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Preto consome preto: Um plano de poder para o povo negro conquistar a liberdade econômica (2ª parte)

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Movimento Black Money (MBM) sempre reforça  a importância de Comprar Preto , fortalecer a economia comunitária e trabalhar em um plano para Impactar Vidas Pretas.

O MBM explicou em outro artigo que depender do ecossistema branco fará com que os filhos dos pretos sejam os últimos a serem contratados os primeiros a serem demitidos. Também alertou que o sentimento de povo, de nação não pode ser construído sobre caridade, doações ou dependência de outros grupos para fornecer à sua comunidade as necessidades básicas para viver.

Imagem: Nappy.co

Cada vez mais pessoas pretas entendem a prática e importância da  filosofia do #BlackMoney e o quanto ela pode ser  desafiadora. Para continuar ajudando nessa jornada o MBM continua aqui com as dicas que iniciaram no artigo publicado na semana passada. Este é o segundo artigo desta série, Caso não tenha lido o primeiro artigo siga o link para as primeiras 10 dicas adaptadas do livro ‘Powernomics’, que possuem o poder de transformar a comunidade negra.  Leia até o final e confira mais 10 estratégias!

11° INICIAR OU PARTICIPAR DE UM FUNDO OU CLUBE DE INVESTIMENTOS PRETO

O Clube de Investimento é uma forma de investimento coletivo de pessoas físicas no Mercado de Capitais. Esse grupo é composto por no mínimo 3 e no máximo 50 participantes, para aplicação em Títulos e Valores Mobiliários que podem ser Ações ou Derivativos. Assim como nos fundos, o patrimônio do Clube de Investimento é dividido em cotas. Ao aplicar seus recursos em um clube, o investidor se torna um cotista. Os cotistas podem fazer a gestão de investimentos do Clube ou contratar um gestor profissional certificado e credenciado à CVM, ambos casos precisam ser eleitos pela assembleia geral.  

Um Clube de Investimentos Preto é um grupo de membros da família, amigos, colegas de trabalho ou indivíduos que compartilham dos mesmos valores e que não necessariamente precisam manter seus investimentos em capital especulativo – compra de ações, títulos, fundos mútuos – e sim, que possam ser revestidos para criação de negócios pretos, compra de propriedades ou outros ativos. Como diz o ditado africano; “muitas mãos fazem a luz funcionar”. Quanto mais capital for reunido, maiores serão os empreendimentos em que seu grupo é capaz de se envolver.

12° ENCONTRE, ENTRE E COLABORE COM UM BANCO PRETO

Através da desigualdade sócio-racial presente neste país, que menospreza a comunidade negra, percebemos um vazio. Não apenas na falta de valorização da vida dos negros, mas também politicamente e, acima de tudo, economicamente. Somos 54% da população, 51% dos proprietários de negócios e movimentamos R$1,7 trilhão no ano, mas não controlamos bancos, grandes mercados ou partidos políticos.

 O D’BlackBank é uma Fintech criada para conectar consumidores a empreendedores negros. Como primeiro produto foi lançada a maquininha de cartões, a #Pretinha. A #Pretinha é um instrumento desenvolvido especialmente para empreendedores negros. Com taxas justas, ela ajuda o pequeno empresário negro a girar seu capital, o que proporciona mais facilidade de recebimento de seus clientes e aumenta a circulação do dinheiro na comunidade preta.

Duas Mulheres De Preto Sentadas Em Uma Cadeira Perto Da Mesa
Imagem: Pexels.com

13° CROWDFUNDING PARA ELEVAR O CAPITAL

Algumas vezes, o próprio empreendedor tem os recursos necessários para realizar projetos inovadores. Outras vezes, o empreendedor reúne sócios para que ajudem a financiar a iniciativa. Mesmo assim, uma série de projetos fica só na ideia, ou no papel, sem conseguir nascer. A internet pode ser uma excelente aliada na hora de buscar alternativas de financiamento para realizar esses projetos que estão no papel. Por meio de plataformas colaborativas, muitas pessoas ou equipes já estão cadastrando seus projetos e conquistando o apoio de diversos colaboradores para a sua realização. Trata-se do chamado crowdfunding, ou financiamento coletivo.

Estudo de caso:

A Diáspora.Black para financiar sua operação e construção da plataforma própria precisaram buscar investidores através de um Equity Crowdfunding. O resultado? Levantaram mais de R$ 600.000 com seus investidores.

14° CONSTRUA UM SISTEMA DE TROCAS DENTRO DA SUA COMUNIDADE

O dinheiro nem sempre é necessário para fazer uma economia funcionar. De fato, a definição de economia é a riqueza e os recursos de um país ou região, especialmente em termos de produção e consumo de bens e serviços. Se você tem um produto ou serviço para trocar por outras coisas que você precisa, não tenha medo de negociar.

Ex: Negocie a permuta de serviços de beleza em troca do serviço de babás.Serviços de Social Mídia por uma reparação em seu automóvel. 

15° MUDE SEUS HÁBITOS DE COMPRA

Pode ser inconveniente rastrear empresas negras que fornecem os bens e serviços que você está procurando. Praticar a economia em grupo significa mudar alguns dos seus hábitos de compra para beneficiar sua comunidade. Por exemplo, em vez de usar o Google para encontrar uma empresa com o que você quer por perto, use uma lista de empresas da Pretas. Em vez de fazer compras em lojas físicas, use a internet para encontrar produtores pretos, Você pode encontrá-los no Mercado Black Money, e comprar itens antes de precisar deles. Isso reduz a necessidade de se esgotar e comprar papel higiênico e sabonete no último minuto. Você pode ter que andar um pouco mais, ou gastar um pouco mais, mas o retorno do nosso investimento na comunidade irá superar o inconveniente. 

16° VOTE COM SEU DINHEIRO

Em seu livro, ‘Powernomics’, o Dr. Claude Anderson discute a ligação entre grupos econômicos e políticos. Os políticos têm o poder de escrever as zonas econômicas na política, dando a proteção da lei às operações pretas e às zonas econômicas.

Apoie mandatos coletivos Pretos, apoie com o financiamento de candidaturas pretas. Coloque os políticos e vereadores em alerta: Ou cuidam do dinheiro dos Pretos, ou vamos tirar seu dinheiro. Funcionou em Ferguson (EUA), pode funcionar em qualquer lugar.

17° LUTA POR REPARAÇÕES

Alguns podem não ver reparações como praticantes da economia de grupo. Mas o fato é que a Bélgica ainda está ganhando juros sobre o dinheiro obtido do trabalho escravo no Congo sob o governo do rei Leopoldo III. Os Estados Unidos devem seu sucesso econômico ao trabalho escravo Preto. O Brasil foi o último país a “acabar com a escravidão” e para aumentar o nível de desigualdade a primeira Lei de cotas foi a Lei do Boi , a primeira lei no Brasil a garantir cotas nas universidades públicas. E tenham a certeza de que, pelo período (ditadura) e pelo ocupante do posto de presidente, essa lei de cotas não foi para os pobres.

Se os TRILHÕES de dólares que foram dados a outras raças, ou que permanecem trancados nas contas bancárias de nações brancas forem liberados de volta para nossa posse, esse dinheiro poderia ser usado para recuperar o controle sobre as fontes de produção, terra e manufatura. Só isso poderia mudar nossa posição econômica por gerações.

18° CONSTRUIR UMA COOPERATIVA

Uma Cooperativa é o título profissional para um grupo de pessoas trabalhando juntas para benefício mútuo. Um negócio cooperativo pertence às pessoas que o utilizam – pessoas que se organizaram para se proverem dos bens e serviços de que necessitam, ao mesmo tempo que ganham dinheiro.

Os proprietários se reúnem regularmente, apresentam e ouvem relatórios sobre suas atividades comerciais e de investimento e contratam Gerentes Gerais para lidar com assuntos do dia-a-dia em suas empresas. Os membros investem nos negócios para fornecer capital para uma operação forte e eficiente e, quando as empresas começam a ganhar dinheiro, os lucros são devolvidos aos membros da cooperativa.

Pessoas Sentadas Ao Lado De Uma Mesa De Madeira Marrom Perto De Uma Tv De Tela Plana
Imagem: Pexels.com

19° CONTRATAR PRETOS

 Ao contratar seu próprio pessoal, você pode dar uma oportunidade a um membro da comunidade que pode não ter tido a chance de provar seus talentos no mercado de trabalho.

Embora não seja fácil treinar e reter funcionários, se você estiver disposto a colocar em prática o esforço, isso será recompensado em um negócio em expansão e uma melhoria geral nas condições de nosso pessoal.

20° APRENDA OS FUNDAMENTOS DA ECONOMIA, DO ESPÍRITO DO EMPREENDEDORISMO E DO FINANCIAMENTO

Isso não deveria ser dito, mas se você não entende de economia, você é menos capaz de “subir” e fazer a economia funcionar para você. Faça o dinheiro trabalhar para você.

Você não precisa voltar para a faculdade para entender como os sistemas econômicos funcionam. Você pode criar seu próprio currículo aprendendo com aqueles que entendem o assunto e conseguiram grandes feitos.

Seguindo essas dicas o caminho para fortalecer a comunidade e a filosofia Black Money se tornarão menos complexos ainda que desafiadores. É possível conquistar a emancipação econômica e fazer o dinheiro girar entre pessoas negras através das gerações.

Lélia Gonzalez: A mulher que revolucionou o movimento negro

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Imagem: Google fotos

Intelectual e ativista que lutou bravamente denunciando o racismo e o sexismo.

No mês da mulher negra é impossível não se lembrar de Lélia Gonzalez, já que ela foi muito importante na comunidade preta. No dia 1° de fevereiro nascia em Belo Horizonte essa mulher que inspira muitas outras nos dias de hoje.

Em sua historia o que mais chama a atenção é saber que ela assumiu sua condição de mulher e negra, através do candomblé, da psicanálise e da cultura afro. A trajetória é cheia de momentos importantes como a sua participação no Movimento Negro Unificado (MNU), do qual foi uma das fundadoras.

Lélia sempre foi muito engajada nos seus ideais, militou em diversas frentes em organizações como o Coletivo de Mulheres Negras N’Zinga, do qual foi uma das fundadoras e no Instituto de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN). Também, teve participação ativa na politica brasileira, em 1982, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e disputou vaga na Câmara Federal.

Vale destacar que essa mulher incrível graduou-se em história e filosofia, e exerceu a função de professora da rede pública.No movimento negro contemporâneo ela exerceu um papel fundamental, ajudou e influenciou muitos jovens pretos em Salvador, Bahia.

Suas reflexões são utilizadas e estudadas até os dias atuais. Aos 59 anos de idade, faleceu vítima de problemas cardíacos no Rio de Janeiro no dia 10 julho de 1994. Julho das pretas é propicio para lembramos dessa mulher forte, potente e necessária.

‘Muito Prazer’: Novo single de Pocah fala sobre liberdade sexual feminina em funk com reggaeton

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Muito Prazer” é o novo single da cantora Pocah e já está disponível em todas as plataformas digitais. Primeira música inédita da cantora gravada após o confinamento no BBB21, a batida mistura reggaeton com o funk e reafirma sua essência ao falar das liberdades femininas e debater a sexualidade. A composição ganhará clipe no dia 30 de julho. “Eu poderia aproveitar este momento de maior interesse e lançar uma música de refrão fácil, mas acredito que esta é a hora de mostrar meu estilo e o que mais gosto”, explica a cantora.

Imagem: Divulgação

A canção fala sobre liberdade feminina, inclusive a sexual, mas não só sobre sexo, como explica ela sobre o trecho que entoa ‘gostou do que eu faço com a raba, imagina o que eu faço com a boca’: “É sobre sexo, sobre sexo oral, mas também é sobre minha boca, minha voz, e o que eu posso fazer, cantar e inspirar. E é, sobretudo, sobre quebrar preconceitos de quem acha que uma funkeira apenas rebola”, diz.

Para Pocah, qualquer mulher, ao ouvir uma música como essa, entende que pode se libertar de qualquer regra, convenção ou machismo. Assim como a mulher pode tomar as rédeas de qualquer relação, como em um de seus trechos favoritos no qual ela indaga “por que tanta pressa para chegar lá?” ao se referir ao orgasmo e prazer feminino. 

Com mais de 10 anos de carreira e um punhado de hits, Pocah é um dos nomes de maior destaque do funk brasileiro contemporâneo.

Lil Nas X: Lucro de “Industry Baby” vai custear fiança de negros encarcerados por infrações leves nos EUA

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Foto: Reprodução.

Clipe alcançou quase 3 milhões de visualizações em sete horas de lançamento

Lil Nas X não está para brincadeira! Seu último lançamento, “Industry Baby”, com clipe lançado na última madrugada, bateu quase três milhões de views em menos de sete horas de lançamento. Mas o comprometimento de Nas X vai além: os lucros da nova música serão doados para o “The Bail Project”, uma organização sem fins lucrativos que luta contra o fim da fiança em dinheiro, considerada um dos fatores que favorecem o encarceramento em massa nos Estados Unidos. Para esta ação, foi criado o Bail X Fund, o fundo específico de doações capitaneado por Nas X.

“A música é a forma como luto pela libertação. É meu ato de resistência. Isso não é apenas teórico para mim. É pessoal. Eu sei a dor que o encarceramento traz para uma família. E eu sei o impacto desproporcional que a fiança em dinheiro tem sobre os negros americanos”, diz Nas X.

A proposta é que outros artistas e também qualquer pessoa possa doar. “Por meio do Bail X Fund, ele espera encorajar outros artistas a se juntarem a ele e ao The Bail Project na luta pelo fim da fiança em dinheiro. Todas as doações vão diretamente para o Fundo Nacional Rotativo de Fiança do Projeto Bail para pagar as fianças das pessoas”, diz o site da campanha.

Até o momento, o The Bail Project já doou mais de 47 milhões de dólares em assistência gratuita em fiança para mais de 17.000 pessoas de baixa renda nos EUA. Eles também fornecem suporte após a saída da prisão, por meio de lembretes judiciais, transporte gratuito e encaminhamentos voluntários para moradia, tratamento de uso de substâncias e outros serviços com base nas necessidades das pessoas.

Veja o clipe:

Leia também:

“Vá e leve”: Doralyce canta a despedida de um grande amor em novo single

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Foto: Divulgação.

Música está disponível em todas as plataformas digitais

A cantora pernambucana Doralyce apresenta “Vá e leve”, seu novo single. A música, que fala da despedida de um grande amor, vai fazer todo mundo que já teve que dar adeus a um relacionamento se perceber na letra composta pela cantora. Com uma interpretação suave e sensível, a nova música revela um lado mais leve da Miss Beleza Universal. “Todo mundo me conhece como pedreira e agora eu me revelo cachoeira”, resume. A faixa, produzida pela própria artista tem direção musical de Dudu Souto, violões de Renato Piau e piano de Sir Lucas. “Vá e leve” está disponível nas plataformas digitais.

“Com essa música quero encorajar outras pessoas a encararem suas realidades como ciclos e entenderem que a vida está em movimento o tempo inteiro e nós também estamos. A gente precisa se abrir para o novo e para isso, na maioria das vezes é necessário fechar uma porta do passado” explica Doralyce.

Ela acrescenta que a canção aborda uma despedida com leveza, com gratidão e com um amor para além do momento. “É muito especial uma mulher preta falar de sentimentos porque o lugar de falar o que sente sempre nos foi negado por essa sociedade racista e misógina. As dores que atravessam a comunidade preta são parecidas e acho que as mulheres que precisam encerrar um ciclo vão se identificar com ‘Vá e leve’ como uma canção de cura”, acredita. Ouça:

Doralyce tem tocado bastante violão durante a pandemia e foi praticando, dedilhando em busca das notas, que compôs “Vá e leve”. Se inspirou em clássicos de Cássia Eller, Mart’nália, Tim Maia e Luiz Melodia Por isso chamou Piau, que já tocou com todos esses nomes, para trazer o tom certo no violão de aço. 

A artista, ativista e empresária Doralyce é fundadora do selo Colmeia22, voltado para o agenciamento de artistas que fazem parte de minorias sociais. Em seu catálogo constam lançamentos como Bia Ferreira, Tyaro, Bixarte e Júlia Tizumba. Doralyce, com seu trabalho dentro e fora dos palcos, se propôs a fazer parte de uma revolução feminista e usar a música como sua principal arma. Seus shows são um ritual de som, dança, poesia e fé. Sua sonoridade, a da cultura popular brasileira. Entre suas composições estão os hinos “Miss Beleza Universal” e a versão feminista da música “Mulheres”.

Sua obra é pura libertação e emancipação da mulher afrolatina, questionando os padrões de beleza, democracia, o lugar da mulher, e o papel da arte para visibilizar as vozes que foram historicamente silenciadas. Doralyce já se tornou uma referência na construção do legado intelectual negro, sendo interpretada por grandes artistas como Bia Ferreira, Gaby Amarantos, Preta Rara e incontáveis rodas de samba e blocos de carnaval.

“Fiz um resgate de memórias para homenageá-las”: Jéssica Ellen se transforma em artistas negras que a inspiram

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Reprodução/Instagram Jéssica Elllen

Durante o mês de julho, em que é comemorado o mês da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, a atriz e cantora Jéssica Ellen preparou em seu instagram uma série de homenagens para outras artistas, mulheres que a inspiraram na profissão e fizeram uma carreira icônica com seus talentos.

Com uma série de fotos em homenagem às cantoras brasileiras como Elza Soares, Jovelina Perola Negra, Dona Ivone Lara e mais nomes, Jéssica ainda prepara uma homenagem às cantoras internacionais. As postagens internacionais começam no dia 02 de agosto.

“Eu acho importante a homenagem aos mais velhos que abriram as portas, na vida e como artistas, estudar sobe outras performances e mulheres que vieram antes para abrir novos caminhos. Devemos reverenciá-las.” Falou a atriz, ao dizer que pensou no projeto em casa, como uma forma especial para o mês da mulher negra latino americana e caribenha.

Para o ensaio, Jéssica estudou um pouco sobre a história de cada artista homenageada e procurou referências que a deixasse mais próxima de suas referências.

“Estou muito feliz pela reação das pessoas porque foi uma ideia que eu tive em casa, o que eu poderia fazer para o mês de julho e aí eu convidei meus amigos e é muito bonito ver o quanto essa imagem impacta nas pessoas e eu estou super feliz com isso.”

Jéssica seguirá com as homenagens em sua rede social enquanto se prepara para atuar nas telonas. Depois de brilhar em amor de mãe, atriz está em estudo de personagem para o filme “Os Malês”, de Manuela Dias e Antônio Pitanga.

“Afrolab Moda”: Programa para empreendedores negros, indígenas e afroindígenas na moda abre inscrições

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Imagem: Reprodução

Instituto C&A, braço social da C&A Brasil, e a pretahub, hub de criatividade, inventividade e tendências pretas responsável pela Feira Preta, se unem para lançar a 2ª edição do Afrolab Moda – programa voltado para apoiar e impulsionar as potências empreendedoras negras e indígenas da moda – que, agora, ganha o nome Afrolab Moda by Instituto C&A.

O edital irá selecionar 20 empreendedores que, ao longo de cinco meses, passarão por um intenso processo online de desenvolvimento, capacitação e aprendizagem. As inscrições serão abertas no dia 22 de julho e vão até o dia 3 de agosto por meio de preenchimento de formulário disponível em: https://forms.gle/QFyWBbKverfSK4Fq5

Com uma metodologia multiplataforma, o programa Afrolab Moda by Instituto C&A será dividido em duas fases. Os selecionados tambémterão as suas marcas nos canais de venda da Feira Preta.

A primeira fase, que acontece nos meses de julho e agosto, consiste em uma imersão de sete dias em que serão ofertados conteúdos exclusivos relacionados à autoconhecimento, criatividade, negócios, prototipagem e planificação. Além disso, o programa vai oferecer um módulo sobre Marketing Digital em que os participantes terão a oportunidade de aprimorarem seus conhecimentos em ferramentas como Google ClassroomZoom, LinkedIn, WhatsApp Business, Market Up, Facebook e Instagram Ads.

O edital é voltado para pessoas negras, indígenas e afroindígenas com idades entre 18 e 80 anos, que já possuem um empreendimento de design de roupas, calçados ou acessórios e vivência com o mundo da moda brasileira. Os interessados devem ter conhecimentos técnicos em produção de coleções, ter proximidade com a temática e fazer parte de regiões descentralizadas do Brasil. É necessário ainda ter acesso a internet e a um dispositivo móvel como um laptop, smartphone ou tablet.

“O Instituto C&A entende que o empreendedorismo é uma dentre as muitas possibilidades exploradas por profissionais negros, indígenas e afroindígenas e, por isso nos preocupamos com o desenvolvimento destes profissionais. Sobretudo porque sabemos que a inclusão produtiva para este público é mais desafiadora. O Afrolab Moda by Instituto C&A é a nossa contribuição para tornar negócios de moda afro e indígenas mais resilientes, somando na sua estruturação, adaptação à nova realidade do consumo e geração de renda”, diz Gustavo Narciso, Gerente Executivo do Instituto C&A.

Após a etapa imersiva, as marcas trabalharão na criação do Catálogo Afrolab Moda by Instituto C&A entre agosto e setembro, além de participar de atividades com associados voluntários da C&A Brasil.

“Toda a jornada dos participantes foi inspirada nas dores e delícias dos 20 anos da Feira Preta, em que vivenciamos e compreendemos de perto as realidades e demandas dos mais de mil empreendedores e empreendedoras que já passaram pelo Afrolab”, explica Adriana Barbosa. “O Afrolab é uma resposta que se debruçou cuidadosamente sobre as especificidades dos negócios negros e indígenas e para trazer ferramentas práticas, inspirações e espaço de criação e produção efetiva”, completa.

‘Nope’: Jordan Peele divulga nome e primeiro pôster de seu próximo filme

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O atual cineasta queridinho de Hollywood, Jordan Peele, revelou um pouco mais sobre seu próximo projeto como diretor. Peele, diretor dos excelentes “Get Out” (‘Corra‘) e “Us” (‘Nós’) revelou o nome do longa a ser lançado em 2022, “Nope”, e junto a isso mostrou o primeiro pôster do projeto.

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Imagem: Divulgação

‘Nope’ reúne novamente Peele com o vencedor do Oscar Daniel Kaluuya, que estourou para o mundo com o longa-metragem de estreia do cineasta (‘Corra’). O filme também trará no elenco Keke Palmer, Steven Yeun, Barbie Ferreira e Brandon Perea. 

Não há mais detalhes revelados, mas a expectativa do público e indústria são grandes se considerar que desde sua estreia nos cinemas, o diretor colecionou milhões de dólares em bilheterias ( ‘Corra’ ganhou $ 255,4 milhões e ‘Nós’ arrecadou  $ 255,1 milhões na bilheteria mundial)  e opiniões positivas da crítica especializada.

Com ‘Corra’, de 2017,  Peele levou um Oscar de roteiro original,

Além de Nope, Peele está se preparando para o lançamento de ‘Candyman‘, que ele produziu e co-escreveu e que é dirigido pela cineasta Nia DaCosta

‘Nope’ está programado para chegar aos cinemas em 22 de julho de 2022 pela Universal.

MC Carol lança clipe de ´Mulher do Borogodó’, single de seu novo álbum

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MC Carol está de volta com “Borogodó”, seu novo álbum de estúdio, e hoje lança o clipe do single ´Mulher do Borogodó’, explorando a sua já característica veia cômica e dando o sinal do que é seu atual trabalho, trazendo mais de temas como sexualidade (partindo do referencial feminino), autoestima e quebra de padrões. O clipe é uma animação colorida e divertida e a letra sem pudor vai agradar quem já gostou dos trabalhos anteriores da artista.

’Mulher do Borogodó’ é baseada em fatos reais e acho que no fim eu sou essa personagem. O clipe foi uma surpresa e me diverti muito com esse conto de fadas ao contrário. Tem muitos detalhes escondidos ali da minha carreira e da minha vida, como a fada madrinha que é a minha avó e sua famosa peruca”, conta Carol sobre o vídeo dirigido por Augusto Molinari e Ramon Faria.

Imagem: Divulgação

Em ‘Borogodó’, MC Carol continua usando o funk para expressar suas narrativas., mas estabelecendo diálogo com outros estilos. O álbum tem trap, tem funk melody, pagodão baiano e bregafunk. Eu sou muito eclética, gosto de muitos tipos de música. Acho que o “Borogodó” reflete isso. Estou bem feliz. São muitos gêneros populares, que se conectam com as pessoas.”, diz Carol. “Borogodó é uma atração irresistível. Algo que não tem explicação. Eles caem no meu charme. O meu novo álbum é isso: é estranho, muita gente vai achar uma merda, mas você vai se divertir”, declara a MC

O disco é uma realização da Ubuntu Produções já disponível nas principais plataformas de música. Você pode assistir o clipe de ‘Mulher do Borogodó’ no You Tube.

Bailarina Ingrid Silva cria filtro “Turban & Beauty” para Instagram

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Foto: Divulgação

Com o entretenimento, a bailarina e ativista reforça a importância de respeitar traços e cores naturais de cada um

Em busca de mais representatividade e afirmação individual de cada um com suas características, a bailarina e ativista Ingrid Silva criou o filtro “Turban & Beauty” no Instagram. Fã de turbantes, como acessório e também símbolo de potência, Ingrid apresenta cores e texturas diferentes e para todos os gostos. Outro importante diferencial, o filtro também apresenta alguns retoques de maquiagem, com delineador, blush e cílios discretos, que realçam a beleza e não modificam traços originais e cor de pele. 

“O mais legal desse mundo digital é o fato de podermos sempre criar coisas diferentes. Sempre tive vontade de fazer um filtro. Percebi que não me identificava com os efeitos, com as cores de pele variadas que aparecem geralmente, com as mudanças estéticas. Então pensei nesse formato para também entrar nessa brincadeira e trazer reflexão e verdade junto com ela. Trazer identidade para todos que quiserem usar”, comenta Ingrid.

Criado pelos designers Gabi Moreira (conceito, cores e texturas) e Tarcísio Filho (modelagem 3D), eles ressaltam a preocupação de Ingrid com a representatividade, efeitos naturais e que respeitam a individualidade de cada um. “O Brasil é um dos países com maiores índices de intervenções estéticas provocadas pelos efeitos de filtros nas redes sociais. Juntos pensamos nos mínimos detalhes para que o filtro sirva de ferramenta para ressaltar a beleza individual de cada um, de forma dinâmica. Tivemos o cuidado de não desvalorizar nenhum tom de pele, de respeitar as diversas tonalidades e fazer da maquiagem só mais um elemento que reforçar a força de cada um”, explica Gabi. 

O filtro já está disponível e pode ser encontrado AQUI. Nos efeitos, o usuário pode escolher as cores e texturas de turbantes e também tem a opção de usar apenas a maquiagem.

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