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Dwayne Wade e sua filha Zaya lançam plataforma de apoio para jovens transgêneros com foco em pessoas negras

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O astro da NBA, Dwayne Wade, anunciou em parceria com sua filha Zaya Wade, o lançamento da plataforma ‘Translatable’, comunidade online projetada para apoiar jovens trans e suas famílias, com foco em pessoas negras. Em nota, o astro do esporte declarou que a plataforma foi criada com o objetivo de “apoiar o crescimento, a saúde mental e o bem-estar”. Ele espera ainda que o espaço desencadeie mais conversas que levem a uma maior compreensão e aceitação.

Foto: John Salangsang/Shutterstock

“Aqui na Translatable focamos em comunidades negras, no centro, nos mais marginalizados e enfatizamos a importância dos pais e da família”, declarou Zaya, compartilhado o link oficial da plataforma, que existe apenas em inglês (CLIQUE AQUI). Dwayne citou ainda a forma como o processo de transição da filha se tornou mais fácil com uma comunidade de apoio.

“Translatable também é um centro de recursos para pais, famílias e sistema de apoio para jovens LGBTQIA+”, declarou o astro da NBA. Para nossa família, fomos abençoados por ter uma comunidade de apoiadores e especialistas experientes que puderam rapidamente nos equipar com as ferramentas necessárias para apoiar zaya em sua jornada. Reconhecemos a falta de informações compreensíveis e relacionáveis ​​disponíveis relacionáveis ​​disponíveis especialmente comunidades negras. E até hoje ainda estamos aprendendo”.

“Outras mulheres, que não se pareciam comigo, não foram repreendidas”, diz Kelly Rowland sobre Cannes

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Em entrevista para a Associated Press, Kelly Rowland comentou sobre a discussão envolvendo uma segurança branca no tapete de Cannes. A cantora deu a entender que foi vítima de uma abordagem racista no evento de cinema.

“A mulher [segurança] sabe o que aconteceu. Eu sei o que aconteceu e eu tenho um limite. Eu mantenho esses limites e é isso”, disse Kelly, lamentando o ocorrido. “E tinham outras mulheres que estavam no tapete, que eram diferentes e não se pareciam comigo, e elas não foram repreendidas, não foram empurradas, nem solicitaram que elas saíssem de lá. E eu mantive minha posição e ela [segurança] achou que ela precisava manter a dela, mas eu mantive minha posição”.

Foto: David Fisher/Shutterstock.

Nas imagens, Kelly apareceu apontando o dedo para a segurança numa discussão sobre a permanência no tapete vermelho. Momentos antes, ela acenava para o público e para os fotógrafos que estavam no local. Nas imagens divulgadas, outras personalidades brancas aparecem ao lado da ex-integrante do grupo Destiny’s Child, mas sem a escolta de seguranças.

“Cabelo feio e cheio de piolho”: Thelma Assis sofre ataque racista após realizar trabalho como apresentadora

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Thelma Assis utilizou suas redes sociais para expor um ataque racista que sofreu após realizar um trabalho como apresentadora. A médica e vencedora do BBB 24 participava do programa ‘Encontro’ da TV Globo, num quadro em que aparecia falando sobre os cuidados em torno do tétano e hepatite.

Logo em seguida, Thelma foi alvo de um comentário racista sobre a forma de seu cabelo. “Como que a pessoa pode dizer que um cabelo desse é bonito, misericórdia, é horrível, é feio demais”, disparou a usuária, com o nome de Severina Ramos. “Quem quiser me criticar pode criticar, mas eu sou sincera, verdadeira e realista, é feio, feio mesmo e cheio de piolho”.

Thelma recebeu apoio dos seguidores após expor o caso e comentou: “Eu nem tenho tuitado muito ultimamente, mas achei importante mostrar para quem fala que as queixas do nosso dia a dia são ‘mimimi’. Estou compartilhando informações de saúde e o comentário foi esse aqui“.

Netflix lança novo trailer de “Um Tira da Pesada”, estrelado por Eddie Murphy

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A Netflix lançou nesta quinta-feira, 23, um novo trailer da sequência de “Um Tira da Pesada”, estrelado por Eddie Murphy e que deve estrear no dia 3 de julho deste ano.

No quarto filme da franquia, Eddie Murphy volta a interpretar o detetive Axel Foley, que retorna à Bervelly Hills depois que a vida de sua filha (Taylour Paige) é ameaçada. O policial ganha um novo parceiro, interpretado por Joseph Gordon-Levitt, além de antigos companheiros de Foley, como Billy Rosewood, vivido por Judge Reinhold, que pode ser visto no trailer divulgado hoje e John Taggart (John Ashton). Juntos, eles tentam acabar com uma conspiração.

Sucesso nos anos 80 e 90, “Um Tira da Pesada” voltará às telas 30 anos depois da estreia do terceiro filme. O longa é dirigido por Mark Molloy, e tem produção de Jerry Bruckheimer, Eddie Murphy e Chad Oman.

Confira o trailer:

Pará cria Câmara de Educação Antirracista para promover igualdade racial nas escolas

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Com o objetivo de fomentar ações que promovam a igualdade racial nas escolas públicas, o Governo do Estado do Pará instituiu a Câmara Técnica de Educação Antirracista. A criação foi formalizada através do Decreto nº 3.934, de 21 de maio de 2024 e publicado no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira, 22.

Vinculada à Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) e à Secretaria de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEIRDH), a Câmara Técnica tem a missão de debater e propor diretrizes para a política de educação antirracista nas escolas. Estas diretrizes visam nortear a implementação de ações conjuntas que busquem reduzir as desigualdades raciais nos espaços de educação formal no estado.

A composição da Câmara será plural, contando com representantes e suplentes de diversas entidades, como a Secretaria de Estado de Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEIRDH); Secretaria de Estado de Educação (SEDUC); Coordenação da Associação das Comunidades Remanescentes dos Quilombos no Pará (MALUNGU); Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA).

A coordenação da Câmara Técnica ficará a cargo do representante da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC). A criação deste órgão é um passo concreto do governo estadual para enfrentar o racismo estrutural nas escolas públicas e promover uma educação mais inclusiva e equitativa para todos os alunos.

“Sempre estarei me recuperando do passado”, declara Cassie Ventura sobre vídeo que revela agressão de Diddy

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Alerta de conteúdo sensível

Depois que um vídeo com imagens que mostram Cassie Ventura sendo agredida pelo então namorado, Sean “Diddy” Combs, no corredor de um hotel, em 2016, foi divulgado na imprensa no dia 17 de maio, a cantora publicou uma mensagem nas redes sociais na manhã desta quinta, 23, agradecendo o apoio das pessoas e destacando que “A violência doméstica é A questão. Isso me transformou em alguém que nunca pensei que se tornaria”, escreveu. “Com muito trabalho, estou melhor hoje, mas sempre estarei me recuperando do passado”, reforçou ela.

Ao mencionar o apoio que recebeu da família, dos amigos e do público, Cassie afirmou: “A manifestação de amor criou um lugar para o meu eu mais jovem se estabelecer e se sentir seguro agora, mas este é apenas o começo”.

A cantora também reforçou a importância do apoio às vítimas de violência doméstica: “Meu único pedido é que TODOS abram seus corações para acreditar nas vítimas desde a primeira vez. É preciso muita coragem para contar a verdade sobre uma situação em que você estava impotente,” escreveu. “Ofereço minha mão àqueles que ainda vivem com medo. Procurem seus entes queridos, não os afastem. Ninguém deve carregar esse peso sozinho”.

Ela finaliza a mensagem dizendo: “Esta jornada de cura nunca termina, mas este apoio significa tudo para mim”.

Entenda o caso

Em novembro, Diddy e Cassie fecharam um acordo milionário. Na ocasião, Cassie declarou: “Decidi resolver este assunto amigavelmente, nos termos em que tenho algum nível de controle”.

No ano passado, o jornal New York Times noticiou que a ação movida por Cassandra Ventura, o nome verdadeiro da cantora Cassie, revelava que Sean Diddy Combs, iniciou um padrão de controle e abuso contra ela quando a cantora ainda tinha 19 anos, logo depois do início da relação, que incluía “forçá-la a usar drogas, agredi-la e forçá-la fazer sexo enquanto a filmava na presença de prostitutas”. O processo estava sendo conduzido no Tribunal Distrital Federal de Manhattan, nos EUA.

No processo ainda diz que em 2018, perto do fim do relacionamento, “Sr. Combs forçou a entrada na casa dela e a estuprou”. No ano seguinte o casal terminou o relacionamento.

“Depois de anos em silêncio e escuridão, estou finalmente pronta para contar a minha história e para falar em meu nome e em benefício de outras mulheres que enfrentam violência e abuso nos seus relacionamentos”, disse Cassie em comunicado.

Por meio de seu advogado, Ben Brafman, Diddy negou as acusações: “Sr. Combs nega veementemente essas alegações ofensivas e ultrajantes. Nos últimos seis meses, Combs foi sujeito à persistente exigência de Ventura de 30 milhões de dólares, sob a ameaça de escrever um livro prejudicial sobre a sua relação, que foi inequivocamente rejeitada como chantagem flagrante. Apesar de ter retirado a sua ameaça inicial, a Sra. Ventura recorreu agora a uma ação judicial repleta de mentiras infundadas e ultrajantes, com o objetivo de manchar a reputação do Sr”, diz Brafman.

Zileide Silva é a primeira vencedora do Prêmio Glória Maria de Jornalismo

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Uma das jornalistas negras que se tornaram referência na televisão brasileira, Zileide Silva foi anunciada pela Câmara dos Deputados, na última quarta-feira, 22, como a primeira vencedora do Prêmio Glória Maria de Jornalismo. A cerimônia de premiação está programada para acontecer no dia 7 de agosto deste ano.

A criação do Prêmio Glória Maria de Jornalismo foi aprovado na Câmara dos Deputados em outubro de 2023 e homenageia a jornalista e apresentadora, Glória Maria, ícone da televisão brasileira, que faleceu em fevereiro do ano passado. Durante a cerimônia, Zileide deve receber uma medalha e um diploma, como reconhecimento dos trabalhos realizados no jornalismo brasileiro

Segundo informações divulgadas pela Câmara dos Deputados, “Zileide Silva iniciou suas atividades profissionais na Rádio Jornal de São Paulo. Trabalhou na Rádio Cultura Brasil, na Rede Bandeirantes, na TV Cultura e no SBT. Desde 1997, atua na TV Globo como repórter de política e economia e também como apresentadora de telejornais da emissora. De 2000 a 2003, foi correspondente em Nova York, quando participou da cobertura histórica dos ataques de 11 de setembro de 2001″.

“A Câmara dos Deputados se sente fortalecida com o trabalho ético, que valoriza a liberdade de expressão e fortalece a democracia, realizado por Zileide Silva”, declarou a deputada Maria do Rosário (PT-RS), Segunda-Secretária da Mesa Diretora responsável por eleger a jornalista homenageada do ano.

IC&A Black FashionLab: Casa Apolinaria, Molu e Marawô recebem prêmio de R$ 10 mil cada após imersão

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Na última sexta-feira, 17, aconteceu o último dia de imersão da primeira edição do IC&A Black FashionLab, um projeto desenvolvido pelo Instituto C&A, pilar social da C&A Brasil, para fomentar a moda autoral lideradas por empreendedores negros e indígenas. Durante três dias, doze empreendedores tiveram a oportunidade de receber consultoria especializada e orientações para melhorar suas estratégias de negócios, aprimorar seus produtos e desenvolver estratégias de comunicação.

Durante o processo de consultoria, as marcas construíram uma proposta de pitch de investimento que foi apresentada para as lideranças da varejista, no qual três marcas foram selecionadas para receber um investimento de R$10 mil cada. As marcas vencedoras foram Casa Apolinaria, Molu e Marawô – um passo significativo no apoio à diversidade e à inclusão na indústria da moda.

Entre as ganhadoras está Fátima Ribeiro, empreendedora da Marawô, uma marca brasileira de beachwear. Lu França, criadora da Molu, destacou-se com sua marca de roupas infantis que utiliza estampas autorais. Gisele Rocha, criadora da Casa Apolinária, impressionou com sua produção artesanal que utiliza fibras naturais e recicladas.

Os 12 empreendedores, vindos de diferentes regiões do país, participaram da imersão no escritório central da C&A Brasil, localizado em Alphaville, Barueri, na Grande São Paulo. Durante a imersão, eles tiveram a chance de aperfeiçoar seus conhecimentos em áreas como aprimoramento e sortimento de produto, e desenvolver estratégias de comunicação com a ajuda de especialistas da C&A e da consultoria de Renata Abranchs.

Renata Abranchs, através do CRIÁVEL, pilar social de sua marca, focado no fomento ao empreendedorismo na moda sustentável, ofereceu insights valiosos sobre como os empreendedores podem desenvolver e fortalecer suas marcas no mercado da moda autoral. 

O IC&A Black FashionLab, organizado pelo Instituto C&A, promove a criação de novos futuros por meio da moda para afro-empreendedores e empreendedores indígenas. Este projeto é um exemplo de como grandes empresas podem contribuir para o desenvolvimento de talentos e negócios sustentáveis no Brasil.

Presença negra ainda é escassa no júri e no tapete vermelho de Cannes 2024

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Basta acessar a internet e pesquisar notícias sobre o Festival de Cinema de Cannes deste ano para perceber que pouco se vê nas fotos de tapete vermelho, entre os diretores e produções apresentadas, a presença expressiva de trabalhos de pessoas negras. O Festival, que pensa ter inovado ao escolher a talentosa Greta Gerwig, que dirigiu o filme ‘Barbie’, como presidente do júri, pouco fez para que essa mesa e o evento tivessem a representatividade necessária para ser uma referência mundial. 

Apenas uma pessoa negra integra o time de jurados, o ator francês Omar Sy, protagonista da série ‘Lupin’, transmitida pela Netflix. Apesar de muito importante, uma única presença negra entre aqueles que decidem o filme que levará a ‘Palma de Ouro’ para casa torna o festival um apartidário das questões étnico-raciais que dizem respeito ao grupo que é majoritariamente favorecido dentro e fora da indústria do cinema: o branco.

Colocar mulheres brancas no júri não remediará a falta de representação feminina, afinal, enquanto mulheres negras, como isso nos empodera? Como mostra que também produzimos, dirigimos e protagonizamos trabalhos de excelência no cinema? Questionar nossa presença em todos os espaços continua a ser fundamental quando vemos retroceder ações que tinham como objetivo promover a equidade racial. 

A morte de George Floyd, em 2020, gerou comoção para levar a diversos setores sociais as políticas de Diversidade & Inclusão, e isso diz respeito também ao Festival de Cannes, que em 2020 teve seu júri presidido por um homem negro pela primeira vez, quando Spike Lee foi escolhido para o cargo. A nomeação de Lee deu início ao que gostaríamos que fosse, um movimento permanente. Considerando que o que se viu nos anos seguintes foi o ator Forest Whitaker ser homenageado de forma honorária a Palma de Ouro, e a atriz Viola Davis ser homenageada com o prêmio ‘Women In Motion 2022’. Em 2023, Ava Duvernay foi a primeira diretora negra a competir na mostra em seus 80 anos de existência.

Em passagem pelo Brasil durante o Festival Feira Preta, que aconteceu nos dias 3, 4 e 5 de maio no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a jornalista norte-americana, Cori Murray, que tem dedicado seu trabalho à promoção de narrativas negras, denunciou que depois da morte de Floyd, “houve uma onda de promessas corporativas de apoio às comunidades negras, com empresas prometendo coletivamente $49.5 bilhões”, mas o que se viu na realidade foi que “Até 2021, apenas cerca de $1.7 bilhão foi realmente desembolsado. Isso mostra uma diminuição dos investimentos em projetos negros no campo audiovisual e outras áreas.”, conforme matéria publicada pela jornalista Silvia Nascimento.

O que esperamos é que a mudança e as motivações sobre a representatividade negra não sejam apenas uma promessa feita no calor da emoção. Queremos mudanças reais, sem que um de nós precise morrer para que elas aconteçam. 

Justiça absolve youtuber Julio Cocielo por falta de provas de intenção racista em comentários nas redes sociais

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O youtuber Julio Cocielo foi absolvido das acusações de incitação ao ódio pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A decisão, proferida pelo juiz Rodiner Roncada da 1ª Vara Federal de Osasco, em São Paulo, considerou que, apesar de “moralmente reprovável”, não foi provado que houve discriminação racial. Ao dizer que Cocielo é negro, a defesa argumentou ainda que o youtuber “seria impossível que as falas do réu se enquadrassem como racismo, enquanto não há como se considerar hierarquicamente superior a um grupo ao qual se pertence”.

O Ministério Público Federal (MPF) havia denunciado Cocielo por uma série de postagens nas redes sociais entre novembro de 2010 e junho de 2018, alegando que estas eram de cunho racial. Uma das postagens em questão referia-se ao jogador de futebol Kylian Mbappé, onde Cocielo comentou: “Conseguiria fazer uns arrastão top na praia, hein”. A defesa destacou que a menção estava relacionada à performance esportiva do jogador e não à sua raça. Em outro comentário, ele teria escrito: “o Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros”.

O juiz acolheu os argumentos da defesa, observando que, embora as declarações pudessem ser vistas como de “gosto discutível”, elas não configuravam incitação ao racismo. “O réu afirmou em seu interrogatório não ter agido com a intenção de ofender qualquer raça ou etnia, mas apenas imbuído do intento de ser engraçado, de divertir a sua plateia, em seu ‘palco’. As testemunhas confirmaram que o acusado nunca demonstrou comportamento ou atitude racista. Cabe ressaltar que não houve notícias, durante a fase investigativa ou em juízo, de que o réu tenha tido uma conduta social discriminatória ao longo de sua vida, com episódios envolvendo a prática de racismo”, escreveu o magistrado.

O magistrado ainda acrescentou: “Não há nada nos autos que denote que o acusado, cuja família é afrodescendente, tenha tido a intenção de fazer piada com o intuito deliberado de atingir a comunidade negra, a fim de incitar comportamentos racistas”, concluiu o juiz.

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