O atleta e influencer Paulo André voltou neste domingo (30) para as competições no desafio de 100m da CBAt/CPB, no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, após participar do Big Brother Brasil 22. Mesmo fazendo o melhor tempo na semifinal, ele sentiu uma lesão na coxa enquanto competia a final e terminou em último.
PA, como ficou conhecido após o BBB 22, voltou oficialmente para as pistas de corridas após um ano e meio afastado. A última competição do velocista foi em outubro de 2021, no mesmo ano, ele também participou das Olimpíadas de Tóquio. Em 2022, PA participou do BBB, onde foi o vice-campeão, e dedicou o último ano para sua carreira de influencer e modelo.
O desafio de 100m da CBAt/CPB, organizado junto com a Confederação Brasileira de Atletismo, começou com o que parecia ser o retorno triunfal do atleta. Na semifinal, Paulo André fez 10s18, o melhor tempo da competição. Já na final, ele teve a melhor saída e estava na frente, quando na metade da prova sentiu uma fisgada na posterior da coxa direita e ficou com a última posição da prova. O vencedor foi Gabriel Garcia, que terminou a prova em 10s23.
Mas para PA, mesmo terminando em último, foi uma boa prova. “Muito tempo parado, é normal. Competição é diferente de treino. Sente mesmo, normal. Mas o recado foi dado, estou de volta. Foi mais um leve desconforto, não foi um estiramento. Agora é pensar no Troféu Brasil. Acredito que hoje ainda ia fazer 10s10 ou 10s12, era o que eu estava esperando” disse o atleta para o GE.
Em seu Twitter, ele disse que esse foi seu melhor início de temporada da carreira.
Mesmo com a vida de fama e os holofotes, Paulo André pretende conciliar a vida de famoso com a vida de atleta e quer conquistar uma vaga na equipe brasileira de revezamento 4x100m e ir ao Mundial de Atletismo de Budapeste, em agosto. Ele também pretende conseguir uma vaga para competir os Jogos Pan-Americanos de Santiago e as Olímpiadas de Paris, em 2024.
Paulo André é considerado o terceiro homem mais rápido da história do Brasil. Sue recorde é de 10s02 em 2018 e fica atrás apenas de Erick Felipe, com a marca de 10s01, e Robson Caetano, com 10s.
Nesta última semana foi anunciado o primeiro trailer de ‘Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes‘. O filme, com previsão de estreia para novembro de 2023, traz Viola Davis como grande vilã da franquia. As primeiras imagens da atriz caracterizada como a Dra. Volumnia Gaul surpreenderam a internet.
Na obra de ficção, Volumnia é retratada como uma mulher fria, calculista e cruel. Ela não tem escrúpulos em manipular os tributos que lutam pela vida na competição, usando táticas psicológicas para fazê-los lutar até a morte. Ela também é conhecida por sua falta de empatia e compaixão pelos tributos, vendo-os apenas como peões em um jogo de xadrez.
A escolha de Davis era um sonho para os produtores do novo filme. “Dra. Volumnia Gaul é tão cruel quanto criativa e tão temível quanto formidável, disse o diretor do longa, Francis Lawrence. “Desde o início, Viola era o nosso sonho por causa da inteligência e da emoção que ela traz para cada papel. Um estrategista brilhante e excêntrica, Gaul é fundamental para moldar um jovem Cornelius Snow no homem que ele se tornará“.
Em ‘A Cantiga dos Pássaros e das Serpente’, teremos detalhes sobre a construção visual da personagem de Viola. Inteligente, Gaul começou a carreira como obstetra, mas com o tempo, se tornou uma cientista com táticas de guerra. Ela criou várias mutações distorcidas em um laboratório subterrâneo, que também foram utilizadas dentro dos chamados ‘Jogos Vorazes’. Espera-se ainda que o papel de Gaul seja expandido em outros filmes da nova franquia.
A aclamada versão brasileira “A Cor Púrpura – O Musical“, retorna para mais uma temporada no centro do Rio de Janeiro, no Teatro João Caetano, entre os dias 3 e 27 de maio. O espetáculo iniciou sua temporada em setembro de 2019 e recebeu mais de 100 prêmios.
Escrito há mais de 35 anos pelaAlice Walker e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, “A Cor Púrpura” é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região.
O musical apresenta a trajetória e luta de Celie (Amanda Vicente) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Caio Giovani), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Lola Borges) e passa a morar com o marido Mister (Wladimir Pinheiro). Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Érika Afonso) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças, novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher.
Foto: Guilherme Silva
Após temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, em São Paulo, Salvador e por diversas cidades do país, o musical iniciou sua turnê 2023 em março pelo Nordeste, para, em seguida, voltar ao Rio de Janeiro, trazendo à cena a produção que consagrou o espetáculo: 17 atores, 90 figurinos, um palco giratório de 6 metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário.
“Para mim, como cidadão, o espetáculo é uma grande oportunidade, acho importante falar sobre uma mulher que vence; sobre amor; representatividade negra e feminina. A peça tem muito humor e é emotiva. É um texto de emoção”, diz o diretor Tadeu Aguiar.
Serviço:
A Cor Púpura – O Musical
Local: Teatro João Caetano, Rio de Janeiro – Prç. Tiradentes, s/n – Centro
Onde está Samantha Barbosa? Essa é a pergunta que o Brasil fez à Polícia Federal e ainda não obteve resposta. Quem sabe nas próximas horas a informação chega, entretanto este artigo está sendo escrito antes dessa resposta e com uma profunda indignação e revolta.
Foram três, três agentes da Polícia Federal ao qual os salários são pagos com nossos impostos que por pouco não agrediram Samantha fisicamente, e isso não aconteceu porque houve uma mobilização e gravação, sabemos qual é o comportamento desses senhores em ambientes controlados por eles. Sim, eles expulsaram uma mulher negra sem qualquer questionamento e nem se deram ao trabalho de verificar se a ordem do excelentíssimo senhor comandante branco Sergio Pereira Gomes tinha qualquer fundamento.
O histórico do racismo institucional nas companhias aéreas no Brasil é antigo, e não é um problema só aqui, é no mundo. Quem não se lembra daquele fatídico vôo da Ryanair que saiu de Barcelona rumo a Londres (uma companhia de baixo custo) em que um homem branco idoso asqueroso (digo isso porque era realmente uma criatura asquerosa) cometeu violência verbal e física contra uma senhora negra sentada ao lado dele? Vários insultos racistas foram registrados, e o que os comissários fizeram? Nada. Expulsou o senhor branco do voo por questões de segurança? Não. Provavelmente a Gol agiria da mesma forma caso Samantha fosse uma mulher branca. Sabemos.
Desde a época do crescimento econômico promovido pelos governos do PT e o acesso aos bens e serviços que a classe trabalhadora pode usufruir, a presença deste grupo social nos aeroportos tornou-se mais frequente, porém isso nunca foi tolerado com bons olhos. De fato podemos enumerar milhares de casos de abusos, negligência, violência, racismo cometido pelas companhias aéreas, principalmente pelos seus colaboradores que colocam em prática comportamentos que expressam a síndrome do pequeno poder. São colaboradores em sua maioria brancos, acostumados a “servir” um público diferenciado, e incomodam-se profundamente com a presença da classe trabalhadora em seus turnos de trabalho, principalmente negros.
Comissários antipáticos, grosseiros e péssimos profissionais, quando contrariados utilizam-se de condutas abusivas submetendo passageiros a situações vexatórias e humilhações públicas. Foi o que aconteceu com a Samantha, afinal, quando não achamos um lugar para guardar nossa bagagem de mão, direito previsto quando adquirimos o bilhete aéreo, é de responsabilidade do comissário(a) de bordo fazer essa gestão. Para isso estão lá.
Segundo a ANAC em seu relatório do terceiro trimestre de 2021, a Gol Companhias aéreas foi a que mais recebeu reclamações, quase o dobro que a LATAM segunda no ranking, e também foi a Gol que menos solucionou os problemas encaminhados pelos clientes. São cancelamentos, atrasos, problemas com o sistema operacional, ou seja, uma infinidade de absurdos. E os preços só aumentam.
Voltando ao assunto que nos interessa, a Samantha. Novamente cenas como essas nos traumatizam coletivamente, pois sabemos que poderia ser qualquer um de nós, não é?! Sem contar com o estresse, o medo, a vergonha, a humilhação e a violência contra os nossos corpos que as consequências do racismo causa em nossa saúde mental. Isso mesmo, foi racismo, não tem outra palavra. NUNCA, em momento algum, uma mulher branca teria recebido esse tratamento degradante por conta de uma bagagem de mão. Essa é a verdade.
O racismo institucional promovido pelas empresas – e digo promovido porque esse antirracismo de Selo de Diversidade e Inclusão para discurso bonito se revela nesses momentos, é uma política institucional em que brancos perpetuam práticas de silenciamento com o único objetivo: subtrair nossos direitos e afirmar quem manda. O que a Samantha sofreu foi uma prática de silenciamento, na medida que funcionários não a reconheceram como consumidora ou cliente e sim, uma mulher negra. Foi só o que viram… Essa redução está profundamente arraigada no inconsciente coletivo branco e sempre que há oportunidade, eles lançam mão de tais violências para afirmarem lugares hierárquicos sociais. Como todas as instituições, seja de segurança ou da justiça não só corroboram mas garantem a eles que essas práticas continuem, punindo assim as vítimas e protegendo os algozes com os quais eles mesmos identificam-se, somos todos obrigados a engolir injustiças como se fosse a ordem normal. Samantha ousou levantar a voz e reclamar seus direitos, e foi punida.
Isso tem que acabar. Os brancos não só no Brasil, mas no mundo afora, têm que perceber urgentemente o quão violentos eles são, e também mentirosos e manipuladores. Distorcem realidades ao seu favor e deixam um rastro de sofrimento, desrespeito e desumanidade até quando estão em suas atividades laborais. Essas práticas são desprezíveis e merecem punições severas.
E quanto a Samantha Barbosa, mais um dia em que sua humanidade foi extirpada e sua saúde mental foi posta em perigo. Situações como essas causam angústia, sentimento de impunidade, dor, tristeza, raiva, pensamentos recorrentes sobre o que deveria ou não ter feito, às vezes culpa porque o algoz tenta a todo momento provar que nós estamos erradas, achar uma justificativa para o injustificável. Samantha está em sofrimento, como muitos e muitas de nós já estivemos em frente ao racismo. E assim vamos sofrendo junto e lutando por uma sociedade menos perversa. Gratidão a todas mulheres negras que lançam do enfrentamento e colocam suas vidas em risco em prol de uma sociedade decente e justa.
Após a repercussão do vídeo que mostra a professora de inglês, Samantha Barbosa, sendo retirada à força de um vôo da Gol que partia de Salvador para São Paulo na noite de ontem (28), a empresa aérea emitiu uma nota afirmando que a expulsão aconteceu por “medida de segurança”.
Um vídeo divulgado Samantha sendo abordada por policiais federais no vôo depois que o comandante solicitou sua retirada. A mulher havia reclamado que não encontrava um lugar para guardar sua mochila dentro do avião e que nenhum tripulante a ajudou, “se eu despachasse meu laptop, ele ficaria em pedaços. Os comissários não moveram um dedo para me ajudar”, disse Samantha.
Na nota, a Gol diz que “havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e muitos clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente” e sem dizer quais alternativas foram apresentadas à Samantha, a empresa justificou que “Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo”, disse.
Mesmo depois de ter sua mala acomodada no bagageiro, Samantha é retirada do vôo. Um vídeo compartilhado pelo Instituto Identidades Brasil mostra os policiais tentando convencer a professora a deixar a aeronave, afirmando ter uma ordem do comandante da aeronave para retirá-la: “eu acho melhor a senhora, por bem, acompanhar a gente”, diz um dos agentes.
Novas imagens de dentro do vôo da Gol em Salvador também mostram uma passageira conversando pelo telefone com a mãe da professora de inglês. “Eu tô aqui em São Paulo, minha filha está sozinha aí, meu Deus”. O vídeo também mostra a mulher que conversa com a mãe de Samantha indo até um funcionário da companhia aérea para explicar para a situação a ela.
Entenda o caso
Um vídeo divulgado na noite de ontem (28) pela jornalista Elaine Hazin nas redes sociais, mostra uma mulher negra identificada como Samantha, sendo abordada por policiais federais em um vôo da Gol, que ia de Salvador para São Paulo, depois que o comandante solicitou sua retirada. A mulher havia reclamado que não encontrava um lugar para guardar sua mochila dentro do avião. “se eu despachasse meu laptop, ele ficaria em pedaços. Os comissários não moveram um dedo para me ajudar”, disse Samantha.
O vídeo mostra Samantha conversando com os policiais federais e tentando entender o motivo de ela estar sendo retirada do vôo. Ela reclama que nenhum integrante da tripulação a ajudou a guardar sua mochila e afirma que precisou da ajuda de outros passageiros para fazer isso. Enquanto ela tentava entender o que estava acontecendo, pessoas no vôo gritavam a palavra “racismo”.
“Os comissários falaram para mim que se a gente pousasse em Guarulhos, a culpa seria minha, porque eu não queria despachar a mochila. Ele teve a coragem de falar isso para mim. A culpa não é porque o voo está mais de 2 horas atrasado. Sendo que faz mais de 1 hora que eu coloquei a mochila aqui e o voo não decolou. Agora, há três homens para me tirar do voo sem me falar o motivo. Eu perguntei e ele disse que não vai falar. E disse que se eu não sair desse voo, ele vai pedir para todo mundo sair, que eu estou desobedecendo e estaria cometendo um crime”, dizia Samantha no vídeo.
“Estou lhe tirando da aeronave por determinação do comandante”, disse um dos agentes. Outro alegou que ela estava sendo retirada para “segurança do vôo”. Durante a confusão, Samantha foi retirada à força do vôo. Em relato da testemunha que compartilhou o vídeo falou que o vôo já estava com mais de uma hora de atraso. “Mais uma hora de atraso, nenhuma satisfação da cia área, gente passando mal no Aviao e eis que 3 homens da Polícia Federal entram de forma extremamente truculenta no Aviao para levar a “ameaça” do voo embora – a Samantha”.
A jornalista que gravou o vídeo contou que entrou em contato com Manoel Soares para ajudar. “Graças ao meu amigo Manoel Soares, Samantha não ficou só e teve o apoio de dois advogados. Mas está história não termina aqui, queremos justiça e respeito para todos, queremos que a Gol, este comandante e a tripulação (especialmente um homem chamado Erick) paguem por este crime e os policiais também respondam por tamanha violência”, disse Hazin.
No Instagram, Manoel Soares firmou que “Após prestar depoimento e ter que assinar um Termo Circunstanciado, ela pode sair da delegacia do aeroporto”, publicou o jornalista.
A atriz Michaela Jaé Rodriguez, 32, estará na 12ª temporada da série “American Horror Story“. Dois anos após o fim de “Pose“, a estrela volta a trabalhar com o criador Ryan Murphy da série, afirma o portal Deadline. Kim Kardashian, Emma Roberts e Cara Delevingne também se juntam ao elenco.
“American Horror Story”, criado por Murphy e Brad Falchuk, é uma série antológica dos gêneros horror, suspense e drama, que conquistou dois Emmy’s Internacional, além de diversas outras indicações ao longo dos anos.
No Brasil, as onze temporadas de “American Horror Story” estão disponíveis no Star+, mas ainda não há previsão de estreia da 12ª.
MJ Rodriguez fez história nos últimos, ao se tornar a primeira mulher trans a ganhar um Globo de Ouro e ser indicada ao Emmy, pela sua atuação como Blanca Rodriguez em “Pose”.
Um vídeo divulgado na noite de ontem (28) pela jornalista Elaine Hazin nas redes sociais, mostra uma mulher negra identificada como Samantha, sendo abordada por policiais federais em um vôo da Gol, que ia de Salvador para São Paulo, depois que o comandante solicitou sua retirada. A mulher havia reclamado que não encontrava um lugar para guardar sua mochila dentro do avião. “se eu despachasse meu laptop, ele ficaria em pedaços. Os comissários não moveram um dedo para me ajudar”, disse Samantha.
O vídeo mostra Samantha conversando com os policiais federais e tentando entender o motivo de ela estar sendo retirada do vôo. Ela reclama que nenhum integrante da tripulação a ajudou a guardar sua mochila e afirma que precisou da ajuda de outros passageiros para fazer isso. Enquanto ela tentava entender o que estava acontecendo, pessoas no vôo gritavam a palavra “racismo”.
“Os comissários falaram para mim que se a gente pousasse em Guarulhos, a culpa seria minha, porque eu não queria despachar a mochila. Ele teve a coragem de falar isso para mim. A culpa não é porque o voo está mais de 2 horas atrasado. Sendo que faz mais de 1 hora que eu coloquei a mochila aqui e o voo não decolou. Agora, há três homens para me tirar do voo sem me falar o motivo. Eu perguntei e ele disse que não vai falar. E disse que se eu não sair desse voo, ele vai pedir para todo mundo sair, que eu estou desobedecendo e estaria cometendo um crime”, dizia Samantha no vídeo.
“Estou lhe tirando da aeronave por determinação do comandante”, disse um dos agentes. Outro alegou que ela estava sendo retirada para “segurança do vôo”. Durante a confusão, Samantha foi retirada à força do vôo. Em relato da testemunha que compartilhou o vídeo falou que o vôo já estava com mais de uma hora de atraso. “Mais uma hora de atraso, nenhuma satisfação da cia área, gente passando mal no Aviao e eis que 3 homens da Polícia Federal entram de forma extremamente truculenta no Aviao para levar a “ameaça” do voo embora – a Samantha”.
A jornalista que gravou o vídeo contou que entrou em contato com Manoel Soares para ajudar. “Graças ao meu amigo Manoel Soares, Samantha não ficou só e teve o apoio de dois advogados. Mas está história não termina aqui, queremos justiça e respeito para todos, queremos que a Gol, este comandante e a tripulação (especialmente um homem chamado Erick) paguem por este crime e os policiais também respondam por tamanha violência”, disse Hazin.
No Instagram, Manoel Soares firmou que “Após prestar depoimento e ter que assinar um Termo Circunstanciado, ela pode sair da delegacia do aeroporto”, publicou o jornalista.
A série brasileira ‘Encantado’s’ estreia no dia 2 de maio na TV Globo, após a novela das 21h ‘Terra e Paixão’, e já tem a sua segunda temporada em produção. Original Globoplay, a comédia mostra as trapalhadas e as relações entre colegas de trabalho e a família Ponza, no supermercado que dá nome a série.
Já no primeiro episódio da história são apresentados o FlashBlack (Digão Ribeiro) e Pandora (Dandara Mariana). Afilhado de Olímpia (Vilma Melo) e Eraldo (Luis Miranda), o mestre de bateria da Joia do Encantado e monitor das câmeras de vigilância do supermercado fica fascinado com a chegada de Pandora, caixa recém-contratada do estabelecimento. Com isso, além das situações que pautam cada episódio e da saga permanente dos irmãos protagonistas, a história de amor entre FlashBlack e Pandora dá pano pra manga.
Inexperiente no quesito relacionamento, ele tem dificuldades de revelar seus sentimentos à amada, por isso, ambos acreditam não haver reciprocidade na relação e vivem com receio de se entregar um ao outro. Entre trocas de olhares e aulas de tamborim, os dois flertam e passam a suspirar um pelo outro, mas cabe aos personagens Pedro (Dhonata Augusto) e Crystal (Ludmillah Anjos) a tentativa de intermediar o relacionamento com dicas e alfinetadas para os colegas, que acabam se atrapalhando e se desencontrando com os métodos sugeridos.
Foto: Globo/Sergio Zalis
“O público pode esperar uma linda história de amor. Pandora e FlashBlack têm um encontro muito bonito e são dois personagens que carregam uma ingenuidade. O Flash apresenta um novo universo para a Pandora. Ela vê nele um homem que até então desconhece. O supermercado como um todo abre os olhos da Pandora para um outro mundo, e o Flash é muito responsável por isso”, comenta Dandara Mariana.
Neste outro mundo, o relacionamento de Pandora com o noivo, Nelsinho (Caito Mainier), acaba sendo questionado. Isso porque o cara é um sem noção que espera que ela dê conta de tudo na sua vida e não percebe a mulher incrível que tem ao seu lado. Já FlashBlack, por sua vez, não se incomoda com a falação característica da amada e a todo tempo a incentiva e apoia. Ao longo dos episódios, o casal promete despertar a torcida do público.
Além da paixão pela nova caixa do supermercado e pela bateria da Joia, FlashBlack ainda guarda o sonho de se tornar um cineasta. Pelos monitores da sala de vigilância, enxerga as imagens das câmeras do estabelecimento com o olhar da sétima arte: faz curtas-metragens com takes de corredores, closes de produtos, ângulos de clientes e afins. Na preparação para o personagem, Digão Ribeiro mergulhou no universo do samba. Inserido em novas rotinas e comandos da função musical, o ator criou vínculo com os colegas de cena, que são, em sua maioria, componentes da bateria da União da Ilha do Governador, na realidade. O ator ainda passou por um treinamento com os músicos da Arrastão de Cascadura, uma das escolas parceiras da equipe de produção.
O ator conta que interpretar o personagem é um grande presente em sua vida. “Ele representa não só uma geração, mas também uma classe de homens pretos que não se veem na tela, com o seu biotipo, com o seu estilo, com o seu jeito de falar e de pensar. Eu sinto que poder ser eu, fazendo o FlashBlack, é uma honra porque ele é um espelho muito próximo”, observa o ator. “O FlashBlack é muito sonhador, ele é um pequeno príncipe conservado pela família, pelos amigos e pela comunidade. Isso fez com que ele crescesse na essência de uma pessoa boa, de bom caráter, de bom exemplo”, explica.
A Queen B vem ao Brasil! O jornalista José Norberto Flesch, famoso por dar furos de shows internacionais, acaba de confirmar na noite desta sexta-feira (28), os shows da Beyoncé no Brasil, com a “Renaissance Tour”, em março e abril de 2024. As cidades ainda não foram divulgadas.
O anúncio mal saiu e já quebrou a internet com as expectativas dos fãs. “Caravana Beyoncé saindo de Salvador”, disse um internauta no Twitter, já que muitos acreditam que os shows serão apenas no Sudeste. “Eu no banheiro chorando com a notícia da Beyoncé no Brasil mds o sonho da minha vida”, publicou outra emocionada.
“Eu nunca assisti nenhuma live do Flesch, hoje entrei no Instagram e vi o anúncio da live dois minutos antes de começar e ele confirmou a Beyoncé. DEUS TÁ ME GUIANDO MUITO VELHOOOO”, escreveu uma fã esperançosa.
Um internauta também brincou com o sofrimento dos fãs que sofreram para comprar ingressos do grupo mexicano RBD e o que os fãs da diva vão passar nos próximos dias. “O surto dos fãs de RBD comprando ingresso já passou. Quem vai surtar agora sou eu comprando o ingresso pra ir ver A BEYONCÉ. Ai meu jesus cristinho…”
O surto dos fãs de RBD comprando ingresso já passou. Quem vai surtar agora sou eu comprando o ingresso pra ir ver A BEYONCÉ. Ai meu jesus cristinho… pic.twitter.com/tS935g05id
Um dos profissionais de TI mais respeitados do Brasil, Marcelo Leal é também o autor do livro “THEREZA: Uma Genealogia Afro-Brasileira”, que traz a história de pessoas negras, seus ancestrais, que conheceram o passado de escravidão vivido no Rio Grande do Sul, Estado em que Leal nasceu, e que também contribuíram para a construção da região.
Apesar de ser visto como um Estado racista, os pretos e pardos compõem 18,9% da população do Rio Grande do Sul, de acordo com estudo publicado em novembro de 2022 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Ao contar essas histórias, Marcelo Leal resgata a história de sua família e reconta sua própria trajetória como um homem negro de origem periférica, que levou cerca de 12 anos para se formar porque tinha que cursar poucas disciplinas por semestre para conseguir pagar a mensalidade da faculdade. Mas que, assim como seus ancestrais, criou as estratégias necessárias, carregadas de muito estudo e dedicação, que o levaram a ocupar um cargo de liderança em uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.
O escritor contou ao MUNDO NEGRO o processo para conhecer sua genealogia e deu detalhes sobre o tempo em que passou pesquisando documentos e informações que pudessem ajudá-lo a fazer esse registro da história dele e que também é parte da história do Brasil.
Confira a entrevista da jornalista e diretora de conteúdo do Mundo Negro, Silvia Nascimento, com o autor de “THEREZA: Uma Genealogia Afro-Brasileira”, Marcelo Leal.
MN – Ir atrás da nossa ancestralidade, enquanto pessoas negras, é um desafio quase inconcebível para a maioria de nós por conta de tantos apagamentos. Como foi o processo de querer ir atrás da sua história desta forma, quando foi o start e deste start, onde nasce a ideia do livro?
Tenho impressão que foram três momentos distintos. O primeiro foi há bastante tempo, quando ainda estava entendendo quem eu era e onde estava no mundo (risos), pois como não fui criado com minha mãe e meu pai, minhas referências eram um tanto complexas na minha infância. Minha avó me ajudou muito aqui, pois ela sempre teve muitas fotos e muitas histórias do meu lado paterno. E desde essa época comecei a gostar desta questão genealógica sem ainda saber exatamente o que era esse estudo à época. O segundo momento foi quando me entendi como um homem negro e da periferia do nosso país, em um estado onde as histórias africanas e sua descendência não é priorizada. E quando você se dá conta disso e entende o racismo e todas as situações às quais você está inserido na sociedade brasileira, junto com a necessidade que todos nós temos de saber quem somos e compreender nossa ancestralidade (pois todos nós temos histórias e antepassados que viveram e trabalharam para que estivéssemos aqui hoje), foi quando decidi buscar essas histórias. O terceiro momento se deu durante o processo, quando inúmeros historiadores, profissionais com experiência no assunto, me falavam que o trabalho que eu estava fazendo era raro e que temos muito pouco no Brasil nesta linha genealógica. Muitos inclusive me dizendo que eu tinha que publicar todas essas minhas descobertas, e nesse momento eu já estava também contemplando o material todo que eu tinha organizado, e surgiu a ideia de transformar essas histórias em um livro. Mas de forma independente, para sair exatamente como eu queria, desde a capa, conteúdo, diagramação e etc..
MN – Thereza. Qual é a simbologia deste nome que faz parte do título da sua obra?
Além de ser um nome bonito e forte, marca uma das passagens mais especiais deste livro. É só o que posso falar (risos).
MN – Para as pessoas negras que querem fazer essa jornada, qual seria para você o primeiro passo? O teste de DNA? É um processo para poucos, tem termos de custos, certo?
Sim, realmente todo o processo de pesquisa genealógica tem custos em alguns procedimentos, como você bem traz no caso dos testes de DNA. Outros exemplos são as segundas vias de certidões de nascimento, óbitos e etc. que buscamos nos cartórios e que também tem custos. Os registros eclesiásticos também, inclusive os custos me surpreenderam, pois foram bem maiores do que os custos dos cartórios, por exemplo. Mas como recomendação, julgo mais apropriado as pessoas começarem pelos familiares que estão vivos e perguntar pelas histórias, documentos (carteiras de identidade, certidões, fotos e etc.), e fotografar, pedir cópias, e realmente recorrer a essas outras opções que tem custo em uma segunda fase. Outro ponto que vale mencionar é que muitos registros são públicos e os arquivos públicos dos estados, a biblioteca nacional, arquivo nacional, museus e etc., são, em sua grande maioria, sem custo (alguns com documentos que podem ser pesquisados inclusive online, no conforto da sua casa). Por último, mas não menos importante, temos o FamilySearch que é simplesmente sensacional. Um serviço gratuito e com uma riqueza de documentos eclesiásticos e de cartórios que ajuda demais para as pessoas iniciarem suas pesquisas. Sou muito agradecido ao FamilySearch!
MN – Especificamente sobre o livro, quanto tempo foi o processo de pesquisa até você começar a escrever e, sem dar spoiler, daria para falar algo que te surpreendeu positiva ou negativamente?
Julgo que esse processo todo começou lá atrás na minha infância, e foi progredindo e tendo alguns momentos de mais ênfase em diferentes fases da minha vida. Às vezes descobria algo e mergulhava em algumas pesquisas, então guardava as informações e passava um ou dois anos sem me dedicar diretamente ao assunto. Em 2020, depois de um episódio importante na minha vida (que quem ler o livro irá saber), voltei com mais foco e determinado a completar minha genealogia. Nos últimos oito meses esse foi meu foco nos finais de semana, até eu tirar férias e viajar para algumas cidades do interior do RS e terminar o livro. Algo positivo que posso salientar é que as informações que temos são maiores e de mais fácil acesso do que eu imaginava, para nós pessoas negras. Eu realmente pensei que não teria quase nada e a dificuldade de acesso seria absurda… Não digo que seja fácil, mas existem arquivos e profissionais muito capazes e determinados a nos ajudar. O ponto negativo é realmente entrar mais no detalhe da escravidão e das coisas que ocorreram neste período no nosso país. Às vezes parece que é tão longe, né? Mas são pouco mais de cem anos, muito mais perto do que imaginamos.
MN – Você acredita que o fator regional dificulta essa jornada de busca ancestral? Você é gaúcho, ou seja, nasceu em uma região de maioria branca. Ainda sobre a pesquisa, ela foi feita 100% sobre seus ancestrais em solo brasileiro? (ou você chegou fazer alguma pesquisa fora do Brasil?)
Realmente o fator regional dificulta sim, pois conforme você falou é uma região de maioria branca (na realidade eu não tenho esse dado do censo, mas imagino que seja), entretanto o fato é que existem muitas pessoas negras no Rio Grande do Sul e conforme eu apresento no livro, os africanos e sua descendência estiveram na formação e construção do Estado. Então essa também foi uma das razões para eu publicar esse material. Existe muito mito em torno da formação e histórias de contribuição do RS. Sobre a pesquisa, eu não cheguei a viajar para fora do Brasil especificamente para as pesquisas do livro, mas as histórias dos meus antepassados não se restringe ao nosso país, e as histórias presentes no livro trazem essa dinâmica entre o continente Americano, Africano e Europeu que estão presentes na narrativa que apresento de uma maneira ou de outra.
MN – O que mudou em você, após saber tanto sobre os seus antepassados. De que forma esse novo conhecimento impactou a sua vida e a sua visão sobre a sociedade brasileira?
Essa talvez seja a pergunta mais difícil de responder, porque todo o conhecimento que eu obtive sobre meus antepassados, sobre o que eles tiveram que passar e suportar para que eu esteja hoje aqui conversando com você, e o quanto isso me tocou é algo dificílimo de expressar. Conhecer também mais a fundo a formação e construção do Rio Grande do Sul, estado onde eu nasci e cresci, a contribuição fundamental que os africanos e sua descendência tiveram nessa trajetória do Estado e do nosso país, e imaginar que nos meus quase 50 anos de vida nunca tinha ouvido ou estudado sobre essas histórias na literatura oficial, é realmente difícil. Com certeza elas existem, e temos muitos profissionais, principalmente pessoas negras, trabalhando para apresentar essas histórias. Mas se tivéssemos interesse dos governantes, essas histórias estariam tão difundidas quanto as outras que todos nós conhecemos. Eu cresci, e imagino que meus amigos e a maioria dos negros no RS, da minha geração pelo menos, cresceram pensando que o negro simplesmente não teve nenhuma participação na história do Rio Grande do Sul. Fora uma ou duas páginas nos livros da quarta ou quinta série do fundamental, que falavam sobre a escravidão no Brasil e restringiam a pessoa negra a um indivíduo escravizado.
MN – O que o Marcelo Leal deixa de registro para os seus descendentes em termos de histórias e documentos, que começam com seu núcleo familiar, para que eles saibam quem você foi?
De verdade, com toda a tecnologia e abundância de recursos que nós como sociedade temos hoje, a minha, a sua e as histórias de todos que compartilham esse momento conosco, estão aí e muito provavelmente permanecerão em abundância e de fácil acesso. Minha maior preocupação era buscar e tentar deixar minha contribuição resgatando as histórias dos meus antepassados. Deixar registrado para minha família, meus filhos e para todos que embarcarem nessa jornada presente neste livro. Essas histórias de trabalho, luta e principalmente de esperança que essas pessoas tiveram. Porque essas histórias são frágeis no sentido de que são poucos os registros e arquivos, teve algumas ocasiões que cheguei em lugares onde tinham informações importantes sobre meus ancestrais e fiquei sabendo que teve um incêndio ou uma enchente, e todos os documentos, fotos inclusive, foram perdidos. Então, para minha descendência eu deixo esse livro, minha busca e registro daquelas e daqueles que vieram antes de mim e antes deles. Minha história sendo a de alguém que buscou exaltar o início, e que essas histórias que deixo registradas nesta publicação, sirvam para todos da minha família que vierem depois de mim, a nunca esquecerem quem são e muito menos quem foram seus ancestrais.