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Panela de barro e colher de pau: a africanidade nos instrumentos culinários

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Foto: Divulgação Aline Chermoula


O pensamento de que o que é “humanamente” saudável também é “planetariamente” saudável, se aplica a quase tudo. Afinal, o planeta Terra é a casa dos seres humanos, e também o ventre que nos dá a vida. Então, se algo prejudica à nossa mãe, que nos alimenta, também nos prejudica. Tudo o que comemos vem do seio de nossa Mãe Terra.

Nesta edição, vamos abordar os materiais que compõem nossas ferramentas culinárias: panelas, colheres, tigelas, talheres. Falamos em alimentos e qual a melhor alimentação, e pouco sabemos sobre estes materiais e sua possível intervenção na composição final dos alimentos que ingerimos.

Foto: Divulgação


Em restaurantes e locais de venda de comida, as vigilâncias sanitárias exigem que os utensílios sejam de metal ou plástico, supostamente mais higiênicos no que se refere a germes ou micróbios. Estamos chegando a um ponto de preocupação com a higiene orgânica, que estamos sendo contaminados por toxinas inorgânicas, químicas. Estas geralmente não apresentam sintomas a curto prazo, como dor de barriga e diarréia, mas seu efeito é acumulativo e, quando aparece, costuma ser grave.

A solução é a simplicidade: segundo diversos estudos sobre materiais para panelas, as feitas de barro, sem esmalte ou tinta, não apresentam contra indicações. A panela de barro demora mais para esquentar, e logo mantém a temperatura por mais tempo, possibilitando que se apague o fogo bem antes de que os alimentos tenham completado o cozimento. Os utensílios de barro são usados há milênios pela humanidade, para cozinhar, comer, armazenar água e alimentos.


Colheres e outros utensílios culinários, como tábuas de cortar, geralmente são de metal, plástico, ou madeira. Quanto ao metal, valem os mesmos parâmetros das panelas. O plástico, quando aquecido, libera substâncias tóxicas e disruptores hormonais, que desregulam nossas funções endócrinas podendo causar problemas em nossas glândulas em geral: ovários, testículos, pâncreas, suprarenais, timo, tireóide, pineal e pituitária. Quanto ao silicone, há hipóteses de uma potencial toxicidade, porém não foram encontrados estudos conclusivos. Pessoalmente, prefiro evitar aquecer qualquer material que pareça plástico.


Mais uma vez, o simples e natural está ligado ao saudável: utensílios de madeira, ou de bambu, não transferem substâncias aos alimentos.
Alguns utensílios de bambu são colados apresentando possibilidade de que algum componente da cola possa ser liberado quando aquecido.
Quanto à higiene da madeira, evite lavar com sabão. Prefira uma esponja com água quente e deixe secar bem, ao sol ou próximo do fogão, para evitar fungos. Como a madeira pega o sabor, quem cozinha com alho e cebola prefere separar tábua de cortar e colheres de pau para alimentos salgados e doces, e assim evita-se transferir o sabor de cebola, por exemplo, a uma salada de frutas.

Estas mesmas observações sobre os materiais valem para tábuas de cortar, pratos, copos e tudo o que toque nossos alimentos sagrados. Outro material inerte, mas menos acessível e mais vulnerável, é o vidro, para panelas e tábuas.


O simples vai ganhando espaço em nosso modo complicado de viver. Tudo aquilo que podemos fazer em casa, com ferramentas manuais, agride menos nosso planeta e nosso corpo. Imagine de onde vem os metais, e todo o processo pelos quais passam até se transformarem em uma panela.
Você pode fazer seus próprios utensílios de cozinha, usando madeira, bambu e coco. Do coco lixado saem tigelas lindas e duráveis. Colheres e talheres de bambu, podem ser feitos com faca e lixa. E, com habilidade para a cerâmica, quem sabe manufaturar as próprias panelas, canecas e pratos de barro?

Outros usos para as colheres de pau:
• Verificar temperatura do óleo: Para saber se o óleo para fritura esta quente, basta colocar a colher de pau na panela até o fim, quando começar a formar bolhas o óleo esta pronto para usar.
• Evitar que o macarrão grude: Experimente colocar uma colher de pau dentro da panela durante o cozimento, isso evita que o macarrão grude uns nos outros.
• Evitar transbordamento: Coloque uma colher na borda da panela, para que a água ou leite não transborde.

Maquina de lavar louça: Se você é daqueles que se apega a seus utensílios, não lave na maquina, pois isso diminui a vida das suas colheres de pau.
Como higienizar: Lavar com água e sabão bem quentes, enxague e mergulhe em uma solução de vinagre e água (medida de 1 pra 1), deixe de molho por 5 minutos, enxague e seque bem com um pano limpo.
Remover o odor: Deixe de molho em uma solução de 1 colher (sopa) água sanitária, 2 xícaras (chá) água quente e 1 colher (sopa) bicarbonato de sódio, deixe de 15 a 20 minutos, enxaguar e secar bem.
Removendo manchas e asperezas: Tente passar uma lixa onde existir os danos.
Quando jogar fora: Quando começar a formar rachaduras ou lascas pode descartar, pois isso acumula alimentos e bactérias.

Porque usa lá?: Elas não danificam panelas antiaderente  e o cabo não esquenta.
E as bactérias?: Com os devidos cuidados elas não são mais perigosas que as de outros materiais, a madeira possui um antibactericida natural, e a não ser que sua colher tenha rachaduras, ranhuras, lascas soltas, não precisa ter medo.
Limpeza Geral: Lavar sempre após o uso, nunca deixar para depois, isso faz com que bactérias se propaguem na superfície, por isso lave bem com água e sabão de preferência água morna, seque o máximo que puder e depois deixe secar no tempo.

Para não passar mais uma edição sem receitas gostosas, trago a dica de uma iguaria simples, nutritiva, super saborosa, fácil de preparar, que pode entrar nos beliscos entre as refeições no lugar de biscoitos, salgadinhos e outras perdições industrializadas. E cujo resíduo pode se transformar em uma linda tigela.

Coco assado
Ingrediente: coco seco natural
Se quiser garantir que a casca do coco fique íntegra para produzir algum utensílio, corte no lugar desejado com uma serrinha de arco. Caso contrário, romper com um martelo traz formas espontâneas.
Antes de abrir o coco, faça um furinho para retirar e aproveitar a água.
Após aberto, retire a polpa e corte em pedaços pequenos que sejam do tamanho de um bocado.
Leve ao forno ou na frigideira, em fogo baixo por 10 -15 minutos, até dourar. Após esfriar, guarde em pote fechado. Se o clima estiver úmido, guarde na geladeira.


Fonte: Divulgação

Fica parecendo cocada!
Para transformar a casca do coco em uma tigela, retire os pelos raspando uma faquinha. Logo passe uma lixa grossa ou lima, para alisar e suavizar ao toque.
Se quiser um efeito mais estético, passe óleo de coco por fora e por dentro para escurecer e dar brilho.
Referências:

Rapper Martell Derouen, primo de Beyoncé, é encontrado morto nos EUA

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O rapper Martell Derouen de 34 anos, conhecido artisticamente como Kardone, foi encontrado morto nos Estados Unidos, segundo o jornal The Sun. Ele é primo da cantora Beyoncé, que até o momento não se pronunciou sobre a morte do primo. O corpo do cantor foi encontrado pela polícia com ferimentos de tiros, na última terça-feira (26), em seu apartamento no Texas. Ele estava desaparecido há alguns dias e a principal suspeita do crime é Sasha Skare, que lançou um single recentemente produzido pelo rapper.

Procurada pela polícia, Skare já se envolveu em um tiroteio que deixou um homem morto e outro ferido, em 2019, de acordo com o New York Post. “Não há como substituí-lo, mas, por favor, ajude-nos a encontrar essa garota“, escreveu a esposa de Derouen, Joia, em um comunicado. “Ela [Sasha] é perigosa e eu acredito que ela matará novamente. Se você a vir, entre em contato com a polícia.”

Kardone havia assinado contrato com a gravadora Sony Music The Orchand, em 2019. O amigo do cantor, Brian Mitchell, dono do Fyngermade Studio, disse que Kardone foi uma daquelas pessoas que subiram e brilharam.

A reprodução de um discurso preconceituoso: Karol Conká é acusada de Xenofobia no BBB

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Karol Conká e Juliette

A cantora Karol Conká, entrou nos assuntos mais falados do twitter nessa sexta-feira (29), após dizer que estava incomodada com a maneira da paraibana Juliette de falar, mas ter entendido que “na terra dessa pessoa é normal falar assim”.

Em conversa com Sarah e Thais, a cantora fez questão de dizer que era do Sul e Juliette do Nordeste, por isso que ela fala mais “recatado” e a advogada se comporta de forma mais expansiva.

“Aí as pessoas dizem: não, é o jeito, porque lá na terra dessa pessoa é normal falar assim. Eu sou de Curitiba, entendeu? É uma cidade muito reservadinha, por mais que eu seja artista e rode o mundo, eu tenho os meus costumes”, começou Karol.

“Tipo, eu tenho muita educação pra falar com as pessoas, eu tenho meu jeito brincalhão, eu brinco, mas reparem que eu não invado, eu não passo..eu não desrespeito, eu não falo nem pegando nas pessoas”, continuou.

Rapidamente, vários internautas reagiram a fala da cantora e muitos influencers que participaram de antigos BBB’S e, com certeza, já sentiram a dor de comentários xenofóbicos por nascerem na região Nordeste, se pronunciaram sobre o assunto.

Uma delas foi a ex-participante Flay: “Nojo desse papo de discriminação com a cultura do nordeste, me dá ânsia de tanto nojo, nós somos calorosos, gostamos do contato, somos expressivos, somos alegres e espalhafatosos sim, mas isso não significa que no nosso lugar a gente não aprende a ter educação e respeito.”

Outras pessoas afirmaram em seu Twitter que a própria Juliette pediu para ser avisada se estivesse falando em um tom mais alto na casa e que isso seria uma insegurança da Paraibana. O medo de causar incomodo nas outras regiões pela sua maneira de falar/expressar, mesmo em um país tão diverso como o Brasil, é a consequência de anos sendo taxados como ‘mal-educados’ apenas por nascermos na região Nordeste.

A cantora Karol Conká conseguiu reduzir as subjetividades das pessoas ao lugar onde elas nascem, colocando a forma expressiva da Juliette como invasiva e mal-educada, e a forma de falar da sua região, no Sul, de recatada e “muito bem educada”, como disse a mesma.

A questão colocada não é se Juliette foi invasiva ou não, muito menos se os costumes da Karol vieram por causa da sua região, mas sim, por ela ter associado algo que a mesma considerou como “falta de educação” de uma participante ao local em que ela mora.

Ao falar “Eu sou de Curitiba, entendeu? (…) eu tenho muita educação ao falar com as pessoas, mas na terra dessa pessoa é normal falar assim.” Ela repete um discurso xenofóbico e retrógrado que descredibiliza toda uma população.

Ludmilla lança versão ao vivo do seu EP “Numanice”

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Foto: Ygor Marques

O ano de 2021 começa com um importante lançamento na carreira de Ludmilla, o aguardado show “Numanice Ao Vivo” aterrissa, nesta sexta-feira (29), como álbum em todas as plataformas digitais e também como show completo em seu canal do Youtube. Gravado em novembro de 2020, sem plateia – como pedem os tempos atuais – o registro das 14 faixas do lançamento, no entanto, foi feito em cenário estonteante: o Pão de Açúcar, reservado exclusivamente para ela. Com o feito (que teve investimento superior a 1 milhão de reais) Ludmilla passa a ser a primeira cantora a se apresentar no Pão de Açúcar – tradicionalmente os shows artísticos no ponto turístico são gravados no Morro da Urca. “Quis mesclar os sucessos de “Numanice”, com músicas já consagradas e bastante conhecidas do público. Na falta do público não medi esforços para gravar num dos cenários mais incríveis da nossa cidade. Estou na maior expectativa para saber o que a galera vai achar. Fiz com muito carinho” – conta Ludmilla.

Derivado do aplaudido EP “Numanice”, lançado em abril de 2020 – com todas as faixas no Top 100 e o single “Amor Difícil”, no Top 40 – conta com muitas participações especiais do mesmo segmento, são elas: Thiaguinho, Bruno Cardoso, Vou Pro Sereno e Di Propósito, além do rapper Orochi. “É um ritmo que faz parte da minha história pessoal, pois foi a partir dele que comecei a querer cantar, a gostar e a querer me aperfeiçoar. O ritmo sempre esteve presente na minha vida familiar. Foi muito prazeroso e ao mesmo tempo uma responsabilidade. Gravar com essas feras não foi mole não, tenho muita admiração e respeito por todos e poder fazer isso com aval deles é demais” – completa a cantora.

Diferentemente do pop e do funk, ritmos que pautam a carreira musical da artista, a ideia do novo álbum surgiu da vontade da cantora em registrar um “pagodinho de respeito” com alguns convidados. Ao todo são 14 faixas incluindo sendo uma inédita a primeira música de trabalho: o single “Ela Não”, de autoria da própria cantora. O preciosismo de Ludmilla ao realizar o projeto está em cada detalhe e isso inclui um bem importante: a produção musical de fica a cargo de Rafael Castilhol, que desde os anos 1990 está em projetos de grandes artistas do pagode como a extinta banda Soweto, Sorriso Maroto, o cantor Belo, entre outros.

Uma das participações especiais, Bruno Cardoso, do grupo Sorriso Maroto, canta com Lud a faixa “Não é Por Maldade”. “A Lud é versátil, plural, talentosíssima. Quando escutei o álbum “Numanice”, pirei. Fiquei com a música “Não É Por Maldade” no repeat por semanas. Já nos conhecíamos, mas nunca tínhamos feito nada juntos. Cheguei até a convidá-la pra cantar antes. Mas não era pra ser naquele momento, porque algo muito legal estava sendo preparado e chegou o momento” – resume Cardoso.

Com Thiaguinho, cantor com quem já dividiu palco e estúdio em outras ocasiões, Ludmilla fez dueto em “Amor Difícil”: Cantar com a Lud é sempre uma delícia! E cantar pagode com ela é mais gostoso ainda! Sei o quanto ela curte e ela faz com propriedade” – finaliza o cantor.

1- Ela Não (Ludmilla)
2- Desse Jeito é Ruim Pra Mim / Perfume / Antes de Dizer Adeus (Arnaldo Saccomani, Rafael Brito, Thais Nascimento / Julio Borges, Umberto Tavares / Altay Veloso)
3- Não É Por Maldade part. Bruno Cardoso (Ludmilla)
4- Cheiro Bom do Seu Cabelo (Ludmilla)
5- Te Amar Demais / Best Part part. Di Proposito (Sodré / Ashton Simmonds, H.E.R, Jordan Evans, Matthew Burnett, Riley Bell)
6- Eu Te Uso e Sumo / Não Seria Justo / Nem Pensar (Mr. Dan, Thiaguinho / Thiaguinho / Andrea Amadeu, Helder Celso, Valtinho)
7- Amor Difícil part. Thiaguinho (Ludmilla)
8- Vai e Volta (faixa Hello Mundo) (Ludmilla, Umberto Tavares, Jefferson Junior)
9- Sintoma de Amor / Depois do Amor / Agenda (Rafa Brito, Davi Fernandes / Rick, Pete / Alexandre Lucas, Douglas Rafael, Umberto Tavares)
10- I Love You Too part. Orochi – Inédita (primeiro single) (Soraia Ramos, Gerson Costa)
11- Mande Um Sinal / Sinais (André Renato, Felipe / Bruno Cardoso, Sergio Silva, Thiago Silva)
12- Tô de Boa part. Vou Pro Sereno (Ludmilla)
13- Pôr do Sol na Praia – (Lucas Silva)
14- Lá Vai Lá / Que Mulher (Nega Danada) / Cadê Ioiô / Alguém Me Avisou part. Thiaguinho e Vou Pro Sereno (Alexandre Silva, André Rocha, Moisés Santiago / Ary Guarda, Chatin / Cesar Veneno / Dona Ivone Lara)

“Numanice Ao Vivo” pretende conquistar o Brasil com uma série de shows especiais, em algumas capitais brasileiras, com previsão de estreia a partir do segundo semestre deste ano, caso os shows possam voltar a acontecer com segurança devido à pandemia que o mundo atravessa.

“32 vozes negras por Marielle”: Escritoras negras lançam livro em homenagem a Marielle Franco

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Reprodução/Google

Será lançado na próxima segunda-feira, 1 de fevereiro, o livro  “32 vozes negras por Marielle Franco. Por tantas outras mulheres negras que foram assassinadas e principalmente por todas nós: nossas vidas importam!”.

O objetivo do projeto é fazer com que mulheres negras (cis ou trans) traduzam em palavras, poetizando e/ou narrando, mais um momento de dor e violência. O livro será disponibilizado gratuitamente em algumas plataformas digitais (que será divulgada na segunda-feira pelo Blogueiras negras).

A publicação, uma iniciativa do site Blogueiras Negras junto com a Livraria Africanidades, conta com a participação de 32 escritoras negras de todo o Brasil que responderam a uma chamada pública feita em 2018, semanas após o assassinato de Marielle Franco.

O prefácio é de Anielle Franco, irmã de Marielle, a arte da capa foi feita por Kaísa Santos e a diagramação por Ariane Cor. O livro também tem versão em inglês, a tradução ficou sob a responsabilidade de Jess Oliveira e Bruna Barros

“Que Marielle siga inspirando a luta e a construção política de muitas mulheres negras que estão pelo mundo, e que sua trajetória seja a maré que inunda o oceano de transformações que ainda veremos transbordar”, falou Anielle Franco no prefácio do livro.

Google lança central de insights especial para o Dia da Visibilidade Trans

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Cantora Urias, uma das personalidades trans brasileiras mais buscadas

O Google Trends lançou nesta sexta-feira (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans, uma central de insights dedicada a data. A página destaca temas relevantes para o movimento, como a busca por direitos, o interesse por personalidades trans, e também o interesse de busca por desafios enfrentados pela comunidade trans no Brasil. 

A central busca ainda destacar o interesse por pessoas trans que romperam barreiras e conquistaram posições inéditas, como se observa no ranking de termos mais buscados associados à frase “Primeiro/a… trans”:

  1. Primeira modelo trans
  2. Primeira transexual brasileira
  3. Primeira miss trans
  4. Primeiro homem trans
  5. Primeira trans eleita
  6. Primeiro transexual brasileiro
  7. Primeira trans comissária
  8. Primeira mãe transexual
  9. Primeira doutora trans
  10. Primeira transexual mulher

Já as personalidades trans brasileiras mais buscadas, desde 2004, no Brasil, são:

  1. Thammy Miranda
  2. Laerte Coutinho
  3. Roberta Close
  4. Léo Áquilla
  5. Rogéria
  6. Urias
  7. Liniker
  8. Lea T
  9. Ariadna Arantes
  10. Luisa Marilac

Em 2020, as buscas por transexualidade dentro da vertical de política bateram recorde em novembro, mês das eleições municipais. Vereador em São Paulo, Thammy Miranda foi a pessoa trans eleita mais buscada em todo o país. Seu nome sozinho concentrou 53% das consultas realizadas pelas cinco pessoas trans eleitas mais buscadas desde novembro de 2020. Na sequência, aparecem Dandara (27%), Duda Salabert (11%), Maria Regina (5%) e Erika Hilton (4%).

Com o passar dos anos, o movimento trans conquistou cada vez mais espaço nas discussões dos brasileiros, em conjunto com a conquista de direitos como o nome social. Isso também se refletiu nas Buscas:

O direito ao nome social é um dos maiores em termos de interesse de busca dentro desse escopo. As perguntas mais buscadas sobre “nome social”, entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021, são:

  1. O que é o nome social?
  2. Como usar o nome social na escola?
  3. Como funciona o nome social do Enem?
  4. Como funciona o nome social em órgãos públicos?
  5. É aceitável usar o nome social na identidade?

Vale ressaltar que com o avanço das discussões sobre gênero, os termos “Cisgeneridade”, “Genderqueer”, “Identidade de gênero” e “Gênero binário” ganharam força na Busca. O gráfico abaixo ilustra o crescimento desses termos desde meados de 2015.

Não podemos esquecer, no entanto, que o Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. Ele é, também, o país que demonstra maior interesse de busca pelo termo “transfobia” nos últimos 12 meses, sendo seguido por Reino Unido, Nova Zelândia, Chile e Austrália

União Africana planeja implantação do passaporte único para 2021

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União Africana; foto/reprodução: Google

Em 1º de janeiro de 2021, foi anunciada a Área de Livre Comércio Continental da África (AfCFTA). Esta área visa reunir 1,3 bilhão de pessoas em um bloco econômico de US$3,4 trilhões, criando um mercado único para bens e serviços, além de uma união aduaneira com livre circulação de capitais e viajantes a negócios.

Como um dos principais objetivos da Agenda 2063, a União Africana (UA) anunciou em 2016 que previa a implantação do passaporte único para todos os africanos até 2018, visando e otimizar o uso dos recursos de África para o benefício de todos os africanos e remover as restrições à capacidade dos africanos de viajar, trabalhar e viver no seu próprio continente.

Apesar de alguns empecilhos terem afetado o prazo estipulado anteriormente, os primeiros passaportes da já foram emitidos para líderes de governo, diplomatas e funcionários da UA e a retomada para atender a todo o continente está prevista para acontecer este ano, como parte da Área de Livre Comércio. Segundo a UA, países como Ilhas Maurícios e Ruanda assumiram a liderança na garantia de viagens mais fáceis dentro da África, flexibilizando as restrições de visto em alguns casos, adotando visto eletrônico.

Já Benin, Gana e Seychelles, retiraram totalmente os requisitos de visto para todas as pessoas africanas, tornando mais próximo o sonho de cidadãos africanos viajarem livremente dentro de seu próprio continente.

Espera-se que a livre circulação de africanos em África proporcione vários benefícios para os países participantes, dentre eles a promoção da identidade pan-africana, facilitação da mobilidade laboral, transferência de conhecimentos e habilidades, além de integração social, estímulo do comércio e do turismo.

Coala.Lab lança o EP que traz registro do encontro inédito entre Gilberto Gil e os Gilsons

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Coala Festival criou o Coala.Lab, braço que funciona como uma plataforma de lançamentos, selo e proposta de novos negócios. Que, nesta sexta-feira (29), lança o EP Coala.VRTL, que reúne cinco músicas registradas na edição 2020 do evento, realizado em meio à natureza e transmitido digitalmente. Mixado no Studio VIP pelos produtores Dudu Borges e Cláudio Abuchaim, o trabalho tem como um dos destaques a faixa “Estrela”, que eterniza o encontro inédito de Gilberto Gil com os Gilsons, composto pelo filho José Gil e pelos netos Francisco Gil e João Gil. O EP Coala.VRTL chega aos aplicativos de streaming pela Altafonte (ouça aqui). 

Além de Gilberto Gil e os Gilsons, o EP lista ainda: a performance do funkeiro Nego Bala para “Fumando do Verde”; a interpretação dos Novos Baianos para “Dê um Rolê”; o dueto de Mc Tha e Rico Dalasam para “Despedida”; e “Lamento Sertanejo”, de autoria de Gilberto Gil e Dominguinhos, mas aqui em uma versão feita por Mariana Aydar e Mestrinho. 

Realizado em setembro de 2020, o Coala.VRTL foi responsável por elevar o padrão das transmissões online e alcançou um amplo público. Pessoas de mais de 20 países acompanharam a programação do festival, somando mais de 660.000 espectadores e contabilizando um total de 25MM de impactos.

Em 2021, o Coala Festival se prepara para retomar o evento presencial, no Memorial da América Latina, em São Paulo. O reencontro com o público está marcado para os dias 11 e 12 de setembro e já tem Gal Costa, Maria Bethânia, Alceu Valença e Black Alien confirmados na programação.

Ouça o EP Coala.VRTL aqui

“Mama System”: Paraense Thais Badu lança seu primeiro álbum

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Imagem: Renato Reis

A cantora e compositora paraense Thais Badu lançou no dia 29 de janeiro o seu álbum de estreia, Mama System. A obra, que têm o patrocínio do Banco da Amazônia e da Natura Musical, traz o conceito de um sistema de som que não segrega ninguém, mas, segundo a artista, agrega a diversidade e tudo que o sistema opressor tenta destruir.

O álbum de estreia tem uma pegada pop e está repleto de participações especiais. A cantora fala, em suas músicas, sobre força, coragem e incentivo para realizar seus sonhos.

Thais Badu foi selecionada pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura do Pará (Semear), ao lado de nomes como Lucas Estrela, Anna Suav & Bruna BG, Chico Malta e Liége, por exemplo. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para 59 projetos até 2019, como Manoel Cordeiro, Dona Onete, Pinduca, Felipe Cordeiro e Luê.

A cantora e compositora Thais Badu é natural do norte do Brasil. Já cantou reggae, rock, mpb e pop, até descobrir seu amor pelas rimas e principalmente a mensagem que a música urbana podia expressar em seu som. Hoje mescla em seu trabalho todas suas experiências e influências musicais em um som calcado pelas batidas eletrônicas, regionais e brasileiras.

Encontros gratuitos e online de Jongo, Coco e Maracatu abrem inscrições

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Facilitadores do projeto, Natalia Sant'Anna e Bruno Cezzá_foto Mariana Pires

O projeto Vivência s das danças populares, contemplado pela Lei Aldir Blanc, de apoio a cultura o que possibilitou a participação de forma gratuita dos inscritos em todas as atividades online. A cada módulo de 4 encontros as danças serão envolvidas por uma manifestação diferente: Jongo, Coco e Maracatu.

As dinâmicas vão acontecer orientadas por diálogos sobre referências e histórias que compõem as manifestações, valorizando a cultura popular pelo resgate da fala e visibilizando mestres, mestras e grupos tradicionais que as influenciaram.

Todos os encontros serão terças e quintas, às 19h30, pela plataforma online Zoom, os encontros serão com os facilitadores do projeto, Natalia Sant’Anna e Bruno Cezzá, e abordarão a poética dos ritmos populares através da dança, a começar pelo Jongo.

As vivências acontecem nos dias 09, 11, 16 e 18 de fevereiro, para participantes de todas as idades. No dia 18, a jongueira Jéssica Castro será a convidada especial.

Já nos dias 23 e 25 de fevereiro, e 02 e 04 de março, encontros com o Coco, recebendo no último dia o grupo dos Brincantes da Pedra Branca.

Nos dias 09, 11, 16 e dia 18 vivência com o Maracatu. O último dia terá Tambores de Olokun.

As inscrições do projeto estão lotadas, contudo, inscrições para a primeira turma estão esgotadas, os interessados devem se inscrever na lista de espera no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf0faraY1em3_7XAQrqcVrxWwuOOH7ZDgGOoiunE0g9SatTag/viewform

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