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Iza anuncia segunda edição do edital que premia afroempreendedores, em festival de inovação

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Foto: BS Fotografias

Iza anunciou a segunda edição do edital “Entra na Roda”, projeto criado pela cantora para potencializar e premiar pequenos negócios de afroempreendedores, durante palestra no Fire Festival 2023, em Belo Horizonte (MG), na noite desta quinta-feira (24).

“Ano passado a gente começou com uma quantia de R$ 500 mil, e esse ano a gente vai conseguir um valor ainda maior para cinco categorias: beleza, entretenimento, moda, negócios sociais e alimentação. Ele é especificamente para pessoas pretas e pardas”, explica em painel mediado pela apresentadora Aline Aguiar.

“Eu espero muito que no futuro eu consiga ampliar isso, mas no momento essa é a forma que eu enxergo, de trazer pessoas pra mesa, pra sentarem junto com a gente e realmente transformar a sua realidade e de outras pessoas. é você pensar: ‘o que eu posso fazer? O pouco que eu posso fazer hoje, pode se transformar em um tsunami amanhã’”, refletiu Iza.

A cantora também falou sobre aprendizados que obteve ao longo da carreira. “Uma coisa que eu aprendi em um painel que eu fiz há muitos anos atrás, é que só a gente sabe como é o mundo através dos nossos olhos”.

Iza e Aline Aguiar (Foto: BS Fotografias)

Já sobre a importância do posicionamento e do propósito, a artista falou da necessidade do trabalho dela ser para a vida toda. “Eu penso na longevidade. Através do meu trabalho eu consegui mudar a realidade da minha família. A minha realidade”.

Questionada sobre a representatividade, Iza disse que “toda vez que a gente avança, aparece, acaba acendendo isso no coração de outras mulheres que se enxergam na gente”.

“Da mesma forma que eu tento entender que isso é um presente e eu também me responsabilizo pelas coisas que eu falo e faço. Tudo isso me traz muita coisa boa, mas eu preciso também entender que minha palavra tem impacto na vida das pessoas que me acompanham”, contou.

“Eu preciso estar atenta a isso e a importância que a representatividade tem. Porém, como mulher preta, pelas minhas ancestrais, a gente tem que relaxar, curtir, fazer arte”, finaliza com uma boa dica para outras mulheres pretas.

Mais informações sobre o edital “Entra na Roda” deve ser divulgado em breve. Fique atento no site: www.editalentranaroda.com.br.

Jamie Foxx estrela como Deus em nova comédia com elenco negro

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Foto: Grosby Group

Jamie Foxx (Django Livre) estrela em nova comédia com o papel de Deus, no filme “Not Another Church Movie” (Não é outro filme da igreja, traduzido em português), e contracena com Mickey Rourke (O Lutador), que irá interpretar o Diabo, divulgou o Deadline, nesta quinta-feira (24).

A trama irá acompanhar um passeio pelo fabuloso mundo de Taylor Pharry (Kevin Daniels, de Sirens), um jovem ambicioso que recebe uma missão sagrada de Deus: contar as histórias de sua família e inspirar sua comunidade. Mas ele não sabe que o Diabo tem seus próprios planos.

O elenco ainda é composto por outros grandes atores negros, como a Vivica A. Fox (Até as Últimas Consequências), Tisha Campbell (Eu, a Patroa e as Crianças), Jasmine Guy (Harlem), Kyla Pratt (Dr. Dolittle) e Lamorne Morris (Woke).

“Estamos entusiasmados por ter o Sr. Foxx fazendo parte desta comédia hilariante e trazendo seu talento incrível para o papel de Deus. Trabalhar com Foxx e Johnny Mack foi uma verdadeira bênção”, disse o produtor James Michael Cummings ao Deadline. “Este filme é uma mistura única de talentos novos e consagrados, e mal podemos esperar para ouvir as risadas e o público ver a magia que acontece na tela grande. Este filme não irá decepcionar.”

O filme do diretor e roteirista Johnny Mack, conhecido pelo sucesso de “Real Husbands of Hollywood” (Verdadeiros Maridos em Hollywood, traduzido em português), nos Estados Unidos, ainda não tem data de lançamento prevista no Brasil.

‘O Protetor’: Diretor planeja filme prequel com John David Washington, filho de Denzel Washington no papel principal

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Foto: Divulgação / People.

Denzel Washington conquistou o mundo interpretando o personagem Robert McCall na  franquia ‘O Protetor’. Agora, o diretor da obra, Antoine Fuqua, já tem planos de realizar um filme prequel, mostrando eventos anteriores ao primeiro filme com outro ator no papel principal do icônico personagem.

Em entrevista para o site Joblo, Fuqua comentou sobre o desejo de realizar um outro filme com John David Washington no papel principal de ‘O Protetor’. “Acho que é uma boa ideia fazer isso e voltar”, disse Fuqua. “Você pode conseguir que Michael B. Jordan seja o jovem McCall”. Em seguida, o diretor mencionou a possibilidade de ter John David no papel. “Isso não seria incrível? Essa é uma boa ideia! Não seria legal, cara?”, destacou ele.

John David Washington. Foto: Getty Images.

Protagonizada por Denzel Washington e dirigida por Antoine Fuqua, a terceira parte de ‘O Protetor’, definida como ‘O Capítulo Final’, será lançada no dia 1 de setembro. No longa, o personagem Robert McCall (Denzel), dá vida a um agente secreto misterioso que se dedica a defender a população.

Foto: Divulgação / Sony Pictures.

“Desde que abandonou a sua carreira enquanto assassino ao serviço do governo, Robert McCall esforça-se por fazer as pazes com os atos do seu passado e encontra conforto ao executar a justiça em nome dos oprimidos“, diz a sinopse oficial do longa. “Após mudar-se para o sul de Itália, descobre que os seus novos amigos estão sob o controlo do chefe do crime local. Quando os acontecimentos passam a ser de vida ou morte, McCall sabe o que tem de fazer: tornar-se o protetor dos seus amigos e enfrentar a Máfia”.

Premiação dá vitória a ‘Manhãs de Setembro’ mas não convida Liniker para a cerimônia; Atriz se manifesta: ‘fomos esquecidas mais uma vez’

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Foto: Reprodução

Na noite de ontem, o 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro premiou artistas e produções nacionais de expressão no pais, mas apesar de celebrar a vitória de “Manhãs de Setembro” como Melhor Série Brasileira Ficção, de produção independente para TV aberta, TV Paga/OTT, o prêmio está recebendo críticas por não ter convidado Liniker, que é a atriz protagonista da produção, para a cerimônia: “Fomos esquecidas mais uma vez”, escreveu a artista em carta aberta publicada no Instagram.

A atriz e cantora, que dá vida a personagem Cassandra, revelou não ter sido convidada para o evento para celebrar a vitoria da série: “Ontem, não fui convidada para poder celebra ao lado da equipe e elenco o prêmio que ganhamos, noite de vitória ao lado de tantos outros artistas e colaboradores de audiovisual brasileiro e mundial, ontem fomos esquecidas mais uma vez, na hora de estourar a champanhe quando chegamos no esperado “rolo 100” de uma produção, ontem o cinema brasileiro esqueceu mais uma vez, as outras pessoas que colaboram para a criação de  um projeto de nível mundial e que mudou sim, a história do audiovisual brasileiro da última década”.

Ela denunciou a invisibilização que pessoas LGBTQIAPN+, pretas e indígenas sofrem mesmo em produções que ganham destaque: “Ontem “Manhãs de Setembro” série que tive a honra de estrear, ganhou o prêmio de Melhor Série de Ficção no grande e consagrado Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. A beleza essa série, não é só pela história e condução dos personagens, mas porque pela primeira vez num Brasil que mata, invisibiliza, apaga a memória de pessoas lgbtqia+, pretas e indígenas, uma profissional, atriz, artista, que estudou para poder exercer esse ofício e travesti preta, pode contar a história de uma outra travesti, ao lado de outras travestis e pessoas trans, de outras pessoas pretas e de aliades, que acreditaram em cada vírgula dessa história e transformaram o grande manhãs de setembro no sucesso que é. O reconhecimento pelo trabalho, é muito importante, ainda mais como diz uma grande amiga “A nível de Brasil”, por todo o apagamento histórico que temos e vemos ao longo da história e trajetória artística de muitos e muites  artistas por anos”, disse. 

Ao final da carta, a artista questiona: “De quem é que se lembra nas vitórias, depois que o processo “acaba”?”.

Na foto publicada pela Academia Brasileira de Cinema, associação responsável pela organização do prêmio, apenas algumas pessoas da equipe de direção e produção da série, do elenco apenas Paulo Miklos e Elisa Lucinda estavam na imagem que divulgava os vencedores da categoria de “Melhor Série Brasileira de Ficção”.

Com protagonismo negro, série brasileira ‘Cangaço Novo’ recebe elogios da crítica e faz sucesso em países africanos

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Foto: Reprodução / Prime Video.

Estreou na última semana a série ‘Cangaço Novo’ no Prime Video. Com protagonismo negro, a produção retrata a jornada de autoconhecimento de três irmãos que se mistura aos problemas estruturais do Brasil, como o crime organizado, a corrupção e a política.

Estrelada por Allan Souza Lima, Alice Carvalho e Thainá Duarte, a série apresenta a história de Ubaldo, um bancário infeliz e sem memória de sua infância que recebe uma herança transformadora. Em Cratará, no meio do sertão cearense, ele se torna o líder de uma perigosa gangue de assaltantes de banco, cumprindo o destino e o legado de seu pai biológico, um mítico “cangaceiro.”

Cangaço Novo. Foto: Prime Video.

Com o lançamento, ‘Cangaço Novo’ recebeu elogios da crítica. A Coluna Play do Jornal ‘O Globo’ atribuiu nota 10 à produção, destacando o talento do elenco, da direção e fotografia. Além de estrear do topo do Prime Video Brasil, a produção também estreou entre as 10 mais assistidas de diversos países africanos, como Angola, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali e Moçambique.

No enredo, Ubaldo descobre também que possui duas irmãs no sertão cearense: Dilvânia, que lidera um grupo que adora seu famoso pai falecido; e Dinorah, é a única mulher em uma gangue de ladrões de banco. Ubaldo chega à cidade e passa a ser cultuado pela forte semelhança com o pai.

Cangaço Novo. Foto: Prime Video.

À medida que a série se desenrola, Ubaldo se vê confrontando uma série de desafios perigosos. Esses obstáculos incluem confrontos com criminosos, assassinos e até policiais corruptos. Além disso, a trama apresenta momentos intensos em que Ubaldo se encontra involuntariamente causando explosões que afetam pequenas cidades. Seu objetivo durante toda a saga é preservar seus princípios éticos, apesar das circunstâncias extremamente adversas que enfrenta.

Jojo Todynho presenteia namorado com carro de R$ 240 mil: “Tem que ser valorizado”

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Foto: Reprodução

Na madrugada da última quinta-feira (24), Jojo Todynho falou sobre o namoro de oito meses com Renato Santiago e em uma sequência de stories, ela mostrou que deu um carro de presente para o companheiro. 

A apresentadora mostrou nos stories que deu um carro de R$ 240 mil para o namorado e elogiou o rapaz: “Proletariado brasileiro, o homem levanta 6h pra trabalhar, do trabalho vai para o curso, do curso pra academia, depois volta pra casa. Ele não bebe, não se mistura, de família, tem que ser valorizado.”, disse.

Foto: Reprodução

De acordo com Jojo, ela e Renato se conhecem há dez anos, mas oficializaram a união no início deste ano. A gente viaja e faz um monte de coisas. Tenho fotos lindas, mas prefiro não postar. Graças a Deus, a gente só está avançando e crescendo. O off é gostoso”, disse, ao justificar porque não compartilha informações sobre o novo relacionamento.

“Um dia eu estava perto da casa dele e fui lá. Era noite. Jantei, fiquei conversando, relembrando fofocas… Fomos ver uma série. Fomos nos aproximando, nos aproximando e no final da série, eu já era pipoca. Daí nunca mais parou. A gente gostou. Virou esse negócio de P.A. e estamos aí já há oito meses. Ele continua sendo meu amigo. Foi logo depois do meu aniversário”, contou João ao relembrar como o relacionamento com o atual namorado aconteceu.

Ela também refletiu sobre a diferença entre o modo como compartilhou seu relacionamento com o ex-marido Lucas Souza e como tem vivido hoje: “Nunca tinha vivido um relacionamento de fato estando em mídia. E eu vivi e tive uma experiência. E hoje opto por viver o off, não postar foto, não postar nada… Ele também não gosta. Melhor coisa. O que ninguém sabe, ninguém estraga”, disse.

Projeto abre inscrições para curso gratuito e online de games destinado a jovens negros, periféricos e indígenas

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Foto: Divulgação

Como forma de impulssionar a presença de jovens negros, indígenas e de periferias do Brasil na área da tecnologia, os coletivos GatoMídia e TALES estão com inscrições gratuitas abertas para o LAB Afro-ameríndio Narrativas Gamificadas. Voltado para o aprendizado e criação de jogos eletrônicos, o projeto inédito é aberto para pessoas entre 15 e 29 anos, que atuam com design, audiovisual, artes visuais, mídias digitais ou que tenham um conhecimento básico de programação. As inscrições vão até o dia 3 de setembro, através do formulário (acesse aqui).

O Laboratório Permanente Afro-ameríndio atua no ensino em rede e na produção criativa em linguagens visuais, imersivas e tecnológicas com foco em grupos sociais minorizados (mulheres, LGBTQIAPN+, pessoas negras e indígenas). O objetivo central do projeto é ajudar a reparar as disparidades sociais, visto que, no Brasil, apenas 31,5% das pessoas que atuam na área da tecnologia são mulheres e 36,9% são negros, segundo pesquisa do PretaLab. Os povos originários são ainda mais excluídos: representam apenas 0,3% do setor.

“É importante combater a ideia de que a produção de tecnologia deva ser privilégio ou prerrogativa de uma elite social ou econômica. Acreditamos que a raiz de toda tecnologia está intrinsecamente ligada à cultura e a saberes ancestrais. Por isso, alcançar o universo da tecnologia e da criação de games será mais uma consequência desse protagonismo”,  afirma o Coordenador Pedagógico do GatoMídia, João Araió.

LAB terá oficinas e criação de games

O LAB terá início em 12 de setembro, com duração de três meses, e será dividido em quatro ciclos criativos, que abordarão desde a teoria até a criação real de um jogo. Neste período, o participante terá acesso a masterclasses, oficinas e mentoria de desenvolvimento de games baseados em narrativas orais e cosmologias de culturas indígenas e afro-brasileiras. Todo o curso será online, pelo Zoom, e terá aulas abertas no YouTube do TALES.

A partir do primeiro ciclo, os participantes vão se dividir em times e começar a trabalhar no seu jogo. Durante o LAB, os processos criativos serão divididos em linguagens: storytelling, design e programação. Ao fim, serão realizados pitches e mentoria com profissionais da área e estúdios de games, que vão ajudar na elaboração do protótipo digital de cada produto. 

O LAB será conduzido por profissionais renomados e engajados com a luta antirracista. Entre eles, a pesquisadora de literatura indígena Trudruá Dorrico, povo Macuxi; o roteirista e escritor Renato Noguera; a designer gráfica, ilustradora e grafiteira Auá Mendes, do povo Mura; a artista carioca e “sampleadora visual” Amora Moreira; e diretor de tecnologia e cofundador da startup HIT Jonas Alves. A equipe da Aoca Game Lab, de Salvador (BA), que desenvolveu o jogo Árida, também está entre os colaboradores.

Ex-aluna do GatoMídia, na primeira edição do LAB Afro-ameríndio, a comunicadora indígena Tainá Barral, de Belém do Pará, conta que o projeto audiovisual foi um impulsionador em sua carreira, além de ter ajudado a dar visibilidade à cultura dos povos originários do Norte do país.

“Eu pude expor a minha arte e ainda participei de formação de jovens e crianças do meu território, ensinando sobre colagens. No GatoMídia aprendi sobre Afropresentismo e sobre a importância, justamente, de sermos representados”, relata Tainá.

Jogos atenderão público infantil

Para além de ensinar gamificação e aproximar jovens da área de tecnologia, a proposta de criação dos jogos é gerar impacto social e transformar infâncias por meio da educação ambiental, da auto afirmação de suas identidades e pertencimento. Por isso, os games desenvolvidos serão voltados ao público infantil +8 (acima dos 8 anos). 

Os protótipos terão a oportunidade de ser pós-produzidos e implementados na plataforma de games educacionais World of Us, gerenciada por TALES, iniciativa presente em quatro continentes.

“Muitas pessoas enfrentam as consequências do racismo algorítmico e a causa disso, por grande parte, é a falta de uma perspectiva plural no desenvolvimento dessas tecnologias. Precisamos mudar isso criando um mercado de trabalho mais representativo, que inclua diferentes vozes e ideias inovadoras. Investir em programas de capacitação é fundamental para melhorar esse cenário ao longo do tempo. É um prazer contribuir com o trabalho do GatoMídia e realizar juntos esse laboratório. O futuro promete”, avalia a Diretora de Estratégias Globais da TALES, Tainá Moreno.

Ator de ‘Medida Provisória’, Alfred Enoch, e sua noiva são assaltados no Rio de Janeiro

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Foto: Roberto Filho/BrazilNews

A noite do 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro não foi só de comemoração para algumas pessoas. O ator e protagonista do filme “Medida Provisória”, Alfred Enoch, e sua noiva, Mona Godfrey, foram assaltados na chegada da premiação nesta terça-feira (23), na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro.

Segundo as informações divulgadas, Mona teve seu celular furtado enquanto tirava uma selfie de dentro do carro com a janela aberta chegando na premiação. Logo depois, ela postou uma foto para tranquilizar familiares e amigos. “Um dia de volta à cidade e consegui ser assaltada a caminho de um evento esta noite”, escreveu Mona que avisou também que vai ficar sem celular até voltar para o Reino Unido.

Apesar do choque, Mona disse estar bem. Ela também comentou que seu noivo a impediu de correr atrás do assaltante. “Eu estou bem, é sempre um choque e nunca agradável. Triste por ter perdido algumas das minhas fotos e vídeos da Letônia e Jaguanum, mas contando as minhas bênçãos, e podemos todos agradecer a A por me impedir de correr atrás do homem”, disse Mona.

Por causa do acontecido, Enoch acabou se atrasando para o tapete vermelho e para a cerimônia, ele também não falou com a imprensa. Alfred Enoch, britânico filho de uma brasileira, ficou conhecido por ter participado de “Harry Potter” e também pelo seu personagem Wes, de “How To Get Away With Murder”.

Mesmo sendo um dos favoritos do ano com 15 indicações, “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos, levou para casa apenas um troféu Grande Otelo em Melhor Atriz Coadjuvante, com Adriana Esteves.

PL da deputada Laura Sito, que pode tornar Manoel Padeiro, conhecido como Zumbi dos Pampas, primeiro herói negro do RS é aprovada

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Foto: Débora Beina

O Rio Grande do Sul está prestes a reconhecer Manoel Padeiro como primeiro herói negro do Estado. Na última terça-feira (22), o Projeto de Lei 86/2023 de autoria da deputada Laura Sito (PT) recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para tornar o líder quilombola Manoel Padeiro, também conhecido como ‘Zumbi dos Pampas’, o primeiro herói do estado. 

A aprovação do projeto de lei inclui no Calendário Oficial de Eventos e Datas Comemorativas do RS a data de 16 de junho como dia oficial de celebrar a memória do líder quilombola da Serra dos Tapes, em Pelotas. Também conhecido pelos povos de terreiro como ‘Enviado de Oxalá’, Manoel Padeiro foi um homem escravizado que fugiu de Boaventura Rodrigues Barcelos, na época, havia uma recompensa de 200  mil réis por sua cabeça, de acordo com informações divulgadas pela Assembléia Legislativa do RS.

Manoel era reconhecido como General, um Governador de todos, era visto como um líder habilidoso na condução de guerreiros, segundo informações de documentos históricos datados de 1830.  O quilombo liderado por ele foi um importante território para as mais diversas experiências, como a tasca localizada na Boa Vista, estabelecimento que vende bebidas e refeições, do casal de africanos, pretos e forros, Simão Vergara e Tereza Vieira da Cunha. O estabelecimento está localizado estrategicamente nas proximidades das charqueadas pelotenses, era um espaço de circulação de memórias, constituição e fortalecimento de identidades. 

De acordo com o portal Gaúcha ZH, Manoel Padeiro representava um perigo para as elites escravistas do Rio Grande do Sul. Um ofício emitido em 1835 a Câmara Municipal estabeleceu uma recompensa de 400 mil réis pela “prisão ou extinção do chefe dos ditos quilombolas” além de uma gratificação de 200 mil réis por qualquer um dos companheiros do líder negro. 

O medo das revoltas lideradas por padeiro era tanto que um dos ofícios emitidos na época proibia a venda de escravizados que tiveram contato com a Revolta dos Malês, na Bahia, não fosse realizada para as chasqueadas de Pelotas. Evitando que ocorrido no norte do país acontecesse no sul. 

Laura Sito afirma que o PL que reconhece Manoel Padeiro como herói representa: “contar novas histórias sobre a população negra que chegou aqui para ser escravizada, mas, que, através da luta pelos seus e pelo futuro passou a driblar e abrir novos caminhos, inclusive para que eu esteja aqui hoje como deputada estadual”.

A matéria deve ser encaminhada para o Departamento de Assessoramento Legislativo que decidirá se encaminha a proposta para outra comissão ou para o Plenário.

Fonte: Assembléia Legislativa do RS

‘Marte Um’ conquista oito troféus Grande Otelo no 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

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Foto: Divulgação

O filme “Marte Um”, foi o grande destaque da premiação do 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, realizado pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, que aconteceu nesta quarta-feira (23), na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. O longa levou para casa oito troféus Grande Otelo, incluindo Melhor Longa-Metragem Ficção.

“Marte Um”, dirigido por Gabriel Martins e que foi indicado pela Academia Brasileira de Cinema como representante do Brasil no Oscar, foi o grande vencedor da noite. O filme levou para casa os prêmios de Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Direção, Melhor Roteiro Original, Melhor Ator, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Direção de Fotografia, Melhor Montagem e Melhor Som.

O troféu de Melhor Atriz ficou com Dira Paes, com o longa “Pureza”, baseado na história real de uma mulher que foi reconhecida mundialmente pela sua luta contra o trabalho escravo e foi reconhecida. O filme de Lázaro Ramos, “Medida Provisória”, acabou conquistando um troféu Grande Otelo, o de Melhor Atriz Coadjuvante, com Adriana Esteves. 

A 2ª temporada de Manhãs de Setembro, com protagonismo da cantora Liniker, também foi conquistou um prêmio em Melhor Série Brasileira Ficção, de produção independente para TV aberta, TV Paga/OTT.

Na cerimônia, que aconteceu ao vivo pelo canal no Youtube da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e pelo Canal Brasil, com sinal aberto para não-assinantes no GloboPlay, a presidente da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, Renata Almeida Magalhães, celebrou a nova fase do cinema nacional e a “chegada” dos dias melhores.

“Dias melhores chegaram! Mas isso não significa que ainda não haja muito trabalho pela frente para garantir que dias melhores sejam constantes. Esse é um ano muito especial para o cinema brasileiro: são 125 anos de existência, valendo lembrar que o Brasil, o Rio de Janeiro especificamente, foi um dos primeiros lugares do mundo onde se filmou. Essa noite é uma celebração a toda essa história. Uma viagem através do tempo e dos olhares desses nossos grandes documentaristas”, comentou Magalhães.

Confira a lista completa dos ganhadores:

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

  • MARTE UM – Gabriel Martins. 

Produção: Thiago Macêdo Correia, Maurilio Martins, André Novais Oliveira e Gabriel Martins por Filmes de Plástico

MELHOR FILME JÚRI POPULAR

  • BEM-VINDA A QUIXERAMOBIM, de Halder Gomes. 

Produção: Mayra Lucas da Rocha por Glaz Entretenimento

MELHOR DIREÇÃO

  • GABRIEL MARTINS – Marte Um

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

  • CAROLINA MARKOWICZ – Carvão

MELHOR ATRIZ

  • DIRA PAES como PUREZA – Pureza

MELHOR ATOR

  • CARLOS FRANCISCO como WELLINGTON – Marte Um

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

  • ADRIANA ESTEVES como ISABEL – Medida Provisória

MELHOR ATOR COADJUVANTE

  • CÍCERO LUCAS como DEIVINHO – Marte Um

MELHOR FILME INTERNACIONAL

  • ELVIS (EUA) – Baz Luhrmann. 

Distribuidor Brasileiro: Warner Bros Pictures

MELHOR FILME IBERO-AMERICANO

  • ARGENTINA, 1985 (Argentina) – Santiago Mitre 

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

  • KOBRA AUTO RETRATO – Lina Chamie

Produção: Lina Chamie e Vinícius Pardinho por Girafa Filmes

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

  • TARSILINHA – Celia Catunda e Kiko Mistrorigo. 

Produção: Celia Catunda, Kiko Mistrorigo e Ricardo Rozzino por Pinguim Content 

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL 

  • PLUFT, O FANTASMINHA – Rosane Svartman.

Produção: Clélia Bessa por Raccord Produções

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

  • GABRIEL MARTINS – Marte Um

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO 

  • ANGELO DEFANTI – O Clube dos Anjos

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

  • A MENINA ATRÁS DO ESPELHO – Iuri Moreno

MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO

  • BIG BANG – Carlos Segundo

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

  • TERRITÓRIO PEQUI – Takumã Kuikuro

MELHOR MONTAGEM 

  • THIAGO RICARTE e GABRIEL MARTINS – Marte Um

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

  • LEONARDO FELICIANO – Marte Um

MELHOR EFEITO VISUAL

  • SANDRO DI SEGNI – Pluft, O Fantasminha

MELHOR SOM

  • MARCOS LOPES e TIAGO BELLO – Marte Um

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

  • ADRIAN COOPER – A Viagem de Pedro

MELHOR MAQUIAGEM

  • TAYCE VALE e BLUE – A Viagem de Pedro

MELHOR FIGURINO

  • MARJORIE GUELLER, JOANA PORTO e PATRICIA DORIA – A Viagem de Pedro

MELHOR TRILHA SONORA

  • PEDRO GUEDES, FABIANO KRIEGER e LUCAS MARCIER – Eduardo e Mônica

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DOCUMENTÁRIO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE – TV PAGA E OTT

  • PACTO BRUTAL – O ASSASSINATO DE DANIELLA PEREZ – 1ª TEMPORADA –

Direção Geral: Tatiana Issa e Guto Barra. 

Escrita por Guto Barra. 

Produção: Producing Partners.

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA ANIMAÇÃO, DE PRODUTORA INDEPENDENTE – TV PAGA E OTT

  • VAMOS BRINCAR COM A TURMA DA MÔNICA – 1ª TEMPORADA – 

        Direção Geral: Mauricio de Sousa e Fabiano Pandolfi.  

        Escrita por Belise Moffoli

  Produção: Mauricio de Sousa Editora 

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA FICÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE PARA TV ABERTA, TV PAGA/OTT

  • MANHÃS DE SETEMBRO – 2ª TEMPORADA – Direção Geral: Luis Pinheiro. Escrita por Josefina Trotta, Alice Marcone, Marcelo Montenegro, Carla Meireles e Miguel de Almeida. 

Produção: O2 Filmes

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