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Ara Ketu entra em acordo com a prefeitura de Salvador e confirma desfile no Carnaval 2024: “Reencontro na avenida”

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Foto: Fred Pontes.

A banda Ara Ketu anunciou nesta tarde de quarta-feira (31) que entrou em acordo com a prefeitura de Salvador. Anteriormente, o grupo relatou que não estava recebendo um cachê adequado e que, por isso, iria desistir de desfilar no Carnaval 2024. “As conversas com o governo e a prefeitura foram retomadas e houve o entendimento da importância cultural do Ara Ketu como bloco afro, com os devidos ajustes financeiros“, relatou o grupo em nota.

O grupo Ara Ketu agradeceu a enorme mobilização do público. “Vamos começar esse texto agradecendo a cada um que apoiou o Ara Ketu para que a banda não deixasse de desfilar no Carnaval de Salvador 2024. Fãs, amigos, imprensa e admiradores da cultura da Bahia. Após a mobilização do povo, o desfile do Ara Ketu foi confirmado para a quinta-feira de Carnaval, no circuito Barra-Ondina“, relatou.

O desfile de Ara Ketu vai homenagear o bairro de Periperi, local onde nasceram os músicos do grupo. “Os abadás do bloco não serão vendidos. Parte será distribuída para a comunidade de Periperi e parte será trocada por alimentos não perecíveis, que serão doados no Instituto Ara Ketu após o Carnaval”, revelou o grupo, que terá como tema ‘Somos Ara Ketu, somos filhos de Odé‘.

Com miopia e astigmatismo, Rebeca Andrade revela que treina e compete sem enxergar direito: “Respiro fundo e vou”

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Foto: Ricardo Bufolin.

A ginasta Rebeca Andrade revelou em entrevista para a revista Marie Claire que ela realiza treinos e competições sem enxergar direito. A atleta possui pelo menos 2,5 graus de miopia em um olho e 2 graus de astigmatismo no outro. Rebeca contou que já se habitou a realizar as séries com a visão turva. “Dá para errar, mas não seria por não enxergar. Mesma coisa com a trave, não enxergo a ponta, mas já sei, sinto no aparelho, então tranquilo”, diz ela, ao relatar detalhes sobre seus saltos no trampolim.

Rebeca disse ainda que dispensa o uso de lentes de contato. Para o SportTV, ela contou que tem medo que pó de magnésio, utilizado para aumentar a aderência aos aparelhos, caia nos seus olhos. “Não gosto de usar as lentes, porque fico com medo de cair magnésio nos olhos e me atrapalhar. Não enxergo (a trave, um dos aparelhos em que se destaca), vou no feeling“, disse ela.

Em ano de Olímpiada, a rotina de treinos da atleta é intensa. A primeira vez que ela reparou no problema de vista foi na Olimpíada de Tóquio, ao não conseguir ler o que estava no telão. “Na hora da competição, estou tão concentrada que não sinto nada. O medo é mais durante o treinamento, de cometer um erro, cair da trave, da paralela e se machucar. Faz tempo que isso não acontece, mas, quando sentia que me incomodava a ponto de me atrapalhar nos treinos, conversava com minha psicóloga e tentava me acalmar. Fazia exercícios de respiração, passava a série na cabeça antes. Hoje em dia tenho muito mais facilidade, respiro fundo e vou.”

Jornalista Amon Borges lança o Portal Lineup, hub de conteúdos sobre shows e festivais: “Quero mostrar o que fica fora do radar”

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Foto: Acervo Pessoal.

O jornalista Amon Borges lançou nesta semana o Portal Lineup, um hub de conteúdo com notícias, entrevistas e coberturas de eventos para quem se interessa por shows e festivais de música, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo. “O Portal Lineup vem com a proposta de ampliar a cobertura de shows e festivais, que é muito restrita ao eixo Rio-SP. Inclusive no próprio estado de São Paulo, por exemplo, há muita coisa interessante pelo interior que não está no radar de quem está na capital. E a boa parte desses eventos eu já fui, conheci e fica mais fácil de contar essas experiências“, diz Amon ao MUNDO NEGRO.

O jornalista acredita que seu olhar de diversidade ajuda bastante na proposta de seu novo projeto. “Se você vai a uma sala de imprensa de um grande festival ou de um grande show em estádio, vai poder observar um padrão muito claro, literalmente. Quem está ali em sua maioria? Pessoas brancas… É um reflexo da sociedade, reflexo do quadro de funcionários de uma Redação. Embora haja muitos artistas negros, quem faz essa cobertura no geral é um profissional branco”.

Amon Borges e Mano Brown. Foto: Acervo Pessoal.

Nascido em São Paulo, Amon Borges é jornalista, consultor de comunicação, mestre de cerimônia e curador de eventos musicais. Com ampla experiência no tema, o profissional expande o projeto que nasceu em 2018, quando morava na Espanha, se desenvolveu e ganhou notoriedade na Folha de S.Paulo, onde trabalhou por quase 12 anos. “Observei que a cobertura era extremamente centrada no eixo Rio-SP. Achei interessante mostrar ao público que gosta de música as diversas opções que ficam fora do radar”, diz ele, que já cobriu eventos em diversos países como Estados Unidos, Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Hungria.

De olho na inclusão e na diversidade, o Portal Lineup vai englobar todos os ritmos musicais –rock, pop, rap, trap, samba, pagode, funk, sertanejo, reggae, eletrônico, gospel. “Acho importante transitar por todos os gêneros independentemente do meu gosto musical”, indica o editor. O conteúdo multimídia guiou também a concepção de todo o visual do projeto. Foi adotado um layout responsivo, clean e que ajuda a valorizar as belas imagens especialmente captadas nos palcos. O design e a tipologia das redes sociais também foram pensadas e desenvolvidas para trazer clareza e boa visibilidade para os leitores.

Performance: o que o seu cérebro tem a ver com isso?

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Foto: Reprodução

Texto: Camilla Mamede

Você tem um poder incrível nas mãos, ou melhor, na cabeça. O seu cérebro, essa entidade enigmática, é a chave mestra da sua performance em todos os aspectos da vida. Você pode vê-lo como um laboratório em constante evolução, onde cada pensamento, cada aprendizado, reformula a sua capacidade de atuar e reagir no mundo.

Tudo isso se deve à neuroplasticidade, essa característica notável do seu cérebro, simboliza a sua habilidade de se adaptar e se remodelar. Isso significa que você, sim, você, é capaz de aprender constantemente, de crescer e de melhorar suas habilidades ao contrário do que diz a ‘Síndrome de Gabriela’.

Agora, pense na sua atenção e na sua memória. Elas são essenciais para a sua performance. Quando você se concentra, está direcionando os recursos do seu cérebro para maximizar a eficiência em uma tarefa específica. E a sua memória, ela é o seu tesouro pessoal, armazenando conhecimentos e experiências que guiam as suas decisões.

A grande realidade é que você, assim como eu, é um conjunto de memórias respondendo ao presente.

É crucial entender como o seu cérebro determina o seu nível de performance. Em primeiro lugar, o cérebro é responsável pela regulação das suas emoções. As emoções, como você sabe, têm um impacto significativo na forma como você se comporta e reage às situações. Quando você está ansioso ou estressado, por exemplo, seu cérebro pode ter dificuldade em se concentrar e tomar decisões, prejudicando sua performance. Em contrapartida, sentimentos positivos podem melhorar a sua capacidade de resolver problemas e pensar de forma criativa.

Além disso, o cérebro controla a sua motivação, que é um fator crucial para qualquer desempenho. A motivação vem do sistema de recompensa do cérebro, regulado por alguns neurotransmissores, entre eles, o principal é a dopamina.

Quando você está motivado, seu cérebro está mais engajado e focado, o que leva a uma performance melhor.

Outro ponto importante é como o seu cérebro lida com o estresse e a pressão. Em momentos de alta pressão, o cérebro pode ativar o ‘modo de sobrevivência’, o que pode ser útil em situações de curto prazo, mas prejudicial se mantido por longos períodos. Aprender a gerenciar o estresse é fundamental para manter um alto nível de performance.

Por fim, a neurociência demonstra amplamente que o sono tem um papel vital na performance. Um cérebro bem descansado toma decisões mais acertadas e mantém o foco com mais facilidade.

Sendo assim, aqui estão as coisas que você não pode esquecer:

1. Busque compreender e responder de forma adaptativa as suas emoções;
2. Mantenha-se motivado, sem ela, não tem disciplina que dê conta da vida.
3. Regule o seu sono, quem não dorme não performa, e ainda tem grande chance de xingar alguém na rua, outro dia falamos disso, ok?

Não perca os próximos artigos, vou falar sobre cada um desses aspectos a fim de te fazer elevar sua performance.

Nunca esqueça, a ConsCiência muda tudo!

Até mais.

Conheça a Camilla Mamede

Camilla Mamede é uma profissional multifacetada, com Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental, Engenharia de Produção e Segurança, além de possuir Especialização em Neurociências e Comportamento.

É CEO da Tangibiliza, uma consultoria e Escola de Soft Skills, cujo objetivo é materializar e potencializar habilidades e competências.

Atua há mais de 15 anos em diversas empresas, impactando profissionais de diversas áreas com suas aulas, palestras, workshops, skill games e mentorias. Seu foco principal está na formação de novas lideranças e no desenvolvimento de habilidades para elevar a performance pessoal e corporativa.

No contexto educacional, já atuou nas maiores instituições de educação do Brasil, como SENAI, YDUQS, ESPM, Grupo Eleva e Descomplica Faculdade Digital.

É uma das ganhadoras do PowerList 2023 e colunista do site Mundo Negro, o maior portal de conteúdo para negros do país.

Camilla também tem marcado presença em importantes eventos, sendo painelista em um evento da ONU em parceria com a Casa Firjan sobre mulheres na STEM, no Rio2C e no CASE 2022, consolidando sua relevância no campo da Educação, Liderança e Performance Corporativa.

BBB 24: “Ele não estava falando exatamente como chegou aos meus ouvidos”, disse Luigi após ver VT com falas do Davi

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Foto: Globo/João Cotta

Lucas Luigi foi eliminado do BBB 24, na noite desta terça-feira (30). Com apenas 7,29% dos votos para ficar no paredão, o carioca refletiu sobre o que motivou a sua saída. “A galera realmente quer um posicionamento, quer aquele cara que joga, que sabe dançar, que consegue entrar em conflitos e sair. E conflito é uma parada que eu evito muito na minha vida aqui fora, mesmo sabendo que eles vão chegar até mim alguma hora. Lá estava todo mundo à flor da pele, as coisas estavam acontecendo muito rápido, e eu percebi que eu não estava entrando naquela jogatina toda”, diz.

Na entrevista à Globo, Luigi comenta os momentos que marcaram sua trajetória no ‘Big Brother Brasil’, avalia o jogo de Davi e Isabelle e monta seu pódio ideal para a final da temporada. O agora ex-participante do BBB também releva sua reação aos memes que proporcionou ao público em sua passagem pelo reality.

Se pudesse definir a sua participação no ‘BBB 24’ em uma palavra, qual seria? Por quê?
Curta. Achei que foi pouco tempo, eu esperava ficar mais na casa. Havia mais pessoas em evidência, estavam rolando muitas coisas que eu não sabia. Então, eu achei que o meu momento lá dentro foi curto.

Foto: Globo/João Cotta

Quais foram os momentos mais especiais dessa experiência?
Eu ganhando o carro no último dia. Também gostei muito de ganhar o Anjo, porque foi a hora em que eu vi que não estava sozinho, justamente por ter recebido o recado da minha família.

Qual era sua estratégia para chegar ao primeiro lugar do BBB?
Para falar a verdade, eu não tinha uma estratégia, eu só estava vivendo a situação, tentando analisar tudo. Eu estava, pelo menos, tentando evitar entrar em confusão. Antes de entrar, eu cheguei a pensar em analisar a galera para saber onde e como eu iria “pisar”, como e com quem iria falar… Mas depois foi tudo muito rápido.

Seu jeito expressivo de se comunicar rendeu muitos memes fora da casa. Você imaginava que pudesse viralizar por essa razão?
Não, eu nem sonhava com isso. Eu achava que as pessoas estariam me chamando de ‘maluco’ para pior. [Essa minha característica] já era observada pelas pessoas aqui fora, mas não de uma forma muito positiva. [Quando saí do BBB], foi uma surpresa muito grande.

Foto: Globo/João Cotta

Você foi anjo e monstro no BBB. Qual das duas experiências foi mais marcante e por quê?
O monstro, pelo cansaço de estar ali. E eu fui o primeiro monstro do ‘BBB 24’, então marcou muito exatamente por isso.

O fato de estar no monstro impactou o seu jogo naquele momento?
Sim, porque o meu nome estava rolando pelas bocas da casa como opção de voto. E quando o Alegrete [Matteus] me colocou no monstro, a galera desfocou de mim, aí começaram outras confusões. Desfocando de mim, eu consegui ficar tranquilão ali. De certa forma, também teve uma parte positiva. Até pelo almoço, para o qual eu fui convidado, e foi churrasco.

Você se emocionou bastante ao receber o recado da sua família no almoço do anjo. Foi difícil ficar longe deles lá dentro? Do que sentiu mais falta no confinamento?
Foi a pior sensação da vida ficar distante da minha mulher, do meu filho, do meu pai e da minha mãe. Eu senti muita falta do meu filho e da minha esposa. Eu estava sentindo falta das broncas, porque eu não sou um cara muito organizado, mas eu tentei ser lá dentro, até porque estava treinando a minha mente aqui para fora, já que eu não sabia como seria.

Foto: Globo/João Cotta

Você e outros participantes apontaram que o Davi seria manipulador e que a Isabelle estaria “passando pano” para ele. Agora, fora da casa, a sua visão em relação aos dois permanece a mesma?
Pelo pouco que eu já escutei, ele está fazendo uma jogada dele. Eu tenho que ver [aqui fora] como está sendo o comportamento geral dele. Escutei algumas falas que depois me mostraram no VT e ele não estava falando exatamente como chegou aos meus ouvidos. E outras falas que ele disse “não me recordo” estão se encaixando um pouco. O jogo dele é meio malicioso, não vou mentir. O cara está sabendo jogar. Sobre a Isabelle, tem certos momentos em que realmente parece que ela está passando pano em algumas atitudes dele. Mas ela também me explicou o motivo pelo qual acabou fechando com ele. Diz ela que o Davi lembra o irmão dela, e esse tipo de coisa acaba trazendo um certo aconchego para ela, que está muito longe de casa.

Você também chegou a comentar que, se o Davi estivesse certo, você queria estar mais errado do que nunca. E que as pessoas estavam enxergando que ele estava apenas jogando, não o que realmente estava acontecendo na casa. Na sua visão, o que realmente estava acontecendo?
Na minha visão, de dentro da casa, eu acho que era a manipulação que ele estava fazendo. Querendo ou não, ele tentou combinar o Anjo. A Isabelle estava “pulando na bala” por ele. Eu estava prestando muita atenção nesse jogo. Mas aqui fora, pelos fatos que eu estou escutando, vou ter que analisar muito algumas falas minhas também.

Que aprendizados você leva do reality?
Nem todo mundo é o que é ou o que fala que é. Quando eu saí, soube de fatos que me surpreenderam um pouco.

Foto: Globo/João Cotta

E quais são os amigos que quer manter em sua vida?
O Bin; o Vinicius, mesmo sendo cabeça dura, é um cara que aprende rápido, eu tenho fé nisso. A Isabelle é uma amizade que eu quero muito manter. O Lucas [Henrique] também é uma pessoa com a qual eu realmente gostaria de ter uma amizade. Gostei muito da Raquele e do Michel também.

Qual é o pódio ideal desta edição, em sua opinião?
Agora que eu saí, pensando em algumas conversas que tive, eu colocaria o Lucas primeiro. O segundo lugar, eu daria para a Isabelle. São duas pessoas que vêm lutando por uma causa muito única relacionada à cultura e à educação. E o terceiro eu daria para o Michel, porque gostei bastante do trabalho dele como professor. Na minha formação como homem, os professores do Ensino Médio foram muito cruciais. Talvez eu tivesse ido por um caminho completamente errado, mas eu tive professores e amigos que insistiram ali e me ajudaram bastante.

Agora que saiu do BBB, já pensou no que deseja fazer profissionalmente? Algo relacionado a dança?
Eu quero continuar dançando profissionalmente. Gostaria de ser chamado para atuar em alguns papéis, ainda mais se for em programas infantis. É tudo muito rápido; eu saí e já está o maior alvoroço. Eu não sabia que daria tanta repercussão. Mas, se for algo relacionado a arte, eu estou dentro.

“Meu filho foi levado por alguém”, afirma mãe de Édson Davi após divulgação de novas imagens do filho

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Foto: Arquivo pessoal

No vigésimo sexto dia de busca pelo pequeno Édson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, desaparecido na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a família do menino divulgou novas imagens do garoto. No vídeo, o menino aparece perto da barraca do pai por volta das 16h47 do dia 4 de janeiro, em um horário mais adiantado que o divulgado em outros registros, além disso, ele está com os cabelos secos.

O vídeo em que Davi aparece foi encontrado no celular do pai do menino, segundo informações compartilhadas por Marize Araújo, mãe de Davi. “Eu consegui esse vídeo na galeria de celular do meu esposo. Em um dia de desespero, aflição, procurando alguma imagem que as pessoas nos enviavam. Achamos um vídeo feito por um funcionário da gente, ele nem se lembrava. Filmou para a esposa dele o movimento na praia, não imaginava que ia acontecer essa tragédia”, revelou.

Após a divulgação das novas imagens, Araújo reforçou acreditar que o filho está vivo: “Meu filho foi levado por alguém. Uma testemunha viu uma pessoa estranha conversar com ele uma hora antes do desaparecimento. Se fosse afogamento, o corpo já teria aparecido. Meu filho vai para o segundo ano do ensino fundamental. Na escola, todos os amiguinhos perguntam por ele. Infelizmente, não tenho dinheiro para pagar um investigador particular. Tudo que tenho é a esperança de que meu filho está vivo”, disse em entrevista para O Globo.

A mãe de Édson Davi contesta a versão da polícia, que mantém a hipótese de afogamento como principal linha de investigação para o caso.

Entenda o caso

Édson Davi, de 6 anos, desapareceu no dia 4 de dezembro na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os pais do menino são donos de uma barraca que fica na praia onde o garoto desapareceu. Segundo Marize Araújo, mela havia ficadi en casa com o filho caçula, que teve uma crise alérgica, enquanto Édson Davi acompanhou o pai no trabalho.

Minutos antes do desaparecimento, Davi foi visto brincando na areia com duas crianças que estavam acompanhadas por um homem estrangeiro. A polícia levantou a hipótese de sequestro, mas após avaliarem vídeos que mostram o homem indo embora sem o menino, descartaram essa possibilidade.

No quarto dia de buscas pela criança é que os Bombeiros foram acionados. A principal hipótese da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) é que o menino tenha sofrido um afogamento.

O desaparecimento de Davi mobilizou a internet e fotos do menino foram amplamente compartilhadas na esperança de encontrar a criança.

Chef Bê: o empreendedor trans e afro-indígena, especialista em tapiocas saudáveis e saborizadas

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Foto: Divulgação

Dono da TupiOca Brasil Gourmet, empresa afro-indígena pioneira na produção de massas de tapioca saborizadas com superalimentos, Benício Paiva, mais conhecido como Chef Bê, é um homem trans referência na área gastronômica por valorizar a ancestralidade com uma alimentação artesanal e saudável. 

Em busca de oportunidades para melhorar a sua vida e a de sua mãe, Chef Bê, 44, formado em direito, sonhava em se tornar advogado e aos 23 anos, deixou sua família na sua terra natal em Pernambuco, para trabalhar em São Paulo, mas desistiu ao sofrer preconceito em busca de estágio e ser expulso do escritório. “Depois desse episódio, em 2013, resolvi ir para rua vender minhas Tapiocas Saborizadas e foi um sucesso graças a Deus e a minha ancestralidade”, disse em entrevista ao Mundo Negro e Guia Black Chefs, em celebração ao encerramento do Mês da Visibilidade Trans

Antes de chegar em São Paulo, Benício já tinha experiência com gastronomia. “Em Recife, trabalhei como garçom dos 16 aos  17 anos em restaurantes no Marco Zero, onde aprendi o trato com clientes e técnicos da alta gastronomia com chefs de cozinha”. 

Hoje, com a TupiOca Brasil Gourmet, o chef Bê oferece mais de 30 sabores de massas de tapiocas que co-criou, como alimentos saudáveis e funcionais, com vendas on-line (Acesse aqui!). Recentemente, a empresa foi uma das selecionadas para o programa de aceleração de empreendedores negros e indígenas, AfroLab, da PretaHub.

A loja física da TupiOca fica na Rua Corcovado,135 – Lapa, São Paulo (Foto: Divulgação)

Leia a entrevista completa abaixo:

Benício, antes de vir a SP, você já chegou a trabalhar com gastronomia em Pernambuco? Como foi o processo para se inserir na área?

Herdei o dom da alquimia gastronômica da minha avó, Dona Rosa Maria Joventina da Silva. Ela era a melhor cozinheira do interior de Pernambuco, Goiana e da nossa família.

Em Recife, trabalhei como garçom dos 16 aos 17 anos em restaurantes no Marco Zero, onde aprendi o trato com clientes e técnicos da alta gastronomia com chefs de cozinha de lá.

Chef Bê, referência na especialidade de tapiocas (Foto: Reprodução/Instagram)

Para você, como é ser um chef afro-indígena de um negócio respeitado na gastronomia? Você teve a quem se inspirar durante esse processo? 

Para mim é uma honra ser considerado um de chef de cozinha, especialista em tapiocas. Atribuo esse título a minha ancestralidade, pois, vem deles essa herança de amor em servir uma alimentação saudável, de forma sustentável, e com o pouco que tinham, que respeita a natureza, nutre o corpo e a alma com a contribuição do saber, sabor e amor afroindigena.

Massas sem glúten e saudáveis (Foto: Reprodução/Instagram)

O empreendedorismo é uma alternativa para quem enfrenta dificuldades para entrar no mercado de trabalho. Também foi o seu caso ou você teve sempre um sonho de empreender? 

Meu sonho sempre foi sair da situação de escassez e pobreza. Eu não sabia como, mas desde criança queria trabalhar para ajudar minha mãe, solo, a ter uma vida melhor!

Aos 10 anos, compreendi que na minha vida eu só tinha minha mãe e Deus por mim! Eu precisava ser um agente da minha mudança de realidade! Então me dediquei aos estudos e cursos para conseguir empregos melhores, até vir para São Paulo, trabalhar em empresas e sonhava ser advogado. Me formei em direito, e desisti desse sonho em face ao preconceito que sofri na área quando fui buscar oportunidade de estágio e me expulsaram do escritório falando que o lugar do direito tributário era um lugar conservador para pessoas conservadoras!

Depois desse episódio em 2013, resolvi ir para rua vender minhas tapiocas saborizadas e foi um sucesso graças a Deus e a minha ancestralidade. Então, empreendi buscando forças e direção de Deus para ressignificar uma dor da rejeição e preconceito.

Massa de tapioca saborizada e enriquecida com o extrato de frutas, legumes, verduras, sementes, castanhas e alga (Foto: Reprodução/Instagram)

Qual o diferencial das tapiocas que você vende, para as outras vendidas nos mercados? 

O principal diferencial das Minhas TupiOcas é o amor! Elas são o fruto da fusão da minha ancestralidade, é o primeiro e principal alimento do povo indígena brasileiro, com a contribuição essencial e libertária das negras, primeiras empreendedoras brasileiras.

Minhas massas são saborizadas e enriquecidas com super alimentos extraídos da natureza, do qual co-criei mais de 30 sabores de massas, todas elas saudáveis, deliciosas e funcionais. Uma união de ancestralidade e inovação completa.

Serviço

TupiOca Saborizadas – Loja Física

Endereço: Rua Corcovado,135 – Lapa, São Paulo

Funcionamento: de segunda a sexta das 10h às 17h

O que vende: Massas de TupiOca Saborizadas e tapiocas prontas; crepiocas, salgados, lanches no pão, café, café com leite, sucos, refrigerantes, energéticos, açaí e vitaminas.

Magnata da mídia nos EUA, Byron Allen faz oferta de US$ 30 bi para compra da Paramount Global

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Foto: Getty Images

O magnata da mídia e comediante Byron Allen está fazendo uma jogada significativa para adquirir a Paramount Global. De acordo com um comunicado da empresa de Allen enviado à agência Reuters na terça-feira, 30, ele fez uma oferta de US$ 30 bilhões para comprar a Paramount Global.

Além de comprar todas as ações por US$ 14.3 bilhões, a Allen Media Group, de sua propriedade, também assumiria a dívida da Paramount, que está aproximadamente em torno de US$ 15 bilhões, o que completaria a soma de cerca de $ 30 bilhões pela aquisição do conglomerado de mídia.

“O Sr. Byron Allen apresentou uma oferta em nome da Allen Media Group e de seus parceiros estratégicos para adquirir todas as ações em circulação da Paramount Global”, afirmou o comunicado. “Acreditamos que esta oferta de $30 bilhões, que inclui dívida e capital próprio, é a melhor solução para todos os acionistas da Paramount Global, e a oferta deve ser levada a sério e perseguida”.

A AMG de Allen é proprietária do The Weather Channel, várias estações de TV locais, The Grio e um negócio de conteúdo de TV sindicalizado, entre outros empreendimentos.

Não está claro quem são os parceiros estratégicos de Allen na oferta, nem se há contingências envolvidas. Até agora, a Paramount também não se pronunciou.

O interesse de Allen nos negócios da Paramount não são recentes, o empresário está na corrida pela compra da BET Media Group, um dos principais canais de entretenimento negro dos Estados Unidos. Em setembro de 2023, a Allen Media Group enviou uma oferta de US$ 3,5 bilhões para compra da BMG, que inclui oscanais BET, VH1, BET Studios e o serviço de streaming BET+.

Nia Long vai interpretar a mãe de Michael Jackson em cinebiografia sobre o astro

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Foto: Reprodução

Com o ator Colman Domingo no papel de Joe Jackson, a Lionsgate e a Universal Pictures International anunciaram na última terça-feira, 30, que a atriz Nia Long vai interpretar Katherine Jackson, mãe de Michael Jackson, no filme ‘Michael’, cinebiografia sobre o ‘Rei do Pop’. O longa tem estreia prevista para o dia 18 de abril de 2025.

Imagem: Reprodução

“Katherine Jackson é um pilar incrível de força e graça para toda a família Jackson. Como mãe, ela foi altruísta e suportou forças além de seu controle, mas ainda assim conseguiu ajudar a construir um legado além da medida. Estou honrado em trazer a voz dela para a tela e compartilhar a história de Michael Jackson com o público em todos os lugares.”, afirmou Nia Long para o portal Deadline.

O diretor Antoine Fuqua também comentou a escolha de Nia Long para o papel da matriarca da família: “Nia apresentou performances icônicas ao longo de sua carreira. Sou fã há muito tempo porque os personagens dela ficam com você. Estou animado para agora trabalhar ao lado dela enquanto ela coloca tudo isso em Katherine Jackson: uma mulher que foi a cola, a rocha e o coração da família Jackson durante seus melhores e mais turbulentos momentos.”

Michael Jackson será interpretado por seu sobrinho Jaafar Jackson. O astro Colman Domingo foi anunciado recentemente para o papel de Joe Jackson, patriarca da família.

Will.i.am diz que empresas gastam muito dinheiro com IA mas se esquecem de investir em inteligência humana: “É triste”

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Foto: Getty Images.

Os investimentos em inteligência artificial disparam ao longo dos últimos anos. Com orçamentos bilionários em empresas pelo mundo, o setor de tecnologia registrou um crescimento de 27% apenas em 2023, de acordo com dados da Bloomberg Línea. No cerne dessa discussão está a importância da figura humana.

Em entrevista para o Yahoo Finance, o cantor Will.i.am relatou que está preocupado com a forma como os investimentos em IA estão ganhando novas frentes, diminuindo investimentos no que ele classificou de ‘inteligência humana’, seja no mercado de trabalho ou apenas na forma como os seres se relacionam.

“Minha maior preocupação: Investimentos em IA para fazer máquinas mais inteligentes. Não existe limite para a quantidade de dinheiro que é investido nisso. O investimento em inteligência humana para fazer humanos mais inteligentes? É triste“, relatou o artista do grupo The Black Eyed Peas. “É triste que estejamos vivendo em um mundo onde maquinas se tornarão mais articuladas, analíticas, com pensamento crítico, habilidade de interação, contextualização, entendimento profundo, enquanto nós recorremos a pequenos tweets, emojis, memes e figurinhas para nos comunicar”.

De acordo com o especialista em tecnologia Alder Paulo Lima, IA é uma força transformadora em diversos setores, mas seu impacto pode ser sentido de maneira desigual se não houver uma abordagem cuidadosa em relação aos recortes raciais. “Ao promover a diversidade na criação de tecnologias, capacitando indivíduos com habilidades digitais e promovendo a conscientização, podemos trabalhar coletivamente para moldar um futuro onde a IA contribua para a equidade e não para a disparidade”, diz ele.

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