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Agência ‘Black Influence’ assina estratégia de conteúdo da série “Manhãs de Setembro”, protagonizada por Liniker

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@brunogomesph

A série Manhãs de Setembro, lançada no último dia 25, que consagra a estreia de Liniker como atriz, conta com a estratégia da agência paulistana Black Influence para a seleção dos nomes dos influenciadores que fazem parte do casting de divulgação da série em todo o país. Ao todo, mais de 60 nomes foram trazidos pela agência para compor uma comunicação assertiva e estratégica, dando protagonismo para criadores de conteúdo de relevância no universo LGBTQIA+, garantindo a construção de narrativas genuínas e ampliando a visibilidade de influenciadores de dentro da comunidade para o lançamento.

Além dos criadores de conteúdo que irão atuar nas principais redes sociais, a agência incluiu a participação de 11 ilustradores de diferentes regiões do país que recriaram o key-visual da série, que serão publicados nas redes sociais do Amazon Prime Video. Dentre as artes propostas pelos artistas, duas foram escolhidas para serem expostas em pontos de ônibus na Avenida Paulista, coração da cidade de São Paulo.

“Foi um trabalho incrível de realizar e que nos transborda de alegria, principalmente pela oportunidade que temos nas mãos de ampliar a visibilidade e potencializar a voz de criadores de conteúdo de dentro da comunidade LGBTQIA+, principalmente no mês em que, mundialmente, se celebra o Orgulho. Nosso cuidado se estendeu em todas as fases da criação da estratégia, buscamos ouvir e entender antes de propor qualquer passo da comunicação. Sem dúvida um dos trabalhos mais enriquecedores já realizados pela agência” afirma Ricardo Silvestre, fundador da Black Influence.

Para garantir uma entrega real e uma narrativa genuína, a agência realizou uma  pesquisa que ouviu pessoas transexuais da capital paulista e, a partir dos seus depoimentos, puderam compartilhar importantes reflexões acerca da realidade vivida por pessoas LGBTQIA+, o que serviu como referencial para a concepção de toda a estratégia proposta pela agência, que contempla plataformas como Instagram, Twitter e Tiktok para a ação de divulgação da série do Amazon Prime Video.

Tiktokers negros fazem ‘greve’ e não farão coreografias para brancos ganharem visibilidade

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O TikTok virou a rede social casa dos últimos grandes virais que tomaram as redes. Desafios, esquetes de humor e é claro, as coreografias, ou como muitos chamam: as dancinhas de TikTok.Grandes hits ganham coreografias criadas pelos fãs de artistas como Beyoncé, Usher,Young Thug, Lil Nas. Aqui no Brasil, dançarinas criam passos de funk, axé e pop e ganham milhares de seguidores.

Essa tendência sofreu uma quebra recentemente, após tiktokers negros entrarem em hiato em relação à criação de novas coreografias, alegando que após criarem seriam ‘roubados’ por pessoas brancas e essas tem ganhado muito mais visibilidade com algo que não criaram.

Up' TikTok Creator Mya Johnson Not Happy With Addison Rae's Tonight Show  Performance | Learn The
Mya Johnson e Chris Cotter e á direita, Addison Rae (Imagem: Reprodução)

Uma das popstars do momento, Megan The Stallion não ganhou de seus seguidores uma coreografia de seu último lançamento e segundo a CNN norte-americana, os produtores de conteúdo alegam estarem sendo explorados. “Pessoas pretas criam e pessoas brancas ganham o dinheiro”, diz a reportagem.

Para exemplificar o caso, a CNN lembrou de quando, no início do ano, a dançarina Addison Rae viralizou ao apresentar uma dança no show do apresentador Jimmy Fallon. Acontece que a coreografia, criada para  “Up”, de Cardi B, foi criada por dois adolescentes negros, Mya Johnson e Chris Cotter. “Sinto que é muito importante para nós recebermos o nosso crédito, porque somos criadores muito bons e somos negligenciados no que criamos”, disse Johnson em entrevista à Vogue.

Outro tiktoker preto, Erick Louis,  de 21 anos, fez um vídeo zombando dos criadores brancos  tentando fazer uma dança. Ele começa fingindo que está dançando a dança criada por dois usuários, para abruptamente e se afastar, e aparece  a legenda: “ Este aplicativo não seria nada sem os negros”. Para Louis o algoritmo trata criadores negros com uma forma de violência. “O que acaba acontecendo, esses brancos ou não negros passam a ser os rostos do que o povo negro criou”, disse à CNN. Foi o vídeo de Louis, usando a nova música de Thee Stallion que se tornou ponto vital para o movimento que pede correção do que tem ocorrido na rede social.

É comum que na internet as pessoas não dêem crédito às pessoas e não achem isso importante, mas é muito importante e ainda mais criadores que têm sido colocados à margem pelos algoritmos das redes sociais. O resultado é que produtores de conteúdo que angariam milhares ou milhões de seguidores plagiando coreografias, conseguem contratos publicitários e visibilidade nos programas de televisão, mas não se propõe a dizer quem são os verdadeiros criadores do que os alçaram à fama.

Procurados pela CNN, o TikTok respondeu que “não seria o que é hoje sem as contribuições dos criadores negros e estamos comprometidos em honrar e celebrar esta comunidade, hoje e todos os dias”,o que soa bem genérico diante das inúmeras reclamações dos usuários.

O que acontece nas redes sociais é só um exemplo do que acontece através da história humana, com brancos se apropriando de cultura, rituais e ganhando fama com isso. O proclamado Rei do Rock, Elvis Presley, fazia covers de músicos negros e imitava o rebolado dos salões de blues, enquanto uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, o Led Zepellin,construiu uma carreira plagiando blues antigos. Os cantores de rap com mais visualizações no YouTube brasileiro são brancos e embora Racionais tenham lugar cativo no altar do rap nacional, quem tocou incessantemente em todas as rádios nos anos 90 foi Gabriel O Pensador.

Parece que lucrar em cima da criação de pretos é um talento intrínseco aos brancos. O caso das redes sociais é só uma variação contemporânea de injustiças seculares.

Segundo jornalista Leo Dias, Ludmilla é alvo de milícia digital especializada em cancelamento

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A funkeira Ludmilla seria alvo de uma máfia  digital formada por grandes páginas de fofoca do Instagram. O jornalista Léo Dias revelou no último domingo o que seria um esquema de “milícias digitais” voltados para fofocas de celebridades nas redes sociais. Léo Dias intitulou esse grupo de páginas de fofoca como “banca digital” e seria formado por páginas grandes como Rainha Matos, Tricotei, Central da Fama, Gossip do Dia, MigaSuaLoca, Subcelebrities, Xuxanave, Cutucadas, Babados e outros. Ludmilla teria se recusado a desembolsar dinheiro para aparecer nessas páginas ou para cessar polêmicas com seu nome e por isso é alvo de ataques desse grupo.

Imagem: Instagram

A máfia digital seria responsável por cancelar ou elevar perfis de famosos.Algumas celebridades pagariam para receber elogio desses perfis de fofocas. O jornalista conta que essas páginas são administradas por um pequeno grupo de jovens, em sua maioria sem ensino médio completo, mas que, juntos, possuem um alcance de 50 milhões de usuários. Os donos espalham notícias falsas e memes e não usam nenhum critério jornalístico.

A cobrança das páginas seria de até 200 mil reais.Sobre Ludmilla, sem citar fontes o colunista afirma: “Algumas pessoas sofreram e sofrem com a banca digital. Ludmilla é uma delas. Ela não paga e quem paga não gosta dela. Então, amor, eles a ignoram solenemente”, afirma.

Mirtes Renata, mãe do menino Miguel, é indicada ao prêmio “Faz Diferença 2020” do jornal O Globo

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Imagem: Reprodução

Mirtes Renata Santana de Souza, 34, virou um símbolo da luta contra a desigualdade social e o racismo após a morte de seu único filho, Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, que foi deixado sozinho no elevador pela patroa da mãe e caiu do nono andar. 

Um exemplo de força, garra, luta e mulher que não cansa de buscar justiça, Mirtes foi indicada ao prêmio “Faz diferença 2020”, na categoria Diversidade. Concorrendo ao lado do Instituto Avon e da cientista da USP, Ester Sabino, Mirtes disse esperar que a indicação  traga mais visibilidade ao caso e ajude na “luta contra a desigualdade social e o racismo após a morte do meu filho”.

Prêmio Faz Diferença é uma iniciativa do GLOBO com patrocínio da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e suas instituições

Nesta semana, Mirtes lembrou nas redes sociais que ela perdeu seu filho há um ano e um mês: “Para sempre me recordarei com tristeza do seu sorriso que só verei em fotos! E o que me dói mais é saber que a mulher que te abandonou está solta, que a justiça não foi feita ainda, que querem manchar a tua memória, mas estarei aqui te honrando, meu filho”.

O link para votação é: https://oglobo.globo.com/sociedade/premio-faz-diferenca-diversidade-25088186

John David Washington é protagonista de “Beckett”, novo filme da netflix

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Imagem: Reprodução/Netflix

No filme vamos acompanhar um casal (Vikander e Washington) que viaja de férias para Atenas, onde acabam fazer parte de uma violenta conspiração com consequências trágicas. Mais detalhes da trama ainda não foram divulgados.

Trazendo como protagonista, John David Washington¸ filho do Denzel Washington, que mostrou ter talento de sobra. Ao lado dos atores Alicia Vikander e Boyd Holbrook, o filme estreia mundialmente em agosto desse ano.

O filme é dirigido por Ferdinando Cito Filomarino e conta com Luca Guadagnino, diretor de “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017), na produção. 

John David Washington é um ator americano e ex-running back de futebol americano, começou a carreira de ator em 2015, na série “Ballers”. Seis anos depois, aos 36 anos, já conta com atuações em filmes de famosos diretores, como “Infiltrado na Klan” (2018), de Spike Lee; Tenet (2020), de Christopher Nolan; e “Malcom & Marie” (2021), de Sam Levinson.

“A minha história de superação começou nos meus pais”, conheça Liana Tito Francisco, médica oftalmologista

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Foto: Reprodução.

De uma infância pautada na educação à transformação da própria estética para engrandecer a autoestima da filha e combater o racismo, ela pauta no afeto, os grandes feitos de sua trajetória.

A mais nova de duas irmãs de uma família negra de classe-média do Rio de Janeiro, a médica Liana Tito Francisco acredita que a transformação do mundo vem por meio do afeto e da educação. “Eu não tenho aquela história triste de superação para contar. Minha história de superação começou com os meus pais”, diz a médica.

Para começar a contar sua história, Liana se sente na obrigação de falar de sua mãe, Jacira Tito Barbosa. “Ela sempre foi muito inteligente, mas nem ela mesma sabia que poderia chegar tão longe”, conta Liana. O fato por trás dessa lembrança é o concurso que a mãe prestou para ser costureira. Com a alta pontuação que conseguiu na prova, ela conseguiu trabalhar com análise de laboratório. “Aí ela começou a perceber que poderia ter um horizonte que iria muito além”.

Foto: Reprodução Instagram.

Essa crença em um futuro baseado na educação fez com que os pais de Liana conquistassem o ensino superior, ainda nos anos 70. “Naquela época ainda era raro ter pessoas negras com curso superior, mas foi uma coisa que meus pais fizeram questão”, relembra. Essa transformação, fez com que a família conquistasse mais rapidamente um padrão de vida que trouxe estabilidade financeira, com a mãe servidora pública e o pai, no Exército.

Aos 16 anos, Liana escolheu a fisioterapia como profissão, muito motivada também pelo exemplo de sua mãe, que era engenheira química, mas estudou fisioterapia para ajudar na recuperação da mãe, que sofreu um AVC. “Vendo a minha mãe trabalhar, eu fiquei fascinada pelo mundo da reabilitação”, conta.

Mas essa escolha profissional não foi definitiva. Depois de formada e com alguns anos de profissão, Liana percebeu que as oportunidades no mundo da fisioterapia não estavam tão boas. “Eu fui fazer um concurso que pagava bem mal, e chegando lá eu encontrei professores meus da faculdade, com anos de formados, disputando a mesma prova”, conta.

Aos 23 anos, ela voltou para a faculdade. Desta vez, para cursar medicina. “Quando eu entrei eu queria fazer neurologia, ainda pensando naquele trabalho de reabilitação que eu aprendi vendo minha mãe, mas chegando no estudo da neurologia, eu achei muito chato. Eu percebi que eu não gostava de somente passar o remédio, eu queria trabalhar mesmo com a reabilitação.” Foi assim que Liana conheceu o mundo da oftalmologia.

“Eu fiquei apaixonada, porque descobri que não se tratava apenas de prescrever óculos, você realmente reabilita a visão das pessoas”, conta.

Além de um ofício, a medicina também trouxe para a vida de Liana – ainda que de forma indireta – o relacionamento com seu marido, Gilmar Francisco, que também é médico.

Anos depois, com a chegada de Estela, sua primeira filha, Liana se viu confrontada a trazer alguns temas relacionados à negritude de forma diferente para a sua vida para ajudar a filha, que logo na primeira infância, já se deparava com os primeiros casos de racismo.

Liana e seus filhos. Foto: Reprodução Instagram.

“No aniversário de uma coleguinha da escola, uma das meninas, durante uma brincadeira numa rede, disse pra ela ‘você não vai subir aqui porque seu cabelo é esquisito’. Isso me arrepia até hoje. Eu achava que eu poderia ser só uma mãe, e não uma mãe preta”, relembra.

“Olhando para aquela situação eu entendi que esse não subir na rede, é a mesma coisa de ‘essa cadeira de executiva não é pra você’, ‘essa faculdade não pode ser sua’, ‘essa residência também não é sua’”.

A partir dali, Liana, que até aquele momento usava o cabelo alisado, viu a necessidade de transformar a sua estética, para também ajudar a filha no processo de aceitação do próprio cabelo. “Eu já não usava mais química, mas estava sempre com o cabelo escovado. No dia seguinte a esse acontecimento eu decidi que nunca mais ia fazer isso, porque se eu dizia para a minha filha que o cabelo dela é lindo, enquanto ela olhava pra mim e perguntava por que o meu cabelo era liso”, explica.

Hoje em dia, os finais de semana são momentos de rituais de beleza autocuidado entre mãe e filha, de cuidados semanais com os cabelos, transformando esse momento que, para muitas gerações foi de dor e sofrimento, em um momento de carinho entre mãe e filha.

“O afeto magnifica as memórias, ele traz aquela sensação de que aquilo é a coisa certa. Eu quero construir com ela que o padrão de beleza e cuidado dela, é um padrão delicioso e confortável”, conclui a médica.

A história de Liana e seu cotidiano familiar e profissional podem ser acompanhados em seu perfil nas redes sociais: @oftalmaelogista.  

*Esse conteúdo foi criado em parceria paga com a Avon.

Senador propõe reserva de vagas para candidaturas negras nas eleições

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado.

O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), para a criação de cotas para candidatos negros nas eleições do Poder Legislativo. A informação é do Jornal O Globo.

No texto, que já foi assinado por 26 parlamentares, os partidos devem reservar pelo menos um terço de suas candidaturas para mulheres e homens negros. A PEC também prevê que os recursos do fundo partidário e do fundão eleitoral sejam distribuídos a negros proporcionalmente ao número de candidaturas.

A proposta segue para votação em plenário.

Aline Midlej assume o ‘Jornal das 10’, o mais importante telejornal da GloboNews

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Aline Midlej, jornalista referência para meninas e mulheres negras, assume nesta segunda-feira (5) o comando do ‘Jornal das 10‘, o mais importante telejornal da GloboNews, até então comandado pelo âncora Heraldo Pereira que vai assumir o noticiário político do Bom Dia Brasil.

Aline Midlej
Imagem:João Miguel Jr/ Globo

A jornalista entende o significado da nova empreitada. “Uma conquista que carrega grande responsabilidade. Foram muitos anos dando “bom dia” aos assinantes, levando mesmo nas notícias mais duras com alguma leveza e o máximo de humanidade, principalmente nos meses de pandemia. O primeiro período na GloboNews foi de amadurecimento de um estilo, próximo e espontâneo, que espero aprimorar ainda mais no ‘J10“, diz.

Confira a entrevista de Aline Midlej.

Quais suas memórias de grandes coberturas ou momentos especiais do J10?

Foram muitas marcantes, mas destaco diferentes momentos do jornal ao longo desses 25 anos. No fatídico 11 de setembro de 2001, a cobertura que o J10 fez do ataque terrorista às torres gêmeas foi icônica. Todo mundo lembra o que estava fazendo naquele dia. Eu ainda era uma estudante de pré-vestibular e não desliguei da GloboNews o dia inteiro. Em 14 de maio de 2018, a notícia do assassinato da vereadora Marielle Franco apareceu no J10 daquela noite. No 30 de junho de 2019, o jornal transmitiu o encontro de Donald Trump e Kim Jong-um – era o primeiro presidente americano a entrar na Coreia do Norte. Mais recentemente, em 4 de maio, dia da morte do ator Paulo Gustavo pela covid-19, que foi confirmada durante o J10 daquela noite.

Como você encara a responsabilidade de assumir o jornal mais antigo da GloboNews?

Uma mistura de sentimentos intensos. Gratificação, honra e aquela ansiedade pré-estreia. Acima de tudo, o gosto bom de um reconhecimento que honrarei diariamente.

Como você pretende contribuir com o J10?

O mestre Heraldo Pereira deixa um legado de credibilidade. Espero engrandecer essa força, agregando dinamismo e leveza na comunicação dos fatos mais importantes do dia. Que os assinantes terminem o dia com os faros mais encaixados na mente, e doses de esperança no coração.

Quais novidades o telespectador pode esperar com a sua chegada no jornal?

Há um desejo de me conectar para além da vivência em estúdio. Estar mais perto das pessoas e histórias que compõem aquele momento que atravessamos. Para isso, quero manter uma rotina de gravações externas, reportagens que tragam perspectivas diferentes e mais próximas dos assinantes. Para a semana de estreia, passei uma manhã na Fiocruz com um dos maiores cientistas do país e um dos grandes nomes mundiais da vacina. A missão é falar sobre o patrimônio humano por trás de cada agulha que tem levado esperança para os braços dos brasileiros neste momento da pandemia.

Assim como o J10, a GloboNews está completando 25 anos em 2021. O que representa essa marca e a relevância do canal e do jornal para o público?

A GloboNews já tinha o topo do pódio como marca e veículo de notícias antes da pandemia. A emergência sanitária referendou isso, mais uma vez. Informação clara, bem apurada e analisada tem ajudado a preservar vidas. E as discussões do pós-pandemia ganham um lugar cada vez mais importante na nossa programação, em especial neste 2021, quando o canal completa 25 anos e se coloca no papel de intermediar ideias em prol de um Brasil mais unido e justo para todos. O ‘J10’ se colorará nessa missão todas as noites.

O ‘Jornal das 10’ vai ao ar diariamente, sempre ás 22h.

Helaine Martins, criadora do ‘Entreviste um Negro’, morre aos 41 anos

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Foto: Reprodução Instagram

A jornalista sofreu uma parada cardiorrespiratória no último sábado (3). Enterro será na próxima terça (6).

A jornalista Helaine Martins, criadora do projeto Entreviste um Negro, faleceu no último sábado, ao sofrer uma parada cardiorrespiratória. Helaine tinha 41 anos e morava em São Paulo. O Entreviste um Negro era um de seus principais projetos profissionais – ao lado da Agência Mandê – e tinha o objetivo de tornar o jornalismo mais inclusivo, com a presença de profissionais negros como fontes de matérias jornalísticas em todos os temas, não apenas quando o assunto fosse racismo e questões raciais.

“A Helaine Martins conseguiu colocar em prática o anseio de todos os jornalistas negros e não negros, que reconhecem a existência de potências negras que possam falar de temas que não seja apenas racismo e preconceito. O Entreviste um Negro é sem dúvida um dos principais projetos de comunicação do jornalismo contemporâneo”, diz Silvia Nascimento, editora-chefe do Mundo Negro, que foi parceiro do projeto de Helaine durante três anos.

Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Pará, trabalhou como assessora de comunicação em órgãos de governo no Pará, mas foi em São Paulo que solidificou sua trajetória profissional como redatora freelancer de vários veículos, sempre pautando conteúdos voltados para a narrativa de histórias de vida e impacto social, em especial gênero, raça e educação.

Recentemente, ela havia se tornado editora do Expresso Na Perifa, projeto do jornal Estadão em parceria com a 99, empresa de tecnologia ligada à mobilidade. A iniciativa foi ao ar no último dia 2 e oferece conteúdo jornalístico feito a partir do olhar de quem mora na periferia.

“O Expresso Na Perifa representa o desejo e compromisso de romper com a ideia diariamente reforçada de uma periferia estereotipada, estigmatizada, com uma história única”, afirmou ela ao Estadão na última semana.

O velório de Helaine será na próxima terça-feira (6), no Cemitério Memorial Santo André, em Santo André (SP).

Gabi Oliveira se prepara para receber os primeiros filhos: “o importante é o vínculo que estamos criando”

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Foto: Reprodução.

Passando por processo de adoção, a influenciadora mostrou as compras que fez para os pequenos nos Estados Unidos

A influenciadora digital Gabi Oliveira mostrou em um vídeo em seu canal do Youtube, as compras que fez para as crianças que está adotando, em uma viagem que fez recentemente aos Estados Unidos para se vacinar contra a covid-19. No vídeo, Gabi aproveitou para falar sobre a emoção do processo de adoção, e do carinho que tem recebido das crianças nos encontros virtuais de aproximação.

“A menorzinha disse ‘Você é a minha mamãe, não é?’, e eu fiquei com cara de tacho, gente, porque eu não esperava”, contou Gabi, em um momento de emoção durante o vídeo. O processo der aproximação com as crianças está acontecendo há aproximadamente 45 dias, e ainda não tem previsão de avançar para a próxima etapa, por conta da pandemia de covid-19.

“As únicas coisas que eu tinha comprado até agora foram livros, mas, dessa vez, comprei mais coisas parecidas com os gostos deles, que eu já conheço”, disse Gabi Oliveira. Entre os presentes para as crianças estão pantufas de scooby-doo, algumas bonecas e bonecos de atividades, meias e jogos educativos. “Eu acho que bonecas e bonecos são importantes para ajudar a contar a história das crianças”, disse a influenciadora, que contou que não pretende dar todos os presentes de uma vez para as crianças. “Algumas coisas eu vou guardar para dar no Natal”, completou. “Eu fui bem pé no chão com as coisas que eu comprei, porque isso não é mais importante. O importante é vínculo que estamos criando”, afirmou Gabi.

Gabi contou aos seguidores que foi aos Estados Unidos para se vacinar porque havia a previsão de que ela fosse se encontrar com as crianças no dia 15 de julho e ainda não havia previsão de quando a vacina estaria disponível para ela aqui no Brasil. Sobre ter se vacinado fora do país, Gabi ponderou: “Eu acho que não fiz nada ilegal, fiz algo que não deveria ser dessa forma. Nós estamos com pouca vacina por causa da gestão do nosso presidente”, afirmou.

Confira o vídeo:

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