Os lábios grossos são uma das características mais marcantes no rosto das pessoas negras. Carnudos e bem delineados eles também estão sujeitos a ressecamento intenso e sofrem com os efeitos do sol e frio tanto quanto a pele do rosto. Isso vale para homens, mulheres e crianças. A longo prazo os efeitos do sol podem causar câncer nos lábios.
Por Silvia Nascimento
Quanto melhor a hidratação, mais a fixação do batom
Água, hidratação labial com FPS são mandatórios. Para os homens, há muitos protetores labiais praticamente foscos. Há também ainda, os cremes que podem ser usados em casa, antes de dormir, que hidratam e regeneram a pele.
Temperaturas frias e tempo seco, causam sérios danos a quem tem lábios grossos e as vezes o batom não é o suficiente para disfarçar aquela pelezinha solta que insiste aparecer. Nesses casos, os regeneradores de lábios podem fazer milagres.
Beijos mais macios, sorriso mais largo, melhor absorção do batom e prevenção ao câncer. Essas são algumas das inúmeras vantagens de hidratar e proteger seus lábios.
Trança é trança! São todas lindas, todas práticas, algumas levam horas e horas para serem feitas, outras são rapidex! Algumas servem para todos os tipos de cabelos e algumas são esclusivas para os nossos crespos! Contrariando o que muitas pessoas que dizem ou acreditam, que trança machuca, danifica os cabelos, exalto que todas as técnicas com tranças são chamados de estilos de proteção, pois protegem nossos cabelos de danos externos, o tempo que o cabelo está trançado ele tem uma folga de silicones, sulfatos e de todos os produtos que usamos com frequência, tem férias do manuseio diário, pentear, amarrar, amassar, prender , escovar, portanto um estilo de proteção é um dos maiores benefícios que um cabelo afro pode ter, desde que respeitado o manuseio, seja bem feito e não ultrapasse o tempo de manutenção de cada estilo. Trança é vida!
Vou tentar explicar alguns dos estilos de tranças africanas mais comuns, usando as nomenclaturas gringas, porque algumas são bem parecidas mas não são a mesma coisa.
WEAVE
A técnica weave consistem num cabelo tecido, sintético ou natural, costurado no cabelo humano trançado. Seria seu cabelo natural com tranças raiz e o cabelo tramado pelas tranças, existe a opção de deixar seu cabelo natural exposto ou não. O acabamento é perfeito, a manutenção dever ser feita de 6-8 semanas.
TWIST – TWIST OUT
Já fiz um post todinho só pro TWIST lindo! Super fácil de fazer, não precisa ser uma profissional, melhor dos melhores estilos de proteção para crianças, não danifica o cabelo e é prático, tanto enquanto as torções estão feitas quanto quando desfeitas (twist out)
Twist Out
MICRO BRAIDS
São as tranças super fininhas, aqui no Brasil costumamos fazer as micro-braids na colocação de “miojo” e de cabelo natural, micro não é uma espessura ideal para tranças longas, pra não pesar demais e não causar nenhum embaraçamento nem alta tração, portanto micro braids são no maximo 5cm de comprimento trançado.
MOHAWK – MOICANO
A diferença deste moicano é que ao invés de passar a maquina nas laterais você trança! Radical só que não, porque seu comprimento continua intacto!
Com a opção de deixar seu afro solto, ou trançar as sobras:
SENEGALESE TWIST – TWIST SENEGALÊS
São uma versão das trançinhas finas, mas ao invés de trançar são feitas torções de pequenas mechas, pra este estilo necessita de um cabelo sintético especifico que é bem dificil de encontrar. A diferença pro Twist citado acima é a espessura e o adicional de jumbo sintético.
NUBIAN TWIST
Outra versão do twist, também com uma fibra sintética especifica, o que difere é que as torções são bem fechadas, fica estilo uma molinha, com isso já é um método que não serve pra todos os cabelos, cabelos fragilizados por quimicas, recém relaxados podem sofrer rupturas.
HAVANA TWISTS
São semelhantes aos Marley Twists no efeito, são mais grossas e podem ser tramadas junto ao cabelo (havana) ou os twists prontos costurados na trança raiz (marley twist)
Flat Twist
GODDESS BRAIDS
São tranças de Deusas, são penteados elaborados a partir de tranças embutidas bem grossas. Para coques, updos e afins.
BOX BRAIDS <3
O que são as Tranças Box?
É uma arte antiga, passada de geração em geração na África. As origens da forma de arte pode ser rastreadas no Egito, tanto quanto 3500 aC. Cada região da África tem seus próprios estilos tradicionais e cada tribo sua estética distinta.
Em muitos países do Oeste Africano, tranças foram desenvolvidas em padrões complexos para a sinalização de um status social, faixa etária e da tribo que pertencem. Certos modelos foram elaborados e reservados para ocasiões especiais, como casamento e rituais de passagem. Se fizeram presentes a todo tempo ultrapassando gerações, foi sucesso total nos anos 70, voltou com tudo nos anos 90 com Janet Jackson (Poetic Justice), por isso as box também são chamadas de Poetic Justice, Patra Braids. Até que voltou a ser sucesso nos dias de hoje, uma trança que indico, acho linda e faço muito. Podem ser feitas em qualquer cabelo, mas pra cada caso indico uma espessura e um comprimento saudável. Dependendo do cabelo pode durar até 3 meses.
I LOVE BOX BRAIDS <3
Por hora aqui estão alguns dos estilos mais usados e populares. Para outros estilos de tranças é só clicar!
Reinado é uma tradição do catolicismo afro-brasileiro que historicamente desenvolve-se em estreita relação com as Irmandades Negras de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e outros patronos de devoção negra. Um conhecimento preservado por comunidades cujas raízes estão fincadas nas matrizes africanas, presentes em vários locais do Brasil e, em especial, no Estado de Minas Gerais. A Associação Cultural Cachuera!, entidade sem fins lucrativos de São Paulo que se dedica à documentação e divulgação das culturas populares e tradicionais brasileiras, e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá, localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, lançam no dia 25 de abril de 2015, sábado, a partir das 15h, no Espaço Cachuera! (Rua Monte Alegre 1094, Perdizes, SP), o Livro/CD/DVD “O Reinado da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá”. A obra trata desta irmandade, guardiã das tradições do Congo e do Moçambique.
Segundo de uma série de 3 obras, ela foi realizada numa parceria entre Cachuera! e a Irmandade do Jatobá com o patrocínio da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura (Governo Federal/MinC) e integra o projeto “Edições Acervo Cachuera!”, que também apresenta kits com livro/CD/DVD sobre o Jongo do bairro Tamandaré, de Guaratinguetá-SP, lançado em 2013, e o Batuque de Umbigada presente em cidades do interior do Estado de São Paulo, a ser lançado ainda em 2015, ambos tratando igualmente das tradições culturais afro-brasileiras.
Durante o evento de lançamento em São Paulo haverá um roda de conversa com membros da Irmandade do Jatobá, realizadores do projeto e pesquisadores, onde o tema prioritário será a transmissão da tradição do Reinado entre gerações; em seguida, haverá um cortejo pelas ruas do bairro de Perdizes com as guardas de Congo e Moçambique da Irmandade. O novo livro/CD/DVD, que estará à venda para o público em geral durante o evento, visa apresentar aos leitores o universo desta comunidade mineira por meio da tecelagem de diferentes registros.
Serviço
Lançamento do Livro/CD/DVD “O Reinado da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá”
224 páginas | CD: 38 faixas | DVD: 57 minutos
Onde: Espaço Cachuera! – Rua Monte Alegre, 1.094 – Perdizes Dia: 25 de abril de 2015, sábado, a partir das 15h Programação: 15h – Roda de conversa e apresentação do projeto com presença dos integrantes 16h30 – Cortejo com as guardas de Congo e Moçambique da Irmandade do Jatobá pelas ruas da região de Perdizes
Com o intuito de usar a educação e a informação como ferramentas para um contato melhor entre os brasileiros e suas origens africanas, o Afreaka criou o curso de Comunicação Alternativa e Produção de Conteúdo de África Contemporânea, que mostra um lado pouco conhecido de África, fugindo de estereótipos e cobrindo as expressões culturais africanas e afro-brasileiras.
Em fevereiro, logo após o Carnaval, se iniciam mais duas edições do curso, que acontecem em São Paulo. Pensado para professores, comunicadores, estudantes e apaixonados por África, o conteúdo apresenta uma visão fora dos estereótipos presentes na grande mídia. A ideia é mostrar uma África plural, protagonista e dona de seu próprio destino.
A carga horária é divida em três encontros de três horas e meia de duração. As inscrições custam R$250,00 e oferecem ainda um jantar cultural com pratos típicos da cultura afro-brasileira.
A coleta de assinaturas iniciou na manhã deste domingo (1), durante a posse dos(as) novos(as) parlamentares
No último domingo (1), a bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados iniciou coleta de assinaturas a fim de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a violência contra a juventude negra no Brasil. Na data, ocorreu também a posse dos parlamentares que irão integrar a Câmara pelos próximos quatro anos.
A ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, fez-se presente na posse dos novos parlamentares e reuniu-se com o deputado federal Vicentinho (PT/SP), líder do PT na Câmara e primeiro negro a tornar-se líder da bancada do partido.
O encontro incluiu conversas referentes às perspectivas e projetos para a nova legislatura e a outras questões ligadas à pauta da igualdade racial, como a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 3.239 que questiona a constitucionalidade do Decreto 4.887, de 2003, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras quilombolas.
A ministra saudou o deputado pelo novo mandato e comprometeu-se em compartilhar a agenda legislativa da SEPPIR para o ano de 2015. Vicentinho também parabenizou a ministra pelo cargo, e afirmou que pretende estreitar as relações do seu mandato com o órgão de igualdade racial.
CPI sobre violência contra jovens negros
A proposta da CPI sobre a violência contra a juventude negra, apresentada à Câmara no início desta legislatura via requerimento do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), é apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimento de jovens negros no Brasil.
De acordo com o Plano Juventude Viva, coordenado pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), os homicídios são a principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos no Brasil e atingem especialmente jovens negros do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas dos centros urbanos.
Desde 1992, a partir do I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, o 25 de julho é celebrado como o dia internacional da luta e da resistência da mulher negra. E é nesta data que o núcleo que impulsiona a Marcha das Mulheres Negras 2015, em São Paulo, convida todas as mulheres para uma noite de debate e para o início de uma mobilização nacional. Neste encontro, homenagearemos Carolina Maria de Jesus.
A Marcha foi idealizada em Salvador-BA, por ocasião do Encontro Paralelo da Sociedade Civil para o Afro XXI: Encontro Ibero Americano do Ano dos Afrodescendentes (16 a 20 de novembro de 2011) e será gestada até 13 de maio de 2015. Trata-se de uma iniciativa de articular as mulheres negras brasileiras. A intenção é conseguir aglutinar o máximo de organizações de mulheres negras, assim como outras organizações do Movimento Negro, sem dispensar o apoio de organizações de mulheres e de todo tipo de organização que apoiem a equidade sócio-racial e de gênero.
Serviço: Lançamento das Marchas das Mulheres Negras 2015
Dia: 25/07
Horário: 19h
Local: Casa do professor: Rua Bento Freitas, 71
Centro – SP #Marcha2015MulheresNegras Organização: Núcleo Impulsor do Estado de São Paulo
Site oficial:http://2015marchamulheresnegras.com.br/marcha-em-curso
Nós, mulheres negras brasileiras, descendentes das aguerridas quilombolas e que lutam pela vida, vimos neste 25 de Julho – Dia da Mulher Afrolatinoamericana e Afrocaribenha denunciar a ação sistemática do racismo e do sexismo com que somos atingidas diariamente mediante a conivência do poder público e da sociedade, com a manutenção de uma rede de privilégios e de vantagens que nos expropriam oportunidades de condição e plena participação da vida social.
Nesta data vimos visibilizar a incidência do racismo e do sexismo em nossas vidas, assim como as nossas estratégias de sobrevivência, nosso legado ancestral e nossos projetos de futuro e afirmar que a continuidade de nossa comunidade, da nossa cultura e dos nossos saberes se deve única e exclusivamente, a nós, mulheres negras. Transcorrido esse marco histórico e a atualidade de nossas lutas, nos valemos do Dia da Mulher Afrolatinoamericana e Afrocaribenha para anunciar a realização da Marcha das Mulheres Negras 2015 Contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver, que realizaremos em 13 de maio do próximo ano, em Brasília.
Somos 49 milhões de mulheres negras, isto é, 25% da população brasileira. Vivenciamos a face mais perversa do racismo e do sexismo por sermos negras e mulheres. No decurso diário de nossas vidas, a forjada superioridade do componente racial branco, do patriarcado e do sexismo, que fundamenta e dinamiza um sistema de opressões que impõe, a cada mulher negra, a luta pela própria sobrevivência e de sua comunidade. Enfrentamos todas as injustiças e negações de nossa existência, enquanto reivindicamos inclusão a cada momento em que a nossa exclusão ganha novas formas.
Impõe-se na luta pela terra e pelos territórios quilombolas, de onde tiramos o nosso sustento e mantemo-nos ligadas à ancestralidade.
A despeito da nossa contribuição, somos alvo de discriminações de toda ordem, as quais não nos permitem, por gerações e gerações de mulheres negras, desfrutarmos daquilo que produzimos.
Fomos e continuamos sendo a base para o desenvolvimento econômico e político do Brasil sem que a distribuição dos ativos do nosso trabalho seja revertida para o nosso próprio benefício.
Consideramos que, mesmo diante de um quadro de mobilidade social pela via do consumo, percebido nos últimos anos, as estruturas de desigualdade de raça e de gênero mantêm-se por meio da concentração de poder racial, patriarcal e sexista, alijando a nós, mulheres negras, das possibilidades de desenvolvimento e disputa de espaços como deveria ser a máxima de uma sociedade justa, democrática e solidária.
Não aceitamos ser vistas como objeto de consumo e cobaias das indústrias de cosméticos, moda ou farmacêutica. Queremos o fim da ditadura da estética europeia branca e o respeito à diversidade cultural e estética negra. Nossa luta é por cidadania e a garantia de nossas vidas.
Estamos em Marcha para exigir o fim do racismo em todos os seus modos de incidência, a exemplo da saúde, onde a mortalidade materna entre mulheres negras estão relacionadas à dificuldade do acesso aos serviços de saúde, à baixa qualidade do atendimento recebido aliada à falta de ações e de capacitação de profissionais de saúde voltadas especificamente para os riscos a que as mulheres negras estão expostas; da segurança pública cujos operadores e operadoras decidem quem deve viver e quem deve morrer mediante a omissão do Estado e da sociedade para com as nossas vidas negras.
Denunciamos as batalhas solitárias contra a drogadição e a criminalização do nosso povo e contra a eliminação de nossas filhas e filhos pelas forças policiais e pelo tráfico, há muito tempo! Denunciamos o encarceramento desregrado de nossos corpos, vez que representamos mais de 60% das mulheres que ocupam celas de prisões e penitenciárias deste país.
Ao travarmos batalhas solitárias por justiça num quadro de extrema violência racial, denunciamos a cruel violência doméstica que vem levando aos maus tratos e homicídios de mulheres negras, silenciados em dados oficiais. Lutamos pelo fim do racismo estrutural patriarcal que promove a inoperância do poder público e da sociedade sobre a exterminação da nossa população negra .
Estamos em marcha para reivindicamos o livre culto de nossas divindades de matriz africana sem perseguições, nem profanações e depredações de nossos templos sagrados.
Estamos em marcha contra a remoção racista das populações das localidades onde habitam.Lutamos por moradia digna; por cidades que não limitem nosso direito de ir e vir e contra a segregação racial do espaço urbano e rural; por transporte coletivo de qualidade; por condições de trabalho decente nas diferentes profissões que exercemos. Valorizamos nosso patrimônio imaterial em terreiros, escolas de samba, blocos afros, carimbó, literatura e todas as demais manifestações culturais, definidoras da nossa identidade negra.
Estamos em marcha porque somos a imensa maioria das que criam nossos filhos e filhas sozinhas, as chefes de famílias, com parcos recursos e o suor de nosso único e exclusivo trabalho.
Estamos em Marcha:
pelo fim do femicídio de mulheres negras e pela visibilidade e garantia de nossas vidas;
pela investigação de todos os casos de violência doméstica e assassinatos de mulheres negras, com a penalização dos culpados;
pelo fim do racismo e sexismo produzidos nos veículos de comunicação promovendo a violência simbólica e física contra as mulheres negras;
pelo fim dos critérios e práticas racistas e sexistas no ambiente de trabalho;
pelo fim das revistas vexatórias em presídios e as agressões sumárias às mulheres negras em casas de detenções;
pela garantia de atendimento e acesso à saúde de qualidade às mulheres negras e pela penalização de discriminação racial e sexual nos atendimentos dos serviços públicos;
pela titulação e garantia das terras quilombolas, especialmente em nome das mulheres negras, pois é de onde tiramos o nosso sustento e mantemo-nos ligadas à ancestralidade;
pelo fim do desrespeito religioso e pela garantia da reprodução cultural de nossas práticas ancestrais de matriz africana;
pela nossa participação efetiva na vida pública.
Buscamos num processo de protagonismo político das mulheres negras, em que nossas pautas de reivindicação tenham a centralidade neste país. Nosso ponto de chegada e início de uma nova caminhada é 13 de maio de 2015 – Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo – em Brasília/DF.
Conclamamos, a todas as mulheres negras, para que se juntem a esse processo organizativo, nos locais onde estiverem, e a se integrarem nessa Marcha pela nossa cidadania.
Imbuídas da nossa força ancestral, da nossa liberdade de pensamento e ação política, levantamo-nos – nas cinco regiões deste país – para construir a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver, para que o direito de vivermos livres de discriminações seja assegurado em todas as etapas de nossas vidas.
ESTAMOS EM MARCHA !
“UMA SOBE E PUXA A OUTRA!”
Brasil, 25 de Julho de 2014.
Comitê Impulsor Nacional da Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver 2015
Instituto Mulher Negra e Cia celebra do Dia Internacional da Mulher Negra com dois dias de celebração repletos de música, workshops e comprinhas.
O Dia Internacional da Mulher Negra, comemorado em 25 de julho, é mais do que uma data comemorativa; é um marco internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe. Foi instituído, em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das mulheres negras nesse continente.
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A data consta no calendário da prefeitura de São Paulo, em forma de lei , e no ultimo dia 2 de julho foi sancionada prela presidente Dilma, portanto a data passa a fazer parte do calendário federal , como uma data a ser comemorada .
O Instituo Mulher Negra e Cia, acredita que a data deva ser comemorada em forma de festa , alegria , mas também com muita reflexão ,pois a mulher negra ainda se encontra na base da pirâmide social.
Em parceria com a SMPIR- Prefeitura da Cidade de São Paulo, algumas empresas do setor privado tais como :Coca – Cola Brasil, Bombril entre outros, contamos também com o apoio do terceiro setor para realizarmos uma grande festa nos dias 25 ( Dia Internacional da Mulher Negra ) e 26 de julho, no CENTRO CULTURAL RIO VERDE – VILA MADALENA – SÃO PAULO APRTIR DAS 10:00HS durante os dias 25( sexta-feira) e 26 ( sábado ), estaremos realizando no espaço Centro Cultural Rio Verde
VIRADA CULTURAL MULHER NEGRAE CIA- APRESENTANDO NEGRALI, IVO MEIRELLES, IVISON PESSOA E BUKASSA, DJS CONVIDADOS – ATROR JORGE DE AS E DJ DONY.
DIA 25 DE JULHO OFICINA- PRODUCAO CULTURAL E CONFECAAO DE PROJETO CULTURAL- 150 VAGAS – GRATIS
NOS DIAS 25 E 26 – Exposição de Artes, Amostra de Filmes; Exposição de Livros e Artigos Africanos; Expo Mulher Negra e Cia; Dança;Shows Pé na África, Negra Lee, Ivo Meirelles, Ivson Pessoa e Banda; Dj Jorge de Sá e Dj Dony; Praça de Alimentação, barraca de acarajé; Oficinas de moda, beleza, maquiagem, amarração de turbante; e workshop de produção cultural ( GRATIS)…TUDO ISSO TEM INICIO NO DIA 25.07 as 10hs e terminando 26.07 as 20hs
CENTRO CULTURAL RIO VERDE – VILA MADALENA – SÃO PAULO APRTIR DAS 10:00HS durante os dias 25( sexta-feira) e 26 ( sábado ), estaremos realizando no espaço Centro Cultural Rio Verde :
AS OFICINAS E WORKSHOP SÃO GRATIS .
LOCAL – CENTRO CULTURAL RIO VERDE – RUA BELMIRO BRAGA- VILA MADALENA -SÃO PAULO
DATA – DIAS 25 E 26 DE julho.
HORARIO – DIA 25 DAS 10:00 AS 00:00 HS , DIA 26 DAS 10:00 AS 21:00 HS
Fabiana Cozza, Samba da Lage, Rashid e Projeto Nave e Poesia Samba Soul, entre outras grandes atrações, integram a programação musical
O AFROFEST-SP, evento que reúne diversidade e entretenimento durante o período da Copa do Mundo, traz uma programação rica em shows entre os dias 25 de junho e 11 de julho de 2014 no Centro Cultural São Paulo. A cantora Fabiana Cozza, o grupo Poesia Samba Soul, Samba da Lage, Soul Session, Umoja, Super Soul e o rapper Rashid e Projeto Nave realizam espetáculos com ENTRADA FRANCA. O objetivo do AFROFEST-SP é revelar para estes dois públicos uma São Paulo rica em singularidade cultural através de grupos, coletivos e movimentos culturais e, também, apresentar a diversidade da cultura negra como resposta ao racismo e discriminação racial dentro do campo, não só no Brasil, bem como em outros países pelo mundo.O projeto é realizado pela Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial e Instituto Feira Preta, em parceria com o Sesc.
Pela Internet, o público poderá acessar um calendário de atividades virtual localizando todas as iniciativas na plataforma online: www.afrofestsp.com.br.
Programação para os próximos dias:
Dia 02 de Julho (quarta-feira)
Fabiana Cozza
Das 20h 30 às 21h 50
A paulistana Fabiana Cozza (38) chega aos 17 anos de carreira com solidez. Considerada por críticos e público uma das importantes intérpretes da música brasileira contemporânea, sua caminhada passa pelo teatro, pela dança e pela música. Vencedora do Prêmio da Música Brasileira 2012 – Melhor Cantora de Samba, Cozza atuou em musicais com temática brasileira no início da vida artística, aprimorando sua expressão cênica e interpretação, qualidades que saltam aos olhos de qualquer expectador. No currículo, a experiência de cantar ao lado de nomes respeitados como Elza Soares, Leny Andrade, João Bosco, Zimbo Trio, Francis Hime, Ivan Lins, Leci Brandão, Dona Ivone Lara, Luiz Melodia e Orquestra Jazz Sinfônica. E também talentos jovens e de sua geração como Emicida, Rappin Hood, Aloisio Menezes, Sergio Pererê, Karynna Spinelli, Thiago Delegado, Antônio Loureiro, Yaniel Matos, Adriana Moreira, Luciana Alves, Renato Braz, Quinteto em Branco e Preto entre tantos outros. No exterior tem sido convidada por grandes personalidades do jazz internacional como o saxofonista Sadao Watanabe (Japão) e se apresentado em diferentes países e festivais do gênero em: Israel, Alemanha, França, Canadá, EUA, Bulgária, Chile.
Dia 11 de Julho (sexta-feira)
Projeto Nave e Rashid
Das 20h 30 às 21h 50
O rapper Rashid divide o palco com a banda Projetonave e apresenta o repertório do seu terceiro disco, Que Assim Seja, com rimas sobre o país, a política, a amizade, o amor e a própria música.
Rashid nasceu na zona norte de São Paulo e aos 16 anos já participava de batalhas de Freestyle. Hoje um dos principais artistas brasileiros da cena hip hop, prepara um novo disco, para ser lançado neste ano. O Projetonave acumula experiência de acompanhar rappers com a participação no programa Manos e Minas, da TV Cultura. Tem dois álbuns gravados em seus 13 anos de estrada e é composto por DJ B8, Akilez, Daniel Gralha, Alex Dias, Marcopablo, Flávio Lazzarini.
O blog Negras no Altar, criado em fevereiro de 2012, primeiro site brasileiro de casamento para mulheres negras, busca preencher a lacuna encontrada pelas noivas durante o planejamento do casamento. Há dois anos, o site vem mostrando a beleza negra e as tendências de casamentos para mulheres que não se veem representadas em publicações do segmento.
O site tem o objetivo de auxiliar as noivas a encontrar artigos, serviços e produtos voltados para as especificidades das mulheres negras, tais como as relacionadas a penteados e maquiagens, por exemplo.
Para noivas em geral, existem dificuldades durante o processo de organização do casamento, para as mulheres negras ainda são acrescentadas as especificidades dos vários tons de pele negra e cabelos. A falta de informações especializadas sobre esses temas está entre as principais queixas das mulheres.
Nos últimos dois anos, o Blog Negras no Altar tornou-se referência para noivas negras durante a organização do casamento. Nesse período, o Blog já recebeu a visita de 260 mil internautas, cerca de 20 mil visitas mensais, além de possuir uma fanpage com mais de 11 mil seguidores. Em suas páginas, as leitoras e noivas encontram histórias, experiências, dicas, tendências e um ambiente aberto ao diálogo. Atualmente, o blog procura estar mais próxima ao seu público, seja com a criação de grupo de discussão em redes socais ou com o lançamento do aplicativo para celulares, App Negras no Altar (http://app.vc/negrasnoaltar).