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Grupo +Unidos e Governo Americano abrem inscrições para curso de inglês online e gratuito para jovens negros e indígenas

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Foto: Freepik

O Grupo+Unidos está recebendo inscrições para um curso de inglês online e gratuito direcionado para jovens profissionais e empreendedores negros e indígenas. O curso intensivo, denominado Access E2C, é oferecido pela Embaixada e Consulado dos Estados Unidos por meio do Escritório Regional de Ensino de Língua Inglesa (RELO) e é voltado para pessoas entre 18 e 35 anos que já possuem conhecimento básico da língua inglesa. 

As inscrições vão até o meio-dia do dia 21 de março e podem ser feitas pelo site https://www.maisunidos.org/accesse2c/. O curso tem previsão de início para abril e deve se estender até dezembro deste ano, com 240 vagas disponíveis para alunos de todo o Brasil e um total de 210 horas de formação. 

Para Daniel Grynberg, diretor-executivo do Grupo +Unidos, o curso é uma oportunidade que “vai além do ensino de língua inglesa”. “Estamos muito felizes em anunciar a terceira edição do Access E2C. Este programa vai além do ensino da língua inglesa, é também sobre conexões entre esses jovens e aprendizados que os ajudarão no desenvolvimento de suas carreiras”, comentou.

Além da formação em um novo idioma, os participantes também terão a chance de realizar atividades extracurriculares e de receber mentorias com profissionais especializados em diferentes áreas do mercado de trabalho.

“O Escritório Regional de Ensino de Língua Inglesa tem observado resultados impactantes do programa Access E2C. Os participantes melhoram seu inglês, potencializam sua confiança para falar a língua e tornam-se protagonistas para mudanças no contexto social.”, celebrou a diretora do RELO, Maria Snarski.

Promovendo a educação financeira, Conta Black lança documentário com histórias de empreendedores negros

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Foto: Forbes / Getty.

Nesta quinta-feira, 9 de março, a Conta Black, hub de serviços financeiros alocados em conta digital, lança um mini documentário como parte da campanha “Sou Black”, que visa destacar histórias de sucesso de empreendedores negros e promover a educação financeira. O documentário apresenta cinco histórias únicas de empreendedores e clientes da fintech, todos com percepções e relações distintas com as finanças, mas com semelhanças notáveis em seu conteúdo.

A iniciativa tem como objetivo reforçar a importância do Black Money, incentivar o empreendedorismo afrodescendente e promover o acesso ao crédito. Com duração de 14 minutos, o documentário é uma inspiração para todos aqueles que buscam prosperar em seus negócios. De acordo com Fernanda Ribeiro, o foco do projeto é potencializar o acesso das pessoas à educação financeira. “O documentário nasceu da ideia de abordar a relação das pessoas com o dinheiro de forma leve. Além de pautar temas importantes como empreendedorismo negro, investimentos e principalmente a visão desses personagens com o futuro”, destaca a executiva.

O material produzido por Fábio Henrique, conta o enredo de Aline Gabriel, CEO da Nala Nandê, hub de serviços para potencializar carreiras de comunicadores; Bia Moremi, empreendedora da Brafrika Viagens, agência de afroturismo que leva especialmente pessoas pretas para viajar pelo Brasil; Gerusa Gama, fundadora da MAPA Lingerie; Rodrigo Portela, idealizador e diretor na Terra Preta Produções; e Luiz Campos, analista de uma grande empresa de tecnologia. O filme, além de trazer toda a trajetória desses personagens, vai acompanhar a rotina deles e de que forma estão ligados à narrativa de negócios da Conta Black.

O documentário estará disponível no canal oficial do youtube da Conta Black, que também será lançado no dia 09 de março.:

Serviço:

Lançamento documentário Sou Blck Data: 09/03/2023

Horário: 19:00

Local: Campus Google SP – Rua Coronel Oscar Porto, 70 – Paraíso, São Paulo – SP, 04003-000

“Mulheres Fantásticas”: Ludmilla vai dublar Rosa Parks em série do Fantástico

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Foto: Divulgação

Uma mulher negra, pioneira e revolucionária, protagoniza a estreia de mais uma temporada da série “Mulheres Fantásticas”, que será exibida no ‘Fantástico’ deste domingo, dia 12. A ativista americana Rosa Parks, que se tornou um dos maiores símbolos na luta contra o racismo nos Estados Unidos e no mundo, terá a sua história narrada pela cantora Ludmilla. O material será exibido em forma de animação.

Já adulta, voltando do trabalho, Rosa Parks entrou em um ônibus, na cidade de Montgomery, no Alabama, Estados Unidos, pagou a passagem e se sentou na primeira fileira para negros, pois em 1955, ainda separavam as pessoas por cor. Quando o transporte coletivo encheu, passageiros brancos ficaram em pé. O motorista, então, parou a condução e a mandou se levantar. Por se recusar a fazer isso, ela foi levada presa, o que despertou um boicote coletivo de outros negros à condução e motivou a mudança nesta divisão de lugares. Por feitos importantes como este, Rosa Parks se transformou em um símbolo da luta pela igualdade racial.

“Medida Provisória” será exibido nos cinemas de Angola e Portugal

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Foto: Reprodução

O filme “Medida Provisória”, que marca a estreia do ator Lázaro Ramos como diretor de cinema, será exibido na Angola e em Portugal a partir do dia 31 de março. Desde o ano passado, o filme já está disponível para os espectadores do Reino Unido e deve ser distribuído para mais países em breve.

Sucesso de crítica e público, sendo um dos maiores lançamentos do ano de 2022, ‘Medida Provisória’ conquistou prêmios internacionais como o de Melhor Roteiro (Lázaro Ramos e Lusa Silvestre) no Indie Memphis Film Festival, Melhor Filme no Cordillera Filme Festival e Melhor Ator para Alfred Enoch no Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa. O Inffinito Film Festival, de Miami, consagrou ‘Medida Provisória’ como o grande vencedor da noite de sua 26ª edição. O longa ganhou nas categorias Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante (Seu Jorge).

“Medida Provisória” se passa em um futuro distópico onde o governo brasileiro decreta uma medida que obriga os cidadãos negros a voltarem à África como forma de reparar os tempos de escravidão — a partir desse conflito e da história de amor vivida por Capitu (Taís Araújo) e Antonio (Alfred Enoch), o filme debate questões sociais e mistura drama e thriller.

O roteiro é baseado no sucesso teatral brasileiro “Namíbia, Não!”, de Aldri Anunciação — que também integra o elenco como ator. Escrito originalmente em 2011, Lázaro se apaixonou pelo texto e o adaptou para o cinema em 2015, sendo ele filmado em 2019 em diversas locações na cidade do Rio de Janeiro.

Emicida se pronuncia sobre racismo religioso contra o livro ‘Amoras’: “Barulhentos, mas são vazios”

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Fotos: Reprodução/Instagram e Arquivo Pessoal

O livro infantil “Amoras“, escrito pelo rapper Emicida, foi alvo de vandalismo e racismo religioso pela mãe de um aluno, em Salvador. As páginas foram riscadas com versículos da bíblia e manifestação de ódio contra os orixás. Na noite desta terça-feira (7), o Emicida se pronunciou sobre o caso. “Não é a primeira vez que isso acontece”, diz no vídeo publicado no Instagram.

“Eu confesso pra vocês, que as minhas reações com relação a isso já foram várias. No começo, um pouco mais imaturo, fiquei com raiva, levei pro pessoal. Mas era maior que uma questão pessoal, então depois eu fiquei triste. Porque é de entristecer viver entre radicais, que se propõe a proibir e vandalizar livros infantis. Livros. Sobretudo um tão inofensivo como esse: Amoras. Quer dizer, inofensivos pros não-racistas”, conta o rapper, que relata sentir tristeza neste momento.

“A tristeza que eu sinto é por essas pessoas, que querem que a sua religião, no caso a cristã, protestante, conhecidos como evangélicos, seja respeitada. E deve ser respeitada. Mas não se predispõe nem por um segundo, a respeitar outras formas de viver, de existir, de manifestar sua fé”, critica a intolerância por parte de outros religiosos.

Foto: Arquivo pessoal

Apesar do crime, Emicida celebra a vitória do livro. “Não só por se tornar um best-seller comercial nos últimos tempos. Ele figurou durante alguns anos como o livro infantil mais vendido no país. Ele é uma vitória porque joga luz num assunto crucrial, que graças a muito gente foda, vem sendo cada vez mais discutido e fazendo com que os pequenos passos de criança das ‘Amoras’ vai fazendo que o mundo melhore”.

O músico aproveitou para agradecer cada pessoa que comprou o livro e o professor que usa a obra com seus alunos. “Eu sei da luta que vocês enfrentam. Das pessoas de todas as cores e de todas as fés, que decidiram afirmar através desse gesto que o país é imenso, e nós enquanto brasileiros, por consequência, precisa ser. Vocês são gigantes e as nossas crianças, graças às posturas de vocês, também serão. Deixamos essa pequenez sórdida, aqueles que são barulhentos, mas são vazios”, afirma. 

Para encerrar, Emicida questiona os seguidores evangélicos para uma reflexão. “Se Deus é amor em sua crença e eu não duvido disso, por que tantas manifestações de ódio encontram abrigo e segurança entre os seus? […] Vocês são capazes de criar um ambiente que respeite a fé alheia? Viva o Candomblé! Viva a Umbanda! Viva as religiões de matriz africana e indígena”.

Foto: Arquivo pessoal

Entenda o caso

O livro “Amoras” foi encontrado vandalizado na segunda-feira (6), pela escola particular Clubinho das Letras. A obra é usada nas práticas de ensino, indicada com sugestão para o projeto Ciranda Literária. Em entrevista ao g1, a direção assegurou que a obra será reposta para que os alunos continuem tendo acesso ao conteúdo e a família será convocada para uma reunião.

O portal também encontrou em contato a mulher que vandalizou o livro. Ela não quis ser identificada, mas diz que não considera o caso como intolerância religiosa, pois escreveu no livro que ela mesma comprou e não se negou a levá-lo à escola. Ela também afirma que só comprou o livro sugerido por achar que seriam abordadas apenas questões raciais. 

A ascensão das mulheres negras como líderes corporativas e empreendedoras

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Foto: Divulgação

Texto: Ivair Augusto Alves dos Santos

Mulheres negras protagonistas quebraram barreiras e receberam destaques em duas revistas com números dedicados às mulheres: Época Negócios e Pequenas Empresas & Grandes Negócios do mês de março. Um retrato otimista e de muita esperança para a comunidade negra.

Histórias de vida e de superação, com estratégias de crescimento, muita expertise na propagação das ideias e na arte do que fazem. Elas impressionam pela ruptura dos estereótipos, de vozes, de imagens, sobre a responsabilidade e o privilégio de serem profissionais em uma sociedade racista que se reinventa de forma rápida e convulsiva.

As mulheres negras foram indicadas, entre as 100 mais inovadoras do Brasil e são exemplos de empreendedorismo. Elas têm uma formação escolar sólida realizada em universidades como a USP, UnB, Unicamp, UFSCar, Fundação Getúlio Vargas e Faculdade Zumbi dos Palmares, e muitas vezes complementada em cursos de mestrado, doutorado e MBA nos Estados Unidos e na Europa. São engenheiras, economistas, advogadas, farmacêuticas, administradoras, psicólogas.

Elas romperam nossa capacidade de imaginar como seria fazer parte de diretorias e de conselhos de administração de grandes empresas com capital nas Bolsas de Valores. Histórias de vida que mostram o papel das famílias, persistência, tempo de trabalho. No universo da inovação encontramos mulheres negras protagonistas de muito fôlego e entusiasmo. Todas têm consciência das desigualdades sociais e raciais. O que não é pouco. Ao ler seus depoimentos chegamos a nos emocionar e a acreditar que é possível.

Mafoane Odara – Foto: Mariana Pekin

Mafoane Odara Poli Santos, psicóloga formada e com mestrado pela USP: líder de Recursos Humanos para América do Sul na Meta, criou metas sobre diversidade na empresa que tem 40% de mulheres ocupando cargos de liderança e em 2025 pretende atingir 50%: “Não adianta contratar mais mulheres sem um ambiente em que todos possamos errar e acertar”.

Luana Ozemela – Foto: Divulgação

Luana Ozemela, com mestrado e doutorado em economia é Vice-presidente em residência da Ifood: “Inovar é ter a ousadia de acreditar que é possível solucionar problemas que outros consideram irremediáveis(…). Desde muito cedo venho atuando na luta contra as desigualdades no ativismo social no mundo do desenvolvimento internacional e desde 2019 como empresária”.

Nina da Hora – Foto: Divulgação

Nina da Hora consultora de tecnologia responsável pela Thoughtwork e influencer. Cientista em construção e hacker antirracista de tecnologia, combatente do racismo algorítmico, criadora de tecnologias decoloniais (fora dos circuitos europeu e americano).

Amanda Ferreira – Foto: Divulgação

Amanda Ferreira, formada na Faculdade Zumbi dos Palmares e pós-graduada na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, a executiva leva a prática do conceito de diversidade na ViaVarejo, dona de marcas como Casa Bahia e Ponto Frio.

Solange Cabral – Foto: Reprodução

Solange Cabral, vice-presidente, partner de tecnologia da CI&T, vive em Londres e trabalha para propagar cultura digital dentro e fora do Brasil. Estudou na Universidade Federal de São Carlos e fez mestrado na Unicamp. Durante muito tempo atuou como divulgadora do método Lean Agile, o pensamento enxuto das startups, com proposta de trabalho multidisciplinares trabalhando em ciclos rápidos.

Anna Telles – Foto: @dphotografia

Anna Telles tinha três salões de beleza e durante a pandemia teve que se reinventar. Teve que fechar um salão transformá-lo em loja virtual de produtos para cabelos cacheados e ondulados que leva seu nome. Começou a dar cursos de com cuidar e trançar os cabelos e abriu um mercado para seus produtos de beleza. Os cursos transformavam suas alunas em suas aliadas e ela conseguiu sobreviver no mercado durante a pandemia.

Essas histórias de vida são inspiradoras, e representam exceções no mercado de trabalho no mundo corporativo. As histórias representam barreiras vencidas por meio de muita luta individual e familiar. Para cada uma dessas histórias há também a luta invisível de um ativista negro, militante do movimento negro, que denuncia o racismo e cobra por um país democrático. A luta individual, familiar não está descolada da luta política antirracista. Por isso é importante a consciência de que queremos uma sociedade justa e igualitária, precisamos de exemplos de luta antirracistas em todos os espaços da sociedade.

A solidão da mulher negra nos espaços de liderança

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Foto: Yuri Darian

Texto: Kelly Baptista

É comum ouvirmos que a liderança é um caminho solitário, ainda mais se tratando de uma liderança que passa por interseccionalidade de raça e gênero. Sendo bem sincera, e sendo a única mulher negra na maioria dos espaços que ocupei, considero esta fala verdadeira.

Mentalmente criamos uma persona, vivendo uma situação perfeita de liderança, com um time diverso, empoderado e que cresce com uma pessoa líder super heroína, capaz de equilibrar todos os pratos. Mas isso é real?

No dia a dia, a solidão para nós, mulheres negras, se apresenta de forma sutil, porque não encontramos pares na alta liderança que compartilhem das mesmas vivências. Obviamente as experiências que absorvemos dos pares nos ajudam a evoluir, mas na maioria das vezes precisamos fazer um filtro e trazer para a nossa essência e realidade.

Partindo do ponto de que muitas líderes são mães, isso automaticamente se potencializa, cresci profissionalmente em uma geração que pregava que a maternidade acaba com a carreira de uma executiva, mas hoje entendo que a maternidade me fez uma líder melhor.

Lá no fundo muitas vezes existe uma dúvida das escolhas que fizemos, a conquista da liderança para uma pessoa preta vem a partir de muito trabalho, muita insegurança e com a responsabilidade de inspirar e  trazer os nossos que ainda estão à margem da sociedade.

Nas empresas brasileiras, menos de 30% dos cargos de liderança são ocupados por pessoas negras. O percentual é baixo e ainda sofreu queda. Em 2018, a população preta ou parda ocupava 29,9% dos cargos gerenciais. Em 2019, esse índice caiu para 29,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Enquanto as mulheres brancas correspondiam a 66,9% dos cargos gerenciais, a parcela de negras nessas posições é de 31%. A diferença entre homens brancos (69,3%) e negros (28,6%) em postos de liderança é maior. Nas grandes corporações, a proporção é ainda mais desigual.

Os negros representam 55,9% da população brasileira, mas ocupam apenas 4,7% dos cargos de liderança nas 500 maiores empresas do país, segundo pesquisa do Instituto Ethos. As mulheres negras representam 9,3% dos quadros destas companhias e estão presentes apenas em 0,4% dos altos cargos.

De forma estruturada, tenho buscado desenvolver interna e externamente ações intencionais para ajudar a impulsionar carreiras de meninas e mulheres pretas e grupos minorizados, trazendo situações práticas, mostrando a realidade, e a necessidade de transformação do machismo e racismo estrutural, vida pessoal e profissional caminhando juntas e outros temas que nos atravessam diretamente.

É importante fortalecer e acolher  todas as pessoas que saem de situação vulnerável, olhar se as oportunidades são justas, além de criar uma rede de apoio.

Promover a transformação social e na cultura das empresas, é uma tarefa diária e muitas vezes exaustiva, mas é nosso papel como pessoas pretas líderes influenciar, contagiar e cuidar, dos que virão, porque quando um vence todos nós vencemos. 

*Kelly Baptista Gestora Pública, diretora executiva da Fundação 1Bi, mentora, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino.

Caso vinícolas: 95% dos trabalhadores escravizados no Rio Grande do Sul são negros

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Foto: Divulgação/RBS TV

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 95% dos escravizados resgatados na produção de vinho em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, se declaram negros (64% pardos e 31%, pretos) e 93% nasceram na Bahia. Todos são homens, sendo 56% com idades entre 18 e 29 anos, e 61% não concluíram o ensino fundamental ou são analfabetos. 

As informações obtidas pelo blog do Leonardo Sakamoto no UOL são do Ministério, extraídas das guias de seguro-desemprego, que são preenchidas com informações fornecidas pelas próprias vítimas.

Os 207 trabalhadores resgatados no final do mês de fevereiro da empresa Fênix Serviços Administrativos e Apoio a Gestão de Saúde LTDA, responsável pela terceirização das vinícolas Aurora, Salton e Cooperativa Garibaldi, sofreram agressões constantes.

Segundo documentos que o jornal O Globo teve acesso, uma das vítimas relatou em depoimento para o Ministério Público do Trabalho (MPT), ter escutado uma ordem de “matar os trabalhadores baianos”. Um dia antes de fugir, ele foi encurralado por quatro seguranças, que o espancaram com cabo de vassoura, usaram spray de pimenta e o morderam.

Um trabalhador gaúcho, em entrevista ao UOL Tab, também afirma que os baianos eram os que mais sofriam agressões. “Eles apanhavam bastante. Qualquer coisa que estivesse errada, apanhava. Nós do Sul não apanhávamos”.

Na semana passada, a empresa recusou a proposta de indenização do MPT no valor de R$600 mil para as vítimas. e voltará a se reunir, junto com os representantes das vinícolas, para a assinatura de um acordo. 

Idris Elba luta para desvendar mistérios em ‘Luther: O Cair da Noite’, novo filme de drama da Netflix

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Foto: Divulgação / Netflix.

Sucesso como série da BBC, a obra ‘Luther’ ganhou um novo filme de drama dentro da Netflix. Com estreia marcada no Brasil para o próximo dia 10 de março, o longa, estrelado por Idris Elba, 50, tenta descobrir os segredos de um assassino em série que aterroriza a cidade de Londres. “A ideia de que podemos levar as pessoas que assistiram ‘Luther’ por cinco temporadas para um nova escala da história é emocionante para mim”, diz Elba.

‘O Cair da Noite’ é uma criação de Neil Cross, 54, aclamado roteirista britânico. Elba diz que a nova adaptação é uma conquista dos fãs da série, que não possui exibição no Brasil. “Os fãs realmente trabalharam para isso. E eu queria tentar ampliar o que fizemos com a televisão“, conta o ator. “Quero que se surpreendam com psicológico e também com o humor”.

Idris Elba em ‘Luther: O Cair da Noite’. Foto: Divulgação.

O filme também traz as estrelas Cynthia Erivo, 36, Andy Serkis, 58, e Dermot Crowley, 75. Para a Netflix, Erivo contou sobre a experiência de trabalhar com Idris em ‘Luther’. “Idris Elba é como um gigante gentil. Ele é capaz de transmitir a escuridão e os problemas que Lutero [detetive] tem dentro, mas ele ainda é capaz de obter um calor dele. Quando você olha para os olhos de Lutero, é possível ver calor lá dentro“, conta a atriz. “Então, essa combinação de escuridão e calor juntos é algo que é realmente raro de encontrar em pessoas e personagens. O que tornou realmente fácil trabalhar com ele é que ele abre espaço para que esse novo personagem o conheça”.

Cynthia Erivo em ‘Luther: O Cair da Noite’. Foto: Divulgação.

O diretor Jamie Payne, 58, também falou sobre a adaptação da série para os cinemas. “Existem algumas séries de TV destinadas ao cinema para que respirem corretamente em todos os sentidos. Desde que vi o primeiro episódio, a primeira temporada de ‘Luther’, eu sabia que era apenas uma questão de tempo. Neil me contou um detalhe enquanto estava desenvolvendo o roteiro logo no começo: ele
queria explorar a ideia do que era o serial killer moderno
“, destacou o diretor. “Não o serial killer que senta no seu jardim e te observa pelas janelas à noite ou estuda você de longe, mas aquele que senta em nossa casa todos os dias e pode nos assistir, ou ouvir nos momentos mais ordinários ou extraordinários de nossa vida, através da câmera em nosso televisão, através do nosso alto-falante inteligente“.

Taís Araujo relembra como sua imagem foi erotizada pela mídia no início da carreira: “tudo isso com 17 anos”

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Foto: Tom Barreto.

A atriz Taís Araujo, 44, utilizou suas redes sociais para compartilhar uma matéria feita nesta última semana pela Revista Piauí. A reportagem explorou a forma como a imagem de Taís, no início da carreira, entre o final dos anos 90 e início dos anos 2000, foi utilizada sempre com sensualidade e erotização atrelada a um enfoque racial.

Por muitos anos, a artista enfrentou também a rejeição das revistas femininas, que evitavam exibir a imagem de Taís e em muitos casos, faziam alterações em sua aparência, afinando o nariz ou mudando a textura do seu cabelo.

“Eu me surpreendi. Eu dei de cara com uma realidade que eu reconheci sim, aquela era a minha vida, só que eu chorei lendo a matéria”, desabafou Taís. “Eu chorei como se eu não tivesse vivido tudo aquilo, como se fosse a vida de outra pessoa, sabe? Eu ia lendo e pensava assim: ‘caramba, que pesado isso… Nossa é isso mesmo, né? Ele falou isso mesmo. Ele me disse isso. Como que eu pude passar por tudo isso com 17 anos? Eu era muito menina. Que pose é essa? Nossa, que manchete é essa?’“.

Através do Instagram, enquanto narrava os sentimentos, imagens de diversas capas de revista foram mostradas ao público pela artista. Nas imagens, a Taís de 17, 18 e 19 anos, aparecia em poses sensuais, com manchetes provocativas. “Ao mesmo tempo tudo isso vinha com um: ‘mas pera aí, eu não fui obrigada a fazer nada disso, fiz porque eu quis’. Porque o que parece absurdo hoje e é absurdo hoje, era muito natural naquela época”, contou a atriz.

“Todos esses pensamentos estão reverberando na minha cabeça e eu fico me questionando o tempo inteiro assim: ‘onde eu guardei as dores vividas?”, disse Taís. “O caminho não foi mole e tenho orgulho de cada passo dado, de cada tropeço, de cada aprendizado, de cada levantada após a queda”.

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