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Halle Bailey vai ao cinema assistir “A Pequena Sereia”; Filme já arrecadou US$ 164 mi

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Foto: Disney

Até a própria pequena sereia foi assistir seu filme! Halle Bailey, estrela do novo live-action da Disney, “A Pequena Sereia”, postou no final de semana um vídeo no TikTok mostrando sua ida ao cinema para assistir o filme que estreou mundialmente na última semana.

“Não acredito que A Pequena Sereia é o filme nº 1 do mundo, pessoal! Fui ao cinema ver ontem à noite”, escreveu a atriz e cantora na legenda. Sua ida discreta, com máscara e óculos escuro, ainda teve direito a um balde de pipoca personalizado do filme e a trilha sonora do vídeo “Part of Your World”.

Ela também aproveitou o momento nostálgico para compartilhar as primeiras imagens da gravação do filme, há três anos atrás. “Mais alguns momentos dos bastidores (não posso acreditar que isto foi há quase três anos)”, escreveu em seu Instagram.

Ainda que a espera para o lançamento fosse enorme, o racismo por trás da primeira sereia negra ainda segue sendo um problema. O live-action arrecadou até agora US$ 164 milhões na sua estreia global, segundo o Deadline, mas era esperado uma estreia muito maior. Segundo o portal e especialista, há um movimento de críticas tendenciosas, e até racistas, atrapalhando a estreia do filme.

Segundo a avaliação inicial do Rotten Tomatoes, a média de aprovação inicial do filme era de 70%. Já na IMDB, conhecida mundialmente por ser uma fonte segura de avaliações de filmes, começou a alertar sobre a possível sabotagem do filme. “Nosso mecanismo de avaliação detectou atividades suspeitas em torno deste título. Para preservar a confiabilidade do nosso sistema, aplicamos uma medida diferente de cálculos”, mensagem da IMDB no site nos EUA, Canadá, Brasil, Reino Unido e França.

Um dos lugares onde o boicote ao filme está sendo mais forte é na China, No país chinês, uma das bilheterias mais importantes, o filme não passou de US$ 2,5 milhões.

Mesmo com as críticas tendenciosas no Brasil e no mundo, o filme segue superando as expectativas e encantando quem já assistiu. Veja nossa crítica sobre A Pequena Sereia.

Pretos ou pardos? Fala de Vanessa da Mata gera debate sobre classificação correta no grupo racial negro

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Foto: Reprodução

Durante sua participação no programa “Saia Justa”no GNT, a cantora Vanessa da Mata afirmou que demorou a se reconhecer como uma mulher “preta”. “Mesmo com os cabelões enormes e falando dos traços e defendendo o cabelo preto, demorei à beça. E naquela época era uma coisa meio modinha dizer “você não é”. E eu dizia, não me tire a única coisa que eu sei sobre mim, que eu sou preta”, pontuou ela. A fala da cantora gerou um debate sobre a importância de fazer uma classificação correta de cor dentro do grupo racial negro e como a identificação equivocada prejudica indicadores sociais e a aplicação assertiva de políticas públicas.

Durante o bate-papo, com Larissa Luz, Astrid Fontenelle, Gabriela Prioli e Bela Gil, a chef afirmou que demorou para se entender sua identidade racial. “Eu demorei para entender que eu era uma mulher preta. Quanto mais ter uma educação, uma visão e uma atitude antirracista.”, falou Bela Gil.

Em resposta, Vanessa da Mata contou que também demorou para se entender dessa forma. “Mesmo com os cabelões enormes e falando dos traços e defendendo o cabelo preto, demorei à beça. Porque tinha um pai branco, de olho claro, que eu olhava e falava assim, ‘E ele?’. Era como se eu tivesse mandando ele embora e sendo filha só da minha mãe. E naquela época era uma coisa meio modinha dizer “você não é”. E eu dizia, não me tire a única coisa que eu sei sobre mim, que eu sou preta. Porque é tudo muito confuso. Eu dizia em casa: ‘Gente, a gente é preto, pelo amor de deus’.”, afirmou.

Nos comentários, a doutora em Estudos de Gênero, Mulheres e Feminismos da UFBA, Carla Akotirene pontuou a necessidade de entender a classificação racial de “pretos” e “pardos” e como a confusão causada por um entendimento errado pode prejudicar indicadores sociais: “Minhas irmãs, olha, vocês são mulheres negras. E não pretas!! Preta é subgrupo de cor que não sofreu miscigenação, dentro da Raça. Infelizmente precisamos reformular essas falas, pois que prejudicam os indicadores sociais e a coleta do quesito cor nos equipamentos públicos. Um beijo afetuoso.❤️”, disse. “Se fosse pra coletar a cor vocês seriam pardas/ Negras. Eu Carla, Preta/ Negra”, explicou ela.

A socióloga Sara Araujo publicou recentemente em suas redes sociais, uma postagem em que explica que as pessoas no Brasil confundem os termos. E afirmou que “há uma diferença gritante entre ser uma pessoa preta e negra”.

“Preta é o tom de pele, há uma porcentagem em torno de 13% de pessoas pretas no Brasil (que são invisibilizadas), para você ter uma ideia, essa porcentagem é basicamente o total da porcentagem de pessoas negras nos Estados Unidos da América. Portanto, há um percentual grande de pessoas pretas que vivem na invisibilidade das políticas públicas.”, explicou.  

O que diz o IBGE?

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adota uma classificação específica para o grupo de negros, dividindo-os em duas categorias: pretos e pardos.

Essa classificação é utilizada nas pesquisas e levantamentos populacionais realizados pelo IBGE, incluindo o censo demográfico. A separação em pretos e pardos tem o objetivo de captar a diversidade racial existente na população brasileira, considerando as diferentes tonalidades de pele e origens étnicas.

De acordo com o critério adotado pelo IBGE, as pessoas que se autodeclaram pretas são aquelas que têm a pele preta, com traços fenotípicos de afrodescendentes. Já as pessoas pardas são aquelas caracterizadas por uma mistura de características raciais, como negras, brancas e indígenas.

Essa diferenciação entre pretos e pardos é relevante para a análise e compreensão das desigualdades raciais no país, uma vez que permite identificar e quantificar a população negra de forma mais precisa.

Estudo evidencia desigualdade no envelhecimento da população negra

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Foto: Freepik

O estudo “Envelhecimento e Desigualdades Raciais”, feito pelo Itaú Viver Mais, em parceria com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), identificou que a desigualdade racial impacta na vida da população negra também no envelhecimento. Segundo a pesquisa, São Paulo e Salvador são as capitais mais desiguais para a população negra acima dos 50.

O estudo, lançado no dia 19 de maio, foi realizado em três capitais brasileiras, São Paulo, Salvador e Porto Alegre. Foram entrevistados 1.462 pessoas, na faixa dos 50 anos ou mais, e analisaram 11 indicadores que compõem o envelhecimento ativo: autoestima; bem-estar; saúde: acesso e prevenção; atividades físicas; mobilidade; inclusão produtiva; inclusão digital; segurança financeira; capital social; práticas culturais; e exposição à violência.

Entre os indicadores do Índice de Envelhecimento Ativo, cinco deles se destacaram em questão da desigualdade racial, territorial e de gênero, sendo mais evidente na vida de pessoas negras. São eles: Inclusão produtiva, Segurança financeira, Exposição à violência, Saúde e Inclusão digital.

Em inclusão produtiva, que analisou subsistência e fontes de renda, a população negra tem os piores rendimentos financeiros. Em média, em Salvador e São Paulo as mulheres negras tiveram o pior desempenho, seguido pelos homens negros. De modo geral, as mulheres negras são as mais impactadas neste caso, enquanto o homem negro supera a mulher branca em algumas faixas de idade.

Em segurança financeira, que avalia a segurança e a condição de pagarem suas contas mensais, evidencia ainda mais o primeiro indicador. Em todas as cidades e idades acima dos 50 a população negra recebe menos e possui mais dificuldade de pagar suas contas. Em Salvador, 50% das mulheres negras, entre 60 e 69 anos, disseram ter dificuldade em pagar suas despesas, já as mulheres brancas, na mesma faixa etária, apenas 10% sentem dificuldade.

Dados da Pnad ainda mostram ainda mais o peso da diferença. A média salarial das pessoas brancas acima dos 50 anos é de R$ 3000, enquanto a maior média salarial da população negra acima dos 50 anos é R$1.724.

Já em exposição a violência, a desigualdade racial pesa ainda mais que a de gênero. Em São Paulo, homens negros são os mais afetados pela violência em todas as faixas etárias, enquanto em Salvador são as mulheres negras as mais afetadas na maioria das idades.

Um dos fatores importantes após os 50 anos, a saúde, é também um dos mais desiguais. Nas três capitais o estudo identificou que homens e mulheres brancas possuem mais acesso à saúde de qualidade, incluindo atendimento, remédios e assistência. No caso da saúde privada, os brancos continuam sendo os mais beneficiados.

Mesmo a tecnologia e o acesso ao mundo digital sendo algo mais presente em todas as faixas de idades, a população acima dos 50 é a que menos tem presença digital. Mas no caso da população negra, são os que mais possuem acesso à internet em todas as capitais.

De modo geral, o racismo estrutural e as políticas públicas garantem que a população negra tenha os piores salários, acesso a saúde, segurança e qualidade de vida. Isso faz com que a população negra, de um modo geral, não chegue na “melhor idade” com seus direitos básicos garantidos.

O estudo mostra que a desigualdade racial no envelhecimento é um assunto que precisa ser debatido. O sistema racista está tirando das pessoas negras o direito de envelhecer. Um direito que nunca foi dado.

“Além de explicitar as dificuldades que a população negra enfrenta para um envelhecimento ativo e saudável, os resultados dessa empreitada apontam que há um campo fértil de possibilidades de intervenção para os setores público, privado e terceiro setor. O estudo reforça a necessidade de uma discussão ampla acerca de iniciativas e oportunidades para este segmento populacional, além de mais investigações sobre as desigualdades raciais no envelhecimento”, concluiu o estudo.
Para acessar o estudo completo é só clicar aqui.

Kanye West quer lançar uma nova tendência de moda: a ‘meia sapato’

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Kanye West utilizando 'YEEZY SOCK SHOES'. Foto: Backdrig.

Chega de sapatos. Kanye West agora utiliza ‘meias em formato de sapato’. Essa é a nova tendência de moda do rapper norte-americano, que também atende pelo nome de Ye. Nesta última semana, o artista foi fotografado utilizando a peça peculiar. Ele até registrou a patente como ‘YEEZY SOCK SHOES’, com o objetivo de vender meias e meias com sola de couro.

Kanye West utilizando ‘YEEZY SOCK SHOES’. Foto: Backdrig.

Além da SOCK SHOES, West também foi visto em outra ocasião utilizando o calçado na cor preta. Até o momento, não se sabe quando a peça estará disponível para compra.

Kanye West utilizando ‘YEEZY SOCK SHOES’. Foto: Backdrig.

Em outubro do ano passado, o rapper perdeu relações com a Adidas. “Após um estudo aprofundado, a empresa tomou a decisão de encerrar imediatamente a colaboração com Ye”, disse a empresa após West realizar publicações antissemitas. “A Adidas não tolera antissemitismo e qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores da empresa de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça”, disse o comunicado.

ID_BR anuncia os vencedores do Prêmio Sim à Igualdade Racial 2023

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Foto: Lilo Oliveira

O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) acaba de anunciar os vencedores da sexta edição do ‘Prêmio Sim à Igualdade Racial’, a maior premiação sobre pauta racial da América Latina, que reconhece os principais nomes de pessoas, empresas, instituições e iniciativas que atuam ativamente pela igualdade racial no Brasil, causando impacto positivo nas comunidades preta e indígena.

Entre os vencedores deste ano estão: o jornalista Rene Silva na categoria ‘Raça em Pauta‘, Família Quilombo por ‘Influência e Representatividade‘ e a vice-presidente do Ifood Impacto Social Luana Ozemela, por ‘Liderança’.

O evento foi realizado no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, e será transmitido hoje, a partir das 19h30 no Multishow, amanhã (27), no Canal Bis, e domingo (28) na TV Globo após o Fantástico, além do canal do ID_BR no Youtube.

O jornalista Rene Silva ganhou o prêmio na categoria ‘Raça em Pauta’ (Foto: Lilo Oliveira)

A temática da premiação deste ano, é ‘Origens e Raízes’, que busca unir ancestralidade, natureza e futuro, ao conectar as culturas indígenas e africanas com foco em suas mitologias, e conta com a direção geral de Luana Génot e Tom Mendes.

O prêmio conta com a apresentação de Sheron Menezes, Lucy Alves, Thelma Assis e Paulo Vieira, além de atrações musicais como Carlinhos Brown, Kaê Guajajara, Katu Mirim, Edivan Fulni-ô e Mc Soffia. Gloria Maria e Pelé, por sua gigante representatividade e luta pela igualdade, foram homenageados durante o evento.

Sol Terena levando o prêmio na categoria ‘Trajetória Empreendedora (Foto: Ari Kaye)

Ao total, a premiação possui dez categorias que estão divididas em três pilares: Empregabilidade, Cultura e Educação. Com a Empregabilidade, o objetivo é reconhecer empresas que valorizem e possuam práticas antirracistas, como programas internos direcionados ao tema, grupos de trabalho e posicionamentos perante o público externo.

O pilar de Cultura é dedicado às indicações de cantoras/cantores, produtores culturais, produtores musicais, artistas negros e indígenas que tenham um portfólio com experiência consolidada. Na Educação, o intuito é premiar iniciativas que buscam promover a igualdade racial como formas de acesso, narrativas e métodos de aprendizado.

Família Quilombo foi a grande vencedora da categoria ‘Influência e Representatividade’ (Foto: Shouriço)

Os vencedores das categorias receberão a estatueta ornada pela obra ‘Mad World’, do artista plástico Vik Muniz, que retrata um globo terrestre a partir de acontecimentos importantes pelo mundo.

O ator e comediante Yuri Marçal comandou junto da atriz Jennifer Nascimento o SIM Carpet do evento, momento de recepção dos participantes. Outras personalidades confirmadas no SIR 2023 são as cantoras Marvilla, Liniker, Kynnier Williams e Melly; a atriz e modelo Eunice Baía, além dos ex-BBBs, a modelo Tina Calamba e o médico Fred Nicácio.

Kaê Guajajara e Fred Nicácio no SIM Carpet (Foto: Gustavo Henrique)

Veja a lista completa dos vencedores:

Categoria: Arte em Movimento – Uyra Sodoma

Categoria: Raça em pauta – Rene Silva

Categoria: Influência e representatividade digital – Família Quilombo

Categoria: Educação e oportunidades – Acessibilindígena

Categoria: Intelectualidade – Davi Kopenawa

Categoria: Inspiração – Cristine Takuá

Categoria: Liderança – Luana Ozemela

Categoria: Trajetória empreendedora – Sol Terena

Categoria: Comprometimento Racial – Mover

Categoria: Antirracismo Ambiental (homenagem) – Francisca Arara

Categoria: Liderança Internacional (homenagem) – Robert F. Smith

Categoria: Destaque publicitário – Marvel

Escola primária dos EUA proíbe poema de Amanda Gorman, lido na posse de Joe Biden; Poetisa ainda foi confundida com Oprah Winfrey

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Foto: Reprodução

A  escola primária Miami-Dade County, na Flórida, nos Estados Unidos, baniu o poema “The Hill We Climb”, ou  ‘A colina que escalamos’ em tradução livre, da poetisa e ativista Amanda Gorman. Ela ficou conhecida por declamá-lo durante a posse do presidente Joe Biden, ocorrida em 2021.

Informações publicadas pelo jornal The Miami Herald apontam que a obra de Amanda foi banida depois que o pai de dois alunos contestou a permanência de seu poema e de outros livros como “O ABC da história negra”, “Crianças cubanas”, “Países em destaque Cuba”, e “Com amor para Langston”. O homem alegou que as obras fazem referência à teoria racial crítica ou à ideologia de gênero. No documento que pedia a remoção do poema de Amanda, foi escrito que a autora da obra era Oprah Winfrey.

Em seu Instagram, Amanda criticou a retirada de seu poema e criticou o número crescente de escolas que estão proibindo livros. Para ela, a atitude é uma censura. “Então eles proibiram meu livro para leitores jovens, me confundiram com Oprah, não especificaram a que partes da minha poesia eles se opõem, recusam-se a ler comentários e não oferecem alternativas… Proibições desnecessárias de livros como essas estão em ascensão, e devemos revidar”, disse.

“De acordo com a ALA, 40% mais livros foram desafiados em 2022 em comparação com 2021. Além do mais, muitas vezes tudo o que é preciso para remover essas obras de nossas bibliotecas e escolas é uma única objeção. E vamos ser claros: a maioria das obras proibidas são de autores que lutaram por gerações para chegar às estantes. A maioria dessas obras censuradas são por vozes queer e não-brancas”, denunciou a jovem.

Vini Jr. será homenageado pela Camara Municipal do RJ com Medalha Pedro Ernesto

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Foto: Reprodução/Instagram

O jogador Vini Jr. Deve receber a Medalha Pedro Ernesto, concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A homenagem ao jogador, aprovada na última quinta-feira (25), é um “reconhecimento por seu posicionamento na luta antirracista dentro e fora dos estádios”. 

A proposta de homenagear Vini foi feita pela vereadora Monica Cunha, que atua como presidente da Comissão Especial de Combate ao Racismo. “Nós gostaríamos de estar dando essa medalha por reconhecimento do enorme talento do Vinicius, mas infelizmente, vamos mais uma vez falar de racismo”, lamentou a vereadora. “Que essa medalha sirva de motivação para que não só ele como tantos outros, denunciem e se posicionem contra toda e qualquer violência. Racismo é crime e vamos lutar contra ele até o fim”, concluiu. 

Vinicius Júnior foi alvo de ataques racistas no jogo do último domingo (21), entre Real Madrid Valencia, na Espanha. O brasileiro foi hostilizado por torcedores e jogadores rivais e levou um mata-leão do também jogador Hugo Duro.

Após o jogo, Vini Jr. se posicionou em suas redes sociais, denunciando que o caso não ocorreu apenas uma vez e criticando a falta de posicionamento da La Liga. “Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira. O racismo é o normal na La Liga. A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi, hoje é dos racistas. Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhois que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas. E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender. Eu concordo. Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui”, lamentou o jogador no Instagram.

Na quarta-feira (24), Javier Tebas, presidente da La Liga, se desculpou publicamente com o jogador por comentários que criticavam a postura de Vinicius Junior diante do caso de racismo sofrido durante a partida entre Real Marid e Valencia. Em uma entrevista ao ESPN, Tebas disse que não era intenção dele parecer que estava atacando o jogador.

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, afirmou também que a La Liga deve ser notificada e investigada sobre os ataques racistas que o jogador vem sofrendo. “O Vinicius tem sido xingado, ontem [domingo] tomou um mata-leão. E a gente vê no Brasil especificamente, como os casos de racismo se resolvem, infelizmente. E a gente não quer que isso chegue a uma escala muito maior que já chegou. Isso é um basta”, disse a ministra, durante a coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (22). 

Domitila Barros conhece Taís Araujo em Cannes e se emociona: “Minha inspiração”

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Foto: Reprodução/Instagram

A ex-BBB Domitila Barros, 38, conheceu Taís Araujo, 44, em Cannes, na França, na manhã desta sexta-feira (26), e publicou uma foto nas redes sociais. “TaisEntendendo? Eu cresci assistindo e admirando ela e nunca sonharia que na minha primeira vez em Cannes iria encontrar com ela e dizer: Amiga o encontro veio. A maior eh ela: @taisdeverdade”, escreveu emocionada no Instagram.

“E no que isso afeta Domitila Barros??? 😂 Finalmente usando esse meme. Domi, mirmã, adorei te conhecer, mesmo que rapidinho. Minha família tá falando que a gente se parece. E aí? As cacheadaxxx são parecidas? “, perguntou a atriz no Twitter. “Nos vemos no Rio❤️”, completou Taís em um comentário.

Esse encontro já era esperado pelos fãs desde abril, quando a Taís respondeu o pedido de amizade da Miss Alemanha no programa Mais Você. “Meu sonho sempre foi trabalhar na Globo e ser amiga de Taís Araújo”. Araújo respondeu: “Domi, mirmã! Vi agora seu video! Ó, o contrato só o RH da firma pode te dar, mas bora ser amigas?? Você é grandona! Parabéns por sua trajetória de vencedora!”.

“Minha inspiração eh bem assim”, escreveu a ativista social nos stories do Instagram, depois do encontro de hoje. Em seguida, também publicou um vídeo: “É normal a pessoa querer chorar depois que a pessoa conhece uma pessoa tão… que é linda e que você sempre só conhecia quando era pequena, assim, e que te inspira? Porque assistindo eu pensava, como é que faz para ser Taís? Tô emocionada. Hoje de noite vou receber o prêmio e poder ter realizado esse sonho agora me deixa emocionada”, disse.

Domitila foi eleita influenciadora global de 2023, na categoria sustentabilidade, pelo World Influencers Association e receberá o prêmio hoje a noite, em Cannes.

Angela Davis, Conceição Evaristo e Anielle Franco participam de congresso na UFBA em julho

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Foto: Reprodução

No mês de julho, acontece o XVIII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic), na Universidade Federal da Bahia. Com o tema “A Literatura Comparada e a invenção de um Mundo Comum”, o evento terá a presença ilustre de Angela Davis, Conceição Evaristo e Anielle Franco.

O congresso internacional acontece dos dias 10 a 14 de julho na Universidade Federal da Bahia (UFBA) com a presença de pesquisadores de diversos lugares do mundo, como EUA, Nigéria e Itália. 

O evento conta com diferentes mesas-redondas nos quatro dias, mais diversos simpósios temáticos, voltados para raça, gênero, ancestralidade e interseccionalidade e suas conexões com a literatura. 

Angela Davis, um dos nomes mais aguardados, vem representando a Universidade da Califórnia, EUA. Ela é escritora, filósofa e um dos principais nomes da história mundial dos direitos da comunidade negra e feminismo. Ela estará presente no dia 11 na Mesa 4, com o tema “Abolicionismo. Feminismo. Já?”, junto com Gina Dent, também da Universidade da Califórnia, e Denise Carrascosa, pesquisadora da UFBA.

Em 2019, a ex-pantera negra esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro para lançar seu livro “Uma Autobiografia” e também participar de um seminário promovido pelo Sesc São Paulo. Em 2022, Davis participou do podcast “Mano a Mano”, do Mano Brown. 

A escritora, ativista brasileira e um dos principais nomes da literatura brasileira, Conceição Evaristo, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também estarão presentes no Congresso. Elas estarão presentes na conferência de abertura, no dia 10, com o tema “O radical projeto estético, político e ético das mulheres negras para a invenção de um mundo comum.”

As inscrições para participar do congresso e receber o certificado de presença já estão encerradas, mas a universidade estará aberta para assistir as mesas. As informações completas e a programação completa estão no site da Abralic.

Das Pretas lança cartilha para orientar adultos na educação antirracista com as crianças; baixe aqui

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Edinalva Souza, analista de Finanças da Nivea e Priscila Gama, CEO do Das Pretas (Foto: Divulgação/Das Pretas)

Em parceria com a Nivea, o Instituto Das Pretas, por meio do projeto Escola de Elisas, lançou a cartilha de educação antirracista e letramento racial, na noite desta quarta-feira (24), em Vitória, (ES), com a presença de mães, avós, tias e responsáveis por crianças negras e não-negras, além de jornalistas, influenciadoras e educadoras negras. (Baixe aqui)

“A cartilha é para formar pessoas adultas. Ela não é a solução para os problemas, mas é uma ferramenta para auxiliar nesse processo. Para responsáveis e cuidadores que querem começar, mas não sabem por onde. Ou para pessoas que já estão no caminho e querem dar continuidade e conhecem alguém com alguma dificuldade e querem lhe indicar [a leitura]”, explicou Luana Loriano, diretora e Head de Educação do Das Pretas. 

Criada em 2022,  a Escola de Elisas é um projeto que tem como objetivo o letramento racial e de futuros de meninas negras de 8 a 12 anos por meio da literatura, e agora também propõe a cartilha como uma importante ferramenta neste processo. 

Equipe do Instituto Das Pretas no lançamento da cartilha antirracista – sentadas na frente, estão Luana Loriano e Priscila Gama (Foto: Divulgação/Das Pretas)

“Eu gosto da proposta da cartilha como uma ferramenta facilitadora. Ela não tem a pretensão de resolver todos os nossos problemas sobre letramento antirracista, mas chama as pessoas para participarem. Lembrando que a gente tem o compromisso de letrar o outro, como a gente tem o compromisso de letrar nesse espaço plural e colaborativo. É um chamado para reconhecermos as nossas humanidades, falar de negritude, mas também puxar a orelha e falar de branquitude”, explica a CEO do Instituto das Pretas, Priscila Gama.

Pela garantia da promoção de uma educação antirracista para crianças, a Nivea se comprometeu a investir com 100% dos lucros das vendas da edição especial do Nivea Creme #OToqueQueTransforma para a Escola de Elisas. Os cremes de lata, já se encontram disponíveis para venda em todo o país, com quatro versões de ilustrações e mensagens, como “Você é importante”, “Estamos juntos nessa”, “Eu te amo” e “Conte sempre comigo”.

“É um material muito rico e necessário para conversarmos com as nossas crianças. Fiquei muito honrada em assinar o posfácio desse material”, disse Edinalva Souza, analista de Finanças da Nivea e integrante do Grupo de Afinidade Abrace Nossa Cor, um coletivo interno com colaboradores de diversas áreas. “Quando a empresa se envolve, investe e realmente faz, a gente consegue ver a diferença no dia-a-dia, nas pessoas. É um cuidado além da pele”. 

Parte da equipe do Das Pretas e Nivea, jornalistas e influenciadoras reunidas no lançamento (Foto: Divulgação/Das Pretas)

Para a líder da Agenda de Propósito da Nivea, Ligia Annunziato, todas essas ações fortalecem as crianças para um futuro melhor. “A gente parte das crianças e amplia agora para mães e cuidadoras. Então a gente leva letramento [racial], leva conhecimento, para que tenha mais respeito, que as crianças cresçam com autoestima”, diz. 

Baixe aqui a cartilha em PDF!

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