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Racismo ambiental: Em 2024, precisamos buscar soluções para a distribuição desigual dos impactos ambientais

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Foto: Reprodução / Saneamento em Pauta.

Texto: Priscilla Arantes

O ano de 2024 inicia com o desafio de ampliar e fortalecer ações com foco na redução das desigualdades raciais ainda mais evidentes no cenário atual de crise climática. 2023 foi marcado por uma série de acontecimentos que trouxeram à tona a urgência de abordar e combater o racismo ambiental em escala global. Questões relacionadas à distribuição desigual dos impactos ambientais, o acesso a recursos naturais e a vulnerabilidade de comunidades marginalizadas e racializadas ganharam destaque, proporcionando um espaço vital para reflexões e ações.

Em novembro, o mundo bateu, pela 1ª vez, a média global de temperatura, que ultrapassou os 2°C acima da média histórica e atingiu exatos 2,07°C, superando os 1,5° de previsão de aquecimento global no futuro próximo.

No Brasil, por exemplo, a Amazônia experimentou uma crise preocupante de seca. Os rios, vitais para a sobrevivência de ecossistemas e comunidades ribeirinhas, atingiram níveis historicamente baixos. É inegável que o problema seja resultado da combinação de mudanças climáticas, desmatamento e práticas inadequadas ao ecossistema, como o garimpo ilegal, denunciado no início do ano e principal causa por trás da destruição de territórios indígenas.

O papel das organizações sociais na amplificação dessas questões foi notável em 2023. Movimentos populares, campanhas de conscientização e denúncias de práticas prejudiciais à saúde ambiental em comunidades marginalizadas tiveram impacto significativo, gerando discussões que transcenderam fronteiras geográficas.

O reconhecimento de que a justiça climática é uma parte intrínseca da luta pelos direitos humanos ganhou força, impulsionando a necessidade de mudanças sistêmicas em políticas públicas e práticas empresariais. Nunca se falou tanto em ESG e durante a COP 28, líderes de diferentes nações reconheceram a interseção entre questões ambientais e sociais.

Os discursos enfatizaram a necessidade de abordar o racismo ambiental como uma violação dos direitos humanos. Mas a falta de representação significativa das comunidades mais vulneráveis nas negociações da COP levanta questões sobre a eficácia das políticas climáticas na mitigação das disparidades existentes.

A COP 28 é um evento crucial no cenário global, onde líderes de diversos países se reúnem para discutir estratégias e compromissos para lidar com as mudanças climáticas. À medida que a COP 28 acontecia, ficou cada vez mais evidente e urgente a necessidade de uma agenda inclusiva e equitativa para os próximos anos.

Lamentavelmente, a justiça racial é um elemento central que muitas vezes é negligenciado nas discussões sobre mudanças climáticas. As comunidades afetadas frequentemente não têm voz na elaboração dos acordos, resultando em decisões que podem perpetuar desigualdades.

Ao lado da justiça racial, também não há consideração adequada à justiça de gênero nas políticas climáticas. Mulheres, especialmente, periféricas, quilombolas e indígenas, frequentemente enfrentam impactos desproporcionais das mudanças climáticas devido a papéis sociais e econômicos específicos, e ainda ficam distantes dos espaços de tomada de decisão. 

No final da COP, representantes de 195 países assinaram o documento final que delineia os compromissos globais para enfrentar as mudanças climáticas. O acordo enfatizou a importância da inclusividade e justiça social nas ações climáticas, mas poucos foram os representantes de comunidades historicamente excluídas que contribuíram em sua redação.

O documento renovou a importância de um financiamento climático, com implementação de projetos de adaptação e resiliência em comunidades propensas a desastres climáticos, com destaque para a necessidade de projetos de capacitação e educação que promovam práticas sustentáveis e ferramentas úteis diante das dificuldades impostas pela crise. 

No entanto, enquanto 2023 marcou um progresso significativo na conscientização sobre o racismo ambiental e justiça climática, também ressaltou a complexidade e a amplitude do desafio. A jornada rumo à equidade ambiental é um compromisso a longo prazo que exige colaboração internacional, educação contínua e ações concretas para 2024 e os próximos anos.

*Priscilla Arantes é gerente de comunicação do Sistema B Brasil, e articuladora do Coletivo
Pretas B, um projeto que apoia mulheres negras na rede do Sistema B Brasil por meio de
mapeamento, mentoria, consultoria e capacitação, e fundadora do Instituto Afroella.

Novo filme de terror de Jordan Peele é adiado e deve ser lançado apenas em 2025

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Foto: Getty Images

Teremos que esperar um pouquinho mais para receber novas atualizações sobre o futuro filme de terror de Jordan Peele. Anunciado originalmente para dezembro deste ano, o projeto, ainda sem título revelado, precisou ser adiado. O longa foi removido do calendário oficial de lançamentos da Universal Pictures.

“Este foi… obviamente, foi um ano interessante porque a greve dos roteiristas me deixou em um estado de escuta, e é aí que eu preciso estar”, disse Peele no podcast ‘Conan O’Brien Needs a Friend’. “Sinto que meu próximo projeto está claro para mim e estou empolgado por ter outro filme que, você sabe, pode ser meu filme favorito se eu fizer certo.”

O mais recente lançamento de Peele nos cinemas foi o bem sucedido Não! Não Olhe!, lançado em agosto 2022, com Steven Yeun, Keke Palmer e Daniel Kaluuya. De acordo com a Variety, as filmagens do novo projeto devem começar no final de 2024 com previsão de lançamento para 2025.

O cineasta conquistou fama mundial ao lançar em 2017 o filme ‘Corra’, estrelado por Daniel Kaluuya, 34. A produção venceu o Oscar de ‘Melhor Roteiro Adaptado’ e arrecadou mais de US$ 255 milhões em bilheteria pelo mundo. Em 2019, Peele lançou ‘Nós’, estrelado por Lupita Nyong’o, 40, e em 2022, o terceiro filme do diretor, ‘Não! Não Olhe’, estrelado por Keke Palmer, 29, e Kaluuya.

Peele é conhecido pelos seus trabalhos que usam o suspense e o terror para traçar críticas sociais. Ele é considerado um grande nome capaz de levar milhões de pessoas aos cinemas através de histórias originais. “Todo mundo estava dizendo que os cinemas como os conhecemos podem ter acabado – para mim, a experiência teatral é tudo. É minha ligação comigo mesmo e com outras pessoas de muitas maneiras e me ensinou a amar o cinema”, disse Peele ao The New York Times em 2022. “Então, eu só queria fazer um filme que as pessoas tivessem que ir ao cinema para ver.”

Les McCann, pioneiro do soul jazz e pianista referenciado por Notorious B.I.G. e Snoop Dogg, falece aos 88 anos

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Foto: Reprodução

Faleceu na última sexta-feira, 29, o pianista, conhecido como pioneiro do soul jazz, Les McCann, em um hospital de Los Angeles. A informação foi compartilhada por Alan Abrahams, seu empresário, mas a causa da morte do músico de 88 anos ainda não foi divulgada. Na semana passada, McCann foi hospitalizado depois de contrair pneumonia, segundo a NBC Bay Area.

Além de pianista, Les McCann era cantor e também ficou conhecido por unir jazz e R&B em suas composições. Notorious B.I.G, Snoop Dogg e Dr. Dre estão entre os nomes de artistas do hip-hop que usaram samples de suas canções como base para composições.

McCann ficou bastante conhecido pela canção de protesto que trazia críticas contra a Guerra do Vietnã, “Compared to What”, escrita pelo cantor e produtor Eugene McDaniels e gravada ao vivo durante o Monteaux Jazz Festival de 1968, na Suíça. A canção foi apresentada de maneira improvisada, sem ensaios, ao lado do saxofonista Eddie Harris, que se tornaria seu parceiro musical.

Nascido em Lexington, Kentucky, em 23 de setembro de 1935, Leslie Coleman McCann era um pianista autodidata, que começou a tocar o instrumento aos 3 anos de idade. Além disso, McCann nasceu em uma família bastante musical, seus quatro irmãos mais novos e sua irmã cantaram no coral da Igreja Batista Shiloh. Ainda na escola, ele tocou tuba e bateria. Quando esteve na Marinha americana, foi ganhador de um concurso de canto e em 1956 se apresentou no “The Ed Sullivan Show”, um programa de variedades pupular transmitido pela televisão da época.

Depois de deixar a marinha, ele se mudou para Los Angeles, onde estudou música e jornalismo no Los Angeles City College. Lá, formou um trio, recusando o convite para ingressar no Quinteto Cannonball Adderley. McCann assinou com o selo Pacific Jazz onde lançou seus primeiros álbuns em 1960, intitulados, “Les McCann Plays the Truth” e “The Shout”.

Mais tarde, assinou com a Atlantic, em 1968, onde lançou o cover de “Compared to What” de Gene McDaniel, ao lado do saxofonista Eddie Harris, em 1969; A música foi gravada originalmente em 1966 para o álbum “Plays the Hits”, de Leslie McCann.

Leslie e Eddie Harris integraram um ciclo de artistas que faziam parte da R&B e do rock, em 1971, do qual faziam parte nomes de peso como Santana, Ike & Tina Turner, Wilson Pickett, Staple Singers. Neste ano, os artistas se apresentaram durante 14 horas na cidade de Accra, capital do Gana, em África. O show recebeu um público de mais de cem mil pessoas e foi gravado para o documentário “Soul to Soul”.

Les McCann lançou mais de 50 álbuns ao longo da carreira e há quatro anos vivia em uma clínica de repouso.

‘A Casa do Dragão’: Série live-action sobre o Serpente Marinha é transformada em animação por ‘restrições de orçamento’

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Foto: HBO

A série ‘A Casa do Dragão’, do universo ‘Game Of Thrones’, se tornou um enorme sucesso de audiência. Dentre personagens que conquistaram o público, Corlys Velaryon, o Serpente Marinha, se tornou um dos mais comentados e queridos. Anteriormente, uma série derivada em live-action sobre as aventuras do guerreiro chegou a ser anunciada como um projeto em desenvolvimento. O criador George R.R. Martin anunciou que por ‘restrições de orçamento’, o projeto que se chamaria ‘Nine Voyages‘ foi transformado numa animação, ainda sem data de lançamento.

“Trabalho nos outros dois projetos animados e, enquanto isso, nós mudamos o Nine Voyages, nossa série sobre as jornadas lendárias do Serpente Marinha, de live-action para animação. Uma mudança que eu apoio totalmente”, publicou Martin através de seu blog oficial. “Restrições de orçamento provavelmente teriam feito um live-action proibidamente caro, com metade da série se passando no mar”, explicou. “Temos muito mais chances de mostrar isso em animação. E agora temos três projetos animados em desenvolvimento”. 

Casa Velaryon. Foto: Reprodução / HBO.

Apesar do anúncio de Martin, ele relatou que nada foi confirmado pela HBO, responsável por produzir as obras do universo ‘Game Of Thrones’. “Nada é certo em Hollywood. Mas se acontecer, com uma, duas ou três séries, eu espero conseguir fazê-las tão boas, lindas e cativantes“, pontuou.

Como é descrito em ‘A Casa do Dragão’, aos 73 anos de idade, Corlys era aclamado como o maior marinheiro e navegador naval que os Sete Reinos já tinha visto. Diziam que ele era tão brilhante quanto inquieto, e tão aventureiro quanto ambicioso. Embora tenha realizado muito em vida, raramente estava satisfeito.

De acordo com os registros de George R. R. Martin, como herdeiro de Driftmark, Corlys Velaryon navegou pela primeira vez aos seis anos de idade. Depois, ele se tornou capitão aos 16 anos. Todas essas abordagens deverão ganhar destaque na obra solo, agora em animação, do guerreiro negro.

Valéria Almeida relembra racismo sofrido devido ao cabelo natural, antes de trabalhar na TV: “entendia que aquela profissão não seria para mim”

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Foto: Reprodução/Instagram

Valéria Almeida, 40, apresentadora do programa ‘Encontro’ e substituta da Patrícia Poeta em férias, recordou o racismo e as dificuldades financeiras antes de chegar à televisão, em entrevista ao jornal Extra, publicada nesta terça-feira (2).

“Sempre quis ser apresentadora, mas nunca acreditei que fosse possível, já que, diante dessa sociedade, a gente não vê mulheres negras em grandes postos. Depois que me formei, me disseram em uma entrevista de emprego que eu levava jeito para a TV, mas que eu deveria deixar meu cabelo crescer e alisar. Entendia que aquela profissão não seria para mim”, relatou a jornalista.

Com uma carreira consolidada como apresentadora na TV Globo, Valéria estreou em 2011 no ‘Profissão Repórter’ após um convite do jornalista Caco Barcellos e já trabalhou no programa ‘Bem Estar’.

Valéria também relembrou as dificuldades financeiras após pedir demissão da papelaria em que trabalhava, acreditando que conseguiria um emprego melhor. “Entendi a combinação do meu endereço e da minha foto 3×4, sendo uma mulher negra da periferia. Passei quase nove meses desempregada e fazendo faculdade. Acumulei uma dívida enorme. Fiz faxina para pagar um empréstimo, mas minha dívida com a faculdade foi só embolando”, disse a jornalista, cria da Cria de Areia Branca, bairro da periferia de Santos, no litoral paulista.

“Os professores pararam de dar aula pra mim por causa da minha inadimplência. Isso, na frente de todo mundo. Foi uma humilhação… Quem dera se todo mundo pudesse só se dar ao luxo de estudar, ter um prato de comida na mesa e a passagem garantida”, lamentou.

E completa: “enquanto isso não é um fato, vou compartilhando as minhas histórias para fortalecer outras pessoas, deixando claro que o processo não é fácil”.

Atriz e dublê de “A Cor Púrpura” e “Pantera Negra” é atropelada durante Ano Novo em Nova York

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Foto: Reprodução

Carrie Bernans, atriz e dublê de “A Cor Púrpura” e “Pantera Negra” ficou ferida após ser atropelada na madrugada da última segunda-feira, 1, em Nova York. Bernans e mais oito pessoas foram atropeladas por um motorista que bateu em um food truck e um veículo que estava estacionado perto do local.

Patricia Lee, mãe da atriz, compartilhou fotos dos ferimentos da filha nas redes sociais da atriz e afirmou que Carrie passou por uma cirurgia e escreveu na legenda: “Ela tem alguns ossos quebrados, fraturas e dentes lascados, mas agradece a Deus por estar viva”. Lee também deu detalhes sobre o ocorrido, afirmando que “um homem, na casa dos 40 anos, estava tentando fugir de um atropelamento e [durante a] fuga bateu em vários carros antes de atingir uma barraca de comida próxima de sua amiga e dela. Isso a deixou inconsciente e presa debaixo da barraca. Ela estava lá sem consciência do que estava acontecendo”, revelou.

A mãe de Carrie Bernans também informou que o filho da atriz, de apenas sete meses, não estava com ela na hora do acidente: “O filho dela não estava lá. Ele estava seguro num quarto de hotel quente com a família”, disse.

Carrie Bernans integrou o elenco do filme Pantera Negra interpretando uma das integrantes da Dora Milaje, as guerreiras de Wakanda.

Pedro Cardoso é criticado por comparar Beyoncé a Tracy Chapman e rebate: “não sou branco”

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após repercussão relacionada às críticas da roqueira Pitty contra Beyoncé, agora foi a vez do ator Pedro Cardoso causar polêmica na web, após publicar um texto nas redes sociais nesta terça-feira (2), comparando a cantora pop com Tracy Chapman, famosa por músicas como “Baby Can I Hold You” e “Give Me One Reason“.

“A mim, mais me toca a arte de Tracy Chapman do que a de Beyoncé. Seria gosto… Mas a minha questão aqui é a razão de a Beyoncé ser mais consumida do que Tracy. A mesma pergunta eu posso fazer para outros pares de artistas cujas as artes eu admiro mais do que a de outros, igualmente bons artistas, e mais consumidos do que os que prefiro. E desconfio que o maior sucesso comercial das ‘Beyoncé’ frente às ‘Chapman’ se deve aquelas venderem, além de sua arte, também a sua vida pessoal”, inicia o texto.

E completa: “Cito a própria Tracy, no Wikipédia: ‘Tenho uma vida pública, que é a do meu trabalho; e uma vida pessoal’. Hoje, há mais consumo de biografia espetacularizada de artistas do que de arte. Os jornais noticiam como fatos da cultura os namoros, os negócios, os treinos, os crimes etc e, principalmente, a vida sexual dos ditos ‘famosos’! Quase nada dizem sobre a arte deles! Mesmo porque, mais das vezes, pouca arte é produzida pelos artistas inventados pela indústria de biografias espetaculares; o que produzem é mesmo mais os escândalos de suas intimidades inventadas”. 

Pedro Cardoso ainda explica que não gosta e nem desgosta da Beyoncé, mas reforça seu incômodo com as notícias a respeito dela. “Da vida pessoal de Tracy eu nada sei; da de Beyoncé, sem que eu procure, chegam-me mil fofocas. Para fazer o sucesso comercial tal qual o de Beyoncé é preciso um empenho de promoção tão milionário quanto os milhões que se quer ganhar. A arte não se presta ao comércio tanto quanto bem mais se presta a vida sexual dos artistas. Sexo vende-se mais facilmente que poesia. Mas a demanda por fofoca sexual, há. Mas, além de haver, é, e muito, estimulada a ser insaciável”. 

Para o ator, o problema é do comércio “ganancioso”, “que não apenas atende a uma demanda psicológica natural mas a super excita artificialmente fabricando contos de fadas sexuais exuberantes de famosos. E nisso, a arte se torna um adorno secundário da vida pessoal dos artistas. A indústria que vende biografias íntimas de artistas é tão rica hoje que ela mesma produz os artistas sem arte que explora. E os artistas autênticos, e suas artes, circulam menos pelo planeta. Sem vender a vida, ‘Beyoncés’ não venderiam tanto”.

Dividindo opiniões, o comunicador Ismael Carvalho criticou o texto e a postura do artista. “Você tá falando de uma das artistas mais reservadas do mundo, com menos polêmicas. E assim, achei de péssimo tom um cara branco, colocar duas mulheres pretas nessa posição comparativa”.

Entretanto, Pedro Cardoso rebateu com outro texto polêmico. “‘Um cara branco’? Quem é um ‘cara branco’ aqui? Eu? Não sou branco nem cara. o que é ser branco? É a cor da pele ou a ideologia? Para mim, sobre o que falo, o fenótipo do exemplo, é irrelevante. Poderia ser Marisa Monte e Luiza Sonza ou Rita Lee e Madonna. A obsessão sua com a questão tão relevante dos ecos da escravidão no presente é sua; e ela te interdita o pensamento de aspectos da realidade onde ela não é dominante”.

Questionado sobre sua afirmação por não se considerar um homem branco, Pedro Cardoso ainda não se pronunciou a respeito e os comentários da publicação no Instagram foram desativados.

Snoop Dogg é anunciado como comentarista esportivo das Olimpíadas de Paris

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Foto: JC Olivera/Getty Images

A emissora norte-americana, NBC, surpreendeu o público ao anunciar Snoop Dogg como membro da equipe de comentaristas para a cobertura do horário nobre das Olimpíadas de Verão de 2024, que terá início no dia 26 de julho, em Paris, na França.

A relação do rapper com os jogos olímpicos não é novidade. A notícia, revelada pela NBC no domingo, 31, surge após a aclamação recebida pelo envolvimento de Snoop Dogg e do comediante Kevin Hart na transmissão exclusiva por streaming dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 em Tóquio, exibida no Peacock.

“Cresci assistindo às Olimpíadas e estou emocionado ao ver os atletas incríveis trazerem seu melhor jogo para Paris. É uma celebração de habilidade, dedicação e busca pela grandeza”, afirmou o rapper em um comunicado oficial. “Teremos competições incríveis e, claro, vou trazer aquele estilo Snoop para a mistura. Serão as Olimpíadas mais épicas de todos os tempos, então fique ligado e mantenha tudo trancado.”

No Instagram, o rapper compartilhou um vídeo celebrando a novidade. Na legenda, ele escreveu: “Clima de Ano Novo. Jogos Olímpicos de Paris 2024. Nos vemos neste verão 👊🏿✌🏿 Oficial. 🇫🇷 🏀 🏐 🏃‍♀️ @nbc”

A presença de Snoop Dogg na cobertura olímpica já foi indicada anteriormente, quando o músico apareceu em um anúncio da NBC sobre a cobertura das Olimpíadas, ao lado de vários atletas americanos, durante a partida entre os times de futebol americano, Green Bay Packers e Minnesota Vikings.

Anvisa divulga lista com mais de 1.200 pomadas de modelar cabelos canceladas

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Foto: iStockPhoto

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) cancelou nesta sexta-feira (29) os registros de 1.266 pomadas sem enxágue, ceras e sprays para modelar, trançar ou fixar ou cabelos. A lista completa com os nomes dos produtos e o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de cada um dos fabricantes foi publicada no Diário Oficial da União do último dia útil do ano. (Veja aqui!)

De acordo com a agência reguladora, os produtos cancelados agora não atendem às novas regras para pomadas estabelecidas em setembro deste ano, em decisão colegiada da Anvisa (RDC 814/2023), após as ocorrências dos dois primeiros meses do ano.

Desde setembro, é considerado descumprimento da norma ter o nome “pomada”, mesmo que em outros idiomas, no rótulo do produto ou ter na fórmula química a concentração igual ou superior a 20% de álcoois etoxilados.

Em comunicado divulgado no portal da Anvisa, a entidade garante que os cancelamentos anunciados nesta sexta-feira já eram planejados e não estariam diretamente relacionados às ocorrências mais recentes de irritação ocular, que estão sob investigação.

Nos últimos dias, a Anvisa tem recebido relatos de casos de efeitos indesejáveis ou inesperados provocados por produtos para trançar/modelar os cabelos. Entre as consequências notificadas estão cegueira temporária, lesões e queimaduras oculares, forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço na região e dor de cabeça.

Anteriormente, outros 1.741 registros de pomadas já haviam sido cancelados por resoluções da Anvisa.

Produtos
A resolução da Anvisa entra em vigor imediatamente e esses produtos não podem mais ser comercializados, expostos ao consumo ou usados. Os lotes cancelados devem ser inutilizados e não existe determinação de recolhimento das embalagens, no momento.

A fabricação ou comercialização de produtos cancelados e não autorizados constitui infração sanitária sujeita a penalidades, que variam de multa à interdição de estabelecimentos e cancelamento de autorização para funcionamento da empresa.

Recomendações
A Anvisa orienta os consumidores a não usar produtos não autorizados pela agência, evitar o uso excessivo dos produtos e lavar as mãos após a aplicação do produto. Também estão entre as recomendações realizar um teste de alergia em uma pequena área da pele antes de aplicar o produto e não usar ou suspender o produto se estiver com a pele, os olhos, couro cabeludo ou outra parte do corpo irritada.

É preciso evitar o contato do produto com os olhos, cílios e sobrancelhas e, se houver contato com os olhos, eles devem ser lavados com água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Se necessário, para evitar que a intoxicação se agrave, o consumidor deve procurar assistência médica.

As pomadas para fixar e/ou modelar os cabelos, sem enxágue, somente estarão autorizadas à venda se estiverem na lista de pomadas autorizadas, disponível no site da Anvisa

Notificações

Para o devido monitoramento da qualidade dos produtos usados no país, a Anvisa colocou à disposição dois canais de notificação para que a sociedade possa comunicar, de forma simplificada, reações indesejáveis, que possam ser relacionadas ao uso desses ou outros produtos, como de higiene pessoal e cosméticos.

O primeiro canal é o site voltado para notificações feitas por cidadãos consumidores e por profissionais de salões de beleza e comércio em geral que têm contato com as pomadas. O segundo canal é destinado a profissionais de saúde e estabelecimentos.

De acordo com a Anvisa, para o preenchimento do formulário on line é importante que ter os dados disponíveis no rótulo do produto. Os dados informados nas notificações, tanto da pessoa que comunica o fato, como do consumidor do produto serão mantidos em sigilo.

Texto: Agência Brasil

Favorita ao Oscar, Da’Vine Joy emociona ao dar vida a uma cozinheira que enfrenta a perda de um filho no filme ‘Os Rejeitados’

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Foto: Divulgação.

Nesta temporada de premiações você provavelmente vai ouvir falar de Da’Vine Joy Randolph, a atriz norte-americana de 37 anos que está conquistando diversos reconhecimentos ao redor do mundo por sua atuação no filme ‘Os Rejeitados’. Com estreia prevista para 2024 no Brasil, o longa segue a desventura de um professor mal-humorado de uma prestigiada escola no ano de 1970, forçado a permanecer no campus para cuidar do grupo de alunos que não tem para onde ir durante as férias de Natal. Ele acaba criando um vínculo improvável com Mary Lamb, a cozinheira chefe da escola, interpretada por Da’Vine, que naquele momento tinha acabado de perder um filho no Vietnã.

Até o momento, Da’Vine ganhou uma indicação ao Globo de Ouro por seu papel em ‘Os Rejeitados’, além de uma vitória importante como ‘Atriz Coadjuvante’ no National Board Of Review e diversas indicações em outros prêmios. Os feitos colocam a estrela como favorita na corrida pelo Oscar. O ponto alto de sua atuação é a maneira como ela lida com o luto. “Tomei desde cedo a decisão de mostrar todas as fases do luto do início ao fim. Eu queria que Mary passasse por todos eles porque, quando o filme começa, ela ainda tem cerca de dois ou três meses de ter sobrevivido ao filho. É muito cru. Esse foi como meu posto de orientação“, disse Da’Vine para o Los Angeles Times.

“Você tem que entender quem está conversando com ela no dia a dia como uma mulher negra no final dos anos 1960 e início dos anos 70 em uma escola preparatória elitista, totalmente branca, para meninos. É muito solitário, é muito banal. Ela é a rainha do castelo na cozinha entre as outras mulheres, mas não consigo imaginar que haja alguma conversa realmente estimulante acontecendo“, continua.

Apesar do burburinho em torno do Oscar, Da’Vine diz que não quer pensar muito sobre isso no momento, mas não deixa de ter esperanças em torno da requisitada indicação ao prêmio mais importante do cinema. “É muito estranho para mim. Eu realmente não sei, para ser honesta. Eu me sinto um pouco como uma adolescente estranha. Eu realmente não sei como lidar com isso. Eu disse à minha equipe: ‘Não quero saber o dia em que votarão. Não quero saber o dia em que descobriremos. Só quero acordar de manhã e aconteça o que acontecer, aconteça’. Esta indústria é tão bonita, mas também é uma enorme mistura de sorte, acaso, timing e oportunidade“, disse Da’Vine. “É tão difícil e pouco confiável basear o sucesso em prêmios. Então eu não faço isso por isso. Faço isso por contar as histórias dessas mulheres que provavelmente não teriam a oportunidade de ter suas histórias ouvidas de outra forma. E tento fazer isso com alto nível de qualidade porque isso é importante para mim, especialmente como minoria e como mulher“.

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