A autora Kety Kim Farafina apresenta ao público sua mais nova obra, o livro de colorir “Farafina Colors”, que se destaca por ir além dos padrões tradicionais desse gênero. Com mais de 60 ilustrações detalhadas, o livro oferece uma experiência que celebra a riqueza cultural e a diversidade de tradições africanas.
Disponível no Clube dos Autores e na Amazon”Farafina Colors” traz ilustrações que desafiam estereótipos e apresentam rostos, formas e identidades pouco representadas em materiais do tipo. O objetivo é proporcionar uma jornada visual onde o ato de colorir se transforma em uma celebração das heranças africanas e suas influências no mundo contemporâneo.
“Este é mais que um livro para relaxar. Ele é uma homenagem à cultura africana e sua presença nas sociedades modernas”, afirmou Kety Kim Farafina. Além de ser uma obra criativa, o livro também é visto como uma oportunidade de reconexão com a cultura negra, oferecendo uma nova perspectiva sobre a diversidade que molda a estética africana.
A mãe do produtor musical e rapper Sean “Diddy” Combs, Janice Small Combs, manifestou-se publicamente em defesa de seu filho, que atualmente enfrenta acusações federais e processos civis nos Estados Unidos. Em um comunicado divulgado no domingo, 6, Janice afirmou estar triste e frustrada com as alegações feitas contra Combs, que está preso em uma unidade federal enquanto aguarda julgamento no Distrito Sul de Nova York, nos Estados Unidos.
Combs é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para se envolver em prostituição, acusações que ele nega. Além disso, ele enfrenta uma série de processos civis, que incluem denúncias de má conduta sexual e outras atividades ilegais.
“Venho até vocês hoje como uma mãe devastada e profundamente triste pelas alegações feitas contra meu filho, Sean Combs”, escreveu Janice no comunicado. “É de partir o coração ver meu filho julgado não pela verdade, mas por uma narrativa criada a partir de mentiras.”
Os promotores federais destacaram em sua acusação eventos conhecidos como “Freak Offs”, onde, segundo a acusação, foram elaboradas performances sexuais organizadas por Combs, nas quais ele teria coagido vítimas a participar de atos prolongados com profissionais do sexo.
No comunicado, Janice também abordou a controvérsia envolvendo um vídeo de câmeras de segurança de 2016, que mostra Combs agredindo sua então namorada, a cantora Cassie Ventura. O músico inicialmente negou as alegações de abuso, que foram incluídas em um processo movido por Ventura. Após a divulgação do vídeo, ele se desculpou publicamente.
“Meu filho pode não ter sido totalmente verdadeiro sobre certas coisas”, escreveu Janice, referindo-se ao vídeo. “Às vezes, a verdade e a mentira se tornam tão intimamente interligadas que se torna assustador admitir uma parte da história.”
Combs, após a divulgação do vídeo, compartilhou um vídeo em suas redes sociais onde expressou remorso pelo incidente. “Estou enojado agora. Fui procurar ajuda profissional. Comecei a fazer terapia, a ir para a reabilitação. Não estou pedindo perdão. Sinto muito mesmo”, declarou.
Segundo Janice, a equipe jurídica de Combs optou por resolver o processo de Cassie em vez de contestá-lo, o que, segundo ela, acabou sendo usado contra seu filho pelo governo federal. Ela concluiu o comunicado afirmando que “não ser totalmente direto sobre uma questão não significa que meu filho seja culpado das alegações repulsivas”.
Enquanto isso, o advogado Tony Buzbee, juntamente com o AVA Law Group, anunciou na semana passada que está representando pelo menos 120 homens e mulheres em processos civis contra o artista.
A defesa de Sean Combs ainda não comentou oficialmente sobre a declaração da mãe.
Na madrugada desta segunda-feira (7), LeBron James e seu filho, Bronny James, entraram para a história da NBA ao jogarem juntos pela primeira vez, durante a derrota do Los Angeles Lakers para o Phoenix Suns por 118 a 114, em partida da pré-temporada, na Califórnia. Este foi um marco inédito para a liga, que nunca havia testemunhado pai e filho atuando juntos em quadra.
Durante o segundo quarto, LeBron e Bronny dividiram a quadra por quatro minutos, marcando um momento emocionante para os fãs do basquetebol. Ao todo, Bronny jogou 13 minutos, mas não conseguiu pontuar, enquanto LeBron, que está na sua impressionante 22ª temporada na NBA, registrou 19 pontos, 5 ressaltos, 4 assistências e 2 bloqueios em apenas 16 minutos de jogo.
A carreira de LeBron James é marcada por feitos extraordinários. Aos 39 anos, ele já conquistou 4 títulos da NBA em 10 finais disputadas, e permanece como uma das maiores estrelas do basquetebol. Curiosamente, LeBron tem mais tempo de carreira do que o próprio filho tem de idade, visto que Bronny tem 20 anos.
Após a partida, Lebron disse que está tentando se acostumar um pouco e, para ele, é uma das grandes coisas que um pai pode desejar.— Ainda estou tentando me acostumar um pouco a isso, mas é muito legal para nós dois e especialmente para a nossa família. Para um pai, significa muito. Para alguém que não teve isso quando cresceu, poder ter essa influência nos seus filhos, ter momentos com seu filho e, no fim, poder trabalhar com seu filho. Eu acho que é uma das grandes coisas que um pai pode querer — disse LeBron após o jogo.
O feito da dupla representa um marco significativo tanto para a história da NBA quanto para a trajetória pessoal de LeBron, que continua a consolidar seu legado não só como atleta de elite, mas também como figura paterna, apoiando e inspirando a carreira de seu filho.
O artista Donald Glover anunciou nesta sexta-feira, 6, o cancelamento do restante das datas da turnê intitulada New World, que seria despedia de seu alter ego musical, Childish Gambino, na América do Norte e no Reino Unido, devido a problemas de saúde. A decisão segue um adiamento anterior das apresentações, que foram suspensas no mês passado.
Por meio de uma postagem no X (antigo Twitter), Glover revelou que, após se apresentar em Nova Orleans, precisou ser internado em Houston para investigar uma condição de saúde que havia se manifestado. “Depois de ser avaliado, ficou claro que eu não me apresentaria naquela noite, e, após mais testes, não pude continuar com o restante da turnê pelos EUA no tempo solicitado”, explicou.
O artista confirmou que já tem uma cirurgia agendada e que precisa de um período de recuperação. “Meu caminho para a recuperação é algo que preciso enfrentar seriamente. Dito isso, tomamos a difícil decisão de cancelar o restante da turnê norte-americana e as datas no Reino Unido e na Europa”, declarou.
Todos os ingressos adquiridos serão reembolsados no ponto de venda. Apesar do cancelamento, Glover falou sua intenção de retomar a turnê no futuro: “Eu não quero nada mais do que levar esse show para os fãs e me apresentar. Até lá, obrigado pelo amor, privacidade e apoio.”
O artista tinha shows programados até o dia 3 de outubro nos Estados Unidos, antes da parte internacional começar em novembro. Glover já havia declarado anteriormente que estava pronto para deixar seu alter ego, quando destacou mudanças em sua vida pessoal, especialmente após se tornar pai. “Quando coloco meu filho nos ombros, sinto uma alegria profunda. Isso é real”, refletiu o artista.
Em uma entrevista concedida ao programa Fantástico, exibido no domingo, 6, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, abordou a denúncia de importunação sexual que resultou na demissão do ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. O depoimento à Polícia Federal, realizado nesta semana, marca a primeira vez que Anielle se pronuncia publicamente sobre o caso, que veio à tona há um mês.
Durante a conversa com a repórter Sônia Bridi, Anielle destacou a dificuldade em relatar situações de violência, afirmando que “nenhuma situação de violência é fácil, ainda mais para quem vive e para quem está ao redor”. Ela contou que inicialmente optou pelo silêncio: “A exposição indevida faz com que a gente repense, pense. Então, tem uns estágios ali que fazem você se sentir culpada, insegura, vulnerável, e eu decidi que falaria primeiro nas instâncias devidas”, comentou a ministra, que teve sua denúncia revelada em uma reportagem publicada pelo jornal Metrópoles no dia 5 de setembro. Anielle também reforçou que “Nenhuma violência cometida por um indivíduo pode resumir ou diminuir a luta e a conquista do movimento negro. Uma luta que é histórica, uma luta que é de resistência”.
Além das denúncias de outras mulheres ao Me Too Brasil, as acusações da ministra contra Silvio Almeida incluem toques inapropriados em uma reunião realizada em 16 de maio de 2023. Anielle descreveu o relacionamento entre eles como distante, afirmando: “nunca tivemos nenhum tipo de intimidade para que eu desse qualquer tipo de condição para ele fazer o que fez”. Em alguns momentos da entrevista, a ministra chegou a se emocionar, ela enfatizou que é essencial diferenciar a aproximação respeitosa de comportamentos que caracterizam assédio.
A demora na denúncia de casos de violência sexual foi tema de discussão durante a entrevista. Marina Ganzarolli, advogada de gênero e presidente do Me Too Brasil, afirmou que a revelação de tais experiências é muitas vezes um processo complexo, e não um evento isolado. Desde o início do escândalo, o número de chamadas para a organização cresceu quase 80%: “O ato de revelação nunca é um evento único e, sim, um processo. Na maioria das vezes, esse processo sequer acontece. A maioria das mulheres nunca denuncia o estupro ou a violência sexual que sofreu. Mas quando uma mulher rompe o silêncio e levanta sua voz com muita coragem e com um altíssimo custo, em especial para ela, ela inspira muitas mulheres a fazê-lo”, afirmou.
Anielle reafirmou a gravidade da importunação sexual, ressaltando que “não é normal a gente passar por isso em pleno 2024”. Ela também fez questão de frisar que a violência, independentemente de quem a perpetre, deve ser combatida. “Assédio é assédio, violência é violência”, enfatizou.
Quando as acusações chegaram à imprensa, Silvio Almeida negou todas as alegações, utilizando suas redes sociais e o site do Ministério dos Direitos Humanos para se defender. Seu advogado, Nélio Machado, declarou ao Fantástico que Almeida nega veementemente todas as referências feitas contra ele e questionou a falta de transparência no processo investigativo, alegando que a defesa ainda não teve acesso às denúncias.
Anielle Franco concluiu a entrevista refletindo sobre o impacto de sua experiência. “Eu, Anielle, não permitirei que a minha história seja resumida à violência”, afirmou, destacando sua luta por um futuro mais justo e igualitário.
OBS.: É importante ressaltar que a violência doméstica é um crime grave e que as mulheres têm o direito de denunciar seus agressores. Se você está em situação de risco, ligue imediatamente para o 190. Para denunciar e buscar apoio, entre em contato com a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180. Além disso, delegacias especializadas da mulher podem oferecer orientação e acolhimento. Lembre-se, você não está sozinha e há ajuda disponível 24 horas por dia.
Cerca de 10 mil candidatos que disputarão as eleições de 2024 alteraram a raça declarada por duas vezes desde 2016, ano em que a Justiça Eleitoral passou a divulgar essa informação. Entre eles, 4,4 mil se declararam negros em disputas anteriores e agora voltaram a se declarar brancos, em um contexto em que a verba pública destinada a candidaturas negras foi reduzida, segundo levantamento feito pela equipe de redação do g1.
O número representa 12% do total de 83 mil candidatos que concorreram em 2016 e 2020 e que estarão novamente nas urnas em 2024. A mudança mais comum é de candidatos que se declararam brancos em 2016, pardos em 2020, e agora retornaram à classificação de brancos, movimento feito por 4.029 candidatos, ou 40% do total.
Desde 2020, as raças dos candidatos são utilizadas como critério para políticas públicas, como a distribuição do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral, que financiam campanhas. Naquele ano, ao menos 50% desses recursos deveriam ser destinados a candidatos negros — ou seja, aqueles que se autodeclararam pretos ou pardos. Em 2024, esse percentual caiu para 30%, em decorrência da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia, que também eliminou multas de partidos que descumpriram essa regra nas eleições passadas.
Especialistas acreditam que essa mudança nas cotas pode estar diretamente relacionada às alterações nas autodeclarações raciais. “A diminuição da cota diminui o incentivo para que os candidatos se declarem negros”, avalia Joyce Martins, professora de Ciência Política da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Ela afirma que, com a PEC da Anistia, partidos que não cumpriram a exigência de destinar os recursos aos candidatos negros em 2020 foram perdoados, reduzindo o estímulo para que os candidatos se mantenham nessa categoria.
Outro fator citado por especialistas é a dificuldade de identificação racial por parte dos próprios candidatos. Fernando Moura, especialista em administração pública pela Universidade de Columbia, aponta que alguns candidatos podem ter receio de enfrentar críticas ao se declararem de uma determinada raça e não serem reconhecidos socialmente como pertencentes a ela. “O medo da exposição é um fator importante para entender essas mudanças”, diz.
Além disso, erros no registro das candidaturas podem ter influenciado parte das alterações. Rodrigo Augusto Prando, cientista político da Universidade Presbiteriana Mackenzie, observa que, em muitos casos, o preenchimento da autodeclaração racial pode não ser realizado com a devida atenção. “O Brasil é um país extremamente miscigenado, e muitos não têm letramento racial para se identificar adequadamente”, explica. Essa hipótese pode ajudar a explicar os 861 casos de candidatos que mudaram a raça declarada em todas as três eleições municipais analisadas.
Um dia desses, estava conversando com minha prima e ela me contou sobre estar cansada do trabalho e que uma colega de trabalho dela foi chamada de “macaca” por um cliente. Pelo que ela relatou, o cliente teria ficado insatisfeito com o atendimento e teria gritado: “aprende a trabalhar, macaca”. Logo depois disso, a vítima foi desencorajada pelos seus superiores a denunciar. Além disso, os superiores não tomaram nenhuma atitude contra a cliente racista. Minha prima ainda me contou que sua colega de trabalho disse já estar acostumada com esse tipo de xingamento, inclusive vindo de parentes. Essa história ficou reverberando na minha cabeça. Lembrei-me de outra história, dessa vez contada por um amigo de que seu filho estava sofrendo “bullying” de outros garotos que zoavam seus cabelos crespos. A diretora aconselhou meu amigo a cortar o cabelo do filho para “evitar os problemas”.
Ainda hoje escuto vários detratores do conceito “racismo estrutural” dizerem que é uma tese sem explicação objetiva. Estes casos justificam o conceito, uma vez que o racismo estrutural é o entendimento do racismo não como exceção, mas sim como regra. Portanto, nosso dia a dia é permeado por violências raciais que ganham aspecto de coisa banal, corriqueira e sem importância. Somos, o tempo todo, desencorajados a tratar o racismo como algo grave pela “turma do deixa disso”. Geralmente, a “turma do deixa disso” é formada por pessoas brancas, e até por pessoas negras, que mediam este tipo de conflito de modo a tornar a violência racista algo menor, sem importância, proferida por uma “pessoa louca”, não valendo a pena render.
Mesmo quando tomamos coragem de denunciar, as autoridades não sabem como lidar com este crime. Quem já procurou uma delegacia para denunciar um crime de racismo sabe bem. Os policiais e delegados não são treinados para lidar com este tipo de situação, pois assim como grande parte da população não entendem as formas de racismo. Quando procurei uma delegacia para denunciar um crime de racismo ouvi do delegado “você tem certeza que quer denunciar essa pessoa, porque se não provar pode dar problema para você”. O detalhe é que eu já havia comparecido àquela delegacia algumas vezes com as provas do crime.
Mesmo que o racismo seja considerado crime e que existam leis para punir os autores, devemos pensar que muitos crimes de racismo e muitos criminosos nem chegam a ser punidos pois há todo um aparato argumentativo que visa coibir as denúncias. Pensando nos danos causados pelos crimes de racismo na saúde mental, na autoestima, na moral das vítimas, e de como as pessoas estão mais inclinadas a conciliar um conflito destes do que repudiar, só posso constatar que vivemos sob a banalização do mal.
Uma das maiores referências do cinema e teatro brasileiros, Léa Garcia será homenageada com a mostra ‘Léa Garcia – 90 anos‘, que reúne 15 longas e um curta-metragem protagonizados pela artista. A retrospectiva ocorre no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ), de 9 de outubro a 4 de novembro de 2024, com entrada gratuita.
A programação, que integra as comemorações pelos 35 anos do CCBB RJ, destaca o pioneirismo de Léa como uma das primeiras protagonistas negras do cinema nacional. Curada por Ewerton Belico e Leonardo Amaral, a mostra apresenta filmes marcantes da carreira da atriz, exibidos majoritariamente em cópias em 35mm, permitindo ao público reviver essas obras em seu formato original.
Léa Garcia, falecida em 2023 durante o Festival de Cinema de Gramado, onde seria homenageada com o Prêmio Oscarito, é lembrada não apenas pelo seu trabalho artístico, mas também por seu impacto político e social. Ela foi uma das principais vozes do Teatro Experimental do Negro e atuou em papéis que abordavam questões raciais no Brasil. Sua estreia no cinema ocorreu em Orfeu Negro (1959), de Marcel Camus, filme que lhe rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes e levou a Palma de Ouro e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, representando a França.
Entre os destaques da retrospectiva estão o longa O Forte (1974), de Olney São Paulo, que abrirá a mostra no dia 9 de outubro, às 18h, em uma cópia digitalizada, com apresentação do curador Ewerton Belico. Outros títulos como Filhas do Vento (2004), de Joel Zito Araújo, e Ganga Zumba (1963), de Carlos Diegues, também compõem a programação, abrangendo diversas décadas da carreira de Léa.
A mostra contará ainda com sessões comentadas, incluindo um debate com o cineasta Juliano Gomes, após a exibição de O Pai da Rita (2022), no dia 12 de outubro, e uma conversa com a pesquisadora Milena Manfredini sobre o filme A Deusa Negra (1978), no dia 30 de outubro.
Patrocinada pelo Banco do Brasil e pelo banco BV, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, Léa Garcia – 90 anos segue para Brasília após sua exibição no Rio, sendo apresentada no CCBB da capital federal de 5 de novembro a 1º de dezembro.
No próximo dia 11 de outubro, a TV Globo exibe o especial “Hoje é Dia das Crianças”, protagonizado por Lua Miranda, Tony Tornado, Zezé Motta e Aisha Jambo. A produção celebra a data com uma emocionante jornada musical, conduzida pela personagem Balú (Miranda), uma menina que herda de sua Vó Dina (Motta) o talento para fazer música. A história, dirigida por Celso Bernini, combina dramaturgia e performances de personalidades da música brasileira, como IZA, Péricles e Pedro Sampaio.
Na trama, Balú é uma menina que, ao colocar seus fones de ouvido, é transportada para um mundo onde a música é o fio condutor de suas aventuras. A narrativa ganha força com a presença de seu avô, Vô Acácio, interpretado por Tony Tornado, que, após a perda de sua esposa, presenteia a neta com um teclado colorido. O instrumento, que remete ao passado musical de Vô Acácio e sua falecida esposa, Vó Dina (Zezé Motta), se torna o ponto de partida para uma viagem pelos sentidos e pelas memórias afetivas.
O especial ainda conta com participações de artistas como Duda Beat, IZA, Jão, MC Cabelinho, Péricles e Pedro Sampaio, que interpretam hits nacionais em cenas que exploram o olhar lúdico e encantado da infância. Celso Bernini, que assina a direção geral, ressalta que “Hoje é Dia das Crianças” é mais do que uma simples homenagem à data, mas também um convite para resgatar lembranças e emoções que conectam diferentes gerações. “É um programa para toda a família. Todo mundo já foi criança um dia”, comenta a diretora Belinha Lopes.
Com roteiro de Edu Araujo e Luanna Guimarães, o especial é uma criação coletiva de Celso Bernini, Leo Marino, Luma Antunes e Raoni Carneiro, e promete tocar o público com uma narrativa recheada de música, cores e afeto. A exibição está prevista para as comemorações do Dia das Crianças, oferecendo um programa nostálgico e divertido para todas as idades.
A jornalista e apresentadora do Jornal da Tarde, da TV Cultura, Joyce Ribeiro, será oficialmente nomeada Embaixadora de Ribeira Grande de Santiago, mais conhecida como Cidade Velha, em Cabo Verde. A cerimônia de nomeação ocorrerá na próxima terça-feira, 8, às 19h30, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e contará com a presença de autoridades cabo-verdianas e brasileiras, além de personalidades do meio cultural e jornalístico.
Cidade Velha, localizada na ilha de Santiago, foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2009, devido ao seu valor histórico como um dos primeiros assentamentos europeus nas ilhas e um importante centro de comércio atlântico nos séculos passados.
A nomeação é uma homenagem oferecida pela Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago, cujo presidente, Nelson Moreira, será o responsável por oficializar o título à jornalista. Joyce Ribeiro, que visitou o país africano em setembro de 2023, destacou a importância da nomeação para fortalecer os laços culturais entre Brasil e Cabo Verde. “Estou muito feliz com esta homenagem e animada para as contribuições mútuas que estão por vir. Não podemos avançar sem conexões, sonhos e resultados compartilhados”, afirmou a jornalista.
A visita de Joyce a Cabo Verde foi marcada pelo relançamento do livro “Chica da Silva – romance de uma vida”, e pela participação em eventos que ressaltaram a relevância da troca cultural entre os dois países. Para a jornalista, a nomeação como embaixadora da Cidade Velha é mais um passo no estreitamento das relações entre escritores, artistas e realizadores brasileiros e cabo-verdianos.
O evento contará com a participação do Embaixador de Cabo Verde no Brasil, José Pedro Máximo Chantre D’Oliveira, do Cônsul Honorário de Cabo Verde em São Paulo, Emmanuel Jean-Baptiste da Silva Rocha, e do presidente da Fundação Padre Anchieta, José Roberto Maluf. Amigos e representantes de outras casas consulares em São Paulo, além de profissionais das áreas de educação, cultura e literatura, também são esperados na solenidade.
Cabo Verde, um arquipélago de 10 ilhas com belas paisagens e rica história cultural, reforça suas conexões com o Brasil por meio dessa celebração, que une música, literatura e iniciativas culturais.