A Disney anunciou nesta terça-feira (13) o lançamento de uma nova animação inspirada em ‘A Pequena Sereia’. Com o título de ‘Ariel’, a série de televisão promete conquistar crianças pelo mundo, apresentando os personagens favoritos dos fãs, incluindo Rei Tritão, Úrsula, Sebastião e Linguado, além de novas e emocionantes adições. Estreia deve acontecer em 2024.
Situada no fantástico reino subaquático de Atlântida, a série gira em torno de Ariel e suas divertidas aventuras de sereia repletas de ação com seus amigos.
De acordo com a sinopse, impulsionada por uma curiosidade profunda e interminável sobre o mundo ao seu redor, Ariel descobre tesouros terrestres, como um grande adereço flexível, um patinho de borracha que range e um batedor, que ela coleta e mantém em segurança em sua caverna de cristal. “Cheia de charme, grandes ideias e uma voz poderosa, Ariel está se revelando, aprendendo a descobrindo e apreciar o mundo ao seu redor e usar sua voz para inspirar outras pessoas”, acrescenta a sinopse.
“Por mais de 30 anos, a história de ‘A Pequena Sereia’ tem sido amada pelo público em todo o mundo. Fico muito feliz em poder apresentar nossa nova versão Disney Junior de Ariel para crianças em idade pré-escolar em todos os lugares”, disse Ayo Davis, Presidente da marca televisiva da Disney.
Nesta terça-feira (13), a Netflix anunciou a produção do primeiro documentário sobre o ídolo do futebol, Vinícius Jr. O projeto, que está em desenvolvimento desde setembro de 2022, tem estreia prevista para 2025. “Poder contar minha história e inspirar garotas e garotos de todo o mundo a seguir uma trajetória de sucesso no esporte é o que mais me inspira neste projeto”, comenta Vini Jr. “O futebol tem um papel transformador para jovens, especialmente no Brasil, e este filme pode levar esse poder de transformação para o mundo inteiro.”
Para muitos, marcar o gol do título da final da Champions League pelo Real Madrid seria o ponto alto da carreira de Vini Jr, mas para ele, isso é apenas o começo. Além de ser uma promessa do clube espanhol mais vitorioso do mundo, ele também se tornou o herói da Copa do Mundo pela seleção brasileira, considerada a maior da história do futebol. Além disso, Vini é um poderoso porta-voz na luta contra o racismo, dentro e fora de campo.
Nas redes sociais, o jogador brasileiro celebrou a novidade. “Muito feliz em anunciar documentário sobre minha vida em parceria com a Netflix. A estreia está prevista pra 2025, até lá fiquem com essa caneta”, publicou ele.
Na próxima quinta-feira (15), Salvador terá o privilégio de receber o aclamado musical “Se Acaso Você Chegasse”, uma homenagem à inesquecível cantora Elza Soares. O espetáculo acontecerá às 19h, no Teatro Módulo, e contará com a presença da cantora baiana Aiace, que interpretará a emblemática música “A Carne”, um sucesso de Elza.
Foto: Fábio Bouzas
Com roteiro elaborado por Elísio Lopes Jr., direção de Antônio Marques e direção musical de Paulo Mutti, o musical promete encantar o público com uma montagem cuidadosamente construída. Os ingressos já estão disponíveis para compra no Sympla, além de estarem disponíveis para venda no local no dia do espetáculo, com preços acessíveis de R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada).
A peça “Se Acaso Você Chegasse” tem recebido prestígio do público. Através de diversas facetas da carreira da artista, intercaladas com suas icônicas canções da Música Popular Brasileira (MPB), a montagem traz uma narrativa interpretada por três talentosas atrizes: Aline Nepomuceno, Denise Correia e Lívia França, que dão vida a diferentes momentos da biografia da cantora. Agamenon de Abreu, Cristiane Florentino, Gilson Garcia, Isis Carla, Leonardo Freitas e Irven Alves também integram o elenco desta emocionante produção.
O espetáculo, realizado pela Arte Sintonia Companhia de Teatro, oferece uma oportunidade única para o público conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra de Elza Soares, ao mesmo tempo em que celebra o talento dessa grande artista brasileira. Com uma encenação envolvente e performances emocionantes das atrizes, o musical promete tocar os corações dos espectadores e encantar a cidade de Salvador.
A trajetória de Elza Soares é um exemplo de perseverança e talento. Filha de um operário e uma lavadeira, ela enfrentou inúmeras adversidades ao longo de sua vida, mas sempre soube se reinventar e seguir em frente. A cantora é reconhecida pela sua voz marcante e por ter sido uma das pioneiras a misturar o samba com elementos de outros gêneros musicais, como o rock e o jazz.
Com uma carreira brilhante que ultrapassou seis décadas, Elza Soares é uma das figuras mais importantes da música brasileira. Durante sua trajetória, ela presenteou o público com diversos sucessos, entre eles “Se Acaso Você Chegasse”, “A Carne” e “Lama”. Além de seu talento artístico, Elza também foi uma ativista e defensora dos direitos das mulheres e dos negros no Brasil. A artista nos deixou aos 91 anos, em janeiro de 2022, no Rio de Janeiro.
“Peço licença aos intelectuais Boaventura de Sousa e Sueli Carneiro, pois, acredito que na luta antirracista do Brasil o termo ‘Pardo’ vem sofrendo morte violenta na raiz política e filosófica de onde parte: Movimento Negro”, escreveu nas redes sociais, nesta terça-feira (13), ao refletir sobre o epistemicídio – conceito utilizado para explicar o processo de invisibilização dos conhecimentos e culturas não-brancas.
“Os brancos brasileiros, ao estilo ‘morenos do Tchan’, resolveram que, na verdade, são pardos. ‘Ninguém aqui é Branco’. Nós sabemos que pardo não é papel, bem como *branco, preto e amarelo* são igualmente opções de autodeclaração racial para fins de políticas públicas. O pardo é a opção de cor para os ‘negros de pele clara’, afinal, nem todo negro tem a cor da pele Preta, correto?”, pontua.
“Depois de 25 anos juntando pretos e pardos para dimensionar o tamanho da população negra, surge nas redes sociais uma geração de ‘NeoPardos’ – pardos não negros. Arrumem outro termo para vocês serem vistos fora da brancura brasileira, explicada por Guerreiro Ramos, um renomado intelectual do assunto. O pardo brasileiro é negro. Tem fenótipo africano”, explica.
“Se você não é negro, esqueça o termo pardo”, enfatiza Carla. “Independentemente de atrapalharem a autodeclaração das pessoas descendentes de africanos, o pardo continuará previsto no Estatuto da Igualdade Racial e IBGE como indicador de Raça Negra”, completa.
“Negro não é ‘necro’. Negro é todo aquele que para fins de autodeclaração em concursos, CENSO, ENEM e cotas raciais tem opção de marcar a cor preta ou parda. Não existe preto de pele clara. Se é preto, a pele obviamente não é ‘clara’. Sejam justos com o movimento negro brasileiro”, destaca.
A escritora também aponta que no Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010, “ninguém queria ser preto”. Segundo o levantamento, 43,1% da população brasileira se declararam pardos e apenas 7,6% se declararam pretos. Em dez anos, aumentou 32,4% o número de brasileiros que se declaram pretos e quase 11% os que se declaram pardos.
Para Carla Akotirene, brancos se declarando pardos é culpa de más influências de blogueiros e blogueiras. “Não conhecem a organização militante antirracista do seu próprio país”, diz.
“Se eu fosse amiga do querido Babu Santana, pediria para repensar a fala dele sobre negro ser “necro” e que o certo é preto, porque foi nessa intenção boa que causou problemas na autodeclaração racial do Brasil. E contradizendo o próprio militante do Teatro Experimental do Negro, o Abdias Nascimento. Redes sociais e realitys, apesar do engajamento, estragam as conquistas do Movimento Negro”, lamenta a intelectual, em referência à fala do ator e ex-BBB.
Babu Santana, ator e participante do BBB 20 (Foto: Plinio Pietro)
“Quando se afirmar branco era bom a gente que fazia de tudo para embranquecer. Agora o branco não tá aguentando dizermos sobre as marcas perversas das branquitude e resolveram que são mestiços e pardos. Não!!!!”, finaliza o texto.
A maior arma usada contra o negro é a desorganização.
– Marcus Garvey
Uma influenciadora branca anunciou que 50% dos convites para a sua festa seriam destinadas a pessoas negras. Quando li a notícia imaginei que fosse mais uma piada racista, mas não era. A meu ver, mera banalização de uma das práticas políticas conquistadas pelos negros no campo das ações afirmativas. Mas, não me arrisco aprofundar nesse debate. O meu diálogo será noutra linha.
Os pretos não têm que ocupar todos os espaços. Nem sempre compensa. Este é o ponto inicial. Se o domínio está na mão dos brancos, o papel dos negros será de submissão na maioria dos ambientes reivindicados. O endosso à representatividade demanda cautela. E assim, sabemos que diariamente pessoas negras sofrem racismo, mas está tão naturalizado que a comoção pública é bem seletiva. Diante dessa realidade, não pode mais haver dúvidas entre nós: inexiste possibilidades individuais que nos permita escaparmos da opressão racial. Para alcançarmos a emancipação política, somente com uma intensa luta coletiva. Sem medo.
No entanto, deixa-me bastante perplexo os negros Iludidos, aqueles que acreditam que a ascensão econômica possibilitará melhor tratamento da sociedade, e passam a vida inteira buscando o embranquecimento. Incompreendem que mesmo furando uma parte dos arranjos estruturais do racismo, os brancos não se despirão do olhar de “sinhôzinhos”. Quando acharem que está tudo bem, se surpreenderão com ofensas racistas, perseguição de segurança privada e pública, exclusão em oportunidades profissionais, entre outras manifestações de quem tem repulsa aos negros.
Devemos agir estrategicamente na busca de soluções para os nossos problemas. Não podemos ficar à mercê de ações elaboradas pelos brancos. Vamos construir espaços que fortaleçam a cultura africana e afro-brasileira, fomentar a formação política e buscar o desenvolvimento econômico coletivo. Essas são maneiras de nos enxergarmos e sobrevivermos como donos de nosso próprio destino. Lembremos do pan-africanista Abdias do Nascimento ao colocar em prática um ambicioso projeto em prol da representatividade do povo negro. O Teatro Experimental do Negro (TEN) foi fundado em 1944, no Rio de Janeiro, e trouxe para a arte os negros como protagonistas das histórias que retratavam as condições de sobrevivência do nosso povo, sem os estereótipos que os brancos escreviam para os personagens dos artistas negros, como disse Abdias “priorizar a valorização da personalidade e cultura específicas ao negro como caminho de combate ao racismo”. O TEN também abordava a riqueza cultural que formou a sociedade brasileira com a fundamental herança dos povos africanos, e “oferecia cursos de alfabetização e de cultura geral a seus integrantes: empregados domésticos, trabalhadores e operários, desempregados e funcionários públicos diversos. Formou a primeira geração de atores e atrizes negros e favoreceu a criação de uma dramaturgia que focalizasse a cultura e a vida dos afro-brasileiros”.
Nos Estados Unidos, vimos movimentos importantes direcionados aos negros. A Motown Record Corporation foi a mais importante gravadora focada em músicos negros, fundada pelo empresário Berry Gordy Jr., em 1959. No catálogo havia artistas da soul music e R&B como Diana Ross, Stevie Wonder, Jackson 5, Marvin Gaye, The Marvelette, Gladys Knight e The Pips. Em entrevista, Berry Gordy comentou a dificuldade inicial “Às vezes, lançávamos álbuns sem rostos pretos para que as pessoas não fossem julgadas pela capa do álbum. Ao fazer isso, sempre havia equívocos – como o de que eu estava tentando ser ‘branco’.” Podemos acrescentar a essas experiências, o canal BET (Black Entertainment Television), criado nos EUA, em 1980, pelo empresário de mídia Robert L. Johnson. O canal é focado no entretenimento para o público negro, e o sucesso foi tamanho que nos anos 90, tornou-se a primeira empresa controlada por negros a negociar na Bolsa de Valores de Nova York.
Dito isso, basta de reforço de estereótipos, exploração e humilhações atingindo violentamente a psique de todos nós ao participarmos de ambientes racistas. Não se iluda com os brancos. Impulsionemos projetos que deem autonomia e fortaleçam a nossa comunidade; pois, palavras de ordem nas redes sociais, e nos cartazes em manifestações, não salvam ninguém.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NASCIMENTO, do Abdias. Teatro Experimental do Negro: trajetória e reflexões. Estudos Avançados, 50: 209-224, jan./abr. 2004.
A Academia do Grammyincluiu três novas categorias que passam a valer a partir de 2024: melhor performance de música africana, melhor gravação pop dance e melhor álbum de jazz alternativo.
Segundo o The Hollywood Reporter, na categoria de música africana, o Grammy irá reconhecer “gravações que utilizem expressões locais únicas de todo o continente africano”, pela primeira vez na história.
Os veículos internacionais destacam o sucesso global de artistas africanos como Burna Boy, Wizkid, Angelique Kidjo, Rema e Tems, para a adição da nova categoria, considerada ultrapassada por muitos.
A ‘Melhor Performance Musical Africana’ vai levar em consideração os gêneros Afrobeats, Afro-fusion, Afro pop, Bongo Flava, Ethio jazz, Kizomba, High Life, Fuji, Ndombolo, Mapouka, Ghanaian drill, Afro-house e hip-hop sul-africano.
A categoria de melhor gravação pop dance vai separar artistas como a Beyoncé dos trabalhos de música eletrônica, como do Skrillex. Já o ‘Melhor Álbum de Jazz Alternativo’ pretende reconhecer “os trabalhos híbridos que misturam jazz com outros gêneros, incluindo R&B, hip-hop, música clássica, improvisação contemporânea, música experimental, rap, música eletrônica/dance e/ou palavra falada”.
Ubiratan Amorim, dono de um estúdio de tatuagem renomado em Anália Franco, São Paulo, relatou que seu visto para os Estados Unidos foi negado três vezes por racismo. Ele contou que sua mulher, que é branca, teve um tratamento diferente.
“Eu sou negro. Tenho um visual black. Eles nem olham na minha cara. Senti que há muito preconceito”, denunciou o Amorim.
Segundo o tatuador, ele teria tentado tirar seu visto desde o começo do ano em três estados diferentes e todos foram negados. “Na primeira vez, tentamos em Recife. Na segunda, em São Paulo e, agora, em Brasília. A funcionária que nos atendeu nem olhava para mim. Olhava apenas para a minha esposa, que é branca”, disse Amorim.
Já segundo as informações oficiais, ele teria sido rejeitado por “falta de vínculos” com o Brasil, mesmo sendo dono de um estúdio de tatuagem. “Tenho três carros no meu nome no Brasil, um imóvel e um contrato de 10 anos para o funcionamento do meu estúdio de tatuagem. Também tenho uma construtora em São Paulo, que tem terrenos, casas no nome da empresa. Levei comprovante de propriedade de um apartamento que eu tenho, mas eles não pediram nenhum documento. Eu fico sem entender. Nas três vezes, ele só entregaram um papel dizendo que o visto tinha sido negado”, disse o empresário.
Ele iria para a Disney com sua mulher, e suas filhas, mas por conta dos transtornos terão que mudar os planos.
Em nota divulgada ao Site Mundo Negro, a Embaixada e Consulado dos EUA no Brasil, diz que a Lei de Privacidade dos Estados Unidos os impede de revelar informações sobre casos específicos de visto. “Mas podemos garantir que nossos oficiais consulares são altamente treinados para tratar todos os solicitantes de visto de forma respeitosa e igualitária. A diversidade e a inclusão são uma prioridade para todas as nossas embaixadas e consulados ao redor do mundo e são exercidas em todos as áreas de nosso trabalho”.
A ginecologista Helena Malzac virou ré após o Ministério Público do Rio de Janeiro apresentar denúncia a profissional pelo crime de racismo. A informação é do Fantástico (TV Globo). De acordo com o veículo, em 2022, a ginecologista disse à uma paciente, de 19 anos, que a maioria das mulheres negras têm cheiro forte nas partes íntimas.
“Muito forte, aqui, oh. Quando você sua, o cheiro piora. É a mesma coisa do sovaco. É o mesmo cheiro, é um cheiro forte, mas é por causa da cor e do pelo. Você vai ser a vida inteira assim, então, você tem que se preocupar com isso, tá?“, disse ela durante a consulta.
O caso aconteceu quando a madrinha da vítima levou a afilhada para realizar uma consulta médica. Após ouvir a fala preconceituosa da ginecologista, as mulheres prestaram um boletim de ocorrência. “Na consulta comecei a ouvir que as pessoas negras tinham odores diferentes e aí veio meio um estranhamento. Comecei a gravar essa conversa porque, a partir desse estranhamento, eu entendi que não se tratava de uma informação útil para aquele momento”, relatou a vítima.
O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou a ginecologista por racismo. Em audiência realizada no último mês de maio, Helena Malzac confirmou o relato da vítima. “Eu disse o seguinte, que as pessoas de cor, eles têm um cheio mais forte. Pela minha experiência de 44 anos como ginecologista atendendo mulheres, a negra tem um cheiro mais forte”, disse a ginecologista para a Justiça. “E aí ela perguntou: ‘Mas por que esse cheiro?’ Eu falei, de repente pode ser por causa da melanina, mas a gente vê que a maior parte das pessoas negras tem um odor muito forte, tanto que essas firmas de desodorante, o desodorante para negro é diferente“.
Especialistas ouvidos pela reportagem do Fantástico destacaram que a fala criminosa da ginecologista não tem nenhum embasamento científico.
As atrizes Mariana Nunes e Tati Villela, estão compartilhando a comemoração do Dia das Namoradas com muitos mimos e reflexões sobre serem mulheres negras em um relacionamento amoroso, nas redes sociais.
“Dizem que o amor preto é um ato político. Namorar uma pessoa preta é desafiar, todos os dias, o racismo que nos constitui. É desafiar, todos os dias, o auto ódio que nos foi ensinado”, escreveu Mariana, estrela de ‘Todas as Flores‘, da Globoplay, em uma publicação no Instagram.
“Namorar uma mulher preta é se olhar no espelho, é reconhecer traumas: os superados e os que ainda nos comem por dentro. É aprender a olhar pra dentro. É entender que mesmo tendo muito em comum temos experiências diferentes que reagimos de formas distintas a questões parecidas. Isso às vezes dói agudo como as injustiças do mundo”. E completa: “Mas eu tenho coragem e tenho sorte também”.
“Tenho sorte de ter ao meu lado uma mulher que não tem medo de amar. A vida não poderia ser mais gentil comigo”, disse a artista, em referência à Tati, atriz da novela ‘Vai na Fé‘, da TV Globo.
“Feliz dia das namoradas para todas as pessoas pretas. Pra todas as pessoas pretas que, junto ou separado, conhecem o estado do amor. E pras que ainda não conheceram, pras que querem conhecer e pras que nem sabem que o amor existe”, celebra.
Para finalizar, Mariana Nunes deixa mais uma mensagem de amor: “Enquanto isso seguimos teimosas, insistindo na única coisa possível: O risco da felicidade”.
Astro do filme ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’, o ator Tenoch Huerta, que interpreta o personagem Namor, foi acusado de assédio sexual. Em uma série de tweets postados no fim de semana, a musicista e ativista María Elena Ríos descreveu Huerta como um “predador sexual”.
Les dejé muy claro a mi salida de su secta que protege al violentador y DEPREDADOR sexual de @TenochHuerta que no publicaran nada de mí. Todavía fueron a buscarme a un concierto bola de hipócritas para evitar escándalos por su película de @MarvelLATAM.
Sem maiores detalhes, Ríos ainda declarou que Huerta cometeu assédio sexual com outras vítimas. “É muito difícil falar de abuso emocional e de poder de um predador sexual que é amado no mundo por interpretar um personagem de um filme, como é o caso de Tenoch Huerta. Aparentemente encantador, a grande característica de um narcisista + uma boa dose de vitimização. #JáNãoTenhoMedo Sua fama não voltará a me intimidar”, publicou a musicista.
Nesta tarde de segunda-feira (12), Huerta se manifestou e declarou como ‘falsas’ as acusações feitas por Ríos. “Cerca de um ano atrás, namorei Elena por vários meses”, escreveu o ator. “Foi totalmente consensual em todos os momentos, como vários outros podem atestar. E ao longo disso foi um relacionamento amoroso, caloroso e de apoio mútuo. Depois que acabou, no entanto, Elena começou a deturpar nossas relações tanto em particular quanto na frente de grupos de amigos em comum“.
Tenoch Huerta como Namor em ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’. Foto: Reprodução.
Huerta informou que contratou uma equipe jurídica para lidar com o caso. “Por isso, há alguns meses, contratei uma equipe jurídica para iniciar as ações cabíveis para proteger meu depoimento e refutar essas manifestações irresponsáveis e falsas que podem causar grandes prejuízos e danos”, continuou ele. “Embora eu não seja perfeito, sei que essas alegações são simplesmente falsas. E, embora eu sempre trabalhe para melhorar, preciso contestar afirmativamente que são falsas e ofensivas. Sou profundamente grato à minha família e às pessoas que me apoiaram e agradeço muito a todos que estão dispostos a olhar para os fatos e refletir antes de chegar a uma conclusão falsa e injusta”.