A ex-BBB Natália Deodato, relatou nos stories do Instagram na noite desta quinta-feira (2), o constrangimento que passou no hotel, onde está hospedada em Cancún, México, durante sua primeira viagem internacional.
No primeiro relato, já bem abalada, ela diz que foi acusada de roubo quando tentou entregar uma bolsa na recepção, que viu jogada no saguão do hotel.
“Quando cheguei lá, tinha um moço e ele começou a gritar falando em outra língua. Eu deixei a bolsa, disse que estava jogada no chão sem ninguém e entreguei. Ele me disse que o cara era o dono. Ele [o dono] começou a gritar comigo e o pior de tudo: porque eu sou preta”, desabafa.
“Ele falou que eu tinha pegado, como se eu precisasse pegar as coisas de alguém. Eu falei: ‘pode abrir, vê se aconteceu’. Ele abriu e viu que não tinha sumido nada. Ele continuou me acusando. Nunca precisei passar por isso”, continuou a Natália.
Em seguida, a ex-sister também relata outro momento discriminatório contra ela e um amigo durante a viagem, em um restaurante.
“No dia que a gente chegou aqui, a gente foi proibido de entrar porque estava de roupa jeans e jaqueta e não podia. Mas não foi por isso. A gente pediu uma mesa e não deixaram a gente ficar na mesa que queria e nos colocaram em outra mesa”, fala com lágrimas nos olhos.
“É fod*. Ainda bem que estou aqui com pessoas maravilhosas. Na hora eu fiquei em choque, comecei a tremer”, disse a modelo.
Natália está em Cancún há cinco dias e tem postado fotos e vídeos diariamente curtindo a primeira viagem no exterior, apesar dos casos de racismo.
Fé é sobre acreditar, resistir e transformar. É sobre autoconhecimento, mas também sobre evoluir no coletivo. “FÉ” é o novo single que IZA acaba de lançar em todas as plataformas digitais. Composta por IZA ao lado de Sérgio Santos, Pablo Bispo, Ruxell, Lukinhas, Henrique Bacellar, Junior Pierro e Fabinho Negramande, a letra fala um pouco sobre a trajetória da cantora desde a infância, as batalhas que travou e a gratidão por tudo o que conquistou.
“Essa é a música mais intensa que eu já fiz. Nunca tinha cantado sobre algo que fizesse parte da minha vida tão fortemente. Quero muito que as pessoas se sintam tocadas por essa música, assim como eu fiquei”, conta IZA sobre a faixa que tem produção musical de Sérgio Santos, Pablo Bispo e Ruxell.
Com esse espírito, de exaltação da fé no corre que cada um carrega, a cantora disponibilizou também um clipe, gravado em São Paulo, com roteiro escrito por ela e Felipe Sassi, que também assina a direção do curta.
Foto: Guilherme Nabhan.
Um dos destaques do videoclipe é para o ballet formado por 50 bailarinos formados em dança contemporânea. “Em minha conversa com Felipe Sassi, percebemos a importância e a oportunidade de mostrar a força que a dança contemporânea tem em transformar de forma mais fiel os sentimentos e a fé de cada um em músicas como da IZA”, conta Jaime Bernardes, bailarino e coreógrafo responsável pela criação da coreografia. “Essa música reflete muita força para mim, é inspiradora, então quando surgiu a oportunidade de criar uma coreografia que falasse de fé, me veio a ideia de que cada ser humano tem uma força dentro de si”, conta. “Eu quis trazer a intenção do movimento, quebrar a quarta parede e trazer uma coisa mais teatral”, completa.
Durante o curta, os bailarinos atuam como se fossem as dificuldades vividas pela cantora durante sua trajetória de vida, os obstáculos, os haters e os caminhos tortuosos para alcançar seus objetivos. Além disso, o elenco também ensaiou para cantar ao lado do coral de 6 pessoas, que já se apresentam com IZA, além de 4 integrantes da sua banda.
“O clipe é bem diferente de tudo o que eu há gravei e mostra um lado meu que não tinha mostrado ainda. Além disso, ele mostra exatamente como estou me sentindo no momento. Estou muito realizada e feliz por poder fazer esse trabalho acontecer”, completa.
O atacante campeão olímpico Paulinho, recebeu, nesta quinta-feira (2), a medalha Pedro Ernesto em cerimônia realizada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A mais alta honraria da casa legislativa é oferecida ao jogador pela sua luta no combate ao preconceito contra as religiões de matriz africana.
“Desde pequeno, eu sempre escutei que a religião afro-brasileira era direcionada para o mal, mas eu tinha exemplos dentro de casa e não era bem assim. Eu segui firme, aprendendo, buscando informação, conhecimento sobre essas religiões as quais eu me sinto muito honrado e muito feliz de cultuar”, disse o jogador.
“Hoje, eu fico muito feliz de estar fazendo parte desse momento e espero que a gente continue nessa luta contra o preconceito e contra o racismo religioso”, declarou o atleta. Nas redes sociais, ele comemorou a homenagem.
Paulinho ganhou muita visibilidade em sua estreia na seleção olímpica nas Olimpíadas de Tóquio, quando comemorou seu primeiro gol na competição com o gesto de arco e flecha, em referência a Oxóssi, seu orixá.
“Teve uma repercussão muito positiva. Muitas pessoas que não tinham a coragem de manifestar a sua religião me mandaram mensagens dizendo estarem representadas por mim. Foi uma das coisas que me emocionaram bastante porque todos nós, povo do axé, sabemos a luta que é contra o preconceito”, analisou ele.
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sergipe se reuniram na última quinta-feira (2) com representantes do Ministério Público Federal (MPF), para discutir o pedido da OAB para que seja decretada a prisão cautelar dos policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, na cidade de Umbaúba (SE).
Genivaldo de Jesus foi sufocado até a morte depois de ser trancado no porta-malas de uma viatura da PRF, onde foram jogados spray de pimenta e bombas de gás.
O MPF, no entanto, não entende que seja necessária a prisão preventiva dos agentes envolvidos. “A prisão preventiva é uma medida excepcional. Para você pedir uma prisão preventiva tem que ter os motivos para tanto, e esses motivos o Ministério Público ainda está avaliando se eles estão presentes. No momento, a nossa avaliação principal é focar nas provas”, disse a procuradora-chefe do MPF em Sergipe, Eunice Dantas, ao G1.
Na visão de Eunice, não há sinais de que os agentes tenham tentado interferir nas investigações. “Até agora, não chegou nenhum fato que mostre que essas pessoas estejam interferindo de alguma forma nas investigações, muito pelo contrário. Eles já foram afastados das suas funções.”
Ainda não foi marcada uma data para que os policiais sejam ouvidos. “A Polícia Federal já realizou as perícias necessárias. Estamos tomando vários depoimentos desde terça-feira em Umbaúba. Até ontem, já tinham sido mais de 14.”
O presidente da OAB Sergipe, Danniel Costa, disse que a organização defendeu que a prisão dos PRFs seja decretada. “Todos os fundamentos e a nossa preocupação com a proteção das provas nós passamos também. Cabe a gente esperar o Ministério Público concluir as investigações, ou até o momento em que vai ser obtida uma prova que mostre a necessidade de se fazer esse pedido”, explicou.
O ator Douglas Silva foi confirmado na quinta temporada da série ‘Sob Pressão’, a aclamada série nacional da Globoplay que mostra a realidade da saúde pública brasileira. De acordo com informações divulgadas pela Globo, DG faz uma participação no episódio quatro da nova temporada, num enredo tratando sobre a importância da vacinação. Na trama, ele é o pai de uma menina que sofre as consequências por não ter sido vacinada quando nasceu. O tema traz reflexão sobre a importância da saúde individual e coletiva da população.
Douglas Silva estará na série ‘Sob Pressão’. Foto: Reprodução / TV Globo.
“Não falaremos sobre a Covid especificamente e, sim, sobre a questão da vacinação e sua importância para a saúde individual e coletiva da população. O personagem do DG nunca vacinou a filha e, quando ela adoece, ele percebe as consequências da sua escolha na vida da menina. As vacinas salvam vidas”, conta Lucas Paraizo, roteirista da obra.
‘Sob Pressão’ apresenta o difícil dia-a-dia dos funcionários de um hospital público no subúbio do Rio de Janeiro. Apresentando o Dr. Evandro (Júlio Andrade), um cético cirurgião-chefe da equipe médica, que encontra alívio para os seus problemas na companhia da doutora Carolina (Marjoire Estiano), sua colega de trabalho que, diferente dele, encontra na fé o refúgio para seus problemas. A quinta temporada da aclamada série estreia nesta quinta-feira (2). Dois episódios serão lançados por semana dentro da Globoplay.
A primeira semana de junho começa com a edição da semana de moda da São Paulo Fashion Week. O SPFWN53 acontece de 31 de maio a 04 de junho ocupando alguns espaços da cidade como o Museu de Arte Brasileira, o Senac Lapa Faustolo, o Komplexo Tempo, o Teatro FAAP e o Hotel Rosewood. A edição híbrida, que já aconteceu anteriormente, conta com 22 desfiles presenciais e 19 digitais, e terá a estreia de uma marca preta baiana, a Dendezeiro.
A semana iniciou com o Festival SPFW+In.Pactos, que é um festival de Criatividade, Moda, Arte, Sustentabilidade, Inovação e Conhecimento traz provocações e reflexões sobre o compromisso em torno das mudanças urgentes que precisam ser feitas para atingir as metas de um planeta mais harmonizado até o ano de 2030. As narrativas contextualizam o movimento do mercado de moda e da indústria criativa impulsionado pelas novas ferramentas tecnológicas que aceleram o processo de mudança, conforme é citado no site do SPFW.
Nesta edição terá algumas marcas pretas e marcas pretas baianas. É muito importante ver essa transformação acontecendo, estilistas pretos, modelos que têm corpos reais e revolução na passarela podem ser traduzidos como resistência, estamos adentrando mais espaços, como deve ser.
Queria escrever sobre todas as marcas pretas que participam da SPFW tamanha a minha felicidade! Mas resolvi me concentrar em três marcas pretas baianas apaixonantes: Dendezeiro, Ateliê Mão de Mãe e Meninos Rei.
Dendezeiro, a estreia na SPFW
Imagem: Dendezeiro
O desfile acontece no dia 01 de junho, quarta-feira, às 18h, com transmissão ao vivo através das redes da SPFW. Além do casting de modelos, na passarela a cantora Mariene de Castro vai abrir o grande espetáculo, eo desfile contará com algumas personalidades como a escritora Luana Génot, a jornalista Maíra Azevedo (a Tia Má), o ator Demerson Oliveira que interpretou Esù no desfile da Grande Rio e o apresentador Grafitt. A marca apresenta um Fashion Film da coleção “Tabuleiro”, que tem inspiração na diversidade baiana, com foco específico no tabuleiro de Acarajé, nos quitutes de países e culturas diferentes, que vieram de África e juntos formam e falam sobre a Bahia.
A coleção é fruto de uma extensa pesquisa que teve início em 2019, quando Hisan Silva e Pedro Batalha, criativos por trás da marca, começaram a se aprofundar sobre o cotidiano baiano, a história e suas ramificações do dia a dia em relação ao tabuleiro de acarajé. A partir disso, buscaram traduzir as reverberações desse elemento enquanto um símbolo da cultura regional.
A essência da marca, um encontro entre o urbano e o clássico, poderá ser vista na estreia da DND. A Tabuleiro é uma coleção de inverno que traz peças ajustáveis com um mix de alfaiataria e o DNA street, dividida em cinco pratos principais, acarajé, abará, caruru, vatapá e cocada, as texturas e sensações são traduzidas através da sarja e malhas de algodão, matéria prima principal da Dendezeiro, unidos a outros tecidos e materiais como miçangas e elementos que referenciam a cultura baiana e o tabuleiro de acarajé.
Retratando o cotidiano soteropolitano e trazendo um pouco da poesia urbana, a coleção reforça como o tabuleiro de acarajé se conecta com as religiões de matrizes africanas e seus conhecimentos, com as artes de rua, com os talentos em manufatura, na vida e no DNA do povo baiano.
A coleção estará disponível no mesmo dia do lançamento como uma estrutura de pré-venda para o público, no site oficial da marca www.dendezeiro.com.br.
A marca baiana Ateliê Mão de Mãe, já veterana na São Paulo Fashion Week, apresenta sua nova coleção que tem como inspiração a comunidade Maragogipinho, localizada no Recôncavo Baiano. A região é um dos maiores polos de artesanato brasileiro e a coleção homenageia essa cadeia produtiva que vive das artes manuais, assim como a marca, que traz o crochê como grande destaque.
Confeccionadas em algodão 100% e aviamentos naturais, as peças desenvolvidas pelos Diretores criativos Patrick Fortuna e Vinicius Santana, trazem técnicas em crochê que remetem ao artesanato da região, como as pinturas em barro e as flores da Tabatinga, além dos bordados no crochê sobre crochê (algumas peças levam até 18 dias para serem finalizadas) que dão às peças um toque ainda mais elaborado e valioso
Entre os mais de 25 looks apresentados, uma paleta com cores para todas as horas do dia, em casaquetos, saias, shorts, vestidos e casacos em crochê que fazem referência à década de 40, com shapes estruturados em um mix de texturas e modelagem impecável.
A coleção marca a entrada de peças em tecido plano na label: looks em alfaiataria trazem modelagem estruturada nada óbvia, o tweed surge em shapes clássicos, e a seda aliada ao crochê, traz leveza e fluidez à coleção.
Uma outra novidade da coleção é a collab Gilvanetti + AMM, que apresenta sapatos em modelos como botas western + flat com madeira de reflorestamento em design italiano, além de algumas bags mini e maxi em couro tressê.
A apresentação desta temporada tem um sabor especial para a Ateliê Mão de Mãe, que é a primeira marca a sair do coletivo SANKOFA e entrar oficialmente para o line-up da SPFW.
Volumetria, texturas e muita suntuosidade, foram o viés para a construção das peças apresentadas na coleção “Meu Ori é a minha voz”.
Imagem: Meninos Rei
O tecido africano, que é a base do trabalho da marca, continua sendo protagonista, assim como o patchwork, que são características marcantes no nosso trabalho. “A novidade desse desfile é o lançamento da nossa estampa, códigos que nos acompanham e que falam sobre a nossa história foram executados pelo designer baiano Hori, da Estúdio Agá”.
Os calçados artesanais foram idealizados pelo artista plástico sergipano Lucas Lemos, da Tsuru.
As pochetes, bags, buckets e bolsas foram executadas pelo designer baiano Vinícius Carmezin, da Ziê
Os balangandãs e coroas da casa de artigos religiosos Ilê de Odé. A concepção criativa dos colares foi feita por Kelba Deluxe e os brincos e anéis, foram assinados pela designer baiana Luana Rodrigues.
Alice Rocha, uma criança negra de quatro anos foi baleada na cabeça no fim da tarde desta última quarta-feira (1), no bairro da Taquara, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com informações dos familiares, a menina estava voltando da escola junto com a mãe quando parou para comprar pipoca e acabou sendo atingida por uma bala.
Em estado grave, a criança foi levada até uma unidade de saúde do bairro e, em seguida, encaminhada para o Hospital Miguel Couto, na zona sul do Rio. “No momento que ela foi atingida ela estava saindo da escola, quando a mãe dela percebeu, ela estava baleada no chão. É complicado de acreditar”, disse LucasSoares, o pai da menina. “É como se fosse um pesadelo que está sendo difícil de acordar, mas, graças a Deus, ela está estável. Logo, logo ela vai tá em casa com a gente. Eu só quero acordar desse pesadelo”. De acordo com os médicos, Alice passou por uma cirurgia para retirada da bala e seu quadro clínico segue em estabilidade, com reações positivas.
Lucas Soares, pai de Alice Rocha. Foto: Marcia Foletto / Agencia O Globo.
Segundo informações, Alice foi ferida durante uma troca de tiros entre milicianos e policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). “Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo solicitadas pela unidade. Diligências seguem em andamento para esclarecer a origem do disparo que atingiu a vítima”, disse a polícia em nota.
Para o jornal O Globo, Lucas denunciou que os policiais da Draco, após a criança ser baleada, teriam mandado que moradores e comerciantes apagassem imagens de câmeras de segurança que pudessem identificar de onde o tiro partiu. “No local, os moradores dizem que os policias mandaram apagar as imagens. Se eles não têm culpa, por que mandaram apagar as imagens? Quem não deve não teme“, contou o pai da menina. “A minha filha é uma criança abençoada. Está difícil de acreditar. Ela é a minha única filha. A última vez que eu vi foi no último final de semana. Ela ficava uma semana comigo e uma semana com a mãe. Foi ótimo o final de semana. Ela viu Tik Tok, ficou no computador. Ontem, eu até comentei com o meu irmão que iria buscá-la na escola. Mas não deu. Aconteceu isso com ela. Agora é só aguardar e esperar em Deus. Meu coração está doendo. Mas Deus conforta a gente e vamos sair dessa. Não tive noite. Foi só de angústia“.
Alice Rocha, de apenas 04 anos, foi baleada enquanto voltava da escola. Foto: Reprodução.
Em entrevista, Thiago Neves, delegado da Draco, afirmou que a jovem Alice foi atingida em um ponto diferente do confronto, mas admitiu que o disparo possa ter ocorrido em decorrência da troca de tiros. “Somente depois que a criança foi socorrida é que os policiais souberam que ela havia sido baleada.” Policiais dizem que o confronto ocorreu entre dois suspeitos de integrar o Bando do Playboy de Curicica —milícia aliada a Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe da maior organização criminosa do Rio.
LeBron James se torna primeiro atleta bilionário da NBA em atividade. Foto: Harry How/Getty Images/AFP.
Astro do basquete, LeBron James tem muito o que comemorar. De acordo com a Forbes, o atleta do Lakers agora tem um patrimônio líquido estimado em U$ 1 bilhão, se tornando o primeiro jogador ativo da NBA com o status bilionário. Durante sua carreira na NBA, James ganhou mais de US$ 385 milhões em salário líquido. Segundo publicação da revista especializada em finanças, o atleta contabilizou mais de US$ 170 milhões em 11 temporadas com os Cavaliers, US$ 153 milhões em suas quatro temporadas com os Lakers e US$ 64 milhões em suas quatro temporadas com o Heat.
LeBron James para a Forbes. Foto: Kwaku Alston.
Atualmente, James é o jogador ativo mais bem pago da NBA, além de faturar cerca de US $ 900 milhões em receitas por meio de acordos e negócios de patrocínio. “É meu maior marco”, disse James à GQ em uma entrevista de 2014 sobre potencialmente ser um bilionário um dia. “Obviamente, eu quero maximizar meus negócios. E se acontecer de eu conseguir, se acontecer de eu ser um atleta de um bilhão de dólares, ho. Hip hip hooray! Oh, meu Deus, eu vou ficar animado.”
Uma grande fatia da receita de James se explica por conta de suas ações como investidor. O jogador tem uma participação minoritária no Liverpool da Premier League desde 2011, tendo lucrado mais de US $ 90 milhões com o negócio. Além disso, James também possui cerca de 1% do Fenway Sports Group, que possui o Boston Red Sox , Fenway Park e Liverpool.
LeBron James em jogo. Foto:Jayne Kamin-Oncea / Getty Images.
Mas nem tudo são esportes para o consagrado atleta de 37 anos. LeBron também ganhou cerca de US $ 80 milhões em imóveis, possuindo três propriedades que valem esse valor, segundo a Forbes. Além disso, ele também atua como investidor da Blaze Pizza, uma rede de pizzarias fundada em 2012 e com mais de 300 locais nos Estados Unidos e Canadá. Vale destacar que Michael Jordan, o único outro bilionário do basquete, não atingiu a casa dos dez dígitos até 2014, mais de uma década depois de se aposentar.
O ator e humorista Yuri Marçal se tornou o primeiro humorista negro da América Latina a ter um especial de humor na Netflix. Ele alcançou este feito com o especial “Ledo Engano”, que chegou nesta quinta-feira (2) à plataforma. Conhecido pelas esquetes nas redes sociais e pelas problematizações sobre racismo e relações raciais o artista conta com um público cativo, tanto nos shows com os quais circula o Brasil, quanto nas redes sociais.
Apaixonado pela comédia e pelo audiovisual, aos 15 anos de idade o humorista já pesquisava no YouTube por tudo aquilo que prendia sua atenção: atores, programas e tudo mais que dizem respeito a arte de fazer rir. Tempos depois, cursando Direito e trabalhando no Tribunal de Justiça do estado, após ouvir muitas opiniões de que deveria, de fato, enveredar no humor, Yuri se inscreveu numa escola de atores que abria na época.
Atuando há seis anos como humorista, o novo especial coroa um excelente momento de sua carreira. Para dar um gostinho do que esperar do especial, Yuri falou com o Site Mundo Negro sobre o sentimento ocupar este espaço, e também sobre a relação com o público, amor preto e alguns spoilers de “Ledo Engano”. Confira na entrevista feita pela nossa editora-chefe, Silvia Nascimento:
Ser o primeiro negro da América Latina com especial de humor na Netflix é mais um peso com responsabilidade ou uma alegria?
“É, com certeza uma alegria. A responsabilidade é mais como comediante. Sem ignorar a questão racial, mas é ser engraçado. Eu preciso levar um bom trabalho. Essas sempre vai ser minha preocupação.
Seus shows são celebrados pela comunidade negra, qual o feedback você costuma ter da audiência branca. Nos seus textos deixar esse público (branco) constrangido é uma preocupação?
A minha preocupação com o meu texto é ser engraçado, gerar gargalhada, sempre. Se eu achar uma ideia engraçada, eu testar e o público compactuar com isso, eu vou fazer a piada, mas a galera preta é sensacional comigo sempre, isso me deixa muito feliz. O feedback que eu sempre recebo da galera branca é sobre o humor mesmo, sabe? Claro que uma piada ou outra vira mais um brother que te zoa. Isso eu tô falando sobre a galera que vai ao show, que conhece o trabalho. Então, vira mais uma pilha de amigos.
Você vive um amor preto e celebra as relações afrocentradas. O amor preto para você é um ato político?
Eu não penso muito sobre isso. Eu vivo. Minha noiva, Jenniffer Dias, é preta e eu vivo esse amor. A gente nem se pega muito falando sobre isso. Mas o amor é um ato político, ainda mais com as historias que a gente tem de vida e das nossas famílias, a gente tem que levar isso em consideração, mas eu vivo muito. A Jennifer é muito minha parceira, ela é o real significado de parceira, a gente tem uma amizade muito forte e um companheirismo, uma cumplicidade absurda, uma química muito grande. Então, eu tô mais para o sentimento mesmo, sou totalmente apaixonado por essa mulher.
O seu lado ator vem num crescente. Você atuou em Vale Night , agora chega na Netflix. Tem gente que ainda sonha com a TV, mas os canais de streams parecem ser os espaços com mais diversidade. Nesse sentido você pensa em investir mais na carreira como ator?
Antes de ser humorista, eu sou ator. Sou formado em TV, teatro e cinema e sempre fui e sempre vou ser. Então, tenho vários trabalhos aí na rua, nas plataformas de streaming, no cinema, com alguns protagonistas e vou sempre estar fazendo trabalhos de ator, por ser ator. Essa é uma coisa que eu faço todos os dias, eu estudo texto todos os dias, me preparo, até quando não estou gravando um filme ou uma série, então vou sempre estar investindo nesse lado.
Dá para citar um dos seus momentos favoritos do seu especial para Netflix , seja o que vai ao ar ou algo dos bastidores?
D ebastidores, eu posso falar sobre a abertura do Djonga, o Djonga abriu o show cantando três músicas e isso não vai ao ar, mas foi um momento extraordinário para quem tava no show, foi incrível. Deixou o publico já numa energia maravilhosa, além da abertura de comédia que o grupo Gueto fez. Tem também o final, que é a surpresa que eu fiz pra Jeniffer, que foi o pedido de casamento, que foi muito emocionante e bonito. A energia dos bastidores estava muito legal com a minha família ali, as crianças brincando. Mas o que eu peço é que vejam até o final, o especial inteiro tá muito bom, sem falsa modéstia, mas o final é muito legal. Vale mais ainda tudo o que foi feito.
O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos(IPN) reinaugura a exposição permanente do Museu Memorial PretosNovos, no Rio de Janeiro, sob a curadoria de Marco Antonio Teobaldo, no dia 09 de junho, às 18h.
Ela foi construída sobre três eixos principais: 1. Matriz Africana – na qual o visitante poderá compreender melhor sobre as diferentes civilizações africanas antes de serem escravizadas e suas contribuições para as ciências, tecnologias e artes. 2. Mercado da escravidão no Brasil – foi traçado um percurso temporal desde a chegada dos primeiros grupos de escravizados, a brutalidade que eram submetidos e a constituição do Complexo do Valongo, no ápice do tráfico escravagista no Rio de Janeiro. 3. A tentativa de apagamento da memória da escravidão na Pequena África, o descobrimento do sítio arqueológico pela família Guimarães dos Anjos e os seus desdobramentos.
O curador atenta que é preciso ampliar o campo de visão para uma abordagem mais realista e menos colonialista sobre a escravidão no Brasil. O sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos é uma ferida aberta na sociedade e se apresenta como testemunho de um genocídio africano em terras brasileiras. Esta falta de entendimento histórico fomenta a manutenção de uma sociedade brasileira racista e violenta.
Foto: Alex Ferro / IPN
Novas escavações e laboratório de arqueologia interativo já têm data para começar
Cinco anos após a última escavação, a equipe de arqueologia do (PPGArq/Museu Nacional/UFRJ) volta a campo para realizar novas buscas. Sob o comando da professora Dra. Andrea Lessa, o início do trabalho está previsto para julho, exatamente no local destinado ao novo laboratório. Com uma proposta, até então, inédita, um dos principais objetivos é comparar os estudos já realizados nas escavações anteriores, com esta nova área que nunca foi tocada.
”Estou muito entusiasmada com essa nova etapa da pesquisa, uma vez que será escavada uma área diferente do cemitério, mais central. Assim, por um lado, será possível verificar se as informações inicialmente obtidas sobre a dinâmica de ocupação são válidas para todo o espaço; e ao mesmo tempo esperamos encontrar um número maior de estruturas funerárias intactas, o que será fundamental para ampliarmos o entendimento sobre as práticas funerárias e sobre os indivíduos ali enterrados”, diz.
Lessa destaca ainda que esta pesquisa busca revelar um pouco mais sobre a vida e a morte dos cativos africanos, atores sociais protagonistas na formação social e cultural brasileira.
”Após tanto tempo de esquecimento, reconhecer o Cemitério dos Pretos Novos Novos como um importante patrimônio nacional e como um local sagrado para a população afrodescendente representa um resgate histórico obrigatório e um meio eficaz de preservação da nossa memória”, conclui a arqueóloga.
Além das informações atualizadas levantadas a partir das pesquisas arqueológicas, o espaço expositivo terá um laboratório arqueológico que vai permitir o público na galeria acompanhar ainda mais de perto o trabalho dos profissionais, através de uma janela generosa.
Em 08 de janeiro de 1996, os Guimarães dos Anjos faziam uma descoberta que mudaria definitivamente o rumo de suas vidas e da história carioca quando, a partir da reforma de sua residência na Gamboa, foi encontrado o Sítio Arqueológico Cemitério dos Pretos Novos – logo no primeiro dia de obra durante uma manutenção na casa em que vivem até os dias de hoje. Desde a sua fundação, em 13 de maio de 2005, a família tem se mobilizado para preservar o sítio arqueológico e reverenciar a memória dos quase 60 mil corpos despejados naquele pequeno terreno.
A presidente do IPN, Merced Guimarães dos Anjos revela que a resistência de sua família durante todos esses anos garante a continuidade das ações. ”O que, de fato, interessa é poder preservar este patrimônio e colaborar para que esta história não seja esquecida jamais”; reitera a diretora.
Programação dobrada com abertura da exposição ”Erva Santa”, do artista visual Geleia da Rocinha
As obras da série “Alguidar” trazem o talento e olhar do artista, nascido e criado na favela da Rocinha, através de ervas sagradas utilizadas nos ritos das religiões de matriz africana para a galeria de arte contemporânea. O curador do IPN, Marco Antonio Teobaldo, destaca que desde sua fundação (em 2005) o espaço se transformou em um lugar de respeito à memória daqueles que por ali passaram, mas principalmente de resistência.
”A exposição Erva Santa marca a reabertura da galeria de arte contemporânea e se apresenta como um instrumento de divulgação dos saberes das religiões de matriz africana e também como inspiração para o combate ao racismo religioso, que vem crescendo nos últimos anos, sobretudo no estado do Rio de Janeiro” – acrescenta Teobaldo.
Além do Museu Memorial e da Galeria de Arte Contemporânea, o IPN também conta com uma Biblioteca e ainda um auditório constantemente ocupado com a programação de oficinas ao longo de todo o ano. Após quase dois anos de distanciamento social, o Museu já se encontra funcionando normalmente. As visitações são gratuitas de terça a quinta-feira (10h às 16h) e pagas às sextas-feiras (10h às 16h) e sábados (10h ao meio dia) com ingressos a R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada).