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30 anos da explosão do pagode: Ritmo continua sendo o mais querido do Brasil

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Foi nos anos 90 que grupos como Raça Negra, Katinguelê e fSó Pra Contrariar estouraram no mercado e, mesmo após 30 anos desse “boom pagodeiro”, o ritmo ainda continua sendo um dos queridinhos dos brasileiros. E dentro desse cenário, novos grupos também se destacam, resgatando o estilo e as músicas românticas.


Um levantamento realizado pelo Spotify revelou o aumento na busca por músicas antigas do gênero, ao mesmo passo que ele tomou conta das lives nos últimos meses.


Prova disso foi o sucesso que o ritmo fez com as lives em um 2020 e tomando conta do cenário musical. Todo esse cenário se refletiu na indústria e nos números. A banda Akatu, por exemplo, já conquistou mais de 60 milhões de visualizações no Youtube e mais de 400 mil ouvintes mensais no Spotify. 
Desde o início da pandemia e a paralisação dos shows, o público vem buscando n a música relembrar e viver coisas boas e a tecnologia é um facilitador para isso. Segundo o Spotify, maior serviço de streaming por assinatura do mundo, a busca por canções antigas aumentou 54% em abril de 2020 e também foi possível sentir o aumento de playlists com esse recorte. 
“Nossos shows são uma mistura, cantamos nossas músicas autorais, mas os grandes sucessos do pagode e do samba não podem faltar no repertório para animar a galera”, explicou Ângelo, vocalista da banda Akatu. 

Janine Rodrigues, criadora de startup educacional, leva discussões sobre bullying e racismo para as salas de aula

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Foto: Amanda Rod

A Piraporiando, empresa de Janine, é uma Edtech-Edutainment focada na criação de conteúdos e experiências educacionais antirracistas, antibullying e voltada à diversidade – temas importantes e urgentes tratados sem preconceitos e com muito afeto.

Tudo começou com uma grande paixão da carioca Janine Rodrigues (39), fundadora da Piraporiando, educadora: escrever e publicar um livro. Por conta disso, a Piraporiando começou como editora de livros infantojuvenis em 2013, mas foi em 2015 que se estabeleceu juridicamente, após o lançamento do livro ‘No Reino de Pirapora’. Com seis livros publicados, Janine abriu sua própria editora para ter controle total sobre suas obras. 

Assim que seu livro foi publicado, Janine percebeu que tinha em mãos uma missão a ser cumprida com a ajuda do livro: tratar da educação antirracista e inclusiva no Brasil. “Livros que tratam sobre preconceito ou temas como racismo, bullying, homofobia ou educação sexual são muito mais importantes do que a gente imagina”, afirma ela.

De acordo com a sua visão e olhar curioso para a sociedade, uma criança pode até participar de um simples jogo, mas se ninguém está dividindo a bola e chutando para essa criança, ela não se sente pertencente. “E uma criança que não se encaixa, que não se vê nos espaços da sociedade, se veste de tristeza”, constata ela.

Antes de fundar a Piraporiando, Janine tinha carreira promissora na área de gestão ambiental numa grande consultoria na área de sustentabilidade. A paixão e sonho de se tornar escritora falou mais alto e ela decidiu, além de ser escritora, empreender. 

Com recursos próprios, Janine pediu demissão e se dedicou a construir a Piraporiando. Hoje, a startup já publicou seis livros de temática inclusiva. As histórias dão origem a conteúdos e experiências educacionais para famílias e professores. As ações  já impactaram mais de 122 mil pessoas. Seus livros estão em 12 países da Europa e América Latina. 

“Muitas instituições que não tinham nenhum trabalho de diversidade, começaram a se interessar pelo assunto por conta dos meus livros”, declara Janine.

Em 2018, a Piraporiando recebeu o Prêmio Criança da Fundação Abrinq, que homenageia iniciativas que contribuem para assegurar os direitos das crianças e dos adolescentes. No ano seguinte, a empresa foi eleita uma das edtechs de maior impacto no cenário da educação pela pesquisa Liga Insights. 

Em 2021, a edtech foi destaque no levantamento inédito realizado pela ACE Córtex, braço de inovação corporativa da ACE Startups, na lista de  mais de 300 startups no país dedicadas exclusivamente ao ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança).

O livro ‘No Reino de Pirapora’, que aborda o bullying na infância, abriu portas para que Janine visitasse escolas e cooperasse em projetos de incentivo à leitura, oportunidades que estavam totalmente alinhadas às suas ideias. 

A história foi idealizada quando ela ainda era uma menina e trata sobre bullying.”Tive uma amiga da escola que sofria de uma doença rara que a impedia de tomar sol. Ela não podia brincar na hora do recreio, era caçoada e ficava agressiva.” Janine, então, pediu à mãe uma festa de aniversário à noite para a colega participar. “Foi inesquecível a felicidade da minha amiga só por estar ali, vivendo algo novo. Percebi a importância desse registro”, relembra Janine.

A Piraporiando acredita na transversalidade das artes. Em 2017 o livro ‘’ As duas bonecas azuis’’ deu origem a peça de mesmo nome. A peça foi premiada no Festival de Teatro infantil do Tijuca Tênis Clube no Rio de Janeiro. 

No final de 2017 a Piraporiando produziu o curta experimental de animação ‘’ O filho do Vento’’. Em 2021, todas as histórias que Janine escreveu se tornarão peças de teatro. Atualmente todos os livros da Piraporiando possuem peça teatral com elenco infantil. 

O curso online ‘Educação para a Diversidade’ voltado para educadores e demais interessados em educação com mais afeto e menos preconceito já capacitou mais de 600 educadores. 

O conteúdo educacional focado em diversidade licenciado pela Piraporiando para escolas e sistemas de ensino, tem conquistado também empresas que se preocupam com as temáticas da diversidade em suas instituições. 

“Quando penso no legado da Piraporiando, penso em equidade. Ou seja, que crianças, jovens, de qualquer cor ou lugar, tenham as mesmas oportunidades, mesmo eles sendo pessoas diferentes, e que possam se reconhecer enquanto agentes potentes de transformação. Não podemos disputar oportunidades de maneira desigual e desleal e as crianças entendem isso muito bem”, finaliza Janine Rodrigues.

Parem de romantizar a violência do sistema escravista

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Por Débora Simões

No último sábado, dia 11 de setembro, a Companhia das Letras ­­­­− importante grupo editorial brasileiro com mais de 30 anos de atuação no mercado − publicou em suas redes sociais um pedido de desculpas e anunciou a retirada de circulação do livro infantil Abecê da liberdade. A proposta da obra é contar a trajetória do abolicionista negro Luiz Gama. O texto e a ilustração que foram alvo de críticas mostram Gama ainda criança brincando no navio negreiro. “​​​​​​​​Eu, a Getulina e as outras crianças estávamos tristes no começo, mas depois fomos conversando, daí passamos a brincar de pega-pega, esconde-esconde, escravos de Jó (o que era engraçado, porque nós éramos escravos de verdade), e até pulamos corda, ou melhor, corrente”. Preciso admitir que só de imaginar crianças negras lendo esse livro me dá um nó da garganta. Uma dor na alma. Ao mesmo tempo que o meu corpo dá sinal de revolta, lembro-me da frase: “O racismo é uma ferida que ainda sangra”, da escritora e artista Grada Kilomba

Como se pareciam, de fato, os navios negreiros. Foto: Infoescola.

Cresci na década de noventa, num lar com poucos livros, meu imaginário de pessoa negra foi construído por meio dos livros didáticos. Lembro-me das gravuras clássicas dos negros escravizados, amarrados uns aos outros. Achava estranho porque aquelas pessoas tinham a mesma pele que eu, que minha mãe, minha avó, meus irmãos, meus tios, aqueles de quem de algum modo eu era parte e eles de mim. Nasci negra, mas desconhecia. Eu não sabia quem eu era. Fui descobrir (e minhas percepções nunca mais foram as mesmas) muitos anos depois, porém isso já é um assunto para outro texto.

O mercado editoral já não é o mesmo dos anos noventa, a própria historiografia sobre a escravidão também não. Há mais obras literárias infantojuvenis com diversidade racial. E também por isso, diante das transformações (que, não podemos esquecer, foram conquistadas pelo Movimento Negro), o livro que conta com texto de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta e foi ilustrado por Edu Oliveira, deve ser criticado.

Vamos pensar juntos sobre a violência do sistema escravista que vigorou na Idade Moderna. Os navios negreiros, também chamados de “tumbeiros”, superlotados com africanos, fizeram inúmeras viagens transatlânticas. Foram aproximadamente 11 milhões de africanos escravizados. O Brasil tem um destaque vergonhoso nesse sistema, foi o país que mais importou mão de obra escrava, cerca de 5 milhões. Quase sozinha nossa nação (antes mesmo de ser uma, viramos independentes em 1822) era responsável por quase metade de todo o comércio de africanos. Dos escravizados trazidos para o Brasil, cerca de 1 milhão morreram antes de chegarem aos portos. Guardamos outro título lamentável: fomos a última nação americana a abolir a escravidão. A maioria dos números aqui apresentados está disponível no site Slave Voyages.

Na condição de escravizados, os negros foram desumanizados. Com pouca água, comida escassa, calor excessivo, castigos físicos e mentais, proliferação de doenças, rebeliões, muitos africanos não chegavam vivos ao fim de viagem que durava em torno de 2 meses. No século XIX o tempo da travessia atlântica diminuiu quase pela metade por causa das novas tecnologias de transporte, mas a taxa de mortalidade continuou elevada, pois muitas pessoas que eram trazidas pelos navios eram lançadas ao mar, já que o comércio de escravos tinha se tornado ilegal com a Lei Eusébio de Queirós (em 1850), e os traficantes de pessoas precisavam, portanto, evitar que seus navios fossem apreendidos com pessoas escravizadas. Cerca de 12% a 13% das pessoas embarcadas não sobreviveram à viagem. Aqueles que morriam não eram retirados imediatamente do navio, os corpos começavam a se decompor, juntando-se a outros odores, de fezes, urina e sangue.

A sociedade que defendeu (alguns ainda defendem) o mito da democracia racial, o paraíso das raças onde brancos, negros e indígenas vivem cordialmente vê, hoje, escritores brancos tratarem essa desumanização violenta de forma lúdica. Mostram uma criança negra que supostamente diante de todos os horrores aqui descritos esquece de sua condição e dos seus pares e num toque de mágica começa a brincar se reunindo com outras crianças felizes

Convido você, logo quando terminar aqui, a iniciar uma nova leitura. Dessa vez a emocionante e dolorosa narrativa de uma criança africana escravizada na viagem para o Brasil, presente no livro Um defeito de cor de Ana Maria Gonçalves. 

BLACK ID: “A gente é ancestral de quem estar por vir”, diz a apresentadora Xan Ravelli

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Foto: Divulgação.

Por Rodolfo Gomes, em parceria com Victória Gianlourenço

Filha de dois pretos, Dona Filó – nascida no interior de SP – e Seu Edgard – nascido no interior de MG -, Xan Ravelli nasceu e cresceu em São Caetano do Sul, cidade na qual reside ainda hoje. Xan nasceu Alexandra. O nome artístico vem de família e as pessoas que ela mais ama a chamam assim. Apaixonada por música e por tudo que envolve o povo preto, cresceu ouvindo Gilberto Gil, Giovana, Nina Simone (pianista como ela), Racionais MCs. Esses foram alguns entre tantos que contribuíram com a construção da sua identidade.  “Para mim, as maiores genialidades da nossa música são pretas”, contou.

Assim como eu, a Xan acordava ouvindo o barulho da máquina de costura de sua mãe, e é incrível o quanto essa memória é afetiva pra gente. Às vezes, me lembro até do cheiro do óleo de máquina que ficava no ar.  Conversar com a Xan me fez entender e perceber muitas das atitudes da minha mãe, que assim como ela, é uma mulher preta, feminista, empreendedora e que sempre acreditou em cada um dos sonhos de seus filhos.

Dona Filó sempre trabalhou para fora, costurando e tricotando, enquanto Xan brincava no chão de sua oficina. “Pra mim o barulho da máquina da minha mãe era o melhor som do mundo. Acordava e ia dormir com esse barulho”.

Já seu Edgard trabalhava fora o dia inteiro, e o tempo que tinha dedicava aos filhos. A sua maior lembrança da infância é sobre ele chegando do trabalho e colocando-a no banco do passageiro, para guardar o carro na garagem. Apaixonado por leitura e pela história do povo negro, foi ele quem sempre contava a história dos grandes heróis do povo negro, como Besouro, Zumbi, Fela Kuti, entre outros. 

Ser negro sempre foi um motivo de muito orgulho dentro de sua casa. Sua mãe reforçava positivamente seu cabelo afro, e sempre a incentivou a deixar o cabelo natural. Seu cabelo e sua cor sempre foram motivos de elogios dentro de casa. Contudo, o letramento em relação ao racismo estrutural e suas nuances veio um pouco mais tarde. “Eu não entendia o racismo na escola, achava que o problema era sempre comigo, e acabava sofrendo muito em silêncio”, desabafa.

Apaixonada por música e pessoas, Xan cursou magistério e formou-se em musicoterapia com pós-graduação em comportamento psicodiagnóstico. Durante sua carreira, trabalhou com crianças que sofreram abuso sexual e em situação de abandono.  Com o nascimento de sua primeira filha, Jade, optou por mudar de ares, e seguir juntamente com seu esposo Paulo, no segmento de consultoria de bares e restaurantes. 

Juntos, ampliaram a empresa, trabalhando com eventos, mas como uma ávida consumidora de tecnologia e redes sociais, uma noite conversando com Paulo sobre a falta de representatividade negra, veio a ideia de criar uma página no Facebook e um canal no Youtube, onde ela pudesse ser mais uma cara preta para inspirar outras pessoas, além de explorar os temas que tanto amava. Foi assim que nasceu o Soul Vaidosa, um canal com quase 70 mil inscritos que fez Xan perceber o quanto a história de muitas mulheres pretas eram também a sua história.

Dos 6 aos 14 anos, seu sonho era ser astronauta, mas quando percebeu que mexia muito com física acabou desistindo dessa ideia e começou a tocar piano clássico. Mas Dona Filó que sempre disse que era preciso ficar atento aos sinais dos filhos quando pequenos, achou um vídeo seu com 5 anos nas bodas de ouro dos avós apresentando a festa em frente a filmadora.

E não é que Dona Filó estava certa? 

Hoje, Xan é uma das maiores apresentadoras negras do Brasil. À frente do Trace Trends, uma parceria entre Trace Brasil, Multishow e Globoplay, ela dá um show de competência, simpatia e conteúdo, no programa semanal sobre cultura brasileira e afrourbana. “A Trace foi um presente pra mim, tem sido uma trajetória muito incrível com uma equipe muito maravilhosa”, contou.

Quanto recebeu a ligação, com o convite para apresentar o Trace Trends, Xan revela que caiu no chão, ajoelhou e chorou. Afinal, há pouco tempo ela havia sentido uma vontade enorme de fazer televisão, porém era um sonho a longo prazo e não para agora. “Deus leva mais a sério todos os meus planos e sonhos do que eu mesma”, confessou.

Ela nos conta que existem ainda muitos projetos vindo. Além do programa semanal, e de fazer parte do Projeto Vozes Negras, tem dado foco para o seu canal no Youtube, onde tem pensado em projetos que abordem temas como maternidade e família. “Quero trazer esses temas para o lugar de naturalidade, normalidade. Hoje mais que nunca sabemos que temos um corpo político e que nossa beleza é guerreada, conquistada.”

Toda essa vaidade vem desde a infância, sua mãe sempre foi uma mulher muito linda e vaidosa, ela deixava experimentar os saltos, perfumes e roupas, incentivando sua vaidade. Para ela, era muito natural gostar de cabelo, maquiagem, unha, roupa, e isso atuou no reforço da sua autoestima, além de ser um assunto sobre o qual Xan ama falar.

Além do reforço da beleza negra, junto com a maternidade veio a vontade de lutar por representatividade. “Eu nasci de novo junto com meus filhos, entendi a importância da nossa voz, se nós não gritarmos ninguém vai gritar por nós”, disse.

Por isso, Xan que muitas vezes é uma pessoa que gosta de se recolher e refletir sobre muitas questões em silêncio, optou por lutar ao invés de fugir, trabalhando em seus filhos todas as questões de letramento de inclusão e racismo estrutural

“Eu sempre gostei muito de apresentar os trabalhos de escola, de falar, explanar. Mas também gosto do silêncio, de me voltar para mim, de meditar e principalmente de autoconhecimento”. Conta.

E junto com o autoconhecimento, nasceu também a Oficina Amarela, um projeto de 2021 que se traduz numa escola de desenvolvimento pessoal a partir da inteligência emocional. Atendem grupos de mulheres, online e de forma gratuita. E já impactou a vida de mais de 200 mulheres do começo do ano até aqui. 

Para ela, existem muitos jeitos de militar, todos tem seu papel, e precisamos ter consciência disso para continuar evoluindo. “A gente é ancestral de quem estar por vir. E cada um tem seu papel”, finalizou.

Lil Nas X lança ‘Montero’, primeiro disco de sua carreira com direito a clipe sexy de “Thats What I Want”

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Foto: Reprodução.

A espera acabou! Depois de uma longa expectativa, o rapper Lil Nas X brindou seu público com o lançamento de ‘Montero’, o primeiro disco de sua carreira. O disco foi liberado nas plataformas digitais na madrugada desta sexta-feira (17) e e viralizou nas redes sociais, ficando nos trending topics do Twitter.

O trabalho traz 14 músicas e uma vinheta e conta com participações de peso, como Doja Cat, Elton John, Meghan Thee Stalion e Jack Harlow, no hit Industry Baby.

Junto com o lançamento do disco, Nas X liberou o clipe de ‘Thats What I Want’. No clipe, ele vive um jogador de futebol americano que se apaixona por um colega de seu time. A produção não economiza em cenas bem sensuais e quentes. O vídeo tem a participação de Billy Porter como o pastor que celebra a cerimônia de casamento de Nas X, que está na igreja vestido de noiva e sozinho, em prantos.

Confira o clipe:

Ouça o álbum:

Psicóloga alerta para exposição de crianças talentosas a comentários de haters nas redes sociais

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Foto: iStock.

Você percebe que seu pequeno é talentoso e as pessoas aconselham que essa habilidade seja desenvolvida. E, de repente, seu filho está em muitos cursos, workshops, oficinas e isso com apenas 4, 5 anos. Além disso, a exposição na mídia e nas redes sociais o transformaram em uma mini celebridade. Será que tantas atividades são encaradas com prazer? Mesmo pensando em garantir um bom futuro, seria esse o melhor caminho para garantir boas oportunidades? E essa fama precoce, como deve ser administrada?

Essas perguntas, com certeza, são questionamentos frequentes de pais de crianças com talentos para a arte, esporte e cultura. E, muitos acabam vítimas de comentários maldosos dos famosos haters que não poupam nem mesmo os pequenos.

Um bom exemplo foi o que aconteceu recentemente com Elisa de Freitas, de apenas 4 anos, apelidada carinhosamente de “Minnie”. Com a conquista da medalha de prata pela skatista Rayssa Leal, a “fadinha”, nos jogos olímpicos de Tóquio, a pequena Elisa ganhou os holofotes como uma promessa para o esporte. A menina chama atenção pelo desempenho de suas manobras. Elisa foi notícia em jornais, portais, rádios e tvs e conquistou seguidores nas redes sociais. Mas, além de admiradores e incentivadores, a menina também foi vítima de comentários racistas e de crítica aos pais pela exposição.

Os pais contam que Elisa começou a se interessar pelo skate aos 2 anos de idade. Aos 3, já demonstrava habilidade e coragem para fazer manobras. “Elisa ama andar de skate. É uma diversão”, garante a mãe Leidiane.

Mesmo assim, foram inúmeros os comentários de que eles não deveriam expor a filha. Críticas e até mesmo insinuações maldosas. Para a psicóloga e analista comportamental Simone Rosa é preciso que os pais fiquem atentos a algumas questões para evitar problemas emocionais para as crianças. De acordo com ela, a primeira coisa que deve ser analisada é se o sonho é realmente da criança.

“Os pais costumam projetar seus próprios sonhos nos filhos. Mas é preciso saber o limite. Essa atividade da criança tem que ser encarada de forma lúdica. Se acertar tudo bem, se falhar tudo certo também. Não colocar como algo competitivo demais, mas como uma grande diversão”.

Simone acredita que a postura dos pais de Elisa é acertada. Desenvolver o talento da criança, mas sempre respeitando o limite e deixando um tempo para as brincadeiras com outras crianças.

“O ideal é que se incentive a criança naquilo que ela tem habilidade, mas entendendo que ela tem limite e jamais ultrapassá-lo”, ressalta.

Com relação a exposição pública e as inevitáveis críticas, é preciso muita conversa e proteção.

“Como a criança ainda não atingiu a maturidade para essas questões mais adultas, ela precisa ser preservada. Mesmo assim, como é possível que isso, de alguma forma, chegue até ela, seja até mesmo através de um coleguinha, é preciso muita conversa para que nada disso atinja a sua autoestima e se transforme em um possível problema emocional”, conclui.

Drama, ação e até comédia: Karol Conká indica seus filmes e séries mais assistidos

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Reprodução/Google fotos

Entre as escolhas da artista estão filmes de drama e ação como Coringa e Liga da Justiça, que afirma já ter visto diversas vezes ao lado do filho, Jorge, de 15 anos. Porém, sua verdadeira paixão são os oito filmes da saga de Harry Potter. 

“Eu amo Harry Potter. Acho todos os filmes incríveis! Ninguém imagina, mas eu sou muito fã!”, se diverte.

Karol Conká também recomenda o filme À procura da felicidade, em que Will Smith contracena com o filho Jaden, na época com apenas oito anos. “Um dos filmes que me marcou bastante foi ‘À Procura da Felicidade’, com o Will Smith e o filho dele. Faz a gente repensar e valorizar muita coisa”.

Além dos filmes, Karol também indica duas séries clássicas que tiveram impacto em sua infância e juventude: Um maluco no pedaço e sex and the city.

“‘Um Maluco no Pedaço’ é um verdadeiro clássico. A gente brinca – eu e meus amigos – que o preto que não acompanhou ‘Um Maluco no Pedaço’ ficou sem referência. Ele é o Chaves do jovem preto (risos), porque embora seja uma produção de fora do Brasil, tem muita coisa com as quais as famílias pretas daqui se identificam. Aquela coisa dele chegar na casa do tio rico, e ter aquele jeito espalhafatoso, as roupas, as piadas, que muitas vezes você precisa estar inserido na realidade para entender o que representa ou quer dizer. ‘Um Maluco no Pedaço’ resume minha infância e adolescência”.

“‘Sex and the City’ para mim também é icônica. É uma série que é para todo tipo pessoa, de mulher, se identificar, independentemente da etnia, do gosto; você se identifica com as personalidades e aquilo que vivemos aqui também”.

Abaixo, a lista completa de produções que podem ser encontradas em algumas plataformas:

UM MALUCO NO PEDAÇO

Neste famoso sitcom dos anos 90, Will Smith interpreta um adolescente da Filadélfia que se muda para a Califórnia para morar com seus tios ricos. A expectativa da família é ensinar a Will alguns valores tradicionais.

HARRY POTTER (8 filmes | 2001-2011)

A saga do bruxinho mais querido da literatura, introduz um mundo cheio de fantasia e acompanha as aventuras do trio – Harry Potter, Hermione Granger e Ron Weasley – que se conhecem ao entrar na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Com a ajuda de seus companheiros, Harry deve cumprir seu destino e enfrentar o temido Lord Voldemort.

CORINGA

Joaquin Phoenix recebeu o Oscar® de Melhor Ator por sua interpretação de Arthur Fleck, um comediante fracassado que, ao sofrer abusos da sociedade, acaba revelando outro lado de sua personalidade. Com direção de Todd Phillips, a produção conta ainda com Robert De Niro no elenco.

LIGA DA JUSTIÇA DE ZACK SNYDER

Determinado a garantir que o sacrifício final do Superman não fosse em vão, Bruce Wayne une suas forças com Diana Prince para recrutar um time de meta-humanos, a fim de proteger o mundo de uma ameaça iminente de proporções catastróficas.

À PROCURA DA FELICIDADE

Neste drama, Will Smith vive Chris, pai de um jovem garoto que se vê despejado de seu apartamento, vivendo em abrigos e enfrentando dificuldades. Porém, o sonho da felicidade e de oferecer uma vida melhor para si e seu filho o motiva a seguir em diante.

SEX AND THE CITY

A série de seis temporadas, que foi ao ar entre 1998 a 2004, segue sendo referência quando o assunto é sororidade e sexualidade. Protagonizada por quatro mulheres vivendo em Nova York, a produção consagrou Sarah Jessica Parker como ícone de estilo, na pele da escritora Carrie Bradshaw. As personalidades complementares das protagonistas permitem que gerações se identifiquem com as amigas e suas questões pessoais.

Inês Brasil comenta sobre dificuldades da pandemia: “Pensei que teria que voltar para a prostituição”

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Dona de diversos memes da internet e protagonista de momentos inusitados nas redes sociais, Inês Brasil conversou com o site ‘Extra’, do jornal O Globo, sobre seu sucesso nas redes e as dificuldades da pandemia. 

Inês ficou muito conhecida em 2013, que a artista caiu nas graças da internet com o seu vídeo de inscrição para o “BBB”. Os memes são replicados até hoje (“Alô, alô, graças a Deus”).

“Eu já sou famosa há dez anos. Você não me conhecia? Estou acostumada a ter muita gente me apoiando e os famosos comigo sempre. Graças a Deus. Tem quem chegou agora e acha que eu sou dessa geração TikTok, mas não. Sou a Inês Brasil, ex-prostituta que vivia na Alemanha, vim ao Brasil, virei cantora, fui na Luciana Gimenez… E é como Jesus disse, “faça por onde que eu ajudarei” explicou ela. 

Inês ainda revelou que participaria de um reality e que o BBB seria leve pra alguém que possuiu 10 anos vivendo em um bordel e passou o que ela viveu lá dentro. Sobre a pandemia e as dificuldades relatadas sobre período, ela comenta que teve ajuda de vizinhos para ter o que comer e revela o medo em precisar voltar a se prostituir. 

“Por conta desse coronavírus, o trabalho ficou difícil para todo mundo. Pensei que teria que voltar para a prostituição. Meus vizinhos, Seu Hugo e Fernando da Kombi, e minhas filhas me ajudaram com o pão de cada dia. E minha caçula está me ajudando com o TikTok. Já batemos 1 milhão de seguidores. Agora, vem aí o OnlyFans. E não vou parar de cantar.” Disse ela. 

Nicki Minaj: Fãs protestam contra a vacinação em Atlanta e Casa Branca oferece ligação para tirar dúvidas da cantora

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Foto: Reprodução.

Fãs da cantora Nicki Minaj se reuniram em frente ao Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos em Atlanta para protestar contra a vacina da covid-19. Eles gritavam “Nicki Minaj me disse a verdade, Fauci mentiu para mim” em referência ao Dr. Anthony Fauci, um dos maiores especialistas em infectologia dos Estados Unidos, que desmentiu boatos espalhados por Nicki sobre supostso efeitos colaterais da vacina no sistema reprodutivo.

“Nicki Minaj se levantou e disse que está questionando essa vacina, e todos nós devemos questionar essa vacina”, disse outra fã.

Na última segunda-feira, Nicki usou o twitter para dizer que não foi ao Met Gala porque “ainda estava pesquisando” os efeitos da vacina, e que um amigo de um primo seu, em Trinidad e Tobago teria ficado impotente após se vacinar. Esta informação já foi desmentida pelo ministro da saúde do país, que afirmou que não houve nenhum caso deste tipo no país.

A Casa Branca ofereceu um telefonema informativo para Nicki Minaj, para tirar dúvidas sobre os efeitos da vacina. “Assim como fizemos com outras pessoas, oferecemos a Nicki Minaj uma conversa telefônica com um de nossos médicos para responder suas perguntas sobre a segurança e eficácia da vacina”, disse um funcionário da Casa Branca.

No Twitter, Nicki disse que foi convidada para ir pessoalmente ao prédio da Administração. “A Casa Branca me convidou e eu acho que é um passo na direção certa. Sim, eu vou. Vou vestida toda de rosa como Legalmente Loira, para eles saberem que eu falo sério. Vou fazer perguntas em favor das pessoas que têm sido alvo de piada por serem simplesmente humanas”.

Um Maluco no Pedaço: Conheça os atores que farão parte do reboot da série

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A plataforma de streaming Peacock, da NBC, revelou nesta terça-feira (14) o restante do elenco do reboot, que se junta a Jabari Banks, já confirmado como o protagonista Will. 

Na série original, o protagonista foi feito pelo ator Will Smith,  que agora é um dos produtores.

Em publicação nas redes sociais, a Peacock confirmou que Adrian Holmes (“Arrow“) e Cassandra Freeman (“Luke Cage”) serão tio Phil e tia Vivian Banks. Olly Sholotan, Coco Jones e Akira Akbar (“Capitã Marvel“) interpretam os filhos jovens do casal, Carlton, Hillary e Ashley. 

Conheça os atores:

Muitas expectativas foram criadas sobre  quem interpretaria os papéis que foram eternizados por Alfonso Ribeiro, Karyn Parsons e Tatyana M. Ali.

Jimmy Akingbola assume o papel do mordomo Geoffrey. Já Jordan L. Jones (“Rel”) será Jazz, melhor amigo do protagonista, e Simone Joy Jones (“The Chair”) viverá Lisa, interesse amoroso de Will.

O reboot promete ter um tom mais dramático, explorando conflitos sociais, culturais e raciais, diferente da produção original que era baseada em comédia. O novo projeto se passa nos Estados Unidos da atualidade e a premissa continua sendo a mesma. 

Na história, Will passa por uma complexa jornada ao sair das ruas da Zona Oeste da Filadélfia para uma enorme mansão em Bel-Air.

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