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Lovecraft Country humanizou mulheres negras maduras, nerds e fora do “padrão”

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Hippolyta Black (Aunjanue Ellis) - Foto: Divulgação

Não tenho recursos técnicos que cinéfilos usam para analisar séries e filmes, mas posso falar sobre a forma que Lovecraft Country, série original da HBO me fez sentir.

O apelo que despertou meu interesse para acompanhar o seriado foi o toque de Jordan Peele, mas no desenrolar da história, ficou evidente que a genialidade da série com 10 episódios, era fruto da mente fértil e criativa de uma mulher negra: Misha Green.

Para quem não sabe, a série é uma adaptação do romance “Território Lovecraft”, de Matt Ruff, escrito no gênero criado pelo escritor H. P. Lovecraft, mestre do “terror cósmico” que inclusive era bem racista. E é isso que torna tudo mais interessante. A produção para TV , que também teve o envolvimento de J.J. Abrams faria H.P. se virar no caixão nas inúmeras cenas que brancos racistas se dão mal.

Misha Green fez toda a diferença ao dar uma importância para mulheres negras em uma obra de terror e ficção científica, estilo onde há a predominância de homens, sobretudo, não negros.

Destaco aqui duas que ganharam meu coração: Ruby Baptiste (Wunmi Mosaku ) e Hippolyta Freeman (Aunjanue Ellis).

A primeira, é uma cantora, cujo carisma e energia em suas performances escondem a frustração e infinito estado de raiva dos negros que viveram nos EUA segregado dos anos 50. Grande, por dentro e por fora, Ruby tem pele escura e forte presença, raramente se mostrava vulnerável, até porque para ela, isso era um privilégio. Seu desejo de poder, pode ser lido por algo além do ego, como uma forma de vingança.

Ruby Baptiste (Wunmi Mosaku ) – Arte: Reprodução Instagram Lovecraft Country Oficial

Hippolyta é tia do protagonista Atticus. Mulher madura, mãe negra, esposa dedicada e resiliente em relação as suas limitações, até que um dia sua rotina de dona de casa vira parte passado. O mais emocionante é ver a jornada de uma mulher com uma inteligência e conhecimentos científicos acima da curva para sua época, finalmente se torna-se plena com o auxilio de uma outra mulher negra em uma cena de ficção cientifica que tem como fundo o dilema de muitas mulheres que escolheram se dedicar integralmente à família.

Hippolyta Freeman – Arte: Reprodução Instagram Lovecraft Country Oficial

O capricho estético com essas personagens, que tiveram episódios dedicados a elas, levou a questão da representatividade para outro nível. Todo mundo que ama séries, filmes e livros, quer ter pelo menos um personagem com que se identifique, mesmo que só visualmente.

Só Misha Green para fazer de uma dona de casa negra dos anos 50, um dos personagens mais surpreendentes e geniais de Lovecraft Country.

Claudinei Roberto abre inscrições para o curso introdutório História Afirmativa de Arte Brasileira

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O curso visa abordar a história de arte brasileira considerando as produções periféricas e de grupos sociais historicamente marginalizados e construir narrativas que sugiram novos sentidos críticos de tradições estabelecidas.

Claudinei Roberto da Silva é artista visual e curador formado em Educação Artística pelo Departamento de Arte da Universidade de São Paulo. Em 2002 foi bolsista de Iniciação Científica do CNPq; em 2011 foi bolsista do “International Visitor Leadership Program” (Departamento de Estado do Governo dos EUA), com uma vasta experiência em curadoria e arte educação.

Entre nós aprofundamento do ideal de democracia implica na afirmação de uma história plural que reveja e valorize em chave critica a produção simbólica de maiorias historicamente subjugadas, subalternizadas e por isso, ignoradas nas narrativas até a pouco vigentes; para tanto novos pressupostos éticos e estéticos devem considerar o policentrismo anticolonialista que problematize dicotomias como metrópole x colônia e centro x periferia, questionando doutrinas até agora consagradas no discurso eurocêntrico, heteronormativo e machista que é, portanto, misógino, racista e homofóbico”, explica Claudinei.

Durante o curso, serão feitas propostas situações ativas de aprendizagem com diálogos, atividades em grupo, audição, vídeos, compartilhamentos e vivências.

Serviço:

Datas: 03, 10, 17 e 24 de novembro (Terças-Feiras)
Horário dos encontros: 18h às 20h
Número de vagas: 64
Local: Plataforma Zoom Cloud Meetings
Inscrições: https://www.sympla.com.br/curso-introducao-a-uma-historia-afirmativa-de-arte-brasileira—com-claudinei-roberto__988617
Idade mínima: 16 anos

Queen & Slim: um filme sobre a realidade, identidade racial e amor preto

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Foto: Divulgação/Filme

|Contém Spoilers|

Em novembro de 2019 foi lançado “Queen & Slim” o romance/drama que a comunidade preta tanto precisava mesmo sem saber. Além de abordar um assunto tão delicado e atual com muita sutileza, o filme faz algumas críticas a um dos longas queridinhos dos brancos “antirracistas”: o “Green Book”.

Queen and Slim foi bem recebido pela comunidade negra e desprezado pelos brancos da elite,. A diretora Melina Matsoukas afirmou que os votantes do Globo de Ouro se negaram a assistir “Queen & Slim”.

Confira o trailer:

A produção gira em torno dos protagonistas que dão nome ao filme. Após um date sem graça, os personagens seguem a caminho de suas respectivas casas quando são interrompidos e abordados por um policial branco, que mesmo sem mandato insiste em revistar o carro de Slim. Nesta cena já podemos imaginar que não se trata somente de um filme de exaltação das relações afrocentradas, tem algo a mais.

O policial, branco e racista sem encontrar nada incriminador no carro endurece a abordagem e aponta uma arma para Slim, Queen que tenta apaziguar a situação é alvejada com um tiro e em uma pequena briga com Slim, o policial termina morto. E então começa a história.

Queen que é advogada, comenta durante o encontro que havia perdido uma causa, e o seu cliente — um homem negro — foi condenado a pena de morte. Ao perceber que o policial estava morto, para não cair nas mãos do sistema assim como o seu cliente, ela entende que a melhor solução para eles é fugir.

Realidade

Embora seja somente ficção, o filme de Lena Waithe diz mais sobre nossa realidade do que gostaríamos de admitir. Os jovens negros atiram no policial, branco e racista em legítima defesa, mas entendem que por serem pretos, eles já tinham sido considerados culpados antes mesmo de apertar o gatilho. As opções eram caóticas: ser instantaneamente condenados a morte pelo Estado ou ter a mínima possibilidade de sobreviver, fugindo.

Após fugir do local do crime, na primeira parada o casal descobre que o policial, branco e racista havia assassinado um jovem negro naquele mesmo bairro semanas antes e descobriram também, que toda a briga seguida do assassinato do policial, branco e racista foi filmado pela câmera de segurança da viatura, e o vídeo já tinha viralizado na internet. Dois lados foram instaurados. O primeiro do povo querendo a captura dos jovens e justiça ao policial, branco e racista e o segundo, do povo preto pedindo o fim da brutalidade policial e mais respeito com os corpos negros. A cidade estava em guerra e nos tempos em que vivemos o filme mais parece uma narração da atualidade e nos desperta uma tristeza dupla.

Amor preto

Durante a fuga é que o casal tem a oportunidade de se conhecer, Queen, que já passou por situações muito difíceis em sua vida, se tornou uma mulher fechada, mas a situação exige que ela se abra aos poucos com a única companhia que ela tem: Slim. Entre algumas paradas, esconderijos e disfarces os dois dividem angústias, revoltas e suas incertezas sobre a vida. Como toda mulher preta, Queen quer ser intensamente amada, e compreendida, já Slim que não tem muitas aspirações na vida, está somente em busca de alguém para se tornar o seu legado. Em uma cena cirúrgica, onde o filme mostra o caos que se instalou na cidade após a morte do policial branco, alguns takes do casal se amando nos dão esperança, e tudo o que passou na minha cabeça é que o amor preto cura

Identidade

Muitas questões envolvendo identidade racial são abordadas sutilmente no filme, mas o que chama a atenção é a pluralidade do povo preto. Ao assistir, esperamos que tudo dê certo para os nossos protagonistas, mesmo que em alguns momentos eles tivessem sido displicentes, parando em clubes para dançar e em campos para cavalgar, nós idealizamos o final perfeito da eterna fuga. E imaginamos também a parceria ideal entre os pretos, esquecendo de suas particularidades, durante o filme o casal encontra pretos que estão os apoiando, e outros que os acusam, o que deixa nítido que embora algo os unam, ainda são outras pessoas, com anseios, motivações, aspirações e vivências distintas. E é onde temos o plot twist que nos revolta.

Apesar dos spoilers, recomendamos demais esse filme e se você já assistiu, nunca é demais revisitar. Mas pegue o lencinho, porque o final sempre rende algumas lágrimas.

Dicas da Pele Negra que desbotou na quarentena

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Por Arina Gabriela: Farmacêutica e esteta

Estamos quase chegando no Verão, que promete ser daqueles!!

Escuto sempre como bronzear de forma natural, sem precisar se expor tanto ao sol e dessa forma, não agredir tanto a nossa pele. Então vou compartilhar com vocês…

O betacaroteno tem ação antioxidante, combate os radicais livres e previne o envelhecimento precoce da pele, colaborando com a formação e a preservação do colágeno.

Além de levar cor para esses alimentos, essa subståncia faz muito bem à saúde.

Ela estimula o crescimento dos ossos e otimiza o sistema imunológico, por exemplo.

O betacaroteno é precursor da produção de vitamina A pelo organismo e um poderoso antioxidante.

É a oxidação do betacaroteno que dá um tom dourado à pele bronzeada.

E quem são eles?

Acerola, manga, melão, cenoura, melancia, mamão, pêssego, goiaba, maracujá, brócolis, tangerina, caqui, damasco, abóbora, cenoura, tomate e espinafre.

Além de estar disponível em muitos alimentos, a quantidade que precisa ser consumida para alcançar a recomendação do nutriente também deve ser levada a sério.

Por exemplo, 100 gramas de cenoura crua já têm quatro vezes a recomendação diária de betacaroteno. Mas isso não vale para todos os alimentos. O que importa aqui é você consumir dariamente, favorecendo assim sua absorção e chegando ao seu bronzeado natural. Não se iluda, ele auxilia, ok? E tudo em excesso não faz bem!!!

Dica extra: Você pode aumentar a absorção desse nutriente incluindo alimentos gordurosos na dieta, como castanhas, nozes ou azeite.

Utilize ingredientes frescos nos sucos e abusar das saladas com folhosos verdes escuros, manga, cenoura e beterraba e arrase no verão. Quer saber mais?

Consulte também uma(um) nutricionista!!!

Conheça os responsáveis pela escultura em homenagem ao arquiteto Tebas

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(Foto: Marcel Farias )

A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo entrega à cidade, em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, uma estátua na Praça Clóvis Bevilácqua – face leste da Praça da Sé – que celebra a grandiosidade do legado arquitetônico de Joaquim Pinto de Oliveira (1721-1811).

O projeto da escultura em homenagem a Tebas é conceituado e desenvolvido pelo artista plástico Lumumba Afroindígena e pela arquiteta Francine Moura. A obra tem o objetivo de firmar e reverberar a expertise e modernidade do legado de Tebas, revelar de modo artístico a sua produção tecnológica sofisticada para a época e propor, acima de tudo, uma reflexão que recobra a relevância da ocupação territorial preta em área central da cidade que foi fragmentada ao longo dos séculos.

Leia também: Arquiteto Tebas será representado em escultura na Sé em São Paulo

Com sobrenome herdado da bisavó congolesa, Lumumba, 40 anos, além da ascendência africana direta, também carrega em suas veias a herança indígena. O artista autodidata multifacetado tem repertório extenso que passeia por diversos suportes das artes plásticas. Seu trabalho já ocupou espaços como Funarte, Matilha Cultural, também assinou a cenografia de óperas infantis, no Theatro Municipal de São Paulo – caso das montagens, “O Rouxinol”, de Igor Stravinsky e “O menino e os sortilégios”, obra de Maurice Ravel contemplada com o Prêmio Carlos Gomes e esculpiu personagens do desenho Madagascar para o Beto Carrero World.

(Artista Lumumba / Foto: Marcel Farias)

Estou muito centrado na minha carreira e tenho uma visão muito clara sobre a pujança que o meu trabalho reverbera no universo das artes e na sua representatividade afro-indígena. A cada avanço da escultura e das minhas inquietações entro em um deslocamento temporal. Perpasso toda a minha trajetória e sei exatamente aonde quero chegar e quem estará ao meu lado nessas realizações. Assinar essa obra fomenta conceitos ancestrais da minha existência que são amálgama da minha base como realizador”, expressa Lumumba.

Curiosamente, a memória e preservação já faziam parte do início da trajetória da arquiteta Francine Moura, 43 anos, mulher preta formada em Arquitetura e Urbanismo no Mackenzie. Com 20 anos de carreira, seus primeiros passos foram na conservação do painel de azulejos do Largo da Memória, quando estagiou no DPH – Departamento de Patrimônio Histórico. Francine é especialista em Projeto de Arquitetura na Cidade Contemporânea e pesquisa espaços públicos e coletivos. Também possui especialização em Educação, Relações Étnico-Raciais e Sociedade e investiga as percepções construídas sobre o corpo da mulher negra e a busca por ressignificações.

(Arquiteta Francine / Foto: Marcel Farias)

Participar do monumento ao Tebas após convite irrecusável do meu amigo Lumumba tem dimensão simbólica muito forte para mim enquanto arquiteta negra. Contribuir para o reconhecimento do trabalho deste arquiteto nos impulsiona a seguir seu legado. Olhando para a minha produção recente, nos últimos dois anos meu amor, energia e técnica foram dedicados a projetos arquitetônicos e artísticos afro-referenciados em 99% das experiências”, reforça Francine, que também atua profissionalmente como carnavalesca, cenógrafa e diretora de arte audiovisual. Seu último projeto entregue é o da Casa Preta Hub, no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo.

Coube à paulistana Rita Teles, do Núcleo Coletivo das Artes Produções, alinhavar a produção executiva e artística do aquilombamento e, para demarcar a arte e o protagonismo negro na centralidade da proposta, compôs uma equipe com 90% de profissionais negros para a realização do monumento. “A ideia principal desta empreitada é afastar, de uma vez por todas, a aura de invisibilidade que repousava sobre a história de Tebas. Um monumento que projeta, em grande escala, a contribuição negra para a cidade em que uma criança, ao passar no local, possa se sentir representada com aquela escultura que pode remeter a um super-herói ou, simplesmente, a um homem importante que existiu e lutou dignamente por sua afirmação e espaço“, ressalta Rita.

Os autores – Lumumba e Francine – conectaram-se à fluidez das ideias e, juntos, possuem uma força potente que deságua em um rio de criatividade e expertise, seja de tecnologias, seja na arquitetura, justamente em uma cidade coberta de asfalto e concreto que guarda em seu subterrâneo mais de 200 cursos d’água catalogados pela prefeitura. O resultado dessa união entre o artista e a arquiteta é uma equação cujas variáveis convertem o atual momento dos criadores – a dupla, em suas trajetórias individuais celebram neste ano (2020), 20 anos de carreira, e criam a representatividade de um Tebas que passou por este plano há mais de 200 anos.

A obra suspensa no ar dará uma ideia de ascensão, como se ela emergisse para fora, do período da escravidão, desse universo perverso, ao mesmo tempo em que temos a presença do high tech, que faz um contraponto ao componente perecível, da corrente de ferro comum, que ficará na base da estrutura ao inox que é um material mais contemporâneo”, contextualizam os autores.

Originário da cidade de Santos, Tebas foi trazido para a capital pelo mestre pedreiro português Bento de Oliveira Lima, seu senhor, em 1740, com exímia habilidade na técnica da cantaria, o talhar de blocos de pedras, logo passou a ser disputado pelos templos católicos, na São Paulo do Brasil-Colônia. A ideia das ordens religiosas era substituir a taipa de pilão – método construtivo tradicional – para adornar com detalhamento mais requintado as fachadas das igrejas do triângulo histórico paulistano. Ele construiu a primeira torre da Matriz da Sé (1750) e, em 1769, reforma a mesma Torre da Sé e, em feito inédito, compra a própria alforria, aos 57 anos de idade, 110 anos antes da abolição da escravidão. Os ornamentos originais dos conventos da Ordem 3ª do Carmo (1775-1778), Ordem 3ª do Seráfico Pai São Francisco (1783) e Mosteiro de São Bento (1766 e 1798) também são de sua autoria. Ele ainda construiu uma fonte pública mais conhecida como o “Chafariz de Tebas”, (1791) no Largo da Misericórdia, onde, atualmente, está o cruzamento das ruas Direita, Quintino Bocaiúva e Alvares Penteado, na região central de São Paulo.

Serviço

Obra Joaquim Pinto de Oliveira
Praça da Sé – Rua Anita Garibaldi, região central de São Paulo
Entrega – 20 de novembro de 2020
Inauguração oficial – 5 de dezembro de 2020

Sogra de Nego do Borel afirma não ser racista e diz “amar os negros de bom caráter”

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Nesta quinta-feira (23) o cantor Nego do Borel voltou a ser alvo de críticas do médico Luiz Fernando Barreiros e de Simone Barreiros pais de sua noiva, Duda Reis. O sogro criticou o artista por um ensaio de fotos que ele fez ao lado de Anitta. Nas imagens, a cantora aparece sentada em cima do balcão de um banheiro abraçada a Borel, que está sem camisa e com uma toalha amarrada na cintura.

O médico publicou em seu Instagram parte de uma mensagem que recebeu e escreveu na legenda afirmando que a mensagem trouxe conforto em um momento “surreal de tristeza”. O médico também afirma que “vagabundo aqui não entra e quem quiser se juntar a ele, será colocado para fora! É assim que se perpetuam as coisas de valor”.

Ninguém vai destruir nossos valores e princípios! Na família, quem trair isso, iremos lamentar, mas não ficará entre nós. Somos pessoas do bem, respeitados pela nossa história, pelo nosso trabalho, pela nossa postura. Vagabundo aqui não entra e quem quiser se juntar a ele, será colocado para fora! É assim que se perpetuam as coisas de valor“, afirmou.

https://www.instagram.com/p/CGoaK14AQxU/

Por sua vez, Simone Barreiros, mãe de Duda Reis afirmou não ser racista e que tem uma “amigaça negra”, Simone diz amar os negros de bom caráter”. A afirmação surgiu após Simone compartilhar uma foto da sua filha mais nova junto ao pai: “É́ a cara do pai, mas é totalmente o jeito da mãe. Minha amigona!”, escreveu em legenda.

Na publicação, um seguidor comentou: Duda vai dar um neto negro lindo para a sogra, nosso sangue fala mais alto. E a sogrinha vai ter que engolir“, escreveu o internauta.
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Amo os negros de bom caráter! Inclusive, estou agora com uma amigaça negra! Vocês insistem em me intitular como racista. Tolos!”, respondeu a médica.

Sesc RJ cria cartilha digital para alertar a população sobre relacionamentos abusivos

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Com aumento de casos de violência doméstica durante o isolamento social, documento traz informações com foco nos jovens

Com o aumento dos casos de feminicídio durante o isolamento social, Sesc RJ desenvolve uma cartilha como material informativo e de alerta à população. O documento em formato de e-book tem foco principalmente nos jovens, e está disponível no site do Sesc RJ. O material traz conteúdos sobre os indícios de relacionamentos abusivos e dá dicas sobre como evitar e denunciar tal situação. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) os casos de feminicídio cresceram 22,2%, entre março e abril, em 12 estados do país, na comparação com igual período do ano passado. 

Os conteúdos abrangem desde questões mais claras, como agressões físicas e verbais, ingerência na escolha de roupas e controle de mensagens telefônicas, até os indícios mais velados. Entre eles estão sucessivas críticas que provocam a redução da autoestima ou então o desestímulo a atividades que levem à independência afetiva e financeira da (o) parceira (o), como a busca por cursos e empregos e o relacionamento com amigos.

O documento ainda traz indicadores sobre relacionamentos abusivos, lista os crimes que podem ser cometidos, dá dicas sobre como se comportar diante dessas situações e apresenta os serviços disponíveis às vítimas. Também propõe exercícios para reflexão, como listar em uma árvore genealógica os familiares que já passaram pelo problema e um teste de perguntas e respostas. 

O projeto, voltado ao empoderamento juvenil, reúne jovens de todo o estado em torno de discussões sobre sua realidade e promove atividades que levem em consideração os percursos biográficos, as dificuldades, os planos de vida e as suas incertezas sobre o futuro. 

Acesse a cartilha no site do Sesc RJ. 

Rio Montreux Jazz Festival conta com Jonathan Ferr, revelação do jazz nacional, no line-up deste domingo

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Foto: João Victor Medeiros

Evento será transmitido de forma gratuita na internet e em canais da TV fechada

O pianista carioca Jonathan Ferr, revelação do jazz nacional, está no line-up da 2ª edição do Rio Montreux Jazz Festival e se apresenta neste domingo (25). Np line-up também estão nomes como Toquinho, Yamandu Costa, Milton Nascimento, Samuel Rosa e Maria Gadú. O evento será transmitido de forma gratuita na internet, e também no Multishow, Canal Bis e Claro TV. 

Com estilo de som definido por Urban Jazz, Jonathan foi considerado pelo jornal espanhol El País como “garoto-estandarte” do jazz carioca. A partir de elementos de outros ritmos, como funk e hip-hop, o pianista faz um jazz mais urbano e popular. É atualmente um representante brasileiro do afrofuturismo – movimento que mescla tradições africanas com ficção científica e fantasia para rever o passado negro e criar novas narrativas. 

Explorando as fronteiras do jazz com o broken beat e outros eletrônicos, além de utilizar recursos como o vocoder, instrumento que faz com que os timbres de voz soem robóticos, Ferr já se apresentou nos maiores festivais de jazz do Brasil, assim como em clubes do gênero em países como Portugal, Espanha, Alemanha e Holanda.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Dia 23 de outubro, sexta-feira

• A Cor do Som: 42 anos de Montreux Jazz Festival

• Luísa Mitre Quinteto

• Viva Gonzagão! Pipoquinha, Mestrinho e Marcos Suzano

• The Sounds Of Roberto Menescal & Marcos Valle

• Jazzmin’s

• João Donato: Bossa, Jazz e Salsa

• Macy Gray

Dia 24 de outubro, sábado

• Camerata Jovem do Rio de Janeiro: Uma Viagem Pelo Brasil

• Som Imaginário: Wagner Tiso, Nivaldo Ornelas, Robertinho Silva, Victor Biglione e Luis Alves

• PianOrquestra

• Hamilton de Holanda e Amaro Freitas

• LUAS: Bianca Gismonti, Claudia Castelo Branco e Lan Lanh

• Stanley Jordan e Diego Figueiredo

• Letieres Leite e Orkestra Rumpilezz

• Christian Scott aTunde Adjuah

Dia 25 de outubro, domingo

• Jaques Morelenbaum CelloSam3aTrio

• Jonathan Ferr

• Rio Jazz Orchestra

• Anat Cohen and Friends

• Sérgio Dias Jazz Mania

• Toquinho e Yamandu Costa

• Milton Nascimento – Os Sonhos Não Envelhecem – Guests: Sing Harlem, Samuel Rosa e Maria Gadú

• Funk Orquestra

SERVIÇO
Rio Montreux Jazz Festival
Data: 23 a 25 de outubro
Formato: online
Ingresso: Gratuito
Transmissão:
Studio Folha (http://www.folha.uol.com.br/)
Multishow (show dos headliners)
Canal 500 da Claro TV – Show Macy Gray
Canal Bis

Após abandonar a contabilidade modelo baiano contará sua história em documentário

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Foto: Gleeson Paulino

Descoberto em viagem de ônibus em Salvador, Carlos Cruz gravou projeto em sua comunidade

Foi graças à um projeto social com foco em valorizar a autoestima do negro, que Carlos Cruz, de 26 anos, decidiu deixar a contabilidade para trabalhar no mundo da moda. Após ter sido descoberto em uma viagem de ônibus na periferia de Salvador,  já fez trabalhos com o renomado fotógrafo peruano, Mario Testino, além de campanhas publicitárias para marcas como Samsung, Volkswagen e Banco do Brasil. 

O documentário, que ainda não tem nome, foi gravado em sua comunidade e dirigido por Giovane Sobrevivente, diretor de cinema que dava aulas de teatro à Carlos quando ele era criança. “Ele me disse que ficava feliz com minha história e que queria conta-la através de um documentário, com intuito de motivar vidas e dar novas perspectivas para os jovens negros”, revela Carlos sobre o convite de Gioavane em entrevista ao E! Online Brasil.

O convite surgiu quando Carlos estava em Salvador, sua cidade natal, e teve um trabalho na China suspenso devido a pandemia.  Embasado de depoimentos de pessoas que fizeram parte desde o início de sua trajetória, Carlos pretende lançar o documentário na mesma escola em que conheceu o diretor. Mas caso o isolamento social ainda perdure, irão distribuir via plataformas digitais. 

Além de resgatar depoimentos das pessoas que fizeram parte de sua trajetória, Carlos também pretende retornar os aprendizados como modelo, por meio de um projeto social em seu bairro. A ideia é levar a moda e a arte para mostrar outros caminhos aos jovens de periferia.

Festival Conexões Urbanas Femininas reúne mais de 30 atrações e tem Karol Conká como embaixadora

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Foto: Divulgação

Transmitido via Youtube e Twitch terá além de shows, oficinas, DJ sets e bate-papos em torno do fortalecimento das mulheres na cultura de rua

Entre os dias 29 de outubro e 1º de novembro acontece o Festival Conexões Urbanas Femininas – Impressões Femininas na Cultura de Rua. O evento com produção e gestão totalmente realizada por mulheres, e que acontece desde 2017, é idealizado por DJ Donna e tem nesta edição Karol Conká como embaixadora. O line-up, também é 100% feminino e contará com nomes Tássia Reis e Jup do Bairro. A transmissão será realizada via Youtube do festival e canal de Twitch das artistas. 

O intuito é apresentar um universo onde as narrativas, a criatividade e as vivências femininas da cultura de rua estão conectadas em evidência e em protagonismo. Em quatro dias de festival, a programação contará com apresentações e reflexões sobre a cultura urbana, compartilhamento e apresentação das histórias de mulheres que são autoridades, constroem, fortalecem e conectam todos os elementos da cultura urbana no Brasil. Entre elas, a grafiteira Criola, a DJ Vivian Marques, a relações públicas Van Nobre, a influencer Stella Yeshua, coletivos de DJs mulheres como UH! Manas e Coletivo Útero e muitas outras mulheres representativas em seus espaços.

O evento acontece nos três primeiros dias no Youtube do festival e encerra no Twitch, no canal de cada artista. Oficinas, mesas de conversa, shows e DJ sets fazem parte da programação. “As mulheres sempre são questionadas sobre sua capacidade profissional e artística dentro da cultura urbana. Nossa conexão é para que possamos nos fortalecer, nos qualificando e gerando nossas próprias oportunidades, para que possamos estar inseridas na cultura, vivendo e sustentando nossos filhos (as) através do nosso trabalho na cultura hip hop”, explica Donna.

SERVIÇO

Datas: De 29 de outubro a 1º de novembro

Formato: Online

Ingresso: Gratuito

Censura livre

29, 30 e 31 de outubro: No Youtube do Conexões Urbanas 

1º de novembro: No Twitch das respectivas DJs de acordo com a programação

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Oficinas e bate papos

29/10 (quinta-feira)

15h às 15h30:  Abertura com DJ Donna e Karol Conká

15h30 às 16h30 – Oficina de beatmaker (nível básico) com Rafa Jazz

17h às 18h – Bate papo: Grafitte Além dos Muros com Criola e Brixx Furtado, mediação de Thamiris Flora

18h30 às 19h30 – Oficina de conteúdo para redes sociais com Stella Yeshua

19h30 às 20h30 – Aulão de danças urbanas com Raquel Cabaneco

20h30 – Encerramento com DJ Donna

30/10 (sexta-feira)

14h às 15h – Moda urbana com Van Nobre, Salisa Barbosa e Domenica Dias

15h às 16h – Oficina de DJ com DJ Donna

16h30 às 17h30 – Bate papo: Coletivo de Mulheres DJs com Uh!Manas (TataOgan), QG das Minas (Iasmin Ribeiro), Coletivo Útero (DJ Gabi Mandari), Feminini-Hi (Dani Pieces) e mediação de Disco é Brinquedo (Carlu)

18h às 19h – Oficina de Rima com Bixarte

19h30 às 20h30 – Oficina de políticas afirmativas com Jaqueline Fernandes

Shows

31/10 (sábado)

17h às 17h30 – Abertura com DJ Donna e apresentadora Bia Bless exibindo o vídeo da grafiteira Criola

17h30 às 18h10 – Show da Clara Lima

18h10 às 18h40 – DJ K-mina

18h40 às 19h45 – Vídeo das MCs: Kmilla CDD + vinheta + apresentadora Bia Bless

19h45 às 20h25 – Show da Amanda NegraSim

20h25 às 20h30 – Vídeo das MCs: Nega Gizza + vinheta + apresentadora Bia Bless

20h30 às 21h – DJ K-Mina

21h às 21h40 – Show da Lídia Dallet

21h45 às 21h50 – Vídeo das MCs: Sharylaine + vinheta + apresentadora Bia Bless

21h50 às 22h30 – Show da Tássia Reis

22h30 às 22h35 – Vídeo das MCs: Vera Veronika + vinheta + apresentadora Bia Bless

22h35 às 23h05 – DJ Donna

23h05 às 23h45 – Show da Jup do Bairro

23h45 às 23h50 – Vídeo das MCs e vídeo da ganhadora do SLAM + vinheta + apresentadora Bia Bless

23h50 às 00h20  – Show da Karol Conká

00h20: Encerramento

Discotecagem (Twitch)

1º/11 (domingo)

12h às 13h – LoveSteady (SP): https://m.twitch.tv/lovesteady 

13h às 14h – Janna (DF): https://www.twitch.tv/djjanna_ 

14h às 15h – Mitay (PR): https://www.twitch.tv/mitayzm 

15h às 16h – Esteves (SP): https://twitch.tv/djestevess 

16h às 17h – Beea (SP):  https://www.twitch.tv/dj_beea 

17h às 18h – Mary G (SP): http://www.twitch.tv/djmaryg   

18h às 19h – Donna (DF): https://www.twitch.tv/deejaydonna 

19h às 20h – Nat Jako (SP): https://www.twitch.tv/natjako 

20h às 21h – Tati Laser (SP): https://www.twitch.tv/djtatilaser 

21h às 22h – Vivian Marques (SP): https://www.twitch.tv/djvivianmarques 

22h às 23h – Luísa Viscardi (SP): https://www.twitch.tv/luisaviscardi 

23h às 00h – Simonne Lasdenas (SP): https://www.twitch.tv/simmonelasdenas 

00h às 01h – Paula Torelly (DF): https://www.twitch.tv/djpaulatorelly 

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