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Polícia de Las Vegas volta a investigar morte de Tupac após mais de 25 anos

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Foto: GettyImage

Mais de 25 anos após a morte do rapper Tupac Shakur, a polícia de Las Vegas, EUA, voltou a investigar o caso e realizou um mandado de busca no começo desta semana em Nevada. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18), mas sem muitos detalhes.

“O Departamento da Polícia Metropolitana de Las Vegas pode confirmar que um mandado de busca foi cumprido em Henderson, Nevada, em 17 de julho de 2023, como parte da investigação de homicídio em andamento de Tupac Shakur. Não teremos mais comentários neste momento”, disse a polícia em comunicado.

Ao TMZ, Mopreme, o meio irmão do rapper, disse que não está impressionado com a atitude das autoridades. “Não estou realmente impressionado com esse esforço no final do jogo. Embora eu aprecie isso, é no final do jogo. Las Vegas nem Nova York fizeram algo significativo na investigação até agora que podemos ver. Estou surpreso como todos.”

Tupac Amaru Shakur foi morto a tiros em 1996 após sair de uma luta de boxe em Las Vegas Strip. Conhecido por suas letras e personalidade, sua morte continua sendo um mistério, havendo diversas teorias sobre o caso.

A lenda do rap e dono de diversos hits, como “All Eyez On Me”, recebeu no mês passado uma estrela póstuma na Calçada da Fama.

Roteirista de ‘Abbott Elementary’ pede apoio aos profissionais negros em greve: “Não posso continuar trabalhando de graça”

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Fotos: Divulgação

A roteirista e comediante Brittani Nichols, 35, defensora da greve em conjunta dos roteiristas e atores, em Los Angeles, Estados Unidos, relatou a preocupação com o futuro da profissão para pessoas negras. 

“Se não ganharmos isso, não será mais um trabalho que muitas pessoas possam ter”, desabafou uma das roteiristas da série ‘Abbott Elementary‘, para a Essence. Com a produção pausada, Brittani já havia informado que dependendo do tempo que durasse a greve, a nova temporada poderia atrasar e afetar a quantidade de episódios lançados.

A escritora também relatou que está desenvolvendo um projeto com um grande estúdio por dois anos sem remuneração, uma prática comum da indústria. “Não posso continuar trabalhando assim de graça… não quero mais fazer isso”, lamenta.

Anteriormente, a Essence revelou o efeito da greve do SAG-AFTRA (Sindicato dos Atores) e do WGA (Sindicato dos Roteiristas) em produções negras. “Já que programas de sucesso como P-Valley e Abbott Elementary já foram pausados ​​e adiados pela greve dos roteiristas e a lista de cancelamentos de programas liderados ou fortemente apoiados por elencos negros continuam a crescer a cada mês”.

Esta é a primeira vez em 60 anos desde que roteiristas e atores entraram em greve conjunta. Entre as demandas dos roteiristas e atores, incluem reivindicações por remuneração ajustada pela inflação, pagamentos por ganhos residuais (como reprises ou obras destinadas a novas plataformas de streaming) e a solicitação de encomendas de séries com temporadas mais curtas, além da regulação da inteligência artificial.

‘Numanice’ de Ludmilla no Engenhão arrecada mais de 25 toneladas de alimentos; 2 mil famílias serão beneficiadas

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Foto: Ygor Marques.

O show histórico de Ludmilla no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão, continua impactando milhares de pessoas. Após a campanha de doação histórica de sangue no Rio de Janeiro, dessa vez, a cantora anunciou que foram arrecadados mais de 25 toneladas de alimentos não perecíveis com os ingressos sociais do espetáculo.

De acordo com a equipe de Ludmilla, cerca de 2 mil famílias serão beneficiadas com a arrecadação. “Sim, gente! Foram 25 toneladas de alimentos não perecíveis. E com a parceria firmada entre Ludmilla e a organização ‘Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida’, os alimentos doados por vocês beneficiarão mais de 2,2 mil famílias cariocas através da distribuição em mais de 300 comitês da organização“, anunciou a equipe da artista.

Foto: Ygor Marques.

“E vale lembrar: além da luta contra a fome, essa edição ficou marcada pela campanha #NumaniceTáNoSangue, em parceria com o Hemorio, onde foram coletadas mais de 2 mil bolsas de sangue em três dias, que vão ajudar cerca de 8 mil pessoas que necessitam de transfusões”, completou o anúncio oficial. Ludmilla também comemorou a ação. “Feliz demais em poder ajudar o lugar onde nasci e fui criada, a maior parte desses alimentos vão para a minha Duque de Caxias” , celebrou ela através do Instagram.

Marta lança marca de roupa para promover a equidade de gênero no esporte

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Foto: Divulgação

Em poucos dias para o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino, Marta, a maior artilheira da história do futebol – entre homens e mulheres, acaba de transformar a campanha Go Equal em uma marca de sportwear com peças exclusivas para ampliar a visibilidade pelo movimento da equidade de gênero no esporte, em parceria com a Centauro.

A causa começou em 2019, quando a embaixadora global da ONU Mulheres, entrou em campo na Copa do Mundo de 2019, em uma partida da seleção brasileira contra a Austrália, na volta do segundo tempo, e trocou o par de chuteiras brancas por uma preta, sem patrocinadores e apenas um símbolo de igual, para representar a igualdade de gênero.

Em entrevista para a Glamour, Marta diz que a ideia da marca nasceu da união de “homens e mulheres que se identificam com a causa e acreditam na necessidade de melhoria e redução do equilíbrio”.

Foto: Divulgação

A coleção já está disponível no site e nas lojas físicas da Centauro, com peças casuais e para treinos, com frases de empoderamento. Itens como camiseta, cropped, bermuda, calção, top, entre outros. Todos os royalties da campanha serão destinados para ações de empoderamento feminino.

Para a Glamour, Marta falou sobre o que aconteceu desde a Copa do Mundo de 2019 para as atletas femininas. “Mudanças importantes foram feitas, como a igualdade de premiação e bônus entre a seleção masculina e feminina. Porém o mais importante para a modalidade e atletas de futebol feminino é a conscientização! A causa é de todos e todas, independentemente de raça, sexo, cultura, religião, política, etnia e gênero!”, destacou. 

A camisa 10 também contou sobre o maior diferencial da equipe feminina de futebol. “Temos atletas capazes de realizar diversas funções dentro de campo, e acredito que esse seja o diferencial. No entanto, acima de tudo, destaco a forma como elas pensam e trabalham. A mentalidade das atletas hoje em dia está realmente focada no coletivo. Elas compreendem que, para alcançar o sucesso em um esporte coletivo como o futebol, é necessário realizar as coisas em conjunto. Acredito que esse seja o maior diferencial dessa equipe”.

A Copa do Mundo começa nesta quinta-feira (20), e a seleção brasileira estreia no dia 24, contra o Panamá.

Ativista aponta capacitismo em vídeo de experimento social feito para denunciar racismo

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Foto: Reprodução

Um vídeo de um experimento social está viralizando nas redes sociais e tem levantado importantes discussões sobre racismo, mas o que as pessoas deixaram de observar, segundo o filósofo, palestrante, provocador social e ativista PcD/Preto com Deficiência, Marcelo Zig é o capacitismo por trás do conteúdo. Nele, duas pessoas fingem ser cegas: um homem branco e outro negro, ambos estão andando com uma bengala enquanto tentam receber ajuda, o homem branco recebe apoio e as pessoas chegam a limpar o braço quando são tocadas pelo homem negro.

“Como assim as pessoas se recusaram a ajudar uma pessoa cega são porque ela é negra? Se você pensou isso ao assistir a esse vídeo você precisa revisar a manifestação do capacitismo no seu comportamento porque você pode até não assumir por falta de conhecimento, mas você ainda compreende a pessoa com deficiência como uma pobre coitada que está sempre precisando de ajuda apenas por ser uma pessoa com deficiência”, aponta ele em um vídeo publicado nas redes sociais.

Apesar do racismo escancarado no vídeo, outro ponto chamou a atenção de Marcelo. Ele apontou o capacitismo do próprio experimento social, que reforça o estereótipo de que a pessoa com deficiência é tratada como alguém que sempre precisa de ajuda para fazer coisas simples, como andar na rua. Além disso, ele destaca que o experimento usa o ato de fingir ser cego, conhecido como “cripface”.

“Você provavelmente não se incomodou com o fato das pessoas no vídeo cometerem cripface ao se passarem por pessoas cegas e reforçarem o estereótipo de incapacidade da pessoa com deficiência para realizar as atividades comuns as outras pessoas da sociedade. Você provavelmente não pensou na vulnerabilidade que o capacitismo submete as pessoas ao ajudarem uma pessoa desconhecida apenas por ela ser uma pessoa com deficiência”.

O ativista chama a atenção para a vulnerabilidade que o capacitismo pode impor ao ajudar uma pessoa desconhecida apenas com base em sua deficiência. Ele ressalta que esse tipo de ação pode colocar em risco a segurança de quem oferece ajuda, já que criminosos poderiam se passar por pessoas com deficiência para fins maliciosos.

Marcelo Zig também levanta a questão do racismo presente no experimento, questionando o motivo pelo qual a ajuda foi mais prontamente oferecida à pessoa branca do que à pessoa negra, mesmo ambas fingindo a mesma deficiência. Ele aponta que o capacitismo e o racismo estão interligados, influenciando o tratamento dado às vítimas de acordo com a cor da pele.

“Você provavelmente não se incomodou com o festival de capacitismo neste vídeo porque você precisava comprovar ou contestar a existência do racismo expresso nele. Mas a pergunta que te faço é: o que você vai fazer com a informação de que pessoas negras não deixam de sofrer racismo mesmo sendo pessoas com deficiência? O que você vai fazer com a constatação de que o capacitismo é racista e distingue o tratamento dado a suas vítimas de acordo com a cor da pele delas, e que o racismo é capacitista quando mata socialmente o seu alvo até para os seus pares, quando uma pessoa negra é uma pessoa com deficiência?”, questiona.

Zezé Motta apresenta “Especial Mulher Negra 2023” no canal E! Entertainment em homenagem ao Julho das Pretas

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Foto: Miguel Sá

No dia 25 de julho, a cantora e atriz Zezé Motta apresentará a terceira temporada do “Especial Mulher Negra 2023” no canal E! Entertainment. O programa será transmitido em homenagem ao Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha.

O programa, gravado no Santa Teresa Hotel RJ – MGallery, contará com performances da cantora Iza, que usará sua voz única para interpretar a música “Meu Talismã”. As atrizes Luana Xavier e Aisha Jambo também estarão com Zezé Motta no programa.

Luana Xavier, Cláudia Elizeu, Zezé Motta, Iza e Aisha Jambo / Foto: Miguel Sá

O “Especial Mulher Negra 2023” também contará com depoimentos de personalidades conhecidas da arte e do ativismo negro, como Elisa Lucinda, Taís Araújo, Dandara Mariana, Clara Moneke, Luedji Luna, Liniker a Ministra da Cultura Margareth Menezes, jornalista e apresentadora Maju Coutinho e Sônia Guimarães, primeira mulher negra brasileira doutora em Física e a primeira a lecionar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

A apresentação de Zezé Motta promete emocionar o público, com uma seleção de clássicos, incluindo sucessos como “Luz do Sol”, “Coração Vagabundo”, “Senhora Liberdade” e “Cana Caiana”, acompanhada pela talentosa maestrina Cláudia Elizeu no piano.

Desde sua primeira edição em 2020, o “Especial Mulher Negra” tem ganhado notoriedade e o apoio de grandes nomes do cenário artístico e ativista, e a presença marcante de Zezé Motta nesta terceira temporada reforça a importância da representatividade e da valorização da cultura negra.

O “Especial Mulher Negra 2023” será transmitido pelo canal E! Entertainment no dia 25 de julho, às 20h30 (horário de Brasília), e também estará disponível no YouTube do Eonline Brasil.

Pais da mulher negra que desapareceu por 2 dias nos EUA, falam sobre a volta da filha para casa: “lutando com pesadelos”

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Foto: Divulgação/NBC News

Os pais de Carlee Russel, a mulher negra que sumiu por 48 horas na semana passada, no Alabama, Estados Unidos, após ligar para a polícia ao encontrar uma criança de fralda sozinha na beira da estrada, deram uma entrevista ao programa “TODAY” da NBC, nesta terça-feira (18).

Talitha Robinson-Russell, mãe da enfermeira, disse que sentiu “muita alegria” depois que sua filha voltou para casa no sábado (15). “Tentamos abraçá-la o melhor que pudemos, mas tive que me afastar porque ela não estava em um bom estado”, relatou.

Apesar de confirmar que Carlee havia sido sequestrada, e que ela teve que lutar pela vida enquanto estava desaparecida, ela e o pai Carlos Russell, disseram que não poderiam compartilhar detalhes sobre como a filha conseguiu retornar ou sobre o que aconteceu durante esses dois dias, pois a investigação policial está em andamento e o responsável por isso ainda está livre.

Carle Russel volta para casa após sumir por 48 horas (Foto: Reprodução)

Em um retorno ainda conturbado, o pai também contou que a filha está lutando com “pesadelos” e “momentos em que algumas coisas a deixavam com medo”, incluindo barulhos altos. “Apenas coisas diferentes que desencadeiam”.

Durante o processo de busca pela Carlee, a mãe disse que a família também ficou traumatizada. Eles receberam “muitas” mensagens de texto e ligações de pessoas que “mentiram maliciosamente”, fingindo saber onde estava o paradeiro da filha. “Eu simplesmente não sabia que as pessoas podiam ser tão más”, desabafou.

Polícia também comenta o caso sem muitos detalhes

Carlee Russel desapareceu na quinta-feira (13) após ligar para a polícia, às 21h30, para informar que havia encontrado uma criança de fralda sozinha na beira da estrada. Ela também havia ligado para uma cunhada, e disse que estava parando para checar, mas logo perderam o contato, disse o Departamento de Polícia de Hoover.

Os policiais chegaram ao local informado pela enfermeira e encontraram o seu carro na estrada, além da sua peruca, celular e bolsa próximos, porém, não viram Russel e nem a criança.

Na noite de sábado, a polícia foi informada sobre o retorno de Carlee para a casa e ela foi encaminhada para um hospital local para avaliação, tratada e liberada.

Os detetives conversaram com ela. “Os detalhes dessa declaração fazem parte da investigação em andamento, que deve continuar nos próximos dias”, disse a polícia. O oficial de informações públicas da polícia de Hoover, Keith Czeskleba, disse que as autoridades “falaram com Carlee uma vez e estão acompanhando a informação [do sequestro], no entanto, não podemos compartilhar publicamente os detalhes de nossa entrevista inicial”.

E afirma: “Vamos acompanhá-la novamente para tentar obter uma melhor compreensão das últimas 72 horas e forneceremos todas as informações que pudermos quando formos capazes de fazê-lo”.

Fonte: NBC News

Diddy cria plataforma voltada para empreendimentos negros: “Quero criar nossa própria Black Wall Street”

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Foto: Richard Shotwell | AP

Com o intuito de criar a próxima Black Wall Street, o empresário e rapper Diddy anunciou na última semana a plataforma Empower Global, um espaço digital voltado para compras e vendas no comércio de pessoas negras.

“Quero criar nossa própria Black Wall Street”, disse Diddy para à Associated Press. A Empower Global será uma plataforma com curadoria negra onde os consumidores poderão comprar roupas, sapatos, acessórios de beleza, e arte no geral. O objetivo é fazer o dinheiro movimentar dentro da comunidade negra.

É benéfico para a comunidade se capacitar e cuidar de si mesma. No momento, nosso dólar na comunidade negra não dura nem uma hora. A maioria das outras comunidades e grupos étnicos, eles entendem o poder da unidade. Seus dólares ficam em suas comunidades por dias e são repassados ​​para outras pessoas que são como eles e de sua mesma comunidade”, reforçou.

O projeto foi lançado inicialmente com 70 empreendimentos de pessoas negras. O plano é incluir mais empresas mensalmente e chegar a 200 até o final do ano. A plataforma foi projetada e criada pela TechSparq e ChatDesk, duas empresas negras, e com investimento de US$ 20 milhões de Diddy, que não está preocupado com o retorno financeiro. “Trata-se de construir nossa própria infraestrutura e ecossistema. Não estou fazendo isso por lucro. Isso é sobre nós”, disse o magnata.

O empresário é conhecido por seus empreendimentos e por ser um dos nomes importantes do Hip Hop, ele é um dos responsáveis pela criação da Bad Boy Records junto com Notorious B.I.G e trabalhou com nomes como Junior Mafia, Lil Kim, Faith Evans, Mary J. Blige e Usher. Nos últimos meses, ele vem se mostrando bastante interessado em empreendimentos voltados para a comunidade negra, sendo um dos concorrentes a comprar a BET, maior mídia negra do mundo.Tyler Perry, 50 Cent e Shaquille O’Neal também estão na corrida.

“Estou entrando nessas áreas para diversificar as coisas e lutar pela nossa inclusão. Esta é uma plataforma sobre compartilhar poder e fortalecer uns aos outros. Isso é algo que é para o meu povo. É um ponto de inflexão para acordarmos, começarmos a prestar atenção e apoiar uns aos outros enquanto assumimos responsabilidade e prestação de contas”, comentou.

Mesmo sendo a Empower Global um grande passo, ele ainda quer avançar mais e trazer mais benefícios para o povo. “Eu me formei de mim para nós. Sou capaz de usar minha inteligência dada por Deus para criar. Sou apaixonado pela possibilidade de mostrar a unidade econômica negra. Não vou parar até trabalhar com as melhores marcas, o melhor mainstream digital de propriedade de negros, para que possamos começar a alimentar nosso próprio sistema econômico”, disse ele.

Mundo Negro lança pesquisa inédita com foco na presença negra na gastronomia 

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Imagem: MJ

O salgado, a quentinha, o bolo, a bala de coco, os doces por encomenda. Quase toda família negra tem alguém que ganha a vida com algo relacionado à alimentação. Conforme a comunidade negra cresce e se desenvolve, as técnicas, o profissionalismo e as oportunidades de negócios nessa área também evoluíram.

Hoje, para além dos que trabalham com comida em casa, temos pessoas negras se qualificando em várias especialidades dentro da culinária e gastronomia. Donos de restaurantes, consultores e chefs em restaurantes badalados e resorts. A presença negra na gastronomia é algo que merece ser estudado, prestigiado e difundido.

O Mundo Negro, o maior portal de notícias sobre a comunidade negra do Brasil, lança o Guia Black Chefs, um projeto dedicado à produção de conteúdo com foco na gastronomia negra do Brasil e do mundo. Junto ao projeto, está sendo lançada de forma inédita uma pesquisa que visa mapear o cenário da gastronomia negra brasileira.

“Há 20 anos somos a principal plataforma de conteúdo sobre a comunidade negra no Brasil e chegou o momento de nos aprofundarmos em outros assuntos. A gastronomia já era uma editoria do Mundo Negro há muitos anos. Agora vamos usar nosso expertise para produzir um conteúdo especializado, e essa pesquisa é fundamental para entendermos as possibilidades e como podemos contribuir para ajudar a nossa comunidade no setor gastronômico”, diz Silvia Nascimento, Head de Conteúdo do Mundo Negro.

A pesquisa coletará dados de profissionais e empreendedores negros envolvidos na gastronomia brasileira, incluindo chefs, cozinheiros, proprietários de restaurantes, bares e bartenders.

Clique aqui para acessar o formulário da pesquisa.

São Paulo celebra Julho das Pretas com shows gratuitos de Karol Conká, Mc Soffia, Linn da Quebrada e muito mais

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Fotos: Reprodução/Instagram; Danilo Santos; Gabriel Renné

A Prefeitura de São Paulo anuncia uma programação especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, ambos comemorados no dia 25. Neste Julho das Pretas, as artistas negras realizarão apresentações em todos os territórios da cidade.

No dia de Tereza de Benguela, que foi, por duas décadas, a líder da resistência do Quilombo Quariterê contra o governo escravista, a data é celebrada com show da cantora Paula Lima, na Vila Itororó. A cantora carioca tem o som marcado pela mistura do samba brasileiro com ritmos negros como o R&B, o funk e o soul. A apresentação acontece no próprio dia 25 e tem abertura das Djs Lysventura e Tatilaser. No mesmo dia, o CCSP recebe show de Linn da Quebrada, como parte do projeto “Terça Maior: o Jazz no CCSP”, e canções do álbum “Trava Línguas”.

“Neste Julho das Pretas, damos palco ao protagonismo de mulheres negras em todas as vertentes e categorias. Essa data merece ser comemorada, para lembrar a nossa referência, Tereza de Benguela, do tamanho da capacidade e competência que as mulheres negras têm em executar qualquer função”, afirma a secretária Aline Torres.

Entre os destaques, também estão os shows de Karol Conká e de Preta Batuque, dia 30, no Centro Cultural Tendal da LapaMC Soffia, dia 29, na Casa de Cultura de Santo Amaro; e Luciana Mello e AJuliacosta, dia 29, no Centro Cultural da Juventude, além de Filosofia Reggae e Torya, no mesmo dia.

Além disso, a Prefeitura é co-realizadora da 16ª edição do Festival Latinidades, que acontece entre os dias 21 e 23 de julho, no Centro Cultural São Paulo e no Museu das Favelas, com apresentações musicais, oficinas e debates. Na programação do CCSP, shows de Mc Soffia, Danny Bond, Zezé Motta, Ellen Oléria, e Tasha e Tracie, além de apresentações de Vox Sambou (Haiti)Capoeira para Todes e Veeby (Camarões), entre outras atrações.

Programação por toda a cidade

Casa de Cultura Municipal do Hip Hop Leste recebe a 5ª edição do Festival Tereza de Benguela, nos dias 22 e 23. Entre os destaques, estão shows de Drik Barbosa, Amanda Negrassim, ALT NIS e a apresentação de Mag B + Dourado.

Entre os outros destaques, está o aniversário de 43 anos do Centro de Culturas Negras. Com programação a partir de 15 de julho, o espaço recebe diversas atrações, incluindo o Show Funk como le Gusta, no dia 29. Já nas casas de culturaLuciana Mello se apresenta em quatro espaços ao longo do mês: dia 8, em Campo Limpo; dia 16, no Itaim Paulista; na Freguesia do Ó; e dia 29, em São Mateus.

Para quem curte dança, o Centro Cultural Grajaú recebe Bola do Fogo com a Cia AfroOyá, com a bailarina baiana Tainara Cerqueira. O espetáculo se inspira na revolução do Àkarà (ou Acarajé) como uma das primeiras fontes de renda das mulheres negras brasileiras para criar espetáculo fundamentado nas movimentações da dança afro-brasileira e sobre forte regência ancestral da deusa de matriz africana Oyá. A apresentação acontece no dia 27 de julho, às 20h.

Latinidades

A SMC apoia a comemoração dos 16 anos do Festival Latinidades. Considerado o maior festival de mulheres negras da América Latina, envolvendo anualmente todas as regiões brasileiras, com crescente participação internacional (+ de 20 países). Uma iniciativa contínua de promoção de equidade de raça, gênero e plataforma de formação e impulsionamento de trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.

Neste ano, o festival traz como tema o Bem Viver, que tem a ascendência mais conhecida nos povos originários Aymara e Kichwa e encontra ressonância nos modos de viver dos povos da floresta e povos tradicionais da América Latina. O conceito de Bem Viver vem, cada vez mais, ganhando força em toda a região, mesclando-se a outras epistemologias que confrontam diretamente o modelo vigente desenvolvimentista e exploratório da natureza e dos seres humanos.

Confira a agenda completa:

l CENTROS CULTURAIS I

Vila Itororó
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Paula Lima
25//07
20h
60 minutos
Gratuito
Livre
A cantora e compositora Paula Lima nasceu no Rio de Janeiro em 1970 e começou na música nos anos 1990. Em 1998 integrou a banda Funk Como Le Gusta. Ao misturar R&B, funk e soul com o samba, fez história na música popular brasileira e apresenta essa black music na Vila Itororó pelo Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Centro Cultural São Paulo

25/07

Terça Maior Especial com Linn da Quebrada

Em edição especial, o projeto musical “Terça Maior: o Jazz no CCSP”, comemora o Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha em grande estilo, convidando Linn da Quebrada para apresentar o álbum “Trava Línguas” no formato Banda + DJ. Algumas de suas músicas terão versões inéditas na linguagem do Jazz para contemplar a proposta do projeto.

Sala Adoniran Barbosa

Às 19h

Programação gratuita. Ingressos disponíveis na bilheteria física e virtual a partir de 11 de julho

Horário de funcionamento da bilheteria física: terça a sábado 13h às 22h; domingo e feriados das 12h às 21h

Classificação indicativa: livre

Tendal da Lapa

Figaza Show
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Circo
26/07
15h
Lona
45 min
Livre
Sinopse: Malabarismo, balões, bolas de cristal, música ao vivo e bolhas de sabão se apresentam em cena como números curtos em este pot-pourri da palhaça Figaza em seu clássico show de rua — todo terreno. Esta palhaça ágil de resposta rápida traz destrezas, muito jogo com o público e as mais absurdas soluções para os problemas que se apresentam. Figaza show um solo-feminino clássico de palhaça de rua.

Preta Batuque
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Música
30/07
16h00
Rua Interna
90 min
Livre

Karol Conká
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Música
30/07
19h00
Rua Interna
50 min
Livre
Sinopse: Karol Conká é rapper, cantora e compositora brasileira, além de atriz, produtora, modelo e apresentadora. Em 2013 lançou seu primeiro álbum Batuk Freak. Após ficar 5 anos rodando o Brasil e o mundo com as músicas do disco de estreia, em 2018 lançou o segundo álbum Ambulante, que conta com os singles Kaça, Vogue do Gueto e Saudade. Em março de 2022, Karol Conká lançou seu novo álbum de estúdio, URUCUM, em parceria com o produtor RDD.

Centro Cultural Grajaú
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Bola do Fogo com Cia AfroOyá
A bailarina baiana Tainara Cerqueira se inspira na revolução do Àkarà (ou Acarajé) como uma das primeiras fontes de renda das mulheres negras brasileiras para criar espetáculo fundamentado nas movimentações da dança afro brasileira e sobre forte regência ancestral da deusa de matriz africana Oyá.
27/07 / 20h / 60 min / Livre
Dança

Centro Cultural da Juventude
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Shows Filosofia Reggae e Torya
De São Caetano do Sul, a banda Filosofia Reggae abre a noite em viagem no tempo com sucessos da carreira de quase 20 anos. Depois sobe ao palco Torya, do bairro Jaçanã, com três álbuns autorais e com seu novo espetáculo, Gamora Show, unindo rap, dança, discotecagem e tradução de libras.
29/07 / 19h / 120 min / Livre / Gratuito

Luciana Mello
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Música
29/07
18h
60 minutos
Livre
Sinopse: Luciana Mello veio dos mais diferentes palcos. Dos palcos da dança, teatro musical, da televisão e dos palcos de shows! Nascida em São Paulo no dia 22 de janeiro, ela começou sua trajetória na música ainda criança cantando ao lado do pai, Jair Rodrigues, quando gravou a música “O Filho do Seu Menino” de Hildo Hora. Acompanhada por excelentes músicos da cena musical brasileira, a artista passeia pelo seu repertório de grandes sucessos pops como “Assim Que Se Faz”, “Simples Desejo”, “Olha Pra Mim”, “Prazer e Luz”, “Tchau”.

AJuliacosta
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Música
29/07
18h
60 minutos
Livre
Sinopse: A Multiartista AJúliacosta traz um Show repleto de potência feminina e empoderamento preto, com faixas de seu EP Intitulado AJU, Não foi do Nada e Homens como Você é o Suficiente. O repertório atravessa questionamentos pessoais de autoconhecimento, e provocações ligados à indústria do rap, força e potência da cultura negra no Brasil.

Centro de Culturas Negras

Aniversário do CCN com premiação, shows e mais afrobrasilidades
Aos 43 anos, o Centro de Culturas Negras promove o 1º Prêmio Destaque CCN 2023, que homenageia funcionários, coletivos, artistas e participantes que ajudam a criar e recriar o tradicional espaço cultural do Jabaquara. Paralelamente acontecem apresentações musicais que ocupam todo o final de semana. Entre elas, Sandra Sá apresenta clássicos de sua carreira com MPB, soul, samba e funk.


Mucambada convida Festejo de Cultura Popular
15/07/ 17h / 90 min / Livre / Gratuito
Premiação com apresentação de Ailton Graça
16/07 / 14h / 180 min / Livre / Gratuito
Show Funk como le Gusta
29/07 / 12h40 / 60 min / Livre / Gratuito
DJ Hum com Expresso do Groove (Lino Krizzi, Tio Fresh, Kaion e Cris SNJ)
29/07 / 15h / 120 min / Livre / Gratuito


Festival Mãe Preta
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
23/07
14h
80 minutos
Livre
Gratuito
Evento com performance da bailarina Vick Fonseca, bate-papos e feira de gastronomia sobre culinária da diáspora africana, presença do Movimento Cultura Preta ,Preste Atenção e show intimista da cantora e modelo NaLLa.

Centro Cultural Penha
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Jurema Pessanha
Nascida na zona leste de São Paulo, Jurema Pessanha apresenta show em homenagem a Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Jovelina e Leci Brandão.
29/07 / 20h / 60 min / 12+ / Gratuito


Polo Cultural da Chácara do Jockey
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Funmilayo Afrobeat Orquestra
Funmilayo Afrobeat Orquestra é uma banda de afrobeat brasileiro formada em 2019 pela cantora e saxofonista Stela Nesrine e trompetista Larissa Oliveira. Provocadas pela ausência de mulheres negras no afrobeat, um gênero essencialmente negro, buscaram outres artistas para dar vida ao projeto. O nome homenageia Funmilayo Anikulapo Kuti, pioneira na luta das mulheres nigerianas por liberdade, direito ao voto e justiça social. Professora proeminente e ativista incansável, Funmilayo é mãe de Fela Anikulapo Kuti, artista nigeriano considerado o criador do Afrobeat, com músicas engajadas em políticas e problemas sociais.
22/07 / 15h / 60 min / Livre / Gratuito

 
l TEATROS I


Teatro Flávio Império
Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Mulheres Negras
A Companhia Ágata de Artes buscou em autoras negras de diversas gerações inspiração para tratar do tema racismo, com quatro atrizes no palco interpretando textos e canções que tratam de dramas e de alegrias.
20/07 / 20h / 60 min / 12+ / Gratuito
Teatro adulto

l CASAS DE CULTURA I

5° Edição Festival Tereza de Benguela

22 e 23 de Julho de 2023

Local: Casa de Cultura Hip Hop Leste – Cidade Tiradentes


22.07 (Sábado)

10h30 I RIZKA (graffiti)
11h I IDM CREW MULHERES
12h I DJ Simonne Lasdenas
13h I Odisséia das Flores
14h I MC Shirley Casa verde
15h I Mag B + Dourado
16h I Rose MC
17h I Karol de Souza
19h I DJ Vivian marques
20h I Amanda Negrassim

23.07 (Domingo)

11h I Crica Monteiro (graffiti)
11h I H2MOB
12h I Mana Bella
13h I Simoni Santos
14h I ALT NISS
15h I Delua
16h I Sarau Enfrentamento Preto
17h I Aliança Negra Posse
18h I Ana Preta
19h I Sarau Omìndelè
20h I DJ DONNA
21h I Drik Barbosa
 

Programação Geral:

Luciana Mello

08/07 – Casa de Cultura Campo Limpo – LIVRE 17h30/19h – DJ Maria Teresa 19h/20h – Luciana Mello 20h/21h30 – DJ Maria Teresa

16/07 – Casa de Cultura Itaim Paulista – LIVRE 17h30/19h – DJ Maria Teresa 19h/20h – Luciana Mello 20h/21h30 – DJ Maria Teresa

23/07 – Casa de Cultura Freguesia – LIVRE 17h30/19h – DJ Maria Teresa 19h/20h – Luciana Mello 20h/21h30 – DJ Maria Teresa

29/07 – Casa de Cultura São Mateus – LIVRE 17h30/19h – DJ Tati Laser 19h/20h – Luciana Mello 20h/21h30 – DJ Tati Laser

Festival Força Ômega: Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha – Música
Debate com 5 artistas que participaram do Festival Força Ômega, realizado na Casa de Cultura Butantã, trazendo a perspectiva feminina, sobre o debate de gênero na linguagem reggae e na cadeia produtiva, cultural e profissional deste segmento musical. Um festival pioneiro com 22 mulheres vocalistas apresentando seus trabalhos autorais com a banda Sound System e poesia.
Serviço:
|Casa de Cultura Butantã. Dia: 01/07 às 13h. Livre. Grátis. 60 minutos.


Jam das Gatas – Dança
Em comemoração ao Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, a Casa convida a Jam das Gatas, um momento dançante e interativo com performances, e experimentações coletivas, de diferentes linguagens brasileiras, afro e urbanas, contando ainda, com a presença de uma DJ com Set especialmente montado para o evento.
Assim, evidenciando toda a potência que surge da diversidade e do encontro entre povos, e em especial, das mulheres, negras, indígenas, americanas e caribenhas.
Serviço:
|Casa de Cultura Butantã. Dia: 02/07 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.


Palestra / Workshop de Tranças Afro com Fernanda Cruz – Workshop


Serão realizados 6 Workshops, com duração de 60 min. Cada. Mostrando um pouco da Cultura Afro através do seu conhecimento em Tranças.
Serviço:
|Casa de Cultura Campo Limpo. Dia: 08/07 às 14h. Livre. Grátis. 360 minutos.


Maisa Dias – Música
Maisa Dias Alves é uma mulher negra e cantora paulistana de 25 anos de idade, moradora do Jardim da Conquista, São Paulo. Ela traz um repertório do gênero Samba e MPB, mostrando a importância da imagem feminina no Samba e na música em geral.
Serviço:
|Casa de Cultura São Rafael. Dia: 08/07 às 16h. Livre. Grátis. 120 minutos.


Sarau Travessia – Sarau
No processo de desaguar poesia e música, entendemos que a conexão e a troca seriam o caminho de nos fortalecer e fortalecer as nossas. De forma remota encontramos e nos inspiramos a trilhar e compartilhar alegrias e reflexões importantes sobre nossos afetos e nossa resistência. Sarau Travessia já aconteceu em parceria com a Casa de Cultura Vila Guilherme e com o SESC Santana, com a presença de grandes parceiras e artistas: Dandara Kunte, Lucy Eclipsa e Dandara Maria. Esse é um espaço seguro e divertido onde podemos divulgar nossa arte e também ouvir outras vozes.
Serviço:
|Casa de Cultura São Rafael. Dia: 12/07 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.


Transpondo Mares e Sertões – ciacantodeomio – Sarau
O Espetáculo Musical Transpondo Mares e Sertões é um convite a reconexão com a memória ancestral por meio das performances, canções e poesias atemporais que nos conectam às nossas raízes.
Serviço:
|Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 12/07 às 14h. Livre. Grátis. 45 minutos.


Sexta Black com Ashira – Música
Uma performance onde Ashira mistura dança, voz e interpretação, colorindo batidas eletrônicas soltadas pelo DJ que passeiam pelo rap, soul e funk brasileiro num repertório totalmente autoral. A apresentação conta com singles solos e trechos das principais participações.
Serviço:
|Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. Dia: 14/07 às 19h. Livre. Grátis. 40 minutos.

Aniversário da Brasa com Desenrolada – Música
“Desenrolada” é uma artista periférica, sneaker custom, mc, produtora artística e compositora versátil. Sobrevivente da região da Zona Norte – Brasilândia, crescida e criada nas vertentes do Funk, Rap, Hip Hop e MPB, têm o costume de relatar as vivências do cotidiano através de suas letras. Com a potência vocal e única, a artista tem como objetivo alertar sobre temáticas sobre o que é ser mulher na sociedade atual, abordando medos, desejos, vitórias e vivências sobre esse universo.
Serviço:
|Casa de Cultura Brasilândia. Dia: 15/07 às 19h. 16 anos. Grátis. 40 minutos.


Brasilidade – Muito prazer as Iyálódes – Música
A Djembe propõe a ocupação de tecer as linhas sobre música, gênero, raça e identidade com o objetivo de repensar as representações, a invisibilidade e o papel da mulher negra na construção da música popular brasileira. O espetáculo não fala da cor da voz, mas da cor do corpo que abriga a voz. Traz a música para um discurso de poder, permitindo perpassar e imortalizar a mulher negra na música brasileira.
Serviço:
|Casa de Cultura Ipiranga Chico Science. Dia: 16/07 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.


Slam das Manas em Libras – Recital de poesia e literaturaSlam
Além do protagonismo feminino, o Slam das Manas em Libras tem a perspectiva de protagonizar a Língua Brasileira de Sinais e questionar o local poético da mulher surda, afinal, só é poeta quem tem como primeira língua o português?
Serviço:
|Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 30/07 às 14h. Livre. Grátis. 120 minutos.

Comemoração do Dia da Mulher Negra, Latino Caribenha e Dia da Mulher Africana com Residência Artística – Sarau
Sagração é uma performance cênica que evoca a ancestralidade feminina e o sagrado na mesma medida em que não perde de de vista o profano que habita este corpo negro, que por sua vez, aterra nesses territórios afrodiaspóricos dos lado de cá, lugares tão desconhecidos, mas profundamente íntimos. Este espetáculo conta com a participação do Coletivo Residência Artística, que performa números individuais com poesias, literatura e música.
Serviço:
|Casa de Cultura São Mateus. Dia: 22/07 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos.

Comemoração do Dia da Mulher Negra, Latino Caribenha e Dia da Mulher Africana com Sarau das Minas – Sarau
O Sarau das Minas traz as perspectivas de mulheres negras de várias partes da cidade de São Paulo e também de várias gerações, a partir de suas performances artísticas sob a égide da poesia, com muita ancestralidade e sensibilidade.
Serviço:
|Casa de Cultura São Mateus. Dia: 22/07 às 15h30. Livre. Grátis. 80 minutos.

Comemoração do Dia da Mulher Negra, Latino Caribenha e Dia da Mulher Africana com Grupo Cultural de Moçambique – Performance
O quarteto de artistas apresenta uma série de elementos da cultura moçambicana através da música e da dança.
Serviço:
|Casa de Cultura São Mateus. Dia: 22/07 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.


A Menina que Nasceu Sem Cor com Midria – “Recital de poesia e literatura Slam”
Atualmente, slams são batalhas de poesia muito comuns e populares no cenário cultural paulistano e que têm formado uma nova geração de poetas da palavra falada. Midria e suas convidadas Tawane Teodoro, Vickvi e Talita Aia, são filhas dessa geração da literatura marginal-periférica e em seus escritos reverberam a quebra do silenciamento histórico enfrentado por mulheres, negras e negros, periféricas e periféricos, população LGBTQIA+, entre outras questões que atravessam suas subjetividades.
Serviço:
|Casa de Cultura Brasilândia. Dia: 22/07 às 18h. 12 anos. Grátis. 50 minutos.


5º Festival Tereza de Benguela 2023 – Música
A 5ª Edição do Festival Tereza de Benguela conta como uma ferramenta potencial para cumprimento das leis citadas, pois proporciona uma maior evidência às Mulheres Negras Latino-americana e Caribenha e Mulheres Africanas em diáspora no Movimento Hip Hop na cidade de São Paulo.
O festival realiza um sarau temático de enfrentamento ao racismo e ao machismo, e um bate-papo informativo para defesa aos direitos culturais, humanos, civis e sociais que agreguem as diversidades de gênero, enfrentamento à violência doméstica, ao machismo e ao feminicídio.
Serviço:
|Casa de Cultura Hip Hop Sul. Dia: 22/07 às 18h. Livre. Grátis. 90 minutos.

Mulheres no Rock com Prepotentes – Música
As Prepotentes, formada por Josi Campos, Fernanda Horvath, Monique e Nina Pará, resolveram unir as forças em um projeto ousado: uma banda formada só por mulheres. A ideia é realmente bem ousada, pois até hoje bandas exclusivamente femininas são expressões minoritárias no universo musical, seja no Brasil ou no exterior, em especial no Rock, Blues e Punk — principais influências musicais desta turma.
Serviço:
|Casa de Cultura Guaianases. Dia: 23/07 às 15h. Livre. Grátis. 60 minutos.

Mulheres Negras da Quebrada – Sarau
O sarau acontecerá com músicas urbanas e MPB, com intervenção de poesias de autoras negras afro-brasileiras da periferia e outros sucessos importantes da música e da poesia negra do cenário brasileiro. Com recorte étnico e performances de poesias de Cristiane Sobral, Conceição Evaristo e Carolina de Jesus, além de músicas de Iza, Elza Soares, Negra Li e outras mulheres de sucesso.
Serviço:
|Casa de Cultura Guaianases. Dia: 25/07 às 18h. Livre. Grátis. 120 minutos.


Justiça e Igualdade – Aliança Negra Posse – Música
Elxs são a primeira Posse de periferia da cidade de São Paulo e talvez até do Brasil ou quem sabe da América Latina, a Aliança Negra Posse (ANP). Em 2021, mais precisamente no dia 28 de abril, a Posse completou 33 anos de existência. E para as celebrações do mundial do Hip Hop o grupo apresenta ao público os sucessos acumulados ao longo das três décadas, o público pode esperar sucessos na voz de Simoni Santos, Mano Bomba e Keflyn que atualmente representam o grupo.
Serviço:
|Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 23/07 às 18h. Livre. Grátis. 45 minutos.


Sarau Omìndelè – Sarau
Sarau Omìndelè através da poesia, do canto falado e da oralidade histórica do batuque fará uma homenagem ao Samba de Roda, originário da região do Recôncavo Baiano. O samba de roda foi o primeiro gênero musical brasileiro a tornar-se patrimônio cultural oral e imaterial da humanidade pela Unesco, em 2005. Tradição cultural ligada ao Égbè Asé Òsun Òmindelè, situada em Cidade Tiradentes.
Serviço:
|Casa de Cultura Hip Hop Leste. Dia: 23/07 às 19h. Livre. Grátis. 45 minutos.


Em Busca de Judith com Jéssica Barbosa – Teatro Adulto
Até os 32 anos, Jéssica Barbosa acreditava que Judith Alves Macedo, sua avó paterna, havia falecido num acidente de carro. A história que lhe era contada desde a infância ganhou uma reviravolta quando a atriz se deparou com uma fotografia num livro e ouviu um relato familiar, gatilhos que disparam nela a busca pela história real de Judith. A mulher negra, mãe de cinco filhos, foi internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958. É sobre as buscas e descobertas dessa história, permeada pelo silenciamento das vozes femininas e questões que atravessam o sistema manicomial que trata.
Serviço:
|Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 28/07 às 09h30. Livre. Grátis. 70 minutos.

SarauShow das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas com Day Moreira – Recital de poesia e literatura Slam
Day Moreira integrou de 2018 a 2019, o coletivo ZineZona, produzindo e desenvolvendo diversas atividades como a idealização, produção, montagem e distribuição de fanzines, mediação e intervenção em rodas de conversa sobre literatura periférica, popular, preta, indígena e marginal, com escritores, poetas e slammers de diversas periferias de São Paulo.
Serviço:
|Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 29/07 às 15h. Livre. Grátis. 180 minutos.


Entre Lélias e Benguelas com DJ Alek – Música
Em comemoração ao Dia da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha, a Casa de Cultura realizará o evento entre Lélias e Benguelas, em que haverá acolhimento, roda de conversa e apreciação do setlist dedicado a este dia, tocado pela DJ Alek.
Serviço:
|Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 29/07 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.

SarauShow das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas com Matriarcas – Música
O repertório da banda é eclético com referências desde blues, jazz ao samba e conta com covers e músicas autorais. As letras da banda falam sobre as lutas e vivências cotidianas no território, questões de gênero, de classe e raça. A apresentação tem por objetivo mostrar através das músicas, um olhar e reflexões sobre o papel da mulher na sociedade, as complexidades e contradições, além da diversidade e pluralidade de ritmos e gêneros musicais que nos contemplam.
Serviço:
|Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 29/07 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.

Rainha de Quelé com Cia Canto de Omio – Teatro Infantil
O espetáculo apresenta a história de Clementina de Jesus e contos e dilemas populares, das encruzilhadas que são os caminhos das mulheres negras nas artes. Clementina de Jesus é uma das mais importantes sambistas do Brasil, uma mulher batalhadora que venceu na vida acreditando em seus sonhos. Nesta intervenção todos estão convidados a conhecer Clementina de Jesus e suas músicas.
Serviço:
|Casa de Cultura M’Boi Mirim. Dia: 29/07 às 16h. Livre. Grátis. 60 minutos.

Submundo com Vanessa Kryolla – Música
Vanessa Kryolla traz em sua essência o DNA da mulher preta e periférica no espetáculo “Submundo”, abordando reflexões do cotidiano da periferia.
Serviço:
|Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 29/07 às 16h. Livre. Grátis. 50 minutos.

Entre Lélias e Benguelas com Nathália Gomes Santana da Silva – Debate
Na busca por equidade de gênero e raça, o evento “Entre Lélias e Benguelas” faz menção ao dia internacional da mulher negra latinoamericana e caribenha e a duas personalidades importantes: Lélia Gonzalez e Tereza de Benguela. Momento de reflexão e ações concretas na luta contra o racismo e sexismo, assim como ratificar a importância e responsabilização de todas as pessoas em uma sociedade que naturaliza as violações de direitos com as mulheres negras.
Serviço:
|Casa de Cultura Itaim Paulista. Dia: 29/07 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

Festival Cultura Di´Quebrada com Mc Soffia – Música
Uma apresentação musical que une originalidade, ousadia, reflexões e muita dança. O espetáculo protagonizado pela cantora Mc Soffia, ícone do rap nacional traz canções do recente EP que tem o mesmo nome da apresentação com destaque para a música “Lady da Quebrada” e outras músicas importantes na trajetória da rapper, finalizando com seu primeiro grande sucesso “Menina Pretinha”.
Serviço:
|Casa de Cultura Santo Amaro – Júlio Guerra. Dia: 29/07 às 17h. 10 anos. Grátis. 40 minutos.

SarauShow das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas com Gabi Landin – Música
Gabi Landin é uma potência, transforma em música suas dores e suas delícias – não fala das lutas, ela é a luta. E se isso um dia foi um peso, quando se descobriu uma mulher negra, virou força e desde então entendeu que não é só por ela, é por todas. Com estilo, verdade e muita correria, cada dia um penteado novo, mas independente do cabelo, é sempre o mesmo sorriso.
Serviço:
|Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 29/07 às 17h. Livre. Grátis. 60 minutos.

Festival Cultura Di´Quebrada com DJ Th4ys – Música
DJ Th4ys é uma artista que representa a cultura do funk, pesquisadora musical, mulher preta e periférica que busca evidenciar toda sua bagagem artística do funk para o cenário da música que não reconhece o funk enquanto arte. Por ser instruída desde cedo ao universo da discotecagem, Dj Th4ys realizou grandes performances em eventos culturais com o coletivo Tropkillaz, Cadê Madalena?, já participou de grandes festivais como Lollapalloza, Red Bull Festival, Festival CENA e já trabalhou com grandes nomes do universo do Rap como LabFantasma, Kanye West, Quavo, Sidoka, Afrika Bambaata, além de participar de eventos de funk ao lado de artistas como Mc Dricka, Deize Tigrona, Mc Katia, entre outros nomes relevante para o cenário da música urbana.
Serviço:
|Casa de Cultura Santo Amaro – Júlio Guerra. Dia: 29/07 às 18h. 14 anos. Grátis. 60 minutos.

SarauShow das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas com Rozwi – Música
Rozwi, trabalha musicalmente nos ritmos Hip-Hop, Afrobeat, Makumba-Soul, formado por rappers e sambistas dos Kilumbus urbanos, Mukutu Jika e Nzola Ndombi Mukulu, da zona norte de São Paulo.
Artistas da cena africanista, Ndoki Kinavwidi, Kilunji Ndanji, DJ Marimba e Nkongo Divwa comandam o projeto musical com influências diversas da música preta. A herança ancestral de luta africanista, é uma influência direta nos textos e nas composições do grupo.
Serviço:
|Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão. Dia: 29/07 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos.


As Griots e suas palavras com Camila Araújo – Mediação de Leitura
A Mediação de leitura é o espaço de encontro entre livros e possíveis leitores, no encontro é apresentada a diversidade de narrativa de escritoras negras que através das palavras escritas revivem as memórias e saberes de nossos ancestrais, positivam nossa estética e reafirmam uma identidade cultural, religiosa outrora não valorizada. Em roda, apreciamos a leitura em conjunto. A atividade é livre para todos os públicos.
Serviço:
|Casa de Cultura Raul Seixas. Dia: 30/07 às 12h. Livre. Grátis. 45 minutos.


l FESTIVAL LATINIDADES I


SÃO PAULO

21, 22 e 23 de julho

Locais: Centro Cultural São Paulo, Museu das Favelas

21 de julho, sexta-feira

Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho

14h | Abertura em homenagem à Helena Theodoro, com a Escola de Samba da Mocidade Unida da Mooca, apresentando o samba-enredo do Carnaval 2024: Oyá Helena.

16h às 17h30 | Painel: Construindo a Cultura do Bem Viver Entre Mulheres Negras e Indígenas

Nossas culturas e resistências falam de ancestralidade, mas não é sempre que temos a oportunidade de nos conectarmos e fortalecermos umas às outras. Temos diferenças, mas também enfrentamos muitos inimigos em comum: o racismo, a violência, o machismo no dia a dia e ao nos propormos a ocupar posições de poder. Esta mesa traz a proposta de ouvir mulheres lideranças em seus movimentos, produção acadêmica e espiritualidade sobre como cultivar o bem-viver nos nossos contextos específicos. E, também, aprender sobre os diferentes significados e legados culturais expressos pelas palavras “bem-viver”.

Quais as perspectivas em disputa para os significados de Bem Viver? Como as tecnologias sociais das nossas culturas podem nos ajudar nas batalhas do dia-a-dia? Como a conexão ancestral com nosso bem-viver ancestral pode orientar nossos afetos, posturas, estratégias organizacionais, estratégias políticas, movimentos de negócios? O que podemos aprender com quem veio antes? O que podemos aprender umas com as outras? Estas serão algumas das perguntas que orientarão este bate papo, onde procuraremos caminhar rumo à fortalecer a solidariedade e as trocas de conhecimento entre representantes das duas comunidades que sustentam o legado imaterial, as florestas, a luta pelos direitos humanos, pelas comunidades e por todas as formas de família de nosso país — mulheres negras e mulheres indígenas.

Convidadas:

Juliana Gonçalves

Brisa Flow

Amanda Pankararu

Mediação: Iara Vicente

Centro Cultural São Paulo – Sala de Ensaio 2

14 às 18h | Espaço Ilera Bem Viver

A Ilera: Ancestralidade e Saúde propõe o fortalecimento da memória ancestral e da identidade cultural dos povos originários a partir das suas/nossas tecnologias ancestrais para o cuidado em saúde.

Alicerçada nos Valores Civilizatórios Afro-brasileiros — circularidade, religiosidade, corporeidade, musicalidade, memória, ancestralidade, cooperativismo, oralidade, energia vital e ludicidade — busca compartilhar saberes ancestrais de cura negra e indígenas para a promoção do cuidado e do Bem Viver individual e coletivo e de crianças e adultos.

14h | Vivência de escalda pés e banhos de assento

15h | Vivência de cultura popular para crianças com Fernando Couto

16h | Vivência de incenso de bastão de ervas

17h | Roda de prosa: Quais propriedades medicinais das plantas?

Centro Cultural São Paulo – Foyer do Centro Cultural

14h às 20h Feira Preta Latinidades

Centro Cultural São Paulo – Arena Adoniran Barbosa

17h | Tasha e Tracie

18h10 | Danny Bond

18h50 | Amabbi

19h30 | Duquesa

20h10 | Universidade Afrolatinas apresenta: Margaridas e Isa Marques

21h20 | MC Soffia

22 de julho, sábado

Centro Cultural São Paulo – Sala Paulo Emílio Gomes

14h às 15h30 | Conferência: “O Direito Coletivo na Lei do Patrimônio Cultural dos Povos e Comunidades Indígenas e Afro-Mexicanas” + Apresentação do Livro Afro-México, com a Artista e Senadora Susana Harp — México

Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho

15h às 17h | Pedagogias Decoloniais, com Movimento LED — Luz na Educação, Rede Globo

Convidadas:

Gabriella Marinho – artista plástica e jornalista especializada em Literaturas Africanas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Gabriella Marinho traz em seu processo criativo reflexões sobre memória, espaço, subjetividade e corporeidade. Usa o barro como ponto de partida literal e filosófico em suas experimentações. As pesquisas da artista carregam cores e formas que fazem alusão a natureza e seus elementos primordiais traduzidos em linguagens como escultura, poesia, fotografia, audiovisual; se desdobrando, também, em arte educação.

Vitalina Silva – Professora, coordenadora do Projeto Educação Atirracista e Vencedora do Prêmio Led 2023

Kaê Guajajara – engajadora da MPO (Música Popular Originária), Kaê Guajajara (Maranhão) apresenta em seu trabalho musical cantos e sonoridades inéditas com o intuito de educar, conscientizar e convidar os seus ouvintes para a missão coletiva sobre o bem viver, estabelecendo um elo entre ancestralidade e futuro. A multiartista realiza trabalhos como curadora, escritora, compositora, atriz e arte educadora.

Mediação: Kenya Sade – jornalista, apresentadora, podcaster, 30 under 30 pelo meio mensagem e agitadora cultural. É apresentadora dos principais festivais musicais do país pelo Multishow/ TV Globo

 

Centro Cultural São Paulo – Foyer do Centro Cultural

14h às 20h Feira Preta Latinidades

Centro Cultural São Paulo – Espaço Sala de Ensaio 1

14h às 16h | Workshop: Dança Tradicional Haitiana, com Warda Brédy

A dança tradicional haitiana é um aspecto essencial da cultura haitiana, que reflete a história e as crenças espirituais únicas do país. Essas danças são tipicamente executadas durante cerimônias religiosas e festivais e são caracterizadas por seus movimentos enérgicos e ritmos pulsantes.


A percussão na dança tradicional haitiana é considerada sagrada e acredita-se que seja um meio de comunicação com os espíritos. Os dançarinos costumam usar cores e trajes vibrantes, e seus movimentos são altamente simbólicos, muitas vezes retratando as lutas e triunfos da história haitiana. A dança tradicional haitiana com ritmos vodu é parte integrante da identidade cultural do país e continua sendo transmitida de geração em geração, garantindo que essa rica tradição seja preservada para as gerações futuras.

Warda Brédy é haitiana. Dançarina e coreógrafa profissional, irá ministrar o workshop pela primeira vez no Brasil. Ela criará uma coreografia com os participantes e a executará durante o show do Vox Sambou (Haiti), no dia seguinte, com todes que desejarem participar.

Centro Cultural São Paulo – Sala de Ensaio 2

14 às 18h | Espaço Ilera Bem Viver

A Ilera: Ancestralidade e Saúde propõe o fortalecimento da memória ancestral e da identidade cultural dos povos originários a partir das suas/nossas tecnologias ancestrais para o cuidado em saúde.

Alicerçada nos Valores Civilizatórios Afro-brasileiros — circularidade, religiosidade, corporeidade, musicalidade, memória, ancestralidade, cooperativismo, oralidade, energia vital e ludicidade — busca compartilhar saberes ancestrais de cura negra e indígenas para a promoção do cuidado e do Bem Viver individual e coletivo e de crianças e adultos.

14h | Vivência de escalda pés e banhos de assento

15h | Vivência de cultura popular para crianças com Fernando Couto

16h | Vivência de incenso de bastão de ervas

17h | Roda de prosa: Quais propriedades medicinais das plantas?

Centro Cultural São Paulo – Arena Adoniran Barbosa

17h | Vox Sambou (Haiti)

18h | Capoeira para Todes — Puma Camillê

19h | Ellen Oléria

20h | Veeby — Camarões

21h | Zezé Motta

23 de julho, domingo

Museu das Favelas

10h às 18h | Fórum Estadual da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop — SP

50 anos de Hip Hop: Frente Nacional promove Fórum Estadual de Mulheres no Hip Hop no Festival Latinidades.

No ano em que a cultura Hip Hop comemora 50 anos, a FNMH2 promoveu três Fóruns Estaduais – Vale do Paraíba, Baixada Santista e Interior — o encerramento acontecerá no dia 23 de julho, no Museu das Favelas, na cidade de São Paulo. A Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop, em parceria com o Festival Latinidades, promoverá oficinas culturais, rodas de conversa, feira com empreendedores, exposições, pocket shows e uma cerimônia de homenagem às mulheres que contribuem com a construção coletiva do Hip Hop.

“Os fóruns são espaços de formação e reflexão promovidos pela Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop – FNMH2. São encontros onde as mulheres do Hip Hop – e interessadas em iniciar na cultura – têm a oportunidade de discutir assuntos diversos sobre a construção do Hip Hop. Está prevista caravanas de diversas cidades, que contribui para trocas de experiências e integração realizadas através de rodas de conversa, debates, palestras, apresentações de grupos de rap, batalha de B.Girls, performance de DJ e Live Paint das grafiteiras”, diz Lunna Rabetti – Presidente da FNMH2.

Para participar dos Fóruns é necessário preencher um formulário de inscrição, todas as atividades são gratuitas. O cadastro garante o fornecimento de alimentação e controle do espaço kids com arte educadoras para que as mães possam aproveitar todas as atividades.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Graffiti à várias mãos – Mulheres do Hip Hop / Painel com coordenação de Rizka.

Batalha de MCs – DoMINAção

DJ Discolada

Feira de Artes l Empreendedores

Caravana Lúdica (Jogos)

Batalha de B.Girls – Coordenação Miwa

DJ Bia Sankofa

Biblioteca do Museu das Favelas:

Aquilombando no Espaço Kids com Lavínia Oliveira

Salão 02:

Femenagens à personalidades e Coletivos do Hip Hop com entrega de placas

Palestra: Festival Latinidades, com Jaqueline Fernandes

Roda de Conversa: “Onde meus pés me levaram”, com Dani Kriola e Lunna Rabetti

Lançamento literário: “Cuban Underground Hip Hop” com Tanya Saunders

Lançamento literário: “Fúria Poética” com Luciene Amor

Pocket Shows de encerramento com Bianca Hoffmann, Rose MC e Katu Mirim

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