Se você assistiu a animação Soul da Disney Pixar e gostou não só do que viu, mas também do que ouviu, essa é uma boa notícia pra você. Após ganhar um Globo de Ouro por Melhor Trilha Sonora, e ser um dos mais fortes candidatos ao Oscar na mesma categoria, o cantor Jon Batiste de 34 anos, lançou seu mais novo álbum nessa sexta-feira (19).
Intitulado ”We Are”, o disco conta com treze faixas incluindo o hit dançante I Need You, e também ”Show Me The Way”, que apresenta um R&B setentista influenciada por artistas como Stevie Wonder e Al Green.
Apesar de ter se tornado mundialmente mais famoso após trabalhar na trilha sonora de Soul, Jon não é um artista exatamente novo no mercado fonográfico, e possui uma discografia que vale a pena conhecer. Todos os álbuns do cantor e pianista da Louisiana estão disponíveis nas principais plataformas digitais.
”We Are”, foi lançado sob o selo da Verve Records, gravadora de artistas como Ella Fitzgerald, Nina Simone, Billie Holiday e Sarah Vaughan. Além das plataformas digitais, também é possível adquirir We Are em LP e CD na loja oficial do artista, uma boa notícia aos colecionadores.
Concorrendo ao Oscar, Jon Batiste lança novo álbum
Cuscuz: A história do alimento que tem origem no Norte da África e se tornou Patrimônio Imaterial da Humanidade
Um clássico brasileiro reina na mesa dos brasileiros, ótima opção para substituir o pão com manteiga. Com ovo cozido, com leite, manteiga, requeijão, carne seca, e afins. O segredo é o acompanhar com ingredientes típicos e populares.
Sua origem é antiga, documentos revelam sua existência no império romano em Magrebe de 300 a.C. a 200 a.C., na época conhecida como África menor (contempla Argélia, Tunísia e Marrocos), os preparos culinários com trigo foram crescendo na região e, assim, foi se desenvolvendo a receita de cuscuz que ficou famosa no mundo todo.
A criação do cuscuz berbere foi em alguma época entre o final do reino Zirida (972 – 1148) e o começo do Califado Almóada (1121 – 1269) na Idade Média na África. Para os berberes, primeiros povos que habitaram o norte do continente africano, o cuscuz é tradicionalmente com sêmola de trigo, mas pode ser também de cevada, arroz ou sorgo, todos cozidos no vapor, como acompanhamentos de pratos salgados, fazendo as vezes de arroz, ou em preparos doces, com leite (de vaca, cabra, ovelha ou camela), açúcar, frutas secas e
Os portugueses invadiram o que conhecemos hoje como Brasil e escravizaram os povos africanos e os obrigaram a trabalho forçado, os africanos islamizados trouxeram consigo a cultura do arroz e do cuscuz e as herdeiras de ganho vendida seus quitutes em seus tabuleiros da época e neles já apresentavam a versão brasileira do cuscuz que em vez de trigo usava farinha de milho – ingrediente farto nas américas e que ganhou o mundo.
Já nesta época, tomou forma o cuscuz nordestino, feito com milho e cozido no vapor, normalmente em uma cuscuzeira. Mais parecido com o africano, ele é granulado e acompanha coisas como ovos, manteiga, carne de sol, ou sua versão doce, embebido em leite de coco, também ingrediente da receita do Norte, que além de leite de coco, é normalmente consumido puro no café da manhã, e comumente em outras refeições diárias.
No sudeste do país dos tabuleiros mukheres escravizadas no pátio do colégio – ao lado das formigas içás, às famílias paulistanas tradicionais, o cuscuz era popular em São Paulo desde o século XVIII, principalmente quando preparado com o peixe Bagre.
Hoje, o cuscuz ganhou diversas versões ao redor do Brasil. O paulista leva farinha de milho e mandioca, tomate, pimentão, sardinha, camarão, ovo, pimenta, salsinha… ao gosto do cliente. Em Minas a receita leva galinha, desfiada ou em pedaços, muitas vezes com molho de tomate ou caldo de feijão. Outra receita mineira mistura a tradicional farinha de milho com mandioca e fubá, açúcar, canela, erva-doce e queijo.
Em Santa Catarina, é famoso a bijajica, um cuscuz feito com mandioca, amendoim cru e açúcar mascavo. No Paraná existe a mandipuva, um tipo feito com mandioca fermentada e espremida, e pode levar sal, erva doce e canela, ou amendoim, ovos e banha de porco. Na Bahia também existe uma versão com inhame e farinha de mandioca e, no Maranhão, eles preparam o prato com flocos de arroz e tapioca.
O cuscuz é um alimento que representa a transformação cultural de uma comida africana, sofreu influências locais brasileira, é um exemplo de comida descolonizada reproduzindo a cultura culinária que cada região do Brasil e essas exercem influências sobre uma única receita e, assim, criou novos sabores, formatos e histórias.
BIBLIOGRAFIA QUE A AUTORA USOU PARA O ARTIGO:
CASCUDO, L. C. História da alimentação no Brasil. 3 ed. São Paulo: Global, 2004. CARNEIRO, D.F. SANTOS, M.; DONASOLO, A. GIORDANI, R.C.F. Transformações no espaço rural e a insegurança alimentar no Vale do Ribeira: descrevendo as práticas alimentares de agricultores caboclos. In: ROSANELI, C.F. (Org.) Contextos, conflitos e escolhas em alimentação e Bioética. Curitiba: Editora Champagnat, 2016. p. 35-58.
CASTRO J. Geografia da fome: o dilema brasileiro pão ou aço. 10. ed. Rio de Janeiro: Antares, 1984.
CASTRO, E. C.; MACIEL, M. E.; MACIEL, R. A. Comida, cultura e identidade: conexões a partir do campo da gastronomia. Ágora, Santa Cruz do Sul, v.18,n. 07, p. 18-27, 2016. CAVALCANTI, M. L. M. História dos sabores pernambucanos. Recife: Fundação Gilberto Freyre, 2010.
CAVIGNAC, J. A.; DANTAS, M. I.; SILVA, D. P. Comidas de raiz: a retomada da cultura quilombola no Seridó (Brasil). Tessituras, Pelotas, v. 3, n. 2, p. 105-139, 2015. CONSEA – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Relatório Final Mesa de Controvérsias sobre Transgênicos. Brasília; 2014.
CONTRERAS J. Patrimônio e Globalização: o caso das culturas alimentares. In:
CARNEIRO, F.F; PIGNATI, W. RIGOTTO, R. M.; AUGUSTO, L. G. S.; RIZZOLO, A.; FARIA, N. M. X.; ALEXANDRE, V. P. FRIEDRICH, K.; MELLO, M. S. C. Parte I. Segurança Alimentar e Nutricional e Saúde. In: CARNEIRO, F.F; PIGNATI, W. RIGOTTO, R. M.; AUGUSTO, L. G. S.; RIZZOLO, A.; FARIA, N. M. X.; ALEXANDRE, V. P. FRIEDRICH, K.; MELLO, M. S. C.. (Org). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular; 2015.
INTER-LEGERE | Vol 2, n. 25/2019: c17358 | ISSN 1982-1662
CANESQUI A.M;, GARCIA, R. W. D. (Org.). Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005. p. 129-147.
FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo. História da alimentação. São Paulo, SP:
Estação da Liberdade, 1998.
MONTANARI, M. Comida como cultura. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.
Qual a importância de ter um Capitão América negro?
Quem assistiu ao Vingadores Ultimato (spoilerzão) viu que Steve Rogers, o capitão america antigo, passou o escudo para o Sam Wilson. Daí hoje estreia a série #FalcaoEOSoldadoInvernal, no @disneyplusbr que vai entrar mais a fundo no que a gente viu no filme.
Não vou entrar no mérito das HQs que você tem que ler ou diretamente na treta entre o Falcão e o Bucky, mas no aspecto representativo do black capitão américa.
O Anthony Mackie que interpreta o Sam Wilson/Falcão é o primeiro protagonista negro da Marvel desde a morte do Chadwick Boseman, o Pantera Negra.
Por mais que a galera que acompanha os quadrinhos soubesse disso, na época fiquei receoso de que houvesse falta de aceitação do Sam como Capitão (assim como rolou com a Halle Bailey, quando foi anunciada no live action de “A Pequena Sereia”) e isso prejudicasse projetos futuros ou que diretores excluissem o personagem de filmes e séries, assim como supostamente rolou com o Ciborgue de Ray Fisher.
Já vimos o personagem de Mackie em outros filmes do Capitão América mas, assim como Elizabeth Olsen que arrasou em Wandavision, a série “Falcão E o Soldado Invernal” pode ser a oportunidade de Mackie mostrar mais do personagem e dele mesmo.
E assim, se caso o manto do América ficar pra ele, prencher a lacuna de ser o maior super herói negro da Marvel, depois da partida do Chadwick.
O colunista Gerson Saldanha fez um vídeos sobre o assunto, e já está disponível em seu canal no Youtube
Vcs que acompanham heróis, será que o Falcão segura o rojão de ser o Capitão América na série e o “novo Pantera Negra” no mundo real?
#thefalconandthewintersoldier#marvelbrasil
Google homenageia o 96º aniversário de Dona Militana, considerada a maior romanceira do Brasil
O “Doodle” de hoje, ilustrado pela artista convidada Bel Andrade Lima , foi pensando para homenagear a cantora e contadora de histórias Dona Militana que completaria 96 anos nesta data.
Com uma vasta memória de baladas medievais, ela proporcionou um registro único de contos ibéricos e brasileiros de gerações.
Militana Salustino do Nascimento, também conhecida como Dona Militana, nasceu em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, neste dia em 1925. Quando criança, trabalhava no campo; plantando safras e tecendo cestos com seu pai, que cantava enquanto trabalhavam. Muitas de suas canções contavam histórias de uma era passada de reis, rainhas, guerreiros e amantes medievais – histórias que Militana nunca esqueceu.
O talento tradicional de Militana permaneceu praticamente desconhecido por décadas, até que ela foi descoberta pelo folclorista Deífilo Gurgel na década de 1990. Foi aí que compartilhou com o mundo sua prodigiosa crônica de canções e histórias – algumas das quais com mais de 700 anos.

Netflix divulga primeiro trailer do filme protagonizado por Idris Elba e Caleb McLaughlin
A Netflix divulgou nessa semana, o primeiro trailer de “Alma de Cowboy”, seu novo filme que é protagonizado por Idris Elba. Na trama, um homem vive com a memória dos cowboys do passado que foram esquecidos pela história, enquanto precisa conviver com uma companhia inesperada, seu filho.
Inspirado no romance Ghetto Cowboy, de G. Neri, e baseado nos cowboys da “Fletcher Street”, da Filadélfia, o filme acompanha um problemático adolescente (Caleb McLaughlin) se vê dividido entre uma vida de crimes e a vibrante subcultura dos cowboys urbanos da Filadélfia, quando decide passar o verão com seu pai distante (Idris Elba).
Ricky Staub, que escreveu o roteiro com Dan Walser, faz sua estreia na direção de longas-metragens. O filme tem produção de Idris Elba junto com Dan Walser, Lee Daniels, Tucker Tooley, Jeff G. Waxman e Jennifer Madeloff. O resto do elenco inclui Jharrel Jerome, Byron Bowers, Lorraine Toussaint e Clifford “Method Man” Smith.
Alma de Cowboy chega ao catálogo da plataforma de streaming no dia 2 de abril.
“Já É – Educação e Equidade Racial”, programa de apoio a estudantes negros começa em formato virtual
Nesta quinta-feira, 18 de março, às 19h, acontece a aula inaugural do “Programa Já É – Educação e Equidade Racial”, promovido pelo Fundo Baobá para Equidade Racial.
O objetivo do projeto é apoiar estudantes negros da periferia da cidade de São Paulo e municípios da Grande São Paulo na superação dos desafios que impede a entrada de negros no ensino superior.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), de 2018, o percentual de jovens de cor ou raça branca que frequentam ou concluem o ensino superior (36,1%) na faixa de 18 a 24 anos é praticamente o dobro do percentual observado entre jovens negros na mesma faixa etária (18,3%).
Embora em 2019 um outro estudo do IBGE tenha mostrado pela primeira vez, que o índice de alunos pardos e negros matriculados em universidades públicas brasileiras superou a taxa de alunos brancos, alcançando 50,3%, é muito importante pontuar também que pretos e pardos representam 55,8% da população brasileira e, portanto, por mais que sejam maioria nas universidades públicas, ainda estão proporcionalmente sub-representados.
A expectativa do Programa ‘Já É’ era de aulas e atividades presenciais, porém diante do cenário da pandemia da Covid-19, que está em seu pior momento no Brasil, o projeto foi adaptado para o formato virtual para que as e os estudantes não sofressem qualquer tipo de prejuízo.
Os 83 matriculados receberam do Fundo Baobá um computador pessoal e chip para conexão com a internet – algo difícil em alguns
bairros da periferia de São Paulo como em municípios da Grande São Paulo.
O significado da doação desses materiais de estudos é ainda maior pois com a facilidade do acesso a várias outras fontes de informação e conhecimento, o jovem poderá ter outro direcionamento para suas vidas.
Sobre o Já É:
O Já É, que tem o apoio da Citi Foundation, Demarest Advogados e Amadi Technology, é mais que uma bolsa de estudo. Além das aulas de cursinho, alunas, alunos, alunes terão apoio para enfrentamento dos efeitos psicossociais do racismo e para a ampliação das habilidades socioemocionais e vocacionais. Quando as aulas voltarem a ser presenciais, eles ainda terão auxílio alimentação e vale transporte. Com investimento de quase um milhão de reais, o Programa Já É foi lançado em 2020 e recebeu ao todo 245 inscrições. A aula inaugural agendada para esta quinta (18) será um evento fechado com a presença
de estudantes e seus familiares, além de representantes do Fundo Baobá, instituições apoiadoras do Programa Já É: Citi Foundation, Demarest Advogados e Amadi Technology e instituições parceiras como o Instituto Poli Saber/Cursinho da Poli.
Esqueci que minha pele negra demora para envelhecer, mas envelhece sim
A minha pele é um dos meus maiores orgulhos. Mesmo não sendo retinta ela carrega características comuns aos descendentes de africanos e uma delas é a resistência. Aprendi que a oleosidade que me causou tantas espinhas na adolescência é agora o que garante que eu pareça mais jovem quando me comparo com amigas brancas na mesma idade.
Essa sensação de pele sempre jovem me fez viver na ilusão que um hidrante sem óleo e um bom sabonete anti-oleosidade manteriam minha pele jovem por muitos e muitos anos. Que engano. Esses dias ao ver a Tais Araújo falando em uma entrevista que depois dos 40 a cara dela caiu me fez refletir sobre a negação inconsciente de que a minha pele estava sim, começando a envelhecer.
Não é que eu nunca tenha ido ao dermato. Completo 44 anos agora em março e cheguei até fazer algumas aplicações por conta das olheiras profundas, mas nunca segui a risco nem o uso diário do protetor solar.
O efeito da magia de Wakanda na nossa pele não vence Chrono, o deus do tempo e chegou a hora de levar a sério e dar o melhor para minha pele hoje para que só a idade e não a falta de cuidado, seja a fonte dos desgastes cutâneos que acontece com todo mundo.
A consulta ao dermatologista é fundamental, mas eu celebro que a indústria cosmética, aliada aos médicos e farmacêuticos tornem esse processo de encontrar o produto ideal para minha pele de maneira mais fácil e também mais em conta, financeiramente falando, porque sim, quando falando de cuidados especiais para nossa pele, além do hidratante e protetor solar, privamos dessa bolha, muitas das mulheres para quem esse tipo de cuidado é algo fora da realidade de quem tem necessidades mais urgentes.
O Sérum com ácido hialurônico, por exemplo, que sempre foi um produto mais sofisticado dentro da cosmética e que só era encontrado em lojas de marcas de prestígio em valores exorbitantes, agora pode ser encontrado na farmácia do meu bairro.
O ácido hialurônico diminui as linhas de expressão do nosso rosto em poucas semanas, quando aplicados diariamente e por não ter não conter parabenos, corantes, óleo mineral e não ter fragrância caiu na graça das mulheres brasileiras.
A L’oreal Paris trouxe para o Brasil Revitalift Sérum Preenchedor, que unem tudo o que uma pele madura precisa, pode ser encontrado em drogarias, e-commerce e com valor sugerido de R$129,99.
Eu aplico duas gotas pela manhã, mais duas gotas a noite e é isso. O produto tem uma absorção fácil e não deixa a pele com aspecto oleoso.

Daqui a para frente agradeço a pele que tenho e incluo na minha rotina cuidados simples, com bons produtos que não machuquem meu bolso, mas que tenham a qualidade de quem nasceu com uma genética aliada da minha beleza.
Essa publicação é resultado de uma parceria entre o site Mundo Negro e L’oreal Paris.
‘Elas Periféricas’ Tide Setubal e TikTok lançam 3ª edição do projeto que beneficia organizações lideradas por mulheres negras
A Fundação Tide Setubal lança nesta quarta-feira, 17 de março, a terceira edição do Edital Elas Periféricas, que visa fortalecer e aprimorar as capacidades de organizações sem fins lucrativos e coletivos liderados por mulheres negras e periféricas de todo o país e assim contribuir para o desenvolvimento das periferias urbanas brasileiras ou contextos periféricos urbanos nos quais elas estão inseridas.
Em parceria com o TikTok, o edital proporcionará investimento financeiro, apoio técnico e mentoria para cerca de 60 organizações e coletivos liderados por mulheres negras, com origem e atuação em territórios ou contextos periféricos, por um período de 12 meses. Para cada selecionada, será repassado o valor de até R$ 20.000,00 (vinte mil reais), totalizando um aporte de até R$ 1,3 milhão, valor que faz do Edital Elas Periféricas o maior do país em investimento direto em mulheres negras da periferia.
“É uma honra poder contribuir, através de nossa campanha, na implementação de uma ação de impacto sobre diversidade e inclusão. Sabemos também da importância e do grande poder transformador que é investir no desenvolvimento de organizações lideradas por mulheres negras das periferias de todo o Brasil (…)”, afirma Handemba Mutana, diretor do TikTok for Good no Brasil.
O valor a ser repassado virá do TikTok e da campanha promovida pelo aplicativo, #SouDona, embalada pela versão repaginada do hit “Dona de Mim”, de IZA, que tem participações das cantoras Marvvila, Urias, Majur, Mariah Nala, Lauana Prado e Negra Li. As artistas doaram o cachê para esta nova edição do Edital Elas Periféricas, cuja gestão ficará a cargo da Fundação Tide Setubal.
As inscrições para o edital podem ser feitas no site e vão até o dia 7 de abril.
As mulheres representantes das organizações beneficiadas pelo edital poderão aprimorar suas ferramentas de estruturação e gestão de projetos, e se capacitar em sustentabilidade financeira e mobilização de recursos, indicadores, monitoramento e avaliação, comunicação estratégica, pitches, tecnologia, desenvolvimento da equipe, marketing digital e uso da plataforma TikTok. A intenção é que, a partir desse fomento financeiro e técnico e das mentorias, essas líderes fortaleçam a atuação que desenvolvem nos territórios periféricos e utilizem o TikTok para contar suas histórias e ampliar o alcance de suas causas.
“Os recursos também podem custear ainda despesas fixas das organizações selecionadas como, por exemplo, internet, água e luz, no período de potencialização das selecionadas, assim como uma ajuda de custo para recursos humanos. Desse modo, esse apoio foge à lógica tradicional de editais em que o investimento se dá apenas nas atividades-fim, sem levar em conta outras necessidades das proponentes como o suporte estruturante fundamental às atividades-meio, promovendo seu desenvolvimento organizacional”, explica Wagner da Silva (Guiné), coordenador Fomento na Fundação Tide Setubal.
Para se inscrever no Edital Elas Periféricas, as organizações e coletivos precisam atender os seguintes requisitos:
– Ter mulheres negras da periferia em seu quadro de lideranças
– Ter origem e atuação em periferias ou contextos periféricos (contextos sociais urbanos que estejam à margem de políticas públicas e oportunidades de produção e circulação de bens materiais e simbólicos)
– Não ter finalidade lucrativa
– Ser uma organização diretamente administrada e executada pelas proponentes.
Ao realizar a inscrição, a candidata deve apresentar um plano para o desenvolvimento de sua organização ou coletivo alinhado aos principais objetivos e desafios de seu contexto.
O processo de seleção durará até o fim de julho e englobará quatro fases seguidas:
1) credenciamento e envio do formulário de inscrição
2) apresentação do plano detalhado de desenvolvimento da organização ou coletivo
3) realização de entrevistas
4) análise do comitê de avaliação, composto por especialistas nas temáticas do edital e por representantes da equipe da Fundação Tide Setubal e do TikTok.
Os critérios de avaliação considerarão: a estruturação e o potencial de gestão; a articulação e o potencial de impacto; a abordagem criativa; e a adequação da proposta. Será realizado ainda um webinário, em 24/3, às 18h, para tirar dúvidas das candidatas.
Para realizar a inscrição Clique aqui
Idris Elba está se preparando para lançar série de livros infantis
Livros infantis ilustrados e de ficção, isso que aborda o contrato que Idris assinou com a autora Robyn Charteris, na qual desenvolveu uma parceria.
Charteris já escreveu uma série dramática infantil ganhadora do BAFTA, criou uma das primeiras séries pré-escolares originais de 52 episódios para o lançamento do canal britânico “CBeebies”, e também atuou como consultora criativa para as marcas “Mattel e Lego”, além de ter mestrado em dramaturgia.
“Eu me sinto privilegiado por ter a oportunidade de dar vida às histórias inspiradas em minha filha, juntamente com minha incrível parceira Robyn Charteris, e a equipe poderosa da HarperCollins”, afirmou Idris Elba ao divulgar a novidade.
Os livros infantis devem chegar às prateleiras em 2022, mas foram poucas coisas divulgadas sobre o novo projeto.
Maju Coutinho pede desculpas por usar ‘expressão infeliz’ ao defender o isolamento social
A jornalista Maju Coutinho foi muito criticada nas redes sociais por uma fala dita ao apresentar o ‘Jornal Hoje’. Mostrando a crise do Corona Vírus, a apresentadora falou que “Os especialistas são unânimes em dizer que essas são medidas indispensáveis agora para conter a circulação do vírus. O choro é livre, não dá para a gente reclamar, é isso que tem”, após defender isolamento social.
Logo depois, uma chuva de internautas reclamaram da fala “O choro é livre” usado por ela, fazendo com que Maju ficasse entre um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.
Na abertura da edição de hoje de Os Donos da Bola, o apresentador José Ferreira Neto rebateu Maju e pediu para que ela respeitasse opinões diferentes das dos cientistas em relação ao corona vírus, pedido muito feito nas redes sociais.
Depois de muita repercussão, a jornalista se desculpou ao vivo no Jornal Hoje “Ontem, para reforçar a necessidade do isolamento social, eu usei no improviso uma expressão infeliz que precisa de um complemento para deixar bem claro o que queria dizer”, afirmou. “Eu reitero hoje aqui esse desejo, me desculpo pela expressão que usei anteontem e vamos nessa, bola pra frente.”
Maju ainda explicou que um dos seus desejos era de reforçar, para aqueles que negam a pandemia, que estamos diante de uma das maiores calamidades de saúde pública do país.
“Eu quis dizer que por mais que sejam amargas as medidas de isolamento, são necessárias para evitar o colapso do sistema de saúde, mas eu também entendo perfeitamente a dor dos pequenos e médios empresários que têm que manter os negócios fechados”, reforçou.