Em uma conversa recente em seu podcast, “Tea Time With Raven & Miranda”, que apresenta com a esposa Miranda Pearman-Maday, a atriz Raven-Symoné abriu o jogo sobre os comentários que fez em uma entrevista com Oprah Winfrey, transmitida em 2014, onde declarou: “Sou americana, não sou afro-americana”. Na época, o tema gerou polêmica porque as pessoas entenderam que a atriz havia negado que era negra.
A estrela de “As visões da Raven” comentou as interpretações que circularam na internet sobre sua declaração, destacando: “Muita gente na internet achou que eu disse que não era negra, e nunca disse isso. Há uma diferença entre ser negro e africano.”, afirmou.
“Quando digo que o afro-americano não se alinha comigo, esse rótulo, não significa que estou negando minha negritude ou que não sou negra”, explicou Raven-Symoné . “Isso significa que eu sou deste país [Estados Unidos], nasci aqui, minha mãe, meu pai, meu tataravô-e é isso que estou dizendo. A pura logística disso.”, continuou.
Ao se justificar, ela reconheceu a luta de seus ancestrais, afirmando saber: “quanto sangue, suor e lágrimas eles encharcaram esta terra para criar a América em que vivo hoje: livre, feliz, pagador de impostos, cidadão americano.”, disse. E continuou a defender sua visão, dizendo que fora do país as pessoas dizem: “Há um americano, pura e simplesmente” e não: “Olhe aquele afro-americano ali”.
Além disso, Raven-Symoné falou sobre como a entrevista com Winfrey foi conduzida, destacando que originalmente deveria ser apenas uma revelação pessoal, mas acabou se tornando uma discussão sobre rótulos e identidade. Ela contou que saiu da entrevista sentindo que “disse algo ruim, que contradiz quem eu sou como humano”.
No dia 5 de abril de 2024, durante o simposium “Don’t Jive Me: Gender and Jazz”, realizado na Low Library em Nova York, a renomada professora emérita da Universidade da Califórnia, Angela Davis, proferiu uma palestra que além de discutir a interseção entre gênero e jazz, trouxe à tona questões cruciais relacionadas à justiça social e aos direitos humanos. Durante o evento, o colaborador do Mundo Negro e ativista brasileiro Antonio Isupério entrevistou Angela.
Davis compartilhou suas reflexões sobre o caso de Marielle Franco, expressando sua preocupação com a demora na resolução do crime: “Acho que demorou muito para apontar aqueles que são realmente responsáveis pelo assassinato de Marielle”.
Ela também ressaltou o legado da ativista: “Mesmo que Marielle tenha tido sua vida tirada dela, há tantas pessoas em todo o mundo que se veem como o legado de Marielle Franco e continuarão a fazer o trabalho que ela estava fazendo.”
Angela Davis revelou sua própria conexão pessoal com Marielle: “Pessoalmente, sempre fui muito inspirada por ela em minhas próprias batalhas contra o racismo, a violência policial e a homofobia”.
A ativista americana ainda disse que em sua casa, no seu espaço de reflexão e estudo, ela tem um quadro da vereadora brasileira.” Muitas vezes sinto o espírito de Marielle e tenho um belo quadro dela em meu espaço de estudo, que é onde passo a maior parte do meu tempo quando estou em casa”.
A professora Davis concluiu reiterando a importância de honrar o legado de Marielle Franco: “Temos que demonstrar que sua morte não foi em vão. Eles acharam que poderiam matá-la, mas não podem matar seu legado.”
Texto: Silvia Nascimento Entrevista: Antonio Isupério
Descrito como o primeiro podcast brasileiro dedicado ao universo do HIV/AIDS com um olhar afrocentrado, o podcast ‘Preto Positivo’ ganhou uma segunda temporada. Idealizado pelos artistas e ativistas Emer Conatus e Raul Nunnes, a produção já conquistou mais de 70 mil ouvintes em sua primeira edição.
Produzido a partir das vivências dos criadores com o intuito de desmistificar e educar o público, ‘Preto Positivo’ conta histórias depessoas negras vivendo com HIV e Aids e contempla conversas sobre saúde, relacionamentos, afeto, sexo, amizades, família, trabalho e muito mais. “A primeira temporada consagrou a gente como uma referência para a sociedade e como objeto de estudo para profissionais da saúde e acadêmicos. Dois anos após o lançamento da primeira temporada, nós assumimos o controle total do projeto e sem recursos financeiros a gente embarcou em uma viagem online para contar narrativas brasileiras sobre HIV e AIDS“, diz Raul, em conversa com o Mundo Negro.
Com ajuda do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), uma ação da ONU, a segunda temporada do ‘Preto Positivo’ promete apresentar histórias de pessoas vivendo com HIV em diferentes regiões do Brasil. De Manaus a Salvador, passando por Belém e Natal, a produção vai mostrar as lutas, conquistas e perspectivas de quem vive o vírus com força e resiliência.
“Essa parceria tão significativa para estreia se deu no encontro de um novo momento do UNAIDS, onde eles querem cada vez mais humanizar a discussão sobre o tema“, conta Emer Conatus. “E para além do reconhecimento do nosso trabalho pelo programa de resposta ao HIV criado pela ONU, esse apoio para o lançamento da segunda temporada se deu em dois momentos, o primeiro com um matéria sobre o projeto publicado no site oficial e nas redes do UNAIDS e em seguida, com um episódio especial, onde entrevistamos a Dra. Ariadne Ribeiro, Oficial de Igualdade e Diretos do UNAIDS Brasil. Uma vez que essa temporada compartilha narrativas brasileiras de norte a sul e de leste a oeste do país, nós conversamos sobre territorialidade, desigualdade regionais, populações-chave e prioritárias”.
A nova temporada traz episódios mais curtos e focados em temas como saúde, relacionamentos, afeto, amizades e família. Tudo isso permeado por debates sobre classe, negritude, gênero e sexualidade, sempre com muita positividade e esperança.
Onde ouvir: Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e outras plataformas.
HIV e Aids na comunidade negra
De acordo com os dados do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids do Município de São Paulo de 2016, a população negra apresenta piores indicadores de HIV/Aids em relação à branca. As pessoas de cor preta morrem em média três vezes mais do que as brancas (2,3/0,8), em decorrência da aids. A disparidade também é observada em relação à taxa de detecção do HIV de casos notificados de Aids, que é duas vezes maior nas pessoas de cor preta (18,0 em brancos e 36,4 em pretos).
Os recentes casos em que estudantes tiveram suas matrículas negadas pelas universidades públicas depois que as bancas de heteroidentificação entenderam que eles não exibiam o conjunto de características fenotípicas associadas a pessoas negras para ter direito às cotas raciais, geraram inúmeras críticas a essas comissões e até veículos jornalísticos com histórico racista estão aproveitando a oportunidade desse tipo de notícia para criticar o sistema de cotas, muito bem estabelecido e que já beneficiou milhares de estudantes nos últimos 10 anos. Mas também é preciso apontar o histórico de alunos brancos que há anos tentam se valer das políticas públicas voltadas para pessoas negras para obter vantagens sociais que em um país historicamente racista lhes são conferidas desde que nascem.
Em cenários como este, veículos de grande imprensa são os primeiros a se posicionar críticos às cotas, sem uma análise especializada sobre como as bancas são formadas e sem informar dados que mostram que as bancas de heteroidentificação, na verdade, detém um baixo número de reprovações.
Um dos casos de alunos reprovados pelas bancas de heteroidentificação que ganhou mais destaque na imprensa é o de Alison Santos Rodrigues, de 18 anos, que foi aprovado em medicina na Universidade de São Paulo dentro das vagas PPI (para pretos, pardos e indígenas), depois de fazer o Provão Paulista, mas teve sua matrícula cancelada quando a banca chegou ao consenso sobre o estudante, afirmando que ele “foi submetido a um procedimento bastante criterioso, com múltiplas conferências, diferentes bancas, sistema cego de double checking, possibilidade de recurso administrativo e exercício do contraditório e da ampla defesa”.
“Estão criticando a existência das bancas. O número de indeferimentos tem caído muito. Na reportagem da Veja [Matéria publicada pela Veja em 21 de março, cujo título é: “Recusa de vagas no sistema de cotas expõe preconceitos contra pardos”] eles falam de um indeferimento de 12%, mas o que o povo tem feito é pegar esses casos e apresentar como se fossem a maioria dos casos.”, detalhou Mauro Baracho, Mestre em Antropologia Social.
Em 2017, O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que os aspectos de pretos e pardos, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), formam o grupo de negros, a serem considerados pelas bancas em concursos e processos seletivos são: textura do cabelo (crespo ou enrolado), nariz largo, cor da pele (parda ou preta), lábios grossos e amarronzados.
No caso do aluno Alison Rodrigues, que obteve na justiça o direito de frequentar as aulas de Medicina na universidade após decisão emitida nesta sexta-feira, 5, a banca entendeu que nenhum desses critérios foram identificados no aluno e que seu cabelo raspado não contribuiu com a avaliação. Porém, existe uma foto do estudante antes de raspar o cabelo que poderia ter sido enviada para a banca em uma segunda análise. A foto poderia colaborar com a avaliação seguindo os critérios definidos pela justiça e utilizados pelas bancas.
Baracho pontua que Alison não se autodeclara negro, ele apenas diz que é pardo. “Outro ponto que nem a autodeclaração de negro desse rapaz foi atacada. Porque ele se autodeclara pardo, e autodeclaração para as cotas é como negro de cor preta ou parda. Em momento nenhum ele diz que é negro”, pontua.
Em um vídeo publicado em seu Instagram, Baracho explicou que a forma de identificar uma pessoa negra no Brasil é por fenótipo e não por DNA. Ele defende que as bancas de hetereoidentifcação indeferiram apenas 12% dos estudantes que passaram no vestibular por meio de cotas, ou seja, 88% dos alunos passaram pelas bancas e foram aprovados, o que não justifica os ataques às bancas e às ações afirmativas que vêm acontecendo após esse caso específico do aluno da USP ganhar destaque na imprensa.
Manter a confiança nas bancas de heteroidentificação é confiar em um sistema que foi e ainda é composto por integrantes do Movimento Negro e que utiliza critérios importantes na validação dos estudantes negros que serão beneficiados por esse mecanismo de reparação social que contribui com a equiparação na formação profissional e educacional da população negra, apesar dos recentes ataques que colocaram em dúvida as bancas de heteroidentificação, que serviram de bode expiatório para que a validade das cotas raciais fossem questionadas por aqueles que ainda se incomodam com o aumento no número de pessoas negras que acessaram o ensino superior.
Podemos propor que os processos da banca de heteroidentificação sejam aprimorados, como no caso de Alison, que teve sua avaliação feita por foto, diferente de outros alunos, que foram avaliados presencialmente, mas é necessário pensar que questionar a utilidade das bancas só beneficia aqueles que podem fraudá-la.
Atacante do Palmeiras, Endrick, de apenas 17 anos, é o atleta mais valioso da Libertadores 2024. A Copa Libertadores da América, oficialmente CONMEBOL, é a principal competição de futebol entre clubes profissionais da América do Sul. A precificação de Endrick, feita pela plataforma Transfermarkt, indica que o valor de mercado do brasileiro é de incríveis 55 milhões de euros (cerca de R$ 301 milhões).
Natural de Taguatinga, Distrito Federal, desde muito jovem, Endrick demonstrou uma habilidade incomum com a bola, combinando velocidade, técnica e uma inteligência de jogo que raramente se vê em jogadores de sua idade. Suas atuações nas categorias de base do Palmeiras não apenas ajudaram sua equipe a conquistar títulos importantes, mas também lhe renderam prêmios individuais, destacando-se como um talento precoce no cenário nacional.
Sendo o jogador mais jovem a atuar e marcar um gol como profissional pelo Palmeiras, Endrick é considerado uma das maiores promessas do futebol brasileiro e internacional.
Mc Bin Ladenfoi eliminado do BBB 24 com 80,34% dos votos no paredão em que enfrentou o Davi Brito, nesta quinta-feira (4). Com embates que marcaram a edição do reality show, durante entrevista à Globo, o funkeiro relembrou os momentos das discussões e das fofocas distorcidas sobre o motorista de aplicativo que agravaram a convivência na casa com outros participantes, mas nega que se incomodava com ele.
“Eu tive um embate com o Davi em uma festa, em uma situação em que os dois já estavam cheios de álcool, e rolou uma discussão meio boba, meio sem noção. Hoje eu paro para ver e falo: ‘Fui moleque, que coisa idiota’. Já essa briga recente foi uma situação pós-sincerão em que a gente já fica muito tenso, não quer conversar com ninguém, fica à flor da pele, está com a mente cansada. Não queria falar naquela hora com o Matteus, também veio um monte de gente falando ao mesmo tempo, e acabamos saindo do eixo. Mas o momento em que me senti mais leve no jogo foi o que eu pedi desculpas para o Davi e para o Matteus, porque eu sinto vergonha daquela briga”, lamentou.
Apesar de protagonizarem momentos tensos, Bin Laden não levou nada para um lado que não fosse de jogo. “Não vejo o Davi nessa caixa de monstro e manipulador que colocam ele. Eu faria a mesma coisa que ele se também tivesse que julgar outra pessoa: ‘É movimento de jogo, essa pessoa não joga com você’. O que eu via nele era isso: uma visão de jogo em que ele só queria alertar a pessoa; não o vejo como manipulador, nesse caso”, contou.
Mesmo envergonhado, o funkeiro se divertiu com a cena da última discussão com Davi no pós-Sincerão. “Eu achei engraçado, na minha treta com o Davi, quando a Leidy ficou ali no meio de todo mundo e dos dummies de calcinha e sutiã. Foi uma situação bem inusitada naquele momento”, disse dando risada.
Já em relação às fofocas com a deturpação das falas de Davi, Bin Laden reconhece que a pior delas foi com relação aos camarotes. “Eu percebi que entendi errado”.
Ele também comentou sobre a acusação de gordofobia contra o motorista, pelo termo “calabreso”, que ainda hoje tem gerado muitos memes. “Eu pontuei para o Lucas: ‘Talvez eu tenha me precipitado e não seja nada relacionado à gordofobia’. Em outros momentos, me parecia que o Davi estava fazendo uma ofensa, xingando. Lembro que eu tinha ouvido essa expressão do Toninho, até eu mesmo tinha brincado com isso, só que lá dentro a gente se esquece de tudo. Eu tinha esquecido de uma música que eu achei que era uma homenagem para mim e nem lembrava que eu tinha a voz gravada nela. E não tinha nem um mês que eu estava lá dentro!”, disse.
E completa: “São muitas coisas que batem e você acaba esquecendo, não raciocinando direito. Eu tive muitas atitudes precipitadas, que no calor do momento não pensei e não pisei o pé no freio. E isso daí passou. Hoje eu vou comer um X-calabresa, um à parmegiana e dando risada. E vambora”, brincou no final.
O ator LaKeith Stanfield, astro da série Atlanta, utilizou as redes sociais para comentar sobre o novo filme ‘Quarteto Fantástico’. Através de uma publicação já deletada no Instagram, o artista sugeriu que perdeu o papel de Surfista Prateado. “Achei que seria eu, mas ok”, escreveu o ator, sem maiores explicações.
A atriz Julia Garner foi confirmada como a Surfista Prateada no novo longa-metragem, que ainda não tem data de estreia. Nas redes sociais, fãs especularam que Stanfield poderia ter perdido o papel após realizar audições para o filme. Também é possível que o astro esteja incluído na produção, mas em outra versão do arauto de Galactus.
O Surfista Prateado é um personagem fictício dos quadrinhos (banda desenhada em Portugal) da Marvel Comics, criado por Jack Kirby e Stan Lee. Com o nome verdadeiro é Norrin Radd, é um alienígena do planeta Zenn-La. Ele foi transformado em um ser com poder cósmico pelo entidade Galactus, um devorador de mundos, em troca da promessa de que Galactus pouparia seu planeta natal. Coberto por um revestimento prateado, que lhe dá uma aparência metálica, ele possui a habilidade de viajar pelo espaço com sua prancha a velocidades incríveis, atravessar campos de força, e manipular a matéria e a energia.
Com uma editoria especializada em “Carreira & Negócios”, que se transformou em um hotsite dentro de um dos primeiros portais de mídia negra do Brasil, o site Mundo Negro é formado não apenas pela equipe de jornalistas que compõem a redação, mas por colunistas que são especialistas em diferentes áreas de negócios e que compartilham com a comunidade negra as ideias e insitghs sobre mercado de trabalho, tecnologia, diversidade, educação, neurociência e dividem com o público a experiência do que é significa ser uma liderança negra.
Os colunistas que colaboram com o site Mundo Negro, mantêm uma posição de influência no LinkedIn, como é o caso da Diretora Executiva da Fundação 1bi, Kelly Baptista, que possui o selo Top Voice da plataforma e da Especialista em Neurociência do Comportamento, Camilla Mamede, que é Top Mentoring Voice.
Elas também são uma referência na liderança corporativa, Rachel Maia, Presidente do Conselho Administrativo no Pacto Global da ONU no Brasil e fundadora e CEO da RM Consulting, também está entre as colunistas do Mundo Negro, ao lado da executiva, Viviane Elias Moreira, da Conselheira consultiva, Sauanne Bispo, da Psicóloga Clínica Especialista em Diversidade, Shenia Kalsson e de Juliane Sousa, coordenadora de Comunicação e Marketing do Sistema B Brasil.
Conheça os perfis das nossas colunistas:
Kelly Baptista
Atualmente é Diretora Executiva da Fundação 1 bi e Top Voices no Linkedin. Atua há mais de 23 anos em diversas organizações sociais impactando milhões de jovens, mulheres e crianças, com trabalhos reconhecidos e certificados por órgãos nacionais, internacionais e governos. Gestora Pública pela UNIFESP e Consultora, membra de alguns conselhos de organizações sociais e colunista do Site Mundo Negro o maior portal de conteúdo para negros do país. Entre 2017-2019 foi eleita Conselheira de Políticas para Mulheres da cidade de São Paulo e em 2014 por um programa de fortalecimento em questões de gênero e juventude da ONU Mulheres, foi eleita uma das 25 Jovens Mulheres Líderes mais promissoras. Membra da Rede de Líderes da Fundação Lemann, que reúne um grupo de pessoas extraordinárias, que exercem liderança, com grande potencial de mudar o Brasil e que já estão agindo para transformá-lo em um país mais justo e avançado. Na Fundação 1 bi utiliza o poder das ferramentas digitais e da EDUCAÇÃO para promover oportunidade para jovens brasileiros. Tem a responsabilidade de liderar um time inovador que desenvolve tecnologias gratuitas para milhões de alunos e professores da rede pública e organizações sociais do Brasil.
Camilla Mamede
Camilla Mamede é uma profissional multifacetada, com Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental, Engenharia de Produção e Segurança, além de possuir um MBA em Neurociências e Comportamento. Ela é CEO da Tangibiliza, uma consultoria e escola de habilidades humanas que utiliza a neurociência como ferramenta para potencializar o desempenho e resultados profissionais, também atua como Gerente de Projetos na *CESAR School.
Sua dedicação vai além dos negócios, é professora a mais de 15 anos e mentora atuante no Fill the Gap (ESPM) e no Elas no Topo (QuintoAndar) em parceria com a Gama Academy, contribuindo para o crescimento profissional de outras lideranças. Camilla também tem marcado presença em importantes eventos, sendo painelista no evento da ONU em parceria com a Casa Firjan sobre mulheres na STEM e no CASE 2022, consolidando sua relevância no campo da Educação, Trabalhabilidade e Performance Corporativa
Rachel Maia
Fundadora e CEO da RM Consulting, Rachel Maia é conhecida por ser a primeira mulher negra a ocupar o cargo de CEO em uma grande empresa no Brasil e já comandou a Tiffany & Co Joalheria, Pandora e Lacoste Brasil. Em seu novo momento de carreira, Rachel presta consultorias em Diversidade e Inclusão, Varejo e Liderança por meio da RM Consulting. É também fundadora do Instituto Capacita-me, com viés em educação e empregabilidade, e está à frente da presidência do Conselho do Pacto Global da ONU.
Viviane Elias Moreira
Mais de 15 anos de experiência em gerenciamento de riscos e crises corporativas, resiliência corporativa (gestão de continuidade de negócios), gestão de operações e controles internos. Atualmente é C-level de operações, riscos e governança na Circular Brain, participante do comitê ESG da Coty, comitê de auditoria, riscos e ética da Rede Santa Catarina, conselheira Pretahub e conselheira consultiva da QIPS saúde, além de professora de negócios com propósitos, startups one e treinamentos corporativo na FIAP e MBA em ESG da Ibmec SP e Puc Minas educação digital. Certificada na 6º turma do PDEC- Programa de diversidade em Conselhos do IBGC e 2º turma de formação em Conselho de Administração do programa Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial do IBGC e B3, Alummi do C101- Conselheiras 101,associada WCD (Women Corporate Directors), Certificação MBCI-Master Business Continuity Certificate pelo Business Continuity Institute, ISO 27002 (Controles e Segurança da Informação), ITIl v4 e Cobit 4.1. Coautora no livro ESG -O cisne verde e o capitalismo de stakeholders (1º e 2º edição) e colunista para carreiras e negócios do Site Mundo Negro e WOMEN TO WATCH do Meio & Mensagem. Atuação em grupos de afinidades de colaboradores e grupo de trabalho com foco em D&I de gênero e raça como Câmara Americana de Comercio (Amcham) e Cnesg. Reconhecimentos: Liderança inspiradora na empresa Amil, finalista como grupo de
diversidade de gênero Todos pelas Mulheres na premiação Chambers Law Colombia- categoria LAC; finalista como grupo de diversidade de raça Melanina no Premio de Igualdade Racial.
Sauanne Bispo
Sauanne Bispo, empreendedora nascida em Salvador, Brasil, é fundadora da agência de turismo Go Diáspora, especializada em roteiros africanos. Com experiência em mais de 35 países e atuação em multinacionais nos EUA, Índia e Rússia, Sauanne destaca-se como uma voz desmistificadora da realidade africana. Reconhecida por seu trabalho, foi selecionada para programas de aceleração, participou do Shark Tank Brasil e recebeu indicações para prêmios de empreendedorismo, como o Prêmio Mulheres que Transformam, do Grupo XP, na categoria Empreendedora do Ano. Atualmente, inspira a diversidade e inclusão racial através de palestras e da produção de conteúdo em plataformas digitais.
Juliane Sousa
Coordenadora de Comunicação e Marketing do Sistema B Brasil, onde atua para fortalecer a comunicação do Movimento B e as pautas de Justiça social e climática. Com 20 anos de experiência, sempre cobriu temas como: diversidade, inclusão, cultura, arte, meio ambiente, inovação, tecnologia e educação. Participou da organização de fóruns, congressos, oficinas, workshops e palestras com foco nos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Palestrou em conferências nacionais e internacionais, como a RIO+20 e o Fórum Mundial da Água, promovido pela ONU, sobre a presença de mulheres quilombolas e indígenas no debate acerca da escassez de água.
Shenia Kalrsson
Psicóloga Clínica, Colunista, Escritora, Consultora em D&I, Especialista em Diversidade, Questões Raciais e de Migrações. Radicada em Lisboa há 7 anos, é Diretora no Instituto da Mulher Negra de Portugal. Já representou marcas como Lancôme e foi mediadora no reality “Ilhados com a Sogra”, na Netflix. Shenia é uma ativista da saúde mental, atende pessoas negras e racializadas pelo mundo e dedica-se a uma prática focada na construção de negritude positivada e na descolonização dos afetos como bases fundamentais da saúde mental e emocional de negros/as/es.
Em uma justificativa apresentada à Justiça de São Paulo na última quarta-feira (3), a Universidade de São Paulo afirmou que a banca avaliadora determinou que o candidato, Alison Santos Rodrigues, de 18 anos, aprovado em medicina na USP dentro das vagas PPI (para pretos, pardos e indígenas), teve sua autodeclaração como pardo negada porque ele possui “pele clara, boca e lábios afilados e cabelos raspados”.
A justificativa foi apresentada após o Juiz Danilo Martini De Moraes Ponciano, da 2ª Vara do Foro de Cerqueira César, interior do Estado, onde o processo tramita, pedir para a USP explicar como aconteceu o processo de identificação do candidato. De acordo com a Universidade, o Alison não exibia o conjunto de características fenotípicas associadas a pessoas negras ou pardas. Além disso, segundo matéria do Uol, a banca explicou que a raspagem do cabelo poderia ter dificultado a identificação durante a segunda etapa de avaliação.
Ao destacar que a Comissão de Heteroidentificação chegou a um consenso em sua decisão, a universidade afirma ainda que o caso do jovem “foi submetido a um procedimento bastante criterioso, com múltiplas conferências, diferentes bancas, sistema cego de double checking, possibilidade de recurso administrativo e exercício do contraditório e da ampla defesa”.
De acordo com os critérios de avaliação da USP, os candidatos não são avaliados por sua ascendência, mas fenótipo, conforme determinado pelo Supremo Tribunal Federal em 2017. Os critérios incluem textura do cabelo, largura do nariz, cor da pele e espessura dos lábios.
Entenda o caso
Alison Santos Rodrigues, de 18 anos, foi aprovado em Medicina na USP através do Provão Paulista, novo vestibular unificado das instituições públicas estaduais de ensino superior, criado em 2023. Candidatou-se às vagas de PPI por se considerar racialmente pardo e enviou os documentos necessários para comprovar sua elegibilidade dentro da política de cotas. Após avaliações documentais e uma vídeoconferência, foi convocado para participar da Semana de Calouros da USP em 26 de fevereiro, mas posteriormente recebeu um e-mail informando que seu ingresso na universidade não foi aprovado.
Giulliane Jovitta Basseto Fittipald, advogada de Alison defende que “é evidente o erro de julgamento da comissão e a ausência de razoabilidade em sua decisão, bem como é nítido que os parâmetros utilizados pela Comissão de Heteroidentificação são absolutamente subjetivos, sem critérios adequados para serem aferidos”.
Localizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o Museu da Cultura Hip Hop RS, inaugurado em dezembro de 2023, oferece uma imersão na cultura urbana, sendo o primeiro museu dedicado ao movimento na América Latina. Com mais de 30 mil visitantes esperados para 2024, o espaço promove visitas guiadas e individuais, totalmente gratuitas, que acontecem de quarta a domingo, das 9h às 12h e das 14h às 17h, proporcionando aos visitantes a oportunidade de explorar exposições e atividades relacionadas ao hip hop.
Durante as visitas guiadas, que podem ser agendadas com antecedência através do preenchimento de um formulário online, os visitantes são conduzidos por mediadores, artistas da cultura hip hop, que compartilham informações sobre as exposições em cartaz. Durante as visitas, os grupos têm a chance de mergulhar nas histórias por trás dos cinco elementos do hip hop: graffiti, breaking, MC, DJ e conhecimento. Além disso, escolas e instituições podem desfrutar de uma experiência educativa especial, completa com workshops práticos.
Dentro do Museu, os visitantes podem conferir as exposições, como “Universo Hip Hop”, que faz homenagem a figuras da cultura hip hop, como Lady Pink, Carla Zhammp, Lu Hackers Crew, além das mostras “Hip Hop em Movimento”, que destaca os movimentos sociais ligados diretamente à cultura hip hop através de cartazes de iniciativas e eventos, troféus e premiações, “A Arte de Fazer Parte”, composta por mais de 250 latas de spray pintadas por 42 grafiteiros do Rio Grande do Sul, e da exposição temporária “Da Guedes 30 Anos”, que apresenta a trajetória do grupo gaúcho, formado em 1993, conhecido por fazer parte de uma geração do rap nacional que fomentou o cenário musical brasileiro.
O Museu do Hip Hop prepara uma nova exposição que deve ser inaugurada no mês de maio, chamada “Hip Hop Criado na Rua”, que ficará cerca de quatro meses em cartaz.
Com uma estrutura que abrange desde uma biblioteca repleta de obras sobre o hip hop até uma estufa agroecológica que promove a sustentabilidade, o Museu da Cultura Hip Hop RS transcende a ideia de um simples espaço expositivo.
Para aqueles que desejam participar, o museu oferece workshops, masterclasses e eventos especiais, criando uma atmosfera de aprendizado contínuo e inspiração.