Home Blog Page 912

Noivos? Rihanna e A$AP Rocky estariam pensando em planejar o casamento

0
Reprodução/Rihanna e A$ap Rocky em Nova York

Rihanna e seu namorado, A$AP Rocky, estariam pensando em se casar em breve segundo a revista Us Weekly.

“Seguindo as dicas que Rocky está dando, [isso] pode muito bem acontecer em breve, mas não há pressão e o que mais importa para os dois é continuar construindo sobre essa coisa verdadeiramente linda que eles estão desenvolvendo.” Revelou uma fonte para a revista, que deixou enfatizado o quanto os dois seguiam apaixonados e não precisavam de ‘um papel’ para demostrar isso.

A revista deixou claro que seria uma forte suposição da fonte, pois realmente quem conhece o verdadeiro status do relacionamento são os dois.

Os dois mantiveram segredo sobre seu relacionamento na maior parte do tempo, mas desde o final de junho, eles pareciam menos reservados em mostrar seu amor. 

“Eles são muito abertos com os amigos que é diferente de qualquer conexão que já tiveram com qualquer outra pessoa e eles se veem como parceiros de vida”, continua a fonte para a revista. “Eles não precisam de um pedaço de papel para serem felizes, mas Ri é uma verdadeira romântica e seus amigos e familiares, especialmente sua mãe, adorariam vê-la casada.” Finalizou.

Cantora H.E.R. estreará como atriz na nova versão de “A Cor Púrpura”

0

A oscarizada cantora H.E.R. fará sua estreia como atriz integrando o elenco da nova versão de “A Cor Púrpura“. A cantora tem sua relação com o cinema representada por ter composto “Fight for You“, do filme “Judas e o Messias Negro“.

A primeira versão cinematográfica de “A Cor Púrpura”  foi inspirada no livro homônimo da escritora Alice Walker e foi dirigida por  Steven Spielberg em 1985. O longa foi indicado a 11 categorias do Oscar daquele ano, incluindo Melhor Roteiro, Melhor atriz para Whoopi Goldberg e Melhor Atriz Coadjuvante para Oprah Winfrey. A trama acompanha  40 anos na vida de Celie (Whoopi Goldberg), uma mulher negra norte-americana, sobrevivente de abuso paterno e que sonha reencontrar sua irmã na África. O filme foi responsável por lançar a carreira de  Goldberg, que mais tarde faria “Ghost – Do Outro Lado da Vida” e “Mudança de Hábito”. Em 2005 a história ganhou versão em musical e recebeu 11 indicações ao Tony (o Oscar do teatro). Em 2015, o musical ganhou o Tony de Melhor Revival Musical.

Imagem: Instagram/H.E.R

A produção já gera expectativas devido a outros grandes nomes envolvidos como Steven Spielberg na produção ao lado de Oprah Winfrey e o lendário produtor Quincy Jones, autor da trilha do filme original.

Outro nome confirmado do elenco é Corey Hawkins, conhecido por atuar em  “Infiltrado na Klan“ e  “Kong: Ilha da Caveira” . A direção ficará por conta de Blitz Bazawule, cineasta por trás do filme “Black is King“, de Beyoncé.

A previsão de estreia de “A Cor Púrpura” é para 20 de dezembro de 2023.

Iza é eleita a celebridade brasileira mais influente de 2021. Jéssica Ellen aparece no top 5

0

 Terceira edição da pesquisa Most Influential Celebrities, conduzida pelo Instituto  Ipsos,  apontou a cantora Iza como a celebridade brasileira mais influente do ano de 2021. A artista ficou à frente de nomes como Gisele Bündchen, em segundo, e Ivete Sangalo, em terceiro. A atriz Jéssica Ellen aparece na quinta posição. Entre os nomes em ascensão, o estudo identificou os três nomes mais influentes: a cantora Liniker (1º) e as influenciadoras digitais Jout Jout (2º) e Mari Saad (3º).

Imagem: Instagram/Iza

O objetivo do estudo é entender a importância das celebridades e como os consumidores  são direta ou indiretamente influenciados por elas. Celebridades como Iza costumam inspirar confiança nas marcas com as quais trabalham. Carisma e capacidade de inspirar identificação no público são algumas das marcas da cantora de “Gueto”.

A Ipsos entrevistou, entre os dias 01 e 07 de julho, 2.000 pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasil, que avaliaram 200 celebridades e influenciadores digitais nas seguintes categorias: Sucesso, Comprometimento/Confiança, Modernidade, Alegria/Carisma, Autenticidade, Role Model, Beleza, Atitude Frente à Pandemia, e Diversidade. 

A categoria inédita de Atitude Frente à Pandemia também trouxe Iza na lista. Junto dela estão Whindersson Nunes, Ana Maria Braga, Tiago Leifert e Camilla de Lucas. A cantora aparece também na categoria Diversidade. Gloria Groove, Pabllo Vittar, Camilla de Lucas e Gil do Vigor são os outros mais votados.

Em declaração para o site Glamurama/UOL, a head de Creative Excellence na Ipsos, Cíntia Lin analisou o resultado: “O fato de termos apenas mulheres no ranking é um reflexo da sociedade frente à necessidade de representantes femininas. Essas celebridades trazem o poder da representatividade de forma autêntica e são todas muito bem-sucedidas, o que reforça a importância deste atributo como um driver de influência. Ao se observar outras características comuns deste time feminino, vê-se que são mulheres que se posicionam e fazem uso do seu sucesso para gerar impacto positivo, com uma postura extremamente motivacional. Elas possuem, portanto, uma grande conexão com a audiência”, apontou.

Aterrorizante!: “A Lenda de Candyman” traz metáfora social sem deixar de arrepiar a platéia

0

A Lenda de Candyman” é uma continuação direta do clássico original de 1992 (“O Mistério de Candyman”), estrelado por Tony Todd, que por sua vez é a versão cinematográfica do conto “The Forbidden”, do escritor inglês Clive Barker, e só por isso poderia sustentar tranquilamente a curiosidade dos fãs de terror. Com a confirmação da produção executiva de Jordan Peele, nome queridinho de Hollywood após conceber duas pérolas do terror contemporâneo (“Corra” e “Nós”), a produção sobre o fantasma de Cabrini Green ganhou mais escopo. Não bastasse o nome de Peele, o filme ganhou a direção da talentosa Nia Dacosta, que será responsável pela sequência de “Capitã Marvel”.

Candyman-1
Imagem: Divulgação

Candyman é uma lenda intrínseca à criação do Cabrini Green, em Chicago. A história do fantasma com mão de gancho que aparecia quando tinha seu nome chamado cinco vezes em frente a um espelho aterroriza os moradores há décadas. O conjunto habitacional que ambientava o antigo filme foi substituído nos dias atuais por alguns condomínios de luxo e é em um desses prédios que o artista visual Anthony McCoy (Yahya Abdul‑Mateen II) e sua namorada, diretora da galeria, Brianna Cartwright (Teyonah Parris), buscam renovar o status de Anthony dentro da cena artística da cidade e ele busca na história macabra do bairro inspiração para criar novos quadros.

Diante dessa investigação o filme começa a fundir os elementos sobrenaturais existentes no primeiro longa e as metáforas sociais poderosas já exploradas pelo produtor, Jordan Peele em outros trabalhos. Aqui, essas metáforas chegam à enésima potência, mas isso não tira em em nenhum momento o poder de apreciação do filme como obra de entretenimento. As duas primeiras mortes são uma aula de como construir clima soturno e assustar mesmo que não tente esconder o que vai acontecer aos personagens. É o uso do clichê de gênero de forma exemplar e violência gráfica servindo à narrativa.Outra passagem digna de nota é o relato das histórias antigas fazendo uso de bonecos em sombras. Renderia um curta de animação interessante.

Yahya Abdul‑Mateen II e Teyonah Parris têm uma boa química em cena. Ela como curadora de arte tentando equilibrar a carreira e os cuidados com a carreira do namorado estagnado. A ligação da personagem com McCoy se justifica num breve flashback sobre o fim trágico de seu pai e isso é toda exposição necessária que o filme nos dá.  Inclusive o namorado e o pai de Brianna serem artistas emergentes frustrados é um fator enriquecido pela sátira que se faz a arrogância do meio, tanto por parte de artistas como de críticos e curadores.

Candyman-10
Imagem: Divulgação

O personagem de Mateen II vai naturalmente de um charmoso um tanto cínico para mais completa insanidade à medida que se depara com os eventos aterrorizantes e inexplicáveis de Cabrine Green. Parris mostra a que veio com atuação que eleva o nível de tensão e supera sua ótima participação em “WandaVision”. Brianna é cética e embora demonstre amor a Anthony, não exita em se afastar ao menor sinal de ameaça de violência física.

 “A Lenda de Candyman” tece críticas ferozes sobre  a gentrificação, racismo, violência policial, arrogância e ausência de autocrítica da classe artística branca. Essas críticas não são leves ou sutis, mas passam longe de resvalar no simples apontamento de dedo. O roteiro (também escrito com ajuda de Nia Dacosta) é sagaz e jamais subestima a inteligência do público. 

Esteticamente o filme é lindo. O esmero da fotografia e dos efeitos especiais que só recorrem à computação gráfica em momentos pontuais enriquece a experiência.

 Todas as aparições de Candyman são incômodas, sempre acompanhadas de certeira escolha de efeitos sonoros. É um desafio para filmes de terror manter sua criatura assustadora à medida que a figura fica mais comum na tela, mas a premissa do personagem e a escolha por mostrar algumas de suas ações através de reflexos fazem com que sua presença em tela nunca seja inócua em relação a provocar medo.

Acertadíssima escolha da produção em trocar a contadora da história (branca no original) por personagens negros.  Afinal, Candyman tem origem no assasinato do  afro-americano Daniel Robitaille, um homem assassinado por ter engravidado uma mulher branca. Robitaille foi torturado, teve a mão decepada e depois jogado para ser devorado por abelhas após ter o corpo coberto por mel. Resumindo, Candyman nasceu como vítima e a história de violência contra negros em Chicago fez com que surgissem outras figuras que se tornassem Candyman, mostrando assim que a história repetida e contada torna a lenda imortal, assim como a violência que assola a população negra naquele país.

“A Lenda de Candyman” é aterrorizante, inteligente e traz um final que vai fazer a platéia se arrepiar. Se nada de novo surgir até o final do ano, uma indicação ao Oscar não seria surpresa.

O filme está em cartaz nos cinemas.

Última temporada de “This Is Us” será exibido exclusivamente pelo Star+, novo streaming da Disney

0

Em uma estratégia para promover seu novo canal de streaming no Brasil, o Star+,  a Disney não exibirá a quinta temporada da aclamada série “This Is Us” na TV paga, priorizando a exibição no Star+. “This Is Us” chega à sua  sexta e última temporada como uma das produções mais elogiadas da TV norte-americana.

Imagem: Reprodução

Originalmente a série era exibida pela Fox, posteriormente Star Channel.  “Os canais [lineares] seguem sendo bem importantes, mas o que a gente tem de leitura é que o consumo do público está mudando. Se você ver a audiência dos canais, vai notar essa mudança de consumo”, disse Cristiano Lima, chefe de Entretenimento da Disney no Brasil,  em declaração ao UOL.

“This Is Us” conta a história de três pessoas nascidas no mesmo dia, e a  trama passeia entre o passado e o presente mostrando a vida dos personagens que foram marcados por uma tragédia familiar.

A série rendeu a um de seus protagonistas, Sterling K. Brown, diversos prêmios, incluindo Emmy e Globo de Ouro de Melhor Ator em Série Dramática e o Critic Choice Awards na mesma categoria.

O catálogo do Star+ chega ao Brasil no próximo dia 31 de agosto e trará em seu catálogo filmes e séries dos estúdios e canais da Walt Disney Company que não entraram no acervo do Disney+, como ‘The Walking Dead‘, ‘American Horror Story‘, ‘Uma Família da Pesada‘ e ‘Futurama‘.

Atualmente as cinco primeiras temporadas de “This Is Us” estão disponíveis no Amazon Prime Video.

Sérgio Camargo é denunciado por praticar assédio moral e terror psicológico na Fundação Palmares

0

O Ministério Público do Trabalho (MPT) denunciou Sérgio Camargo,  presidente da Fundação Cultural Palmares, por assédio moral, perseguição ideológica e discriminação. Em matéria exibida no Fantástico deste domingo (29) um trecho da ação, protocolada após o MPT ouvir depoimento de 16 funcionários e ex-servidores, mostra que Camargo perseguia servidores considerados “esquerdistas” e não alinhados com as pautas bolsonaristas.

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, classificou como "livramento" ter perido amizades por apoiar Bolsonaro - Pedro Ladeira/Folhapress
Imagem: Pedro Ladeira/Folha Press

Em um dos trechos da ação destacados pela reportagem, o MPT diz que Sérgio Camargo “contaminou todo o ambiente de trabalho e gerou terror psicológico” dentro da Fundação Palmares. Todos os depoimentos coletados apontam para prática de assédio moral por parte do presidente da Fundação Palmares

Após a veiculação da matéria pelo Fantástico e repercussão no Twitter, Sérgio Camargo usou as redes para dizer que os críticos são “afromimizentos” e, nas palavras dele, “massa de manobra que pensa com a cor da pele”. Em declaração ao Fantástico, o líder da Coalizão Negra por Direitos, Douglas Belchior aponta o desserviço de Camargo no cargo de presidente da Fundação Palmares: “Ao invés de fomentar, defender, promover o imaginário, a contribuição histórica da população negra para formação da cultura nacional, ele faz o contrário. Ele está prestando serviço para nossos algozes históricos”, disse.

Em entrevista ao Site Mundo Negro, Patrícia Santos, CEO da EmpregueAfro, Executiva de Gestão de Pessoas e Especialista em Diversidade Étnico-Racial ressalta a importância de denúncias para combater a prática de assédio moral no ambinte de trabalho: “A gente sempre fala que é importante denunciar porque o MPT é 100% comprometido em apurar as denúncias. É comum que as pessoas se sintam acuadas e com medo. Para denunciar em delegacia é preciso que haja duas testemunhas no mínimo, enquanto que no site do Ministério Público do Trabalho a denúncia pode ser feita de maneira anônima”, diz Patrícia, que acredita que através da denúncia o bolsonarista será punido.

ramPatrícia Santos (Imagem:Instagram)

Sérgio Camargo tem atacado ferrenhamente tudo que representa a Fundação Palmares e se coloca como um soldado bolsonarista em uma cruzada contra as conquistas do povo preto. “Não conheço a história dele a fundo. Tenho algumas hipóteses. Acredito que falta de amor próprio, reprodução de auto ódio, entendimento real das questões raciais. Infelizmente ele, Fernando Holiday e outros que se destacaram no bolsonarismo provam que não basta ser negro, é preciso consciência negra, amor próprio, auto estima”, diz Patrícia. Opinião parecida com de Douglas Belchior, que postou em seu Twitter respostas às recentes postagens de Camargo: “Parece que o presidente da Fundação Palmares tá surtando nas redes sociais. Mas como há tempos me bloqueou em todas, não consigo ver. Camargo cumpre o vergonhoso papel de serviçal de Jair Bolsonaro e desse governo supremacista branco. Fora Camargo! Fora Bolsonaro!”, postou.

Para Belchior, Sérgio Camargo só aprenderá diante de algum choque. “Se aprender. Aprenderão na dor. Ou não aprenderão. Perdem familiares, amigos e respeito, como aconteceu com Camargo. O que será dele ao fim desse governo? Porque ou derrubaremos Bolsonaro ou o derrotaremos nas urnas. Ele acha que será acolhido pelos brancos racistas depois desse tempo de ocupação da máquina pública? Em algum momento ele se decepcionará. E vai sentir. É inevitável”, concluiu.

Douglas Belchior (Imagem: Instagram)

O Mundo Negro perguntou se há chance de pessoas pretas radicalizadas como Camargo terem algo próximo de uma redenção.

Patrícia Santos: Acredito no que Nelson Mandela dizia, que se as pessoas aprendem a odiar, elas podem aprender a amar É possível que ele possa ter algum lapso de consciência e entender todo cenário e estar do lado correto da história. Nesse momento tão importante para o movimento negro em que a gente cresce com as demandas, já ocupa a grande mídia, fala sobre nossas dores e inclusão nas grandes empresas. Esse tipo de comportamento de um homem negro é um retrocesso. É possível enxergar além do umbigo e mudar de atitude.

Douglas Belchior: Nossa crítica ao Camargo não é por ser uma pessoa negra. Mas por ser um gestor que destrói políticas e instituições que deveriam servir ao interesse da comunidade negra. Por ser apoiador de um governo racista e genocida. Ser um membro que trai sua comunidade é um elemento a mais. E tudo bem. Pessoas negras têm o direito de ter o posicionamento político que quiserem, assim como brancos tem. Não somos iguais. E cada um que pague o preço de seus posicionamentos.

Fundo de População da ONU lança edital de apoio a povos e comunidades negras tradicionais do Rio de Janeiro

0
Foto: Reprodução Internet.

Projeto oferece recurso para fortalecer organizações da sociedade civil, além de capacitações que incentivem o afroempreendedorismo e a geração de renda. Serão 14 instituições contempladas. Inscrições estão abertas até 1º de setembro

Em celebração ao 31 de agosto, data em que as Nações Unidas celebrará pela primeira vez o Dia Internacional das Pessoas Afrodescendentes, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lança um edital inédito de apoio a povos e comunidades negras tradicionais do Rio de Janeiro.

Serão selecionadas 14 organizações da sociedade civil do Estado, com o objetivo de fortalecer e valorizar as tradições de matriz africana. Além de fomentar a economia cultural e criativa, o edital prevê o apoio técnico e qualificação das instituições contempladas, com capacitações voltadas para o afroempreendedorismo, a geração de renda e a autonomia financeira.

O projeto é uma parceria do UNFPA com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH).Para esta iniciativa, é previsto um investimento total de R$700 mil. Podem se inscrever organizações da sociedade civil com pelo menos um ano de atuação comprovada nas áreas relacionadas a empreendedorismo, geração de renda, valorização da cultura tradicional e dos saberes presentes nos povos e comunidades negras tradicionais. As inscrições estão abertas até 1º de setembro de 2021.

A oficial para Equidade de Gênero, Raça e Etnia do Fundo de População das Nações Unidas, Luana Silva, lembra que neste ano são celebrados os 20 anos da Conferência de Durban, marco histórico contra o racismo e a intolerância. O edital é mais uma das iniciativas que o UNFPA promove para fortalecer e ampliar a capacidade de povos e comunidades negras tradicionais, mirando no desenvolvimento sustentável e na construção de uma sociedade mais equitativa.

“Além do apoio financeiro, o Fundo de População da ONU vai fornecer apoio técnico, por meio de consultores, para incentivar iniciativas que busquem o afroempreendedorismo e a valorização das tradições negras. Esta é uma iniciativa inédita, que promove a autonomia econômica de grupos socialmente excluídos por meio de formações que incentivem a implementação de seus projetos”, afirma.A ideia, de acordo com Luana, é expandir a iniciativa para o resto do país.

“Nós também vamos elaborar um documento técnico contendo a metodologia aplicada, com o intuito de que esta iniciativa tenha o potencial de ser replicada para outros estados que tenham interesse em apoiar as comunidades negras tradicionais”, detalha.

Luz da África: Mostra exibe filmes de diretoras negras premiados em festival de Nova York

0
Cena do filme 'Alfazema', de Sabrina Fidalgo. Foto: Divulgação.

De 6 a 19 de setembro, filmes produzidos por diretoras africanas e afrodescendentes de vários gêneros e nacionalidades tomam conta do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Brasília, no Festiva Luz da África. A mostra vai apresentar 13 filmes selecionados entre a produção cinematográfica recente assinada por mulheres e premiada nas edições de 2017 a 2020 do célebre NYAFF – New York African Film Festival, evento que acontece há 30 anos e que trabalha para dar visibilidade às artes e à cultura de países africanos. O recorte da curadoria para esta edição, se concentrou na cinematografia feminina e leva a assinatura da atriz e ativista Maria Gal, da produtora e diretora Carina Bini e da música e pesquisadora Alissa Sanders.

A primeira semana do mês será marcada pela abertura da mostra, com um recorte presencial. Serão realizadas exibições ao ar livre, no Cinema do CCBB (mediante a retirada de ingressos para um número limitado de espectadores) e atividades como contação de histórias, roda de poesia, apresentações musicais e homenagens a países africanos em outros espaços do CCBB, na área externa. As atividades contam com a parceria de Embaixadas de países africanos no Brasil e seguirão os protocolos de segurança e prevenção à Covid-19.

Depois, de 6 a 19 de setembro, será exibida toda a programação de LUZ DA ÁFRICA, em versão on-line, através da plataforma bb.com.br/cultura. Lá também acontecerão rodas de conversas virtuais com realizadoras e curadoras. Cada filme ficará disponível por apenas um dia, no período das 19h às 23h59.

LUZ DA ÁFRICA conta com o patrocínio do Banco do Brasil e tem a produção da Atman Filmes e Criações.

O FESTIVAL

Durante 19 dias, o público brasileiro poderá conhecer um pouco da vida, da cultura e também das questões sociais que caracterizam a realidade de diferentes países, através do olhar e do pensamento de realizadoras africanas ou afrodescendentes do mundo todo. Nesta primeira edição, LUZ DA ÁFRICA exibirá títulos que foram premiados no importante NYAFF, o Festival de Cinema Africano de Nova York, considerado essencial para aumentar, dar visibilidade e reconhecimento aos artistas africanos no exterior.

Dentre os 13 títulos selecionados pela curadoria, estão produções como Subira”, de Ravneet Chandha, sobre uma mulher de espírito livre que luta contra os costumes tradicionais do país. De 2018, o filme foi o primeiro a ser indicado ao Oscar pelo Quênia. Também queniano,Lua Nova”, de Philippa Ndisi-Herrmann, recebeu vários prêmios em 2018 ao abordar os impactos da construção de um moderno porto sobre a vida de uma pequena ilha islâmica.

A programação inclui ainda Min Alesh?”, filme etíope de 2019, que fala sobre a paixão de uma mulher pela corrida e de como esse esporte pode ajudar a mudar a vida de toda a família. Também O Som das Máscaras’’ coprodução Moçambique, África do Sul e Portugal, que promove uma viagem pelo passado e presente de Moçambique, através da dança e da contação de histórias.

A mostra contempla a produção brasileira, com filmes assinados por diretoras negras. Atual diretora da SPCine, a cineasta Viviane Ferreira assina Um dia com Jerusa, que tem a grande atriz Léa Garcia no elenco e que apresenta um tocante retrato de diferentes gerações de mulheres negras de São Paulo. Da diretora Renata Martins, LUZ DA ÁFRICA exibe Sem Asas, que ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Curta-metragem em 2019 e que apresenta uma história comovente e infelizmente bastante recorrente no Brasil. E a cineasta Sabrina Fidalgo comparece com duas produções, Alfazema” e “Rainha”. Sabrina foi eleita pela publicação norte-americana Bustle como a oitava dentre as 36 diretoras do mundo que estão mudando os paradigmas em seus países.

Segundo informa a curadora e diretora da mostra, Carina Bini, a curadoria se preocupou em apresentar a multiplicidade de linguagens deste universo das narrativas com protagonismo feminino de diversas nacionalidades. “Acredito que os filmes da mostra trazem um olhar destas mulheres potentes, retratando a diversidade cultural que constitui o continente africano e todas as questões sociais que permeiam sua atualidade. Para nós, é mais uma ponte para nos aproximar e nos fazer conhecer mais a fundo o continente africano. O olhar para a cultura africana nos leva ao espelhamento de nós mesmos, num resgate de nossas raízes e ancestralidade que permeiam a grande maioria da população brasileira.”

A atriz e produtora Maria Gal, uma das curadoras, celebra a realização da mostra no momento atual do Brasil: “Poder contribuir para apresentar filmes que trazem representatividade de forma tão diversa é algo muito especial e simbólico neste momento em que a sociedade brasileira está mais atenta à pauta racial em contraposição com a realidade brasileira em que narrativas pretas assim como profissionais pretos na frente e por trás das câmeras ainda são tão invisibilizados”.

Confira a programação completa em: https://ccbb.com.br/brasilia/programacao/luz-da-africa/

Autores de ‘Nos Tempos do Imperador’ planejam novela sobre princesa Isabel, mas Globo teme críticas

0
Reprodução/Instagram

Em entrevista para o Gshow, os roteiristas Alessandro Marson e Thereza Falcão explicaram que, quando houve a apresentação da primeira trama para a emissora, já havia a expectativa de que o período histórico fosse desenvolvido em três novelas, para desenvolver as três fases.

Os autores querem fechar a trilogia histórica, que começou com Novo Mundo, com um folhetim sobre a vida da princesa Isabel (1846-1921). 

 “Quando apresentamos o projeto de Novo Mundo mostramos como a primeira parte de uma trilogia. A trilogia imperial, vamos chamar assim. A primeira parte seria a história da criação do império, por dom Pedro. A segunda parte, a consolidação deste império, com dom Pedro 2º. E a terceira, o desfecho da história, com a princesa Isabel”, explicaram os novelistas. 

Os autores não deram detalhes do que poderá nortear a terceira novela, mas a importância histórica de Isabel tem grande chance de virar núcleo principal. A história se nortearia nos dilemas da princesa abolindo a escravidão no Brasil com a Lei Áurea, em 1888, segundo os mesmo.

Em Novo Mundo, o público conheceu a fundo a trajetória de dom Pedro (Caio Castro) e Leopoldina (Leticia Colin). A novela termina quando o Brasil se torna um império e o rei “é promovido” para imperador. Já em Nos Tempos do Imperador, a novela fala sobre o reinado de dom Pedro 2º.

Após diversos comentários negativos sobre a segunda parte da novela, denominada ‘Nos tempos do imperador’, a emissora teme que a continuação não seja bem vista pelo público e acarrete uma enxurrada de críticas para os autores.

Entenda:

Tendo como matriz principal a cultura africana, o jazz é sinônimo de luta e resistência

0

Por Reinaldo Calazans

Para o povo escravizado o dia a dia era maçante, regado de sofrimento e atribuições. Nas horas vagas, o único refúgio eram os cânticos.

Logo após o processo de abolição da escravidão nos Estados Unidos, em 1863, a comunidade preta começou a ter contato com os instrumentos ocidentais. Neste momento acontece a diversidade de culturas, dando o início a melodias e ritmos diferentes.

Entre 1890 e 1910, em Nova Orleans, nos EUA, surgia o jazz. É bem difícil definir esse estilo musical. Uma mistura de cânticos e improvisações, a raiz do ritmo tem ligação direta com a cultura do povo afro-americano. Lá já existia o Blues, som derivado das raízes pretas. Entre os anos 1930 e 1940 o jazz swing era bem popular entre a comunidade, até que nos anos 1950 surge o bebop e o hard bebop, um subgênero de jazz, o que não agradou o gosto popular. Na década de 60 surge o cool jazz, um estilo considerado mais intelectual.

Nomes potentes e importantes fizeram e estiveram presentes na cultura do jazz como Louis Armstrong, Nina Simone, Billie Holliday, Ella Fitzgerald, Al Jarreau, Nat King Cole, Mahalia Jackson, Esperanza Spalding e Ray Charles.

Nos dias atuais o estilo musical é visto por muitos como algo elitista, devido às transformações culturais e apropriação que sofreu ao longo dos anos, mas seu legado é do nosso povo, vem da nossa cultura e raízes. Sinônimo de garra, coragem e luta pela liberdade.

O jazz é nosso.

error: Content is protected !!