Martin Luther King: 53 anos da morte de um dos maiores líderes da história

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Martin Luther King: 53 anos da morte de um dos maiores líderes da história
Martin Luther King discursa para manifestantes e apoiadores

A data 4 de Abril ficou marcada na história com um dos mais trágicos acontecimentos da humanidade. Foi nesse dia, em 1968, há 53 anos, que o extraordinário líder das lutas pelos direitos civis nos EUA e pelo combate implacável contra a discriminação racial, Martin Luther King, foi assassinato.

Em Menphis, quando participava de uma de suas históricas manifestações em favor da paz e da igualdade, o mundo perdia, de forma brutal o pastor americano que fez da palavra sua arma contra o racismo e emocionou o mundo com seus discursos e com sua luta.

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Mesmo morrendo muito jovem, King já era eterno. Tinha pronunciado 2.500 discursos, ganhado o Prêmio Nobel da Paz, inflamado a alma de milhões de norte-americanos e denunciado em grandes peças de oratória a injustiça de um século. Relatou o racismo, discriminação e dor que sentia ao ver o seu país cheio de preconceitos, mesmo sabendo que isso poderia gerar sua morte.

Que Martin era um revolucionário, isso já sabemos, mas muito além daquilo que pregava e vivia, ele conseguiu ser amado e odiado pelo seu país. Seu assassinato provocou consternação internacional. As inquietações raciais se agravaram em Chicago e Washington. 

Vinte e quatro horas antes de sua morte, Martin Luther pronunciou o célebre discurso em que anunciava ter avistado a terra prometida. “Talvez eu não consiga chegar com vocês até lá, mas quero que saibam que nosso povo vai atingi-la”, declarou ele, como se previsse a proximidade da morte.

O ativista e pastor adotou a não-violência como uma estratégia de ação social. Para ele, ser pacifista não significava não agir, mas ter um enfrentamento corajoso do mal pelo poder do amor. Ao receber o Nobel da Paz ele falou que “a injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça de todos os lugares.”.

O reverendo, como demonstra seu último discurso, tinha consciência da ameaça. Era de consciência mundial que ele corria perigo. Talvez essa seja a chave da sua morte, a não proteção correta diante de um dos maiores líderes do século, até mais do que qualquer teoria conspiratória, fazendo com que um dos maiores revolucionários mundiais se despedisse da vida tão cedo.

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