Nesta quinta-feira (17) foram revelados os vencedores do Hollywood Music in Media Awards 2022, premiação que celebra as músicas de destaque no cinema e televisão. Dentre vencedores, Rihanna saiu vitoriosa por ‘Lift Me Up’, trilha sonora de ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’.
A música, com letra forte e instrumentais potentes, venceu o prêmio de ‘Melhor Canção Original de um Longa-Metragem’. O Hollywood Music in Media Awards abre o período de premiações, e anualmente, apresenta as músicas que se tornam favoritas ao Oscar. Este ano, ‘Lift Me Up’ já aparece como grande destaque e com forte possibilidade de vencer o prêmio mais cobiçado do mundo da música.
Foto: Getty Images.
De acordo com informações repassadas para a imprensa, o registro funciona como uma homenagem à vida e ao legado deixado pelo ator Chadwick Boseman. “Depois de falar com Ryan e ouvir sua direção para o filme e a música, eu queria escrever algo que retratasse um abraço caloroso de todas as pessoas que perdi na minha vida. Tentei imaginar como seria se eu pudesse cantar para eles agora e expressar o quanto sinto falta deles”, disse Tems, responsável pela composição da música, juntamente com Ludwig Göransson, a própria Riri e o diretor Ryan Coogler.
A cantora Willow Smith é a atração surpresa confirmada pelo festival Lollapalooza de 2023. Ela se apresentará no dia 26 de março (domingo), no mesmo dia que Drake, L7NNON, Rashid, Tuyo, Black Pantera e Larissa Luz, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Ícone da geração Z, Willow Smith está construindo um caminho sólido para se consolidar como rock star. Prova disso é o seu recém-lançado disco (o quinto de sua carreira), <COPINGMECHANISM>, no qual ela se distancia cada vez mais do que era esperado pelo mercado e se apodera do pop punk.
“Eu amo diferentes tipos de música, não gosto de me encaixar em um rótulo”, ela declarou recentemente à revista Glamour do Reino Unido. “Fui treinada para ser uma cantora de R&B, então fui nessa direção. Mas eu sempre tive uma grande afinidade com o rock”, ela complementou.
Confira a programação do Lollapalooza Brasil 2023 dividida por dias:
24 de março, sexta-feira
Billie Eilish, Lil Nas X, Kali Uchis, Claptone, Gorgon City, Conan Gray, Rise Against, Dominic Fike, Polo & Pan, John Summit, Pedro Sampaio, ANAVITÓRIA, Modest Mouse, Black Alien, Nora En Pure, Suki Waterhouse, Hot Milk, Devochka, Planta & Raiz, Madds, Öwnboss, Gab Ferreira, BABY, Aline Rocha, Aliados, Brisa Flow, Curol
25 de março, sábado
blink-182, Tame Impala, Jane’s Addiction, The 1975, Jamie XX, Fred Again.., Melanie Martinez, Wallows, Sofi Tukker, Yungblud, LUDMILLA, Purple Disco Machine, Filipe Ret, Pitty, Mochakk, Liu, Gilsons, Tássia Reis, Carol Biazin, Eli Iwasa, Medulla, D-Nox, Mulamba, Ana Frango Elétrico, Binaryh, Melanie Ribbe, Valentina Luz
26 de março, domingo
Drake, Rosalía, Armin van Buuren, Alison Wonderland, Tove Lo, Aurora, L7NNON, Omar Apollo, WILLOW, Cigarettes After Sex, Rashid, Os Paralamas do Sucesso, 100 Gecs, Dubdogz x KVSH, Tuyo, O Grilo, Black Pantera, Rooftime, Santti, Larissa Luz, Carola, Deekpaz, Camilla Brunetta, Number Teddie, Carol Seubert
A compra dos ingressos podem ser feitas no site (https://lollapalooza.sales.ticketsforfun.com.br) ou na bilheteria oficial.
“Hoje era pra ser um dia de felicidade, um dia de festa em comemoração ao aniversário do meu filho Miguel Otávio”, escreveu a mãe Mirtes Renata no Instagram nesta quinta-feira (17).
“Enquanto a criminosa Sarí Corte Real está solta e no início deste mês teve o privilégio de comemorar o aniversário da sua filha, eu choro por não ter o meu filho colo”, diz ao criticar a morosidade do judiciário pernambucano.
“Hoje, SE meu filho estivesse VIVO, ele completaria 8 anos de idade, seria uma criança linda como sempre foi, hoje estaria mais ainda, me dando muito orgulho, me trazendo tanta felicidade por sua existência”, lamenta. “Mas infelizmente a realidade é outra, saudade, dor, revolta por não tê-lo aqui”, completa.
Para encerrar a publicação, Mirtes se declara para Miguel e clama por justiça: “Mãe te ama filho e vou lutar pra que a justiça seja feita. TJ-PE (Tribunal da Justiça de Pernambuco) e MPPE (Ministério Público de Pernambuco) eu e todo mundo quer #justiçapormiguel”.
Em julho deste ano, A Justiça de Pernambuco negou o pedido de prisão de Sarí Corte Real, condenada a 8 anos e 6 meses de prisão por abandono de incapaz, que resultou na morte do menino Miguel Otávio de Santana, de cinco anos de idade, após ele cair do nono andar do prédio onde sua mãe, Mirtes Santana, trabalhava como empregada doméstica.
Dirigido por Lázaro Ramos, o espetáculo “Namíbia, Não!” comemora 10 anos com temporada especial em São Paulo na Semana da Consciência Negra e trazendo um pouco da história de André e Antônio, que o autor da obra, Aldri Anunciação – que também atua na peça – fez questão de celebrar.
O texto narra a história dos advogados André e Antônio. Eles são surpreendidos por uma Medida Provisória do governo que obriga os cidadãos com características de ascendência africana a regressarem aos seus países de origem.
Todos devem ser capturados e devolvidos à África, sob o pretexto de “corrigir” o erro da escravização. Sua narrativa se desenrola em torno de uma realidade distópica em um Brasil do futuro.
O Mundo Negro entrevistou Aldri sobre o o teatro negro e sua grandiosa obra, assim como a transformação de “Namibia! Não” para diversas mídias.
Após 10 anos, como é ver o ‘Nabíbia, Não!’ mais uma vez nos palcos e sendo celebrado artísticas de forma tão potente?
Tem dois lados da moeda para essa pergunta, vejo de forma triste por ainda ser um assunto muito atual no Brasil, pelo racismo ainda ser muito doloroso, ainda muito atual, mesmo depois de dez anos. Apesar disso, tem a felicidade do exercício estético, o exercício poético. Existe essa dualidade, uma tristeza pela escrita e uma alegria por exercer a profissão ao lado de colegas depois de tantos anos.
A obra ‘Nabídia Não!’ é considerada por muitos como uma das principais do ‘teatro negro’, como você compreende essa relação?
Uma das grandes importâncias do teatro é incomodar, fazer incômodo.
Aproveita e fala um pouco sobre a conexão entre a arte teatral retratada no livro e o ativismo negro atual?
Essa conexão é direta, uma comédia ou tragédia… que atualiza muito esses discursos, principalmente quando é o teatro que atualiza isso, então a relação entre a história do livro e o ativismo negro atual é direto porque os personagens respiram atualidade
Sobre o ‘Nabíbia, Não!’ ser uma diáspora vivida pelo povo africano no Brasil escravocrata e a relação do Brasil atual: você enxerga uma relação direta nisso, mesmo que o livro tenha autoria anterior?
A medida provisória do livro é uma grande metáfora da explosão dos dias de hoje, do sistema de saúde e do sistema de terras que alguns não podem ter no Brasil, além de diversos outros assuntos que tem conexão entre a história e o movimento atual de hoje. Todo o movimento de exclusão, de saída, está dentro do medida provisória
Sobre o filme medida provisória, atuado por Taís Araújo e dirigido por Lázaro Ramos, ele fala que, sentimentalmnente teve uma alegria muito forte:
Sentimentalmente é muito forte porque devemos falar nossa história, das perspectivas que está fora e sobretudo do ponto de vista de quem está dentro. Sentimentalmente é como se eu estivesse conseguido respirar, muito feliz quando vejo a história em livro, no teatro e no cinema.
Rita Oliveira - Head de Diversidade, Equidade & Inclusão da TWDC Brasil
Rita Oliveira, formada em Marketing e profissional da Disney Brasil há dez anos, sendo que há um ano e meio está na posição que ocupa atualmente, falou sobre a prioridade da área de diversidade da marca.
Especializada em Diversidade & Inclusão, a executiva explica um pouco mais da importância do Coletivo T’Challa, especialmente criado para lidar com a representatividade negra na Disney, e como o conteúdo da Disney e, principalmente da Marvel, vem emocionando e dando orgulho a ela.
Para Rita, as produções da Marvel vêm conseguindo retratar o tema sem estereótipos desde muito tempo, sendo que ela se encantou, particularmente, pela série Falcão e o Soldado Invernal, lançada em 2021, com exclusividade no Disney+.
“Eu acho que a Marvel realmente vem fazendo um movimento muito importante em termos de representatividade. A gente vê as produções mais recentes abordando de forma muito clara e objetiva, sem estereótipos, o que é representatividade e, não só dentro da pauta racial, mas também em outros recortes de diversidade como o LGBTQIA+ e o de pessoas com deficiência, então eu me vejo sim muito representada.” Disse ela no site da empresa.
Rita explicou que a área era centrada e prioridade dentro dos filmes da Marvel e Disney: “Hoje, essa área é estratégica e prioritária para a empresa. O objetivo é que tenhamos diversidade, equidade e inclusão no centro de todos os nossos negócios. Então, tudo aqui passa por iniciativas, programas, planos de ação e metas de diversidade.”
O coletivo tem um papel fundamental nisso, porque verificamos que a pauta racial é uma prioridade e sendo assim o Coletivo T’Challa acaba apoiando as outras áreas da companhia em temas relacionados à equidade racial.
Esse grupo foi treinado e passou por uma jornada de aprendizado com a nossa consultoria, o ID_BR (Instituto Identidades do Brasil), justamente para capacitá-los a atuar de forma mais pró-ativa ao dar esse suporte às áreas.
Além do coletivo, ela explica o sentimento de ter uma maior representação nos filmes que sempre acompanhou: “Eu tenho dois momentos. O primeiro, que acho que é unânime para toda comunidade negra, é o filme Pantera Negra e toda representatividade trazida por ele.
Ver um local como Wakanda, ser representado daquela forma, como um país super avançado, inteligente e autônomo, é muito importante para todas as pessoas negras do mundo inteiro.
A comunidade negra estava acostumada a ser representada de forma estereotipada, como uma população de menor nível intelectual, de poucas capacidades, de pouca tecnologia, então Wakanda representa uma possibilidade real de futuro para as pessoas da comunidade.” Disse.
Estamos há poucos dias da Copa do Mundo e uma das novidades da transmissão desse ano, é que Jojo Todynho vai fazer parte do time da Central da Copa, da TV Globo. Em entrevista ao g1, a cantora disse que pretende acabar com a ideia de que futebol é “coisa de homem”.
“Tenho recebido mensagens também de gente dizendo que nunca acompanhou futebol, mas vai passar a ver porque ‘a risada vai ser garantida’. O meme está pronto, e a mulherada também, para quebrar essa história de que futebol é só para homem”, disse a funkeira.
Jojo disse que entende que o seu papel no programa é mais voltado ao entretenimento e ao humor do que exatamente falar sobre futebol, mas que ama o esporte e está preparada para aprender com os colegas de programa, Alex Escobar e o jogador Fred.
“Eu estou para aprender com eles. Os meus amigos, que jogam futebol, falaram para eu ficar tranquila que vão me dar feedback, vão me explicar o que é impedimento, a hora do gol contra, quando é um pênalti, uma falta. Ninguém nasce sabendo”, diz.
Para Jojo, o momento da Copa do Mundo é de alegria e união, e não deve haver espaço para discórdias, como as que ela lembra que aconteceram quando ela foi anunciada na atração global. “Estão me julgando sem o programa ter começado, sem saber da dinâmica, nem eu sei direito o que vou fazer”, disse Jojo.
“É bacana quando as pessoas têm paciência de ensinar. Copa do Mundo é um momento em que toda a nação se reúne, momento família, não é um momento para atacar alguém. É pra gente se unir para que esse hexa venha para a gente”, completou.
O encontro celebra os 30 anos da Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora
Durante os dias 18 e 20 de novembro, acontece o encontro de 30 anos da Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora. O evento reunirá mais de 150 ativistas negras, de dezenas de países que compõem a Red, na Costa do Sauípe, município de Mata de São João (BA).
O encontro será realizado com o objetivo de refletir e fortalecer a trajetória organizacional e política da Red, além de estabelecer estratégias para ampliar a incidência de mulheres negras e afrodescendentes durante os próximos 10 anos.
A Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora é um espaço de articulação e empoderamento de mulheres afro-latino-americanas, afro-caribenhas e da diáspora, para a construção e reconhecimento de sociedades democráticas, equitativas, justas, multiculturais, livres de racismo, discriminação racial, sexismo e exclusão, e promoção da interculturalidade.
A organização nasceu durante o Primeiro Encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas realizado na República Dominicana em 1992. No mesmo encontro, o 25 de Julho foi instituído como o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
Desde 2018 o Brasil passou a ser considerado uma sub-região da Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de la Diáspora, saindo da região Cone Sul, e passando a ter sua própria coordenação sub-regional, ocupada por Valdecir Nascimento, idealizadora e fundadora do Odara – Instituto da Mulher Negra, ativista que também esteve presente em 1992, na criação da Red e instituição do 25 de Julho.
Pelo terceiro ano consecutivo, a Rede de Observatórios da Segurança divulgou os números de óbitos negros realizado pela polícia. Os dados são das secretarias de segurança e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI).
Os números mostram que a polícia é o núcleo duro do racismo no Brasil: ao menos cinco pessoas negras são mortas por policiais todos os dias.
Foram 3.290 mortes em ações policiais em 2021 nos sete estados monitorados pela Rede de Observatórios (Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo).
Dessas, 2.154 vítimas eram negras – utilizando como referência o critério do IBGE que considera como negros a soma de pardos e pretos. Mas esse número é maior porque o estado do Maranhão não acompanha a cor das vítimas e, nos demais locais, há casos que não têm classificação racial – no Ceará o percentual de não informados chega a 69%.
Levando em consideração somente os casos com informação racial, nota-se que o percentual de negros mortos pela polícia é muito maior que a presença de negros na composição populacional em todos os estados monitorados. A Bahia continua com o maior percentual com 98%, mas é o Rio de Janeiro que tem o maior número absoluto com 1.060 vítimas.
“Pode não ser surpreendente, porque os dados se alteram pouco a cada ano, mas não deixa de ser chocante ver registrado, mais uma vez, uma distribuição racial tão radical de algum fenômeno social no Brasil. A pergunta é: o que precisa ser feito para as polícias entenderem que o racismo é um mal que afeta suas corporações e que precisa ser combatido?”, explica Silvia Ramos, coordenadora da Rede de Observatórios.
Pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança ainda traz os dados em cada estado:
Bahia
Na Bahia, uma pessoa negra é morta pela polícia a cada 24h. Foram 603 mortes de pessoas negras registradas no último ano. O estado é o mais letal do nordeste, apresenta o maior número absoluto de mortes na região (nacionalmente fica atrás apenas do Rio de Janeiro) e tem o maior percentual de pessoas negras mortas pela polícia quando descartamos os não informados – 98%.
Pernambuco
O estado tem o segundo maior percentual de negros mortos entre os sete monitorados pela rede, com 96%. A cada quatro dias, uma pessoa negra é morta pela polícia. Esses números são puxados pela situação da capital Recife, onde todos os mortos pela polícia são negros.
Piauí
No estado, o percentual de pessoas negras mortas pela polícia é de 75%, e na capital, onde se concentra essa letalidade, chega a 83%. A incidência dessas mortes é maior em Teresina porque lá existe um maior contingente policial. Dos 6 mil homens do estado, quase 2 mil estão na cidade. Os casos são mais evidentes nas periferias da capital. O bairro com maior registro é Itararé.
Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é o estado com maior registro. Dos 57 registros policiais com 3 vítimas ou mais, 30 deles apresentam totalidade de vítimas negras. Ao todo, foram 155 vítimas e 138 delas eram pretas ou pardas.
Rio de Janeiro e São Gonçalo são os municípios que mais matam pessoas negras no estado. Seguidos por outros cinco da Baixada Fluminense: Duque de Caxias, Belford Roxo, São João de Meriti, Japeri e Nova Iguaçu. Na capital, as três áreas integradas de segurança mais letais para negros são Costa Barros, Jacarezinho/Méier e Realengo/Bangu.
São Paulo
O estado tem experimentado reduções seguidas nos números de letalidade policial nos últimos meses. O uso de câmeras nos uniformes dos agentes fez os números de mortes provocadas por esses profissionais despencarem, mas a cor dos mortos seguiu inalterada: 69% eram negros. Uma pessoa negra é morta a cada 72 horas.
Graça Machel, ativista de direitos humanos, ex-ministra da Educação de Moçambique e ex-esposa de Nelson Mandela, realizará uma palestra na 2ª edição do Fórum Internacional Empresarial pela Equidade Racial, na Universidade Zumbi dos Palmares, em São Paulo.
Ela se reunirá com mais de 50 CEOs das maiores empresas do país nos próximos dias 17 e 18 de novembro, em um ato simbólico de reafirmação do compromisso com o combate ao racismo e com a realização de ações afirmativas para promoção da equidade étnico-racial nas empresas.
O evento é realizado pela Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial em parceria com o MOVER (Movimento pela Equidade Racial). Serão dois dias de evento com uma programação que reunirá lideranças internacionais e nacionais de grandes empresas, do poder público e da sociedade civil em torno de reflexões sobre ESG, Meio Ambiente, Clima e Ações Afirmativas, promovendo movimentos concretos de transformação.
“O Fórum é, sem dúvida, uma quebra de paradigma no nosso país. Estamos demonstrando que há um movimento e um compromisso público de grandes lideranças empresariais em direção à promoção de resultados efetivos quanto a promoção da diversidade racial. Além disso, ainda no dia 18, vamos apresentar os resultados da 3ª edição do Índice de Equidade Racial nas Empresas, outro dado histórico que já alterou o patamar de discussão quanto a equidade racial no país, com a participação de 48 das maiores empresas do mercado”, reforça Raphael Vicente, diretor geral da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial.
“O racismo é uma temática transversal a diversas áreas e para que seja de fato enfrentado precisa ser debatido em profundidade por todos os setores da sociedade, especialmente no âmbito corporativo. Unindo forças e atuando em sinergia na realização de ações afirmativas, as empresas vêm trilhando uma jornada fundamental para que haja uma mudança de cultura e valores, essencial para promoção da equidade racial e para a diminuição das desigualdades sociais no país”, afirma Marina Peixoto, diretora-executiva do MOVER.
Outro destaque internacional do evento é o workshop virtual com o Dr. Steve Robbins – doutor em ciência da comunicação, psicologia e neurociência cognitiva pela Michigan University, expert em DE&I e comportamento humano.
O Fórum, que terá como mestres de cerimônia AD Junior e Lana Pinheiro, também contará com a apresentação de uma Pesquisa da Bain & Company – uma das líderes mundiais de consultoria, que trará dados sobre a inclusão no ambiente corporativo. Haverá ainda um painel para debater ações concretas, reunindo nomes como Juliana Kaiser (ABRH), Amanda Abreu, (Indique uma Preta) e Breno Barlach (Plano CDE), além de uma entrevista com Jal Vieira, Estilista do Ano do Prêmio Geração Glamour 2021 e primeira brasileira a assinar uma coleção com a Marvel.
Sobre o MOVER
O Movimento pela Equidade Racial (MOVER) foi criado a partir de um Manifesto em que algumas das maiores empresas do país de vários segmentos econômicos assumiram o compromisso público de evoluir coletivamente em uma jornada antirracista, promovendo ações de diversidade, equidade e inclusão no ambiente corporativo e junto à sociedade. O MOVER e suas associadas pautam sua atuação, ações e investimentos em três pilares: Liderança, Conscientização, Emprego e Capacitação.
O MOVER é formado atualmente por 47 empresas: Alcoa, Aliansce Sonae, Ambev, Americanas S.A., Arcos Dorados-McDonald’s, Atento, Bain & Company, BRF, Cargill, Coca-Cola Brasil, Colgate-Palmolive, CSN, Danone, Descomplica, DHL Supply Chain, Diageo, Disney, EF, General Mills, Gerdau, GPA, Grupo Carrefour Brasil, Heineken, JBS, Kellogg, Klabin, Kraft Heinz, L’Oréal Brasil, Lojas Renner, Magalu, Manserv, Marfrig, MARS, Michelin, Mondelëz International, Moove, Nestlé, PepsiCo, Petz, RD – RaiaDrogasil, Sodexo, Tenda Atacado, UnitedHealth Group Brasil, Vale, Via, XP Inc. e 3M. Mais informações em www.somosmover.org.
A cantora Ludmilla revelou nesta tarde de quarta-feira (16) que foi convidada para integrar a academia de gravação do Grammy Latino como membro votante. A ação reforça a presença da brasileira no cenário internacional e firma sua imagem como um grande nome da música global.
“Tantas coisas aconteceram nos últimos dias que até esqueci de contar pra vcs que fui convidada pra fazer parte da Academia do Latin Grammy como membro votante. Feliz demais, nunca imaginei“, escreveu Lud através do Twitter. O Grammy Latino, maior premiação de música latina do mundo, acontece nesta quinta-feira (17).
Tantas coisas aconteceram nos últimos dias que até esqueci de contar pra vcs que fui convidada pra fazer parte da Academia do Latin Grammy como membro votante. Feliz demais, nunca imaginei 🥰
Este ano, Ludmilla concorre ao prêmio com o projeto ‘Numanice’. Ela também foi confirmada como uma das apresentadoras do evento e, portanto, deve marcar presença na cerimônia, que acontece diretamente de Los Angeles, nos Estados Unidos. “Acordei com a notícia de que estamos indicados ao Grammy Latino com um projeto que saiu da minha cabeça, que quase ninguém colocou fé mas que eu acreditei e fui até o fim pra entregar pra vocês. É o Numanice #2 na maior premiação de música do mundo. Obrigada meu Deus”, comemorou Lud à época da indicação.