Durante o discurso na tribuna em 28 de fevereiro, Fantinel afirmou que “a única cultura que eles têm é viver na praia tocando tambor”, se referindo aos trabalhadores da Bahia, e ainda sugeriu a contratação de argentinos alegando que eram “mais limpos”.
O vereador foi absolvido nesta terça-feira (16), com 13 votos favoráveis à cassação, 9 contrários e uma abstenção – do próprio Fantinel. Pelo regulamento da câmara, eram necessários 16 votos favoráveis. Os parlamentares também arquivaram outros dois pedidos de cassação contra ele.
Na época, Sandro Fantinel culpabilizou os trabalhadores da Bahia pelo caso de escravidão: “Agricultores, produtores, empresas agrícolas que estão nesse momento me acompanhando, eu vou dar um conselho pra vocês. Não contratem mais aquela gente lá de cima”.
Dois dias após repercussão das falas preconceituosas do vereador, o Patriota expulsou Sandro Fantinel. Em nota, o diretório nacional do partido disse que a fala do parlamentar desrespeitou a dignidade humana e a igualdade.
Naomi Leakes, natural de Brasília, Distrito Federal, é grande fã da cantora Beyoncé que há seis anos é sua referência e porta de entrada para o mundo artístico. Em junho, a drag brasiliense inicia sua turnê cover de “Renaissence”, sétimo álbum de estúdio de Bey, lançado em 2022.
Naomi só precisou de duas semanas após ouvir o álbum pela primeira vez para decidir que seus próximos shows seriam inspirados nas músicas e imagens promocionais. “Tive a iniciativa de estudar os figurinos e em que músicas eles poderiam se encaixar em uma promoção futura”, conta a drag queen.
Para chegar ao mais próximo do original, seu figurino foi feito a mão, desde a roupa até os acessórios e ao chapéu. Em seu Instagram, a drag, que é formada em Design de Moda, mostrou como foi o processo de criação.
https://www.instagram.com/p/Cmb4NR6PYbb/
Após ter o figurino em mãos, ela focou em estudar faixa por faixa para entregar um trabalho o mais fiel possível do original e que combinasse com a “energia” do seu look. “Cuff It foi uma das minhas faixas favoritas de primeira e tinha toda a energia do figurino, de movimento, êxtase, a energia do comeback… E Energy é a transição perfeita da canção. Assim o show teria duas energias, uma mistura perfeita e também contaria a história do álbum”, conta Naomi.
Para a drag queen, fazer um cover de sua artista favorita é um momento de conexão e também uma ótima oportunidade para quem não tem condições de ir em um show da Queen B. “Como fã, achei que o show precisava de um momento de conexão, nem todo mundo consegue ir ao show da Beyoncé, a própria, e mesmo quem foi, sente saudade. Então, além de trazer essa pegada nova, e as letras na ponta da língua, inclui Irreplaceable no set, uma música de despedida, para o público todo, não só os Beyhives, pois é uma música de término famosa”, explica.
Sua primeira performance como Renaissance foi no Victoria Haus, casa noturna famosa em Brasília, e já passou por mais de 12 palcos. Até o momento, seu recorde de público foi um pouco mais de 3 mil pessoas e passou por outros estados, como Campo Grande e Goiânia.
Naomi ainda possui agenda aberta e quem se interessar pode entrar em contato com ela pelo e-mail contato.naomileakes@gmail ou pelo seu Instagram @naomileakes.
Unindo referências da mitologia africana, cultura afro-brasileira e do universo geek, o roteirista baiano e doutor em comunicação Marcelo Lima lança a HQ “Os Afrofuturistas – o ataque dos Kips” voltado para o público infanto-juvenil. O lançamento oficial será no dia 19 de maio e contou com a colaboração do ilustrador e co-autor da obra, Renato Barreto. “Os Afrofuturistas” é apoiado pelo programa Rumos, do Itaú Cultural.
Em uma linguagem jovem e com gírias da cultura baiana, a HQ conta a história de três irmãos, Tereza, Dandara e Cosme, que vivem em um dilema entre aprender sobre sua ancestralidade com o pai ou passar as férias conectadas na internet e jogando videogame. Mas seus planos mudam quando o pai das três jovens é raptado por criaturas misteriosas e eles precisam usar seus saberes ancestrais e conhecimentos com gibis e videogames para salvá-lo.
O livro traz referências e conceitos do afrofuturismo, movimento com foco no protagonismo negro no passado e no presente, em uma linguagem para o público mais jovem. Ele também conta com um glossário com personagens importantes para a luta do povo negro, como Zumbi dos Palmares e Maria Felipa, e termos da mitologia afro-brasileira presentes na história.
Marcelo se inspirou na sua infância para criar “Os Afrofuturistas”, quando brincava de “faz de conta” com seus amigos no interior da Bahia. “Desde pequeno eu já adorava quadrinhos, séries, RPGs, games e filmes de sci-fi e fantasia. Em minha fértil imaginação, eu e meus amigos éramos como membros de uma espécie de clubinho nerd e o quintal da minha casa virava o lugar seguro para nossas imaginações gerarem personagens, mundos e grandes aventuras”, conta o autor.
Outro motivo que inspirou Marcelo foi a falta de identificação nos quadrinhos e a vontade de preencher essa lacuna. “Quando comecei a pensar nessa história, um dos meus principais objetivos foi o de preencher essa ausência de identificação. Gosto de ver que hoje adultos e crianças têm um leque bem maior de protagonistas negros e negras para se relacionarem, mas ainda é preciso muito mais”, afirma Marcelo.
“Os Afrofuturistas – o ataque dos Kips” está disponível no site da editora Veneta e na Amazon e em breve livrarias Escariz e LDM. No dia 3 de junho, Marcelo realiza uma roda de conversa para promover o livro e debater afrofuturismo, literatura e infância, no Pelourinho, em Salvador.
Quantas pessoas você conhece que trocaram o açúcar pelo adoçante e seguem sem grandes alterações na balança?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, nesta segunda-feira (15), uma nova diretriz sobre adoçantes sem açúcar. De acordo com o documento, esse tipo de adoçante não deve ser utilizado para controlar o peso corporal ou reduzir o risco de doenças não transmissíveis como obesidade e diabetes tipo 2.
Trocar o açúcar pelo adoçante como única medida na dinâmica da alimentação não traz benefícios.
Muito se conjecturou sobre a incidência do câncer e uso de adoçantes, mas essa novidade pegou grande parte da população de surpresa.
Entretanto, à grande parte dos profissionais de saúde, já era sabido que adoçantes artificiais são comercializados como uma alternativa saudável ao açúcar e como uma ferramenta para perda de peso. Mas dados, no entanto, sugerem que os efeitos pretendidos não se correlacionam com o que é observado no dia a dia. Esses produtos parecem alterar a harmonia das bactérias intestinais , levando à diminuição da saciedade e alterando o controle da glicose, estando associados ao aumento do consumo calórico, ganho de peso e de incidência de diabetes tipo 2.
A grande surpresa é o stevia, visto por muitos como uma grande redenção para uma vida saudável e que integra a lista com os demais adoçantes artificiais.
É válido ressaltar que para pacientes com diabetes já instalados é válida a manutenção do uso do adoçante, ainda que com moderação.
Uma observação pessoal é que a avaliação da alimentação como um todo é muito mais relevante do que apenas uma preocupação pontual com um duelo entre açúcar e adoçante. Saber se o que se consome durante a maior parte do dia é muito mais relevante do que ponderar apenas se um cafezinho vem com açúcar ou adoçante.
Entender qual é o objetivo daquele momento da dieta é uma construção muito importante. Retirar as calorias contidas no açúcar pode facilitar o déficit calórico e consequente perda de peso, porém entender que essa é uma situação transitória para excluir o açúcar, posteriormente (ou concomitantemente) o adoçante e o excesso de paladar doce das refeições é uma necessidade. Até porque , como consta na diretriz, a troca do açúcar pelo adoçante a longo prazo não resolve o controle do peso e pode ser nociva à saúde.
Uma nova pesquisa do GEMAA (Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, revelou que a mídia brasileira continua reproduzindo padrões de forte desigualdade racial. O estudo ‘Raça, gênero e imprensa: quem escreve nos principais jornais do Brasil? apresentou uma investigação sobre o perfil das pessoas que trabalham nos três maiores jornais impressos do país: Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo.
O resultado mostra que nos três veículos estudados, o número de pretos e pardos não ultrapassa a casa dos 13%. O levantamento dos dados se deu a partir de três fases, incluindo a extração das amostras, análises dos resultados e heteroidentificação racial. Ao todo, foram analisados 1190 profissionais.
Foto: GEMAA / Reprodução.
Os números são mais preocupantes nos cenários editoriais de tomada de decisão. Dentro das funções que decidem pautas e enquadramentos, distribui autorias, encomenda, edita e exclui textos, é que encontramos a desigualdade mais intensa. Nesse aspecto, o Estado tem 100% de brancos, enquanto que O Globo marca 93%. Na Folha, os brancos são ainda 86% do corpo editorial.
De acordo com os números, a distribuição racial dos colaboradores dos 3 jornais analisados é similar: em todos, os brancos são maioria entre os produtores de conteúdo, representando, na média, 84% do total. Ao considerar somente os textos de opinião dos jornais, a supremacia branca é ainda maior, atingindo níveis em torno de 90%.
“A aguda sub-representação de pretos e pardos nos quadros desses grandes jornais é evidência clara de um problema gravíssimo de ordem cultural, social e política que não dá sinais de ter sido mitigado pelas poucas iniciativas recentes de promoção da diversidade nas redações”, conclui a pesquisa. É possível acessar a pesquisa ‘Raça, gênero e imprensa: quem escreve nos principais jornais do Brasil?na íntegra CLICANDO AQUI.
A cantora Beyoncé utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (16) para compartilhar com os fãs o lançamento de um novo projeto. Ainda sem detalhes, a artista falou sobre sua relação com o cabelo. “Vocês sabiam que o meu primeiro trabalho foi escovando cabelo no salão de minha mãe?”, começou a artista. “O grupo Destiny’s Child começou a se apresentar no salão enquanto os clientes esperavam seus cabelos ficarem prontos”.
Na mensagem compartilhada com os fãs, Beyoncé revelou que está criando um novo empreendimento, fruto de sua ‘jornada capilar’. “Eu vivenciei tantos tipos de empreendimento no salão de minha mãe. Eu vi em primeira mão que a forma como nutrimos e celebramos o cabelo pode impactar nossas alma. Eu vi minha mãe curar e estar a serviço de tantas mulheres. Aprendi tanto em minha jornada capilar. Sempre sonhei em continuar expandindo o legado dela. Mal posso esperar para que vocês possam vivenciar o que eu estou criando”.
Sem dar muitos detalhes, a expectativa é que Beyoncé lance sua própria linha de produtos capilares. Na foto compartilhada, a cantora aparece sem maquiagem e com o cabelo natural. Empreendedora, a artista já possui sua própria marca de produtos esportivos, a IVY PARK. Além disso, atualmente, ela segue realizando shows com a turnê ‘RENAISSANCE’.
Em entrevista para o podcast Idea Generation, da Bloomberg Originals, a atriz de 50 anos, Gabrielle Union, contou que divide as contas de casa por igual com o marido, Dwayne Wade, 51. “Nesta casa, dividimos tudo cinquenta por cento”, disse ela, destacando que ainda mantém a “mentalidade de escassez” da época em que tentava estabelecer sua carreira como atriz em Hollywood.
Gabrielle Union says her and Dwade split their bills 50/50 and she still has anxiety about being financially secure due to all of her responsibilities which forces her to be a workaholic! “You better work b*tch, oh you want to sleep in.” pic.twitter.com/lrvhZ3Ax8Q
— Black Millionaires ® (@Blackmillions_) May 15, 2023
A fala de Union gerou polêmica na internet porque seu marido, jogador aposentado da NBA, acumulou um patrimônio de cerca de U$ 200 milhões quando deixou as quadras.
Na entrevista, Gabrielle Union ainda disse que “nas outras famílias que cada um de nós tem que sustentar, sempre há esse tipo de gorila nas suas costas, que diz: ‘É melhor você trabalhar, b —, é melhor você trabalhar. Oh, você vai dormir até tarde? Você sabe, alguém pode não comer.”, contou. Ela e Wade são casados desde 2014 e são pais de Kaavia James, de 4 anos. Wade também é pai de Xavier Zechariah, 9, bem como da filha Zaya, de 15 anos, e do filho Zaire , 20 e guardião do sobrinho de 21 anos, Dahveon Morris.
Ao mencionar sua dificuldade de se livrar de uma “mentalidade de escassez”, a atriz afirmou que ainda “luta com tudo isso” e que quando um filme não estreia ela se sente nervosa: “Acho que tenho mais responsabilidades com meu dinheiro. Fico nervoso, tipo, ‘Oh Deus, aquele filme não estreou, você sabe o que isso significa?”
No Twitter, uma internauta destacou o fato de o marido de Union ganhar três vezes mais que a esposa. “Gabrielle Union indo 50/50 com um homem que vale 3 vezes mais do que ela não combina comigo … de qualquer maneira, não é da minha conta!”
Gabrielle Union going 50/50 with a man who is worth 3 times more than her doesnt sit right with me… anyway none of my business!
Outra pessoa relembrou que Wade teve um filho fora do relacionamento e ressaltou que Union não deveria falar sobre o assunto. “Dividir tudo igualmente com um homem que teve um filho fora do relacionamento é loucura. Gabrielle Union precisa parar de expor sua vida pessoal, sério.”
Going 50/50 with a man who had a baby on you is insane. Gabrielle Union needs to stop telling her business fr.
Uma usuária lembrou que existe uma diferença entre Union, uma mulher rica, dividir as contas por igual com o marido em relação a uma mulher assalariada fazer isso. “Vocês entendem que a multimilionária Gabrielle Union dividir as contas igualmente com seu marido multimilionário Dwyane Wade é completamente diferente de você, um trabalhador por hora, dividindo 50/50 com seu namorado/namorada/amigo, certo?”
Y'all do understand that multimillionaire Gabrielle Union splitting bills 50/50 with her multimillionaire husband Dwyane Wade is entirely different than you, an hourly worker, going 50/50 with your hourly worker bd/bf/homey/lover/friend, right?
— first of all, bitch, … (@thejournalista) May 16, 2023
O atleta e ex-BBB Paulo André participou do podcast Podpah nesta última segunda-feira (15). Conversando sobre a carreira e vida pessoal, PA não conseguiu conter a emoção ao falar sobre a relação com seu filho de 1 ano e a exposição na internet. O competidor olímpico lembrou os diversos ataques racistas que recebeu desde que saiu do Big Brother Brasil 22.
“Eu já fui muito bitolado com isso, hoje estou mais de boa”, disse Paulo André sobre os ataques que recebe nas redes sociais. “Quando acontece isso eu só apago o Twitter. Não entro no Instagram e fico na minha paz. Mas me preocupa. Aí tem a questão racial. A galera vem no direct. É muito forte porque é crime, e tipo, a galera ainda não está preparada para ver preto vencendo. Isso me frustra”, disse o atleta.
Para o Podpah, PA também destacou que tem medo de seu filho receber ataques. “Meu maior medo é isso refletir nele. Isso não vai. É óbvio que não. Mas é foda“, desabafou ele. “Eu entrei na parada da exposição e meu maior medo lá dentro do BBB 22 era saber se eu estava dando orgulho pra minha família. Minha mãe vê tudo, meu filho vai crescer, vai ter acesso à internet e eu quero orgulho para o meu filho”.
No último mês de abril, páginas de fofoca confundiram amigos de Paulo André com seguranças e acusam o atleta de ‘estrelismo’. “É por essas e outras que o nosso Brasil não vai pra frente”, comentou PA através das redes. “Fizemos um movimento voltado pro esporte, não era sobre mim, pra quem acompanhou viu que todos os atletas da associação Paulo André estavam lá representando o esporte, que é transformador, que faz diferença na vida de muita gente, e tem gente preocupado com pessoas andando comigo (que nem eram seguranças) e eu tava cagando pra quantas pessoas iam me receber, minha missão era passar meu sentimento de voltar, trazer visibilidade pro esporte”.
O Observatório de Favelas, em parceria com a Hotmart e apoio da Juventude Negra Política – JNP, está promovendo um curso para jovens periféricos de Belo Horizonte que estejam interessados em atuar no setor de economia criativa. O Hotmart Decola, nome dado ao projeto, está com inscrições abertas até quarta-feira (17).
O objetivo do curso é capacitar jovens que pretendem entrar no mercado Creator Economy, para trabalhar como prestadores de serviços de criadores de conteúdo. O Hotmart Decola vai contar com aulas teóricas, técnicas e práticas, voltadas para o mercado de trabalho e social. A formação tem duração de três meses e serão 20 bolsas de estudos para jovens periféricos de Belo Horizonte, entre 18 e 28 anos.
O curso, com previsão de início no dia 23 de maio, será no modelo híbrido, sendo aulas online – síncronos e assíncronos – e presenciais no escritório da Hotmart, na capital mineira. O conteúdo programático conta com mercado digital, economia criativa, tráfego pago, estratégia de lançamento, copywriting, técnicas de negociação, entre outros.
Segundo o relatório da Creator Earnings (Influencer Marketing Hub), o mercado de Economia Criativa está em crescimento e muito rentável, chegando a aproximadamente US$ 104,2 bilhões. “As tecnologias que envolvem a Economia Criativa são o futuro do trabalho. Colaborar para que jovens sejam inseridos neste ecossistema é um impulso para formarmos gerações mais engajadas e preparadas para esse mercado, que tem um potencial enorme e está só no começo”, disse Olivia Gryschek, CHRO da Hotmart.
Para Priscila Rodrigues, diretora do Observatório de Favelas, o objetivo da formação é fortalecer a área de jovens criadores de conteúdos e aprimorar técnicas de comunicação.
“É parte da missão do Observatório de Favelas construir experiências que possam contribuir com a redução das desigualdades, a partir das favelas e periferias. E a gente acredita que tecnologia pode ser chave para pensar presente e futuro menos desiguais. Tem uma juventude periférica e potente inventando e criando outras realidades possíveis. E é a atuação dessa juventude que o Observatório e a Hotmart, a partir da formação Hotmart Decola, pretendem potencializar”, destaca a diretora do Observatório de Favelas.
“O Hotmart Decola faz parte da estratégia ESG da Hotmart, no eixo de responsabilidade social. Nosso maior desejo para o projeto é gerar impacto positivo e contribuir para que, por meio da educação, estes jovens se tornem futuros profissionais da Creator Economy, seja como um parceiro ou um criador de conteúdo”, complementa Gryschek.
Para receber o certificado o aluno precisa ter no mínimo 75% de presença em cada módulo e apresentar um trabalho final coletivo.
Atriz e cantora, a jovem Carol Roberto, de 17 anos, conquistou seu espaço nos segmentos artísticos desde cedo. A jovem encarnou Alcione durante a juventude no musical “Alcione, o Musical” e emprestou sua voz para a personagem Julieta na animação “O menino maluquinho”, disponível na Netflix desde 2022. No cinema, ela está prestes viver “Milena”, personagem do filme “Turma da Mônica Jovem”.
Em uma entrevista ao Mundo Negro, Carol compartilhou alguns detalhes sobre sua trajetória. Questionada sobre o início de sua carreira, Carol contou: “Comecei profissionalmente por volta dos 10 anos, mas estou envolvida com o mundo das artes desde os 5 anos.”
Um dos momentos marcantes de sua carreira foi a participação no programa “The Voice Kids”. Carol descreveu a experiência como uma verdadeira aprendizagem e destacou o impacto positivo do reality de música na sua vida profissional. “O ‘The Voice Kids’ abriu muitas portas na área da música e também em outras áreas, como a dublagem”, afirmou.
Outro papel de destaque interpretado por Carol foi a versão jovem de Alcione no musical que homenageia a renomada cantora brasileira. Sobre essa experiência, ela afirma que se sentiu honrada por interpretar a Marrom. “Foi uma honra imensa interpretar uma das maiores cantoras brasileiras, a grande Marrom! A Alcione fez e faz parte da nossa história. Fazer a versão jovem dela foi uma grande oportunidade para mim!”, ressaltou.
Na última semana, a jovem artista lançou o clipe de “Myself“, primeira faixa de seu novo projeto musical intitulado “Metamorfose”, um EP composto por quatro faixas autorais. O tema central do projeto é o processo de transformação da borboleta, simbolizando uma nova era em sua carreira. Neste trabalho, Carol promete apresentar uma nova versão de si mesma, algo único e diferente de tudo que o público já presenciou.
“Com essa música, quero incentivar as pessoas a não desistirem, a continuar acreditando, correndo atrás, pois a realidade é uma só: nós somos aquilo que lutamos para ser e não aquilo que as pessoas falam. Críticas e comentários são válidos para o nosso crescimento, mas não podem ter o poder de nos destruir.”, comentou ela sobre o lançamento de “Myself”.
Como atriz, Carol também está pronta para assumir um papel de representatividade nos cinemas ao interpretar a personagem Milena, no filme “Turma da Mônica Jovem”. Ao falar sobre a importância de ter referências negras na arte, Carol destacou: “É mega importante pra mim. Quando eu era criança, não tinha referências de meninas negras em desenhos, filmes, etc. Hoje, com essa responsabilidade que tenho ao interpretar a Milena, sinto que tenho uma missão, e terei muito prazer em cumpri-la. Quero ser para essas meninas o que eu não tive. Me orgulho de ser uma menina negra representando um papel tão importante.”