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Curso inédito no mercado: Prática Jurídica em Casos de Discriminação Racial e Religiosa – com Dr. Hédio Silva Jr. e convidados

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Foto: Divulgação

O JusRacial, plataforma híbrida de Edtech e Lawtech que visa a promoção judicial da igualdade racial e da liberdade de crença, junto com o renomado Dr. Hédio Silva Jr. lançam no mercado o curso Prática Jurídica em Casos de Discriminação Racial e Religiosa.

Descubra o curso que transformará sua carreira em defesa da igualdade racial e religiosa! Se você atua ou deseja atuar em casos de discriminação racial e religiosa, este curso é indispensável para impulsionar sua carreira com conhecimento teórico e prático, ministrado por grandes especialistas da área.

O curso será de forma online, com aulas ao vivo e espaço para interação com os professores. Dividido em dois 2 módulos, serão ao todo 18 encontros online, iniciando em dezembro, havendo uma pausa de fim de ano e retorno em janeiro. 

Serão 2 encontros por semana, nas segundas e terças-feiras, das 20h às 22h.

Por que escolher este curso?

Aprenda com o maior especialista da área:

O curso será coordenado e ministrado pelo Dr. Hédio Silva Jr., reconhecido como a maior autoridade em prática processual para igualdade racial e religiosa. Com ampla experiência em litigância estratégica, o Dr. Hédio alia teoria e prática em uma abordagem única e transformadora, garantindo uma formação exclusiva e de altíssimo impacto.

O especialista é conhecido por sua atuação em casos emblemáticos como “O direito de pais registrarem a filha com nome africano (TJ-SP, 1999)”, “Reconhecimento judicial do primeiro casamento celebrado em terreiro afro-religioso (TJRS, 2002)”, “Ação que definiu a injúria racial como espécie de racismo (STF, 2021)”, além de atuar na “Defesa no caso que declarou ilegal a abordagem policial com base em critérios raciais (STF, 2024)”.

Conheça os professores convidados:

Ana Luiza Teixeira Nazário
Advogada. Mestre em Direitos Fundamentais e Justiça (UFBA). Especialista em Ciências Penais (PUCRS). Pesquisadora integrante do Núcleo de Estudos sobre Sanção Penal (NESP – CNPq/UFBA). Coordenadora de Projetos Acadêmicos do JusRacial.

Anivaldo dos Anjos Filho

Advogado com atuação na área do Direito Penal, Direito Penal Econômico Direito Administrativo e Direito Ambiental, Direito da Igualdade Racial/ Homoafetivo. Membro fundador e consultor do Instituto de Defesa das Religiões Afro-brasileiras – IDAFRO e Jusracial do Brasil Ltda.

Maíra Vida

Advogada; professora; palestrante; especialista em Educação/UNEB e pesquisadora em Direito e Relações Raciais /PDRR – UFBA.

Rui Portanova

Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Possui dois doutorados: um em Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e outro em Direito pela Universidade Federal do Paraná.

Silvia Virgínia Silva de Souza

Advogada, Pós-graduada em Direitos Humanos, Diversidades e Violência pela Universidade Federal do ABC. Mestranda em Direito com concentração em Criminologia pela Universidade de Brasília. Conselheira Federal da OAB (2022/2025) e Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFOAB. Membro do Instituto dos Advogados do Brasil (IAB).

Detalhes do curso

📅 Início: Dezembro (pausa no fim do ano e retorno em janeiro).
📚 Duração: 18 encontros online (2 vezes por semana, às segundas e terças, das 20h às 22h).
💻 Modalidade: 100% online com aulas ao vivo.
🎓 Certificação: Emitida via Sympla.
🕘 Carga horária: +35 horas de aprendizado.

Investimento

💰 1º Lote: R$ 1.500,00 (parcelado em até 12x).
⚠️ Virada de lote: R$ 3.000,00 (a partir de 01/12).

Garanta já sua vaga e destaque-se na advocacia em defesa de vítimas de discriminação racial e religiosa. Faça parte dessa formação exclusiva e transforme sua carreira! Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento-online/pratica-juridica-em-casos-de-discriminacao-racial-e-religiosa/2733158

Kanye West traz as filhas, North e Chicago, em clipe de música do álbum ‘Vultures 2’

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Foto: Reprodução

O rapper Kanye West, também conhecido como Ye, lançou na quarta-feira, 27, o videoclipe da música Bomb, que conta com a participação das filhas North West, 11, e Chicago West, 6. O lançamento aconteceu às vésperas do Dia de Ação de Graças e integra o álbum Vultures 2, divulgado em agosto deste ano.

No clipe, publicado no canal oficial de West no YouTube e compartilhado pela ex-esposa Kim Kardashian em seu Instagram, as crianças aparecem correndo pelo deserto em um Tesla Cybertruck e outros veículos futuristas, enquanto monstros peludos as seguem.

North participa com versos em japonês e trechos de freestyle, enquanto Chicago tem um momento de destaque ao se apresentar. Em sua parte da música, a caçula canta: “Eu gosto de me divertir / Eu gosto de ir à praia / Eu gosto do sol / Você sabe que é Chi / Eu só aceno quando estou dizendo ‘tchau’”.

A parceria com North não é novidade. A filha mais velha de West e Kardashian já colaborou com o pai em outros momentos. Em março de 2020, aos 6 anos, ela se apresentou no desfile da oitava temporada da Yeezy, durante a Paris Fashion Week. Também participou de apresentações do coral do culto dominical organizado pelo pai e, mais recentemente, estrelou uma produção ao vivo de O Rei Leão no The Hollywood Bowl, em Los Angeles, onde interpretou Simba.

North anunciou em março que está trabalhando em seu primeiro álbum, Elementary School Dropout, uma alusão ao disco de estreia de West, The College Dropout (2004).

Nego Di tem liberdade provisória concedida pelo STJ após 4 meses de prisão

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, teve a liberdade provisória concedida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), nesta quarta-feira (27), até o julgamento do mérito do habeas corpus.

A decisão, proferida pelo Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, relator da 5ª Turma do STJ, não estabelece uma data para a análise do recurso.

Embora fique em liberdade provisória, a decisão impõe medidas cautelares. Nego Di precisará comparecer periodicamente à Justiça e está proibido de mudar de endereço sem autorização judicial. Além disso, ele está impedido de utilizar redes sociais e teve seu passaporte recolhido.

Nas redes sociais, a advogada de Nego Di confirmou a decisão. “Partiu Pecan”, escreveu, se referindo à Penitenciária Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Preso preventivamente desde julho, Nego Di foi alvo de uma investigação do Ministério Público por fraude em uma rifa virtual, que tinha como prêmio um Porsche avaliado em mais de R$ 500 mil.

Em setembro, ele foi denunciado por estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. Ele e o seu sócio Anderson Boneti, são acusados de se envolverem em um esquema de produtos que não teriam sido entregues pela loja virtual da dupla. Segundo o STJ, os réus teriam lesado mais de 370 pessoas entre 18 de março e 26 de julho de 2022.

Tatiana Borsa e Camila Kersch, as advogadas de Nego Di, afirmaram que ele “provará a inocência munida de provas que comprovam a licitude de seus bens, a realização de parte da doação por troca de cachê de publicidade e movimentação financeira lícita”.

“Seus bens apreendidos foram adquiridos de forma lícita, comprovando que sua renda é compatível com seu patrimônio. Ainda, em que pese o requerimento por parte do Ministério Público de alienação antecipada dos bens, tal decisão foi suspensa a pedido da Defesa”, disseram.

‘Detetive Alex Cross’: Novo sucesso do Prime Video foi renovado para a 2ª temporada antes do lançamento

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Foto: Amazon MGM Studios

Em primeiro lugar na lista de séries mais vistas no Brasil pelo Prime Video, ‘Detetive Alex Cross’, estrelada e produzida por Aldis Hodge, foi lançada em 14 de novembro, com oito episódios cheios de suspense, ação e um pouco de terror.

Para a alegria dos fãs, a segunda temporada já havia sido renovada em abril, meses antes do lançamento no streaming. “Queremos que essa coisa dure 10 temporadas, mas, na minha cabeça, eu já tinha feito um plano de quatro anos, e é baseado em algumas coisas que eu quero fazer para explorar e homenagear os personagens que estão na série de livros Alex Cross. Mesmo que eu esteja criando novas histórias, eu quero que, em algum momento, haja um encaixe entre esses personagens, então tenho plantado essas sementes”, disse o showrunner e escritor Ben Watkins em entrevista ao The Hollywood Reporter sobre a série baseada nas obras do autor James Patterson.

Alex Cross é um detetive diferenciado, capaz de investigar a mente dos assassinos e de suas vítimas para solucionar casos, compreende sua responsabilidade enquanto um policial negro na sociedade, mas que precisa administrar o seu trabalho enquanto lida com seus traumas e perseguições contra a sua família.

Foto: Amazon MGM Studios

Ao lado do parceiro John Sampson (Isaiah Mustafa), o objetivo deles é fazer o que deve ser feito, mesmo que precise enfrentar muitos inimigos. “Pode ser um suspeito, um serial killer, ou pode ser outra pessoa com um distintivo. Não importa. O que torna esses caras especiais é que eles vão fazer o trabalho do jeito certo, independentemente dos riscos”, disse Aldis Hodge em entrevista ao Men’s Health recentemente.

Segundo Watkins, John Sampson vai ganhar mais destaque na segunda temporada. “Vocês viram o quão bom ele é em responsabilizar o amigo e em ajudá-lo a navegar por emoções profundas. Vocês não viram como ele faria isso se fosse ele quem tivesse que lidar com essas emoções”, explicou à Entertainment Weekly.

Veja o trailer:

The Weeknd anuncia data de lançamento do novo álbum ‘Hurry Up Tomorrow’

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Foto: Wagner Meier e Pedro Viela/Getty Images

The Weeknd anunciou nesta quarta-feira (27), o lançamento do seu sexto álbum de estúdio, ‘Hurry Up Tomorrow’, em 24 de janeiro de 2025. No dia seguinte, ele realizará um show único no Rose Bowl Stadium, nos Estados Unidos.

Até agora, o cantor já lançou três faixas do álbum: ‘Dancing in the Flames’, ‘Timeless’ com Playboi Carti e ‘São Paulo’ com Anitta. Essas músicas e outras do novo álbum foram estreadas durante o seu show de uma noite na capital paulista, no Estádio MorumBIS, em setembro.

The Weeknd também fará sua estreia no cinema com um longa metragem de suspense psicológico, que leva o mesmo nome do álbum, dirigido por Trey Edward Shults. Ele estreia o filme ao lado de Jenna Ortega e Barry Keoghan. Enquanto a trilha sonora será feita pelo cantor em colaboração com Daniel Lopatin.

Recentemente, The Weeknd também quebrou o seu próprio recorde, ao se tornar o primeiro artista a alcançar o feito de 22 músicas com mais de 1 bilhão de reproduções no Spotify.

Em 2023, o astro canadense revelou que este seria o seu último álbum como The Weeknd. “Está chegando a um ponto e a um momento em que estou me preparando para fechar o capítulo do Weeknd. Ainda farei música, talvez como Abel, talvez como The Weeknd. Mas ainda quero matar o The Weeknd. E eu vou. Eventualmente. Estou definitivamente tentando me livrar dessa pele e renascer”, disse ele na época. “O álbum em que estou trabalhando agora é provavelmente meu último hurra como The Weeknd. Isso é algo que tenho que fazer. Como The Weeknd, já disse tudo o que podia dizer”, disse na época em entrevista para a W Magazine.

Experiência Negra em Espaço de Luxo: 52% dos clientes negros desistem da compra por conta do racismo

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Foto: Freepik

“O luxo do futuro será exclusivo, mas não excludente.” Essa é a visão de Edu Paiva, Head de Diversidade, Equidade e Inclusão do Grupo L’Oréal no Brasil, sobre como o mercado de beleza de luxo deve evoluir para um ambiente mais inclusivo e acolhedor. Em uma entrevista ao Mundo Negro, Paiva destacou a importância de transformar a experiência de consumidores negros em ambientes de luxo, tornando o racismo visível e combatendo-o de forma ativa. A pesquisa inédita “Racismo no Varejo de Beleza de Luxo”, conduzida pela L’Oréal Luxo em parceria com o Estúdio NINA, revela dados alarmantes sobre as violências raciais sofridas por consumidores negros, destacando a urgência de mudanças significativas no setor.

O estudo revela que 91% dos consumidores negros das classes A/B já enfrentaram algum tipo de situação racista em estabelecimentos de luxo – um dado alarmante que evidencia a persistência desse problema. A pesquisa identificou 21 dispositivos racistas, ou seja, 21 formas diferentes pelas quais o racismo se manifesta dentro de lojas de beleza e shoppings de luxo. Esses dispositivos variam desde olhares sutis e atendimentos desinteressados até a falta de familiaridade dos vendedores com produtos voltados para peles negras. Em alguns casos, clientes tiveram suas bolsas revistadas ou lacradas, uma prática que afeta 18% dos consumidores negros. Esses dispositivos foram organizados em quatro eixos de ação: raça, classe social, cerceamento e vigilância, e inferiorização, que em conjunto agem para limitar a experiência e até impedir a presença de pessoas negras nesses ambientes.

Os impactos são profundos e têm consequências diretas não apenas para os consumidores, mas também para as marcas. De acordo com os dados apresentados, 52% dos clientes negros desistem da compra diante de situações de racismo, enquanto 54% afirmam que não retornam à loja após vivenciarem uma experiência negativa. Além disso, 29% dos consumidores optam por realizar a compra online, evitando o contato presencial e as possíveis situações desconfortáveis.

Para Edu Paiva, essas situações de racismo são um reflexo da sofisticação do racismo estrutural no Brasil, que se manifesta de forma silenciosa e camuflada. Segundo ele, o racismo nesses ambientes não apenas afeta a autoestima dos consumidores, mas também se reflete diretamente nas vendas e na fidelização do cliente. “Não podemos lutar contra o que não podemos ver. É preciso tornar o racismo visível para que possamos combatê-lo”, afirma. 

Como resposta a essas questões, o programa Afroluxo surge como uma iniciativa da L’Oréal Luxo em parceria com o MOVER (Movimento pela Equidade Racial) e o ID_BR (Instituto Identidades do Brasil), desenvolvendo o primeiro protocolo de atendimento de luxo antirracista do mercado. Esse protocolo visa combater práticas que são frequentemente vistas como inofensivas, mas que podem causar grande desconforto aos clientes negros, como oferecer opções de parcelamento sem que sejam solicitadas.

O programa também inclui auditorias anuais através da iniciativa Black Mystery Shopper, que avaliará o desempenho dos vendedores e identificará lacunas que precisem ser preenchidas. Essas auditorias são vistas como essenciais para promover mudanças reais e transformar a experiência dos consumidores em ambientes de luxo. Além disso, o aumento na oferta de produtos para peles negras, como a expansão da linha Teint Idôle Ultra Wear da Lancôme, que agora conta com 22 tons, é um dos exemplos das mudanças que estão sendo implementadas.

As conclusões da pesquisa apontam que, enquanto as marcas de luxo não se comprometerem de forma concreta com a inclusão racial, seguirão perdendo clientes e contribuindo para a exclusão de parte significativa da população. A solução exige tanto mudanças no ambiente de atendimento quanto a reeducação dos colaboradores e consumidores para que estereótipos históricos possam ser combatidos e superados.

Mulher é condenada a 25 anos por homicídio culposo após matar vizinha negra nos Estados Unidos

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Foto: Doug Engle/Ocala Star-Banner via AP

Na última segunda-feira, 25, Susan Lorincz, acusada de matar Ajike “AJ” Owens, foi condenada a 25 anos de prisão por homicídio culposo, no estado da Flórida, nos Estados Unidos. O crime, que ocorreu em junho de 2023, gerou repercutiu no país e gerou tensões raciais. A sentença foi proferida pelo juiz Robert Hodges, que descreveu o crime como “homicídio culposo muito agravado”, embora tenha decidido não aplicar a pena máxima de 30 anos, em razão da ausência de antecedentes criminais de Lorincz.

Owens, mãe de dois filhos, foi morta a tiros por Lorincz após uma discussão envolvendo seus filhos. Segundo depoimentos, Owens foi até a casa de Lorincz para confrontá-la após uma briga com os filhos de Owens, durante a qual Lorincz teria gritado chamando as crianças de “escravos negros” e jogado um patins em uma das crianças. Acompanhada de seu filho de 10 anos, Owens bateu na porta de Lorincz e exigiu que ela saísse, mas Lorincz disparou uma arma calibre .380 através da porta, atingindo Owens no peito. Ela foi declarada morta após ser levada ao hospital. Owens estava desarmada e a porta de Lorincz estava trancada no momento do tiroteio.

Segundo a Variety, durante o julgamento, Lorincz afirmou estar arrependida, dizendo ao tribunal: “Sinto muito por ter tirado a vida de AJ. Nunca tive a intenção de matá-la.” Sua defesa afirmou que ela agiu em legítima defesa. Por outro lado, a família da vítima e os promotores pediram uma sentença mais severa. Pamela Dias, mãe de Owens, declarou: “Estou diante de vocês não apenas lamentando a perda da minha filha, mas também a perda de nossas esperanças, sonhos e o futuro do qual frequentemente falávamos.”

Lorincz foi acusada de homicídio culposo com arma de fogo, negligência culposa e duas acusações de agressão, além do homicídio em si.

Dona de padaria descobre que cliente que frenquenta seu estabelecimento há 14 anos é seu filho biológico

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Foto: Anthony Vazquez / Sun-Times

Após décadas de separação, um reencontro inesperado em uma padaria de bairro transformou a vida de Lenore Lindsey, 67, e de Vamarr Hunter, 50. Lindsey, dona da ‘Give Me Some Sugah’, descobriu em 2022 que um de seus clientes mais fiéis era o filho que ela havia dado para adoção aos 17 anos.

A conexão foi revelada após Hunter usar recursos de genealogia para encontrar sua mãe biológica. Surpreendentemente, mãe e filho já viviam a menos de dois quilômetros um do outro, e Hunter frequentava a padaria há anos, atraído pela atmosfera acolhedora e pelas panquecas. “Foi a energia, a decoração, tudo parecia natural”, relembra Hunter sobre sua primeira visita à padaria, há 14 anos, quando a frequentava ao lado da então noiva Meagan.

Antes do reencontro, Lindsey lutava contra o câncer de mama e enfrentava dificuldades para manter o negócio que abriu em 2008. Inspirada pelas receitas de sua mãe, avó de Hunter, e pelo desejo de criar um espaço acolhedor na comunidade, ela havia transformado a “Give Me Some Sugah” em um ponto de referência no bairro. Ao descobrir sua conexão de mãe e filho, Hunter decidiu ajudar Lindsey a preservar o legado da padaria: “Ele trouxe paz para minha vida, como se tudo tivesse fechado um ciclo”, afirmou a mãe, curada do câncer, em entrevista para o jornal Chicago Sun Times.

Hunter, que deixou seu emprego para liderar o negócio, vê o trabalho como uma oportunidade de manter viva a memória e o impacto comunitário da mãe. “Quero manter o máximo possível do que ela construiu. Este lugar é um pilar da comunidade”, afirmou. A padaria voltou a abrir cinco dias por semana e os negócios começaram a prosperar novamente. Ele já tem planos para o futuro, incluindo o retorno de itens clássicos do cardápio, como as panquecas que tanto apreciava em suas primeiras visitas.

Como o reencontro aconteceu

Vamarr Hunter, 50, cresceu sem saber que havia sido adotado, mas tinha uma desconfiança que foi confirmada quando, aos 35 anos, a mão que o adotou revelou a verdade. Mesmo com essa confirmação, Hunter ainda acreditava que havia mais por trás de sua adoção, e sua sensação foi reforçada após um acontecimento inesperado. No início de 2022, Hunter viu o número de telefone do National Center for Missing and Exploited Children na TV e decidiu ligar para a linha direta.

O coordenador de programas especiais da organização o conectou com Gabriella Vargas, uma genealogista genética da Califórnia, que estava trabalhando com o centro na época. Hunter já havia feito seu perfil genético por meio de um site de genealogia, mas precisava de ajuda para descobrir mais sobre suas origens. Não demorou muito para que Vargas localizasse sua mãe biológica.

Lindsey recebeu as informações de Hunter e entrou em contato logo depois. Quando Hunter atendeu o telefone e viu o nome de Give Me Some Sugah no identificador de chamadas, ele sabia que algo extraordinário estava acontecendo. “Senhorita Lenore? De Give Me Some Sugah? É Vamarr!” ele disse. Ao mencionar o nome de sua ex-noiva, Meagan, ficou claro para ambos que haviam vivido tão próximos o tempo todo, a apenas uma milha de distância um do outro. “Isso é loucura”, disse Vargas, que havia resolvido casos complexos e até arquivados, mas nada que se comparasse a essa situação. “Nunca tive um caso que terminasse assim.”

Drake abre dois processos acusando gravadora de inflar ‘Not Like Us’, de Kendrick Lamar, e pagar pela veiculação em rádio

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Fotos: Richard Shotwell / Invision/Associated Press e Stephane FEUGERE

A rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar agora está se tornando um caso de justiça. Na segunda-feira (25), Drake entrou com uma petição no tribunal de Nova York, acusando a sua gravadora Universal Music Group de conspirar com Spotify para aumentar artificialmente os números de streams da diss ‘Not Like Us’, e hoje, abriu uma segunda petição no tribunal do Texas, alegando que a gravadora pagou a iHeartRadio, a maior rede de rádio dos Estados Unidos, para aumentar a veiculação da música e tornar o som um grande sucesso.

“A UMG projetou, financiou e então executou um plano para transformar ‘Not Like Us’ em um mega-hit viral com a intenção de usar o espetáculo de dano a Drake e seus negócios para gerar histeria do consumidor e, claro, receitas massivas. Esse plano teve sucesso, provavelmente além das expectativas mais loucas da UMG”, afirmam os advogados de Drake na petição.

Neste novo processo, os advogados do Drake, ainda relatam que a UMG, que trabalha com os dois artistas, sabia que a música do Lamar o acusava de pedofilia, mas decidiu distribuí-la mesmo assim. Eles dizem que as alegações são falsas.

Os processos não se tratam de uma ação judicial, mas as petições dizem que os advogados de Drake têm motivos suficientes para entrar com ações.

Em resposta ao primeiro processo, a UMG negou as acusações de Drake e afirmou que a ideia de que a gravadora “faria qualquer coisa para prejudicar qualquer um de seus artistas é ofensiva e falsa” e que “os fãs escolhem a música que querem ouvir”.

Entenda rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar

A rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar começou de forma sutil e foi crescendo ao longo dos anos, marcada por competições líricas e indiretas em músicas. Os dois rappers estavam em ascensão em meados de 2010, chegaram a fazer parcerias musicais, mas também disputavam por status de maior artista de sua geração.

Mas em março deste ano, a disputa deu início a um novo patamar quando Lamar lançou faixas questionando o uso de ghostwriters e até mesmo sugerindo que Drake teria problemas pessoais não resolvidos. Em mais trocas de farpas com novas faixas, Drake insinuou que Kendrick teria agido de forma inadequada em relação à sua noiva, enquanto Kendrick acusou Drake de esconder uma filha e proteger pedófilos em sua empresa.

As acusações não vieram sem controvérsia. Drake chegou a sugerir que Kendrick só o atacava porque teria sido vítima de abuso na infância, um movimento que foi duramente criticado nas redes sociais.

Para fazer o que o movimento do hip-hop chama de “enterro”, Kendrick Lamar lançou a diss ‘Not Like Us’, que se tornou um grande sucesso. Junto com grandes estrelas do gênero, como Dr. Dre e Tyler The Creator, em junho, ele realizou um show memorável ao estrear a música ao vivo, onde ele acusa o Drake de usar inteligência artificial de vozes de Tupac e Snoop Dogg em sua faixa ‘Taylor Made Freestyle’.

Desde então, não houve mais lançamentos de diss de um rapper contra o outro, e nenhum apresentou provas concretas para sustentar suas alegações.

De Insecure para a vida real: Issa Rae promove o Somerville, restaurante que celebra a cultura negra

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Foto: Lee Vuitton

Inaugurado em 22 de novembro de 2024, o restaurante Somerville já é celebrado como um novo espaço cultural em View Park-Windsor Hills, Los Angeles. Criado por Yonnie Hagos e Ajay Relan, também responsáveis pelo Hilltop Coffee + Kitchen, o restaurante combina alta gastronomia com a valorização da história negra da região.

O nome do restaurante é uma homenagem ao Hotel Somerville, um marco cultural e social do centro-sul de Los Angeles entre 1921 e 1956. Na época, o hotel e os clubes de jazz da Central Avenue eram espaços vibrantes para artistas e músicos negros, que enfrentavam restrições em estabelecimentos de propriedade branca. Segundo os fundadores, o Somerville busca resgatar esse legado histórico enquanto cria um ambiente moderno e acolhedor para a comunidade local.

Issa Rae (@issarae), atriz, produtora e residente da região, tem demonstrado seu apoio ao projeto de forma entusiasmada, promovendo o restaurante em suas redes sociais e destacando sua importância cultural. Em uma postagem, ela descreveu o Somerville como “uma homenagem ao passado artístico clássico do centro-sul negro de Los Angeles” e enfatizou a atmosfera acolhedora e os pratos do restaurante. Sobre sua relação com o espaço, a equipe do Somerville destacou: “Ela é uma de nós e vive na vizinhança! Issa sempre coloca nossa parte da cidade em evidência, e somos gratos pelo apoio dela. Estamos ansiosos para recebê-la regularmente.”

Com um design inspirado no Art Déco e detalhes em mogno, o restaurante também conta com um piano de cauda no centro do ambiente, ressaltando a conexão com o passado musical da região. No cardápio, elaborado pelo chef Geter Atienza, estão entradas como ostras e crudo, pratos principais como lombo de wagyu e sliders de frango frito com caviar, além de sobremesas como torta de chocolate amargo e cheesecake com marmelada de azeitona preta.

A abertura do Somerville atende a uma demanda antiga dos moradores de View Park por espaços de alta gastronomia que não exijam deslocamento para outros bairros. Funcionando de quarta a domingo, das 18h às 23h, o restaurante promete se tornar um ponto de referência tanto para a culinária quanto para a celebração da história negra de Los Angeles.

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