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Quem é que tem coragem pra falar de Amor? reflexões sobre o amor no novo livro de Renato Noguera

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Foto: Reprodução.

Por Rosemeri Maria da Conceição

Os versos da música dos jovens poetas do Rio de Janeiro (2) ainda não são conhecidos pela maior parte da academia. Como seriam, se eles e elas representam justamente a sobrevivência do que há de mais puro, de mais orgânico e também mais sublime de nossos alunos: o amor.

Aquele sentimento estranho que faz algumas professoras que conhecemos levantarem todos os dias para lecionarem em escolas distantes – algumas vezes alagadas, outras sem luz, outras sem material, ou ainda com paredes perfuradas por balas- para falar a poetas e poetisas.

Poesia Acústica nos lembra Cartola, Candeia, Jovelina. Talvez todos pensem que nos referimos ao teor musical, à melodia. Não. Aludimos à leveza, à falta de soberba, ao amor que cantam e com o qual cantam.

Quem é que tem coragem pra falar de amor é um verso que traduz as re-existências das aulas de português que muitas vezes, nas salas de aula, silenciam as rimas só ouvidas no corredor; ecoa as urgências de um mundo em convulsão, assolado pelas disputas entre os que querem chegar, que querem ser ouvidos, alimentados em sua fome de comida e de representatividade, de voz e de protagonismo. Traduz a delicadeza necessária que deverá sulear o embate.

Esta mesma guerra suave está presente no mais recente livro de Renato Noguera. Atuando como professor, pesquisador e escritor, ele exibe uma trajetória acadêmica que há muito peleja pela descolonização da história da filosofia, pensada e ensinada como ápice do pensamento racional ocidental. Constam em seu currículo livros, palestras e artigos fundamentais que decifram conhecimentos sobre a filosofia africana antiga, trazendo debates e interpretações de textos de teóricos como Ptah-Hotep e Amon-Em-Ope, ou ainda contribuições fundamentais sobre as obras de Deleuze, Foucault, sempre lidas e associadas a uma epistemologia que converge para a África, como princípio fundador ou como perspectiva de futuro. Neste trabalho ele retoma as discussões do Mestrado quando, guiado pelo pensamento de Freud e Schopenhauer, investigava a metafísica do amor sexual.

Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor (3) é um panorama estruturado em 11 capítulos uma Introdução e Conclusão, tudo muito direto, em linguagem acessível, mas nem por isto superficial. Há um Prefácio de extrema elegância da também filósofa Djamila Ribeiro, no qual ela insinua sua formação, descortina seu referencial teórico sobre o assunto, mas abre espaço maior para o convite à leitura do texto que se seguirá.

Seus capítulos guiam o leitor num conjunto de exemplos e reflexões não convencionais. São histórias e mitos de amor como de astros americanos dos anos 50, da França medieval, ou o amor como jornada das sociedades dagara do este africano, yorubá como de Yansã e Xango, indígenas como de Naia e a Lua, japonesas da moça que tece estrelas, e tantas outras que reunidas fornecem elementos para divagar sobre estas uniões, ao mesmo tempo que aguçam discussões extremamente políticas sobre este sentimento face à sociedade onde ele se desenvolve. Assim Poli amor, Amor platônico, Amor Poli conjugal, Quando Adão conheceu Eva, Vitória Régia são capítulos que abrem e fecham janelas infinitas.

Uma delas certamente, também trazida pelo guerreiro de alma suave, permite pensar o amor como sobrevivência, nos conduzindo às proposições da pensadora norte americana bell hooks (4 ). Para ela o poder curativo do amor e obviamente sua falta, impregnaram as sociedades afro-diaspóricas, deitaram raízes nas nossas relações sociais, pautaram as formas de amar entre homens e mulheres afro-descendentes. Mas esta é uma outra história, para a qual temos que ter ainda mais coragem!
Notas:

Rosemeri Conceição é Mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais (PPGAV-UFRJ). Pesquisadora da Educação e Relações Étnico-raciais e representação de negros-as nas Artes. Integrou o Grupo de estudantes do Webinário MAC-USP sobre Curadorias Decolonais 2021, Coordenado pela artista Dra. Rosana Paulino. Faz parte do Grupo de Pesquisas NAPA-CNPq.

2 Poesia acústica 3 Capricorniana. Autores: Guilherme de Souza Reis,João Marcelo Cardoso Ramalho, Seaincler Araújo Alves de Souza e Tiago Garcia Alves.

3 Renato Noguera, Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor: Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2020.

4 bell hooks, Vivendo de amor. Disponível em Vivendo de Amor – http://www.olibat.com.br/…/VivendodeAmorBellHoo…

Produtor de ‘Pantera Negra’ fala sobre a “pressão” de fazer filme após a morte de Chadwick Boseman

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Foto: Reprodução.

Nate Moore, produtor de Pantera Negra, disse que existe um tipo diferente de pressão para a realização da continuação do filme após o falecimento de Chadwick Boseman.

“Eu acho que este filme tem um tipo diferente de pressão sobre ele, obviamente, com a perda de Chadwick, que foi inesperada e sem precedentes, para descobrir como lidar com isso”, disse ele no podcast Phase Zero da ComicBook.

“Acho que vamos ver o filme em duas lentes: puro entretenimento, mas também catártico. E temos que estar cientes de ambas as lentes enquanto o fazemos ”, disse Moore.

Chadwick Boseman morreu aos 43 anos em agosto de 2020 , após uma batalha contra o câncer de cólon. Ele havia sido diagnosticado com câncer de cólon quatro anos antes, mas optou por não tornar a notícia pública. 

Atualmente a sequência Pantera Negra: Wakanda Forever está com sua produção suspensa, e o filme e o filme tem previsão de lançamento para novembro de 2022.

Beyoncé lança “Be Alive”, música original da trilha do filme King Richard; Ouça

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Foto: Kevin Mazur/Getty Images

E vamos sextar com música nova da rainha Beyoncé! A cantora lançou hoje (12) a música Be Alive, parte da trilha sonora do filme King Richard – Criando Campeãs. O filme conta a história das irmãs campeãs de tênis Venus e Serena Williams, por meio de seu pai, Richard, interpretado por Will Smith.

“Não conseguiria ‘me livrar’ da minha negritude nem se tentasse/ Por isso levanto minha cabeça com orgulho/ Estamos sentados no topo do mundo de novo“, diz um verso da canção.

Com uma pegada bem motivacional, a música foi escrita pela própria Beyoncé, em parceria com DIXSON. O filme, distribuído pela Warner Bros. tem previsão de estreia no Brasil para dia 02 de dezembro, nos cinemas.

Ouça:

Será que vem álbum novo por aí? O último disco de estúdio de Beyoncé foi Lemonade, de 2016.

Manoel Soares fecha parceria com Carrefour e diz que é importante aceitar “um processo de mudança legítimo”

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Manuel Soares (Foto: Reprodução Instagram)

O assassinato de João Alberto em uma loja do Carrefour em Porto Alegre completa um ano no próximo dia 19 de novembro. Desde o dia dessa tragédia, o Grupo Carrefour não tem economizado em ações que garantam a segurança de pessoas pretas em suas lojas, sem esquecer de enegrecer os cargos de liderança da companhia.  A empresa é hoje a que mais investe em ações de combate ao racismo no Brasil, nos próximos 3 anos serão investidos R$ 144 milhões.

Na tarde da última quarta-feira, 10, o grupo realizou o evento “Diálogos que transformam”, que contou com a apresentação da jornalista Rita Batista e do apresentador da Globo, Manoel Soares, esse segundo, novo parceiro do grupo Carrefour. Soares explicou sua relação com a empresa que vem desde a época que vivia em condições de rua, em Porto Alegre, próximo a unidade onde aconteceu o crime, mas que depois de crescer profissionalmente ele pode voltar ao mesmo espaço, mas de uma forma diferente. ‘Erra significativo que o lugar que para mim era de estigma, pudesse ser transformado em um lugar de vitória”, disse o comunicador.

Durante o evento Soares divulgou a parceria da sua empresa com o Carrefour que tem como um dos objetivos trazer mais pautas sobre questões raciais nos conteúdos produzidos pela companhia. Ele irá produzir uma série de vídeos.

“A gente não quer o Carrefour liderando essa luta, porque essa luta tem dono, essa luta tem cor. A intenção é que o Carrefour some, levando conteúdo, levando conhecimento e construindo um processo sólido de conexão e um exemplo disso é a série que eu e minha equipe vamos produzir para o Carrefour e nessa série nós vamos falar do racismo e das suas consequências”. Ele detalhou que a série também irá mostrar iniciativas que estão mudando a vida de pessoas da comunidade negra.

“Hoje meu objetivo encapando um projeto em parceria com o Carrefour, não é limpar a barra ou passar pano, mas que a gente possa transformar esse espaço que para muitos corações, com legitimidade, é um espaço de estigma, que nós possamos transformar em um espaço de carisma, mas não gratuitamente, a empresa tem que fazer sua parte e obviamente o povo brasileiro também tem que fazer a sua parte alavancando e aceitando um processo de mudança legítimo”, disse Soares.

O evento contou com a participação de membros do Comitê Externo Independente, que vem orientando o Carrefour na implementação dos compromissos assumidos pela companhia em novembro de 2020. “Ter uma empresa que assume o que aconteceu, chama a sociedade civil para pensar em como reparar, cria ações e faz o investimento em todo processo, é algo novo”, diz Adriana Barbosa, CEO da Feira Preta e integrante do Comitê Externo.

Dentre as ações inéditas está o investimento no afroempreendedorismo. Em parceria com a Afrobusiness a companhia busca a inclusão de empreendedores negros na carteira de fornecedores, seja para a inserção de produtos em lojas ou na prestação de serviços. Agora em novembro se inicia um piloto em dez lojas do Carrefour para oferecer produtos de empresas comandadas por empreendedores negros, como a Makeda (cosméticos para pessoas negras) e a Madiba Pet (produtos para animais domésticos).

A empresa fez um site onde todos os compromissos e projetos atuais e futuros estão disponíveis para consulta.  https://naovamosesquecer.com.br/pt/.

Conheça Ana Fernandes, Fátima Oladejo e Negralinda: as mulheres protagonistas do ‘Falas Negras’

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As trajetórias profissionais da professora mato-grossense, da médica carioca e da chef pernambucana estão entre os destaques do especial, que vai ao ar dia 20 na TV Globo.

Com as histórias inspiradoras de Ana, Fátima e Negralinda, os caminhos da educação, da saúde e da gastronomia se encontraram na celebração da força e da potência da mão de obra negra do país, promovida pelo especial ‘Falas Negras’ que vai ao ar na TV Globo no próximo dia 20, Dia Nacional da Consciência Negra. As trajetórias dessas mulheres, trilhadas em diferentes regiões do Brasil, têm em comum os desafios e as realizações que as colocaram em lugares de referência em suas áreas de atuação.

O respeito à ancestralidade conduz os passos da professora Ana Fernandes, de 35 anos. Natural de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso, ela atua na educação quilombola e se orgulha de estar na mesma região onde um dia viveu Tereza de Benguela, líder de um dos mais importantes quilombos do país no século 18. “Gratidão e realização são as palavras que descrevem o que eu sinto com a oportunidade de participar do ‘Falas Negras’. A minha vida é dedicada à educação que, para mim, é primordial e essencial e devia ser vista com mais atenção e amor. Fico feliz de compartilhar um pouco da minha jornada”, destaca Ana.

A médica Fátima Oladejo, 38 anos, seguiu a mesma profissão do pai. Filha de um médico nigeriano com uma assistente social brasileira, a ginecologista carioca reforça o quanto foi fundamental para a sua vida o acesso às oportunidades. “Poder contar no especial um pouco da minha história e da minha família é algo que me dá um orgulho indescritível. Me ver nessa posição de representatividade é muito significativo para mim, como mulher preta, profissional e como mãe. O público pode esperar uma narrativa de positividade e esperança, entendendo que, através de oportunidades, podemos ser o que quisermos, desde que o ponto de partida seja o mesmo para todos”, afirma Fátima.

A chef e empreendedora Negralinda, de 33 anos, vê em seu bistrô comunitário a oportunidade de ajudar outras mulheres de Ilha de Deus, no Recife (PE). A região concentra um dos maiores manguezais urbanos do mundo e, por muito tempo, foi o lugar de onde a estudante de Gastronomia tirou seu sustento com a pesca de mariscos. “Esse reconhecimento, com a participação no ‘Falas Negras’, é extremamente importante para mim. É a minha história de vida, minha trajetória de luta, resistência e conquistas sendo compartilhada. Espero que as pessoas se identifiquem e possam se inspirar para ser o que quiserem”, ressalta Negralinda.

O ‘Falas Negras’ também tem como protagonistas o produtor audiovisual gaúcho Crystom Rodrigues e o pedreiro baiano Geomar Rabelo. O especial é dirigido por Naína de Paula e Henrique Matias, com roteiro de Igor Verde e Valéria Almeida, direção executiva de Rafael Dragaud e direção de gênero de Mariano Boni. A produção é de Beatriz Besser. O ‘Falas Negras’ vai ao ar na TV Globo no sábado, 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, após ‘Um Lugar ao Sol’. Também será exibido no GNT, dia 22 de novembro, depois do ‘Papo de Segunda’, e no dia 26 no Canal Brasil, às 19h10.

Gilberto Gil é eleito para a ABL e se torna segundo negro imortal entre membros

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Uma semana depois de tornar imortal a atriz Fernanda Montenegro, a Academia Brasileira de Letras (ABL) admitiu nesta quinta-feira (11) mais um ícone da cultura popular em seus quadros: o cantor Gilberto Gil.

O músico baiano de 79 anos vai ocupar a cadeira número 20, que tem como patrono o médico e jornalista Joaquim Manuel de Macedo e ficou vaga com a morte do jornalista Murilo Melo Filho, em maio de 2020. Além de Gil, também concorriam o poeta Salgado Maranhão e o escritor Ricardo Daunt.

Eleito, o músico passa agora a ser o segundo negro no quadro da academia, que conta somente com o imortal Domício Proença Filho entre suas 40 cadeiras.

”Gilberto Gil traduz o diálogo entre a cultura erudita e a cultura popular. Poeta de um Brasil profundo e cosmopolita. Atento a todos os apelos e demandas de nosso povo. Nós o recebemos com afeto e alegria”, declarou o presidente da ABL, acadêmico Marco Lucchesi.

Gilberto Gil é um cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical cuja obra se confunde com a própria música brasileira. O artista tem dois prêmios Grammy Awards, nos anos de 1998 e 2005. 

Com uma programação diversa, Festival Ori volta em novembro de forma online e gratuita

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Festival ORI/Imagem Divulgação

No Dia da Consciência Negra de 2021, o festival Ori vai trazer uma programação diversa para celebrar a memória e legado do povo negro brasileiro. Em sua segunda edição, o evento terá como apresentadores Neide Diniz, Carlos Alberto Medeiros, Rafael Mike e Aza Njeri.

Eles vão interagir com pessoas e organizações negras que protagonizam iniciativas nas artes, finanças, estética, moda, educação, empreendedorismo, projetos sociais, dentre outros.

“O Ori é um Festival Digital Transmídia como plataforma virtual de discussão e o fomento da memória cultural negra. A proposta é aproximar e integrar a audiência de todas as idades e classes sociais ao mundo digital, de inovação e cultura, a partir do uso de novas tecnologias de informação e comunicação em plataformas digitais.”, explica Filó Filho, coordenador executivo da Cultne.

Com mais de quatro horas de duração, a transmissão ao vivo do ‘ORI’ também vai agregar matérias, música e informação. Além disso, correspondentes do Festival nos Estados Unidos e Inglaterra trarão contribuições da diáspora africana mundial, com breves inserções de pérolas do acervo histórico do Cultne, resgatadas para dialogar com as gravações recentes.

Ao final do evento, será exibido um documentário em tributo ao fotógrafo Januário de Oliveira, autor de célebres de discos e reconhecido pela atuação no movimento negro, falecido neste ano.

Serviço:

Quando: Dia 20/11- Direto do Estúdio da Cultne, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio.

Obs: Local sem presença de público por conta da pandemia.

Horário: Das 16h às 20h

Transmissão:

YouTube: https://youtube.com/c/Cultne e em mais em 100 páginas cruzadas de organizações negras, sob o direcionamento do portal Africas.

Gratuito.

Com Taís Araújo como madrinha, projeto do Movimento Black Money é finalista do Prêmio Empreendedor Social do Ano

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Taís Araújo, madrinha do projeto e Nina Silva e Alan Soares, criadores do MBM. Foto: Reprodução.

O Movimento Black Money é finalista do Prêmio Empreendedor Social do Ano em Resposta à Covid-19. Criado por Nina Silva e Alan Soares, o Movimento Black Money atuou em duas frentes para mitigar os efeitos da pandemia, e está concorrendo na categoria Inclusão Social e Produtiva.

Primeiro transferiu renda para que afroempreendedores e famílias lideradas por mães negras solo pudessem sobreviver à crise. Foram 400 famílias beneficiadas. Depois, criou marketplace para conectar consumidores a pequenos negócios, fazendo circular mais de R$ 300 mil em oito meses dentro da comunidade.

Devido ao desenvolvimento do Impactando Vidas Pretas , projeto que socorreu mães negras solo durante a crise e a abertura de um canal de vendas online para afroempreendedores, está concorrendo com outras 11 iniciativas pelo troféu Escolha do Leitor e tem a atriz Taís Araújo como madrinha.

“Eles não só abraçaram famílias que precisavam de ajuda imediata na crise, como abriram as portas para pequenos comerciantes crescerem por conta própria”, diz Taís Araújo.

Até o dia 29 de novembro é possível apoiar o Movimento Black Money votando quantas vezes quiser em folha.com/escolhadoleitor_2021, plataforma que também permite que você faça doações para manutenção do projeto. O resultado da votação popular será anunciado na cerimônia virtual de premiação do Empreendedor Social 2021, em 30 de novembro.

Antes da cerimônia, acontece o MBM Experience, evento gratuito nos dias 26 e 27 de novembro, debatendo pilares como futuro, tecnologia e pertencimento. As inscrições estão abertas e são gratuitas. Você pode se inscrever em https://bit.ly/mbmexperience2021

Zezé Motta é a convidada do próximo Roda Viva

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Foto: Bendito Benedito.

Na bancada, Ad Junior, Taís Aráujo e Joyce Ribeiro além de outras jornalistas, farão perguntas à atriz, cantora e ativista.

A atriz, cantora e apresentadora Zezé Motta será a entrevistada do Roda Viva nesta segunda-feira (15/11). O programa vai ao ar ao vivo às 22h, na TV Cultura, site da emissora e nas redes sociais.

Com agenda lotada, Zezé virou garota propaganda de grandes marcas, principalmente na internet. Durante a pandemia, fez lives de projetos musicais, ensaiou papéis para o cinema e apresentou o especial Falas da Vida, na TV Globo. Em seguida, fez o documentário Prateados – a Vida em Tempos de Madureza, para a Globoplay, onde reflete sobre questões como a vida, trabalho, rotina e solidão.

Influenciadora digital, tem milhares de seguidores no Instagram. São pessoas que curtem seus posts e aprendem com Zezé Motta como lidar com a passagem do tempo. O Roda Viva conta com uma bancada de entrevistadores formada por Ad Junior, comunicador, apresentador e Head de Marketing da Trace Brasil; Joyce Ribeiro, apresentadora do Jornal da Tarde da TV Cultura; Luanda Vieira, jornalista; Silvia Ruiz, jornalista e autora da Coluna Ageless do UOL e Taís Araújo, atriz.

“Rainha da Favela”: série-documentário sobre Ludmilla estreia dia 15 no Multishow e Globoplay

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Foto: Divulgação Multishow.

No próximo dia 15 de novembro, estreia no Multishow e no Globoplay, a série documentário sobre a vida de Ludmilla, Rainha da Favela. O público poderá acompanhar os bastidores da carreira da cantora, que é dona do hit que batiza o seu projeto audiovisual. Participam da série familiares e pessoas envolvidas em sua profissão, entre eles, a esposa Brunna Gonçalves, a mãe Silvana, a avó Vilma, os irmãos Luane e Yuri, os amigos Marcos e Renato Smith, o padrasto e também diretor comercial Renatão.

“O público vai ver uma Ludmilla diferente, quem eu sou longe dos holofotes. E também vai conhecer mais a minha história de vida e como foi toda a minha trajetória até eu chegar na fase que me encontro atualmente. Estou doida pra ver como vai ser a receptividade da galera. Espero que gostem, porque foi feito para eles”, conta Ludmilla.

O projeto começou a ser desenvolvido em 2020 e finalmente chega às telinhas. Ao longo de seis episódios, exibidos de segunda a sábado, o programa vai celebrar a história da multifacetada Ludmilla: artista, empresária, funkeira, festeira, família e “Rainha da Favela”. O documentário promete ainda trazer um olhar sob seus compromissos profissionais, com registros do que rola por trás da produção dos seus clipes, músicas e álbuns, como o Numanice – trabalho mais recente da cantora gravado no Morro da Urca e que conta com participações especiais de Di Propósito, Orochi, Sorriso Maroto, Thiaguinho e Vou Pro Sereno. Os seis episódios serão exibidos em uma mesma semana, e o último vai ao ar em 20 de novembro, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra, como forma de coroar sua luta como mulher preta no cenário da música.

E por falar nisso, um dos pontos do documentário é colocar holofotes sobre a batalha da mulher preta periférica, tocando na questão do racismo e dos preconceitos enfrentados. A atração tem comunidades do Rio de Janeiro e São Paulo no itinerário e vai homenagear figuras clássicas e precursoras do funk, como Mc Carol de Niterói, MC Kátia A Fiel, Tati Quebra Barraco e Valesca Popozuda .

Cria da Baixada Fluminense, o primeiro episódio retrata a saída de Ludmilla de Duque de Caxias em busca de seu sonho. A série mostra as dificuldades enfrentadas para se tornar uma das popstars mais influentes do Brasil e um talento único no cenário da música. Familiares da cantora relembram a reação pública com a revelação de sua bissexualidade. Outro ponto que ganha destaque é a lua de mel com a esposa Brunna Gonçalves, nas Maldivas, que também foi acompanhada pela família.

Ainda terão espaço, na atração, a gravação do disco de pagode “Numanice”, o papel da religião para enfrentar os momentos desafiadores de sua trajetória, o racismo na internet, a relação com os familiares e amigos, a superação do preconceito com o funk para tornar o gênero um dos mais populares do Brasil e a sua migração para o mainstream, além dos próximos passos da carreira. O documentário tem classificação indicativa de 14 anos.

LUDMILLA – RAINHA DA FAVELA
Estreia: 15 de novembro no Multishow e no Globoplay
Exibição: De segunda a sábado, após o TVZ

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