Ao longo da última semana, Jada Pinkett Smithcausou polêmica ao contar que estava separada de Will Smith. A revelação foi feita através do livro autobiográfico, “Worthy” (Digno, na tradução para o português). Ao ser questionada porque ela e Will não haviam compartilhado antes o status de seu relacionamento, Jada explicou que o casal ainda não estava pronto:“Simplesmente não estar pronto ainda… Ainda tentando descobrir entre nós dois como estar em parceria… No que diz respeito a como apresentamos isso às pessoas? Não tínhamos descoberto isso”.
Foto: Gettymages
Agora, em nova entrevista para o jornal Extra, Jada revelou que está conversando com Smith sobre lançar um novo livro colaborativo. “Eu sei que Will e eu estamos conversando sobre escrever um livro juntos, chamado ‘Não tente isso em casa’”, disse a atriz. Anteriormente, a estrela já tinha comentado sobre a possibilidade. “Espero que um dia possamos escrever um livro juntos. E como passamos por tanta coisa. E todos os portões de relacionamento pelos quais passamos. E houve muitos, e muitos por vir. Certo? Mas… acho que o processo pelo qual ele está passando agora seria muito útil para muitos homens“.
Na última segunda-feira (16), Will se manifestou sobre a declaração de Jada. “Quando você está com alguém há mais da metade da sua vida, uma espécie de cegueira emocional se instala”, escreveu Smith. “E você pode facilmente perder a sensibilidade às nuances ocultas e belezas sutis.”
Entre os dias 07 e 09 de novembro acontece o Circuito Gourmet da Gastronomia Afro, no Campus de Nova Iguaçu da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que busca valorizar a culinária afro-brasileira e também a comida com raízes africanas ao redor de todo o mundo. Até o dia 23 de outubro, o Circuito está com inscrições abertas para o concurso que vai premiar chefs em diferentes categorias.
O concurso vai contar com sete categorias destinadas a profissionais e entusiastas da profissão: Confeitaria, Panificação, Bolos Artísticos, Comida de Boteco, Comida de Rua, Chef Profissional e Comida afetiva.
O Circuito também conta com palestras, oficinas, degustações e diversas atrações culturais, como dança, música e uma exposição do fotojornalista iguaçuano Paulo Santo.
O evento é idealizado pelo chef Pedro Alex, presidente da ABRACHEFS (Associação Brasileira de Chefs de Cozinha e Bartenders), que também assina a curadoria do projeto. Para ele, fazer o circuito em uma universidade da Baixada Fluminense tem uma grande importância para a gastronomia negra do Rio. ”Além de ser uma região com uma população negra significativa, é um espaço onde se reconhece e celebra a diversidade cultural destacando a influência da cultura africana na identidade local. A meu ver, como verdadeiro celeiro da educação, a universidade possibilita não somente campos distintos de pesquisa no setor acadêmico, mas também o reconhecimento e a divulgação da história, cultura e culinária afro-brasileiras. Isso enriquece a experiência dos estudantes e da comunidade de maneira geral”; aponta Alex.
O evento pretende reunir o melhor dos novos talentos do Estado do Rio de Janeiro e nomes já reconhecidos no meio gastronômico. Entre os confirmados estão os chefs Rodrigo Barros (MasterChef e Embaixador da Gastronomia do Rio de Janeiro) e Márcia Baiana (Bicampeã do Enchefs RJ e Embaixadora da Gastronomia de Nova Iguaçu), o cubano Fernando Calderón, da Chef Confeiteira Diva Oliveira (Que Seja Doce), Cadu Freitas (vencedor do prêmio Dolmã 2021) e a mineira Vanessa Vacaro. O Circuito também fechou uma parceria com a Feira da Agricultura Familiar, que acontece todas as terças-feiras no Campus.
Para se inscrever é preciso ser maior de 18 anos e serão priorizadas pessoas pretas, pardas, indígenas e/ou que apresentarem receitas afrocentradas. O formulário e o regulamento estão no site e na bio do Instagram do @circuitogourmetafro, as inscrições vão até o dia 23/10 e as seletivas acontecem até o dia 04/11. O resultado será divulgado no dia 05/11.
O projeto foi contemplado pelo edital da FAPERJ (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) 2023 em parceria com o corpo acadêmico da UFRRJ.
Confira a programação completa:
• Dia 7/11/2023
° 10h – abertura do evento | local: auditório
Palavra do Reitor e do Diretor Acadêmico Paulo Cosme, corpo docente e autoridades convidadas
° 10h – início da oficina de qualificação em confeitaria Segi
Término da oficina às 12h
Local :laboratório de Turismo
° 10h30 – início do fórum:
“ Cozinha de terreiros – Para além da boca: Saberes e sabores ancestrais“
° 12h – Concurso de Confeitaria/local: laboratório de turismo
° 13h – Concurso de Panificação /local: laboratório de turismo
° 13h – Aula Show /local cozinha show
Tema: Tabuleiro da Baiana
* Embaixadora da gastronomia de Nova Iguaçu — Chef Márcia Baiana
Prato: Acarajé, caruru e bolinho de estudante
° 14h – Concurso de Bolos Artísticos /local laboratório de turismo
° 14h Aula Show /local cozinha show
Tema: Mineirice Carioca
* MasterChef e Embaixador da gastronomia do Estado do Rio De Janeiro — Chef Rodrigo Barros
Prato: Galinha com Quiabo e Angu
° 15h Aula Show /local cozinha show
Tema: Comida de Boteco – Chef Gerson
Prato: bolinho de feijoada
° 16h Aula Show /local cozinha show
Tema: Xixim
* Chef Vanessa Vacaro
Prato: Xixim de galinha
° 17h Aula Show /local cozinha show
Tema: sabores de minha infância
* Chef Marisa Leonardo
Prato: Arroz doce com água de flor de laranjeira
• Dia 8/11/2023
° 10h Oficina de qualificação /local laboratório de turismo
Fast Food Segi
° 11h Concurso Gastronômico /local laboratório de turismo
Comida de Boteco
° 12h Concurso Gastronômico /local laboratório de turismo
Comida de Rua
° 13h concurso gastronômico Chef Profissional /local laboratório de turismo
° 13h Aula Show
Tema: o doce que conta história
* Chef Elaine Feliciano
Prato: Qumbe doce de tradição natalina na Somália
° 14h Concurso gastronômico comida afetiva
° 14h Aula Show/ local cozinha show
Tema: IBejada
* Chef Silvia Chagas
Prato: quindim e cocada
° 15h Aula Show /local cozinha show
Tema: Bahia de todos os Santos
* Chef Otávio Pestana
Prato: angu à Baiana
° 16h Aula Show /local cozinha show
Tema: Aipim de Tinguá sabores de nossa terra
* Chef Jorge Machado
Prato: Vaca atolada
° 17h Aula Show /local cozinha show
Tema: terras de Angola
* Embaixador da gastronomia do Estado do Rio de Janeiro – Chef Cadu
Prato: Muamba de galinha de Angola
• Dia 9/11/2023
° 12h Aula Show/cozinha show
Tema: Sabores de Cuba
* Embaixador do Sistema de Ensino Gastronômico Internacional – Chef Fernando Calderón
° 13h Aula Show /local cozinha show
Tema :cozinha raiz
* Embaixadora da gastronomia de Tocantins – Chef Rosa de Fogo
Prato: Galinha ao molho pardo
° 14h Aula Show /local cozinha show
Tema: Brasilidades
* Chef Adérito
Prato: Cozido à Brasileira
° 15h Aula Show /local cozinha show
Tema: Memórias da cozinha ancestral
* Embaixador da Gastronomia do Estado do Rio de Janeiro e vencedor do Prêmio Dolmã 2018 e 2022 – Chef Pedro Alex
Prato: Arroz de Hauçá
° 16h Aula Show /local cozinha show
Tema: cozinha Afro brasileira
* Chef Antônio Filho
Prato: Vatapá
° 17h Aula Show /local cozinha show
Tema: bolos artísticos
* Chef Diva Oliveira (Que Seja Doce)
Prato: Todo sabor que tudo que é preto tem de gostoso
Nesta tarde de quarta-feira (18), Gabi Oliveira revelou que decidiu mudar a sua filha, Clara Lua, de escola após descobrir que uma das professoras estava machucando a pequena. “Eu nunca tinha visto ela daquele jeito”, comentou Gabi. “Eu não sei o que aconteceu, eu não tenho como afirmar nada, a escola não tem câmera. Só sei que ela de alguma forma estava se sentindo rejeitada.”
Lua estudava em uma escola de período integral do Rio de Janeiro. Gabi não deu detalhes sobre a instituição, mas descreveu como um local bem conceituado. A influencer contou que começou a estranhar no começo do ano que Lua estava demonstrando um comportamento incomum em relação a escola, não querendo mais ir e mudando de humor. Até que em maio, uma mãe de uma colega de classe ligou para Gabi dizendo que sua filha relatou que uma das professoras colocou Clara de castigo virada para parede por causa de um episódio de uma tesoura que machucou outra aluna sem querer.
Foi então que Gabi decidiu conversar com sua filha e descobriu que a professora regente, a machucou além de deixar de castigo. “Tentei ficar com cara de paisagem e falei ‘a professora te machucou?’ ai ela [disse] ‘é, a professora sempre me machuca, mãe’”, contou.
Em um determinado momento, a influenciadora teve uma reunião com a coordenação. A professora regente não participou do encontro, e a escola acabou pedindo desculpas pelo ocorrido e disseram que a professora chorou na sala de aula depois de ler o recado na agenda e acabou contando para os alunos.
Logo depois, a situação pareceu estar resolvida e que aparentemente a professora teria sido afastada, mas alguns dias depois a Clara começou a chorar desesperada voltando da escola dizendo “ela não gosta de mim, mãe”.
“Eu nunca tinha visto ela daquele jeito, foi o mais próximo que ela ficou de quando ela chegou aqui. Quando ela chegou, às vezes ela deitava no chão e ela não falava nada só ficava se debatendo, chorando por mais de uma hora, só que tem muito tempo que ela não tinha isso”, desabafou.
Gabi resolveu então procurar outra escola durante as férias de julho e logo no início da volta as aulas ela conseguiu fazer a transferência. Durante esse processo, outras mães de alunos negros da mesma escola relataram que seus filhos passaram por isso e também tiveram que se transferir da escola.
Ela também relatou que em 40 dias na nova escola sua filha teve uma melhora significativa. Voltou a querer ir para a escola e também está mais animada. “É uma outra criança”
“Eu acho que nós pessoas que somos mães de ou crianças negras ou crianças que apresentam algum comportamento que as pessoas colocam como a criança na questão do LGBTQIA+ tem uma grande luta para estabelecer com a comunidade da escola, estar ali presente para garantir o direito dos nossos filhos de serem respeitados”, finalizou.
O selo Top Voice reconhece perfis que se destacam na maior rede social profissional do mundo
Kelly Baptista, diretora executiva da Fundação 1Bi e colunista do Site Mundo Negro, entrou para a lista LinkedIn Top Voices Empreendedorismo. Com mais de 22 anos de atuação no terceiro setor, a gestora pública tem se destacado nas redes sociais por compartilhar discussões sobre mentoria de carreira e consultoria de negócios; maternidade e mercado de trabalho; empreendedorismo negro e periférico; gênero e raça em posições de liderança; e educação e tecnologia.
“Este ano completarei 23 anos de carreira, sempre digo que não a escolhi, ela me escolheu, e este tempo me dedico à mudar histórias por meio do impacto social, empreendendo, gerindo negócios de impacto ou me conectando com quem faz a diferença”, conta Baptista.
Em 2014, Kelly foi considerada uma das 25 Jovens Mulheres Líderes mais promissoras pela ONU Mulheres. Em 2017, foi eleita Conselheira de Políticas para Mulheres da cidade de São Paulo. Atualmente é membro da Rede de Líderes da Fundação Lemann e com o time da Fundação 1Bi, busca utilizar o poder das ferramentas digitais e da educação para promover oportunidades mais equitativas para jovens brasileiros.
“Em 2017 disse para um mentor que queria ser reconhecida profissionalmente, ele me disse como está seu Linkedin? Envergonhada eu disse que nem tinha um, e sai daquele papo com a missão de construir um networking e fazer desta rede meu arroz com feijão, e tomei gosto, acompanhei várias mudanças, fiz negócios, recebi propostas, mudei de trabalho, incentivei mentorados a utilizar, conectei pessoas e empreguei pessoas”.
O LinkedIn Top Voices tem como objetivo reconhecer perfis (de pessoas ou corporações) que compartilham conteúdos relevantes, úteis e interessantes sobre determinada área na rede social, engajando os usuários da rede e demonstrando conhecimento na área. A escolha dos Top Voices ocorre anualmente, e os escolhidos recebem um selo em seu perfil na rede.
Segundo o Sebrae, apenas no primeiro semestre de 2023, mais de 868 mil pequenos negócios foram abertos no Brasil. Além disso, ainda segundo a entidade, cerca de 70% dos empregos gerados neste ano estão nas micro e pequenas empresas.
Na noite de terça-feira (17) a artista e influencer Juliette lançou o single “Magia Amarela”, em colaboração com a cantora Duda Beat, mas seu trabalho vem sendo acusado de plagiar o projeto “AmarElo”, do Emicida. Co-fundador e CEO da LabFantasma, Evandro Fióti, veio a público falar sobre e revelou informações sobre o projeto das artistas que conta com parceria da Bauducco.
“Sabe apropriação e tudo aquilo que a gente discursa sobre ética? Então, esse mercado tem bem pouco. Sem criticar as artistas, que inclusive admiro. Mas nosso jurídico vai trabalhar!”, declarou Fióti em seu X (Twitter).
Sabre apropriação e tudo aquilo que a gente discursa sobre ética? Então, esse mercado tem bem pouco. Sem criticar as artistas que inclusive admiro. Mas nosso juridico vai trabalhar! https://t.co/0j4hYOTTrJ
O CEO da LabFantasma também abriu uma live para dar mais detalhes sobre o plágio e revelou que o single faz parte de uma campanha de reposicionamento de uma marca – que logo depois foi revelado ser a Bauducco – e que eles entraram em contato com Emicida e Fióti antes, mas não fecharam negócio por questões de cronograma e verba. “A verba que eles tinham não justificava a entrega que a gente tinha que fazer”, contou.
Além do nome remeter ao álbum lançado em 2019, a capa se assemelha com a capa do “Emicida: AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, que foi lançado na Netflix, e a tipografia do título e a cor também. Em mais uma das comparações, em um trecho do single Duda Beat canta “A cor da vida é amar elos reais”. “A gente levou 12 anos para ganhar um Grammy e esse trabalho acabou de ser roubado conceitualmente”, comentou Fióti.
Na semana passada, o canal Marcas pelo Mundo, no Youtube, divulgou um vídeo da festa de lançamento do novo posicionamento de marca da Bauducco, que se chamou “Magia Amarela” e contou com a participação das cantoras. “É um momento histórico para a marca, um momento muito especial, que se evidencia a partir desta noite, onde apresentamos no evento ‘Magia Amarela’, nosso novo amarelo e nossa nova identidade visual”, comentou André Kieling, Gerente Executivo de Marca da Bauducco, a Marcas pelo Mundo.
Até o momento, nem a Bauducco e nem as cantoras Juliette e Duda Beat se pronunciaram sobre o caso.
Kemi Salami, 39, médica oftalmologista e iyalorixá na religião tradicional iorubá no Brasil, dedicada ao culto de Ifá, nasceu destinada a cuidar e curar as pessoas. Com duas funções que necessitam de muita responsabilidade, ela sente que está cumprindo a sua missão e consegue unir o trabalho de saúde e de resgate ancestral para melhorar os atendimentos.
“Acredito que o que mais levo do axé para o consultório é a capacidade de efetivamente ver, escutar, acolher e entender meus pacientes. Isso pode mudar tudo quando um paciente vai receber uma notícia ruim, como um diagnóstico de cegueira irreversível, por exemplo”, disse Dra. Kemi, propritária da clínica A Beleza do Olhar, em entrevista ao Site Mundo Negro, em especial ao Dia do Médico, celebrado hoje, 18 de outubro.
A iyalorixá do Oduduwa Templo dos Orixás, em Mongaguá (SP), assim como outros profissionais negros na área da saúde, se aprimoraram na etnomedicina para enriquecer os conhecimentos da medicina ocidental. “O resgate do saber ancestral nos possibilita ampliar a visão sobre nossos pacientes, vendo cada um como um ser único, aprimorando a relação, criando afeto, e muitas vezes, espaço para orientação de que existem tratamentos adjuvantes fora do consultório que podem ser de grande auxílio (a ideia não é substituir o convencional, mas sim acrescentar, enriquecer e até proporcionar conforto e acolhimento emocional)”, explica.
Dra. Kemi no programa Mulheres na Gazeta (Foto: Reprodução/Instagram)
Leia a entrevista completa abaixo:
Qual o conceito de Etnomedicina e como se aplica na prática por profissionais de saúde negros?
Etnomedicina pode ser definida como a disciplina que se dedica ao estudo das formas tradicionais de cura adotadas por determinada(s) comunidade(s) ou conjunto de conhecimentos terapêuticos e de práticas de cura tradicionais de determinada comunidade ou grupo étnico. Na prática, aqui no Brasil, profissionais de saúde negros estão, como todos os profissionais de saúde, sujeitos às regulamentações de seus respectivos conselhos (no meu caso, os conselhos regional e federal de medicina) e sendo assim, em ambiente terapêutico devemos seguir as diretrizes estabelecidas principalmente pela medicina ocidental contemporânea e os princípios da medicina baseada em evidências, que reúne fundamentação que a ciência traz para eleger para cada paciente estratégia diagnóstica e de tratamento. A questão é que o resgate do saber ancestral nos possibilita ampliar a visão sobre nossos pacientes, vendo cada um como um ser único, aprimorando a relação, criando afeto e muitas vezes espaço para orientação de que existem tratamentos adjuvantes fora do consultório que podem ser de grande auxílio (a ideia não é substituir o convencional, mas sim acrescentar, enriquecer e até proporcionar conforto e acolhimento emocional).
Dra. Kemi realiza consultas, exames e cirurgias oculares (Foto: Reprodução/Instagram)
É possível aplicar e/ou adaptar os saberes religiosos de uma Iyaloriṣa com os pacientes do consultório?
A filosofia dos orixás apresenta valores civilizatórios, tem como pilares o respeito, a solidariedade, a paciência. Fala principalmente sobre como podemos e devemos exercer virtudes para que nossa vida seja próspera em todos os sentidos (saúde, alegria, amor, questões financeiras, etc). Através da prática desses valores e virtudes e aplicando os saberes filosóficos que adquiri dentro da tradição diariamente, acredito que o que mais levo do axé para o consultório é a capacidade de efetivamente ver, escutar, acolher e entender meus pacientes. Isso pode mudar tudo quando um paciente vai receber uma notícia ruim, como um diagnóstico de cegueira irreversível, por exemplo.
Iyaloriṣa é iniciada no Culto Ifá há 36 anos (Foto: Reprodução/Instagram)
Como as experiências que você teve em países africanos lhe ajudaram a enriquecer ainda mais o seu trabalho?
Na África, eu aprendi o que é o axé, a energia vital, a força que flui em todos os planos e possibilita realizações. Aprendi o que é felicidade verdadeira, desprovida de apego a pessoas ou objetos. Aprendi que sou porque somos. Que sem benevolência, solidariedade, empatia não se pode ser feliz e viver em paz como sociedade. Eles sim são ricos, ricos de algo que a maioria aqui, infelizmente não tem. Lá eu me enriqueço como ser humano, e isso transborda por todos os lados, pois tento viver aqui desta forma em todas as minhas funções.
Há doenças oculares que são mais comuns para a população negra?
Sim, a principal é o glaucoma primário de ângulo aberto, maior causa de cegueira irreversível no Mundo. Uma doença grave e assintomática até estágios avançados. Todos devem fazer exame oftalmológico completo 1 vez ao ano, principalmente após os 40 anos.
Dra. Kemi atua há 12 anos no mercado oftalmológico (Foto: Reprodução/Instagram)
Como é a experiência de conciliar todos os seus deveres de uma Iyaloriṣa com o atendimento aos pacientes?
É trabalhoso, pois as duas funções acarretam muita responsabilidade, tempo e dedicação, mas é muito satisfatório, nada me faz mais feliz. Quando pequena, através da iniciação em Ifá-Orunmila (a divindade que conhece o destino de todos os seres) foi dito à minha família que meu destino era cuidar das pessoas e curar as pessoas. Sendo médica e Iya eu posso fazer isso de forma completa. Sinto que estou cumprindo meu destino, fazendo o que deveria fazer nesta vida. E sou grata ao meu Ori, aos orixás, aos meus ancestrais por essa possibilidade.
Foto: Pedro Borges/Alma Preta e Divugação/Instagram
Mais um entregador de aplicativo foi vítima de racismo, na tarde desta terça-feira (17), na região de Pinheiros, em São Paulo. Segundo reportagem do Alma Preta, Renato da Silva, 31, estava trabalhando quando ouviu de Frederico Florentino Bischof, em uma roda de amigos, que “pretos podem ter tudo e até iPhone, mas continuam pulando que nem macaco e se vitimizando na internet”. Uma confusão começou no local, onde a vítima tentou confrontá-los para apontar o racismo e ouviu deste grupo que ele “estava drogado”.
A arquiteta e apresentadora do GNT, Stephanie Ribeiro, 30, estava indo ao salão de beleza quando se deparou com os gritos “racista” e publicou nas redes sociais o momento em que outros entregadores estavam com a vítima. Ela pediu ajuda para conseguir advogados e a imprensa no local, pois Renato estava sendo enquadrado. “A polícia [militar] foi acionada para conter a confusão e não pelo crime de racismo”, afirma.
Entretanto, com o apoio da Stephanie, o entregador conseguiu registrar o boletim de ocorrêcia como Injúria Racial, com o testemunho de um grupo mulheres negras e entregadores, que confirmaram a agressão.
“Qualquer pessoa preta que ouvisse aquilo se sentiria ofendido. Eu virei e falei que aquilo era errado, que ele não poderia falar coisas daquele jeito. Eu moro no extremo sul, saio de casa todo dia às 8h da manhã para trabalhar em Pinheiros, que é onde consigo fazer meu dinheiro. Não saio de casa para ser ofendido, saio para trabalhar”, disse Renato em entrevista à Alma Preta.
Em live feita nesta noite, Stephanie relatou que o Renato pediu a sua ajuda. Em contato com outras pessoas, ela conseguiu dois advogados e juntar as testemunhas para irem juntas à delegacia. Apesar do susto, ela considera uma vitória conseguir registar o boletim, após o desdém do grupo de amigos que tiravam sarro do entregador.
Com uma solução de IA que mantém conversas humanizadas com o usuário, Maria Catarino, a CEO da Chat Learning, alcançou a primeira posição no Desafio Smiles, uma competição realizada na Arena BlackRocks que reuniu startups de todo o Brasil. Os concorrentes apresentaram propostas voltadas para a melhoria da experiência dos clientes da Smiles, uma das principais empresas de programas de fidelidade e viagens do país.
“A solução apresentada pela Chat Learning, uma IA que possibilita conversas humanizadas com os usuários, chamada “Miles”, é especialmente projetada para auxiliar viajantes. O assistente virtual auxilia os viajantes a compreenderem novos idiomas e culturas locais de seus destinos de viagem, tornando a experiência do cliente Smiles mais enriquecedora”, explicou Maria.
Foto: Maria Catarino, CEO da Chat Learning, e banca avaliadora.
A CEO também expressou que seus objetivos com a participação e vitória no evento, que incluem estabelecer parcerias estratégicas com a Smiles. E a vitória já está gerando impactos positivos na exposição da Chat Learning, e a empresa espera que as conexões feitas no evento resultem em contratos e parcerias de longo prazo. “Pretendo utilizar o reconhecimento para impulsionar minha empresa na busca de mais parcerias relevantes como esta. Esse reconhecimento está totalmente alinhado com os planos que fizemos e que lutamos para conquistar até aqui. Acredito que com esse incentivo, o nosso objetivo poderá ser cumprido: oferecer grandes soluções para grandes empresas”, afirmou a executiva.
Nesta terça-feira (17), Lázaro Ramos anunciou oficialmente a data de estreia do filme ‘Ó Paí, Ó 2’. A obra vai ser lançada nos cinemas brasileiros dia 23 de novembro. “Baseado na obra do meu amado Bando de Teatro Olodum, nosso filme tem data de estreia, minha gente”, celebrou o ator. “Estou numa ansiedade que só e imagino que vocês também”.
Junto com a data de estreia, um super pôster também foi anunciado. “A gente vai lutar e ainda vai sonhar”, diz o título na imagem de divulgação. O primeiro ‘Ó Paí Ó’ foi lançado em 2007. A história se passa durante o carnaval de Salvador, na Bahia, e apresenta um retrato autêntico e caloroso da cultura e da comunidade local. A trama se desenrola em um animado cortiço, onde diversos personagens compartilham suas histórias e conflitos enquanto se preparam para as festividades carnavalescas.
Primeira brasileira a ganhar um prêmio no Festival de Sundance, Lílis Soares assina a direção de fotografia de ‘Ó Paí, Ó 2’. O longa dirigido por Viviane Ferreira marca o retorno de Lázaro Ramos como “Roque”, ao lado de uma nova geração de personagens. “Acompanhamos a rotina de Roque anos depois do primeiro filme. O cortiço de Joana continua carregado de festas, fofocas e confusões. O bairro se prepara para a festa de Iemanjá, enquanto lida com as polêmicas dos vizinhos“, diz a descrição do novo filme.
A Ambev anunciou a 6ª edição do De Portas Abertas, evento que vai acontecer no dia 11 de novembro com o objetivo de promover troca de experiências e apoio para o desenvolvimento e conhecimento de pessoas negras.
O projeto é encabeçado pelo grupo de afinidade étnico racial da companhia, o BOCK – Building Opportunities for Colleagues of all Kinds(Construindo oportunidades para colegas de todas as raças).Ao todo, cinco mil pessoas serão impactadas e 250 bolsas, entre cursos e mentorias, serão ofertadas. As bolsas de estudos serão voltadas para o desenvolvimento pessoal de soft skills e liderança, enquanto o programa de mentoria será para o desenvolvimento profissional.
O encontro acontecerá na sede da Ambev em São Paulo (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Blumenau (SC) e Porto Alegre (PR), além de outras cidades ao redor do Brasil. A abertura será transmitida para todas as regionais, que posteriormente seguirão com ativações e programações locais.
A iniciativa, que também faz parte da agenda de inclusão produtiva da companhia, vai reunir líderes negros e profissionais do ecossistema Ambev para falar sobre as áreas, possibilidades de atuação e a evolução cultural da empresa.
“Em cada edição do De Portas Abertas, queremos criar sentimento de pertencimento nas pessoas, dar apoio e subsídios para o aprendizado contínuo. Sempre ouvimos que ninguém chega lá sozinho e sabemos que podemos levar muita gente para frente. Por isso, acreditamos que mais do que um evento, esse é um espaço para trocas, criar conexões, gerar mais oportunidades e ampliar as discussões sobre a diversidade e inclusão no mercado de trabalho”, afirma Michele Salles, Diretora de Diversidade, Inclusão, Equidade e Saúde Mental da Ambev.
As inscrições para a edição deste ano já estão abertas e estão convidadas a participar todas as pessoas pretas e pardas que tenham interesse em conhecer mais sobre a Ambev e as práticas adotadas pela companhia para a promoção da equidade racial.