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Observatório da Discriminação Racial no Futebol lança camisa de jogo

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Foto: Divulgação.

Objetivo é envolver torcedores, atletas e membros de clubes no combate ao racismo.

O Observatório da Discriminação Racial no Futebol acaba de lançar a camisa de jogo do Observatório Futebol Clube. O objetivo é engajar torcedores, atletas e todos os envolvidos no ecossistema do futebol na luta por um futebol antirracista. As camisas são vendidas pela internet e têm modelos nas cores branca com amarelo ou na cor azul com amarelo.

“Quando a gente fala de racismo no futebol, a gente fala muito no momento em que acontecem os casos. Mas a cobrança que tem que existir, principalmente no clube que cada um torce, e isso ainda não acontece. A gente acaba tratando cada caso como um caso novo”, explica Marcelo Carvalho, diretor do Observatório.

Marcelo espera, com esta nova campanha, conseguir trazer nomes do futebol para mais perto desta luta, além, é claro, da torcida. “Estamos tentando trazer os jogadores, para que eles participem dessa mobilização. Não queremos que ninguém abandone seu clube do coração, mas que todo mundo vista a camisa contra o racismo”, explica.

“Esta campanha é um convite para que você seja antirracista todos os dias do ano, não apenas em determinadas datas, não apenas quando um caso de repercussão ganhar os jornais e inundar as redes com uma nova hashtag, para que você cobre as instituições a agirem incluindo, especialmente, seu clube do coração, para ser um agente de transformação no futebol brasileiro”, diz o comunicado oficial do Observatório.

Além da camiseta, o Observatório lançou também a bola oficial do combate ao racismo, a Laduma. O nome faz referência ao grito de gol utilizado na África do Sul.

O Observatório da Discriminação Racial no Futebol atua desde 2014 mapeando denúncias e acompanhando os desdobramentos das mesmas no âmbito do futebol brasileiro. Além dos casos de racismo, as dinâmicas instituídas para além dos jogos e dos acontecimentos dentro de campo, também são foco do observatório, como a percepção de que, apesar de um grande número de jogadores de futebol serem negros, as pessoas nos cargos de comando seguem sendo homens brancos.

As camisetas estão sendo vendidas em formato de pré-venda até o dia 31/3 e custam, em média, R$ 99,90.

Jandaraci Araújo é a nova CFO da 99jobs e amplia números de mulheres negras em cargos de liderança

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Jandaraci Araújo.

A executiva Jandaraci Araújo é a nova CFO da 99jobs, uma empresa HRtech (empresa com foco na solução de problemas de recursos humanos), criada para ajudar na tomada de decisões de organizações. Jandaraci será responsável pela área financeira e jurídica, além de estruturar a empresa para novas rodadas de captação.

Para ela, este novo passo na carreira vai ajudá-la a combater preconceitos nos processos seletivos. “Estar em uma HRtech com foco em diversidade e inclusão possibilita que eu possa contribuir no desenvolvimento de tecnologias que tenham menos vieses no processo de seleção. E, assim, promover mais inclusão e diversidade nas organizações. Espero que inspire outras organizações a agirem em prol da diversidade”, diz Jandaraci.

Com mais de 25 anos de carreira, ela é cofundadora do Conselheira 101, programa que visa a inclusão de mulheres negras em conselhos de administração. É executiva do mercado financeiro, com atuação na área de sustentabilidade. Foi Subsecretária Empreendedorismo Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo e Diretora Executiva do Banco do Povo Paulista.

Além disso, a executiva também é Conselheira Independente de Administração na KUNUMI SA, Conselheira Consultiva do Instituto Tomie Otahke, também faz parte Conselho do Capitalismo Consciente Brasil. É professora de Finanças Corporativas de pós-graduação e escritora, lançou dois livros em 2021 em co-autoria: Mulheres nas Finanças e Mentores e suas Histórias.
 

“Back to Be”: novo EP de Ludmilla revisita o funk raiz de MC Beyoncé

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Foto: Fernando Schlaepferl.

Back To Be é o mais novo EP da cantora Ludmilla, que já está disponível em todas as plataformas digitais. O lançamento faz parte do início das comemorações dos 10 anos de carreira da artista e chega trazendo de volta a icônica MC Beyoncé, uma revisitação dos áureos tempos em que a nossa Rainha da Favela iniciou sua vida na música e transitava apenas pelo funk como gênero musical. 

Depois de se consagrar também como compositora – após o lançamento de seu último álbum, o “Numanice #2”, que é totalmente composto por canções escritas por Ludmilla, a artista repete o feito e segue com suas canetadas inéditas em Back To Be, com quatro músicas feitas por ela, além de outras duas, com compositores parceiros, todas na batida envolvente do funk daquela menina que voou longe, acrescida de muitos upgrades – incluindo um feat internacional com o cantor Akon em uma das canções.

Antes de ser conhecida pelo nome de batismo, a cantora e compositora Ludmilla atendia pelo nome artístico MC Beyoncé. Quem lembra? O ano era 2012, quando o single “Fala Mal de Mim” estourou pela internet e, aos poucos, ganhou o Brasil. Com a canção, algumas portas se abriram e o caminho começou a ser traçado e, entre outros sucessos pela rede, ainda se sobressaíram: “Garota recalcada”, “24 Horas por dia” e “Se eu descobrir”. Foram muitos os bailes funk e alguns programas de TV, até chegar à profissionalização de toda aquela “brincadeira”. De lá para cá, Lud completa sua primeira década de carreira estofada de hits, prêmios, passinhos e muita atitude.

Foto: Fernando Schlaepferl.

“Não é novidade para ninguém que eu tenho um carinho enorme pela MC Beyoncé e que todas as vezes que eu puder enaltecer aquele trabalho que fiz lá atrás, vou fazer. Porque foi ela o pontapé inicial de tudo isso que a minha vida e carreira se transformaram. Às vezes fico pensando: e se eu tivesse parado na hora que minha mãe mandou eu ir dormir, que ninguém ia querer ouvir o refrão de “Fala mal de mim”? Mãe, graças a Deus que você estava errada e eu fui teimosa, mas foi só dessa vez mesmo (risos). Por isso quis brindar e relembrar esse começo, tudo foi pensado e executado com muito cuidado e sentimento para ser uma memória linda e completa para mim e, principalmente, para o público” – se emociona Ludmilla.

O novo projeto de Lud conta com as participações de Akon e MC Don Juan. Akon dá o ar da graça na faixa intitulada “Putari4”. A ideia da parceria surgiu no ano passado, quando os dois se encontraram em Los Angeles. Mas a gravação mesmo, só foi realizada há pouco tempo. Já MC Don Juan divide os vocais com Lud em “Down Down Down”. Além disso, o EP conta ainda com mixagem dos DJs Will 22 e 2F – o primeiro, inclusive, acompanhou toda a trajetória da MC Beyoncé e, já como Ludmilla, assumiu as versões de grandes sucessos como “Din din din” e “Verdinha”, por exemplo. Todas as faixas foram produzidas pelos dois DJs, por isso, elas vêm com a assinatura da Mousik, nova agência musical brasileira da qual fazem parte.

TRACKLIST BACK TO BE:

1. Foi Comigo – (Ludmilla)

2. O Bruna – (Ludmilla)

3. Ai Maria – (Ludmilla)

4. Down Down Down – (Ludmilla | Don Juan | Pierre Balian | Jefferson Junior | Umberto Tavares | Nash Overstreet)

5. Tudinho – (Ludmilla)

6. Putari4 – (Ludmilla | Jefferson Junior | Umberto Tavares | Pierre Balian | Justin Love | Hiro Oshima | Akon)

Pela 1ª vez na história, CBF tem presidente negro e nordestino

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Imagem: divulgação

O baiano Ednaldo Rodrigues, nascido em Vitória da Conquista, foi eleito para o cargo com 65 dos 67 votos validos. Nunca em 107 anos de história, um negro ou nordestino esteve no comando da Confederação Brasileira de Futebol. Ele estará a frente da entidade por quatro anos, ou seja, até 26 de março de 2026.

A posse de Ednaldo foi nesta quarta-feira, durante a assembleia geral realizada no auditório da CBF, no Rio de Janeiro. 26 das 27 federações estaduais escolheram Ednaldo como o novo presidente, e entre os clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro, 39 dos 40 optaram pelo baiano (a única exceção foi a Ponte Preta, de Campinas, devido à um erro do dirigente)

Ednaldo é formado em contabilidade, mas sempre teve uma relação estreita com o futebol. Jogou em diversos times amadores de sua cidade, foi diretor da confederação baiana de futebol -onde logo depois recebeu uma proposta para ser vice diretor. Algum tempo depois, passou para o cargo de presidente da mesma, onde ficou por 18 anos.

Apesar de ser muito famoso pelo diálogo, Ednaldo já se envolveu em algumas situações de embate ao longo da carreira, como quando em 2012 questionou sobre a falta de transparência de Ricardo Teixeira ao deixar a presidência da CBF e passar o cargo para José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Outra situação que podemos lembrar foi quando em 2002 e 2003, defendeu a Copa do Nordeste, mesmo com a direção da CBF na época negando dar a liberação para o campeonato.

Mano Brown recebe Emicida na estreia da segunda temporada do podcast ‘Mano a Mano’

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Foto: Mano Brown e Emicida. Foto: Jeff Delgado.

O podcast ‘Mano a Mano’ está de volta para a 2ª temporada com novos episódios a partir de amanhã, quinta-feira, 24. Na estreia, Mano Brown recebe o rapper, apresentador e escritor brasileiro Emicida em um papo descontraído sobre sua trajetória musical, além temas ligados à urbanização, história, segurança do jovem preto, educação e ancestralidade.

Ao longo do episódio, Emicida revisita sua infância e o contato com o hip hop. O rapper relembra a troca que teve com Mano Brown no passado e marcou sua carreira: “Você me disse: ‘faz música boa e dá entrevista daora’.” Ele ainda conta que seu interesse pela música vem de longa data. “Eu nunca sei direito quando começa uma carreira, mas se for para contar desde quando eu me interesso por música, aí é desde os 8 anos de idade. O rap foi algo que fez minha família olhar no espelho e perceber que era preta.”

Como dois estudiosos, Mano Brown e Emicida compartilham experiências e histórias em comum e o papo se desdobra em assuntos diversos. Além disso, ambos resgatam o passado na periferia. “O maior problema da periferia era saúde, não era violência, não era assalto, não era luz e nem asfalto. Eu acompanhei toda a ordem de surgimento das coisas: primeiro ônibus e depois água”, relembra Brown.

Foto: Mano Brown e Emicida na 2ª temporada do podcast ‘Mano a Mano’. Foto: Jef Delgado / Spotify;

Emicida complementa que muitas das leituras dos povos originários protegeriam a sociedade de muitas das tragédias que vivemos. “Nossa relação com as enchentes, por exemplo, tudo isso se dá porque o modo de desenvolvimento que optamos quanto sociedade é surdo para o modo de viver que já existia aqui”, comenta. E diz que se sente em uma máquina do tempo quando circula pela cidade: “Certas regiões são modernas, tem todos os aparatos que a dignidade necessita, mas à medida que você vai se distanciando do pólo financeiro, você começa a ver esse sistema de dignidade minguar.” 

Nesta temporada do Mano a Mano, Brown continua recebendo personalidades de diferentes gerações e expandindo o diálogo com temas até então não explorados: Segurança pública, saneamento básico, neurociência, comédia e mais. Além de discutir temas relevantes e de curiosidade popular, o rapper também sempre dá um jeito de revelar o lado mais pessoal do convidado e da sua própria história. Podscat está disponível gratuitamente no Spotify.

Produtora de Taraji P. Henson fecha acordo com o BET Studios

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Foto: Divulgação

Lançado em setembro de 2021, o BET Studios foi projetado para atender à crescente demanda por conteúdo premium de criadores negros em ascensão.

E TPH Entertainment, produtora comandada pela atriz e empresária Taraji P. Henson acaba de fechar um acordo geral com o BET Studios. O contrato prevê que Taraji e a TPH Entertainment farão parceria com o empreendimento de estúdio, que fornece conteúdo para Paramount Plus, Showtime, CBS, Nickelodeon, BET Plus e BET, além de outras plataformas. A informação é da Variety. O BET Studios foi lançado em 2021 para atender à crescente demanda por conteúdo premium de criadores negros.

“A BET sempre foi a base da minha base de fãs e uma grande apoiadora ao longo da minha carreira”, afirmou Henson, anunciando a parceria. “A BET Studios entende e se alinha perfeitamente com minha visão do motivo pelo qual fundei a TPH Entertainment, para aumentar as oportunidades e criar conteúdo que desafie o público e inspire novas perspectivas. Estou muito animada para me juntar a eles e pelo conteúdo incrível que criaremos juntos”.

“Enquanto Taraji continua a inspirar e quebrar barreiras como atriz premiada, sua criação da TPH Entertainment é um veículo para defender contadores de histórias sub-representados cujas vozes são parte integrante da mídia e dos cenários sociais e está em perfeito alinhamento com nossa missão para a BET Estúdios”, disse Scott Mills, CEO do BET Studios. “Taraji é um membro valioso da família BET e esperamos que nossa colaboração alcance novos patamares”, concluiu.

A premiada atriz, escritora, diretora e produtora, indicada ao Oscar, ao Emmy e ao Globo de Ouro lançou a TPH Entertainment em 2020 com a parceira de produção Christine Conley. Atualmente Taraji está em produção com o espetáculo A Cor Púrpura, no qual vai interpretar Shug Avery.

Sthe Matos está internada em UTI e sem previsão de alta após descobrir sangramento no cérebro

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Foto: Reprodução.

A influenciadora baiana e ex-participante do reality show A Fazenda, Sthefane Matos, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em observação. A influenciadora foi internada com fortes dores de cabeça, que, mais tarde, se revelaram ser em decorrência de um sangramento no cérebro.

Em comunicado oficial, a equipe da youtuber disse que ela está bem, consciente e sem dor. “Olá, pessoal. Estamos aqui para atualizar vocês sobre o estado de saúde de Teté. Ela passou o dia bem, sem qualquer dor e totalmente consciente. De maneira preventiva e com o objetivo de oferecer o melhor acompanhamento médico possível, Tetezinha está na Unidade de Terapia Intensiva para monitorização neurológica e hemodinâmica”, diz o comunicado.

O comunicado da equipe reiterou, no entanto, que a influenciadora ainda não tem previsão de alta.  “Ainda não há previsão de alta até a completa investigação diagnóstica. Teté está ciente de todo o carinho e preocupação de vocês em relação a ela. Pedimos que continuem mandando boas energias para que ela fique bem e esteja de volta o quanto antes”, finalizou.

Na noite de segunda (21), a equipe já havia dado um panorama sobre o sangramento no cérebro da influenciadora“Oi, equipe da Tetezinha! Após alguns dias com uma aparente virose, tendo testado negativo para Covid, hoje Teté sentiu uma dor de cabeça muito forte e foi ao hospital verificar. Ela realizou uma tomografia e foi constatado um pequeno sangramento no cérebro. Nada muito grave”, dizia o comunicado.

Pesquisas apontam que negros estão mais sujeitos ao Alzheimer

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Créditos: Nappy Images

O Alzheimer é uma doença progressiva que afeta a memória e outras funções mentais importantes, tornando difícil tarefas que antes eram fáceis, como realizar um pequeno percurso sem se perder ou administrar as contas do mês.

A Dra Thais Ferreira, neurologista pela UFF (Universidade Federal Fluminense), explica que a doença tem como principal fator de risco, a idade. No entanto, existem algumas outras questões que podem tornar mais fácil o seu surgimento. São elas: baixa escolaridade, diabete, hipertensão, sedentarismo, tabagismo e problemas com saúde mental.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa), 7 em cada 10 pessoas com demência têm alzheimer, a maioria deles, negros. Isso acontece por que a população negra encontra-se em maior vulnerabilidade para os fatores de risco da doença. Vejamos:

A escolaridade média da população negra, é 1.3 ano menor do que a da população branca. No ensino médio, considerando jovens de até 19 anos, cerca de 58,3% dos alunos pretos conseguem concluir o curso -contra 75% dos alunos brancos. Isso, por que os alunos negros precisam parar de ir a aula para ajudar a família em casa, trabalhando. Acontece que estudar é como ”exercitar o cérebro”, o estimulando e assim fornecendo um reservatório de neurônios capazes de combater os efeitos do alzheimer. Entretanto, essa não é uma tarefa fácil para a população preta e parda, que logo no ensino fundamental tem acesso a escolas menos capacitadas e são de famílias em situação de vulnerabilidade social, não tendo condições com alguns gastos, por exemplo. Coisas assim, facilitam a reprovação do estudante e consequentemente levam a desistência do mesmo.

Além desse fator, estudos da Universidade Australiana de Queensland, UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) apontam que pessoas com alzheimer também tem mais chances de receber diagnósticos de diabete, depressão, Parkinson e AVC. É sabido, que o diabetes atinge os homens negros 9% a mais do que aos homens brancos. Entre as mulheres, as negras correm 50% a mais de risco de desenvolver a doença, em relação ás brancas. Também se sabe que doenças mentais tem uma influencia grande em casos de demência, e aqui podemos citar outro dado relevante: A Chance de um jovem negro cometer suicídio é 45% maior que a de um jovem branco. Logo, entendemos qual grupo sofre mais com essa questão, não é mesmo? O motivo, em grande parte se dá ao racismo, violência urbana, subemprego ou desemprego, acesso precário ao saneamento básico e etc.

Entre 2019 e 2020, a quantidade de pacientes negros que faleceram por demências aumentou 65%, enquanto o número subiu somente 9% para os brancos. Quando o diagnostico do Alzheimer chega, existem dois meios que se pode seguir: O medicamentoso, que impede que a doença evolua, e não medicamentoso, que funciona como uma tentativa de estimular o cérebro por meio de atividades como jogos, quebra-cabeças, caça-palavras, palavras-cruzadas e é claro, acompanhamento psicológico.

Portanto é importante frisar que o Alzheimer só é mais suscetível às pessoas negras por motivos político sociais, e não por questões biológicas ou qualquer coisa do tipo.

Beyoncé se apresentará no Oscar 2022

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Imagem: CAMPBELL ADDY

É oficial, performance de Beyoncé no Oscar 2022 foi confirmada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nesta terça-feira, 22 de março. A última vez que a cantora se apresentou musicalmente na frente das câmeras foi no memorial de Kobe Bryant, em fevereiro de 2020. O último show, por sua vez, foi em 2018 com a ‘On The Run Tour 2’. Queen B concorre ao título de ‘Melhor Canção Original’ por ‘Be Alive’, trilha sonora do filme ‘King Richard: Criando Campeãs’.

Ao longo dos últimos dias, diversos rumores envolvendo a possível participação de Beyoncé na cerimônia do Oscar 2022 circulavam na internet. A revista Variety chegou a publicar uma nota comentando que os organizadores da premiação estavam fazendo de tudo para conseguir a presença da cantora norte-americana dentro do show. Com mais de 20 anos de carreira e diversas canções originais de sucesso, essa é a primeira vez que Beyoncé concorre ao Oscar.

Maior premiação de cinema do mundo acontece no próximo dia 27 de março.

Primeiro teatro negro do Rio de Janeiro ganha data de inauguração

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Atriz Chica Xavier. Foto: Reprodução.

Nesta quinta feira (24), às 19h, o ‘Terreiro Contemporâneo’, agora sob o comando da ‘Confraria do Impossível’, será reaberto após dois anos de portas fechadas em razão da pandemia de Covid-19, e com novidade: a inauguração do Teatro Chica Xavier, o primeiro teatro negro do Rio de Janeiro. 

O nome dado ao novo espaço é uma homenagem a Francisca Xavier Queiroz de Jesus, conhecida como Chica Xavier, que foi uma grande e consagrada atriz de teatro, cinema e da televisão brasileira. Mesmo sendo mais conhecida pelo grande público por seus trabalhos nas telenovelas, com mais de 50 personagens, ela também atuou no teatro nacional há mais de 60 anos e é uma grande personalidade da representatividade negra na arte do Brasil.

A programação de inauguração do teatro, iniciará todos os dias às 19h, sendo totalmente gratuita até sábado, contando somente com um espetáculo pago que será no domingo (27). Na quinta-feira (24) a mostra artística conta com Slam das Minas, Wj, Tati Villela, Livia Prado e exibição de filmes negros.

Foto: Divulgação.

Localizado no polo da Cruz Vermelha, na área central da cidade, o espaço, que acolhe e lapida talentos negros por meio da arte, foi fundado na década de 90 pelo bailarino e coreógrafo Rubens Barbot, criador da ‘Cia Rubens Barbot’, primeiro grupo de dança negra do Brasil. “O Terreiro Contemporâneo, agora, passa a ser um novo Centro Cultural Preto, ligado a novas percepções artisticas tecnológicas, com a inauguração do Teatro Chica Xavier, estudio de gravação de audiovisual e podcasts para dialogar com produções audiovisuais, galeria de artes, além de um espaço de convivência  com objetivo de fortalecer as relações artististicas,  trazendo novas possibilidades de trabalho e lazer para artistas negros”, afirma André Lemos, gestor do Terreiro Contemporâneo e Diretor da Confrarida do Impossível. 

Segundo o ator e empresário  Reinaldo Junior, também gestor do espaço, o Teatro Chica Xavier nasceu da necessidade da existência e resistência de um ambiente negro cultural no Rio de Janeiro. Para ele, essa construção é uma forma de garantir o funcionamento do quilombo cultural, que já foi gerido pelo coreógrafo, professor e pesquisador de Danças Negras Contemporâneas, Luiz Monteiro, que passou para o ator Gatto Larsen, e que precisou deixar a direção para cuidar do Rubens Barbot, seu companheiro há mais de 40 anos, hoje, debilitado por conta de problemas de saúde. “O Teatro Chica Xavier é a realização do sonho e das lutas dos nossos mais velhos, um espaço construído por mentes e mãos pretas e muito importante para a manutenção do nosso fazer artístico, da nossa cultura, e do nosso aquilombamento na cidade, um teatro independente e um espaço de troca para melhor acolhimento do público, coletivos e artistas”, Reinaldo, também conhecido como Rei Black,  

Sem recursos públicos, o centro cultural, que já vinha carecendo de uma rede de solidariedade há alguns anos, passou a sofrer ainda mais os reflexos negativos com a paralisação temporária de suas atividades, quase encerrando os trabalhos. Para manutenção e manter o legado da companhia – apesar das dificuldades – uma campanha de assinatura online foi lançada no ano passado pela empresa para angariar investimentos. 

Foto: Divulgação.

O Terreiro Contemporâneo e o Teatro Chica Xavier ficam localizados na Rua Carlos de Carvalho, 53, Centro, Rio de Janeiro, próximo à Cruz Vermelha. 

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