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Cinema Nosso lança formação online e gratuita em Comunicação e Cultura Digital para jovens periféricos

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Foto: Unsplash.

As inscrições para os cursos de Programação, Marketing Digital e Audiovisual estão abertas até o dia 5 de outubro

Desde o primeiro semestre de 2020, houve um aumento no índice de desemprego entre jovens, segundo a pesquisa “Juventudes e a pandemia do Covid-19” realizada pelo CONJUVE (Conselho Nacional da Juventude) em parceria com outras instituições, na qual foram 34 mil entrevistados entre 15 e 29 anos. Os dados mostram que a cada dez jovens, quatro dizem estar nessa situação devido à pandemia.

Ao mesmo tempo, notou-se que 55% procuram formas de completar a renda familiar, com 44% fora do mercado de trabalho exercendo alguma atividade remunerada informal através de bicos ou atividades sem carteira assinada. Para driblar essas taxas e mudar o cenário, a instituição Cinema Nosso, com patrocínio da modalmais através da Lei de Incentivo à Cultura – ISS, lança o LAB CN, uma formação totalmente gratuita para jovens periféricos de 18 a 29 anos de todo o Brasil. “O LAB CN faz um importante trabalho de ensino quando o assunto é cultura digital e suas múltiplas possibilidades de atuações. Tem tudo a ver com a nossa história e, principalmente, nossa visão de futuro” conta, Lidia Mathias, Head de Comunicação da modalmais. As inscrições estão abertas e vão até o dia 05 de outubro pelo link.

Com duração de 200 horas no total, os inscritos poderão escolher entre três cursos online: Programação, Marketing Digital e Audiovisual para as Redes Sociais. Os conteúdos se baseiam em um aprendizado de laboratório voltado para teoria e prática da comunicação e cultura digital, além da construção de um projeto de vida focado em carreira e educação financeira. “O objetivo é formar e conectar multiplicadores em ações relacionadas à cultura digital, audiovisual e produção de mídia. Nossa proposta é instrumentalizar, através de conhecimentos do mundo digital e tecnológico, as juventudes que lideram ou querem liderar projetos culturais, potencializando a área artística e cultural brasileira”, explica Gabriela Gonçalves, coordenadora de projetos de juventude do Cinema Nosso.

Essa iniciativa da instituição visa também combater o déficit da educação na pandemia e dificuldades dos jovens à adaptação do ensino digital, onde muitos consideravam largar os estudos e, consequentemente, não sabem como se inserir no mercado de trabalho. “É um desafio ultrapassar essa barreira. Mas quando o curso parte de uma metodologia voltada para a resolução de problemas reais e criação de soluções sustentáveis (não só para o ambiente, mas para o meio social e financeiro em que o jovem está inserido e para o próprio indivíduo), é mais fácil perceber que podemos solucionar essas questões de forma mais autônoma. E nos ajuda a aguçar a visão do todo, a reconhecer potencialidades e formas mais autênticas de se inserir no mercado ou mesmo entender caminhos para empreender”, comenta Suelen Gom, aluna do Cinema Nosso. 

Cineclube Mocambo apresenta cinco sessões de filmes dirigidos por pessoas negras de setembro a dezembro

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Cena do filme Lumbalú; Agonía. Foto: Divulgação.

Programação totalmente on-line e gratuita começa na próxima quinta-feira (23).

A partir do dia 23 de setembro, o Cineclube Mocambo apresenta ao público um espaço contínuo de debates sobre cinema e audiovisual através da exibição e discussão sobre filmes dirigidos por pessoas negras brasileiras, das Américas, Europa e do continente Africano. Em sua 1° edição, o Cineclube Mocambo abrigará cinco sessões de filmes de setembro a dezembro de 2021. Toda programação é on-line e gratuita. 

O tema desta edição aponta para as encruzilhadas da produção do cinema independente, já que os filmes escolhidos tratam das experiências de vidas e dos diversos caminhos possíveis que se cruzam no ponto comum que é o ser negro no mundo, em especial na América Latina. O projeto é idealizado por Jacson Dias, produtor de cinema e sócio-fundador da  Ponta De Anzol Filmes e por Gabriel Araújo, curador mineiro e crítico de cinema. A iniciativa tem curadoria, além de Jacson e Gabriel, da pesquisadora e professora Tatiana Carvalho Costa. O Cineclube Mocambo é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, por meio do Edital BH nas Telas, Fundo 2020.

Jacson explica que havia o desejo de que a programação acontecesse de forma presencial, mas, com a chegada da pandemia de Covid-19, o cineclube passou por uma reformulação para aumentar a circulação do cinema independente entre pessoas que costumam não ter esse tipo de acesso. “O cineclube Mocambo tem uma razão e sentido de existir: fazer circular os filmes produzidos por pessoas negras e os debates suscitados por eles”.

Primeira sessão

A primeira sessão, do dia 23 a 26 de setembro, discute a complexidade do binômio vida/morte, constantemente presente na experiência de pessoas negras, seja no Brasil, seja em outras partes do mundo. Gabriel Araújo, um dos organizadores, explica que a ideia é programar filmes que lidem frontalmente com essa questão – não para causar mais violência ou sofrimento. “Pessoas negras representam o grupo que mais vem sendo terrivelmente afetado pela política de morte do país e pela pandemia de covid-19. A proposta dessa primeira curadoria é apontar, com os filmes, possibilidades de aquilombamento, resistência e afetações que nos façam refletir essa situação”, afirma. 

A sessão terá filmes como o documentário “T”, da cineasta norte-americana Keisha Rae Witherspoon, que mostra a história de três enlutados que participam do festival T Ball, em Miami. O curta do colombiando Jorge Perez, “Lumbalú; Agonía”, também estará presente na sessão de abertura do Cineclube Mocambo, apresentando uma narrativa que recupera as tradições palenqueiras do Lumbalú. Todas as obras serão exibidas pelo site cineclubemocambo.com.br.

Sobre o cineclubismo

A prática de assistir e discutir filmes surgiu quase em conjunto com a criação do próprio cinema e, no Brasil, tem seu primeiro registro no estado do Rio de Janeiro, em 1928 com  o Chaplin Club, fundado por Plínio Sussekind Rocha, Otávio de Faria, Almir Castro e Cláudio Mello. De acordo com Gabriel Araújo, Belo Horizonte também tem uma bela tradição com o cineclubismo, com vários cineclubes presentes na história da cidade: “já tivemos várias iniciativas semelhantes nesse sentido. Muitos dos cineastas que hoje produzem na cidade foram inclusive formados pelas experiências de cineclubes, ou por meio das programações de mostras e festivais independentes que ocorrem aqui”.

Cineclube Mocambo

O caráter formativo permeia a construção do projeto, já que, além das discussões das sessões, o cineclube realiza lives periódicas pelo Instagram com convidados da cena audiovisual brasileira para falar sobre cinema e curadoria. Jacson destaca que “a irmandade para as os curadores e fazedores de cinema negros é uma parte importante do cineclube”.

Para os idealizadores, um dos objetivos é também ampliar a discussão em torno do cinema preto latino-americano, uma vez que essas produções são muito ausentes no Brasil. Além do cineclube contínuo, que vai acontecer a cada seis meses, e com caráter formativo, diferente de outros espaços como esses em que cada pessoa do grupo sugere quais filmes serão exibidos, as produções que serão exibidas no Cineclube Mocambo foram escolhidas a partir de um pensamento curatorial que leva em conta o momento que vivemos no mundo. “A escolha dos filmes da primeira sessão e das próximas não é vã, ela foi feita com base na conversa, no visionamento de filmes, e com base na experiência e opinião dos curadores”, destaca Gabriel. 

A exibição dos filmes vai acontecer no site do Cineclube Mocambo, e as discussões serão transmitidas no canal do Youtube da iniciativa. As datas e horários da 1° sessão serão divulgados pelas redes sociais:

Instagram: instagram.com/cineclubemocambo

Facebook: facebook.com/cineclubemocambo

Twitter: twitter.com/cinemocambo

Serviço: 

Cineclube Mocambo

Programação: setembro a dezembro de 2021

1ª sessão de 23 a 26/09

2ª sessão de 28 a 31/10

3ª sessão de 11 a 14/11

4ª e a 5º sessão serão definidas em breve

Para assistir aos filmes: http://cineclubemocambo.com.br/ 

Toda programação é on-line e gratuita. 

Setembro Amarelo: Cinco estrelas que tornaram suas lutas públicas e nos encorajaram a enfrentar nossas batalhas

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Na imagem: Mariah Carey, Naomi Osaka, Andra Day, Karol Conká e Simone Biles

Fora dos holofotes e manchetes de jornais, os famosos levam uma vida como a de qualquer ser humano. Têm suas famílias, amigos, passam por momentos bons e ruins exatamente como cada um de nós. Por isso, também estão suscetíveis a enfrentar problemas em relação à saúde mental, e quando se se sentem prontos para compartilharem essas questões, acabam influenciando outras pessoas em situações parecidas a se identificarem com essas lutas, compreenderem melhor o que estão enfrentando e principalmente a procurarem ajuda. Considerando isso, listamos alguns artistas que vieram publicamente compartilhar suas experiências sobre saúde mental.

Karol Conká

Assim que foi anunciada como uma das participantes do camarote no BBB 21, Karol Conká conquistou uma torcida enorme. Entretanto, as atitudes da rapper dentro da casa, tornou o público contra ela. A artista não durou muito no programa, e foi eliminada com mais de 99% dos votos, batendo um recorde de rejeição. E essa rejeição continuou aqui fora; em entrevista para o podcast de Whindersson Nunes, a artista declarou: ”Minha batalha é para não cair numa depressão. Faço acompanhamento para isso. Tem várias coisas que pegam para mim, desde o trauma de se expor, se reconhecer ali naquelas atitudes ruins, a me sentir vendida. Sinto uma coisa, como se fosse um negócio, que as pessoas jogam para lá e para cá e tiram suas próprias conclusões“. A artista reconhece os erros que teve durante o programa, mas diz estar em terapia e em processo para se tornar uma pessoa melhor. Em sua participação no Trace Trends, o assunto voltou a pauta e ela comentou: “Comecei a me questionar o porquê de algumas situações que eu me permiti vivenciar. Situações em que tive descontrole emocional. Por que fiquei assim?! Então, fui atrás de respostas, com ajuda de profissionais dessa área. E senti a necessidade de compartilhar isso com meus seguidores. Porque são coisas que não sou só eu que sinto. Muita gente sente…”. E realmente, é importante que Karol use sua voz para isso. O processo de auto perdão pelo qual ela está passando é inspirador para pessoas que tomaram atitudes das quais se arrepende, e mais do que isso: precisam compreender as origens de tais ações.

Mariah Carey

Apenas em 2018, a cantora veio a público falar sobre um diagnostico que recebeu em 2001: O de Transtorno Bipolar. Em entrevista para a revista People, Mariah contou que por anos viveu em negação, isolada e com medo de ser exposta, mas as coisas começaram a melhorar quando ela decidiu começar o tratamento e ser cercar de pessoas positivas. A bipolaridade, é marcada por sintomas que fluem entre um estado de hiperatividade e depressão. Para Mariah, esses episódios eufóricos eram marcados principalmente por uma insônia muito forte, onde ela ficava noites sem dormir trabalhando, irritada e com medo de decepcionar os outros. Já seus episódios depressivos foram marcados por pouca energia, tristeza, solidão e culpa por não fazer o suficiente em sua carreira. Para Mariah, focar na música foi uma grande ajuda. O diagnostico de bipolaridade, veio em um momento complicado. O pai da artista enfrentava um câncer em estagio terminal, ela havia rompido recentemente com o noivo, e enfrentava problemas com a gravadora. Mas assim como no caso de Biles, as causas são ainda mais profundas que os problemas momentâneos: Crescer em uma família bi racial nos EUA dos anos 70, ao lado de uma irmã dependente química e viver anos em um casamento abusivo são fatores consideráveis. Entretanto, com tratamento as coisas foram se encaixando, e essa é a nossa lição aqui: Não se negligencie. Não negue ajuda, e nem tenha medo do que você está passando. As coisas podem sim, melhorar.

Imagem: EBC

Simone Biles


A ginasta norte-americana, era uma das maiores apostas das Olimpíadas de Tóquio, considerando o seu desempenho brilhante nos jogos do Rio de Janeiro em 2016. Entretanto a desistência da atleta em varias categorias, surpreendeu a todos em um primeiro momento. Mas a decisão, foi correta. Simone Biles optou cuidar de sua saúde mental e frisou: “Não somos apenas atletas. Somos pessoas. E, às vezes, é preciso dar um passo atrás”. Ela explicou ainda, que as vezes ficava fora do mundo real enquanto competia, o que é bastante perigoso em um esporte como a ginastica olímpica. O risco é maior do que perder, mas também se machucar seriamente. Todo esse estresse foi causado por uma rotina incessante de treinos, cobranças externas (treinadores, público) mas também por cobranças internas. Vale mencionar que Biles também foi uma das vítimas de abuso sexual do ex médico Larry Nassar, e é inegável o quanto isso afeta a cabeça de alguém, tal como passar fome durante a infância, ter uma mãe biológica dependente química e viver em lares provisórios. Tudo isso marca a vida de Biles até hoje. Entretanto, as desistências durante as Olímpiadas não são um sinal de fracasso: ela ainda levou para casa duas medalhas, uma de bronze na trave e outra de prata na geral por equipes. Sabemos que ela deu o melhor de sí, mas o seu melhor não era o mesmo que em 2016. E ela nos ensinou isso, que devemos nos respeitar e respeitar o nosso momento.

Andra Day

A cantora e atriz, foi figurinha carimbada durante toda a última temporada de premiações, devido sua interpretação de Billie Holiday no filme do diretor Lee Daniels ”The United States VS Billie Holiday”. Logo em seu primeiro papel no cinema, a artista emplacou um Globo de Ouro de Melhor Atriz e foi indicada ao Oscar na mesma categoria. Entretanto o que muita gente não sabe, é que a voz de hits motivacionais como ”Rise Up”, também passou por dificuldades. Andra Day, revelou esse ano que já foi viciada em sexo e pornografia. Ela conta inclusive, que isso fez com que desse a sua personagem um tom sensual, mas não sexualizado. “Eu não queria nenhum elemento de sexualização. Eu tinha saído de algo em minha própria vida – lidar com o vício em pornografia, o vício em sexo. Estou sendo muito, muito franca com você porque não sou a única a ter passado por isso. Mas eu sabia que queria muito que tudo isso fosse embora”. -completou. Atualmente, a artista de 36 anos diz estar em momento muito mais saudável onde consegue desfrutar melhor o sucesso de sua carreira. Outra grande atriz que também enfrentou o mesmo problema, foi Jada Pinkett Smith. Casada com Will Smith desde 1997, com quem tem dois filhos, a artista revelou o fato durante o seu programa ”Red Table Talk” em 2019. “No passado, fui viciada em pornografia, mas não estava em nenhuma relação, graças a Deus…posso dizer que era um vício horrível.” Quando questionada por sua própria filha, sobre o que desencadeou o vício, Jada disse que sentia um grande vazio, e que achava que isso poderia preencher. Mas não era bem assim que funcionava. O vício em sexo e pornografia afeta diretamente a saúde mental, atrapalha a vida profissional e as relações interpessoais. Não se sinta envergonhado em procurar um psicólogo, ou ajuda de lugares como Instituto Delete (RJ), D.A.S.A (SP)ou INPA em Brasília.

Imagem: Vogue Magazine

Naomi Osaka

Com apenas 23 anos de idade, Naomi Osaka é uma das maiores estrelas do tênis nos últimos anos. Por isso, a decisão da atleta em abandonar o torneio de Rolland Garros causou espanto entre o público e os realizadores. No entanto, Naomi explicou que fez isso pelo bem de sua saúde mental. Antes disso, ela já havia dito que não daria entrevistas durante o campeonato -e foi multada em 15 mil dólares. Acontece que as entrevistas depois dos jogos, como estamos acostumados a ver, seguem um roteiro um tanto quanto desconfortável. O atleta, cansado, deve responder a perguntas sobre o seu desempenho em um momento onde se quer conseguem raciocinar, e tudo o que for dito naquele momento de vulnerabilidade será distorcido e usado contra eles em questões de minutos. Em artigo para a revista Time, Osaka escreveu: “Está OK não estar bem e OK não falar sobre isso” e continuou pedindo por mais respeito e privacidade a saúde mental dos atletas. Outros esportistas como Usain Bolt, Serena Williams, Lewis Hamilton e Michael Phelps se posicionaram a favor da jovem. Com isso, podemos repensar o quanto de pressão não colocamos em cima dos outros e quanto isso pode ser prejudicial, mas também, podemos refletir sobre o quanto de pressão tem sido colocado em cima de nós e talvez seja a hora de começar a mudar isso. Se você sente que está em uma situação desgastante na vida profissional (como foi o caso aqui), ou até mesmo acadêmica, amorosa e etc, não excite em dizer o como se sente.

Conseguimos entender que a vida dos famosos também não é perfeita, não é mesmo? Mas assim como eles estão conseguindo passar por esses momentos difíceis, também é possível para você. Se não tiver com quem falar, ligue para o 188, Centro de Valorização da Vida.

Lázaro Ramos deixa a TV Globo após 18 anos

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Após 18 anos na Globo, Lázaro Ramos decide deixar a emissora,

Após 18 anos na Globo, Lázaro Ramos decide deixar a Rede Globo. O contrato do ator com a empresa vence no fim de setembro e ele decidiu não renovar, decisão essa que foi acordado positivamente pela empresa. Informações são do colunista Léo Dias, da Metrópoles.

Lázaro Ramos ainda aparecerá na televisão. A próxima temporada de ‘Sob Pressão’ conta com a participação do marido de Taís Araújo, além de poder vê-lo em ação na segunda temporada de ‘Aruanas’.

Já pela Globo Filmes, Ramos lança ainda em breve “Silêncio da Chuva”, “Medida Provisória” e “DPA Detetives do Prédio Azul”.

Os últimos trabalhos de Lázaro Ramos na TV Globo foram os especiais Falas Negras, em que atuou como diretor, e Amor e Sorte (2020).

Montados a cavalo, agentes de fronteira nos EUA usam rédeas para ameaçar migrantes haitianos

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Testemunhas relataram à agência de notícias Reuters terem visto guardas com chapéus de caubói montados em cavalos para impedir a passagem de migrantes. Um deles desenrolou uma corda semelhante a um laço e balançou perto do rosto de um homem.

Agentes na fronteira entre EUA e México montados a cavalo foram vistos usando rédeas para ameaçar migrantes haitianos próximo a um acampamento improvisado em Del Rio, no Texas, neste domingo (19).

Após as imagens circularem, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse não saber qual o contexto, mas não imaginava uma situação que “tornaria isso apropriado”. “Não acho que qualquer pessoa que veja o vídeo vá pensar que isso seja aceitável”, disse em comunicado sobre um vídeo que mostra as ameaças vitalizarem nas redes. 

Diversas fotos de agentes brancos perseguindo homens negros na fronteira foram compartilhadas nas redes e isso ecoou durante o dia e pesou contra a Casa Branca. 

O comandante da Patrulha de Fronteira americana, Raul Ortiz, afirmou que o caso está sendo investigado para garantir que não houvesse uma resposta “inaceitável” das autoridades. Por outro lado, defendeu que os agentes estão operando em um ambiente difícil, tentando garantir a segurança dos migrantes ao mesmo tempo em que buscam por possíveis traficantes.

Já o secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, explicou que essas rédeas longas são usadas por oficiais a cavalo para “garantir o controle” do animal. “Mas vamos investigar os fatos”, afirmou durante uma entrevista coletiva em Del Rio.

Nesta segunda (20), com temperaturas chegando a 40°C, migrantes reclamavam da falta de água e comida no acampamento, e alguns cruzavam de volta para o México para comprar mantimentos.

imagem: Daniel Becerril – 19.set.21

Marina Miranda morre aos 90 anos de idade, atriz fazia parte no núcleo artístico do país desde 1971

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A atriz Marina Miranda, participou de vários programa na televisão brasileira, ela nasceu no dia 30 de setembro no ano de 1930. Começou a fazer parte do cenário artístico brasileiro em 1971.


Trabalhou com grandes nomes da dramaturgia brasileira e ficou conhecida por interpretar Crioula Difícil, personagem do programa Balança Mas Não Cai, encenou com o querido e já falecido Chico Anysio, na Escolinha do Professor Raimundo, Também atuou com Os Trapalhões, fez Dona Xepa e Dancin’ Days.

Descanse em paz.

Entenda como resistência e luta estão presentes na arte contemporânea afro-brasileira

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Emanoel Araújo, Rosana Paulino e Rubem Valentim.

Por Reinaldo Calazans

Pouco se fala da participação da comunidade negra na arte contemporânea, mas o que seria dela se não fosse o povo preto Infelizmente, a presença de pessoas negras na arte ainda não é constante, fator que reflete o racismo e a desigualdade no aspecto cultural.

Diante disso, no meu ponto de vista, os “grandes vilões” do cenário são as galeria de artes e os grandes museus que nunca deram ênfase na história da comunidade preta, e muito menos espaço para os nossos artistas. Um dos únicos espaços em São Paulo que disponibiliza a arte preta no contexto histórico e de preservação é o Museu Afro Brasil, no Parque do Ibirapuera. Não podemos deixar de ressaltar que o museu já foi palco da exposição “negros pintores”, evento importante.

Penso que ser artista negro no Brasil é um ato político e de luta, mesmo que a obra do artista não esteja relacionada à questão racial. Quando se pensa no negro na arte, logo vem à cabeça música e carnaval, mas somos muito mais do que isso, temos nomes que são e foram fundamentais na construção da arte afro-brasileira. Quero apresentar para vocês alguns nomes que são significativos e importantes neste contexto.

Emanoel Araújo nasceu em Santo Amaro da Purificação, uma cidade do Recôncavo baiano, em 1940. O artista teve sua vida acadêmica em um momento critico da nossa história, o da Ditadura Civil-Militar. Foi aos 19 anos que teve alguns dos seus primeiros trabalhos expostos no seu estado de origem.

Seus trabalhos, como as gravuras, sempre valorizam a cultura e o universo africano. Entre as suas  obras mais importantes estão XILOGRAVURA – 1975, ARANHA – 1981 e BICHO ALADO – 1980. Seus trabalhos promovem reflexão e já estiveram em grandes museus do país, como o MASP. O artista pode ser considerado um importante representante da cultura negra.

Artista plástica e educadora, seus trabalhos tratam de questões étnicas, sociais e de gêneros. Referência para a mulher negra, Rosana Paulino fez especialização em Londres, no ano de 1998, no London Print Studio, e também é doutora pela ECA, na USP.

Ela é pioneira nas artes visuais quando o assunto é gênero e raça. Rosana nasceu na periferia da Zona Oeste de São Paulo, no bairro da Freguesia do Ó. Ela vive na busca pela sua ancestralidade. Suas obras estão nos principais museus, como o Museu Afro Brasil e o Museu de Arte Moderna (MAM). Participou de várias exposições em diversos países e cidades, no roteiro teve Espanha, Nova York, Caribe e outros. No currículo, tem vários prêmios importantes na arte.

AS FILHAS DE EVA, 2014 – COLAGEM, GRAFITE E ACRÍLICA SOBRE PAPEL / ROSANA PAULINO (FOTO: DIVULGAÇÃO

Rubem Valentim não está mais entre nós. Nasceu em Salvador no ano de 1922. Sua família tinha poucos recursos. Foi o primeiro de 6 irmãos, criado em um lar religioso e sempre frequentou religiões de matrizes africanas. “Coisas de crianças”, seu primeiro contato com a arte foi ainda muito pequeno, quando fazia balões e pipas. Na época, ele se deslumbrava com as artes dos santos barrocos.

Seu trabalho é conhecido como afro-brasileiro e universal. Ele era formado em odontologia, mas a arte foi seu grande amor. Seu interesse pela arte foi a partir do contato com o pensamento de esquerda. Seus trabalhos são conhecidos pelas cores fortes e as formas geométricas. Tem obras em museus como Museu de Arte Moderna da Bahia, Pinacoteca do Estado de São Paulo e no MASP.

Discutir e debater sobre a memória e a resistência da arte contemporânea afro-brasileira é fundamental para construirmos um país mais justo e igualitário.

Ludmilla participa da campanha “Abra Seus Ouvidos” e convida público a escutar o que as pessoas pretas têm a dizer

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Foto: Reprodução/ Instagram.

A cantora Ludmilla é uma das caras da nova campanha do Spotify “Abra Seus Ouvidos”, que quer amplificar a voz de criadores negros. A campanha conta com vídeose áudios exclusivos de artistas que participam da campanha, compartilhando suas próprias perspectivas sobre o que é ser um artista negro, além de revelar quais são os artistas que influenciam a obra produzida por eles.

“Tem bastante vozes pretas que abrem meus ouvidos. A primeira delas é um ícone pra mim, que é a Beyoncé. Eu amo tudo o que ela representa. A força que vem dela me dá mais coragem pra viver, sabe? A Rihanna também. Tudo que ela fez com a vida dela me inspira demais. Eu também amo escutar a Iza. A postura dela, o jeito dela, a voz da Iza, as músicas que ela canta, as letras, eu curto demais. Eu ficaria aqui o dia todo falando”, explica Ludmilla em um dos áudios da campanha.

Além desta campanha, o Spotify também anuncia uma doação inédita de 3,5 milhões de reais à organização social Vale do Dendê, aceleradora de impacto social e centro de inovação criada em Salvador (BA), cidade com a maior população preta fora da África. O recurso será usado para investir em pequenos produtores de música e criadores de podcast, com impacto em mais de 500 profissionais da rede dessas produtoras. A Vale do Dendê possui hoje 150 empresas aceleradas e já impactou indiretamente mais de 800 empresas com seus programas.

Siga no Spotify.

No ar na TV, no teatro e no cinema, Cridemar Aquino comemora boa fase

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Foto: Divulgação

Não é novidade que a pandemia afetou consideravelmente o setor artístico. Mas, ainda assim, o ator Cridemar Aquino tem motivos para comemorar. O artista pode ser visto em filme, novela e peça teatral. Ele está no longa-metragem “Um casal inseparável”, disponível no streaming Telecine Premium, pelo selo Première Telecine, após sucesso nos cinemas do Brasil.

O ator também está na próxima novela das 19h da Globo, “Quanto mais vida melhor”, com estreia prevista para novembro e já se prepara para voltar com o espetáculo “Invisíveis”, do Coletivo Pé na Porta. Por isso, não faltam motivos para comemorar: “Apesar de estarmos em um momento pandêmico e cheio de restrições, estou bastante otimista e realizado por estar em várias produções ao mesmo tempo, e vêm mais coisas boas por aí”, avisa.

No filme “Um casal inseparável”, o ator interpreta Adão, um guardador de carros bem humorado. “O Adão é um personagem que me trouxe bastante alegria, um guardador de carros muito solar que vive filosofando sobre a vida e acaba distraidamente servindo de cupido para juntar o casal de protagonistas”.

Para o ator, o maior prazer da profissão é poder interpretar personagens variados. Na novela da Global, ele dá vida a um delegado de polícia.”Na novela eu interpreto o Delegado Nunes, um profissional muito competente que ama o que faz, com humor na medida, ele é o responsável por investigar todas as “tretas” criadas pelos protagonistas na trama, um personagem que tem me dado muita alegria de interpretar por ser uma novela leve com muita esperança de um futuro melhor”

E, se existe o prazer de dar vida aos mais diversos personagens, a arte também possibilita Cridemar a levantar determinadas bandeiras muito importantes em nossa sociedade, que levam as pessoas a uma maior reflexão e conscientização dos seus direitos. É o caso do espetáculo “Invisíveis”, onde interpreta o Clayton, um homem jovem negro, ex-presidiário, que trabalha como ajudante de serviços gerais e é invisibilizado por sua condição de vida. “São os atravessamentos que o racismo provoca em pessoas negras nesse país e que temos combater diariamente colocando o pé na porta!”, define.

Entre os projetos futuros do artista, tem uma produção audiovisual para Streaming que ainda não pode falar muito sobre, tem duas novas propostas para espetáculos de teatro, sem falar de uma turnê  pelo Brasil com o espetáculo super  premiado “Oboró – Masculinidades Negras”.

Nascido e criado em São João de Meriti, Cridemar começou a estudar teatro e dança no final da adolescência e foi um dos fundadores da companhia de teatro Cia Dos Comuns e lá se vão 24 anos de carreira. De acordo com o artista, a família foi fundamental  para que a carreira tivesse bons frutos, já que a possibilidade era tão distante da sua realidade.

“Realidade essa que na Baixada Fluminense é muito dura e cheias de portas fechadas, infelizmente o investimento em arte e cultura é realmente precário, quando alguém consegue transcender todas essas dificuldades acaba por si tornar uma referência para as outras pessoas e acaba mostrando que é possível sim ultrapassar essas barreiras que diariamente tentam nos impedir de prosseguir e progredir, quero e desejo ser espelho para outros meninos e meninas pretos e pretas de que é possível realizar sonhos. Como artista e cidadão responsável que sou, me sinto comprometido em trazer conteúdo artístico que provoque no público reflexões importantes sobre a nossas vidas!”, conclui.

Com apenas 15 anos, Mariah Nala lança sua primeira música no MTV MIAW 2021

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A cantora Mariah lança sua música inédita “Sem tempo”, a canção chegará às plataformas digitais de música no mesmo dia do Prêmio MTV MIAW 2021, local que ela apresentará a canção, às 21h, celebrando o início da carreira da cantora que é promessa Pop da gravadora Sony Music Brasil. 

Ela foi indicada à categoria “aposta” da premiação que ocorrerá no dia 23 de setembro, a partir das 22h, com transmissão no canal e na fanpage da MTV, reverenciando os ícones da geração atual. 

Para sua performance de estreia da música no MTV MIAW 2021, ela prepara uma apresentação que se conectará com o clipe oficial da música, que será lançado simultaneamente à premiação no canal do Youtube da artista.

Com apenas 15 anos, Mariah Nala começou a chamar atenção na internet com covers de músicas Pop nacionais e internacionais. Com versões que mostram seu alto potencial vocal, foi notada por nomes como Iza e até o duo norte-americano de Pop e R&B Chloe x Halle, que elogiou sua releitura para a canção “Do It”. 

O ator Paulo Gustavo também foi um dos apoiadores de Mariah, o que a fez ser convidada pela família do artista para cantar na Missa de Sétimo Dia do ator, onde emocionou o público apresentando as músicas “Aleluia” e “Pretty Hurts” aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Uma artista completa, Mariah Nala faz cursos de canto e vocal, jazz, stiletto, piano e teatro.

Em 2020, foi contratada pela Sony Music Brasil e se prepara para o lançamento de um álbum inédito, que chegará no próximo ano e mostrará seu potencial vocal. “Sem Tempo” será a primeira amostra do que está por vir. A cantora lançará ainda mais dois singles, acompanhados de clipes, antes da chegada de seu projeto de estreia.

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