Durante a entrevista no programa ‘De Frente com Blogueirinha‘, na noite desta segunda-feira (16), a cantora e empresáriaPreta Gil falou abertamente pela primeira vez sobre a traição do ex-marido Rodrigo Godoy com a stylist e ex-amiga Ingrid Lima, que estavam juntos por cerca de sete meses.
A cantora revelou que o casal se separou antes de descobrir a traição porque ele a abandonou com o câncer: “Não cuidou [de mim]. Faço questão de falar isso. Essa é a realidade de várias mulheres”, conta.
“Eu descobri o meu diagnóstico em janeiro, eu me separei dele primeiro antes de descobrir a traição porque ele me abandonou com câncer. Ele saía, eu ficava em casa largada, meus amigos começaram a perceber”, desabafa Preta.
Na época, ela não desconfiava da traição. “Eu falava pra ele: ‘vamos buscar um terapeuta, eu tô achando que está muito pesado pra você o meu diagnóstico. Esse clima aqui em casa está tenso, vai pro pagode com seus amigos, pode ir tomar uma cerveja'”, relembra no programa.
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Antes, a cantora acreditava que o casamento estava passava apenas por uma crise. “Óbvio que agora, quando a gente descobre, tudo passa a fazer sentido: aquela atitude, aquele jeito, aquele dia. Mas o que mais me choca nessa história não é a traição. A traição acontece, a gente é humano, é hipócrita ficar falando ‘ai, meu Deus, me traiu’. A traição acontece, a coisa carnal, o que para mim é mais grave é você optar por trair várias vezes, que é o enganar, manipular, esconder”, destaca.
Preta Gil também se defendeu dos comentário que lê nas redes sociais. “Agora na internet tem um povo aí falando: ‘Ai, mulher, supera. Cansou, capítulo de novela repetida’. F*da-se vocês, vocês não passaram pelo que eu passei, não estão aqui na minha pele. Então, assim, vou superar? Vou. Vai chegar esse dia? Vai. Mas é um processo, isso aconteceu tem 7 meses. Na verdade, é isso que você falou. Livramento, essa parte já entendi”.
Após ser suspenso da Barbers Hill High School, escola do Texas, nos EUA, por usar dreads, um estudante negro foi expulso da escola onde estudava e deve cumprir um programa disciplinar de educação alternativa. Darryl George, de 18 anos, foi enviado para um programa escolar alternativo, conhecido como EPIC, no dia 12 de outubro e deve frequentar o programa até o dia 29 de novembro, por “não cumprimento” de regulamentos do campus e da sala de aula, incluindo a “violação da política de vestimenta e aparência”.
A decisão foi informada através de uma carta assinada pelo diretor da escola, Lance Murphy. George deve retornar à sala de aula no 30 de novembro. Segundo informações publicadas pela Associated Press, a família do adolescente não pode contestar a decisão porque o encaminhamento para escola alternativa não é superior a 60 dias, conforme orienta o Código Educacional do Texas mencionado na carta.
Relembro o caso
Foto: Michael Wyke/AP
A discriminação racial com base em estilos de cabelo voltou à tona no Estado do Texas, nos Estados Unidos, com o recente caso de um estudante negro do terceiro ano da Barbers Hill High School, Darryl George, que foi suspenso por violar o código de vestimenta do distrito por conta do uso de dreadlocks. Os funcionários da escola afirmaram que o cabelo de George ultrapassava as sobrancelhas e os lóbulos das orelhas.
O caso aconteceu na semana passada e segundo a mãe de George, Darresha George, o adolescente de 17 anos usa seus dreads torcidos e amarrados no topo da cabeça. O estudante cumpriu a suspensão e planejava voltar às aulas usando o penteado de rabo de cavalo, ainda que isso resulte no jovem ser obrigado a frequentar uma escola alternativa. Na família de George, o uso de dreadlocks é uma tradição de várias gerações, com profundo significado cultural e religioso. “Nosso cabelo é onde está nossa força, são nossas raízes. Ele tem seus ancestrais presos em seus cabelos e sabe disso”, comentou Darresha.
A mãe do adolescente afirmou que Darryl cultiva seus dreads há quase 10 anos e que a família nunca havia recebido reclamações a respeito dos seus cabelos. A mãe explicou que os cabelos do filho quando estão soltos ficam pendurados acima dos ombros e que não entende como poderiam ter violado o código de vestimenta já que o jovem usava o cabelo preso. “Eu até tive uma discussão sobre a Lei CROWN com o diretor e o vice-diretor”, disse ela. “Eles disseram que o ato não cobre o comprimento do cabelo dele.”
O superintendente distrital, Greg Poole, defendeu a política do código de vestimenta, argumentando que ela é legal e ensina os alunos a se conformarem como um sacrifício que beneficia a todos. No entanto, a aplicação rigorosa dessas políticas está gerando debates e levanta questões sobre os direitos dos estudantes e a necessidade de sensibilidade cultural no ambiente escolar.
Família entrou na justiça contra decisão
O advogado da família, Allie Booker, contestou a afirmação da escola de que o penteado utilizado por Darryl George viola a política do distrito. Ele e a família do estudante apresentaram uma queixa formal à Agência de Educação do Texas e um processo federal de direitos civis contra o governador e o procurador-geral do estado, alegando uma falha na aplicação de uma nova lei que proíbe a discriminação com base em estilos de cabelo.
O processo argumenta que a suspensão contínua de George viola a Lei CROWN do Texas, que proíbe a discriminação com base na textura do cabelo ou penteados protetores associados à raça. A lei entrou em vigor em setembro do ano passado, um dia após George ser suspenso. Greg Abbott, governador do Texas e o procurador-geral Ken Paxton também estão sendo acusados de não fazerem cumprir a Lei CROWN, o que permite ao distrito escolar violar a lei e infringir os direitos constitucionais e estaduais do adolescente.
De acordo com informações publicadas pela Revista Essence, o Distrito Escolar Independente de Barbers Hill tentou devolver o caso ao tribunal estadual, com o argumento de que nenhuma reclamação federal foi feita no processo movido pelos familiares do garoto. Entretanto, a moção foi negada pelo juiz George C. Hanks Jr. do Tribunal Distrital dos EUA em Houston porque não aderiu aos procedimentos judiciais.
Esta não é a primeira vez que a Barbers Hill High School é questionada sobre as políticas que mantém em relação aos cabelos dos alunos. Dois estudantes negros, De’Andre Arnold e Kaden Bradford, já foram orientados a cortar seus locs em 2020. O caso resultou em uma batalha legal, em que um juiz federal decidiu em favor das vítimas, apontando que a política do distrito com relação aos cabelos era discriminatória. O caso teve um papel importante na aprovação da Lei CROWN do Texas e, embora Arnold tenha saído da escola, Bradford voltou ao colégio após a decisão do juiz.
A mágica do teatro está presente no lindo espetáculo de Quilombo MemORÍa que está sendo apresentado no Teatro Arthur Azevedo, na cidade de São Paulo.
Dois atores em cena: André Santos e Miriam Limma, que traduzem com leveza e alegria temas como ancestralidade, saúde da população negra, respeito entre gerações, aquilombamento e amor pela cultura negra.
O texto de André Santos aborda com delicadeza e um bom ritmo de palco, que nos prende a atenção desde os primeiros gestos. Estamos diante de um jovem dramaturgo que promete bons criativos espetáculos para as próximas gerações.
A relação de intimidade, destreza e empatia entre dois atores André e Miriam é para se destacar. Que atores! Ficaria horas os vendo atuar.
A nova dramaturgia negra que tem se apresentado em São Paulo foge dos estereótipos de violência, dureza e sofrimento. Os temas são sérios, mas tratados com muita leveza, humor e inteligência.
André Santos e Miriam Limma (Foto: João Caldas)
O espetáculo trata da convivência entre a avó e seu neto durante a epidemia da COVID. O neto, num ato de coragem, sequestra a avó de um asilo e a leva para um quilombo, onde os dois passam o tempo a conversar e recuperar a memória.
Se “cada cabeça é um quilombo”, como diz Abdias do Nascimento, “aquilombar-se é o movimento de buscar o quilombo, formar o quilombo, viver em quilombo, sonhar em quilombo, tornar-se quilombo”. Ou seja, aquilombar-se é o ato de assumir uma posição de resistência de uma atitude política e rebelde.
ORÍ é um termo Yorubá que significa: a mente, a cabeça, a inteligência, a alma orgânica, a essência real do ser, uma intuição espiritual e destino.
A memória não é só o armazenamento de informações e fatos obtidos, mas principalmente experiências ouvidas ou vividas. O exercício de resgata-la é um ato de coragem e de resistência.
Com a idade avançada da avó, que começa a perder a memória, o neto a estimula para que ela conte histórias, fábulas africanas e depoimentos sobre sua vida pessoal.
A música do espetáculo com temas africanos, complementa a bela atuação dos dois atores. Músicas que nos levam a imaginação do ambiente de um recolhimento acolhedor, religioso e que nos leva a pensar na ancestralidade africana.
A direção do espetáculo é do ator, dramaturgo Eduardo Silva, mas a produção, figurino, coreografia, som, iluminação é uma criação coletiva negra. Quando você assiste você reconhece e identifica nos detalhes o esforço do conjunto de pessoas em apresentar um espetáculo, que pela complexidade dos temas, consegue entregar um belo resultado.
Eu sempre reverencio o esforço de apresentar um espetáculo teatral, quando é levado por um grupo de profissionais negros me encho de alegria e orgulho. Não deve ter sido fácil montar essa peça de teatro. O número de pessoas envolvidas, a sintonia na escolha dos atores, a juventude de um novo autor. Tudo isso e ainda conseguir espaço na concorrida cidade de São Paulo.
Gostei de ver a pujança e a criatividade do Devo assistir outras vezes, para manter vivo os belos detalhes do texto que recorrem a clássicos da literatura oral africana.
Fico sempre imaginando se as pessoas de ouras cidades terão a chance de ver esse espetáculo. Fico na torcida para que muita gente tenha o mesmo prazer que tive em conhecer essa bela obra.
Serviço:
Temporada Teatro Arthur Azevedo – Sala Multiuso
Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca
Até 29/10
Apresentações com interpretação em libras: dias 15 e 27/10.
Quintas, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h
Ingressos gratuitos – Retirada uma hora antes do início do espetáculo na bilheteria
“Não serei interrompida, vai ter que aturar mulher negra, trans, lésbica, ocupando a diversidade dos espaços”. A voz de Marielle Franco(Presente!) ecoa entre os oito minutos do curta, assinado por Liliane Mutti e Daniela Ramalho, que será exibido no dia 24 de outubro, às 18h, de graça, durante a Mostra FESTin Rio 2023, na Caixa Cultural. O filme, inédito no Rio de Janeiro, conta a emocionante história da viagem dos pais de Marielle Franco a Paris, no esforço de cobrar justiça pela morte da filha.
“Elle, Marielle Franco” é um filme-ensaio, um filme sonoro, narrado por áudios em primeira pessoa de Marielle, como o do trecho do seu discurso de posse como vereadora do Rio sobre não ser interrompida.
No curta, a voz de Marielle alterna com a voz de dor da sua mãe, Marinete, e de seu pai, Antônio. Seus pais foram a Paris, convidados para inauguração do jardim que leva o nome de sua filha, quando pediram justiça para a filha e seu motorista Anderson, brutalmente assassinados.
Elle (Foto: Daniel Zarvos)
“O Elle existe porque Marielle continua existindo em cada um de nós que fazemos do cinema nossa re-existência e lutamos por justiça, por cada vida interrompida pela violência. O filme carrega essa dor, especialmente a dor da família de Marielle. Por isso, optamos por um filme fundamentalmente de arquivo, que traz a Marielle criança, depois se formando na universidade com a bandeira do Brasil, a Marielle tomando posse como vereadora do Rio de Janeiro e discursando na Câmara, com a presença de Indianara e de mulheres trans da Casa Nem. A história dá a dimensão da violência dessa vida interrompida”, destacou Liliane Mutti.
“E ver seu Antonio e dona Marinete, pais de Marielle, narrando a dor da ausência da filha e a sua luta incansável por justiça me dá um nó no peito.Quanto de potência foi arrancada da sua família e de todos nós? São perguntas que ficam sem resposta e o filme tenta trazer a ferida desse silêncio”, afirmou a cineasta.
O Jardim Marielle Franco foi inaugurado por uma iniciativa da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, a partir de uma demanda de associações brasilianistas como a RED.br (Rede Europeia pela Democracia no Brasil), a Mulheres da Resistência e a Autres Brésils.
“Elle” já percorreu diversos festivais e circuitos pelo países da Europa, e no Brasil, foi exibido apenas no Festival Rainbow, em Ceará, e DIGO – Festival da Diversidade Sexual, em Goiás.
Sobre a Mostra FESTin Rio 2023
O Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) acontece pela primeira vez no Rio de Janeiro. Na programação, 26 títulos, quase todos inéditos na cidade, serão exibidos do dia 17 ao dia 29 de outubro, na Caixa Cultural. A programação conta com debates, oficinas, sessões voltadas para o público infantil e a “Mostra Os Diferentes Sotaques da Lusofonia”. A entrada é gratuita.
A atriz e cantora Halle Bailey se tornou um dos assuntos mais comentados da internet nesta segunda-feira (16). Após rumores de gravidez, a estrela apareceu em Santa Mônica ao lado do namorado, o rapper DDG. As roupas folgadas de Halle levaram o público, nas redes sociais, a questionar mais uma vez a possível gravidez da estrela de ‘A Pequena Sereia’.
Halle Bailey spotted out for a stroll in Santa Monica with DDG. (📸: The Shade Room) pic.twitter.com/9MjLMeJpUh
Os boatos de gravidez da artista de 23 anos surgiram em agosto, mas até o momento nenhuma confirmação foi feita pela artista ou por seus representantes. “Não é nem que ela tá grávid,a apenas é que o bebê vai nascer a qualquer momento”, declarou uma usuária. “Ela [Halle] quer enganar quem dizendo que não está grávida usando essas roupas????“, escreveu outro internauta.
Promessa antiga, o filme ‘Mudança de Hábito 3’ continua em andamento. Nesta semana, a atriz Whoopi Goldberg se encontrou com o Papa no Vaticano e comentou novas informações sobre o longa-metragem. “Talvez, já que você está vendo tudo, você esteja imaginando o que estou fazendo aqui”, disse Goldberg, “Mas imagine as irmãs e todas as freiras aqui, esperando que o Papa saia. Talvez isso aconteça no novo filme. Você não sabe. Nunca se sabe”, comentou a atriz vencedora do Oscar.
Papa Francisco e Whoopi Goldberg. Foto: Reprodução.
Whoopi se encontrou com o Papa Francisco e presenteou o pontífice com um quadro do filme ‘Mudança de Hábito’. “Estamos tentando trazer as freiras para o século 21”, disse Whoopi fazendo referência à continuação do longa. Lançado em 1992, o filme original, intitulado ‘Mudança de Hábito’ (Sister Act, no título original em inglês), conta a história de Deloris Van Cartier, uma cantora de boate interpretada por Goldberg, que se vê no meio de um esquema de assassinato e é forçada a entrar no programa de proteção a testemunhas. Sua nova identidade a leva a se esconder em um convento, onde ela se disfarça de freira e começa a ensinar música para o desajeitado coral da igreja. A história se desenvolve de forma hilária e tocante, mostrando o poder da música para unir as pessoas e transformar vidas.
‘Mudança de Hábito’. Foto: Reprodução.
O sucesso do primeiro filme levou à criação de uma sequência, ‘Mudança de Hábito 2: Mais Loucuras no Convento’ (Sister Act 2: Back in the Habit), lançada em 1993. Neste filme, Deloris retorna ao convento para ajudar a salvar a escola católica local da ameaça de fechamento, mais uma vez usando sua paixão pela música e sua personalidade única para inspirar os alunos e as freiras.
Tanto Goldberg quanto o produtor Tyler Perry já discutiram a existência do terceiro filme, que está em desenvolvimento na Disney, mas até agora há poucas informações sobre o projeto. “Hollywood se move um pouco mais devagar do que eu gostaria. Temos um bom roteiro. Começamos muito bem“, disse Perry em entrevista para o site The Hollywood Reporter.
Neste último final de semana, a cantora Madonna deu início à sua turnê ‘The Celebration’, em Londres. Um dos destaques do espetáculo foi a presença da jovem Estere, de apenas 11 anos, que subiu ao palco para realizar uma super performance de voguing. A pequena apareceu dançando o sucesso ‘Vogue’. O momento conquistou a internet e se tornou um dos assuntos mais comentados do mundo.
primeiro show e a Estere estava já assim, 11 anos sabe? faraônica, eu realmente estou obcecada na pitica 😩 obrigada Madonna por educar tão bem tuas crias #MadonnaCelebrationTourpic.twitter.com/cYC6k0PffV
Stere e Stella, filhas de Madonna. Foto: Reprodução.
Stella e Estere, nascidas em 24 de agosto de 2012, entraram na vida de Madonna em 2017, quando a cantora formalizou a adoção das duas meninas, que viviam no Malawi.
A partir desta segunda-feira (16), o Sesc abre as portas para a comida afrodiaspórica e quilombola. Entre os dias 16 e 29 de outubro acontece a 7ª edição do “Experimenta! Comida, Saúde e Cultura” em diversas unidades do Sesc São Paulo. Nesta edição, a influência da gastronomia afrodiaspórica e quilombola na formação da sociedade brasileira será um dos principais tópicos.
O Experimenta! Comida, Saúde e Cultura acontece desde 2017 e aborda a alimentação além do comer e da nutrição, mas também como cultural e relacionada com questões socioeconômicas. Em 2023, o evento vai abordar de forma transdisciplinar o comer como ação integradora, dialogando com com diversos campos de conhecimento, por meio de sete eixos: Comer é cultura; A saúde está na mesa; Diversidade no prato: sabores da natureza; Aqui se planta, aqui se come; Se está na época, tem na feira; Cozinhar é preciso; e Conexão comida.
O assunto será abordado em diversas ações, como oficinas, palestras, feiras, vivências e rodas de conversa, que serão conduzidas por diversos profissionais e coletivos voltados para uma alimentação mais afrocentrada e comunitária, como a chef Aline Guedes, a chef Aline Chermoula, a egbome Jennifer de Xangô e o chef Edson Leite, fundador da Associação Gastronomia Periférica.
No dia 21 e 22, acontece a feira de orgânicos e agroecológicos organizada pelo Sesc Avenida Paulista, onde os visitantes terão a oportunidade de adquirir produtos frescos e livres de agrotóxicos, com insumos cultivados por cooperativas quilombolas do Vale do Ribeira.
Os ingressos para o “Experimenta! Comida, Saúde e Cultura” são gratuitos e devem ser retirados com antecedência no dia do evento. Para algumas atividades não é necessário a retirada de ingressos. Confira a programação completa no sescsp.org.br/experimenta
Confira a programação completa de atividades:
SESC 14 BIS
circuito
Pelos caminhos de Oxum, águas do Bixiga
Caminhada que seguirá o percurso dos rios que passam pelo Bixiga, em uma experiência de observação evidenciando o território vivo e socialmente tramado. Nesse percurso, Mãe Jennifer falará sobre o acarajé como um alimento relacionado ao sagrado e à culinária quilombola, e Romilda explicará o uso das ervas, na Horta Comunitária do Bixiga. Com a egbome Mãe Jennifer de Xangô e a líder comunitária Romilda Almeida Correia.
21/10, sábado, das 10h às 15h. Externo.
Inscrições On-line* ouna Central de Atendimento.
oficina
Comida quilombola e o Quilombo Saracura
Conhecer a cozinha e os hábitos alimentares quilombolas e as estratégias de preservação do Quilombo Saracura, localizado no Bixiga. Com a chef Aline Guedes e a egbome Mãe Jennifer de Xangô.
29/10, domingo, das 11h às 13h. Espaço Múltiplo Uso – 1° Andar.
Sem retirada de ingressos.
SESC AVENIDA PAULISTA
feira
Produtos orgânicos e agroecológicos
Nesta feira de orgânicos e agroecológicos, são apresentados produtos oriundos do cinturão verde da cidade de São Paulo e de cooperativas quilombolas do Vale do Ribeira. A ideia é tornar acessíveis alimentos frescos, de qualidade, livres de agrotóxicos, e apresentar novas possibilidades de produção de alimentos e organização social.
21 e 22/10, sábado e domingo, das 11h às 17h. Praça.
Sem retirada de ingressos.
SESC CARMO
vivência
Saberes da cultura alimentar quilombola: teoria, prática e degustação
Esta aula de experimentação apresenta saberes da cultura alimentar quilombola com a proposta de conscientizar e preservar essa cultura, além de promover uma reconexão com a ancestralidade. Os participantes podem degustar alimentos da diáspora africana. Com a chef Aline Guedes.
18/10, quarta, das 18h às 20h30. Espaço Múltiplo Uso – 1° Andar.
Inscrições On-line* ou na Central de Atendimento, a partir de 04/10.
SESC POMPEIA
bate-papo
O alimento como agente transformador social, econômico e cultural
Os quilombos foram espaços de resistência ao regime escravista e de preservação dos costumes dos africanos, forçados a deixar seus continentes para viver como escravizados no Brasil. Neste bate-papo, é debatido como a alimentação pode ser um potente agente transformador para as comunidades negras e quilombolas.
Com o chef Edson Leite, da Gastronomia Periférica.
17/10, terça, das 20h às 21h30. Comedoria.
Sem retirada de ingressos.
SESC BELENZINHO
bate-papo
Comer para preservar
Neste encontro, é abordado como as plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e os vegetais afrodiaspóricos podem ser uma forma de alimentação saudável decolonial. Com a nutricionista Bruna de Oliveira e a bióloga Renata Sirimarco.
18/10, quarta, das 19h às 21h. Oficina 3.
Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência.
bate-papo
Comida, saberes e tecnologias ancestrais africanas e afro-brasileiras
Os povos africanos conhecem técnicas de agricultura, meteorologia, manufatura de ferramentas e instrumentos desde muito antes da diáspora. Neste bate-papo, o público aprende como as habilidades, conhecimentos e tecnologias africanas contribuíram na formação da culinária brasileira. Com a pesquisadora Lourence Alves.
25/10, quarta, das 19h às 21h. Oficina 3.
Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência.
SESC FLORÊNCIO DE ABREU
oficina
Enegrecer a culinária – sabores ancestrais afro-brasileiros
Bate-papo sobre doçaria afro-brasileira, doces de tabuleiro e comércio de rua com receitas e degustação. A aula aberta valoriza o trabalho das mulheres que se dedicam à cozinha e ao culto de matriz africana: baianas do acarajé, mulheres de tabuleiro e quitandeiras. Com a equipe do restaurante Kitanda das Minas.
23/10, segunda, das 13h às 16h. Externo.
Casa Preta Hub – Av. Nove de Julho, 50, 1º andar. Bela Vista.
Inscrições On-line* a partir de 09/10.
SESC IPIRANGA
bate-papo
Os alimentos e a história da cozinha afrodiaspórica
Uma conversa com pesquisadores e pensadores em cultura alimentar em que são abordadas as relações dos alimentos com a cultura e a história do Brasil, com ênfase nas tradições e culturas africanas que constituem a base de formação da cozinha brasileira. Com a pesquisadora Patty Durães e o produtor em cultura alimentar Felipe Ribenboim.
29/10, domingo, das 15h às 17h. Convivência.
Sem retirada de ingressos.
SESC SANTO ANDRÉ
oficina
Culinária afrodiaspórica: mousse de inhame e cacau
Aula lúdica com receita inspirada na cultura culinária afrodiaspórica, utilizando ingredientes ancestrais como o inhame. A proposta retoma a cozinha afetiva em um momento de conexão com a ancestralidade africana. Com a chef Aline Chermoula.
22/10, domingo, das 14h às 16h. Espaço de Tecnologias e Artes.
Sem retirada de ingressos.
oficina
Tintas de café: desenhando com afeto
A partir de pinturas feitas com café, é proposta uma reflexão da jornada deste grão na diáspora, junto do povo afrodescendente e latino-americano. O artista relaciona a trajetória familiar nas fazendas e suas memórias no interior paulista ao projeto “K-FÉ”, alusão à província de Kaffa, situada no sudoeste da Etiópia, local de origem da planta. Com o desenhista Everaldo Luiz.
28/10 e 29/10, das 15h às 18h.ETA – Espaço de Tecnologia e Artes.
Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência.
SESC REGISTRO
oficina
Quilombolas: cultura alimentar, resistência e ancestralidade
Esta oficina propõe reflexão e compreensão sobre os povos e comunidades tradicionais do Brasil, em especial os quilombolas. Apresenta os costumes, hábitos e padrões de alimentação atuais dessas comunidades, fazendo uma relação analítica com os moldes alimentares de períodos anteriores à contemporaneidade. Com a nutricionista Jane Glebia.
22/10, domingo, das 15h às 16h30. Sala de Múltiplo Uso 2.
Retirada de ingressos com 30 minutos de antecedência.
O diretor Matthew Vaughn revelou recentemente na New York Comic-Con 2023 [via ComicBook], que os produtores de ‘X-Men: O Confronto Final’ (2006) criaram um roteiro falso para que a Halle Berry aceitasse retornar ao papel de Tempestade. Ele disse que um dos motivos para rejeitar a oferta de dirigir o terceiro longa da franquia, foi quando soube do plano para a convencerem de assinar o contrato.
“Fui ao escritório de um executivo e vi um roteiro de ‘X-Men 3’. Era muito mais gordo. Eu perguntei: ‘O que é esse rascunho?’ Eles disseram: ‘Não se preocupe com isso’. Então eu peguei, abri a primeira página e dizia: ‘África. Crianças morrendo por falta de água, e Tempestade cria uma grande chuva para salvar todas essas crianças’”, relatou Vaugh.
“Achei uma ideia muito legal”, contou o cineasta. “Eles disseram: ‘Este é o roteiro de Halle Berry, porque ela ainda não assinou o contrato. Isto é o que ela quer que seja. E assim que ela assinar, vamos jogar no lixo’. Eu pensei: ‘Se você fosse fazer isso com uma atriz vencedora do Oscar que interpreta a Tempestade, eu desisto’”.
Berry retornou ao papel em ‘X-Men: O Confronto Final’ e não houve nenhuma cena ambientada em África, como Vaugh relatou que leu no roteiro. Mas deram mais destaque à personagem da Tempestade, ao colocá-la para comandar a escola de mutantes do professor Charles Xavier (Patrick Stewart) após sua morte. Depois de alguns anos, Vaughn dirigiu o aclamado ‘X-Men – Primeira Classe’ (2011).
Daniel Kaluuya colocou mais um título em seu currículo: diretor. O ator de “Corra” fez sua estreia na direção com o filme “The Kitchen” no 67º Festival de Cinema de Londres (BFI London Film Festival) que aconteceu na noite de domingo (15). Ele definiu a estreia como “um dos melhores dias da minha vida”.
Daniel Kaluuya esteve presente no festival com o co-diretor do filme, Kibwe Tavares, o produtor Daniel Emmerson, o ator principal e estrela de “Top Boys”, Kane Robinson, e o estreante Jedaiah Bannerman.
“Obviamente, esta é a minha estreia na direção e de Kibwe, e aprendi muito nessa jornada”, disse Kaluuya. “Percebi que é preciso ser muito, muito específico para ser universal. Portanto, este filme é muito, muito londrino e muito, muito britânico e muito, muito global. Acredito em meu coração que temos todo o direito de sermos nós mesmos tão sem remorso e descaradamente e explorar temas, histórias e evoluções universais que todas as pessoas no mundo possam compreender. E é disso que trata ‘The Kitchen’”, complementou.
“The Kitchen” se passa em uma cidade de Londres distópica e aborda uma briga de classes, onde dois jovens precisam lutar para manter o lugar que chamam de lar. “Todas as formas de habitação social foram erradicadas e apenas The Kitchen permanece. Uma comunidade que se recusa a sair do lugar que chama de lar. É aqui que conhecemos Izi [Kane Robinson], o solitário, que vive aqui por necessidade e tenta desesperadamente encontrar uma saída, e Benji [Jedaiah Bannerman], de 12 anos, que perdeu a mãe e está em busca de uma família”. O filme estreia em novembro na Netflix.
Foto: Divulgação
Após o final da exibição, o público aplaudiu de pé quando começaram a subir os créditos e logo depois Kaluuya e a equipe do filme subiu ao palco para responder perguntas sobre o filme. “Eu só quero que você considere isso uma arte. Você não olha para uma pintura como: ‘Isso é o que é.’ Isso revela quem você é. Então, quem é você, sabe o que estou dizendo? É nisso que acredito. Não quero ser muito prescritivo e dizer às pessoas o que pensar, porque a beleza disso é permitir que você descubra”, respondeu o diretor quando questionado sobre o que esperar do longa.
Daniel Kaluuya é ganhador do Oscar, por sua atuação em “Judas e o Messias Negro”, e também já conquistou o público com suas atuações em “Corra”, “Não, Não Olhe”, “Pantera Negra” e recentemente como a voz do Spider-Punk em “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”. Ele também está produzindo um live-action de Barney e Seus Amigos.