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Como a tecnologia pode ajudar a diminuir o déficit em aprendizagem

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Kelly Baptista. Foto: Divulgação.

Por Kelly Baptista*

Com o retorno das aulas presenciais no ano letivo de 2022, nos deparamos com um dado que desde o início da pandemia já era uma preocupação para pais e responsáveis, educadores e estudiosos. Segundo pesquisa do Datafolha, encomendada por Itaú Social, Fundação Lemann e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), 7 em cada 10 pais acham que seus filhos precisam de aulas de reforço para compensar as perdas de aprendizagem causadas pela pandemia em língua portuguesa e matemática.

Para crianças em fase de alfabetização, 76% precisarão de mais atenção das escolas nessa retomada das aulas presenciais, segundo avaliam as famílias. Ainda, em levantamento recém-divulgado pelo Todos pela Educação, com base em dados da Pnad Contínua, do IBGE, mais de 40% das crianças com 6 ou 7 anos de idade não sabiam ler ou escrever em 2021, o que representa mais de 2,4 milhões de crianças no país.

O fato de estarmos atravessando uma pandemia acabou amplificando algumas dificuldades do sistema de ensino e, por isso, precisamos garantir que esses conteúdos sejam recuperados, para que nossos jovens não sejam prejudicados num futuro não tão distante.

Quando aumentamos a lupa da desigualdade, percebemos que o processo de abertura das escolas também atingiu de forma desigual as populações carentes. Em setembro de 2021, 74% dos estudantes brancos contavam com suas escolas reabertas, contra 63% dos estudantes negros, segundo a Agência Brasil. Para reverter este quadro, será necessário alocar mais recursos e tecnologia para escolas periféricas, além de ações de reforço de aprendizagem. 

A iniciativa privada e o terceiro setor têm contribuído bastante para a melhoria da educação. Instituições como a Fundação Lemann e a Fundação 1Bi, das quais tenho o prazer de fazer parte, representam uma sementeira no uso de tecnologias no ensino.

Entre algumas ações, posso citar o AprendiZAP, ferramenta gratuita criada pela Fundação 1Bi com conteúdo fundamentado na Base Nacional Comum Curricular e no Novo Ensino Médio, bem como do Ensino Fundamental. A solução pode ser acessada via WhatsApp, que sabemos ser um dos canais de comunicação mais populares no País. Desde o seu lançamento, em abril de 2020, o AprendiZAP já impactou mais de 267 mil alunos e cerca de 37,6 mil professores.

Este é um exemplo de como a tecnologia e a atuação com propósito podem auxiliar nossos jovens e crianças no acesso a conteúdos de qualidade para que possam recuperar o déficit de aprendizagem que a pandemia escancarou. A tecnologia, por si só, não vai mudar essa realidade, mas promover ações e disponibilizar as ferramentas tecnológicas com o objetivo de auxiliar estudantes e professores tem se mostrado um bom caminho para reduzir esse abismo na educação para as gerações futuras.

*Kelly Baptista é coordenadora geral da Fundação 1Bi, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino.

Jay-Z ganha US$ 4,5 milhões em processo sobre royalties de perfume

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Foto: Curtis Means.

Um tribunal de apelação decidiu que Jay-Z tem direito a mais de US$ 4,5 milhões em royalties da empresa de perfumes Parlux. A empresa processou o rapper no ano passado, numa ação de US$ 68 milhões. A acusação era de que ele não cumpriu o contrato assinado em 2012 para promover a fragrância Gold Jay-Z.

O julgamento de três semanas começou em outubro com um júri inocentando Jay-Z das alegações da empresa.No julgamento, Alex Spiro, advogado de Jay-Z, pediu ao júri que concedesse a reconvenção de seu cliente contra Parlux que buscava mais de US$ 4,5 milhões em supostos royalties não pagos. Mas o júri também considerou que Parlux também não deveria pagar indenização a Jay-Z.

A Divisão de Apelação do Primeiro Departamento emitiu uma decisão na quinta-feira sobre os recursos que estavam pendentes durante o julgamento, concluindo que Jay-Z e sua empresa “têm direito a um julgamento sumário em sua reconvenção de royalties”.

“O registro é claro: a Parlux vendeu produtos licenciados após 31 de julho de 2015, mas não pagou royalties sobre essas vendas”, escreveu o juiz John Higgitt na decisão unânime.

No julgamento, o advogado da Parlux, Anthony Viola, alegou que Jay-Z – cujo nome verdadeiro é Shawn Carter – e sua empresa S. Carter Enterprises LLC quebraram o acordo quando ele não compareceu ao lançamento de Gold Jay Z de 2014 na Macy’s e não conseguiu fazer spots promocionais no “Good Morning America” e no Women’s Wear Daily.

“A Parlux investiu US$ 29 milhões nesse empreendimento e manteve sua parte no acordo”, argumentou Viola durante as alegações finais. “Os réus não cumpriram sua parte do acordo.”

Durante as alegações finais, Spirp disse que seu cliente não queria que a colônia falhasse, observando que ele tinha um ano para fazer aparições promocionais e que comparecer ao lançamento não era exigido pelo acordo.

“Por que diabos Jay-Z colocaria seu nome em um produto e apenas um produto em toda a sua carreira se ele quisesse que esse produto falhasse? Por que?” Spiro posou. “E essa é uma pergunta que eles nunca serão capazes de responder porque não há resposta.”

Sacolé caseiro e Carnaval: três receitas fáceis para você se deliciar

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O sacolé (ou geladinho como muitos conhecem) pode ter sua versão alcoólico é um tipo de geladinho que são especiais para adultos, ótimo para você preparar antes das festas. E além de ser prático, também é divertido, pois é jeito diferente de tomar aquela sua bebida favorita.

Receita de sacolé alcoólico de Caipirinha

Ingredientes

10 limões-sicilianos

300 g de açúcar

200 ml de água

200 ml de suco de limão-taiti

Raspas de limão

200 ml de cachaça

Modo de preparo: Primeiramente, corte os limões-sicilianos em gomos e macere com o açúcar, até dissolver bem.

Receita de sacolé – Margarita

Ingredientes:

50ml de Tequila

15 ml de Cointreau

35 ml de suco de limão

3 colheres (chá) de açúcar

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes até que o açúcar esteja dissolvido.
Então, coloque a mistura, com auxilio de um funil, num saco para geladinho/sacolé, de um nó na ponta e leve ao congelador por ao menos 4 horas ou até congelar

Sacolé

Caipiroska de tangerina

Ingredientes

500ml de suco de tangerina

50ml de vodka

3 colheres (de sopa) de açúcar
Modo de preparo: misture todos os ingredientes até que o açúcar esteja dissolvido.
Logo em seguida, coloque a mistura, com auxilio de um funil, num saco para geladinho/sacolé, de um nó na ponta e leve ao congelador por ao menos 4 horas ou até congelar.

Três ex-policiais são considerados culpados por influência na morte de George Floyd

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Tribunal Fedeal dos EUA declarou cuplados três antigos policias que presenciaram o assassinato de Gerge Floyd e não interviram, em novembro 2020.

Tou Thao (36), J. Alexander Kueng (28) e Thomas Lane (38) foram declarados culpados de mostrar “indiferença deliberada” às necessidades de Floyd, cuja morte provocou protestos contra o racismo e a violência policial em diversas cidades dos Estados Unidos.

Ou seja, os três foram condenados por não ‘fazeram nada’ ao presenciar o assassinato de um homem negro por parte do ex-policial Derek Chauvin, que foi declarado culpado de assassinato no ano passado.

Além de não ajudar Floyd, os agentes Thao e Kueng são acusados de não intervir para dissuadir Chauvin de “exercer força irracional”. Lane, que sugeriu colocar o afro-americano de lado durante a intervenção policial, não responde a essa acusação.

Em podcast de rádio, Linn da Quebrada sofre transfobia ao ser chamada de “troço”

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Foto: Reprodução / TV Globo

A cantora Linn da Quebrada, atual participante do BBB 22, foi vítima de transfobia ao ser classificada como “troço” durante podcast da Tarja Preta FM. Os apresentadores Robert Kifer, Arthur Petry, Bianca e Kaio D’Elaqua debocharam e fizeram pouco caso da utilização do pronome pessoal envolvendo Linn. “Eu acho que tem que começar a chamar travesti de troço, que aí ninguém vai reclamar”, disparou aos risos a apresentadora Bianca. “Como que alguém se ofende [com isso]? Se você me chamasse de ele, eu só ia falar assim ‘não, não sou ele”, complementou.

No registro completo, os apresentadores ainda debocharam e fizeram piada da tatuagem de Linn com o pronome ‘ela’. “E aquele troço [Linn] lá ainda tem o ‘ela’ tatuado na cara. Acho que deveria ser ainda mais centralizado no rosto porque mesmo assim alguém ainda errou”, dispara um dos apresentadores do podcast. Abaixo, você confere o trecho da conversa.


Em outro momento, um apresentadores diz que não tem obrigação de saber como se referir a ninguém. “Daí eles me dizem: ‘Ai, você como homem hétero, branco e cis me ofende’. Me poupe, vai tomar no teu cu”, afirma ele. Sob fortes críticas na internet, a página da Tarja Preta FM removeu sua conta do Instagram, juntamente com os apresentadores Arthur Petry e Bianca. Em comunicado ao colunista Léo Dias, a assessoria de imprensa de Linn informou medidas cabíveis estão sendo estudadas.

IZA é indicada em lista internacional que reúne os 100 rostos mais bonitos do mundo

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Foto: Rodolffo Magalhães.

A cantora IZA foi indicada para participar da eleição que reúne os 100 rostos mais bonitos do mundo no ano de 2022, entre homens e mulheres. Conduzida pela revista norte-americana TC Candler, a “100 Most Beautiful Faces” foi criada em 1990 e, desde então, anualmente, apresenta sua lista com os rostos mais bonitos do planeta. Além da brasileira, nomes de força global como Idris Elba, Adut Akech, Rome Flynn e Lucien Leon Laviscount também foram indicados. Destaque no cenário musical e publicitário, IZA segue como um dos nomes mais influentes do Brasil.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Em constante crescente, a cantora carioca chegou a ser classificada em 2021 pela renomada revista TIME como uma das líderes da próxima geração, destacando seu papel empoderador e suas músicas com impacto social. IZA também chegou a ser definida pela Allure Magazine como uma artista de enorme poder social. Agora, cantora se prepara para o lançamento de seu próximo álbum de estúdio, além de comandar um importante show no palco mundo do Rock In Rio, em Setembro.

Jogadores brasileiros na Ucrânia pedem ajuda do governo para deixar o país após ataques da Rússia

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Foto: Reprodução.

Jogadores de futebol brasileiros que atuam em clubes ucranianos e suas famílias publicaram um vídeo nas redes sociais pedindo ajuda do governo brasileiro para deixarem o país. A Ucrânia começou a sofrer ataques do exército Russo na madrugada de quarta para quinta-feira (24).

No vídeo, os jogadores que atuam no Shakhtar Donetsk, no Dynamo de Kiev e no Zorya, falam sobre a situação em Kiev. “A gente está hospedado num hotel devido a toda situação, existe uma falta de combustível na cidade, fronteiras fechadas, espaço aéreo fechado, então não tem como a gente sair. A gente pede que o governo brasileiro possa nos ajudar”, diz o zagueiro Marlon, ex-jogador do fluminense.

“Nos sentimos realmente abandonados, porque não sabemos o que fazer. As notícias não chegam até nós, a não ser as do Brasil. Saímos com uma peça de roupa e não sabemos como vamos resolver a situação”, desabafa a esposa de um dos jogadores.

Em outro vídeo, jogadores do Zorya, na cidade de Zaporizhzhya  fazem o mesmo apelo. “Pedimos que vocês compartilhem este vídeo, para que chegue nas autoridades brasileiras e na embaixada”, conclui o defensor Juninho.

Entenda o caso — O conflito entre Rússia e Ucrânia começou mais efetivamente no final de 2021, quando o presidente Vladmir Putin começou a reunir militares nos arredores da Ucrânia, com a justificativa de manter a paz em regiões separatistas do país. Na madrugada desta quinta-feira (24), ele ordenou a invasão do território ucraniano e, em vídeo, disse que os países que se envolverem no conflito terão “consequências nunca antes experimentadas na história”.

Putin também disse que “todas as decisões já foram tomadas e que os russos precisam se preparar para mudanças nos próximos dias”.

Já o presidente ucraniano Volodymyr Zenlensky declarou que o país está sob lei marcial, ou seja, quando regras de guerra substitutem as leis do país, e pediu que a população se mantenha calma. Ele também convocou cidadãos para a luta armada, pediu doações de sangue e que vai fornecer armas aos cidadãos que desejarem.

“Estamos introduzindo a lei marcial em todo o território do nosso país. […] Hoje cada um de vocês deve manter a calma. Fique em casa se puder. Nós estamos trabalhando. O exército está trabalhando. Todo o setor de defesa e segurança está funcionando”, disse em comunicado.

“Quando a minha dor vai valer alguma coisa?” Linn da Quebrada volta a ser tratada no masculino no BBB

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Foto: Reprodução.

Durante a festa do líder desta quarta-feira, a cantora Linn da Quebrada foi tratada no masculino mais uma vez. Desta vez, por Lucas. Ele chamou Lina e Natália para dançar e disse: “vamos dançar vocês dois”. Em seguida, Lina retrucou: “vocês dois?”

Depois de Jessi conversar com ele, Lucas foi pedir desculpas a Lina, que disse que “já não dá mais pra errar a essa altura do campeonato”. Ao passar pelo constrangimento transfóbico mais uma vez, Lina se retirou da festa e foi chorar no quarto Lollipop, onde foi acolhida por Thiago Abravanel.

Um pouco depois, Eslovênia foi tentar justificar o erro de Lucas com Lina. “Você está tentando aliviar a dor dele”, disse Lina que, em seguida, teve sua boca tapada pela participante. Irritada, Lina tirou a mão da sister da boca e falou: “Não tapa a minha boca!”.

Eslovênia, em seguida, tentou retomar a conversa para momentos onde ela “errou” com Lina ao chamá-la também pelo pronome masculino e foi acolhida por Lina. A cantora então, disparou: “Quando vão me acolher? Quando que a minha dor vai valer alguma coisa? Quando que cada vez que me matam vai valer alguma coisa? Porque cada vez que fazem isso, é como se ignorasse a minha existência”.

Instituto Marielle Franco lança projeto de apoio a candidaturas de mulheres negras

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Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Atuando por meio de formação política e campanhas de comunicação, o projeto Estamos Prontas tem como objetivo desenvolver habilidades e articulações que possibilitem maior presença e participação de mulheres negras, LBTQIA+ e periféricas na política.

Em 2022, teremos uma das maiores eleições das últimas décadas, decisiva para o futuro do país. A partir do entendimento que a defesa da democracia brasileira e o fortalecimento das instituições passam pelo protagonismo de mulheres negras, LBTQIA+ e periféricas, o Instituto Marielle Franco, criado e dirigido pela família de Marielle, e o movimento Mulheres Negras Decidem, anunciam o lançamento do projeto Estamos Prontas, uma iniciativa voltada para mulheres negras – defensoras de direitos humanos, lideranças em seus territórios e de movimentos sociais – que irão se lançar na disputa eleitoral neste ano. 

O projeto, com foco em pré-candidaturas de mulheres negras a nível estadual, abriu o edital nesta quinta-feira, dia 24 de fevereiro, e irá fomentar o desenvolvimento de habilidades por meio de oficinas, como segurança digital e física, comunicação, mobilização, prática  legislativa e preparação jurídica e financeira; criar uma rede de articulação entre essas mulheres negras  negras e seus movimentos nacionalmente; e construir uma campanha de comunicação que fortaleça a narrativa de ocupação da política a partir de uma perspectiva antirracista, feminista e popular. A iniciativa surge após a atuação da organização e do movimento  nos últimos anos no combate às desigualdades, às violências de raça e de gênero, no trabalho de superação à subrepresentação política de mulheres negras e no fortalecimento do ativismo de lideranças feministas negras.

O objetivo do projeto é estimular e fortalecer a maior participação de mulheres negras na política institucional e influenciar a opinião pública  sobre a contribuição fundamental das mulheres negras e o seu legado para o processo democrático do Brasil. Serão abarcadas 27 pré-candidaturas no projeto, uma de cada estado do Brasil. O chamado principal será para mulheres negras que já fazem parte da rede de mobilização e articulação do Instituto Marielle Franco e do movimento Mulheres Negras Decidem.

“Historicamente, o racismo se reflete nos índices de desigualdade social, racial e de gênero, como na ausência de acesso desta população aos espaços de tomada de decisão. A partir do reconhecimento da vasta trajetória das mulheres negras no ativismo político, o Estamos Prontas vem para reconhecer esse legado, conectar essas mulheres e potencializar suas habilidades, de forma que consigam disputar com igualdade de condições as eleições neste ano. Isso é fundamental para que haja mudanças estruturais na vida dessas populações em 2023.”, diz Anielle Franco, diretora executiva do Instituto Marielle Franco.

“Em 2022, temos mais uma oportunidade de fortalecer mulheres negras na política. São elas que darão o tom da resposta ao avanço do extremismo e apontarão soluções para a reconstrução do país. Movidas pela esperança, mulheres negras farão a mudança que o Brasil precisa, garantindo um futuro melhor para todos nós.”, pontua Tainah Pereira, coordenadora política do movimento Mulheres Negras Decidem.

Atualmente, as mulheres negras ocupam apenas  2% de cadeiras no Congresso Nacional, ao mesmo tempo em que representam o maior grupo demográfico do país, representando mais de  28% da população brasileira. Mudar esse cenário de desigualdade está em nossas mãos. As inscrições para o Estamos Prontas estão abertas até o dia 13 de março, no site estamosprontas.org

O vídeo institucional do projeto foi produzido pela Kilomba Produções, um empreendimento de mulheres negras, dirigido pelas cineastas Erika Candido, Natara Ney, Monique Rocco e Gabriela Freitas.

“Por décadas estereotiparam corpos gordos como preguiçosos”, diz Lizzo ao anunciar nova fase em sua carreira

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Lizzo photographed for Variety Magazine in Los Angeles by AB+DM on February 8, 2022.

Abordando aspectos pessoais e novidades na TV, a cantora Lizzo ganhou destaque em novo editorial da revista Variety. A artista se prepara para lançar seu novo reality show, o “Watch Out for the Big Grrrls”, projeto em parceria com a Amazon que tem estreia marcada para o dia 25 de Março. Concurso tem por objetivo encontrar novas “dançarinas grandes“, como a própria cantora define.

As garotas que tenho no palco comigo não estão sendo representadas. Eles não estão recebendo agentes. E eu fiquei tipo, ‘Eu sei que há talento bruto que é inexplorado. Se eu tiver que começar um programa de televisão para obter atenção suficiente para encontrar essas garotas e prepará-las para se juntar a mim no palco, então que seja’. Esta tem sido uma paixão minha há muito tempo: descobrir e orientar bailarinas grandes, especialmente meninas negras“, conta Lizzo à Variety.

“Acho que corpos maiores foram desvalorizados na indústria. Não estamos conseguindo agentes porque não estamos conseguindo empregos. Não estamos conseguindo empregos porque não temos agentes. Vocês estão apenas fazendo pingue-pongue. Muitas garotas que dançam comigo conseguiram agentes depois que começaram a trabalhar comigo porque estavam gerando um fluxo de renda viável. Sou grato por isso, mas ainda é ridículo. Essas garotas deveriam ter representação o mais rápido possível. Espero que este reality show ajude isso“, completa a artista.

Foto: AB+DM / Variety

A intérprete do sucesso ‘Truth Hurts‘ comentou também sobre os estereótipos ligados às pessoas gordas na TV e no cinema. Citando filmes de Eddie Murphy, como ‘Norbit’ e ‘O Professor Aloprado’, Lizzo declara que a indústria condicionou as pessoas a acreditarem que corpos gordos são preguiçosos. “Por décadas, corpos gordos foram retratados na televisão e nos filmes como “preguiçosos” e raivosos enquanto os outros personagens mais magros estão correndo. É um estereótipo. Não sou novo em estereótipos. Mas o que estou tentando fazer é derrubar todos os estereótipos que tenho o poder de fazer. Estou destruindo-os apenas vivendo e sendo incrível o tempo todo“, diz ela.

É engraçado, porque eu sou a maior fã de Eddie Murphy de todos os tempos. Mas ele definitivamente tinha uma coleção de filmes se passando por um gordo de terno que fazia as pessoas rirem, mas eu me sentia triste. Não porque eu senti: ‘Oh, meu Deus – sou eu’. Mas eu tinha essa empatia pelo professor Klump [em ‘O Professor Aloprado’]. Tipo, a cena em que ele abre sua gaveta e há todos esses doces e M&Ms em sua mesa? Eu poderia literalmente chorar agora pensando nisso. As pessoas ao meu redor estavam rindo, mas eu escondo comida também. Eu o sinto. Sinto simpatia e empatia por ele“, conta Lizzo.

Foto: AB+DM / Variety

NOVO ÁLBUM

Sobre seu novo álbum musical, Lizzo relata que já possui muitas canções prontas e um trabalho encorpado. “Em geral, estou trabalhando neste álbum desde o verão de 2018. Ele evoluiu para um lugar onde estou orgulhosa”, diz a cantora. “É um dos trabalhos musicalmente mais durões, ousados e sofisticados que já fiz até hoje. Eu não terminei. Eu ainda estou empurrando os hits, baby. E espero que seja uma das peças de música mais úteis que já existiram. Tudo o que eu quero fazer é ajudar as pessoas através da minha música“.

A última música lançada pela cantora foi ‘Rumors‘, parceria com Cardi B, em agosto de 2021.

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