No último domingo (06), aconteceu a turnê “Renaissance Tour”, da Beyoncé, em Washington, DC. Por causa das fortes chuvas acabou atrasando em quase duas horas, o que afetaria a volta dos fãs para casa já que iriam sair no horário que o transporte público não estivesse mais funcionando. Porém, pensando em seus fãs, Beyoncé pagou U$ 100 mil para o metrô estender por uma hora o funcionamento e cobrir demais despesas.
Com a extensão, 98 estações de metrô funcionaram por uma hora a mais do que o funcionamento normal. Durante o período, a estação Morgan Boulevard, a mais próxima do FedEx Field onde acontecia a apresentação, ficou aberta para entrada dos passageiros, enquanto todas as outras ficaram disponíveis apenas para saída.
Há uma tempestade com raios indo para o local do show da Beyoncé e eles estão evacuando o Club Renaissance e os outros setores do chão até que passe. De acordo com a previsão, ela deve ir embora até o horário do show. #RenaissanceworldTourpic.twitter.com/yJk9NY9WFd
Com as fortes chuvas em Washington, o segundo show do Renaissance Tour na cidade precisou ser adiado por quase duas horas e os fãs precisaram evacuar o local. Mesmo com a chuva ainda rolando durante o show, Beyoncé não se abalou e continuou sua apresentação normalmente, em um certo momento, a cantora de “Break My Soul” até molhou totalmente o cabelo para continuar sua apresentação.
Para quem busca entrar na área de modelo ou aperfeiçoar suas habilidades, a modelo e ex-participante do Casamento às Cegas, Verônica Brito, está promovendo o curso “Fotogênicos” com segredos e dicas para aperfeiçoar as poses em fotos e vídeos. A aula acontece no dia 07 de agosto, às 19h, e será online e gratuita e também conta com participação especial de Thamara Térez e Amanda Souza.
O workshop vai ensinar oito formações de poses e também abordar três pontos importantes para valorizar sua imagem pessoal, que são os olhos, queixo e clavícula. A aula também vai dar dicas para valorizar seu corpo e estilo, além de temas como insegurança e como buscar oportunidades de trabalho. “Você não nasce fotogênica(o), você se torna! Aprender a posar para fotos agrega mais valor à sua imagem pessoal”, comenta a modelo.
Verônica Brito ficou conhecida após participar da segunda edição do Casamento às Cegas Brasil, mas ela também é modelo de longa data. Verônica trabalha há 18 anos e ministra cursos sobre moda e beleza desde 2019. Quem tiver interesse pode fazer parte do Grupo Vip, onde será divulgado o link da aula com antecedência. A inscrição pode ser feita clicando aqui.
Ne-Yo, um dos grandes nomes do R&B e um dos headlines do The Town, que acontece em setembro, foi criticado por fãs após falas polêmicas sobre transexualidade na infância. Em um trecho da entrevista para o VladTV, o artista questionou “quando se tornou uma boa ideia deixar uma criança tomar uma decisão de mudança de vida”.
“Sinto que os pais quase esqueceram qual é o papel de um pai. Se o seu garotinho vier até você e dizer: ‘Papai, eu quero ser uma garota’. Você simplesmente vai deixar ele seguir com isso? Ele tem 5 anos… Se você deixar esse garoto de 5 anos decidir comer doces o dia todo, ele vai fazer isso. Quando se tornou uma boa ideia deixar uma criança de 5 anos, deixar uma criança de 6 anos, deixar uma criança de 12 anos tomar uma decisão de mudança de vida por si mesmo? Quando isso aconteceu? Eu não entendo”, explicou o cantor.
O dono do hit “Miss Independent”, ele disse que não tem preconceito com LGBTQIAPN+, mas é de uma época diferente. “Eu não tenho nenhum problema com LGBT. Eu não tenho nenhum problema com ninguém. Você ama quem ama, você faz o que faz”, disse Ne-Yo. “Eu pessoalmente venho de uma época em que um homem era um homem e uma mulher era uma mulher. E havia dois gêneros. Você pode se identificar como um peixinho dourado se quiser, eu não me importo. Isso não é da minha conta. Se torna problema meu quando você tenta me fazer jogar o jogo com você. Eu não vou te chamar de peixinho dourado. Mas se você quer ser um peixinho dourado, você vai ser um peixinho dourado. Vivemos em uma época estranha, cara”, continuou o artista.
Após a entrevista, o artista foi acusado de ser transfóbico nas redes sociais, mas se defendeu dizendo sobre as acusações. Ele respondeu uma postagem do Hollywood Unlocked sobre a notícia e disse que não condena ninguém.
“Em primeiro lugar, eu não condeno ninguém. Quem sou eu para condenar alguém? Sua vida, seus filhos, sua escolha. Me fizeram uma pergunta e eu respondi. Minha opinião é minha. Não peço a ninguém que concorde comigo nem lhe digo o que pode ou não fazer com os seus filhos”, se defendeu. “Dei a minha opinião sobre um assunto e ponto final. Porque é que eu deveria me importar se a minha opinião te perturba quando não tem importância se a sua incomoda alguém? Opiniões não são especiais, todos nós temos uma. As pessoas se expressam regularmente, sendo questionadas ou não. Na verdade me perguntaram o meu. Concordar em discordar não é uma declaração de guerra. Façam tudo o que quiserem, mas os meus sentimentos sobre o assunto são meus. Da mesma forma que os seus são seus. Enquanto isso, eu amo toda a gente. Não concordo com alguns dos ideais de vocês, mas não te amo menos”, finalizou.
No mês de setembro, Ne-Yo vai estar no Brasil. Ele é um dos artistas principais do The Town e se apresenta no dia 7 de setembro.
Essa não é a primeira fala problemática do Ne-Yo, no ano passado ele comentou sobre “separar o artista da obra”, se referindo ao músico R. Kelly, preso por diversos crimes sexuais, como aliciamento de menores.
Mas ele também já saiu em defesa da comunidade LGBTQIA+, quando Amanda Lepore foi removida da arte do álbum Astroworld de Travis Scott.
A atriz Zezé Motta está pronta para brilhar no Festival de Gramado com o lançamento do seu mais recente trabalho cinematográfico, o curta-metragem inédito intitulado “Deixa”. O filme será exibido na primeira noite da mostra competitiva de curtas, no dia 12 de agosto.
O Festival de Gramado, que está em sua 50ª edição, reserva um enfoque especial no talento feminino neste ano. Além disso, a celebração contará com a homenagem a cinco grandes personalidades do cinema em 2023, e agora também terá a presença marcante de Zezé Motta.
Em “Deixa”, dirigido por Mariana Jaspe, Zezé interpreta Carmen, uma mulher que vive o seu último dia de liberdade antes que o seu marido seja libertado da prisão. O elenco conta ainda com outros nomes de destaque, como Dan Ferreira, Jéssica Ellen, Wilson Rabelo e Daniel de Souza.
Foto: Divulgação
A diretora Mariana Jaspe, natural de Salvador, estreou no cinema com o curta-metragem “Carne” em 2018, que obteve reconhecimento ao ser selecionado para mais de 30 festivais ao redor do mundo. Agora, ela retorna com “Deixa”, seu segundo filme, prometendo encantar o público com sua sensibilidade e criatividade. Mariana é especialista em Cinema, Televisão e Mídias Interativas pela Universidad Rey Juan Carlos, de Madrid, e também cursou Direção de Cinema na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, no Rio de Janeiro. Seu talento é inegável, e suas habilidades como roteirista também podem ser vistas em projetos como o longa de ficção “Neuros”, dirigido por Guilherme Coelho, e nos documentários “Batekoo – Um filme de afeto”, que está em fase de finalização, e “Quem é essa mulher”.
Zezé Motta retorna à Serra gaúcha onde protagonizou uma das homenagens mais emocionantes no Festival de Cinema de Gramado, ao receber o troféu Oscarito, em 2007. A começar pelo texto do cineasta Cacá Diegues, lido por José Wilker, no qual a saúda como princesa do Brasil, corrigido logo após pelo diretor Paulo Caldas: rainha, princesa não. E, após receber o troféu, soltou a voz. À capela cantou “O poder da criação”, de João Nogueira e Paulo César Pinheiro.
Uma ótima opção para o final de semana em casa, o filme “Pixinguinha: Um Homem Carinhoso” está disponível para ser assistido no Globoplay. A produção conta a emocionante história de vida do icônico músico brasileiro Alfredo da Rocha Vianna Filho, mais conhecido como Pixinguinha, considerado o pai da MPB.
Foto: Divulgação/Globo Filmes
Dirigido por Denise Saraceni, o longa é protagonizado pelos atores Dan Ferreira que interpreta o músico na fase jovem e Seu Jorge, que vive Pixinguinha na fase mais madura. O filme retrata a vida e a trajetória desse gênio da música, desde suas primeiras performances até a consagração pelas novas gerações da Bossa Nova e do jazz. Pixinguinha nasceu em um Brasil pós-abolição, enfrentando desafios e adversidades, mas sua genialidade musical o levou ao reconhecimento internacional.
Foto: Divulgação/Globo Filmes
A atriz Taís Araújo é quem dá vida a Albertina Nunes Pereira, o grande amor de Pixinguinha, fato que adiciona uma dimensão emocional tocante à história.
A obra também aborda a luta do músico contra o alcoolismo e o apoio inabalável que recebeu de Albertina ao longo de sua carreira. Uma história de amor, superação e talento que cativará o público.
A menopausa, uma etapa inerente ao ciclo de vida feminino, traz consigo transformações significativas no corpo e na pele. Enquanto esse período de transição hormonal afeta todas as mulheres, é fundamental reconhecer que as peles negras possuem características únicas que requerem atenção especial durante a menopausa.
A pele negra é conhecida por sua rica pigmentação, que confere maior proteção natural contra os danos causados pela exposição solar. No entanto, durante a menopausa, essa proteção pode diminuir gradualmente devido à redução na produção de melanina, tornando a pele mais suscetível aos raios UV prejudiciais. Além disso, a pele negra possui maior quantidade de colágeno e elastina, conferindo uma aparência mais jovem e reduzindo a formação de rugas. Contudo, com as alterações hormonais típicas da menopausa, a produção dessas proteínas pode diminuir, levando a mudanças na elasticidade e firmeza da pele.
Outra particularidade das peles negras é sua tendência a desenvolver hiperpigmentação e manchas escuras, especialmente quando expostas ao sol. Durante a menopausa, devido à maior sensibilidade da pele e a possíveis flutuações hormonais, essas condições podem agravar-se, tornando o cuidado e a prevenção de manchas ainda mais relevantes.
Diante desses desafios específicos, é fundamental que mulheres de pele negra adotem uma rotina de cuidados com a pele na menopausa que seja adequada às suas necessidades individuais. Este texto abordará cuidados essenciais e estratégias para preservar a saúde e a vitalidade da pele negra nessa fase. Além disso, destacará a importância do uso de produtos formulados especialmente para peles negras e a consulta a profissionais especializados para uma abordagem personalizada e eficaz.
Ao compreender e abordar as particularidades das peles negras durante a menopausa, as mulheres poderão enfrentar essa fase da vida com confiança e orgulho, mantendo a beleza e a resiliência que tornam a pele negra tão única e especial. A dermatologista, Dra. Julia Rocha, contou para o Mundo Negro quais cuidados podem ser adotados.
Mundo Negro –Quais os cuidados que as mulheres negras precisam ter com a pele quando entram na menopausa?
Dra. Julia Rocha – De um modo geral, orientamos que as etapas da limpeza, fotoproteção e hidratação para o rosto e corpo estejam presentes, e sempre que possível essa rotina deve ser feita por um dermatologista.
A fotoproteção inclusiva é pauta indispensável, e cada vez mais vem ganhando robustez científica comprovando as necessidades inerentes a cada tom de pele. Muitas das queixas dermatológicas trazidas por mulheres negras na menopausa, guardam relação com a não utilização do protetor solar ao longo dos anos que antecederam essa fase. Vem sendo cada vez mais evidenciado que indivíduos de pele negra são mais sensíveis aos danos causados pela luz visível e pela Radiação Ultravioleta A (principalmente a Radiação Ultravioleta A de longo comprimento). Esses subtipos de radiações são capazes de induzir as alterações de pigmentação (“manchas”) principalmente na pele negra.
As alterações no perfil hormonal que presenciamos nesta fase, como a queda dos níveis de estrogênio, podem impactar na pele. Além de uma hidratação reduzida, passamos por um processo de redução do colágeno. Rugas, linhas de expressão, flacidez e perda do tônus, são queixas trazidas em menor frequência por mulheres negras, no entanto, nesta fase, as mesmas tornam-se mais frequentes. O que também observamos é que a percepção da presença de manchas na pele torna-se uma queixa comum nesta etapa da vida. Tal queixa, está intimamente ligada ao acúmulo dos danos causados pelas radiações ao longo dos anos. O melasma, as hipercromias pós-inflamatórias, as ceratoses seborreicas e as dermatoses papulosas nigras, são as “manchas”/lesões com coloração mais acentuada que surgem com maior frequência nessa fase.
Na etapa da limpeza, chamo a atenção para o seguinte ponto: Pessoas negras tendem a possuir a pele mais oleosa, em função da presença de glândulas sebáceas maiores e mais ativas na produção do sebo. No entanto, na menopausa, podem experimentar uma redução no grau da oleosidade. Ressalto que isso não é uma regra, pois a pele pode continuar oleosa mesmo após a menopausa.Como o mais frequente é que a pele caminhe para um pólo de menor predisposição à oleosidade, recomendo evitar produtos muito secativos e preferir aqueles que possuam ativos hidratantes e calmantes.
Para a Hidratação corporal produtos ricos em ceramidas, manteiga de karité, niacinamida, vitamina E, e lactato de amônio podem ajudar.
Quanto às rugas, linhas de expressão, flacidez e perda do tônus, produtos que possuam ativos como os antioxidantes (vitamina C e E), ácido hialurônico, tensores (como o DMAE e tensine), além daqueles que atuam na renovação celular ( como os retinóides), podem auxiliar.
MN –É possível controlar a queda de colágeno neste período? Como isso pode afetar a saúde?
JR – A partir dos 20-25 anos de idade, ainda que pequena, iniciamos uma perda gradual do colágeno. Após a menopausa, essa perda se intensifica significativamente.
Fotoexposição sem proteção, alimentação não balanceada, dietas com restrições proteicas intensas, tabagismo e estresse são alguns dos fatores externos que influenciam na perda do colágeno. Lembro que o uso do protetor solar adequadamente é uma importante ferramenta que minimiza a degradação das fibras colágenas e elásticas.
O ácido retinóico e seus derivados, os alfa-hidroxiácidos, a vitamina C e a niacinamida, podem auxiliar no aumento da produção de colágeno. Vale ressaltar que os mesmos só devem ser usados com orientação médica antes de serem incorporados na rotina.
A flacidez e a perda de tônus decorrentes da queda de colágeno também podem ser tratadas através de procedimentos estéticos. Os bioestimuladores de colágeno estimulam a produção do colágeno pela própria pele, atuando na firmeza e melhora do tônus. O tratamento com o ultrassom microfocado também induz a produção de colágeno na camada mais profunda da pele, além de atuar nas camadas musculares, que ao sofrerem contração, levam ao efeito de lifting não-cirúrgico.
A novela ‘Vai Na Fé’ está chegando ao fim, mas seu impacto será duradouro na história da TV Globo. Com protagonismo negro, a obra se estabeleceu como o folhetim do horário das sete que mais gerou receitas para a emissora em toda história. De acordo com informações da Folha de São Paulo, ‘Vai Na Fé’ conquistou impressionantes 15 patrocinadores e contabilizou 60 ações publicitárias vinculadas à novela. Esse sucesso superou o recorde anterior, que era detido pelo fenômeno de 2012, ‘Cheias de Charme’.
A família de Sol, protagonista da novela, é composta 100% por pessoas negras. No elenco, Che Moais interpreta o Carlão, marido de Sol, Manu Estevão interpreta Duda, uma das filhas do casal, e a filha mais nova, também protagonista da trama, é a Bella Campos (atriz vencedora do “Melhores do Ano 2022” como atriz coadjuvante) que interpreta Jennifer, a primeira integrante da família a ingressar no curso superior.
Apesar de abrir discursões interessantes e contextos leves para o público, ‘Vai na Fé’ acerta ao promover cenas reais, que conversam com o cotidiano das massas, majoritariamente negra.
De acordo com a plataforma Brazil Chart Lab, que mede a influência dos profissionais de comunicação na rede social, o baiano de 25 anos tem as taxas de engajamento mais altas entre os jornalistas negros e ocupa a 11ª posição no ranking geral. Arthur, mais conhecido apenas como ”Arth”, é editor chefe em seu próprio veículo de comunicação, a Revista Eolor, que ”nasceu” quando o profissional tinha apenas 23 anos de idade. Além disso, ele também atua como redator aqui no site Mundo Negro, desde novembro de 2021.
Seguido por nomes famosos como Iza, Gaby Amarantos, Negra Li, Linn da Quebrada, Drik Barbosa e uma série de outras celebridades, (incluindo Kylie Jenner que já repostou um conteúdo de sua plataforma no Instagram) o jornalista alcança números realmente incrivéis: São mais de 20 milhões de impressões e 47 mil seguidores no Twitter, acompanhando o conteúdo de qualidade voltado para cultura pop, música e entretenimento que Arth produz.
Sobre o sucesso alcançado, ele diz: “Eu nem imaginava que era possível para uma pessoa como eu ser jornalista ou comunicador, venho de um lugar onde as oportunidades são muito difíceis”. Arthur saiu de casa aos 15 anos, e desde então trabalha e estuda. Olhando para a sua jornada no ramo da comunicação, destaca nomes que o ajudaram a ocupar a posição que ocupa hoje, incluindo a nossa CEO e diretora de conteúdo, Silvia Nascimento. “Não acredito em acaso, sei que as coisas acontecem por uma razão. Comecei minha jornada na internet em 2019, de lá pra cá conheci pessoas incríveis. Silvia Nascimento foi uma das primeiras pessoas a acreditarem em minha escrita, aprendo todos os dias com ela e tento sempre entregar o meu melhor”– declarou.
Arth, é sem sombra de dúvidas uma das grandes apostas para o mundo do jornalismo nos próximos anos. Com conteúdo original, representando o povo negro, LGBTQIA+ e nordestino, Arth esta se tornando a referência para vários garotos iguais a ele, que não tinham em quem se espelhar antes. Que seu lugar ao sol seja sempre cada vez mais alto, pois isso, também dá esperança em vários outros.
IZA lançou nessa última quinta-feira (3) seu segundo álbum de estúdio, ‘AFRODHIT’. Descrito como seu projeto mais pessoal até o momento, a cantora defende que o disco reflete suas vivências pessoais e seus sentimentos. Nas redes sociais, fãs chegaram a especular que o projeto seria uma espécie de ‘Lemonade’, fazendo referência ao consagrado trabalho de Beyoncé com letras direcionadas a Jay-Z.
Para a Folha de São Paulo, IZA diz que não pensou no ‘Lemonade’ para criar o ‘AFRODHIT’. “Simplesmente falei da minha vida e eu acho que não sou a primeira nem a serei a última artista a falar da própria vida na arte”, disse a cantora. “Na vida a gente passa por situações que são como uma montanha-russa de sentimentos, momentos de frustração, dor, tédio, raiva, deboche, faz parte de uma caminhada pessoal. É um desabafo”.
De acordo com a própria artista, o termo AFRODHIT é inspirado no conceito de um ser que nasceu do centro da Terra e caiu no universo urbano, passando a viver as conquistas e agruras, os desamores e recomeços. AFRODHIT aterrissa para descobrir todos os prazeres e aflições que permeiam os relacionamentos. Esse olhar para a realidade surge nas mais variadas versões — sempre fortemente orientadas para o afrobeat — que conduzem IZA a ritmos que vão de R&B, rap, lovesong até funk, extrapolando os limites da MPB, resultado de sua vivência nos palcos, nas telas e no presente.
Prestes a estrear na nova novela das 19h da TV Globo, “Fuzuê”, a atriz Cinnara Leal, que fez parte do elenco de “Nos Tempos do Imperador” há dois anos, está de volta a emissora na trama que vai ao ar a partir do dia 14 de agosto. Desta vez, ela viverá a jornalista Cecília. Em uma entrevista recente, Cinnara falou pela primeira vez sobre o caso envolvendo o ex-diretor da emissora, Vinícius Coimbra, que foi demitido no ano passado após denúncias de racismo e assédio moral.
Em conjunto com as atrizes Roberta Rodrigues e Dani Ornellas, Cinnara denunciou Coimbra e sua equipe em 2021 por falas preconceituosas e segregação de atores negros nos bastidores da novela de Alessandro Marson e Thereza Falcão. “O assunto ainda dói, só que silenciar nunca foi uma opção. Fiz e faria novamente porque foi um ensinamento para todo mundo. Nós demos voz a uma luta negra”, afirmou.
Cinnara elogiou as iniciativas da Globo em relação ao protagonismo negro, reconhecendo os trabalhos de outros atores como Lucy Alves, Bárbara Reis, Sheron Menezzes e Diogo Almeida. Para ela, a crescente representatividade é maravilhosa: “O que já aconteceu e continua acontecendo é maravilhoso e eu espero que continue assim. Precisamos de negros ocupando mais os espaços, mulheres e pessoas LGBTQIA+ em todos os lugares. Isso é mudança, é resistência e luta. Fico feliz em poder vivenciar tudo isso”, celebrou.
A atriz também compartilhou entusiasmo ao falar sobre sua personagem em “Fuzuê”. Ela descreve Cecília como uma jornalista investigativa com uma trama densa, movida pela busca da verdade sobre a morte de seus pais em um incêndio. Cinnara destacou que Cecília é uma justiceira, mas que não está disposta a comprometer sua moral e ética. A personagem enfrentará perigos em sua jornada investigativa, tornando-se um desafio empolgante para a atriz.
Ao se preparar para o papel, Cinnara revelou algumas de suas inspirações, buscando a doçura de Maju Coutinho e a coragem e determinação de Tim Lopes, repórter da Globo que foi assassinado em 2002 enquanto fazia uma reportagem investigativa na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro. A atriz está se aprofundando na área do jornalismo investigativo para retratar sua personagem com autenticidade e fazer um trabalho que orgulhe os profissionais da área.