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“A deficiência não é sua, é do meio que não está pronto pra você”, diz o metroviário Marco Pellegrini

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Marco Pellegrini e seus irmãos Andréa, Alessandro e José Renato foram criados de forma simples na Vila Clementino. Seus pais se conheceram na Associação Cultural do Negro. José Pellegrini, trabalhava no comércio de algodão no atacado, e sua mãe Teda Pellegrini é psicóloga, tendo iniciado na Filosofia e depois conquistou cadeira na primeira turma de psicologia da USP.

Abdias Nascimento, Correia Leite, Florestan Fernandes, Oswaldo de Camargo, os advogados Gerson e Haydée Amarante, Américo Orlando eram pessoas do seu convívio, ao lado de quem fundaram o Aristocrata Clube – berço cultural, pensante e militante do movimento negro em São Paulo. Ali foram gestados os referenciais que fizeram a diferença nos desafios que Marco enfrentaria a seguir como cidadão negro e pessoa com deficiência.

Superando dificuldades, a família chegou a morar com parentes, à beira do córrego, mas Marco teve sempre o incentivo para estudar, frequentar bibliotecas e circuitos culturais. A pequena rua de casa se dividia entre dois mundos distintos: a primeira quadra, habitada por negros e nordestinos, com cortiços, serraria e casas humildes. Já n segunda quadra, casas bem estruturadas, profissionais de governo, bancos e profissionais liberais. A família do Marco, únicos negros da segunda quadra, fazia ponte entre os dois mundos. 

Nos bancos da escola no Senai, onde ingressou para estudar eletrônica, enfrentou o racismo de um universo majoritariamente branco. Desde os livros, que diziam que os negros eram escravos, até a falta de conhecimento da história dos seus ancestrais. Com valores de luta, trazidos de casa e do Aristocrata Clube, Marco enfrentava a discriminação. Num tempo de ditadura militar, sua casa era reduto de exilados negros. As histórias de luta inspiravam o imaginário e alimentavam as forças do garoto Marco que já se auto intitulava um “Makonde” – grupo étnico de Moçambique, conhecido historicamente por sua resistência, diante das tentativas de dominação.

Talentoso com os eletrônicos, Marco iniciou na Nec do Brasil, passando pela Dixtal equipamentos hospitalares e Phillips Telecom. Aprendeu sobre gestão profissional e inovação em um tempo que pouco se ouvia falar de governança, ele viveu na pele a valorização de todos esses conceitos. Ascendeu a novos cargos, outras empresas, mas confundido com o porteiro ou o segurança, precisava sempre se impor profissionalmente.

Era minha base de treinamento – atuar em diversas frentes, mostrar autonomia e responsabilidade, apesar do preconceito.

Mostrando resultado nos projetos, assume a função de engenheiro, no Metro de São Paulo, onde está até hoje.Formou-se também em Matemática e impulsionado pelo sucesso profissional, casou e formou família. Tinha o filho Pedro de 1 ano e a esposa grávida do Victor quando comprou apartamento novo e uma moto Teneré 600, bastante cobiçada na época. 

Certo dia, na volta do trabalho como é usual a tantos brasileiros, sofreu um assalto e levou um tiro que atingiu sua vértebra C3, tornando-o tetraplégico. Sua vida então tem uma reviravolta, mudando para sempre a forma como Marco encarava o mundo.

Ainda que em choque, ele não se rendeu: diante de um novo cenário, foi estudar o que era a tetraplegia, seus limites e possibilidades. Teve que encampar lutas com médicos e peritos, para que não fosse aposentado da atividade profissional tão significativa em sua vida. 

“O Brasil não fabricava cadeiras motorizadas. Eu vivia sendo empurrado, sentado numa péssima cadeira. E não me conformava com isso! Fui adaptando atividades à minha nova condição. Nesse esforço, descobri uma feira na Alemanha com inovações em mobilidade. Vendi um carro e com esse o dinheiro embarquei com a minha mãe, irmão e um amigo, também tetraplégico, para abrir novas perspectivas.”

Foi sem falar inglês, nem alemão, com orçamento curto e a carteirinha do Albergue da Juventude que se deu a aventura. Na Alemanha, teve acesso ao que tinha de melhor em conceito, adaptações, políticas públicas entre outras questões que visavam trazer dignidade às pessoas com as mesmas condições que Marco.

Na feira, um universo de soluções imagináveis! Foi lá que Marco comprou sua primeira cadeira motorizada com joystick no queixo, e ainda que simples, permitia que elese movesse sem a ajuda de ninguém. Experimentou na feira, e entendeu que aquele era o caminho. Comprou a cadeira no mesmo dia, graças a insistência com o expositor porque a cadeira ainda não estava a venda.

Já no Brasil, se apresentou à Previdência Social. O médico perito do trabalho, que antes queria aposentá-lo, viu entrar em seu consultório um homem empoderado! Conduzindo a própria cadeira, já equipada com prancheta que ele mesmo adaptou, entendeu que algo precisava ser feito – entrou em contato com o RH da empresa, abrindo caminho para o retorno do Marco ao trabalho.

“A deficiência não é sua, a deficiência é do meio que não está pronto pra você”.

A seguir uma equipe multidisciplinar, com bons profissionais e conceitos inovadores assumiu o processo.Readaptado, sua volta ao trabalho viabilizou rotinas anteriores de novas formas e abriu portas a novas atividades. Surgiram mudanças tão significativas que refletiram em novas políticas organizacionais, desde sua posição na empresa.

Com tudo isso, Marco fundou o Centro de Vida Independente – CVI, tornou-se Secretário Adjunto da Secretaria Estadual dos Diretos da Pessoa com DeficiênciaPaulista e depois o Secretário Nacional dos Direitos daPessoa com Deficiência. 

Atuou como Chefe da Delegação Brasileira em 2017 na ONU e foi o Delegado brasileiro na ONU por 12 anos em NYC e Genebra. Seus discursos marcaram valiosas posições ideológicas e programáticas na questão das pessoas com deficiência. Grande conquista nesse sentido foi a implementação da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, em paralelo à liderança de 8 decretos presidenciais e 2 estaduais além da implementação de diversos programas e estruturas nesta área.

Na vanguarda do movimento das pessoas com deficiência,em reconhecimento à sua trajetória recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos 2018. Entre os reconhecimentos por seu trabalho e militância, foi homenageado na 20ª Edição da “Medalhas Força da Raça 100 anos da Revolta da Chibata”, concedido pela Instituição Força da Raça Campinas (nov/2010), e também na Sessão Solene da Câmara Municipal de São Paulo pelo Dia da Consciência Negra, “pela liderança exercida na comunidade e o trabalho contra a discriminação étnica”(Nov/2012). Recebeu também o Prêmio Luiz Gama, nas comemorações de 30 anos do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo. 

Ao longo de sua jornada combativa contra o preconceito e por cidadania, Marco teve a oportunidade de criar oportunidades, padrões e equipamentos.

Hoje o posicionamento social da pessoa com deficiência no Brasil é uma invenção moderna fruto do movimento civilPor algum motivo a espiritualidade me colocou ativamente nesse processo, sou grato por isso” diz Marco Pellegrini, Palestrante e Consultor de Acessibilidade, Inclusão e Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência.

COP26: Coalizão negra traz pauta quilombola ao debate sobre o meio ambiente

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Foto: Marcelo Prest - A Pública

Racismo ambiental e certificação de terras quilombolas foram alguns dos temas de uma carta aberta carta do movimento negro que será apresentada nessa sexta(05), em Glasgow, durante a COP26 ( 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) . O documento publicado pelo Coalização Negra por Direitos “Para controle do aquecimento do planeta – desmatamento zero: titular as terras quilombolas é desmatamento zero” foi assinado por mais de 200 organizações. O evento acontece no Reino Unido.

O texto defende uma incidência direta contra o racismo ambiental, pela redução do aquecimento do planeta, desmatamento zero nas florestas Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga brasileira e em defesa da titulação das terras e dos territórios quilombolas também como estratégias pelo desmatamento zero. O documento na íntegra pode ser encontrado no site da Coalizão Negra por Direitos (versões também em inglês, espanhol e francês).

Segundo as organizações, “a crise climática é também humanitária” e tem impacto direto na vida das populações negras, quilombolas e dos povos indígenas. No Brasil, a maioria populacional é negra e representa, hoje, 56% da população (IBGE, 2020).

Tudo isso passa também pela luta contra o racismo ambiental. “O debate fundamental de racismo ambiental ainda não encontra ampla adesão, ou é negado, pelos movimentos ambientalistas no Brasil, assim como falta racializar as políticas públicas ambientais”, diz o texto.

Racismo ambiental é a discriminação racial na elaboração de políticas ambientais, aplicação de regulamentos e leis, direcionamento deliberado de comunidades negras para instalações de resíduos tóxicos, sanção oficial da presença de venenos e poluentes com risco de vida à comunidades e exclusão de pessoas negras da liderança dos movimentos ecológicos. Refere-se à qualquer política, prática ou diretiva que afete ou gere desvantagens de maneira diferenciada (seja intencional ou não) a indivíduos, grupos ou comunidades com base em raça ou cor. (fonte: ecycle )

Kanye West fala sobre tentativa de reconciliação com Kim Kardashian: “Ainda é minha esposa”

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Kanye West falou em uma entrevista sobre o seu relacionamento com a empresária Kim Kardashian. Após ser questionado sobre a separação dos dois, ele se mostrou estressado e negou. 

Durante uma entrevista para o podcast The Gold Digger, o cantor afirmou que a estrela do KUWTK ainda é sua esposa, mesmo separados desde o início deste ano e enfrentando um processo de divórcio.

No momento em que foi questionado sobre a separação que ocorre desde o começo do ano, ele falou rapidamente “Ela ainda é a minha esposa. Ainda não saiu papelada nenhuma” e mudou o assunto. 

Recentemente, cresceram os boatos de que Kim estaria se envolvendo com o comediante Pete Davidson, ex-noivo de Ariana Grande. 

Segundo o insider, o rapper de 44 anos ficou “desconcertado” depois de ver fotos da sua ex-esposa de mãos dadas com Pete, de 27 anos, num parque de diversões na Califórnia no dia 29 de outubro: “Ele não gostou nada disso. Ele pediu a Kim para evitar demonstrações públicas de afeto com qualquer pessoa até que o divórcio seja finalizado”.

Seis livros para compreender o racismo no Brasil

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Imagem: Getty Images

A dimensão do racismo no Brasil é gigantesca e devemos combatê-lo através da leitura

Sem dúvida o preconceito racial é algo que está enraizado em nossa sociedade e pode ser considerado um problema enfrentado por milhões de pessoas em todo o mundo.

E o que precisamos saber é combater esse mal com muita informação e clareza dos fatos. Essa hierarquia entre raças e etnias é algo que nunca poderia ter existido na humanidade. Independente da condição econômica, gênero, entre outras características, todos nós somos iguais e temos que reconhecer que o racismo é um problema estrutural e tem que ser enfrentado com argumentos objetivos e tornar essa pauta e luta cada vez mais presente dentro das instituições na finalidade de igualar os direitos de cada individuo.

Como um país que a maior parte da sua população é preta ainda precisa rebater o racismo nas redes? Para entender esse contexto precisamos nos alimentar do que faz muita falta no nosso dia a dia, temos que ler muito mais, a leitura ensina, educa e alimenta.

Lutamos todos os dias e ainda assim o racismo e a luta contra o preconceito são duas realidades constantes em nosso país.  E existe uma lei contra esse tipo de crime, mas mesmo assim, somos alvos dessa violação que sem dúvida afeta nossa sociedade.

Selecionei alguns livros que considero importantes no campo de discussões

“Pequeno Manual Antirracista” de Djamila Ribeiro – são onze capítulos que discutem sobre cultura, afeto, violência racial, negritude e branquitude. Djamila nos faz refletir sobre as questões racistas que estão em nosso campo social.

A obra “Mulheres, raça e classe”, de Angela Davis – o livro retrata opressões, destacando os debates da escravidão e a desumanização da mulher preta.

“Primavera Para as Rosas Negras”, de Lélia Gonzalez – referência na luta contra o racismo e o sexismo no Brasil, o livro é uma compilação de artigos, textos e depoimentos de Lélia.

“O genocídio do negro brasileiro”, de Abdias Nascimento – um conceito voltado mais para a questão da violência urbana e o embranquecimento cultural e físico.

“Racismo estrutural”, de Silvio Almeida – essaleitura é fundamental para aquelas pessoas que pretendem entender a complexidade do racismo que existe na população em geral. O Autor disponibiliza no livro um serie de argumentos e conceitos.

“Olhos d’Água”, de Conceição Evaristo – a autora nos mostra através de contos a violência que assola a comunidade preta e a pobreza urbana. O livro ganhou o prêmio Jabuti em 2017.

A herança discriminatória da escravidão tem que ser levada a sério, é nosso dever lutarmos por políticas públicas e igualdade racial, assim combatemos o racismo.

Texto: calazansculturaearte

Carol Tozaki, ex-Bailarina de Faustão, relata racismo que sofreu em shopping luxuoso de São Paulo

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A ex-bailarina de Faustão, Carol Tozaki, relatou ter sofrido racismo em um shopping luxuoso de São Paulo, que leva o nome de Iguatemi. A moça, que é atriz e modelo, tinha chegado de viagem de uma temporada que passou em Londres, local que mora há três anos e contou em seus stories o quanto estava triste pela situação.

“Oi, gente! Tudo bem? Agora mais cedo passei aqui, estava superfeliz, supercontente de estar em São Paulo, mas parece que, realmente, alegria de pobre dura pouco. Venho aqui falar com vocês de uma coisa que aconteceu comigo hoje no shopping e que me deixou muito triste, do fundo do meu coração. Esse é um dos motivos pelos quais amo São Paulo, mas, ao mesmo tempo, não tenho vontade de ficar aqui, de morar no Brasil, porque as pessoas são muito racistas e preconceituosas”, contou a artista, de 24 anos.

Carol explicou que não foi tratada com respeito em uma loja de grife dento do Shopping Iguatemi São Paulo e que se sentiu pressionada a estar com roupas elegantes para ser atendida nos locais. “Entrei na Animale, que é uma marca que gosto muito, e senti o desprazer de ser atendida por pessoas que pareciam que não queriam me atender.” Começou a explicar.

“Na cabeça delas, elas achavam que eu não iria comprar. Isso me dói muito. Porque sei, desde que entrei no shopping… Teve até um momento que eu pensei assim: ‘será que eles estão me achando bonita?’ Me senti muito mal, fiquei muito triste, eles acabaram com o meu dia porque é muito ruim você ir em um lugar e querer comprar, fazer as coisas e as pessoas não te atenderem bem, ficarem te olhando dos pés à cabeça”, lamentou.

Carol ainda revelou que já passou por essas situações no Brasil e por isso não moraria mais no país. “Não importa se você tem dinheiro, se tem condição. Vim aqui no Shopping Iguatemi e fiquei muito triste, me senti coagida, na verdade. Porque você pode estar vestida do jeito que você for, pode estar de relógio caro, de bolsa cara, você pode ter condições de vir aqui comprar e as pessoas sempre vão te tratar ‘menos’ (sic), não vão te atender direito pela cor da sua pele. E vai ter um monte de gente que vai falar que é mimimi. Mas não é. Eu vim aqui porque eu precisava comprar uma jaqueta de couro para mim e falei: ‘vou no Shopping Iguatemi porque com certeza lá vai ter'”, disse ela.

Sexta Preta: Série de lives do Facebook para incentivar o afroempreendedorismo vai ter show de Ludmilla e Teresa Cristina

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Foto: Reprodução.

Apresentada por Jessica Ellen e Ana Paula Xongani, série semanal de Lives contará a história de empreendedores negros

Como parte de sua programação voltada ao Mês da Consciência Negra, que ocorrerá ao longo de todo novembro, o Facebook inicia nesta sexta-feira (5) a exibição da Sexta Preta, série de Lives criada para aumentar a visibilidade de empreendedores negros, ao mesmo tempo que incentiva a compra de seus produtos. Como o próprio nome já sugere, os episódios serão exibidos sempre às sextas-feiras, com transmissão nos dias 5, 12, 19 e 26 deste mês.

A Sexta Preta é parte do movimento #BuyBlack, uma iniciativa global do Facebook que tem como objetivo celebrar o momento da compra de empreendedores negros. O empreendedorismo é uma importante ferramenta de empoderamento econômico e por isso o Facebook incentiva o consumo de produtos feitos por membros da comunidade negra não apenas em novembro, mas durante todo o ano. No Brasil, a realização da Sexta Preta acontece em parceria com a Feira Preta, como parte de toda a programação que está sendo criada em conjunto, fruto da co-realização da 20a edição do Festival Feira Preta.

A apresentação da série de Lives ficará a cargo de Jessica Ellen (@jessicaellen) e Ana Paula Xongani (@anapaulaxangoni). No primeiro evento, em 5/11, elas receberão Adriana Barbosa (@adrianapreta), criadora da Feira Preta, para uma conversa sobre a importância do empreendedorismo. Mas as grandes estrelas do evento serão os empreendedores Natalia Camargo, da Estilo 4 Olhos, e José Radames, da Pente Garfo (veja histórias abaixo), que compartilharão suas histórias e produtos com o público. 

Todas as transmissões também serão marcadas por uma celebração da cultura negra, com shows das cantoras Ludmilla (19/11) e Teresa Cristina (26/11). 


Compromisso de longo prazo
Ao reconhecer a comunidade negra como potência histórica e responsável por incontáveis contribuições às artes, ciências, religiões, espaços públicos e outros territórios de expressão no Brasil, preparamos, para todo o mês de novembro e além, uma série de iniciativas para celebrar não apenas o Dia da Consciência Negra, mas, também, para abrir espaços de reflexão coletiva sobre a construção de um futuro preto possível. 

Toda a programação do mês passa por três grandes pilares: Suporte, com workshops, treinamentos e debates disponíveis a empreendedores, criadores de conteúdo e à sociedade em geral; Comércio, dando visibilidade a afro-empreendedores e incentivando a compra de seus produtos; e Cultura, promovendo artistas, influenciadores e movimentos culturais da comunidade negra. E todo esse movimento converge por meio da co-realização da 20ª edição da Feira Preta, maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina. Saiba mais aqui.

Programe-se para a Sexta Preta

Conheça quem participará da primeira Live, dia 5/11, com transmissão às 20h30 no perfil de @jessicaellen:

  • Convidada: Adriana Barbosa é fundadora e CEO do Instituto Feira Preta. Com pouco mais de 20 anos de idade, criou a maior feira de cultura negra da América Latina, a Feira Preta. Celebrando 20 anos de existência em 2021, o evento percorreu os estados de PE, MA, AL, BH, SP, RJ, MA e DF, já reuniu mais 200 mil pessoas, 3 mil artistas, 1800 empreendedores e mais de R$ 6,5 milhões em vendas de produtos e serviços de afro-empreendedores. Em 2012, foi uma das primeiras representantes da América Latina a participar do programa Global Women’s Leadership Network da Santa Clara University nos EUA.

Loja de óculos que se diferencia por investir em estilos diferentes e nas vendas online, especialmente pelas redes sociais. A proprietária, Natalia Camargo, acabou saindo do trabalho que tinha e contou com a ajuda do marido na parte de divulgação, até estruturar um negócio de sucesso. Hoje, ela usa o Instagram, Facebook, WhatsApp Business não só para divulgar seus produtos, mas também para conquistar novos consumidores e contratos.

o    Pente Garfo (@pentegarfo), Recife – PE

Empresa especializada na venda de produtos com confecção artesanal: T-shirt, camisas de botão, ecobags, doleiras a prova d’água, entre outros. Seus fundadores são Antonieta Araújo e José Radames, que começaram o negócio apenas com a ideia de gerar renda extra. No carnaval, saíram às ruas para apresentar o produto e, com o sucesso das vendas, aproveitaram para divulgar na internet. Após o carnaval e satisfeitos com a experiência, diversificaram os produtos e chamaram a atenção dos amigos com camisetas com estampas minimalistas.

Serviço


SEXTA PRETA

Quando: sempre às sextas-feiras, às 20h30 (5/11 e 12/11) e às 19h (19/11 e 26/11)

Onde assistir: 5/11 (@jessicaellen), 12/11 (@anapaulaxangoni), 19/11 e 26/11 nas

Páginas de Facebook para Empresas e Feira Preta.

Com fortuna de US$ 2,62 bi, Michael Jordan é o atleta mais bem pago da história dos esportes

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Foto: Reprodução.

Neymar ocupa a 21ª colocação na lista, depois de Lewis Hamilton.

A Sportico divulgou nesta quinta-feira (4), a lista dos atletas mais bem pagos de toda história dos esportes e Michael Jordan aparece no topo da lista com cerca de US$ 2,62 bilhões acumulados durante toda a carreira.

Grande parte dos lucros ganhos por Jordan na carreira foi graças aos royalties pagos pela Nike para utilizar a marca Air Jordan. Dos US$ 2,6 bilhões de receitas totais pagas ao atleta, cerca de US$ 1 bilhão veio desse acordo.

No Top 10 dos atletas com maiores receitas na carreira, LeBron James é outro representante do basquete e aparece na sétima posição, com cerca de US$ 1,17 bilhão ganhos em sua carreira ainda em exercício. Kobe Bryant aparece na 13ª colocação com cerca de US$ 930 milhões ganhos, sendo que a fortuna vinculada ao atleta e sua família está com US$ 400 milhões sob judice com a análise da venda da BodyArmor para a Coca-Cola.

Entre os 25 mais ricos ainda aparecem outras estrelas do basquete como Shaquille O’Neal (US$ 870 milhões) e Kevin Durant (US$ 625 milhões). O brasileiro Neymar ocupa a 21ª posição da lista, com US$ 615 milhões, atrás de Lewis Hamilton, com US$ 620 milhões.

A única mulher a aparecer entre as 40 atletas mais bem pagas da história é a tenista Serena Williams, com US$ 480 milhões ganhos na carreira.

Com informações do The Playoffs.

Pela primeira vez, Rio de Janeiro terá programação especial durante todo o mês da Consciência Negra

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Rio de Janeiro - Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, feriado municipal e estadual. grupos fazem homenagens junto ao Monumento a Zumbi dos Palmares, na região central da cidade. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Coordenadoria Executiva de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR), órgão da Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública, está com uma programação exclusiva e inédita para o mês da Consciência Negra: o Novembro Negro Rio 2021. Com mais de 70 atividades, é a primeira vez que a cidade tem um mês inteiro de ações voltadas à questão racial, por meio de uma parceria da CEPIR com as secretarias municipais de Conservação, Cultura, Saúde, e Educação, as secretarias especiais de Juventude Carioca e de Políticas e Promoção da Mulher, a Coordenadoria Executiva da Diversidade Religiosa, a Fundação Planetário e o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro (Comdedine).

“O Novembro Negro é uma ação pensada a partir de um propósito firmado ainda no início da gestão, de construir estratégias e planos para a construção de uma cidade antirracista. Todas as atividades têm o horizonte desse pacto pelo combate ao racismo, ao preconceito e à intolerância religiosa, unindo cultura, arte, entretenimento e debate. Queremos que o Rio, a segunda cidade mais preta do Brasil, seja o farol nacional das políticas de combate ao racismo”, afirmou o coordenador executivo de Promoção da Igualdade Racial, Jorge Freire.

O secretário municipal de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero, ressalta o compromisso da Prefeitura com a promoção da igualdade racial, lembrando que as ações antirracistas fazem parte do planejamento do município para os próximos quatro anos:
“O tema do antirracismo é presente nos trabalhos da Prefeitura desde o dia 1° de Janeiro, e está materializado em diversas iniciativas. A Coordenadoria da Igualdade Racial está presente no coração da Prefeitura, e, pela primeira vez, participou da construção do Plano Estratégico do município, documento que tem caráter basilar para os trabalhos do poder público. Quando colocamos as ações antirracistas dentro desse planejamento, nós atribuímos metas, parâmetros e concretude a elas, e reforçamos nosso compromisso com esta pauta, que vai muito além do mês de novembro”.

Ao longo do mês, estão previstas ações culturais, como homenagens a personalidades negras nas estações de BRT e VLT, e o lançamento de iniciativas como o edital Territórios Antirracistas para a Promoção da Igualdade Racial, que irá fomentar práticas, projetos e atividades relacionados à cultura negra, por meio da CEPIR. A programação completa pode ser conferida no site https://novembronegro.prefeitura.rio/.

Homenagens
O dia 09 marca o lançamento do projeto Coletivos Negros, ação da CEPIR que homenageará personalidades negras brasileiras nas estações de BRT e VLT por meio de cartazes que contam a história de figuras emblemáticas como a antropóloga Lélia Gonzalez,
o dramaturgo Abdias do Nascimento e a ialorixá Mãe Menininha do Gantois, entre outras. O lançamento acontece na estação do BRT de Vaz Lobo, às 11 horas.

Circuito Histórico e Arqueológico da Herança Africana
Iniciativa do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) em parceria com a Prefeitura, o Circuito da Herança Africana conduzirá visitas guiadas gratuitas pela região da Pequena África, na Zona Portuária do Rio, passando por seis pontos que remetem à vida dos africanos e seus descendentes. Neste mês, o passeio acontece todos os sábados. As inscrições podem ser feitas no link
http://pretosnovos.com.br/educativo/circuito-de-heranca-africana.

Samba
Na semana do dia 15, a Igreja do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos promoverá rodas de conversa diárias com a temática “Negro no samba”, em parceria com a CEPIR. As inscrições abrirão em breve, e poderão ser feitas pelo site https://novembronegro.prefeitura.rio/.

Dia Nacional da Umbanda
No dia 16, haverá uma cerimônia em homenagem ao Dia Nacional da Umbanda (celebrado em 15 de novembro). A religião é patrimônio cultural imaterial do Rio. O evento acontece no Museu de Arte do Rio, às 10 horas. Em seguida, às 12 horas, haverá a inauguração da Praça Marco Zero da Umbanda, localizada na Av. Alfredo Agache, na Orla Prefeito Luiz Paulo Conde, no Centro. A ação é uma parceria entre a CEPIR e a Coordenadoria Executiva de Diversidade Religiosa do município.

Dia da Consciência Negra
A programação do Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, começa às 6 da manhã, com um evento realizado pelo Conselho Estadual de Direitos do Negro (CEDINE) em parceria com o Governo do Rio, a CEPIR e o COMDEDINE. Haverá homenagens e
atividades culturais e recreativas junto ao busto de Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, no Centro. Ao longo do dia, outros órgãos da Prefeitura também realizam atividades culturais e educativas.

Edital Territórios Antirracistas e Catálogo de Promoção da Igualdade Racial

Na quarta-feira, 24, em cerimônia no Museu de Arte do Rio, a CEPIR lança o edital Territórios Antirracistas para a Promoção de Políticas de Igualdade Racial e o Catálogo de Promoção da Igualdade Racial. O edital irá fomentar ações locais relacionadas à cultura negra. Já o Catálogo é resultado de um levantamento da CEPIR de iniciativas e projetos cariocas que trabalham com a questão racial, e consistirá em um e-book disponibilizado gratuitamente.

Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial
Já no dia 29, às 11 horas, a CEPIR e o Comdedine-Rio lançam a agenda da V COMPIR — Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial, que acontecerá em 2022. Realizado no Centro Administrativo São Sebastião, na Cidade Nova, o evento anunciará a programação da V COMPIR, que terá pré-conferências temáticas e territoriais, visando à construção do Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial. No dia seguinte, acontece a cerimônia de encerramento do Novembro Negro 2021, às 15 horas, na Cidade das Artes.

“Enviamos mensagens de texto o tempo todo”: diz Janet Hubert sobre reconciliação com Will Smith

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Foto: Reprodução.

No ano passado, a atriz Janet Hubert, que deu vida à Tia Viv de Um Maluco no Pedaço, e o ator Will Smith se reuniram para falar sobre a briga dos dois após a saída da atriz da série dos anos 90.

Janet disse à revista People que sentiu uma grande paz desde que eles sentaram para resolver suas diferenças, quase 30 anos depois. “Se houver raízes de árvores no ralo, a água não flui. O ralo foi furado”, disse Hubert. O encontro aconteceu durante um especial da HBO Max, feito para celebrar os 30 anos de estreia da série.

Para ela, hoje, a rivalidade entre ela e Smith é como uma cicatriz que foi curada, mas um passado que ela nunca vai esquecer. “Agora parece muito tranquilo.”

Smith e Hubert permanecem em contato após a reconciliação em frente às câmeras. “Enviamos mensagens de texto um para o outro o tempo todo”, explica Hubert. “Na verdade, temos um relacionamento muito bom. Fui sincera de todo o coração quando o abracei, porque vi aquele aquele garotinho de 21 anos”.

Ela acrescenta: “Nós dois estávamos em um lugar ruim. Quando vocês dois estão em um lugar ruim e não há comunicação, você tem que falar. Então tem sido maravilhoso, é foi adorável tê-lo de volta em minha esfera”.

A briga

Em 1993, durante a terceira temporada de Um Maluco no Pedaço, após uma sequência de desentendimentos dos dois nos set, Will teria falado de Janet como uma “mulher difícil” nos bastidores, o que teria causado sérios danos à sua carreira.

Você tirou tudo aquilo de mim com as suas palavras. Palavras podem matar. Eu perdi tudo. Reputação. Tudo mesmo. Eu entendo que você conseguiu seguir em frente. Você conhece aquelas palavras – chamar uma mulher negra de ‘difícil’ em Hollywood é o ‘beijo da morte’. Já é difícil o suficiente ser uma mulher negra retinta nessa indústria. Eu senti que era necessário que nós finalmente seguíssemos em frente. E me desculpe por ter te detonado”, disse Janet durante o reencontro promovido pela HBO Max.

“Durante aquele tempo da gravidez dela, eu não fui sensível, não fui perspectivo. Agora que eu tenho três filhos, aprendi algumas coisas que eu não sabia na época. Eu faria as coisas muito diferentes. Posso ver como eu fiz o set muito difícil para Janet”, admitiu Will.

Programa que potencializa profissionais negros e indígenas do ID_BR abre inscrições

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Com o objetivo de acelerar a promoção da igualdade racial no país e diminuir a desigualdade no mercado de trabalho, o ID_BR (Instituto Identidades do Brasil), abre inscrições para o Programa de Desenvolvimento de Lideranças Negras e Indígenas – Sim à Igualdade Racial 2022.  

O projeto, que entra em sua segunda edição, será oferecido para profissionais entre 25 e 60 anos que tenham graduação completa, empreendedores e estudantes de mestrado e/ou doutorado que buscam ser líderes em seu campo de atuação.    

A novidade deste ano é que o instituto também passa a incluir a população indígena. “Essa inclusão foi pensada a partir de pesquisas e observações do nosso time. Segundo um levantamento do Instituto Ethos, realizado em 2016, não havia representantes indígenas nos cargos executivos e de alta liderança nas 500 maiores empresas do Brasil”, complementa Anny, líder em educação do ID_BR.

Os profissionais selecionados participarão de mentorias, oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional e encontro de lideranças negras reconhecidas. O programa tem duração de 12 meses e todas as atividades serão online. 

Podem se candidatar pessoas autodeclaradas negras e indígenas de todo o Brasil. Para participar, os interessados devem se inscrever até o dia 07 de novembro por meio do link.  

Para mais informações e acesso ao edital completo do Programa de Desenvolvimento de Lideranças Negras e Indígenas – Sim à Igualdade Racial 2022, basta acessar: https://drive.google.com/file/d/1Xdq5yfdmQNozs4jAjYM4kFXTI1gzec32/view?usp=sharing.  

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