A cantora IZA, 32,e o jogador de futebol Yuri Lima, 28, assumiram o relacionamento amoroso nesta última noite de terça-feira (14). Os dois aproveitaram o Valentine’s Day e fizeram declarações românticas através das redes sociais. O jogador publicou uma série de registros com a cantora, seguido por um post no Instagram com a legenda: “Dona de mim”. IZA respondeu com a publicação o comentário: “meu coração”.
Ao Gshow, Yuri não contou muitos detalhes, mas se mostrou um grande admirador de IZA. “Olha, eu sou muito reservadão. Não quero falar disso, não. Estamos nos conhecendo. O que posso dizer é que sou super fã da Isabela”, destacou o atleta, que já passou pelo Fluminense e hoje joga pelo Mirassol. Os rumores de um possível relacionamento entre os dois começou em janeiro, quando Yuri publicou no Instagram uma imagem misteriosa que lembrava o corpo da cantora.
IZA se separou do produtor musical Sergio Santos em outubro de 2022. Com o músico, ela desenvolveu um relacionamento que durou 4 anos. “Então, não tem muito o que falar sobre, principalmente em respeito ao Sérgio, que é um homem incrível, que eu admiro muito, e é por isso que eu tento não falar muito sobre isso, porque não é só sobre a minha vida, é sobre a vida de outras pessoas”, disse ela em entrevista ao podcast Quem Pode, Pod.
A BlackRocks Startups, empresa liderada por mulheres negras que apoia pessoas e negócios inovadores, disponibilizou ao público um catálogo das startups fundadas por pessoas negras. O objetivo é compartilhar informações preciosas das empresas, como nome, área de atuação, região, site, fundador e outros dados, para que ganhem mais visibilidade, recebam investimentos e façam negócios reais e lucrativos.
A listagem, que pode ser acessada clicando aqui, foi feita a partir do Blackout –Mapa das Startups, um estudo sobre a amplitude dos negócios tecnológicos liderados por pessoas negras de todo Brasil, realizado em conjunto com a ABStartups. “Este projeto é a materialização do estudo Blackout. Queremos seguir promovendo visibilidade nacional, já que a base pode ser utilizada como pesquisa para jornalistas, investidores, gestores públicos e grandes corporações. Estamos contribuindo para fortalecer o ecossistema de startups e criação de políticas públicas e mecanismos que fortaleçam esses empreendedores, além de facilitar a promoção da equidade racial no ecossistema de startups”, explica a CEO e fundadora da BlackRocks Startups, Maitê Lourenço.
Plataforma com mapeamento de startups fundadas por pessoas negras. Foto: Reprodução.
Para o mapeamento, foram ouvidas 2.571 lideranças de startups em todo o país, das quais uma em cada quatro se declarou preta ou parda, o que indica que se a população brasileira estivesse representada no ecossistema de inovação, o número de startups negras deveria ser, no mínimo, o dobro do registrado atualmente. Em relação a dados geográficos, Minas gerais e Bahia aparecem entre os estados com maior concentração de empresas negras — 9,4% e 7,7% respectivamente.
Outra informação do estudo, revela que 89,8% das startups lideradas por negros foram fundadas entre 2015 e 2021, o que, segundo os especialistas, indica um momento de aceleração desses negócios. Em relação a presença ou não no mercado estrangeiro, entre as startups não negras, 18,3% possuem negócios no exterior. Entre as negras, 15%.
Em entrevista para a revista Vogue britânica, a cantora Rihanna revelou que deseja lançar um disco novo ainda este ano. Na entrevista, a empresária e cantora detalhou como foi seu período pós-parto, também falou sobre a decisão de só agora aceitar se apresentar no Super Bowl e deixou os fãs esperançosos por novas músicas.
“Essencialmente, de uma pessoa eu me tornei duas. Você entra no hospital como um casal e sai como uma família de três. É uma loucura. E oh, meu Deus, esses primeiros dias são insanos. Você não dorme. De forma alguma. Nem se você quisesse. Voltamos para casa, peru frio, não tinha ninguém. Éramos apenas nós como pais e nosso bebê. Cara, você é um zumbi na maior parte.”, contou a cantora, que teve seu primeiro filho com o rapper A$AP Rocky em maio do ano passado.
Foto: Inez & Vinoodh
Rihhana se apresentou no Super Bowl no último domingo (12), onde revelou a gravidez do segundo filho. Ela já havia recusado estrear no show do intervalo da liga em apoio a Colin Kaepernick, ex-zagueiro do San Francisco 49ers que se ajoelhou enquanto The Star-Spangled Banner era cantado em um jogo em 2016.
Questionada sobre o que mudou até aqui, ela comenta: “é poderoso quebrar essas portas e ter uma representação em um nível tão alto e consistente”. “Dois Super Bowls consecutivos”, destacou se referindo ao Halftime Show do ano passado, que teve Dr. Dre, Snoop Dogg, Eminem, Mary J Blige e Kendrick Lamar. “você sabe, representando a comunidade urbana, globalmente. É poderoso. Envia uma mensagem muito forte.”.
Foto: Foto: Inez & Vinoodh
Com um ensaio de fotos ao lado de A$AP Rocky e do filho de nove meses, Rihanna mostrou que ainda tem muito trabalho para realizar, na maternidade e na vida. E ainda falou sobre o desafio de criar um filho negro. “Criar um jovem negro é uma das responsabilidades mais assustadoras da vida”, disse depois de comentar sobre ter aceitado se apresentar no Super Bowl. “Você fica tipo, ‘Para que estou deixando meus filhos? Este é o planeta em que eles vão viver?’”.
Rihanna também falou sobre o relacionamento com A$AP Rocky depois que seu filho nasceu. “Somos melhores amigos com um bebê”, disse. “Temos que estar na mesma página, mas sempre tivemos isso em nosso relacionamento. Tudo muda quando você tem um bebê, mas eu não diria que isso fez alguma coisa, mas nos aproximou.”
Agora, os fãs podem sonhar com o lançamento de um novo álbum, já que a própria cantora contou durante entrevista que deseja que isso aconteça ainda neste ano. “Quero que seja este ano”, disse. “Tipo, honestamente, seria ridículo se não fosse este ano. Mas eu só quero me divertir. Eu só quero fazer música e fazer vídeos.”, pontuou a cantora que na época em que concedeu a entrevista ainda não sabia que estava grávida.
‘Escola de Quebrada’ é uma comédia juvenil que retrata a poderosa e apaixonante cultura jovem das favelas de São Paulo
O Paramount+ acaba de liberar o trailer do seu novo longa-metragem original, “Escola de Quebrada“, em parceira com o KondZilla. O filme chega na plataforma premium de streaming no dia 03 de março.
Escola de Quebrada é uma comédia juvenil que retrata a poderosa e apaixonante cultura jovem das favelas de São Paulo, onde a presença do funk brasileiro tem uma grande influência no estilo: o jargão, a estética, a roupa, a música e claro, no humor único e original.
O filme contará a história de Luan (Mauricio Sasi), um jovem estudante de escola pública da Zona Leste de São Paulo que, cansado de sempre ser excluído dos grupinhos e, principalmente, ser invisível aos olhos de Camila (Laura Castro), quer ser respeitado e popular. Mas nesse universo, essa missão não parece ser tão simples.
Foto: Divulgação
Na tentativa de fazer parte de algum grupo, Luan consegue ter a inimizade de todos e até coloca em risco o amado campeonato de futsal da escola. Para fugir dessa bagunça, ele vai precisar da ajuda de seus amigos Rayane (Bea Oliveira) e David (Lucas Righi). Juntos, eles encontram uma maneira de salvar o campeonato e obter a tão desejada atenção de Camila. Ou pelo menos é o que Luan pensa.
O elenco também conta com: Pathy Dejesus, Rogério Brito, Oscar Filho, Helião, Mawusi Tulani, Jéssica Barbosa, Cleide Queiroz, Aysha Nascimento, Juan Queiroz, Laura Castro, Nina Baiocchi, Hugo Gomes, Felipe Kott, Kekel Souza e Rub Brown.
O filme é produzido pela divisão de estúdios da Paramount, em parceria com KondZilla, com criação de Kaique Alves e direção de Alves e Thiago Eva. Esta é a segunda produção cinematográfica da divisão de estúdios da Paramount produzido no Brasil.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira (14) mudanças no regulamento geral das competições para evitar a oposição de algum clube. Com a decisão, clubes poderão perder pontos por atos racistas cometidos por seus torcedores.
“Em todas as competições da CBF, todo e qualquer caso de racismo será remetido através de pena administrativa da própria entidade, que pode ser multa, perda de mando de campo, portões fechados ou perda de pontos”, contou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, ao GE. Com a decisão, clubes poderão perder pontos por atos cometidos por seus torcedores.
A medida já foi incluída no Regulamento Geral de Competições (RGC) de 2023 e passará a valer na Copa do Brasil, que começa semana que vem.
O RGC passou a determinar como “extrema gravidade” casos de ações racistas praticadas por “dirigentes, representantes e profissionais dos clubes, atletas, técnicos, membros de comissão técnica, torcedores e equipes de arbitragem” em competições da CBF.
A CBF vai impor administrativamente a punição, que será encaminhada ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para julgamento se a perda de pontos será aplicada ao clube em questão.
“Tudo isso é dentro de uma linha que tem que ter um basta ao racismo. Não apenas ficar debatendo qual é o valor da multa, mas também através de planejamento educacional para que torcedores, dirigentes e atletas possam ter uma participação”, acrescentou o dirigente.
Um estudo realizado na Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no mês passado pelo National Bureau of Economic Research, revelou que os bebês filhos de mães negras com alto poder aquisitivo têm menos chances de sobreviver um ano após o parto do que os filhos de mulheres brancas pobres. Foram acompanhados dois milhões de nascimentos no estado americano. O estudo está sendo visto como inovador por ser o primeiro com essa dimensão a mostrar como o risco no parto pode variar de acordo com a raça e a renda dos pais, mostrando também que as famílias negras, não importa qual seu poder econômico, também são as mais afetadas.
De acordo com uma reportagem publicada pelo The New York Times, o estudo contabilizou quase todas as crianças nascidas na Califórnia entre os anos de 2007 e 2016, além de cruzar dados de imposto de renda com os registros de nascimento, óbito e hospitalização, e reunir dados demográficos do Census Bureau e da Administração da Seguridade Social. Ao cruzar esses dados, os pesquisadores notaram que os bebês prematuros nascidos em famílias pobres têm maiores chances de falecer do que bebês que nascem em famílias ricas, exceto nos casos de mães e bebês negros.
“Isso sugere que a lacuna bem documentada entre negros e brancos na saúde infantil e materna, muito discutida nos últimos anos, não é explicada apenas por diferenças nas circunstâncias econômicas”, ressaltou Maya Rossin-Slater, economista que estuda políticas de saúde em Stanford e é uma das autoras do estudo. “Isso sugere que é muito mais estrutural”, completou.
O estudo mostrou também que a taxa de mortalidade materna entre as mulheres negras com renda mais alta e as mulheres brancas pobres é semelhante, assim como a taxa de mortalidade infantil. Durante a pesquisa, foi identificado que os bebês nascidos de mulheres negras ricas tendiam a ter mais fatores de risco, como nascer em partos prematuros ou com baixo peso, um risco maior até do que nos bebês filhos de mulheres brancas pobres.
“Como uma criança negra, você começa com uma saúde pior, mesmo aqueles nascidos nessas famílias ricas”, disse Sarah Miller, economista da saúde da Universidade de Michigan, que também é uma das autoras desse estudo. Mães e bebês negros tiveram piores resultados do que aqueles que eram hispânicos, asiáticos ou brancos em todas as medidas de saúde que os pesquisadores analisaram: se os bebês nasceram prematuros ou abaixo do peso; se as mães tiveram problemas de saúde relacionados ao parto, como eclâmpsia ou sepse; e se os bebês e as mães morreram.
O estudo demonstra que mesmo com acesso a recursos financeiros, educacionais e com a mobilidade social, as mulheres negras continuam sendo vítimas de violências que estão ligadas à raça. O novo estudo demonstra que as disparidades não são explicadas por renda, idade, estado civil ou país de nascimento. Em vez disso, ao mostrar que mesmo mães e bebês negros ricos têm um risco de morte desproporcionalmente maior, os dados sugerem forças mais amplas em jogo na vida das mães negras, disse a professora Rossin-Slater.
Estrelado porAnthony Mackie, 44, o filme “Capitão América: Nova Ordem Mundial” iniciará as filmagens em março, revelou o ator em entrevista ao Yahoo.
“Já vamos começar a filmar daqui um mês e estamos dando o pontapé inicial. Todo mundo está se preparando e pronto para começar”, afirmou o ator.
Em julho de 2022, o cineasta nigeriano Julius Onah foi escolhido para dirigir a obra de grande sucesso da Marvel Studios. Malcolm Spellman, criador e roteirista chefe da série “Falcão e o Soldado Infernal“, da Disney+, é responsável pelo roteiro do longa junto com Dalan Musson.
O quarto filme do herói norte-americano será o primeiro com o personagem Sam Wilson como Capitão América. A estreia está prevista para 3 de maio de 2024.
O cantor e empresário Pharrell Williams, 49, foi anunciado nesta terça-feira (14) como o novo diretor criativo masculino da Louis Vuitton. Contratação acontece 15 meses após a morte de Virgil Aboh, que ocupava o posto anteriormente. “Estou feliz de dar as boas vindas novamente à Pharell Williams depois de nossas colaborações em 2004 e 2008 para a Louis Vuitton, como nosso novo diretor criativo de Menswear, sua visão criativa, para além da moda vai, sem dúvidas, levar a Louis Vuitton para um novo e excitante capítulo”, anunciou Pietro Beccari, CEO da Louis Vuitton.
“Pharrell Williams é um visionário cujos universos criativos se expandem da música à arte e à moda – estabelecendo-se como um ícone cultural global nos últimos vinte anos. A forma como rompe fronteiras nos vários mundos que explora, alinha-se com o estatuto da Louis Vuitton como Maison Cultural, reforçando os seus valores de inovação, pioneirismo e empreendedorismo‘, anunciou a grife em comunicado.
A primeira coleção de Pharrell será revelada em junho, durante a semana de moda de Paris. O artista possui uma longa trajetória com a moda. Ele já atuou como embaixador da Channel.
Beyoncé e Jay-Z e Rihanna e A$AP Rocky. Foto: Reprodução ; Getty.
O dia dos namorados é comemorado neste 14 de fevereiro nos Estados Unidos. A data celebra o amor e o relacionamento genuíno entre as pessoas, por isso, selecionamos 6 casais negros que inspiram o mundo através do entretenimento. Vamos falar sobre afetividade e cumplicidade negra?
1. Barack Obama e Michelle Obama
Talvez esse seja o casal negro mais conhecido do mundo. Os dois nomes potentes da política norte-americana se conheceram em um escritório de advocacia em Chicago e se casaram em 1992. Juntos há mais de 30 anos, Barack e Michelle Obama possuem uma forte história de amor e compromisso, além da grande luta pelos direitos civis. “Uma das razões pelas quais me apaixonei por ele é porque ele é guiado pelo princípio de que somos os guardiões dos irmãos e irmãs uns dos outros. E foi assim que fui criada”, disse Michelle sobre como se apaixonou pelo ex-presidente dos Estados Unidos. “Posso dizer que minha família, meu bairro, minhas noções de comunidade ao crescer moldaram essa visão e moldaram as escolhas que fiz na vida ao sentir que experiências dele moldam as minhas“.
Casal mais poderoso da música, Beyoncé e Jay-Z estão juntos há quase 20 anos. Os dois se conheceram quando a nossa Queen B tinha apenas 18 anos. Eles começaram a namorar em segredo e se casaram em 2008. O amor dos dois deu origem a três filhos, Blue Ivy Carter, Rumi Carter e Sir Carter. A música favorita do casal é ‘Yellow’, do Coldplay. “Eu não seria a mulher que sou se não fosse por esse homem. Ele me fornece a base ”, disse Beyoncé a Oprah em 2013 sobre sua relação com Jay-Z. “Ele me ajudou em tantos níveis … apenas ter alguém de quem você gosta é tão importante“.
No mundo do cinema, Will Smith e Jada Pinkett Smith se destacam como um dos casais negros mais bem sucedidos em Hollywod . Os dois se conheceram na década de 1990 e se casaram em 1997. Eles têm dois filhos juntos e são conhecidos por seu amor e compromisso um com o outro. “Eu realmente aprendi a definição de amor incondicional”, diz Will sobre sua relação com Jada. “Eu a amo, a apoio, e quero vê-la feliz não importa o que aconteça”.
John Legend e Chrissy Teigen formam um casal extremamente fofo e amoroso. Os dois se conheceram em 2007 e se casaram em 2013. Eles têm dois filhos juntos e são conhecidos por seu senso de humor e por serem pais engraçados e amorosos. “Eu me apaixonei por ela pelo telefone porque ela é boa com aqueles 140 caracteres”, disse Legend para Entertainment Tonight ao contar que se apaixonou por Chrissy pelo telefone. “(No começo) estávamos trocando muitas mensagens de texto e comecei a ver seu senso de humor . Conversávamos ao telefone e comecei a me apaixonar por como ela é envolvente, espirituosa e engraçada.”
LeBron James era uma estrela em ascensão no basquete e futebol americano quando conheceu Brinson James. Atualmente, eles estão juntos há mais de 20 anos. O casal tem três filhos. “Eu saio muito, então ela é a chefe da casa; ela é a definidora de regras”, disse LeBRon para a Vogue. “É difícil para mim viajar duas semanas e meia e depois voltar para casa e dizer aos meus filhos: ‘Olha, é assim que deve ser feito ’quando ela está em casa todos os dias. Eu a amo completamente”.
Outro casal poderoso da música, Rihanna e A$AP Rocky. Eles anunciaram oficialmente o namoro em março de 2021 e de lá pra cá mostraram muita cumplicidade e amor em frente ao público. Os artista possuem um filho e já aguardam a chegada do novo herdeiro. Rihanna anunciou a segunda gravidez no palco do Super Bowl. “Acho que é natural. Ficamos tão bem juntos naturalmente. Você sabe, daria muito trabalho para nos combinarmos coisas de maneira forçada antes de sairmos de casa“, disse Rocky sobre sua relação com a cantora barbadiana. “Se eu compro uma camisa que ela gosta, eu já espero que ela vá pegar… mas depois tenho que roubá-la de volta”.
A$AP Rocky e Rihanna no Globo de Ouro 2023. Foto: Getty Images.
Um grupo de 11 funcionários da embaixada brasileira no Mali, país localizado na África Ocidental, denunciou o embaixador Carlos Eduardo de Ribas Guedes por assédio moral e “atos de caráter escravocrata”.
De acordo com informações publicadas pela CNN, no dia 9 de fevereiro um documento enviado para o Ministério do Trabalho e para outras duas autoridades do país africano afirmou que “efetivamente, há dois anos, os funcionários são vítimas de assédio, de gestos e propostas desumanas, degradantes, que ferem a honra e a dignidade e atos de caráter escravocrata”. Os funcionários pediram a expulsão do embaixador.
Trechos do documento compartilhado pelo portal mostra que “o governo brasileiro tendo sido informado sobre essa situação despachou uma missão de inspeção a Bamako [capital do Mali] para ouvir todos os funcionários da embaixada, incluindo dois do ministério brasileiro das relações exteriores” e que “um procedimento administrativo disciplinar foi aberto em novembro de 2022 por aquele [Ministério das Relações Exteriores], logo depois da missão de outubro, que ouviu os testemunhos de certas pessoas entre nós por meio de videoconferência”.
Entre as acusações feitas pelos funcionários estão, “Ordenar que dois empregados da residência se ajoelhassem diante dele; Chamar uma funcionária (mulher casada) de “p**a”, pelo simples motivo de organização da sua agenda; Negar categoricamente que um dos motoristas ajudasse sua filha adolescente doente no hospital que, no fim, morreu, por motivos de que isso não estava previsto na legislação trabalhista; Negar categoricamente que um outro motorista pudesse levar a sua mulher grávida no hospital por motivos de que isso não estava previsto na legislação trabalhista.
O governo brasileiro decidiu pela permanência de Carlos Eduardo de Ribas Guedes no Mali e determinou que ele assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta. No dia 10 de fevereiro o Itamaraty publicou a decisão sobre o caso no Diário Oficial.
Em nota enviada à CNN, o Itamaraty informou que “o embaixador Carlos Eduardo de Ribas Guedes foi objeto de investigação no âmbito de processo administrativo disciplinar, cujo resultado foi a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta, conforme orientação da CGU [Controladoria-Geral da União]”.