Está circulando nas redes sociais um vídeo da jovem Zahara Marley Jolie dançando durante uma cerimônia que marca sua entrada para a irmandade Alpha Kappa Alpha, Inc., na Spelman University, primeira universidade para mulheres negras dos Estados Unidos.
A jovem de 18 anos, ingressou na instituição, em Atlanta, no ano de 2022 e agora consolida sua presença no campus ao entrar para a irmandade, como podemos ver no vídeo que circula na internet, em que ela aparece dançando e batendo cabelo enquanto recebe aplausos.
Na época em que ingressou na universidade, Zahara recebeu o apoio da mãe, Angelina Jolie, que escreveu nas redes sociais: “Parabéns a todas as novas estudantes ingressando este ano! Um lugar muito especial e uma honra ter um membro da família como uma nova garota Spelman”, disse ela ao publicar uma foto da filha ao lado de outras estudantes.
A Spelman University foi fundada em 1881 e é voltada para mulheres negras, oferecendo cursos acadêmicos nas áreas de artes, humanidades, ciências sociais, matemática e ciências.
Uma nova pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança, chamada de ‘Pele Alvo: a bala não erra o negro‘, publicada nesta quinta-feira, 16, revelou que a população negra continua sendo a maior vítima da violência policial. Ao longo de 2022, de 3.171 registros de morte, com informação de cor/raça declaradas, os negros somaram 87,35% — ou 2.770 pessoas.
Os dados, que podem ser muito maiores, foram obtidos junto a secretarias estaduais de segurança pública da Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo via Lei de Acesso à Informação (LAI). “Em quatro anos de estudo, um segundo fator nos causa grande perplexidade: mais uma vez, o número de negros mortos pela violência policial representar a imensa maioria e a constância desse número, ano a ano, ressalta a estrutura violenta e racista na atuação desses agentes de segurança nos estados, sem apontar qualquer perspectiva de real mudança de cenário”, diz a cientista social Silvia Ramos, coordenadora da Rede de Observatórios.“É necessário tomar a letalidade de pessoas negras causada por policiais como uma questão política e social. As mortes em ação também trazem prejuízos às próprias corporações que as produzem. Precisamos alocar recursos que garantam uma política pública que efetivamente traga segurança para toda a população”, completa.
A polícia do Rio de Janeiro matou 1.042 pessoas negras em 2022, já em Pernambuco, quase 90% das vítimas são negras. A pesquisa conclui que como muitos casos não são notificados pela polícia, existe uma enorme dificuldade na mensuração assertiva dos dados. Pelo terceiro ano consecutivo, o Maranhão não informa os dados de raça/cor dos mortos pela polícia.
“Parte da história dos mortos pela polícia foi apagada, distanciando a possibilidade de compreendermos melhor essas dinâmicas e estabelecermos políticas públicas que diminuam esses números alarmantes”, diz o boletim. “Os dados mostram que, ano após ano, a letalidade policial contra pessoas negras se mantém alta e não há movimentação dos governos para reduzir os eventos violentos. Ao contrário disso, existe a manutenção da política de guerra às drogas, que mais tem produzido mortes e encarceramento em massa”.
O boletim ‘Pele Alvo: a bala não erra o negro‘ também destaca que no Rio de Janeiro, 54,39% da população é negra, mas o número de óbitos representa 86,98%. Em São Paulo, cuja população inclui 40,26% de negros, as mortes destas pessoas por policiais somam 63,90% do total.
Prestes a estrear, a série ‘Anderson Spider Silva’, baseada na história de Anderson Silva, apresentará ao público momentos importantes e desconhecidos da intimidade familiar do lutador. O elenco escolhido não poderia estar tão conectado para viver aqueles que foram a base fundamental de Silva para sua carreira decolar, como vimos durante a entrevista coletiva realizada na última segunda-feira, 13, com Tatiana Tibúrcio, que interpreta a tia Edith, Seu Jorge, que faz o tio Benedito, Larissa Nunes, que faz Dayane, a companheira do campeão do UFC na fase adulta e os atores Bruno Vinicius e William Nascimento, que interpretam Anderson Silva em diferentes momentos da vida.
Com um elenco notável, a série criada por Marton Olympio e dirigida por Caito Ortiz e que tem estreia prevista para a próxima quinta-feira, 16, no Paramount+, mostra como a família de Anderson Silvia, que cresceu na casa da tia Edith e de seu tio Benedito, em Curitiba, no Paraná, ofereceu seu incondicional apoio para que o lutador pudesse seguir seu sonho. “O Anderson Silva tem uma história relevante que dá visibilidade para a base. É vitória sim, mas é vitória do Benedito, da tia dele, da irmã dele, porque tem um cara para se espelhar, para se orgulhar e mostra que toda família vem de um traço reto, muito consistente que muitas vezes não é percebido porque o corpo negro é tipificado” ressaltou Seu Jorge.
“E a história pregressa de Anderson, na carreira dele, na história dele no mundo é muito bonita. E as pessoas tem curiosidade de saber ‘Da onde vem essa beleza? Que base é essa?’. E ela é negra. Essa beleza vem de uma força muito grande, da força da coerência e do que é necessário se fazer para se manter em pé e digno”, continuou ele.
Tatiana Tibúrcio, que interpreta a tia Edith, a figura materna do lutador na série, também falou sobre a relevância de contar histórias como a de Anderson Silva. “Quando a gente é visível para todos é como se fôssemos únicos e narrativas como essa quebram essa ideia de que esse sujeito é fruto de um acaso, fruto de uma excessão, mesmo que isso não seja verbalizado, mesmo que não seja defendido às claras. mas a forma como isso é apresentado muitas vezes nos dá essa sensação e de uma maneira muito subliminar o que é muito mais perigoso”, reforçou.
Quando perguntada sobre a importância do modo como as mulheres negras da vida de Anderson Silva são retratadas na série, Tibúrcio afirmou que “uma das coisas mais legais” é que “a gente vê mulheres fortes, mulheres guerreiras, mas mulheres que se permitem esse lugar humanizado através dessa fragilidade que se apresenta das formas mais variadas possíveis, de acordo com a trajetória de cada uma delas, isso é importante dizer também, de acordo com sua individualidade”, continuou, “Você vê pessoas negras em sua identidade e humanas em sua complexidade e isso é extremamente importante. Isso soma a essa ideia que a gente está falando da construção de uma narrativa que realmente dialogue com a gente. Com a nossa realidade e aquilo que a gente realmente espera de realidade para esse sujeito preto.”.
Para Larissa Nunes, “Anderson Spider Silva” mostra que as mulheres na vida do lutador, em especial Dayane, sua esposa, não vivem à sombra dele, e ocupam seu lugar de protagonismo. “A gente sabe o perigo que pode ser uma história como essa, porque a gente sabe que também tem um estereótipo que é aquela coisa, ‘por trás de um grande homem há uma mulher’, e o que mais me emocionou, foi esse roteiro que não está falando de uma mulher que vive à sombra de um ídolo, de um campeão. Essa mulher também acompanha a visão desse cara. Ela é tão visionária quanto ele”, ressaltou.
Preparação para viver um campeão
William Nascimento, que dá vida a Anderson Silva na fase adulta, traz a imagem de um homem que dedicou tempo e preparação para ser considerado um dos melhores na modalidade esportiva que competia. O ator contou como se preparou para interpretar o personagem: “Nossa preparação foi bem puxada. Eu treinava quatro horas por dia, eu fazia treino de MMA, Jiu-Jitsu, Muay Thai, e tinha uma nutricionista que me ajudava também na perca de peso, e eu treinava a noite em musculação, então assim, dediquei a minha vida, esse tempo todo, com preparação de luta, e eu tive que entrar de cabeça, de corpo e alma. Eu saía para assistir lutas, assistia a competições. E o que a série me ajudou, o que eu levo como vida, foi a superação”, disse.
Foto: Divulgação
Já Bruno Vinicius, que interpreta o campeão aposentado do UFC em sua fase de adolescência, falou sobre o desafio de retratar momentos dolorosos como situações racistas vividas por Anderson ainda jovem. “Foram cenas difíceis de fazer. Cenas que eu nunca tinha presenciado no meu dia a dia, porque são mais pesadas, mais escancarado. Mas eu sabia que eu estava em um ambiente seguro, com pessoas que sabiam que eu estava bem. Mas eram muito difíceis, porque são coisas que eu sei que quem vai assistir já vivenciou ou conhece alguém que já vivenciou.”, ele destacou também que recebeu muito apoio do elenco nesses momentos de tensão.
Também integram o elenco de “Anderson Spider Silva”, os atores Douglas Silva, Jeniffer Dias, Iza Moreira, Livia Silva, Milhem Cortaz e Vaneza Oliveira.
Na noite desta última segunda-feira (13), os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira foram homenageados. O evento reconheceu os profissionais e veículos de comunicação que mais se destacaram na cobertura de pautas raciais e na luta antirracista. CEO do Mundo Negro, Silvia Nascimento foi eleita entre os 10 jornalistas negros mais admirados da imprensa nacional.
Silvia Nascimento, CEO do Mundo Negro. Foto: Mundo Negro.
A lista, inclui ainda nomes como Zileide Silva, repórter especial do Jornal Nacional e do Globo Repórter, da TV Globo, a apresentadora Maju Coutinho, do programa Fantástico, Semayat Oliveira, diretora de Conteúdo do site Nós, Mulheres da Periferia, Roberta Garcia (ICL), Tiago Rogero (Projeto Querino), Valéria Almeida (Rede Globo), Pedro Borges (Alma Preta), Flávia Oliveira (O Globo/GloboNews) e Basília Rodrigues (CNN).
Em outubro, Silvia já tinha comentado sobre o reconhecimento. “Ganhar um prêmio com foco nos profissionais negros da minha área de atuação é muito especial. Nós existimos e não podemos falar em democracia sem falar de jornalismo, por isso a presença negra nesses espaços tem que se reconhecida e celebrada”, comentou Silvia Nascimento.
A íntegra da cerimônia dos +Admirados Jornalistas Negros e Negros da Imprensa Brasileira está disponível no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.
O comunicador digital e podcaster Ale Santos lançou no último dia 12 de novembro seu novo livro ‘A Malta indomável‘, pela editora HarperCollins. Com temática afrofuturista, marca registrada do autor que foi finalista do Prêmio Jabuti, Ale retorna ao universo distópico de ‘O último ancestral‘ e apresenta novos personagens, em obra com enredo voltado para adolescentes e jovens.
No enredo, o Dia da Escolha define o destino dos jovens de Sumé. Porém, nem todos estão satisfeitos com a realidade imposta por quem controla a sorte da cidade. É o caso de Vik, que gostaria de participar da Batalha de Maltas, a principal corrida de carros da periferia; de Cosme, que só quer deixar de ser tratado como um estranho; e de Juba, que deseja ser um beatmaker na cidade vizinha, Nagast. Os três adolescentes protagonizam uma trama arriscada e repleta de aventuras, alta velocidade e magias ancestrais.
“Essa é uma história sobre jovens desacreditados, aqueles que são tão minados pela sociedade que nem eles acreditam em si mesmos. No enredo, uma artimanha do destino vai fazê-los descobrir que uma amizade pode ser não apenas a salvação do destino da cidade de Sumé, mas, principalmente, o pilar para a construção da própria auto-estima“, explica Ale.
Denzel Washington está com novidades. O astro, vencedor do Oscar, já interpretou policiais, ex-jogadores , pilotos e agora, ele vai interpretar um dos maiores líderes militares da história. Washington acaba de assinar contrato para interpretar Hannibal, o general cartaginês africano que liderou um exército de guerreiros e elefantes através dos Alpes para lutar contra a República Romana durante a Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.).
Hannibal. Representação / Reprodução.
O roteiro do novo longa, que ainda não possui data de estreia, é de John Logan, roteirista indicado três vezes ao Oscar. A direção fica com Antoine Fuqua, que trabalhou com Washington em ‘O Protetor’. Nenhuma data de lançamento está prevista ainda, mas Hannibal estará marchando para a Netflix em um futuro próximo.
Interpretar Hannibal é um sonho antigo do ator vencedor do Oscar. No início dos anos 2000, ele já queria seguir com o papel, mas por uma série de questões, envolvendo os estúdios de Hollywood e a própria agenda de Washington, nunca foi possível realizar o longa.
Será que os fãs podem sonhar com mais filmes ou séries derivadas de ‘Ó, Paí Ó 2’? Em entrevista para o Mundo Negro com a editora Halitane Rocha, o ator Lázaro Ramos, que interpreta Roque, revela a sensação de ainda ter muita história para contar com cada personagem.
“Nos filmes, na série, cada um tem um pequeno momento, mas a gente sabe que é um mundo inteiro. Quando o filme começou a ser pensado, tudo que se pensava era muito sobre os personagens já existentes. São personagens que o público ama, que as pessoas fazem meme, que compartilham cena na internet. Quando foi fazer aquela revisão das histórias que a gente tinha contado na série, quase todo mundo teve filho, todos estão na adolescência”, diz Lázaro Ramos, cujo personagem Roque, também tem um filho.
Elenco de ‘Ó, Paí Ó 2’ (Foto: Divulgação)
Ao ser questionado sobre a mensagem deixada com o destaque dos adolescentes no filme, que também lutam pela preservação da comunidade negra no Pelourinho, ator reflete na “passagem de bastão, que é homenagear, fazer referência e reverência a quem está e quem veio primeiro, mas ao mesmo tempo compreender esse novo tempo e ver quais são as novas estratégias de vida e de sobrevivência que a gente tem, e as novas expressões”.
No decorrer do filme, os adolescentes usam muita tecnologia e poesias para ajudar a salvar o bar de Neuzão (Tânia Toko), que ela perde para um coreano desconhecido. “Me emociona muito o momento que os jovens estão ali fazendo Slam [batalhas de poesias]. Eu acho importantíssimo os debates de pais, mães e filhos. Ele representa muito o que a gente tem pensado enquanto ativismo nesse momento. Como é que a gente vai se aquilombar, trabalhar coletivamente, saber as estratégias que foram feitas e escutar as novas gerações e um fortalecer o outro? Claro que a gente está fazendo esse filme que é um musical, que é uma comédia, mas ele tem essas mensagens todas que eu fico torcendo muito para que o público abrace, compreenda e se sinta representado”, diz Lázaro com muitas expectativas.
Diretora Viviane Ferreira (Foto: Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais/Divulgação)
Já a diretora Viviane Ferreira, conta como foi importante a nova abordagem depois do final trágico de ‘Ó, Paí Ó’. “No meio de tanto não, é preciso ter um sim. É preciso reafirmar a nossa possibilidade de esperançar. Para a gente era muito importante o filme com uma mensagem de esperança, e uma mensagem de esperança. Não numa solução advinda de um super-herói ou de algum lugar extremamente mágico, mas uma esperança partindo de nós mesmos, a capacidade da gente se dar as mãos, acreditar nas nossas possibilidades de existir e se dar suporte no mundo. Acreditamos demais na nossa capacidade de sonhar e acreditamos muito que a gente pode e merece ser feliz”.
‘Ó, Paí Ó 2’ estreias nos cinemas brasileiros em 23 de novembro, na Semana da Consciência Negra. Veja o trailer!
Nos próximos dias 14 e 15 de novembro, Jô Barros, uma revelação no cenário musical baiano, apresentará o espetáculo “Jô Canta a Bahia em Gil”. No show, o cantor entrelaça sua voz com a essência da Bahia, prestando homenagem ao bicentenário da independência do estado e aos oitenta anos do mestre Gilberto Gil.
O evento está marcado para acontecer no Teatro Vila Velha, com a primeira apresentação na terça-feira, às 19h. Já na quarta-feira, serão realizadas duas sessões, uma às 14h e outra às 17h.
A grandeza de Gil, figura central da música brasileira e baiana, ganhará vida através da releitura POP de Jô, apresentando sua estética vintage com toques mais modernos e digitais através das canções. Para a apresentação, Jô Barros guiará a plateia por uma experiência que honra as raízes e celebra o futuro através da história da Bahia, sua independência e as músicas de Gilberto Gil. “Esse show é uma realização para mim, estamos contando a história da independência da Bahia, a minha história de independência enquanto artista e ser humano, tudo isso através das músicas e da celebração dos oitenta anos de Gilberto Gil que tenho como ídolo. Estamos construindo um show pop, com atos, blocos, cenas, interlúdios. Trouxemos as músicas de Gil para meu mundo através de novas roupagens, citações e interpolações”, comemora Jô.
As apresentações contarão com momentos que expressam a fé, amor, sociedade, liberdade e contemporaneidade cantadas por Gil expressando a Bahia, através da releitura de Jô de músicas como Refavela, Punk da Periferia, Andar com Fé, Drão, Aquele Abraço, Realce e Toda Menina Baiana.
“Há 200 anos de sua independência a Bahia dá régua e compasso para os seus, por meio das canções de Gil como Palco, Toda Menina Baiana, Realce e tantas outras, eu sei de onde sou e de onde vim, e vou apresentar para o público a história da independência da Bahia saudando seu filho Gil. Quem for ao teatro nos dias 14 e 15 vai mergulhar na nossa história de força ancestral que se reflete até hoje em nosso dia a dia, vai me conhecer melhor e o melhor de mim! Estou ansioso para abraçar o público no palco sagrado do Vila Velha”, acrescenta o cantor.
Serviço
A Bahia e Gilberto Gil homenageados em show ‘Jô Canta a Bahia em Gil’ Quando – Terça-feira (14), às 19h ; Quarta-feira (15), às 14h e 17h. Onde – Teatro Vila Velha Ingressos (CLIQUE AQUI) – R$20 – inteira | R$10 – meia entrada
Tecnologia, apropriação cultural, orgulho LGBTQIAPN+, empoderamento negro feminino, encontros geracionais, ancestralidade, tudo o que envolve a evolução individual e coletiva na comunidade negra baiana, mas sem perder a nostalgia, será prestigiado pelo público em ‘Ó, Pai Ó 2’, com os mesmos personagens junto com a nova turma, que estreia nos cinemas dia 23 de novembro, na Semana da Consciência Negra.
Após 16 anos do primeiro longa, Roque, protagonizado por Lázaro Ramos, continua sonhando para ser um cantor de sucesso e finalmente está prestes a estourar com uma música. Sendo um artista negro, ele sabe que essa luta é árdua e cheias de injustiças, mas não desiste.
Revisitar os personagens depois de todo esse tempo, nos traz uma sensação de pertencimento a uma grande família que não víamos há muito tempo. Só que o mais surpreendente, são os filhos dos personagens, super inteligentes, ligados na tecnologia e na poesia.
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Salvador (João Pedro), filho de Roque, Gisela (Ariele Pétala), filha de Yolanda (Lyu Arisson) e Neusão (Tânia Tôko), e Michelangelo (Pedro Amorim), filho de Dona Maria (Valdinéia Soriano) e Reginaldo (Érico Brás), farão de tudo para salvar o bar de Neusão, que ela perdeu para um coreano desconhecido e causa uma grande mobilização em Pelourinho. Fica até fácil imaginar uma série infantojuvenil só com eles, se aventurando em diversas missões para defender a comunidade negra.
Com o objetivo de salvar o legado do bar, o filme também irá explorar a cidade de Salvador. Os moradores realizarão uma grande Festa de Iemanjá, e com isso, os orixás ganham um destaque emocionante que envolve o público sobre a importância da comunidade negra não perder a fé na vida.
Infelizmente, a falta de ternura é o que falta para Dona Joana (Luciana Souza) depois do final trágico do outro filme, que resultou na morte de seus filhos Cosme e Damião. Em depressão, ela ainda tenta superar uma irreparável perda na sua vida, mas ainda é um duradouro processo.
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Mesmo com a evolução do roteiro adaptado à época em que vivemos hoje, os outros personagens seguem bem nostálgicos. Yolanda ressurge ainda mais bela e confiante de si, Neusão ainda vive um drama por conta das dívidas do bar, Dona Maria terminou o casamento com Reginaldo, que não evoluiu em nada, enquanto ela segue super empoderada.
Psilene (Dira Paes) volta ao Pelourinho mais reluzente, chegando novamente de uma viagem do exterior, sempre com muita alegria, enquanto Mãe Raimunda (Cássia Valle) consegue explorar com mais confiança sua função religiosa para ajudar a comunidade.
É uma honra vivenciar um momento em que a Viviane Ferreira dirige um filme tão importante para a nossa população, pois percebemos à todo momento o respeito e o senso de coletividade mais latente entre os personagens, com as tradições do candomblé, do respeito aos mais velhos, o conhecimento dos que chegaram primeiro sendo repassados e deixando uma mensagem de felicidade, apesar de tantas dificuldades.
Foto: Divulgação
Além de apresentações à todo momento por ser tratar de um filme musical, um encontro geracional com os músicos da Bahia será muito emocionante. O longa conta com participaçõe especiais do veterano Guiguio Shewell dos blocos Olodum e Ilê Aiyê, a atual Ministra da Cultura Margareth Menezes, Russo Passapusso vocalista do BaianaSystem, Attooxxa, a drag queen Nininha Problemática, Tiganá Santana, Pierre Onassis e a Dama do Pagode Alana Sarah. Em breve, Bahia será muito bem representada com os atores e os músicos nos cinemas de todo o país!
Astro do filme ‘As Branquelas’, Marlon Wayans revelou que seu filho mais velho é transgênero. “Tenho uma filha que se transformou em filho. Minha filha Amai agora é Kai“, contou o astro de 51 anos. O artista disse que aprendeu muito durante o processo de descoberta do filho e agora ele quer utilizar sua experiência pessoal como uma forma de ajudar outras famílias pelo mundo.
Marlon Wayans. Foto: Getty Images.
“Quero que minha transição como pai, passando da ignorância e da negação para o completo amor e aceitação incondicional, ajude outras famílias”, disse ele, que pretende lançar um especial chamado Rainbow Child. “Acho que há muitos pais por aí que precisam receber essa mensagem e sei que estou lidando com isso”, destacou.
Além de Kai, de 23 anos, Malron também é pai de Shawn, de 21. O ator contou que apesar das dificuldades e preocupações, tem sido uma das melhores experiências que ele já teve. “Admito que não sou um pai perfeito, mas eles sabem que os amo. Eles me veem tentando e estou feliz, mas tenho que respeitar a vontade deles”, compartilhou o artista.