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Caso Miguel: Mirtes Renata convoca ato público pela anulação do depoimento de testemunha

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Mirtes busca justiça pela morte do filho, Miguel.

Nesta quinta-feira (20), familiares do menino Miguel, que faleceu após cair de um prédio de luxo onde sua mãe trabalhava como empregada doméstica, realizarão ato pela anulação da oitiva de testemunha feita sem a presença dos advogados da mãe, como manda a lei.

A partir das 9h, Mirtes Renata – mãe de Miguel – familiares, organizações e movimentos sociais parceiros que lutam vão se reunir em frente ao Centro Integrado da Criança e do Adolescente de Recife/PE. A iniciativa surgiu após Mirtes não obter retorno sobre o pedido protocolado, no dia 03 de maio, de anulação da audição de uma testemunha do caso, que foi ouvida sem a presença de seus advogados.

Na referida audiência, estavam presentes apenas os representantes de Sari Corte Real, que responde ao processo por abandono de incapaz com resultado morte e, o representante do Ministério Público de Pernambuco. “Esta situação invalida o depoimento de acordo com o artigo 564 do Código de Processo Penal, pois é direito da mãe de Miguel, representada por seus advogados, realizar perguntas às testemunhas ouvidas”, explica a defesa de Mirtes. “Deste modo, a oitiva deixa de ser imparcial por acabar favorecendo apenas a uma das partes, no caso, a da acusada Sari”, completa.

A morte de Miguel completará um ano no dia 2 de junho de 2021, no entanto, nem a fase inicial do processo foi encerrada. Este e outros fatos demonstram as dificuldades diárias de acesso à justiça e os entraves enfrentados por Mirtes para conseguir a responsabilização efetiva de Sari.

Malcolm X: Ótimo filme de Spike Lee traz atuação magistral de Denzel Washington

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Al Hajj Malik Al-Shabazz, popularmente conhecido como Malcolm X, não foi apenas uma figura controversa, como alguns ainda insistem em encaixotar o ativista pelos direitos dos negros. Malcolm é um dos grandes pensadores sobre os direitos humanos surgidos no século passado. Seu pai foi assassinado por membros da Klu Klux Klan (KKK) quando ele ainda era uma criança, e sua família desmembrada. A mãe foi parar num asilo psiquiátrico e depois, como muitos jovens negros da época, aprendeu a ganhar a vida nas ruas aplicando golpes. Essa sequência de acontecimentos levou Malcolm Little (como era chamado antes da conversão ao Islamismo) à prisão e, por consequência, a ter contato com os ensinamentos do islamismo, o que mudaria a sua vida e os caminhos de luta de muitos negros nos Estados Unidos.

Crítica | Malcolm X - Plano Crítico
Imagem: Reprodução

São essas passagens e outras posteriores, baseadas na autobiografia do ativista, que são retratadas em “Malcolm X”, filme de 1992, dirigido por Spike Lee

O longa traz Denzel Washington no papel de Malcolm, na que é uma das performances mais imersivas de um ator em um personagem, mas isso falamos mais para frente. O filme tem uma reconstituição de época competente, retratando bem o Harlem (bairro negro de Nova York) dos anos 30, com seus clubes de jazz fervilhantes, que, se não fossem as cores, evocariam um aspecto noir. Depois, temos os anos 50 e 60 emulados igualmente de forma competente. Entre as interações de Malcolm com os moradores do bairro, temos flashbacks mostrando os primeiros enfrentamentos racistas na vida de Malcolm, como os ataques à sua casa por membros da KKK ou quando um professor diz a ele que mesmo com boas notas ele não poderia ser advogado pois as mãos de um negro são feitas para trabalhos manuais.

É importante notar que Spike Lee não fez do filme uma ode ao seu retratado, mas tentou reproduzir com fidelidade tudo que havia sido registrado no livro em que se inspira, assim como nos discursos e entrevistas gravadas. Não há uma santificação ou tentativa de “limpar a barra”, mas a construção cuidadosa, minuto por minuto, de seu protagonista, sem tentativas artificiais de limpar a barra. O primeiro ato não se apressa em parecer grandioso, mas pincela sem correria a construção da personalidade de um homem preto que ainda enxerga a mulher branca como maior bem a ser conquistado do homem branco, assim como alisar o cabelo como forma de parecer “mais bonito”. 

A estadia no presídio, conversão ao Islamismo e aproximação da figura do líder Elijah Muhammad (Al Freeman Jr.), fundador da Nação do Islã, e a libertação de Malcolm aceleram o ritmo do filme, que tem sua primeira hora mais arrastada, mas essa construção cuidadosa é necessária para vermos Denzel Washington encarnar não só as características físicas como os maneirismos, a assertividade e a personalidade magnéticas tão conhecidas de Malcolm X. Ainda que Spike Lee acerte na ambientação, nos detalhes da narrativa, o que faz com que as três horas de filme não pesem é a interpretação magnífica de Washington. Da figura reticente em deixar os ensinamentos da rua em troca de novas orientações e conduta, até a imagem do líder e orador nato que conhecemos. É assustador como personagem e ator parecem se fundir em um daqueles raros casos em que é possível vermos desaparecer o intérprete em tela e enxergarmos somente o personagem.

Em seus olhos, vemos a busca pela identidade que se perdeu. No mergulho dos ensinamentos do islamismo, Denzel traduz o olhar com que Malcolm X enxergou a situação degradante dos pretos nos Estados Unidos e entendeu os indivíduos brancos como inimigos que devem ser combatidos e expostos, “por qualquer meio necessário”. Seus discursos mais famosos estão lá, incendiários, convincentes, de forma que é como ver o próprio autor em oratória. Ao contrário de cinebiografias recentes em que a interpretação oscila entre a imitação e a caricatura, Denzel apresenta o estudo de um personagem, nunca o desrespeitando com exageros desnecessários tantas vezes premiados pela Academia.

Nenhum coadjuvante compromete, com destaque para o próprio Spike Lee (participando como o malandro Shorty), até a indefectível Angela Bassett, interpretando Betty Shabazz, companheira do ativista. Mas ainda que as interações sejam determinantes para as reflexões do personagem retratado, um ator menos talentoso não seguraria a complexidade enérgica dos discursos de Malcolm X, como fez Denzel nesse filme.

“Malcolm X” é um filme poderoso sobre uma das figuras mais fascinantes, belas e trágicas do século 20. Uma obra-prima que cresceu com o tempo, ainda que as três horas possam pesar para uma parcela do público, as gorduras são compensadas por uma atuação magistral de seu protagonista e pela figura cativante retratada.

O filme está disponível na Amazon Video.

“Garimpeiro do sabor”: Chef João Diamante estreou seu novo programa de culinária

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Imagem: Reprodução/Instagram

Estreou nesta segunda-feira no “Woohoo TV”, o programa gastronômico “Garimpeiro do Sabor”, comandado pelo chef João Diamante que visitará restaurantes pouco conhecidos de diferentes regiões do Rio de Janeiro em busca de joias raras da cozinha. O objetivo do chef é mostrar que a comida também é cultura, arte, conexão e histórias.

Formado em gastronomia, além das panelas e dos ingredientes, João Diamante é criador do projeto social Diamantes na Cozinha, no qual utiliza a gastronomia como uma ferramenta de transformação. Viajou o mundo com sua missão e 2021 entrou na importante lista “Forbes Under 30”, que destaca os mais brilhantes empreendedores brasileiros com menos de 30 anos, em diversas categorias.

Segundo João Diamante, o programa é a realização de um sonho dele junto com sua família e equipe, que podem usar a gastronomia como ferramenta para o lado social. “A estrela do ‘Garimpeiro do Sabor’ não é o João Diamante ou a gastronomia, mas sim os talentos que não têm visibilidade dentro da cozinha. Para mim é um privilégio essa oportunidade de mostrar histórias de incríveis trabalhos em localidades pouco divulgadas”.

Além de despertar a vontade das pessoas conhecerem a gastronomia, real intenção do Chef é gerar visibilidade nesses locais e está recebendo diversos comentários que mostra isso, como o da internauta @ina.leticia.rocha, que postou em seu instagram: “E a vontade de conhecer a Georgia que deu?!😍 além do restaurante e da comida deliciosa…😋 adoramos (eu e esposo) o programa, super leve, cheio de carinho e de admiração. Parabéns, JD!! Sucesso e avante!!✊🏿😊”

“Eu não esperava que fosse voltar a sorrir” Em live, Karol Conká fala sobre sua carreira e novos projetos

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Imagem: Lana Pinho

A rapper Karol Conká, de 34 anos, deu uma entrevista online para o portal PopLine e falou um pouco sobre sua carreira e seus novos projetos, revelando que estava prestes a lançar seu novo disco. Começando o papo em tom de brincadeira e com o desafio de adivinhar xaradas sobre sua própria carreira, a cantora começou afirmando “não sou muito boa com jogos”, fazendo uma referencia direta ao BBB.

Sendo perguntada sobre seu novo single, Karol agradeceu aos fãs que, segundo a mesma, “não a ouve escondido” e disse que eles a fortalecem cada dia mais.

“Fiquei muito feliz com todo o carinho dos fãs, todo o apoio que dissolveram todas as mágoas até de mim mesmo. Foi muito importante receber o apoio e entrar com essa música que fala tanto de dor e acho que muitas pessoas se identificaram com essa música e me reconheceram como artistas e ser humano que falha.”

No momento que mais refletiu na sua carreira, Karol revelou que teve a composição também como uma terapia, compondo doze músicas em apenas 2 semanas e conseguindo ser produtiva em um momento muito doloroso de sua vida, em que chorava todos os dias.

“O próximo trabalho eu continuo com o mood ‘normalzinho’, porque eu não estou me sentindo a poderosa, a ‘power rangel’. Trabalho com arte não tem como eu sustentar algo que não estou vivendo, seria loucura da minha cabeça, por isso faço musica daquilo que estou sentindo.” Afirmando que por está em um momento de reflexão, isso está sendo passado em suas músicas.

A rapper lembrou que, assim como todas as pessoas, ela erra e que os acontecimentos do BBB não foram os únicos erros de sua vida ou carreira, mas sim, os únicos que foram filmados. Após toda a repercussão da sua saída da casa e lançar seu novo single “diluvio”, Karol descreveu o significado do clipe.

“Eu tenho um lance muito profundo, tenho um medo de me aprofundar nas minhas dores e estou sempre vestida com uma casa que me fazia sentir menos vulnerável. Acabei vendo a necessidade de externar  isso no clipe. O quarto bagunçado simboliza minha cabeça tem peças que usei no reality, peças consideradas icônicas pelos meus fãs. A piscina vazia simboliza algo profundo, mas vazio, que é quando não mergulhamos na verdade. Ao mergulhamos na verdade, nascemos uma pessoa mais madura, foi o que ocorreu no clipe”.

https://www.instagram.com/tv/CO_NxHJgnTY/?igshid=1bxgudh2n47n

Não é a primeira vez que Karol aparece com cores mais claras e com o visual mais natural em seus clipes, na música “saudades”, a compositora também apareceu de forma mais renovada e com o visual mais limpo e isso também foi explicado na entrevista.

“O clipe de saudades venho Caroline mais tranquilo, que trabalha com sensações, clima, o que encaixa e não encaixa. Não tem como eu mudar a minha personalidade, mas é o mood, o diluvio pede aquilo, o clipe pede aquilo. Eu evoluo e isso mostra na minha aparência sempre”.

Karol ainda falou que estava prestes a lançar seu novo álbum e que algo muito pedido pelos telespectadores estará incluso nele, a musica “louca e sagaz” que ela cantou no BBB, mas não pode lançar assim eu saiu por causa dos níveis de ataque que recebeu, entrará em seu álbum.

Muito divertida e com um lindo sorriso no rosto, a rapper ainda disse que seu sonho era um feat com a Rihanna, mas sabe o quanto isso é difícil de ser realizado e que “cortou”a sua língua de chicote, mas aprendeu a rir dos memes que a internet fez em “sua homenagem”.

Pele negra: pesquisa Avon/Google aponta o que mulheres negras mais buscam na maquiagem e cosméticos

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Foto: McKensye

Um mercado bilionário. A última pesquisa feita sobre consumo de mulheres negras, em 2019 pelo Instituto Locomotiva, mostra que a movimentação anual desse público foi de 704 bilhões de reais.

Investir em produtos específicos para beleza da mulher negra é altamente lucrativo e o racismo tornou muito lento o processo de encontrarmos a representatividade das ruas, nas prateleiras das lojas de cosméticos.

Tardiamente até as marcas mais populares tiveram que literalmente correr atrás do prejuízo para conquistar uma consumidora carente de representatividade, mas disposta a gastar desde que o produto atenda suas necessidades. E será que agora finalmente atende?

De acordo com uma pesquisa da Avon em parceria com o Google e a consultoria Grimpa, feita para entender o comportamento dessas mulheres por meio das suas buscas na Internet, a insatisfação ainda é significativa.

50% das brasileiras compram maquiagem para peles negras (pardas + pretas), mas 70% delas ainda não estão satisfeitas.

Entre as maiores dificuldades estão a cor da base perfeita para a pele, tendo em visto a diversidade de tons das brasileiras que vão do tom da política Marina Silva ao da influenciadora Camilla de Lucas.

Depois da base, as sombras e corretivos aparecem como os produtos de maquiagem que as consumidoras negras têm maior dificuldade em encontrar.

Mesmo pesquisando muito para encontrar produtos específicos para seu tom de pele, 68% das consumidoras de negras se declaram fiéis às marcas de maquiagem que se adequam às suas necessidades. Se deu certo, para que trocar?

SKINCARE E PANDEMIA

As reuniões por câmera nos força a sempre olhar para o nosso rosto e o cuidado com a pele acaba tendo, junto com a maquiagem, uma grande importância. Nenhuma make resiste em uma pele muito oleosa e 20% das mulheres negras pesquisadas fizeram buscas de como diminuir a oleosidade no rosto.

As temidas cicatrizes ainda são as maiores preocupações com as peles das mulheres negras que apresentam maior tendência a ter quelóides e outras marcas permanentes. As manchas ou melasmas ficaram em segundo lugar no ranking de preocupação das negras e vitiligo em terceiro.


Ainda durante a pandemia, a pesquisa trouxe dados sobre as maquiagens que as mulheres negras mais buscaram durante a o período de isolamento.

As mulheres negras consomem e buscam qualidade. Pesquisar por bom preços faz parte do hábito de consumo delas, mas resultados e durabilidade são fatores importantíssimos. Não aceitamos nada abaixo do que mereceremos e quem não se preparar para atender nossas demandas, vai perder dinheiro.

Naomi Campbell anuncia chegada da primeira filha

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Supermodelo anunciou a chegada da primeira filha em sua conta do instagram.

A supermodelo Naomi Campbell anunciou em sua conta no Instagram que se tornou mãe. Com uma foto onde mostra sua mão e os pés de um bebê, ela escreveu: “Uma pequena e linda bênção me escolheu para ser sua mãe. Muito honrada em ter essa alma gentil em minha vida, que não há palavras para descrever o elo de uma vida toda que agora tenho com o meu anjo. Não há amor maior.”

Celebridades como Tamar Braxton e Joe Saldana parabenizaram a modelo. “Oh meu Deus! Parabéns! Que bênção!!!”, escreveu Zoe. “Deus seja louvado”, disse Tamar. Na foto, está marcada a mãe de Naomi, Valerie Morris-Campbell. Naomi não deu mais informações sobre a filha.

Naomi não tem nenhum relacionamento conhecido. Em 2019 ela teve um relacionamento de dois meses com o cantor Liam Payne e também supostamente namorou o rapper Skepta.

Em 2019, a modelo havia dito ao WallStreet Journal que não estava pronta para ser mãe e que havia se cercado de uma família escolhida, por enquanto. Campbell completará 51 anos no próximo dia 22.

“Cambada de racista”, Thelminha é mais uma vez vítima de ataques nas redes sociais

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Foto: reprodução/Redes sociais

O hate em cima de mulheres negras na internet continua, e mais uma vez a médica e campeã do BBB20 Thelma Assis é vítima de ataques racistas nas redes. Hoje (18) a médica usou as suas redes sociais para falar sobre o assunto e desabafou “Cambada de racista que não aceita ver mulher preta ocupando todos os espaços” se referindo as contas que estavam atacando.

Após a médica deixar de seguir um fã da ex-participante do BBB21, Juliette Freire, os ataques começaram. Há alguns dias, Thelma já havia sido vítima dos ataques de um grupo de fãs da advogada e a médica pediu para que respeitassem sua história.

“Eu fui rejeitada com 3 dias de vida, venho fazendo meu corre, conquistando minhas coisas. Agora, vou deitar pra ‘basculho’? Como diria Gilberto? Me respeita né gente, respeita minha história!” disse Thelminha nos stories.

Dessa vez, a médica desabafou no Twitter sobre tudo o que vem acontecendo e declarou os ataques como racismo.

“Superem a minha vitória no BBB, pois o dinheiro já tá rendendo faz mais de 1 ano. Segundo: eu tenho social mídia autorizada pra deixar de seguir quem me ofende ou é conivente com qualquer tipo de ofensa. Minha saúde mental vcs não vão tirar.” avisou a médica.

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Taraji P. Henson lança campanha com foco na saúde mental de estudantes negros

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Antes de ser atriz, Henson era professora, e suas experiências em sala de aula inspiraram o projeto.

A atriz norte-americana Taraji P. Henson – Cookie Lyon em Empire – lançou, na última segunda feira (17), um programa de seis semanas para ajudar a combater o preconceito racial e os problemas emocionais que eles causam a crianças negras.

A campanha se chama “The Unspoken Curriculum” – O Currículo Não Falado, em tradução livre, e busca ajudar estudantes negros a reconhecer os sinais de trauma e promover a busca por ajuda. Para Taraji, “estamos em estado de emergência agora”. A inspiração para a campanha vem dos últimos acontecimentos globais, incluindo os efeitos da pandemia de covid-19 nas comunidades negras e os casos de violência policial motivados por racismo.

O programa vai incluir discussões com especialistas em saúde mental, e espaços virtuais de diálogos, moderados por psicólogos e educadores. O objetivo é que os estudantes possam falar abertamente sobre temas que envolvem a saúde mental e suas experiências na escola.

Taraji foi professora antes de despontar como atriz. “Os estudantes estavam apenas na quarta série e me pegavam pela mão e diziam ‘Teve um tiroteio por aqui ontem, olhe os buracos de bala na parede!’ e começavam a rir. “Isso é trauma. Não é algo para comemorar ou normalizar”, disse ela à revista People.

Com informações da People.

“Nosso sonho”, Lucas Penteado e Lázaro Ramos devem estrelar em filme sobre a dupla Claudinho e Buchecha

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Foto: reprodução/Internet

Tem produção sobre artistas negros e periféricos chegando, segundo informações do Blog do Arcanjo (@miguel.arcanjo), a história e carreira de Claudinho e Buchecha serão contadas em novo filme, o ator e ex-bbb Lucas Penteado foi escalado para interpretar o cantor Buchecha na produção.

O longa-metragem vai contar a história de uma das duplas do funk mais querida do Brasil que fez grande sucesso nos anos 90, a dupla foi separada após o trágico acidente de carro que tirou a vida do cantor Claudinho. A produção é da Urca filmes e segundo a colunistra Patrícia Kogut, o ator Juan Paiva (que estará na novela “Um Lugar ao Sol”) está sendo cotado para interpretar Claudinho e o ator e diretor Lázaro Ramos está sendo cotado para interpretar o pai de Buchecha no filme.

Lucas e Lázaro interpretaram pai e filho na produção, e aqui fora a relação dos dois é de muita parceria. Lázaro divulgou diversas vezes o seu apoio durante a trajetória do ator no BBB21 e manteve contato com a família de Lucas oferecendo suporte e acolhimento.

“Lucas, te conheço. Sei que você vai se encontrar. Tudo o que você está passando por aí é um sofrimento gigante que você não merece. Ver você com a cabeça tomada pela alopécia, que é essa doença causada pelo estresse, dá angustia”, postou o diretor nas redes sociais

Até o momento não há mais informações sobre a produção.

MPF reabre investigações da morte de João Pedro e mãe cobra mais rapidez

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Imagem: Globo/Reprodução

O assassinato de João Pedro Mattos Pinto completa um ano nessa terça-feira (18). O Ministério Público Federal anunciou hoje (17) que está reaberta a investigação do caso. A mãe de João Pedro, Rafaela Mattos ressaltou em entrevista ao Jornal Extra (RJ), em 19 de abril deste ano: “Estou muito apreensiva com essa lentidão. No caso Henry, por exemplo, tudo andou muito mais rápido. Por que o caso em que a polícia é envolvida, em que um menino negro é vítima, é mais difícil ser solucionado?”

João Pedro foi vítima de ação conjunta, numa operação das polícias Federal e Civil, no Complexo do Salgueiro, comunidade de São Gonçalo/RJ. Ele completaria 16 anos no dia 23 de junho de 2021 e, pelo lento ou nenhum caminhar das investigações, até lá não serão concluídas.

Se passará mais um ano em que, no dia de seu nascimento, a família de João Pedro ainda não pode contar com justiça. Nenhuma das pessoas envolvidas nessa morte está presa, por exemplo. Vale ressaltar que o laudo cadavérico revelou que o menino foi atingido por um único disparo nas costas.

João Pedro; Imagem/Arquivo Pessoal

REABERTURA – O retorno do Ministério Público Federal ao caso, após ter saído devido aos indícios de que a morte tenha sido responsabilidade de policiais civis e não federais é uma retomada que pode acelerar as ações necessária, pois, a investigação estadual segue estagnada, segundo a Defensoria Pública.

Ao G1, o defensor público Daniel Lozoya afirmou que desde a reconstituição, em outubro, o caso está praticamente paralisado, a Defensoria não recebeu o laudo do procedimento. ” A gente tem uma série de irregularidades gravíssimas, como a não preservação da cena do crime, destruição de provas, manipulação da cena. A gente tem tido dificuldade de promover o andamento da investigação”, completa ele.

Ainda no mês de maio de 2020, o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público abriu um Procedimento Investigatório Criminal — uma investigação em paralelo. No entanto, esse grupo foi extinto, mais um fator para a investigação não caminhar.

Finalmente, vale lembrar que em 18 de maio de 2020, ainda nos primeiros meses de pandemia, as recomendações de todas as autoridades sanitárias era para que se evitasse a circulação de pessoas em áreas públicas. João Pedro estava em casa, como estavam todas as pessoas que podiam estar naquele momento. O menino brincava com amigos, sua residência foi invadida, metralhada e ali ele recebeu o disparo fatal para o qual ainda não há investigação, satisfatória, nenhuma pessoa presa, muito menos justiça.

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