O HBO Max aprovou a realização de uma minissérie sobre Val Zod, o superman negro. O projeto é uma produção de Michael B. Jordan, mas ainda não se sabe se ele também vai estrelar a adaptação, que será uma live-action. Darnell Metayer e Josh Peters, autores do inédito Transformers: Rise of the Beasts, serão os roteiristas do projeto. A informação é do site Deadline.
Na história, Val-Zod teria sido enviado para a Terra no mesmo momento que Kal-El (Clark Kent), antes de Krypton explodir. O herói negro encontra refúgio na Terra 2. Como o Homem de Aço original, ele é abrigado em seu planeta adotado, porém, ele não é bem recebido, é confrontado e recebe inicialmente uma lavagem cerebral. Após ser libertado da prisão que ficava, Val Zod se torna um super-herói.
Jordan será o produtor executivo junto com Elizabeth Raposo para Outlier Society, produtora do ator. O HBO ainda não divulgou a data de estreia da nova série, mas se especula que saia entre 2022 e 2023 na plataforma de streaming HBO Max.
O consultor comercial Neferson santos Martins- Foto: Arquivo pessoal
Trinta dias hospedado em um belo hotel com todos os custos pagos pela empresa. O consultor comercial Nerferson Martins dos Santos, residente em São Paulo, achou que teria nos seus dias de trabalho em uma outra cidade uma experiência turística típica de executivos. O que ele não esperava é que sua hospedagem no Hotel Travel Inn Axten, em Caxias do Sul (RS), teria cenas dignas de filme de terror.
“Eles não repunham a toalha de banho e cobertor depois que retiravam. Sabonete, xampu, papel higiênico também. A empresa que eu trabalho pagou 8 mil reais para eu estar lá, então eu tenho direito como qualquer outro executivo que estava lá”, explica Santos que disse que ao sair do banho, não havia nada no chão para que ele pudesse secar seus pés.
Além disso, Nerfeson notou que durante a limpeza, os funcionários do hotel mexiam em sua mala porque ele, cansado de pedir para ter cobertores e toalhas repostos começou a esconder coisas para que elas fossem mantidas no quarto, mas ele afirma que não roubou nada. “A partir do momento que eu não fiz o check-out eu não estou roubando, porque ainda está tudo lá dentro. Foram dias morando em um hotel, sentindo falta de tudo. Aí eu comecei a guardar o cobertor dentro da minha mala para eles não tirarem, porque a cidade é muito fria. Algumas coisas que eu comia e uma taça, eu coloquei em cima do armário e escondia com as minhas camisas para que eles levassem”, detalha Santos que disse que estava cansado de pedir por esses itens todos os dias durante sua hospedagem no Travel Inn Axten.
Fachada do Travel Inn Axten em Caxias do Sul – Foto: Divulgação
Ao notar esses abusos por parte do hotel, Neferson foi a uma delegacia fazer um boletim de ocorrência e, ao retornar, sua mala estava na recepção e o cartão de acesso ao quarto não abria a porta. “Imagine você chegando em sua casa, onde você está morando há 30 dias e sua mala estão na recepção, você abre e suas coisas estão arrumadas e não foi você que arrumou. Eu sou cara preto e gay. Eu tenho cuidado com as minhas coisas, com meus produtos de higiene pessoal que eu deixei tudo no banheiro arrumadinho. Tinha também a papelada dos meus gastos para prestar contas que eu tinha organizado data por data. Colocaram minhas coisas, minhas roupas, dentro do saco de lixo, todas as minhas coisas do banheiro. Riram da minha cara”, descreve.
Tudo foi registrado em um vídeo que o consultor compartilhou em suas redes sociais onde diz ter sido vítima de racismo.
Tainara Rosa, fundadora da Keep Travel, agência de viagens de MG, explica a gravidade da conduta do hotel com Santos. “Extremamente triste o que Neff passou, ninguém merece passar por isso. Se ele pagou merece ser tratado com todo o respeito do mundo como qualquer outro hóspede. Isso não tem o que discutir”.
“Sempre recomendo os meus viajantes a trancarem suas malas e nunca, em hipótese nenhum pegar nada do hotel. Principalmente quando se trata de viajante negro. Sou muito zelosa quanto a isso. Outro ponto aqui é ele sofrendo todo esse preconceito que deveria ter sido reportado para a empresa que deu assessoria para ele com a reserva e deveriam ter mudado ele de hotel. Uma vez que ele não estava confortável no ambiente e tinha todo um cenário de hostilidade. Eu ligaria no hotel para entender o que de fato aconteceu”, detalha Tainara.
Sobre a trocas e reposição de objetos do quarto, ela diz: “Em muitos hotéis não é permitido levar alimentação para o quarto. Cobertor de fato algumas vezes é preciso pedir. Sobre a limpeza alguns hotéis cobram pela limpeza extra do quarto, o que deveria ser todos os dias não é sempre que cumprem”.
NOTA DA REDE DE HOTEIS
O Mundo Negro procurou a rede de hotéis para ouvir o seu lado da história e eles nos enviaram uma nota:
Hotel Travel Inn Axten Caxias do Sul não constatou a prática de discriminação em suas dependências, e levou o fato ao conhecimento das autoridades públicas por meio de registro de ocorrência policial e seguirá colaborando para a correta elucidação do episódio. A rede Travel Inn repudia e não autoriza a prática de qualquer tipo de discriminação, trabalha com a inclusão social e o respeito à diversidade.
A Vida da cantora cabo-verdiana Cesária Evora, conhecida carinhosamente como a ”Rainha da Morna” ou a ”Diva dos Pés Descalços”, devido a sua mania de andar e cantar sem sapatos, irá se tornar uma minissérie de oito episódios. Quem dará vida a artista, será a atriz Eliana Rosa Lopes, sua conterrânea. A produção será filmada em Cabo-Verde, Paris e Lisboa.
A série intitulada ”Sodade”, nome de um dos clássicos da cantora, começará a ser gravada em 2022 e tem um orçamento estimado em 2,4 milhões de euros. No momento, os produtores estão em fase de finalização de escolha do elenco, declarou o idealizador do projeto, Hugo Diogo, da Lanterna de Pedra Filmes.
A série será gravada em português e crioulo cabo-verdiano, o que torna as coisas um pouco mais desafiadoras a aspectos de internacionalização e financiamento por parte das produtoras. Ainda assim, é esperado uma coprodução com equipes norte-americanas, francesas e argentinas. Espera-se que as gravações comecem no segundo trimestre do ano que vem, e o projeto foi submetido ao RTP, empresa pública de Rádio e Televisão de Portugal, para ser exibida em canal aberto.
Évora (1941-2011), foi um dos maiores nomes da música mundial, levando para o mundo a cultura de Mindelo, cidade na Ilha de São Vicente onde nasceu e morreu. Mas isso, aconteceu apenas aos 47 anos. A cantora Venceu um Grammy na categoria ”World Music” em 2004, e em 2009 foi condecorada pelo presidente francês Nicolas Sarkozy com a medalha da Legião de Honra. Essa não é a primeira homenagem póstuma a cantora, que já tem duas ruas com seu nome na França e também uma estatua de bronze no aeroporto de sua ilha natal.
Iniciativa busca ressignificar a fala racista e exaltar mulheres negras
Legado, empoderamento e representatividade. Essas são as pautas da campanha do GNT “Isso é Coisa de Preta”, que busca ressignificar a fala racista de modo a exaltar as mulheres negras e evidenciar as várias possibilidades que elas têm diante de si. As peças, que serão veiculadas na TV e redes sociais do canal a partir do dia 28 de outubro, na véspera do mês da Consciência Negra, têm o objetivo de inverter perspectivas e demonstrar que as mulheres negras tem orgulho de ser quem são, do cabelo, do corpo, das próprias referências e da importância que elas têm no país. Com diferentes idades, tons de pele, orientações sexuais, identidades de gênero e profissões, as protagonistas da campanha reforçam o fato de que mulheres negras são plurais e diversas.
“Filmamos mulheres com histórias reais para trazerem inspiração em um tom pessoal e com experiências que geram identificação. Assim, reforçamos e damos continuidade ao papel do GNT de convidar todos a refletirem sobre temas relevantes para a sociedade. Em 2019, adotamos o posicionamento GENTE INSPIRA GNT, buscando abrir conversas com pessoas que inspiram e transformam o mundo, e a programação está sempre evoluindo em conteúdos relevantes para a sociedade, como questões de gênero e violência contra a mulher. Acreditamos que a reflexão e o debate são peças fundamentais para a construção de um mundo mais equalitário, e colocar luz sobre a diversidade, não só agora, mas ao longo do ano todo, é fundamental nessa construção”, afirma Fabiana Gabriel, gerente de marketing e digital do GNT, VIVA e Mais na Tela.
O lançamento de “Isso é Coisa de Preta” será feito por Gaby Amarantos no “Saia Justa” desta quarta, dia 27. O programa ao vivo, que vai ao ar às 22h30, conta ainda com a participação de Silvio Almeida, que fala, entre outros temas, sobre como o racismo é disfarçado nos tempos atuais, e como se posicionar diante desse cenário. Durante a atração, será exibida a peça Manifesto, um filmete de 30 segundos que combina declarações de mulheres negras, e valoriza as trajetórias dessas personagens por meio de falas de orgulho para inspirar gerações futuras. Gaby também é apresentadora do “Diálogos – Isso é Coisa de Preta”, evento conectado com a campanha e que vai amplificar vozes potentes de mulheres negras. A iniciativa será transmitida no YouTube do GNT dia 11 de novembro.
A partir do dia 28, vão ao ar as demais peças, como a “Buscador”, que utiliza buscadores da internet como forma de divulgar o impacto positivo da comunidade negra na sociedade. Já a peça “Orgulho” leva para os programas e intervalos histórias diversas e inspiradoras que falam sobre o orgulho de ser uma mulher negra, desconstruindo estereótipos de talentos do GNT, como Taís Araújo e Stephanie Ribeiro, e das personagens-reais protagonistas da campanha, como a doceira Marcia Florencio, a dentista Ava Simões, a artista plástica e ceramista Gabriela Marinho, a engenheira química Christina, a afrobailarina Bruna Montenegro e a atleta paralímpica July. No final dos vídeos, mulheres negras são convidadas a enviarem, por meio de um QR Code na tela, seus relatos pessoais para serem apresentados na campanha. Também serão exibidos filmetes com depoimentos de cada uma das personagens sobre elas mesmas e um vídeo com os bastidores da produção de “Isso é Coisa de Preta”. —
A cantora Majur lança, nesta quarta-feira, 27, o videoclipe para “Rainha de Copas”, sua parceria com Liniker. A faixa faz parte do álbum “Ojunifé”, primeiro da carreira da soteropolitana, na rua desde maio deste ano. “Esse é, com certeza, um dos clipes da minha carreira. Não só por apresentar eu e Liniker de uma forma nunca antes vista pelo público, mas também pelo significado que essa canção tem pra mim”, explica Majur.
O audiovisual tem direção assinada pelo filmmaker Marcos Cavallaria, que já trabalhou com Iza, e direção criativa de Bruno Pimentel, frequente colaborador de Majur, responsável também pelo figurino da cantora. Victor Miranda, conhecido por já ter vestido nomes como Pabllo Vittar e Luísa Sonza, assume os looks de Liniker.
“Você pediu, agora aguenta“, as artistas cantam no refrão, que versa sobre o amor próprio necessário para que elas assumam o protagonismo de seus relacionamentos. “Eu tive vários amores, conheci pessoas incríveis, vivi com muita intensidade, desejo e paixão. Tive bads, desencontros, também, um relacionamento abusivo. Mas quero que vocês se conectem com a saída desses momentos”, Majur reflete. Considerada pela intérprete o “ponto alto” de seu disco de estreia, “Rainha de Copas” foi produzida pelo DJ Ubunto.
“Rainha de Copas é uma analogia do curso da história da Majur, por um labirinto das suas memórias desde a infância. No clipe, usamos a linguagem de sonho, realizando tudo em estúdio, cenário feito pelo Galpão 8, de uma forma mais surreal e isso dá todo o tom especial do filme. Para dar a dimensão de sonho e realidade usamos uma fotografia surrealista, com um toque documental para trazer justamente a sensação de memórias e realidade”, explica Marcos Cavallaria, diretor do videoclipe.
O videoclipe conta com uma iluminação rica, que valoriza os looks e traz novas perspectivas audiovisuais. As cantoras usam vários figurinos, todos cheios de estilo. O brilho de pedrarias também ajuda a compor o visual maravilhoso do projeto. Majur e Liniker celebram suas belezas e seu poder, incentivando os fãs a fazerem o mesmo.
“O clipe traduz um trabalho super audacioso, lindo e representativo com as maiores artistas trans juntas. Trabalhar com a Majur e Liniker são minhas musas que me inspiram, na qual, contribuem singularmente com a pluralidade cultural e valorização da nossa arte”, complementa Cavallaria.
O Jamaicano Wilston Samuel Jackson, falecido em 2018 aos 81 anos de idade, foi homenageado em Londres com uma placa azul inaugurada no último dia 25, segunda-feira, em uma cerimônia para seus filhos, netos e bisnetos. Durante o evento, sua filha, Polly Jackson, fez questão de lembrar a dedicação do pai ao trabalho, apesar de todo o racismo por ele sofrido: “Ele nunca se atrasava ou perdia um dia e estava muito orgulhoso de seu trabalho, apesar dos muitos desafios que enfrentou. Hoje foi uma homenagem adequada à sua vida e carreira. ”
Jackson se mudou da Jamaica para Londres em 1952, e pouco tempo depois começou a trabalhar na manutenção dos trens, se tornando um maquinista cerca de dez anos depois disso. Durante esse período, ele trabalhava durante o dia e a noite estudava para os exames de maquinista. Sua carreira foi duradoura e bem-sucedida, dirigindo locomotivas famosas como a Flying Scotsman e a The Elizabethan.
Placa em Homenagem à Wilston, em Londres, inaugurada segunda-feira.
Apesar de ser tão celebrada hoje, a vida profissional de Jackson não foi fácil. Sua promoção como maquinista em 1962 gerou muito ódio entre os racistas que trabalhavam com ele, mas esse não foi o único problema que ele teve que enfrentar. Em 1964, quebrou as duas pernas em um acidente com quando o seu trem colidiu com um outro que estava estacionado, após erroneamente um sinal dar a luz verde. No entanto isso não o abalou, e após sua recuperação, ele foi para a Zâmbia, onde ensinou outras pessoas a dirigirem locomotivas.
Durante a homenagem, Mick Wheelan, o Secretário-geral do Sindicato dos Maquinistas disse: “Estamos extremamente orgulhosos de ter Wilston como um dos nossos, um motorista dedicado com uma carreira ilustre e inovadora”. Entretanto, mesmo tanto tempo depois de Wilston as coisas não mudaram muito por lá. De acordo com uma pesquisa recente da ASLEF Menos de 10% dos maquinistas britânicos são de origem não-branca. Uma história e tanto, merecia uma cinebiografia, não acham?
Indígenas receberam somente 0,3% das doses, enquanto brancos representam 36% dos vacinados e asiáticos, 14%. Disparidade pode ser ainda maior, já que Ministério da Saúde não registrou raça/cor de 25,6% das doses aplicadas
Pretos e pardos, que juntos formam 54% da população brasileira receberam somente 23% das vacinas contra covid-19, o que representa 63,8 milhões de doses aplicadas, do universo de 270 milhões de unidades já administradas. As informações são do Metrópoles.
Pretos receberam 11,4 milhões de doses, o que representa 4,3% do total da campanha. Outras 52,4 milhões foram aplicadas em pardos — 19,9% do total.
Brancos receberam 95 milhões de doses (36%); Amarelos, 37,1 milhões (14%); e indígenas receberam somente 671 mil doses (0,3%). A disparidade do volume de doses aplicadas em pessoas autodeclaradas amarelas impressiona, já que esses correspondem a apenas 1,1% da população brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A diferença, no entanto, pode ser ainda maior. Isso porque o Ministério da Saúde não possui registro de raça/cor de 25,6% das doses aplicadas, o que significa 67,5 milhões de doses.
56% das gestantes que vieram a óbito em decorrência dos efeitos da COVID-19 foram de mulheres negras. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa do Observatório Covid-19 que analisou 1.204 óbitos maternos ligados ao vírus registrados entre 2020 e 2021
Dia 27 de outubro é o Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra e mesmo que os índices sobre a comunidade negra continuem sendo os piores, a reflexão se torna cada vez mais necessária.
Antes da pandemia, em 2019, um estudo do Ministério da Saúde mostrou que quando uma mulher negra e grávida entrava em um hospital para dar à luz, as chances que ela não voltasse para casa era 65% maior do que mulheres brancas, cujo índice de morte materna era de 30%. Sobre os bebês, um estudo de 2013 apresentou dados em que os recém-nascidos de mulheres negras nasciam de forma prematura em quase 15% dos casos enquanto as brancas e amarelas tinham um índice abaixo de 8%.
Esses dados lastimáveis são o reflexo no racismo estrutural na área de saúde que afeta a vida de pessoas pretas antes delas saírem do ventre de suas mães. Gestantes negras têm menos consultas ginecológicas e de pré-natal, são as que mais peregrinam até conseguir vaga numa maternidade para dar à luz, recebem com menos frequência recursos para alívio da dor durante o parto ou mesmo anestesia. Esse grupo ainda é o que mais sofre com a violência verbal nas maternidades com expressões discriminatórias, vítimas prioritárias de um parto inseguro e desrespeitoso.
Segundo a integrante do Grupo de Trabalho Diversidade, Equidade e Segurança do Paciente da SOBRASP (Sociedade Brasileira pela Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente), a enfermeira e docente da Escola Anna Nery /UFRJ e membro da Câmara de Políticas Raciais/UFRJ, Cecília Izidoro, entre os principais problemas na área da saúde com relação às desigualdades étnico-raciais – e que impactam mulheres e neonatos negros – está a questão dos dados sobre raça/cor. “Ou não são coletados pelos profissionais de saúde nos locais de atendimento, ou, quando existentes, não são empregados como base essencial para o planejamento e a tomada de de cisões nas políticas e ações de saúde no Brasil”, explica.
Instituído desde 2005, atualizado conforme a Portaria Nº 344/2017 e reforçada sua importância pela Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), o preenchimento da variável raça/cor/etnia pode até ser feito de forma satisfatória em alguns estados, segundo Cecília, mas, se não produzem indicadores, não são transformados em políticas reparadoras que responderiam às incidências de morbimortalidade, e, então, caem no vazio estatístico.
Ações necessárias ao combate da desigualdade étnica e social (sugeridas pela SOBRASP):
– nos locais de atendimento às gestantes, parturientes e puérperas negras, avançar na formação dos profissionais para a temática Saúde da População Negra, incorporando esta temática na educação permanente e qualificando o encontro clinico entre profissionais de saúde, paciente e família;
– estudar atentamente cada caso, verificar o que os exames obrigatórios apontam;
– não só preencher e coletar os dados do quesito cor, mas apontar, pelos dados epidemiológicos como reverter os altos índices de mortalidade materna.
Maju Coutinho se despede de sua jornada no 'Jornal Hoje' sob aplausos da equipe — Foto: Globo
“Foi incrível e intensa essa passagem por aqui”. Maju Coutinho apresentou a Jornal Hoje pela última vez nessa terça-feira, 26. A partir do dia 21 de novembro, ela apresentará o Fantástico ao lado de Poliana Abritta. Há dois anos quando ela assumiu a bancada de um dos principais telejornais brasileiros, Maju sofreu uma perseguição por parte da imprensa, que expos em manchetes sensacionalista apontando erros de dicção que ninguém notaria e eram bem comuns tendo em vista o nervosismo normal de quem está começando em um programa ao vivo.
“Hoje foi meu último dia aqui no ‘Jornal Hoje’. Eu agradeço mais uma vez pela sua companhia nesses últimos dois anos. Foi muito bom estar ao seu lado na hora do almoço. A gente se vê no ‘Fantástico’, no dia 21 de novembro.”, disse Maju que será substituída por Cesar Tralli.
Sobre a nova configuração do Fantástico, agora com duas mulheres, Maju celebra. É muito legal ter duas mulheres ancorando juntas um programa super importante, como o ‘Fantástico’. Marca um novo tempo”, destaca .
Maria Júlia Coutinho estreou como apresentadora titular do “JH”, em 2019. Desde 2013 como protagonista da previsão do tempo de diversos jornais da Globo, incluindo o “Jornal Nacional”, Maju já tinha passado pela bancada do “JH” como plantonista, aos sábados.
“Mesmo antes de sonhar em ser jornalista, eu já assistia ao ‘Jornal Hoje’. Sempre foi um jornal que acompanhei na hora do almoço. Tenho um carinho imenso pelo ‘JH’, que marcou minha estreia na bancada, nos rodízio de plantonistas. Vi pessoas que admiro muito passarem por ele. É uma honra estar nesse jornal vibrante, que vai ao ar no meio do dia, quando tudo está acontecendo. É pura adrenalina”, declarou Maju na época.
O cantor e compositor Milton Nascimento, que completa 79 anos nesta terça-feira (26), usou sua conta no Instagram para anunciar um novo – e quiçá último – projeto para o ano que vem. A Última Sessão de Música foi anunciada por meio de uma animação que mostra um trem em movimento – inspirado na capa do disco Geraes, de 1976 – ao som da música Encontros e Despedidas.
O vídeo foi idealizado por seu filho, Augusto Nascimento, e o trecho da música escolhido para a animação é exatamente o que diz: “São só dois lados da mesma viagem / O trem que chega é o mesmo trem da partida / A hora do encontro é também despedida / A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar”.
No Instagram, Augusto Kesrouani Nascimento, filho de Milton e idealizador do projeto, contou detalhes sobre o trabalho de despedida. “Há algum tempo tive a ideia de fazer A Última Sessão de Música. Sugeri ao meu pai, que, no seu costume de poucas palavras, respondeu: ‘É isso.’ Esse provavelmente vai ser o maior desafio da minha vida e eu quero que seja a maior alegria dele”, escreveu o empresário artístico.
A Última Sessão de Música é também o título de uma canção instrumental composta por Milton para o álbum Milagre dos Peixes, de 1973.