Com o objetivo de debater fé, cidadania e direitos humanos, o videocast “Crer ou Não Crer!”, realizado pela JusRacial em parceria com o YouTube Brasil, anuncia o último episódio lançado nesta terça-feira (28), com a presença da atriz e apresentadora Luana Xavier e da artista e liderança indígena Glicéria Tupinambá, em uma conversa sobre ancestralidade.
Apresentado por Hédio Silva Jr., advogado das religiões afrobrasileiras no STF e ex-Secretário da Justiça do Estado de São Paulo, o projeto aborda a pluralidade religiosa brasileira, o respeito às crenças – ou a ausência delas -, o combate à intolerância e o incentivo ao diálogo e ao conhecimento.
Em dez episódios que vêm sendo veiculados desde dezembro de 2023, o videocast já recebeu convidados como o filósofo e líder indígena Ailton Krenak; o comediante Yuri Marçal; o rapper Rincon Sapiência; a atriz Mônica Martelli; o ator e diretor Luís Miranda; o pastor João Paulo Berlofa; o babalorixá e professor Sidnei Nogueira; a rabina Fernanda Tomchinsky; a chef e iabassê do candomblé Carmem Virgínia; a jornalista e doutora em Ciência da Religião Cláudia Alexandre, entre outros.
O apresentador Hédio Silva Jr. ao lado de Mônica Martelli e Luís Miranda (Foto: Paulo Ferreira)
O apresentador Hédio Silva Jr reforça a relevância do estímulo à tolerância. “Se há algo que corrói a democracia brasileira hoje é o discurso de ódio. Na seleção de entrevistados tivemos a pretensão de alcançar a maior representatividade possível no campo da crença e da descrença, porque o Brasil configura uma rica geografia de identidades culturais, étnicas e religiosas, e isso é um patrimônio”, diz ele.
Em um dos episódios, Luís Miranda lembra como a experiência territorial influencia na religiosidade. “A Bahia tem um negócio que você [diz que] não é macumbeiro, mas dá caruru no Cosme e Damião. Então tem uma sensação muito maluca de ser ou não ser, de crer ou não crer”, diz. Já outro episódio traz uma conversa com Ailton Krenak e Rincon Sapiência sobre coexistência e cidadania. “Fico honrado de fazer parte de uma linhagem de gente que não se esqueceu quem é. A gente não pode concordar que civilização é a coisa que os europeus inventaram, né?”, diz Krenak.
“A intolerância religiosa é um problema grave, e no YouTube trabalhamos continuamente para aplicar políticas contra discurso de ódio e assédio de forma eficaz. Também investimos em ações de incentivo à criação de conteúdo de qualidade que combata essas práticas. O projeto ‘Crer ou Não Crer!’ é um exemplo dessas iniciativas, que contribuem para a conscientização e educação nesse sentido”, diz Erika Alvarez, Gerente de Políticas Públicas do YouTube.
‘Passinho: O Ritmo dos Sonhos’, a nova série brasileira Disney+ Original Production, apresentará o famoso passinho, tipo de dança originária do funk carioca que se popularizou em 2010. Com elenco, direção e produção majoritariamente negra, o Disney+ anunciou nesta segunda-feira (26), o início das gravações.
Dirigido por Jéssica Queiroz (Mila no Multiverso) e Marton Olympio (Anderson Spider Silva), ‘Passinho: O Ritmo dos Sonhos’ conta a história de Mercedes (Giulie Oliveira), filha de bailarinos e apaixonada por dança, que tem o sonho de mostrar seu talento no Duelo do Passinho, importante competição interescolar deste movimento de dança, no Rio de Janeiro. Para isso, ela precisa participar de um grupo e, até então, a única saída seria entrar para o Bonde dos Brabos, os melhores dançarinos da escola e que sempre foram os únicos representantes, da instituição, no concurso.
Foto: Alile Dara Onawale
Mercedes duela com Lucão (Fumassa Alves), o líder dos Brabos, mas apesar de ter vencido, não é aceita na equipe por ser menina. Essa é a gota d´água para ela montar seu próprio bonde e, com a ajuda de Dida (Digão Ribeiro), inspetor da escola, mas também um relíquia do Passinho, ela vai fazer de tudo para vencer a seletiva e representar a escola no, tão esperado, Duelo do Passinho.
Outros grandes nomes estarão presentes na trama, entre eles: Duda Pimenta, Tatiana Tiburcio, André Ramiro, João Victor Menezes e João Gabriel D’Aleluia.
Além de diretor, Marton Olympio atua também como roteirista junto de Rafael Leal, Evelin Estevam, Marcelo Lima e Susan Kalik, com colaboração de Bruna Christine. Produzida pela Boutique Filmes, a série contará com sete episódios com cerca de 30 minutos cada e as gravações serão no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O filme ‘Bad Boys 4’ ganhou uma nova data de estreia. A sequência da franquia, estrelada por Will Smith e Martin Lawrence, que antes seria lançada nos cinemas dia 14 de junho nos Estados Unidos, foi adiantada pela Sony Pictures para o dia 7 do mesmo mês.
No dia 14, a comédia seria lançada no mesmo dia que ‘Divertida Mente 2’, da Pixar, um dos filmes mais aguardados de 2024. Com a nova data, o longa disputará bilheteria com os filmes ‘O Corvo’ e ‘The Watchers’.
O filme escrito por Chris Bremner, também conta com o retorno de Adil El Arbi e Bilall Fallah na direção. Até o momento, ainda não foram revelados detalhes sobre a trama de ‘Bad Boys 4’.
Em setembro do ano passado, El Arbi chegou a elogiar a performance de Lawrence durante entrevista ao The Playlist: “Ele está indo para um nível mais alto neste filme. Digamos que seu arco representa o culminar de Marcus Burnett”.
Também integram o elenco do novo filme: Ioan Gruffudd, Paola Núnez, Vanessa Hudgens, Eric Dane, Alexander Ludwig e Tasha Smith.
A 1ª Marcha Transmasculina de São Paulo e da história do Brasil acontecerá na Avenida Paulista, no próximo domingo (03), às 14h. Idealizado pelo Instituto Brasileiro De Transmasculinidades – Núcleo São Paulo (IBRAT-SP), conjuntamente com uma rede voluntária, o evento representa um marco inédito na luta do movimento transmasculino do país, que pela primeira vez estará reunido em um grande ato de celebração e reivindicação por direitos.
“Vamos ocupar as ruas por visibilidade, resgate da memória, respeito e sobretudo para reivindicar nosso direito à vida com dignidade. Em todos os anos eleitorais as nossas pautas são vistas como moeda de troca ou irrelevantes seguida de declarações reducionistas como ‘não é hora de falar de pautas identitárias’. Ao ouvir comentários como esse imediatamente entendo que ainda não fomos vistos como pessoas, apenas como uma condição ainda sem direito à humanidade”, comenta Kyem Ferreiro, coordenador do IBRAT-SP e um dos idealizadores da Marcha.
“Homens trans e pessoas transmasculinas existem no passado, no presente e no futuro” é o tema da edição de 2024. Não é de hoje que pessoas transmasculinas enfrentam desafios significativos que afetam sua qualidade de vida, acesso a direitos básicos e participação plena na sociedade em nível municipal, estadual e federal.
No dia do ato, o IBRAT-SP também lançará uma Carta de Compromisso com o Movimento Transmasculino a ser entregue às candidaturas que devem concorrer ao pleito nas eleições deste ano para que possam se comprometer e garantir compromisso com as pautas transmasculinas em âmbito local e nacional.
“Pessoas transmasculinas sentem uma solidão ininterrupta em uma sociedade cis, e isso impacta diretamente na nossa saúde mental. A construção da marcha vai além da urgência de grito por direitos e visibilidade, mas também da necessidade de criarmos um senso maior de coletividade entre as transmasculinidades. Pensamos a Marcha para ser um espaço para nos vermos no outro e nos fortalecermos para as batalhas diárias que nos são intrínsecas. Marchar juntos para não perdermos mais ninguém. Marchar juntos para melhorarmos nosso presente e futuro”, afirma Ravi Spreizner, vice-coordenador do IBRAT-SP e um dos idealizadores da Marcha.
Foi pensando nisso que o IBRAT-SP promoveu duas ações para a realização do ato: um financiamento coletivo para viabilização de recursos para a Marcha e a convocação de uma assembleia popular, realizada em 18 de fevereiro, na Casa de Acolhimento João Nery (SP). Nesta última, estiveram presentes 49 pessoas, contando com a organização, com uma maioria expressiva de pessoas transmasculinas. A partir da assembleia foram criadas diversas comissões em que a rede voluntária está construindo de forma colaborativa as ações de comunicação, cultura, segurança, agitação e outras mobilizações para o evento.
“Assembleia popular não é algo novo na luta política, mas é para o movimento transmasculino. Isso nunca tinha acontecido antes dessa forma. Um dos meus anseios é que isso seja uma semente para que possamos aumentar o engajamento de pessoas transmasculinas na política em geral. Precisamos de mais pessoas como nós sendo referência e atuando como vetores de mudança. Cada um de nós somos potenciais transformadores dos rumos da história”, comenta Spreizner.
“Somos parte do povo e nossas demandas também são sobre teto, terra, educação, saúde, segurança alimentar, emprego, direitos trabalhistas, etc. Nossas demandas não se limitam a discussões sobre uso do banheiro, pois assim como a sociedade em geral precisa de muito mais do que está posto para ter uma vida digna, nós também precisamos. Veja bem, o Brasil lidera a 15 anos o ranking mundial de violência contra população trans e mesmo nessas condições desumanizantes as nossas vidas e nossas pautas não são urgentes? Não estamos alheios às reivindicações para que o Estado priorize e dê conta das necessidades do seu povo. Por isso vamos às ruas, nós não recuaremos. Nós marcharemos. Nós lutaremos. E é só começo”, reitera Kyem Ferreiro.
A concentração do evento acontecerá em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), a partir das 14h, e percorrerá até a Praça Dom José Gaspar. A 1ª Marcha Transmasculina também contará com apresentações artísticas, oficinas, além de ações sobre saúde sexual com agentes de prevenção. Ao final do ato, haverá shows protagonizados por artistas transmaculinos.
O IBRAT já fez história antes Em fevereiro de 2015, organizou o Primeiro Encontro Nacional de Homens Trans (ENAHT). Foi um marco importante para o movimento transmasculino no Brasil. O evento foi na cidade de São Paulo e reuniu homens trans e transmasculines de diferentes regiões do país para discutir questões relacionadas à identidade de gênero, direitos, saúde, visibilidade e outras demandas específicas da comunidade.
Por esse acontecimento, o 20 de fevereiro passou a ser considerado o Dia Nacional de Luta e Resistência de Homens Trans e Pessoas Transmasculinas, e fevereiro passou a ser considerado o Mês da Visibilidade Transmasculina.
O IBRAT-SP compartilha que a intenção era realizar a marcha em fevereiro, mas devido a quantidade de eventos carnavalescos já aprovados pela Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo e do policiamento específico para eventos, que prevê a segurança nas vias públicas, a manifestação foi para a data mais próxima ao mês da visibilidade.
Uma das estrelas a atuar no remake do filme clássico ‘A Cor Púrpura’, dirigido pelo ganense Blitz Bazawule e baseado no livro homônimo de Alice Walker, a atriz Taraji P. Henson entrou para a lista de ‘Mulheres do Ano’ realizada pela Revista Time. Além de Henson, a tenista Coco Gauff, a cantora Andra Day e a ativista pelo clima Jacqui Patterson também integram a lista anual da publicação.
“Tão orgulhosa e honrada por ser incluída na lista de Mulheres do Ano de 2024 da TIME ao lado de um grupo extraordinário de líderes que lutam por um mundo mais igualitário”, celebrou Taraji P. Henson em suas redes sociais ao compartilhar que estava na lista da Time. No final do ano passado, Henson foi uma das vozes a se juntar ao coro feito por artistas negras que levantaram um importante debate sobre a desvalorização do trabalho de mulheres negras em Hollywood: “Estou cansada de trabalhar tanto, de ser gentil com o que faço e de receber uma pequena fração“, disse. “Estou cansada de ouvir minhas irmãs dizerem a mesma coisa repetidamente. Você fica cansada”, afirmou em entrevista para o podcast de Gayle King.
A atriz possui 25 anos de carreira e já recebeu uma indicação ao Oscar e quatro indicações ao Emmy, sendo destaque em produções conhecidas mundialmente, como a série ‘Empire’ e o filme ‘O Curioso Casos de Benjamin Button’, além disso, Taraji P. Henson estreou recentemente nos cinemas no filme musical ‘A Cor Púrpura’, no papel da cantora Shug Avery.
“Tenho 53 anos e estou ficando cansada”, desabafou. “E aí vem o desrespeito: se tem um playground onde ninguém quer que você brinque, você vai continuar aparecendo e se machucando?”, questionou a atriz, que investiu em uma produtora e uma marca de produtos veganos para cabelos chamada TPH, que lhe permite ter outros rendimentos.
Taraji P. Henson também é uma voz que ecoa a luta pela saúde mental da população negra. “Temos sete gerações de traumas da escravidão vivendo em nossos corpos e que não conseguimos desvendar”, lembrou a atriz que em 2019 abriu uma organização com objetivo de desestigmatizar doenças mentais na comunidade negra e aumentar o acesso a cuidados especializados.
Conheça as demais mulheres negras a integrar a lista da Time
Coco Gauff
Com apenas 19 anos, a tenista Coco Gauff alcançou o sucesso rapidamente em sua carreira. Ela descreve a intensa emoção de vencer seu primeiro Grand Slam no Aberto dos Estados Unidos e sua determinação em buscar mais conquistas no esporte, afirmando que seu verdadeiro foco está em acumular troféus importantes. Gauff também destaca a importância de sua identidade como mulher negra em um esporte que carece de diversidade e revela a influência de sua avó, uma ativista dos direitos civis. Além disso, ela compartilha sua postura ativa em relação às questões sociais, como seu envolvimento após o assassinato de George Floyd. Gauff encara o futuro com otimismo, reconhecendo que ainda está no início de sua jornada e esperando desempenhar um papel significativo no mundo. Como ela mesma diz: “Ser uma mulher negra, num esporte que não é tão diverso como os outros, definitivamente significa muito para mim.”
Jacqui Patterson
Em 2021, Jacqui Patterson fundou o projeto Chisholm Legacy para atender comunidades historicamente marginalizadas nos Estados Unidos, que enfrentam injustiças sistêmicas agravadas por problemas ambientais. Patterson destaca a importância de abordar a interseção de questões ambientais, pobreza, discriminação racial e desigualdade de gênero, algo muitas vezes negligenciado por organizações sem fins lucrativos tradicionais. Em sua abordagem, Patterson busca seguir o exemplo de Shirley Chisholm, defendendo a união de movimentos sociais diversos. Ela enfatiza a necessidade de os investimentos climáticos do governo americano beneficiarem as comunidades marginalizadas, destacando que questões climáticas estão entrelaçadas com questões de direitos civis, como economia, alimentação, habitação e transporte. Patterson ressalta: “Queremos garantir que estas comunidades não continuem a ser invisibilizadas e esquecidas.”
Andra Day
Andra Day compartilha sua jornada de persistência e autodescoberta, expressando sua luta para apresentar o hino afro-americano “Lift Every Voice and Sing” durante anos, um desejo finalmente realizado no Super Bowl LVIII. Refletindo sobre sua carreira desde o sucesso de “Rise Up”, Day descreve a pressão ao retratar Billie Holiday, um papel que lhe rendeu aclamação e prêmios, mas também afetou sua saúde vocal. Enquanto se prepara para lançar seu segundo álbum, intitulado “Cassandra”, a cantora explora novos sons e ideias, consciente das expectativas dos fãs, mas determinada a seguir sua própria jornada criativa. Como ela mesma coloca: “Talvez eu inspire de forma diferente neste álbum apenas falando sobre minhas experiências. Eu me dei a liberdade de fazer isso”.
Estão abertas até a próxima sexta-feira, 1, as inscrições para o curso internacional “Diversidade, Inclusão e Novos Formatos no Jornalismo Pós-Cultura Digital”, promovido pela Rede de Jornalistas Pretos Pela Diversidade na Comunicação – Rede JP, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, por meio do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ.
O acontecerá nas modalidades online e presencial e as inscrições podem ser realizadas gratuitamente através do formulário (CLIQUE AQUI). Para os alunos que farão o curso presencialmente, as aulas acontecerão no auditório da Escola de Comunicação da UFRJ, às sextas-feiras. Já a versão remota será transmitida no canal oficial da instituição no YouTube do Pontão da Eco. Ao todo serão 36 horas de treinamento distribuídas em 18 aulas semanais, com duração de aproximadamente 2 horas cada. Com início no dia 08 de março de 2024, os encontros devem acontecer até julho. A previsão dos organizadores é que mais de 200 pessoas participem.
Durante o curso os especialistas convidados falarão sobre temas como importância de evitar estereótipos e preconceitos no jornalismo, os desafios do mercado da comunicação para profissionais pretos, além de comentar evolução do segmento e o que ainda é necessário ser feito para termos um mercado de comunicação que busque ampliar a representatividade, promover uma cobertura equilibrada de questões sociais e combater a desinformação, atendendo de maneira justa todos os seus integrantes.
O curso também abordará pontos como as agressões online e as ameaças à democracia, além de promover uma discussão sobre as estratégias de mitigação para fomentar um ambiente informacional com espaço para a apresentação de diversas narrativas.
O curso tem a coordenação das professoras Marcelle Chagas (UFF), Ivana Bentes (ECO/UFRJ) e Sara Lomax Reese (URL Media), rede descentralizada e multiplataforma que inclui organizações de notícias de destaque de comunidades negras e pardas nos Estados Unidos. Além de ser patrocinado pelo Consulado Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, com a parceria da Cátedra de comunicação da Unesco, Universidade Metodista e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Uma recente aquisição de 128 mil bonecos artesanais pela gestão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no valor de R$ 17,2 milhões, está sendo alvo de investigação pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). A compra, realizada sem licitação, tem gerado controvérsias devido ao destino dos produtos e às críticas de integrantes do movimento negro, que os classificaram como “bonecos assustadores”.
Mais uma denúncia de má gestão de Ricardo Nunes! Dessa vez, foi a compra de "bonecas assustadoras" para as EMEIs da cidade. O prefeito teria comprado 128 mil bonecos com o valor total de 17 milhões SEM LICITAÇÃO! https://t.co/h8D8eeJq0g
Segundo a denúncia, os bonecos foram adquiridos para as escolas infantis do município de São Paulo, com o propósito de integrar um projeto educacional direcionado a crianças de 0 a 5 anos e 11 meses, visando incentivar a inclusão e a diversidade ao inserir bonecas negras e com traços latinos no cotidiano das crianças.
No entanto, ativistas afirmam que os bonecos não contribuem para a formação da autoestima das crianças negras e latinas, alegando que não se veem representadas devido à aparência dos bonecos, que remete, segundo eles, ao período da escravidão. “Professores reclamaram que os bonecos não contribuem para a formação da autoestima das crianças negras e latinas. Elas não se veem representadas por não retratarem o fenótipo da pessoa negra”, afirmou Claudete Alves da Silva, presidente do Sindicato dos Educadores da Infância (Sedin) em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo.
Questionamentos sobre o alto preço pago pelos bonecos e a exclusividade do fornecedor têm sido levantados. A empresa responsável pela fabricação dos bonecos, Ateliê Quero Quero, defendeu-se afirmando que possui experiência em projetos contra o racismo e que o custo dos bonecos está dentro do esperado para esse tipo de produto. Alegou também que os itens buscam enaltecer a população negra e latina, embora críticos contestem essa abordagem.
O Sedin manifestou-se contra a compra dos kits de bonecos, alegando que estes não atendem aos objetivos de inclusão e diversidade propostos pelo projeto educacional. Em resposta, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que os brinquedos não pretendem retratar pessoas reais e que se compromete com práticas antirracistas.
A gestão municipal, por sua vez, defendeu a contratação da empresa e o valor pago pelos bonecos, alegando que este é compatível com os praticados pela fornecedora no mercado nacional. No entanto, o Ministério Público e o Tribunal de Contas estão investigando o caso para esclarecer possíveis irregularidades na contratação e no preço dos produtos.
Já imaginou ter a oportunidade de se hospedar na luxuosa fazenda do Lenny Kravitz no Brasil? Recentemente, o imóvel avaliado em R$ 12 milhões, localizado na Serra Fluminense, interior do Rio de Janeiro, foi anunciado para locação por R$ 18 mil a diária ou R$ 25 mil em feriados.
O artista já havia apresentado a fazenda para os fãs em 2019, ao receber a “Architectural Digest” no local que ele transformou em refúgio para família, amigos, e agora, ao público, disponível para alugar pela plataforma de casas de luxo Matueté Villas.
Com cerca de 400 hectares de terra, a fazenda tem uma piscina, área gourmet, um campo de futebol de tamanho real, horta orgânica, academia completa, um lago, sala de massagem, sauna, jacuzzi e estúdio de música. Além de contar com uma bela decoração com obras de arte, artigos de luxo e objetos do próprio músico.
O imóvel é capaz de acomodar até 26 pessoas, mas no anúncio do aluguel só disponibiliza para 12 hóspedes, em quatro suítes e três quartos.
Lenny Kravitz comprou a propriedade em 2007, após realizar os primeiros shows no Brasil e se encantar com o Rio de Janeiro.
“Qualquer um que vier aqui vai comer belos produtos orgânicos, da terra à mesa”, disse Kravitz à gravação do “Architectural Digest”, em 2019.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é a primeira instituição pública a se juntar ao Mover (Movimento de Equidade Racial), que atua pela construção da igualdade racial no mercado corporativo, conforme anunciado pela nesta segunda-feira (26).
Entre as realizações da associação estão a capacitação de profissionais com mais de 20 mil bolsas de formação e permanência oferecidas, a conexão com vagas das empresas, além de ações de conscientização, como a publicação de artigos e entrevistas. O objetivo também é realizar a formação de mais de 10 mil lideranças negras até 2030, conforme a meta do Mover.
“Com essa iniciativa, o BNDES reafirma o compromisso com a diversidade e a inclusão. Junto com a iniciativa privada poderemos contribuir para a criação, no futuro, de um novo pilar de política de acesso ao crédito para essa parcela da população, que tem sido uma demanda constante nas escutas à sociedade civil e até mesmo das empresas que possuem programas de diversidade na cadeia de valor”, explica o presidente do Banco, Aloizio Mercadante.
Foto: BNDES/Divulgação
A adesão do BNDES ao Mover possibilitará a realização de um censo sobre a diversidade, precedido de rodadas de letramento racial. O Banco também aplicará uma ferramenta desenvolvida para medir o grau de equidade na instituição. O resultado será usado na formulação de políticas internas.
Aceleradora de processos de diversidade, equidade e inclusão, o Mover conta com mais de 40 empresas, como Coca-Cola Brasil, Descomplica, Grupo Boticário e L’Oréal Brasil, que reúnem aproximadamente 1,3 milhão de colaboradores.
Após 12 anos sem realizar concursos, como tentativa de distorção racial entre seus colaboradores, o Banco também reservará sua próxima seleção pública, prevista para este ano, 30% das vagas para candidatos negros, percentual 10% acima do fixado pela Lei nº 12.990/2014. Também haverá 10% das vagas reservadas para pessoas com deficiência (PCDs). Fonte: Agência BNDES de Notícias
O Festival Feira Preta anunciou o início das vendas do primeiro lote dos ingressos da edição “Ser feliz é nossa revolução”. Com line-up sendo divulgado semanalmente, já estão confirmados nomes como Luedji Luna, Tasha e Tracie, Attooxxá, Prettos, além de palco com festas e festivais negros de vários estados brasileiros. A edição 2024 acontecerá nos dias 03, 04 e 05 de maio, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
“O festival sempre foi um marco na história de São Paulo e agora ele assume o tamanho do ecossistema que representa. Abrimos um mercado, conectamos setores e os empreendedores passaram a criar produtos para essa demanda. Esse novo momento foi pensado para trazer novas experiências para o público do evento”, afirma Adriana Barbosa, fundadora e idealizadora do Festival Feira Preta.
Em novo formato, Adriana também explica como será realizado o evento neste ano com modelo freemium. “Baseado na criação e disponibilização de espaços gratuitos e pagos, terá a mesma estrutura com shows de grandes artistas pretos reconhecidos na cena musical, ativações de marcas, feira de empreendedores, palestras e espaço gastronômico. Serão dias inesquecíveis”, diz.
Os ingressos podem ser adquiridos no site Blue Tickets (veja aqui) e custam a partir de R$ 60 reais a inteira e R$ 30 reais a meia-entrada, no primeiro lote. Os clientes com o cartão Mercado Pago que adquirirem ingressos do primeiro lote para o Festival, receberão o desconto de 20% sobre o valor da compra. No segundo lote, os valores ficam entre R$ 50 e 100 reais e, no terceiro, entre R$ 70 e R$ 140 reais.
Nesta edição, serão mais de 35 atrações e mais de 160 empreendedores confirmadas. Música, artes, gastronomia, painéis, experiências imersivas, espaço infantil e muito mais. O evento também terá espaços imersivos com experiências para todas as gerações e amplo espaço de oferta de produtos e serviços.
Criada em 2002 com o objetivo inicial de promover a compra e venda de produtos de empreendedores negros, a Feira Preta evoluiu a cada edição e hoje se transformou no maior festival de cultura negra e economia criativa da América Latina. Com uma ampla variedade de conteúdos, produtos e serviços, abrangendo tecnologia, literatura, música, artes digitais e painéis de discussões sobre o futuro do empreendedorismo afro e da existência negra, o evento também oferece shows, com atrações nacionais e internacionais.
Na edição de 2024, o Festival Feira Preta acontecerá nos dias 03, 04 e 05 de maio, no Parque Ibirapuera, localizado entre as avenidas Pedro Álvares Cabral, República do Líbano e IV Centenário.
O evento tem como patrocinadores masters as marcas Mercado Livre, Mercado Pago, Doritos®, Seda® e Dove®. Os ingressos poderão ser adquiridos através do site.