Uma nova pesquisa nacional, realizada pelos Institutos Patrícia Galvão e Locomotiva com o apoio da Uber, evidenciou que 59% das mulheres negras no Brasil temem sofrer violência física durante seus deslocamentos urbanos. O estudo, intitulado “Vivências e demandas das mulheres por segurança no deslocamento”, ouviu mais de 4.000 mulheres em nove capitais brasileiras e revelou que a insegurança nos deslocamentos afeta desproporcionalmente mulheres negras e de classes mais baixas.
O levantamento apontou que, além do medo de violência física, 34% das mulheres negras relatam o temor de sofrer racismo enquanto se deslocam pela cidade. Esses dados mostram como a interseccionalidade entre raça e gênero agrava a percepção de insegurança, tornando os trajetos diários um desafio ainda maior para essa parcela da população.
Outro aspecto relevante revelado pela pesquisa é o maior uso de transporte público e de deslocamentos a pé por mulheres negras, o que as coloca em situações de maior vulnerabilidade. Cerca de 30% das mulheres negras utilizam ônibus como principal meio de transporte, em comparação com 21% das mulheres brancas. Além disso, 22% das mulheres negras costumam caminhar em seus deslocamentos diários, enquanto 36% das mulheres brancas utilizam carro particular.
A percepção de segurança nas ruas também varia entre os diferentes grupos. A pesquisa mostrou que 28% das mulheres negras afirmaram que não consideram as ruas das cidades seguras, comparado a 24% das mulheres brancas. Em relação às ruas próximas de suas residências, apenas 16% das mulheres negras se sentem seguras, um número que reforça o clima de medo e insegurança.
A pesquisa também apresentou recortes sobre a violência enfrentada por mulheres negras do grupo LBT (lésbicas, bissexuais e transexuais). Entre essas mulheres, 82% afirmaram já ter sofrido algum tipo de violência, como assédio, importunação ou estupro, durante seus deslocamentos.
Diante desse cenário, a maioria das mulheres ouvidas no estudo defende a implementação de políticas públicas que garantam mais segurança em suas trajetórias diárias. Medidas como maior policiamento e melhorias na iluminação pública foram apontadas como fundamentais para reduzir os riscos e aumentar a sensação de proteção.
Para fazer um esquenta antes do Emmy 2024, principal premiação da televisão norte-americana, que será realizado neste domingo, 15 de setembro, em Los Angeles, o Mundo Negro selecionou produções com protagonismo negro para assistir nos streamings.
A cerimônia será transmitida no canal da TNT e na plataforma Max, a partir das 21h.
Entre os grandes sucessos indicados, estão a aclamada série “O Urso”, estrelada por Ayo Edebiri, que quebrou o recorde de número de indicações nas categorias de comédia, levando 23 no total. A série “Abbott Elementary”, estrelada e criada por Quinta Brunson, e “Sr. e Sra.Smith”, protagonizada e criada por Donald Glover. (Confira aqui a lista de indicações)
Veja abaixo onde assistir as produções indicadas com protagonismo negro:
“O Urso”
Aclamada série sobre gastronomia com representatividade de chefs negros, a comédia dramática acompanha a história de Carmy Berzatto (Jeremy Allen White), um chef de cozinha premiado que sai de Nova York para administrar um restaurante desorganizado e repleto de problemas em Chicago. Para isso, ele contará com o grande talento da Sydney (Ayo Edebiri). Disponível na Disney+.
“Sr. e Sra. Smith”
Estrelado por Donald Glover e Maya Erskine, eles vivem um casal de agentes secretos. Embora seja inspirado no filme, o enredo da série se destaca ao explorar a jornada desses dois protagonistas, inserindo novas dinâmicas e desafios em sua trajetória como espiões disfarçados. A proposta de um par convidado em meio às missões secretas promete uma nova abordagem para a história. Disponível no Prime Video.
“Sequestro no Ar”
Protagonizado por Idris Elba, o suspense acompanha em tempo real o sequestro de um avião. Em sua jornada até Londres durante um voo de mais de sete horas, a trama mostra a ação movida pelos comissários de bordo e as autoridades em busca de respostas. Sam Nelson, um negociador de sucesso no mundo corporativo, precisa colocar em prática suas habilidades para tentar salvar a vida dos passageiros. Disponível na Apple TV+.
“Girls5eva”
A série é uma comédia musical que conta a história de quatro mulheres que, 20 anos após seus 15 minutos de fama com um grupo feminino, tentam voltar à cena musical, mas as coisas já estão bem diferentes de quando elas eram jovens. Disponível na Netflix.
“Abbott Elementary”
Uma das queridinhas da comunidade negra, a comédia mostra a realidade de uma escola pública da Filadélfia, com foco na trama da jovem professora Janine Tieges, vivida por Quinta Brunson, que também é criadora e escritora da produção. Também integram a série Tyler James Williams, Sheryl Lee Ralph e Janelle James. Disponível na Disney+.
“Uma Questão de Química”
O drama acompanha a história de Elizabeth Zott (Brie Larson), uma química talentosa que abandona o sonho de ser cientista para se tornar apresentadora de um programa de culinária na década de 1950. Na luta contra o patriarcado, ela se torna amiga de Harriet Sloane, estrelada por Aja Naomi King, que na época, também precisa lutar contra o racismo e pelos direitos civis nos EUA. Disponível na Apple TV+.
O Instituto Mancala, em parceria com o Serrapilheira, lançou um edital voltado para capacitar pesquisadores negros e indígenas a desenvolver soluções em ciência e tecnologia para suas comunidades. O Projeto Mukengi, em sua terceira edição, foca no tema “economia verde” e pretende selecionar 20 pesquisadores com mestrado ou doutorado em ciências exatas, da vida ou da saúde, em curso ou já concluídos. As inscrições, que são gratuitas, estão abertas até 20 de setembro (CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER).
A iniciativa, intitulada “Energia Nordestina: Empoderamento e Sustentabilidade através da Capacitação de Pesquisadores Negros e Indígenas”, visa fortalecer a formação de profissionais especializados, com ênfase em uma transição energética inclusiva no Nordeste, região estratégica para o desenvolvimento de energias renováveis. O foco é ampliar a presença de negros, quilombolas, indígenas e moradores de áreas periféricas nas discussões sobre desenvolvimento sustentável.
O programa será dividido em duas fases: a primeira, remota, com encontros sobre energias renováveis e intersecções socioambientais e raciais; e a segunda, híbrida, com pesquisas aplicadas nas comunidades participantes. Os selecionados receberão bolsas mensais e terão acesso a R$ 10 mil para o desenvolvimento de um projeto coletivo.
“O Mukengi é especial, pois não apenas treina pesquisadores, mas integra valores e perspectivas das comunidades negras e indígenas ao programa”, afirma Michel Chagas, gestor de Ciência do Serrapilheira. Leonardo Souza, coordenador do projeto, reforça a importância de incluir essas comunidades no debate: “Quem melhor para resolver os problemas de sustentabilidade do que os próprios negros e indígenas?”.
O som do silêncio que todos ouvimos, mas que somente alguns se permitem agir. O som do silêncio que vira conivência rotineira, pautada na justificativa dos nossos boletos. No último dia 28 de agosto, mais de 500 pessoas passaram o dia ouvindo as obviedades deste silêncio e seus absurdos, que nos deixaram desconfortáveis, pois a nossa parcela de responsabilidade sobre esse silêncio ficou escancarada. Fayda Belo rompeu a barreira desse silêncio e deixou claro que a nossa responsabilidade diz respeito às suas esposas, mães, filhas, sobrinhas, a você e seus afetos femininos.
Fayda Belo é o que temos de melhor. Ela é uma mulher preta, retinta, inteligente, de valores inegociáveis em prol do coletivo, o que a transformou em um contraponto de um sistema que não nos informa, mas nos condena o tempo inteiro. Muita gente aprendeu sobre seus direitos com ela, mesmo em uma simples passagem pelas redes sociais. A amplificação de suas ações em transformar o mundo em um lugar mais justo virou um livro que, a partir do Justiça para Todas Summit, faz parte de um ecossistema de provocação para a ação. “De onde você está, que você possa fazer a sua parte para que, um dia, possamos ter de fato espaços, empresas, e nosso país mais justo, mais equânime e que respeite não algumas, mas todas as mulheres.” Essa frase final dela foi o início da nossa obrigatoriedade de agir.
O Justiça para Todas Summit deu um “EITA_ATRÁS_DE_VIXE” necessário para o mundo corporativo: TODOS nós somos parte desse sistema e estamos, mesmo que nos bastidores, perpetuando um ambiente que sufoca e oprime mulheres. Quando foi a última vez que você ouviu, acolheu, respeitou ou ajudou uma mulher em sua empresa, não importa o cargo que ela ocupa?
Com uma abordagem incisiva, inclusiva e relevante, vozes como as de Silvia Nascimento, Aline Midlej, Petria Chaves, Luana Pereira, Lais Franklin, Natália Falcón, Mafoane Odara, Cris Guterres, Semayat Oliveira, Raphaella Martins, Lia Rizzo, Márcia Silveira, Ana Fontes, Helena Berto, Cris Fibe, Renata Ceribelli, Danielle Tores, Cármen Lúcia, Fabiana Correa, Débora Freitas, Sheila de Carvalho, Silvia Chakian, Anne Williams, Luciana Temer, Renata Gil e Luiza Brunet se uniram a Fayda neste evento, além de um grupo de aliados relevantes como Luciano Ramos, Rogério Schietti, Luiz Pacete e Rodrigo Pardal, que não pouparam esforços para expor uma verdade que muitos preferem ignorar: a violência contra a mulher no ambiente corporativo é real e se manifesta de formas que vão além das agressões físicas ou verbais mais evidentes.
Aliás, é importante lembrar que a violência contra a mulher no ambiente de trabalho raramente se revela em gritos e insultos — isso seria até uma demonstração de franqueza por parte do agressor. O problema, como bem elucidado no evento, reside nas microagressões, no gaslighting, na desvalorização sistemática do trabalho feminino e, claro, na perpetuação de um ambiente hostil que mina lentamente a autoestima e a capacidade de contribuição das mulheres. O ápice de tudo isso: os números de casos de violência contra a mulher no ambiente corporativo normalmente são subnotificados, principalmente porque poucas empresas investem em canais com pessoas devidamente qualificadas para identificar e agir rápida e assertivamente. Muitas vezes, esses casos são tratados como meras questões de RH, ou, popularmente, como “casos de desinteligência” conjugal, nos quais a empresa não pode se meter porque acontecem da porta para fora. Só para ficar claro: isso acontece, e muito, da porta da empresa para dentro, e vai muito além do assédio que sua cartilha de boas práticas pode capturar.
Não é surpresa que a diversidade de gênero e a inclusão sejam vistas como fatores de melhoria na performance organizacional. No entanto, quando o ambiente é tóxico para grande parte de suas equipes, o resultado é um retrocesso difícil de mensurar. Ainda mais preocupante é o impacto dessa violência sobre mulheres negras, mulheres trans e mulheres 50+, que, além de enfrentarem os desafios de gênero, lidam com a estrutura silenciosa e massacrante dos rótulos diários de preconceito. A conclusão do evento foi justamente que essa dupla camada de opressão amplifica os efeitos da violência corporativa, tornando-a ainda mais devastadora.
Na música “Dandara”, Emicida traz um lembrete poderoso: “Respeite a luta, respeite o corpo / Minha história não será em vão.” O silêncio também se quebra com música, inclusive os silêncios enganadores. Muito silêncio no mundo corporativo é sinal de alerta, e a maior ironia desse contexto é que, para muitas empresas, a mudança de postura não é apenas uma questão de ética e marketing, mas uma questão de lucratividade.
A maternidade é frequentemente marcada por uma sobrecarga mental que afeta o bem-estar das mulheres. Segundo a pesquisa realizada pelo portal Universa, 53% das mães entrevistadas se consideram as principais tomadoras de decisões no lar, evidenciando a carga desproporcional que as mães carregam no cuidado dos filhos e na gestão da casa, mesmo tendo um companheiro fisicamente presente.
A carga mental envolve a necessidade de estar atenta a todos os detalhes da vida familiar, como organizar compromissos, cuidar das finanças e gerenciar as necessidades dos filhos. Mesmo em lares onde há uma figura paterna presente, 55,84% das mães casadas e 41,32% das mães em união estável relatam ser as responsáveis por decisões cruciais, desde as compras até a escolha de produtos para a casa.
Essa realidade reflete uma dinâmica cultural que coloca a responsabilidade do cuidado infantil e da casa, majoritariamente, nas mulheres. Ainda que exista uma crescente conscientização sobre a importância do papel dos pais, a pesquisa mostra que muitas mães ainda dependem de uma rede de apoio composta principalmente por outras mulheres, como as avós. Cerca de 30% das entrevistadas mencionam contar com a ajuda de suas mães para criar seus filhos, revelando como o trabalho de cuidado é perpetuado entre gerações de mulheres.
E entre as justificativas que podem ser identificadas para que mulheres sejam essa rede está também a identificação. Avós, tias, primas, mães reconhecem as dificuldades do trabalho de cuidado uma da outra e se colocam à disposição para integrar redes de apoio mais ativas, formando um ciclo de mulheres sobrecarregadas.
Isso torna ainda mais urgente a construção de uma rede de apoio que inclua homens – pais, tios, amigos – para aliviar essa sobrecarga. Enquanto a figura paterna ainda desempenha um papel central na criação dos filhos, a ausência de uma participação ativa gera impactos emocionais e psicológicos tanto para a mãe quanto para a criança.
Em última instância, o que essa pesquisa revela é a necessidade de uma mudança estrutural. Não basta contar com a rede de apoio informal; é urgente que a sociedade, empresas e políticas públicas reconheçam e apoiem a maternidade, permitindo que as mães cuidem de si e, por consequência, de suas famílias de forma mais saudável e equilibrada.
A responsabilidade do cuidado precisa ser compartilhada!
O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) marca presença no Rock in Rio 2024 com uma iniciativa inovadora. Conhecida por sua atuação na promoção da igualdade racial, a organização apresenta a Deb, a primeira inteligência artificial antirracista do mundo. Durante todos os dias do festival, a Deb estará disponível no Espaço Plural para interagir com o público. Por meio de promoters, ela fornecerá informações práticas sobre o evento, como o line-up e o mapa dos palcos, além de abordar temas relevantes como diversidade e inclusão. Os visitantes também podem interagir com a IA no perfil oficial do ID_BR no Instagram (@chamadeb).
Essa é a terceira participação do ID_BR no Rock in Rio. Desde 2022, a organização promove a campanha “Toca meu Coração”, que ressalta a importância da equidade racial no Brasil. A campanha conta com uma guitarra em formato de coração, símbolo que já foi autografado por mais de 20 artistas, incluindo nomes como Ne-yo, Masego, Djavan, Elba Ramalho e Liniker. Ao final do festival, a guitarra será leiloada, e os fundos arrecadados serão destinados a iniciativas educacionais promovidas pelo ID_BR.
Crédito: Divulgação
Luana Génot, CEO e fundadora do ID_BR, destaca a importância dessa iniciativa em um evento de grande visibilidade como o Rock in Rio. “É a nossa terceira participação no Rock in Rio e, pela primeira vez, a Deb (@chamadeb), a Inteligência Artificial do ID_BR, estará presente no Espaço Plural do festival para falar sobre inclusão, line-up do Rock in Rio e muito mais. Temos o compromisso de massificar e popularizar a mensagem pela igualdade racial para que ela fure bolhas, e fazer isso através da IA nos ajuda a ganhar escala e conseguir tocar ainda mais corações, especialmente em um dos maiores festivais do mundo.”
Além da interação com a Deb, os promotores do ID_BR estarão presentes próximos ao Palco Mundo. A meta é engajar o público do festival em discussões sobre a trajetória de 40 anos do Rock in Rio, bem como promover diálogos sobre diversidade e inclusão. A presença do ID_BR no festival reforça seu compromisso em democratizar o debate sobre igualdade racial e alcançar um público diverso.
A Boneca Dandara, criação da empresa Era Uma Vez o Mundo, é a mais nova estrela do Rock in Rio. Feita à mão com esmero, a boneca representa um tributo à cultura afro-brasileira e reforça o impacto social da iniciativa. Liderada por Jaciana e Leandro Melquiades, a Era Uma Vez o Mundo atua há mais de dez anos na geração de renda e desenvolvimento social, especialmente na Zona Portuária do Rio de Janeiro, onde costureiras talentosas confeccionam a boneca, garantindo tanto qualidade quanto impacto positivo nas comunidades locais.
Neste ano, a Dandara recebe um tratamento especial no Rock in Rio, em uma colaboração exclusiva com o festival. A boneca ganhará uma camiseta personalizada do evento, tornando-se um item único para os fãs que desejam levar para casa uma peça com significado e propósito social. A parceria não apenas destaca o espírito inclusivo e multicultural do festival, mas também reforça a missão da Era Uma Vez o Mundo de promover iniciativas que unam arte, cultura e transformação social.
A Boneca Dandara estará disponível nas lojas oficiais do festival pelo valor de R$ 249,00. Além disso, 10% de cada venda será destinado a ações socioeducativas, com os recursos sendo divididos igualmente entre os projetos educativos da empresa social, reforçando o compromisso com o empoderamento e a valorização das raízes afro-brasileiras.
Os atores Fabrício Boliveira e Valdineia Soriano interpretarão mãe e filho em ‘Volta por Cima’, a nova novela das 19h da TV Globo, que estreia no dia 30 de setembro.
Foto: Globo/Beatriz Damy
Criado só por Neuza (Valdineia Soriano), Jão (Fabrício Boliveira) valoriza muito a história da mãe, que trabalha na lanchonete do ponto final de uma das linhas de ônibus onde o filho faz turno de fiscal. É uma mulher alegre e forte, no entanto, esconde um segredo: a paternidade do filho. Na juventude, Neuza se envolveu com um motorista aprendiz que apareceu na região onde ela já trabalhava. Ao saber que estava grávida, Neuza procurou por ele, mas descobriu que o funcionário não voltaria mais. Ela nunca contou para Jão quem é seu pai, mas com o passar do tempo, seu medo é que o filho descubra e deixe de amá-la.
Foto: Globo/Beatriz Damy
Jão traz no peito duas paixões: a música e o Carnaval. Ele toca numa roda de samba do bairro e é guardião de uma importante manifestação da cultura suburbana carioca: os grupos de bate-bolas. É na fantasia que pessoas como o Jão sonham com a realidade.
Esta é uma trama sobre conquistas e o preço que estamos dispostos a pagar por elas. É também sobre dinheiro, e se ele pode estar acima dos laços familiares. Uma trama que envolve amor, humor, disputas e emoção, cruzando o cotidiano de diversas classes sociais.
Foto: Globo/Beatriz Damy
Outros grandes nomes também estão escalados para a novela, como a Jéssica Ellen, Lellê, MV Bill, Gabz, Samuel de Assis, David Junior, Thalita Carauta, Erico Bras, Bukassa Kabengele, entre outros.
A L’Oréal Paris reuniu grandes artistas e lideranças femininas em um evento exclusivo na Pinacoteca Contemporânea de São Paulo, no dia 12 de setembro, para promover o empoderamento feminino e celebrar a diversidade. Sob o tema “Porque você vale muito”, o encontro teve como destaque a presença de personalidades negras de renome, como Taís Araújo, Zezé Motta, Larissa Luz e a cantora e modelo francesa Yseult, além de figuras como Larissa Manoela e Liniker. O evento faz parte de uma campanha institucional da marca, que visa reforçar a valorização da mulher brasileira e a importância da sororidade.
A programação da noite incluiu talk shows, experiências imersivas e homenagens a mulheres de destaque. Durante o evento, as convidadas foram incentivadas a refletir sobre suas próprias jornadas de autovalorização em espaços criados para estimular essa reflexão. As participantes tiveram a oportunidade de gravar seus depoimentos na linha dos testemunhos já gravados por embaixadoras globais da L’Oréal Paris, como o vídeo “Lições de Valor” de Taís Araújo, que em março deste ano se tornou o mais assistido do mundo, com mais de 12 milhões de visualizações.
Maíra da Matta, diretora da L’Oréal Paris no Brasil, ressaltou a importância do evento: “Estamos apoiando cada mulher em sua jornada para o empoderamento, para que ela possa se tornar quem ela quiser. Hoje, conseguimos reunir muitas mulheres potentes, e é muito importante ter esse momento de troca, de ouvir e aprender com tantas interseccionalidades do universo feminino”, disse.
O talk show “Você Vale Muito” foi um dos pontos altos da noite, com três momentos marcantes. No primeiro, a construção da autoestima e a valorização da beleza negra no Brasil foram debatidas por Taís Araújo, Zezé Motta e Larissa Luz. No segundo, Taís entrevistou Yseult, que compartilhou sua experiência como símbolo de quebra de padrões de beleza e falou sobre sua trajetória na música e moda. No terceiro momento, figuras como a filósofa Ana Carolina Querino e a atriz Gabi Loran discutiram temas de diversidade, inclusão e saúde feminina.
Além disso, a noite incluiu homenagens a mulheres que se destacam em seus setores. As Menções Honrosas foram entregues a Daiane dos Santos, ex-ginasta e campeã mundial, à influenciadora Maju de Araújo, e à cientista física Márcia Cristina Barbosa. Larissa Manoela, embaixadora da L’Oréal Paris desde 2020, foi a responsável por apresentar o momento “Mulheres que Valem Muito”.
O evento se encerrou com um pocket show de Liniker, reconhecida por sua representatividade e luta pelos direitos da comunidade LGBTQIAPN+, que trouxe ainda mais energia à celebração, encerrando a noite em grande estilo ao som da DJ Paulete Lindacelva.
Anunciada como uma das principais atrações da primeira noite de Rock in Rio, Ludmilla está enfrentando dificuldades técnicas que ameaçam a realização de seu show. A equipe da cantora confirmou ao Mundo Negro que Lud está cogitando cancelar a apresentação porque o festival teria embargado a instalação da estrutura cenográfica, parte importante para a apresentação.
Segundo relatos publicados pelo Jornal Extra, Ludmilla foi informada da situação apenas na manhã de hoje, o que compromete consideravelmente o planejamento do show. A artista confidenciou a pessoas próximas que a decisão afeta significativamente o conceito desenvolvido para sua apresentação. Inicialmente, o show de Ludmilla contaria com a participação de 32 pessoas no palco, incluindo banda, equipe técnica e 16 bailarinos.
A performance da funkeira foi pensada para ser dividida em três momentos distintos, simbolizados pelo sol, o eclipse e a lua. O sol representaria a intensidade e a potência; a lua, a sensibilidade e a delicadeza; e o eclipse, a convergência de forças opostas que caracterizam sua complexidade artística e pessoal.
Vale lembrar que Ludmilla já havia cancelado uma apresentação prevista para o Dia Brasil, no dia 21 de setembro, devido a um conflito de agenda. A apresentação no Rock in Rio está marcada para às 19h, mas a confirmação da presença da artista permanece incerta.