Misturar de forma coesa e dinâmica a literatura com a fotografia. Esse foi um dos principais objetivos do jornalista, fotógrafo e escritor Roniel Felipe, que na próxima segunda-feira, dia 05 de junho, inicia uma nova empreitada.
Intitulado “Coisas que nunca contei mas por sorte fotografei”, o projeto fotoliterário idealizado pelo campineiro é composto de 12 contos e 24 fotografias. A política brasileira, as relações modernas e a terceira idade estão entre alguns dos temas expostos em 168 páginas.
“O maior desafio foi encontrar pessoas que se encaixassem no papel das personagens e que realmente topassem ser fotografadas como tal”, explica Roniel, que também coleciona trabalhos em revistas como Exame, Info, Você S/A, Raça Brasil e jornais diversos como Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, entre outros. O projeto fotoliterário é a terceira obra de Felipe, que iniciou na literatura com o livro-reportagem “Negros Heróis: histórias que não estão no gibi”, em 2013. “Contos Primários de um Mundo Ordinário”, parceria com o ilustrador Junião, lançada em 2015, deu sequência à carreira do autor.
A obra, que é produzida de forma independente e conta com a participação do designer gráfico e tipógrafo Crystian Cruz (QG) e do jornalista Fabio Peixoto (Viagem e Turismo), será financiada pela plataforma de crowdfunding Catarse.
Mesmo sem ter um tom jocoso, rostos brancos quando pintados de negros podem causar controvérsia.
Depois de receber uma avalanche de críticas da comunidade negra nas redes sociais, um maquiador americano removeu um polêmico post no Instagram. Motivo: ele transformou uma mulher loira em negra.
Ao querer demonstrar seus dotes como maquiador, @paintdatface esqueceu das mulheres negras, de como elas receberiam o trabalho e também de uma prática racista chamada blackface.
Na postagem removida, o artista já previa a confusão.
“Esta é uma transformação que eu tenho aguardado antes de lançar, unicamente por causa do medo que eu tive de pessoas transformarem isso em um escândalo racial contra mim”, disse o artista no post excluído.
Talvez @paintdatface deveria ter confiado em seu instinto porque um “escândalo racial“, foi exatamente o que aconteceu.
Em resposta as perguntas sobre o escândalo, @NailedMashishi foi uma das centenas de pessoas que usaram o Twitter para explicar por que os negros poderiam encontrar essa mensagem ofensiva.
Reprodução Instagram: Tradução: 1) É BlackFace 2) Mulheres negras não são fantasias que você pode experimentar 3) O artista deveria ter usado uma modelo negra se elas quisessem fazer isso
Perguntar não ofende, mas eles postam sem perguntar
BoglarkaBalogh, jornalista e advogada defensora dos direitos humanos, removeu imagens de si mesma alteradas por meio do Photoshop onde ela aparecia como “mulheres negras tribais”. Depois de muitas críticas ela pediu desculpas e disse que sua intenção “era 100% pura arte tribal”.
No Brasil muitos artistas brancos se pintaram de branco, seja para homenagear a comunidade, seja para fazer cosplay de artista negro.
Teló se desculpou depoisJoelma negra: A intenção não era fazer piada, mas muita gente não gostou
Há quem ache exagero, há quem se ofenda, mas o fato é que perguntar para uma pessoa negra como ela se sente ou pesquisar sobre blackface antes de fazer a “homenagem” parece ser sempre a melhor decisão.
LeBron durante treino dos Cavs (Foto: Ezra Shaw/Getty Images)
The N Word: Casa de LeBron James was pronounced after police said a “racially motivated insult” was sprinkled on the home of the Cleveland Cavaliers star in Los Angeles. The word Nigger , of racist connotation for African-Americans was sprinkled right in front of the player’s residence, married and father of three children.
The Los Angeles Police Department is investigating the incident, which was reported to police on Wednesday morning (31), the day before the first game of the NBA Finals between the Cavaliers and the Golden State Warriors.
House officials removed graffiti before police arrived and investigators are examining security images, police said.
James, who was not at home, told reporters today, “When I sit here on the eve of one of the biggest events we have in the sport, the race issue comes back again.”
“My family is safe and this is the most important thing, which serves to show that racism will always be a part of the world, a part of America.” Racial hate in America is present for African Americans, even if it is hidden Most of the time, ‘he says.
Lebron James with wife and children
“No matter how much money you have, no matter how famous you are, no matter how many people admire you, being black in America is difficult,” he said. “We have a long way to go, for us, as a society, and for us, like African-Americans, until we feel like equals in America.”
O sonho de estudar em uma faculdade de prestígio e pública está cada vez mais possível para milhares de estudantes negros brasileiros. A Unicamp, segunda melhor Universidade da América Latina, aprovou na noite da última terça-feira,31, após uma longa sessão do Conselho Universitário (Consu), a proposta para a implementação de cotas raciais em seu vestibular a serem implementadas a partir de 2019. Na UNESP as cotas existem desde 2014 e na USP, alguns cursos como o de Direito também têm reserva de cotas para estudantes negros e indígenas.
A mudança no processo seletivo da Universidade de Campinas foi fruto da luta do movimento negro e estudantil que, além de irem as ruas, usaram as redes sociais para promoverem a campanha pró-cotas dentro da Unicamp.
Até o ator norte-americano Denny Glover aderiu ao movimento, mostrando em sua página do Facebook a necessidade de políticas públicas para diminuir privilégios e democratizar o acesso à educação.
Grupos de estudo irá aprimorar proposta aprovada
De acordo com texto aprovado no debate, o plano deverá preservar meta de 50% dos estudantes oriundos da rede pública – por curso e turno – e ainda buscar a meta de 37,5% de autodeclarados pretos, pardos e indígenas, segundo parâmetro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no estado de São Paulo. Além disso, ela deverá ser complementada por critérios adicionais.
O grupo será presidido pelo coordenador executivo da comissão responsável por organizar o vestibular (Comvest), José Alves de Freitas Neto (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas).
Além disso, a formação contará com outras 12 pessoas, entre eles, dois integrantes dos movimentos Pró-Cotas e Núcleo da Consciência Negra, três representantes do conselho, dois da comissão central de graduação, um servidor técnico-administrativo e um representante discente.Um grupo que ficará responsável por elaborar a proposta de implementação progressiva das cotas étnico-raciais a partir do vestibular 2019.
Entre eles estão os aprimoramentos do Programa de Ação Afirmativa (Paais), que concede bônus para estes dois grupos de candidatos nas duas fases do processo seletivo; e do Programa de Formação Interdisciplinar Superior (Profis), responsável por garantir uma vaga por escola de Campinas e utiliza o desempenho do candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A construção contemporânea do conhecimento sem Áfricas é uma impossibilidade. A história das sociedades que viveram e participaram de diferentes conexões ao longo do tempo é indispensável para que possamos pensar novas possibilidades de conteúdos e visões acerca do processo de ensino-aprendizagem de História.
Estes são os objetivos do Projeto Aprender com África, que realiza também uma importante investigação acerca da presença de homens e mulheres negras nos grandes veículos de mídia e de que formas uma participação tímida contribui para a manutenção das estruturas exclusivas, violentas e racistas contra a população afrodescendente brasileira. Ainda no campo da comunicação, o conteúdo apresenta alternativas para a construção de um jornalismo democrático e que represente as reivindicações da comunidade negra, além de passar por alguns nomes da imprensa moderna africana, contribuindo assim para a apresentação do lado inovador e sem estereótipos de África.
Com o curso pretende-se, com uma abordagem honesta, apresentar o presente e o passado em diálogo, percorrendo as trajetórias sociais em África, elencando um conteúdo palatável para professores e professoras do Ensino Básico. O que se busca é abordar conteúdos enquanto ferramentas a serem trabalhadas em sala de aula na Educação Básica, formando professores e introduzindo em suas práticas conceitos-chaves acerca da história das Áfricas, visando à promoção de novos conhecimentos, às críticas aos lugares que a África ocupa nas escolas e na sociedade, além de disseminar problemáticas não factuais na busca de uma história que incita o questionamento, o debate e a construção dialógica do conhecimento.
Serviço:
Quando: de 24 a 01 de julho
Horários: aos sábados, das 09h às 17h
Quanto:
Para professores: R$ 130,00 Para público-geral: R$ 180,00 Forma de pagamento: As vagas serão preenchidas mediante o pagamento à vista ou da 1ª parcela (50%) e envio do comprovante via email. A segunda parcela deve ser paga no primeiro dia de aula. Informações e inscrições? E-mail: ensinarcomafrica@gmail.com
ROSA COUTO Rosa Couto é educadora com processo de Doutorado em curso na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP, com o projeto “Benedito João dos Santos Silva Beleléu, vulgo Nego Dito: afromusicalidade e máscara marginal na obra de Itamar Assumpção (1980-2003).” Rosa trabalha há alguns anos na área da educação voltada aos ensinos de África e culturas afro-brasileiras no país. Já realizou entrevistas sobre o tema, possui como experiência a formulação de um livro para aplicação de atividades em sala de aula; além de já ter sido professora da rede estadual de ensino do Estado de São Paulo durante alguns anos.
MOISÉS CORRÊA Moisés Corrêa é integrante do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal Fluminense, desenvolvendo um projeto com tema relacionado à historiografia acerca da história da África na contemporaneidade. Moisés é pesquisador no tema há pelo menos cinco anos, tempo em que conjuga seus interesses educativos com a produção cultural relacionada às diferentes manifestações artísticas do continente africano e também da cultura afro-brasileira. Já participou da produção de grandes eventos relacionados à história da África; além de ter realizado oficinas e atividades para o público infanto-juvenil em escolas da rede pública no país.
KAUÊ VIEIRA
Jornalista graduado pela Universidade Anhembi Morumbi de São Paulo. Com quase 10 anos de atuação profissional, transita por diversas editorias, tendo trabalhado e colaborado com alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como o Portal Terra, IBOPE e a Revista Fórum. Nos últimos quatro anos vem se dedicando a pesquisa e produção de reportagens sobre a cultura afro-brasileira e africana contemporânea no Coletivo Afreaka, na Revista O Menelick 2 Ato e no site de Lagos Art News Africa, acumulando 200 escritos entre artigos e entrevistas sobre o assunto.
Antonio Carlos
Antonio Carlos se formou em Administração e desde então se lançou ao desenvolvimento de projetos que visassem o desenvolvimento social. Atua há algum tempo junto com o Aprender com África, desenvolvendo práticas e organização nos trabalhos do terceiro setor.
Para estar mais perto dos filhos ou para ganhar um dinheiro extra, o fato é que as mulheres pós maternidade querem empreender. O livro “Minha mãe é um negócio”, de Patricia Travassos e Ana Claudia Konichi, que aborda a relação das mães e empreendedorismo, por meio de uma entrevista com 35 mulheres, mostra que 67% das entrevistadas começaram o negócio depois de terem seus filhos e 75% se sentem mais realizadas profissionalmente depois de abrirem sua própria empresa.
Como a maioria das mães da pesquisa, eu trabalhava fora até me tornar mãe. Tive três filhas em um intervalo de 5 anos e por ter uma grande demanda doméstica, achei que minha renda (complementar já que meu marido assumiu as contas quando parei de trabalhar) teria que vir de algum trabalho que me desse flexibilidade. Eu já tinha uma empresa aberta por conta de outros trabalhos, mas ela começou a ser ativa de forma efetiva, depois da maternidade onde comecei a ter renda por meio de anúncios no meu site Mundo Negro e como jornalista freelancer.
Através de um grupo de mães negras no WhatsApp, descobri que há muitas como eu e outras que querem ser suas próprias patroas e neste último final de semana do Mês das Mães, decidimos nos encontrar em um evento organizado por mim e minha amiga Clelia Rosa, uma educadora engajada nas questões de maternidade tanto quanto eu, para conversamos sobre maternidade negra e empreendedorismo.
A empresária e mãe Kelly Castilho durante o encontro sobre maternidade negra e empreendedorismo
O depoimento vindo dessas mulheres durante o evento me trouxe vários cenários a serem estudados. O empreendedorismo negro vem em grande parte como uma alternativa à falta de emprego. Ou seja, não encontro trabalho, portanto, preciso por conta própria, gerar renda. Se sou mãe, a demanda financeira é ainda mais maior.
Apesar de inciativas crescentes de apoio à negros empreendedores, os espaços de negócios, quando discutem a questão de gênero ainda não são sensíveis à relevância de criar eventos específicos para mães empreendedoras. Eu mesma já tentei participar de alguns, mas desisti por conta dos horários que não eram amigáveis com que tem filhos pequenos.
Também ficou evidente no encontro a vontade dessas mulheres trabalharem com negócios relacionados à negritude. Seja por meio de consultoria em suas áreas de formação, como Direito, Educação e Psicologia, seja oferecendo cuidados estéticos específicos entre outras formas de prestação de serviço, como eu que produzo conteúdo especializado em diversidade étnica.
Ser mãe negra e empreendedora é tão poderoso quanto complexo. Há barreiras que mães brancas não encontrarão, como a questão de crédito e por não sofrerem com racismo na captação de clientes. Sim, se sofremos preconceito na entrevista de trabalho, quem garante que não há esse risco como prestadora de serviços?
Mesmo dentro de um panorama com muitas dificuldades, sou uma otimista. Se muitos de nós temos famílias comandadas por mulheres, que muitas vezes são a única renda da casa, eu vejo que no futuro muitas mães negras gerarão além de renda, emprego e terão o reconhecimento da sua contribuição para e economia à frente de negócios bem-sucedidos, mas para isso ainda falta orientação, incentivo e crédito. Força de vontade, garra e criatividade já está em nosso DNA e a maternidade potencializa nossas virtudes.
Após o sucesso do “Jantar Afro Poético” em 2016, o Biyou´z Restaurante promove nos dias 9 e 10 de Junho de 2017 dois grandiosos e divertidos eventos gastronômicos. Em parceria com a TM Evento, a chefe Melanito, sócia e proprietária do restaurante Africano mais famoso de São Paulo, inova mais uma vez, unificando várias culturas africanas em um único lugar. Entre os pratos em destaque estão as iguarias do Congo, Camaraões, Senegal, Nigéria, Angola, como semente de abobora, peixe defumado, folha de Kalulu, Fufu, entre outros.
“Assim como no meu restaurante meu principal intuito é divulgar as riquezas e a pluralidade gastronômica Africana. Os pratos que serão apresentados no evento não estão disponíveis no meu cardápio, sendo assim, publico poderá desfrutar de novos sabores e conhecer um pouco mais nossa diversidade”.
O Afro Biyou’z Cultural ira proporcionar ao publico uma viagem pela gastronomia, música e dança dos diversos países da África. Em um ambiente decorativo e totalmente focado a cultura, o visitante poderá desfrutar de um espaço agradável e de fácil acesso.
Serviço:
09 de Junho de 2017 | Afro Baile
Das 18h – 22h | Buffet Africano de degustação com 4 Pratos Novos..
Das 22h – 03s | Música Africana com DJ´s, dança e apresentação especial do músico Congolês TYSFNOM.
10 de Junho de 2017 – Tarde Gastronômica Africana
Das 16h – 23h | Buffet Africano de degustação com 4 Pratos Novos.
Dança, apresentação de Banda Musical, Poesia com Escritores Africanos e muito mais…
Local: Conselheiro Crispiniano, 44 – Anhangabaú – São Paulo – SP.
Link compra: http://migre.me/wnr0Z
Valor único do ingresso: R$ 65,00 (sem limites de aquisição).
Tel: 11 32216806
Celular/Whatsapp: (11) 986 651166 | (11) 988 106861
Contato: producao.tmeventos@gmail.com
Assessoria: blackindieassessoria@gmail.com
Um dia inteiro de atividades e atrações musicais promovidas por pretos, em prol da música preta. Se ainda é preciso provar o motivo pelo qual a música negra é negra, esta é a missão do Festival Afro Music SP, que terá sua edição de estreia no próximo sábado, 27.
O encontro, dedicado àqueles que reconhecem a colaboração das notas e figuras rítmicas herdadas do continente irmão, África, para o mundo, trás shows de 8 artistas da cena contemporânea independente paulistana.
O objetivo a médio prazo é ganhar a adesão de mais Estados do país, afinal, enquanto há um enorme Brasil negro a ser explorado, há também uma imprensa “clara” sem muita disposição a abrir novos espaços para as produções de artistas negros contrários às tendências ditadas pelo showbiz, como explica Hever Alves, idealizador do projeto. “Mesmo meios independentes de comunicação se mantém geridos por produtores e formadores de opinião brancos. Isso cria um déficit na produção preta. Insisto que o que faltam são recursos para as produções negras, não engajamento”, salienta.
Para o ativista, a população preta perdeu o protagonismo das vertentes musicais assinadas por seus antepassados quando subjugada à escravidão. “A indústria musical foi instaurada aos moldes do sistema capitalista, quando já existia um cenário formatado pela mentalidade colonizadora que ao mesmo tempo em que nega as orientações de origem afro, as vendem de forma genérica quando executadas pelo branco”, analisa.
O produtor reitera a necessidade da criação de mecanismos que estimulem o avanço da comunidade negra para outras esferas da arquitetura social. “Fará parte do processo do povo preto enquanto sujeito de sua própria libertação, a formação de uma unidade que envolva áreas da música, artes em geral, educação e comunicação como processo natural que possibilite o debate sobre o modelo acostumado a separar”, finaliza.
Dentre os destaques da programação, que vai do rap ao jazz, estão o coletivo Senzala Hi Tech, o duo de música experimental Rádio Diáspora formado pelo trompetista e o baterista Rômulo Alexis e Wagner Ramos (com a participação do vocalista BaKimbuta), o bloco afro afirmativo IluInã e ainda a estreia de um artista revelação.
O evento, gratuito, é produzido de forma independente e contará com a colaboração do público como forma de fortalecimento da iniciativa.
Mais informações na página do evento no Facebook. (clique aqui)
Aulas de break, capoeira, pandeiro, cinema e dança afro são alguns dos eventos afro-centrados da programação Centro de Culturas Negras Jabaquara durante a Virada Cultural, neste final de semana em São Paulo.
Se o que te motiva a sair de casa são nomes de grandes estrelas da MPB que vivem dando pinta durante os 2 dias mais festivos do ano para os paulistanos, fique sabendo que Negra Li (Sábado) e Ellen Oléria (Domingo) estarão por lá em shows gratuitos. O CNNJ fica Rua Arsênio Tavolieri, 45 – Jabaquara São Paulo. Telefone (11) 5011-2421.
Confira a programação completa.
AULA/OFICINA
IDADE
VAGAS
PERÍODO
DIA – HORÁRIO
INICIAÇÃO À FOTOGRAFIA
Profª Melissa Szymanski
A partir de
16 anos
25
De 28/04
à 30/06
Sexta
14h às 17h
YOGA (Hatha)
Profª Érika Malavazzi
A partir de 16 anos
30
Contínua
Terça, Quinta e Sábado
9h às 10h
DANÇA BREAK
Profº Rodolfo Almeida – B. Boy Grilo
A partir de 10 anos
25
Até
29/06
Terça e Sexta
9h às 11h
PERCUSSÃO/PANDEIRO
Profª Priscilla Rocha
Maracatu Mucambos de Raiz Nagô
A partir de 10 anos
30
Até
24/06
Sábado
13h30h às 16h
CAPOEIRA
Contramestre Palito
Grupo Cativeiro Capoeira
A partir de 5 anos
30
Turmas para várias idades
Contínua
Terça, Quarta e Sexta
19h às 22h
DANÇA AFRO
Profº Thii Apple – Grupo Ubuntu
A partir de 10 anos
20
Contínua
Domingo 09h30 às 11h
DANÇA DO VENTRE
Profª Renata Assis
A partir de 10 anos
20
Contínua
Domingo 11h às 13h
ARTESANATO
Profª Silvana Carvalho
A partir de 15 anos
20
Contínua
Quinta
14h às 17h
AFROMIX A DANÇA COMPLETA
Todos os ritmos
Profª Elaine Guilhermino
A partir de 15 anos
40
Contínua
Terça e Sexta
8h às 9h
Quinta
19h às 20h
TEATRO 3ª IDADE
Grupo Teatral “As Fúrias”
Aposentados
04
02 homens
02 mulheres
Até
novembro
Quartas
14h às 17h
INICIAÇÃO TEATRAL
Ênfase para pessoas com mobilidade reduzida
“Novos Fulanos” – grupo teatral
16 aos 50 anos
15 vagas
*pessoas sem deficiência podem se inscrever
De 06/05
à 29/07
Sábados 13h às 15h
DANÇA SÊNIOR
Profª Judite
Melhor idade
10
Contínua
Quarta
8h às 10h
Projeto Vocacional TEATRO
A partir de 16 anos
50
De 10/05
à 26/07
Terça
16h às 19h
Projeto Vocacional TEATRO
A partir de 16 anos
50
De 09/05
à 25/07
Terça
13h às 16h
Projeto Vocacional MÚSICA
Violão, Flauta, Canto Coral
A partir de 16 anos
30
De 10/05
à 31/07
Quarta
Violão – 13h30 às 15h
Flauta – 15h às 16h30
Projeto Vocacional MÚSICA
Violão, Flauta, Canto Coral
A partir de 16 anos
30
De 11/05
à 27/07
Quinta
Coral 10h às 11h30
Violão – 11h30 às 13h
APRESENTAÇÕES E EVENTOS REGULARES
IDADE
VAGAS
PERÍODO
DIA – HORÁRIO
BAILE DA MELHOR IDADE
Música e Danças
A partir de 50 anos
100
Contínua
Última sexta-feira de cada mês
14h às 17h
TARDE SERTANEJA
Música e Danças
Livre
100
Contínua
2º sábado de cada mês
16h às 19h
CHORINHO DA MANHÃ
Música – Conjunto Retratos
Livre
250
Contínua
1º Domingo de cada mês
9h às 13h
CINE AFRO
Cinema
Consultar programação
250
Contínuo
12 e 26 de maio
19h
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Teatro (escolas e público em geral)
Livre
60
Maio e Junho
Toda quinta-feira
14h
PEÇAS TEATRAIS E SHOWS GRATUITOS – MAIO de 2017
EVENTO
DIA
HORÁRIO
INDICAÇÃO ETÁRIA
VAGAS
CORRESPONDANCE À CAMILLE CLAUDEL
Sarau, música, poesia e danças (à confirmar)
27 de maio – sábado
17 h
Livre
250
ATAVOS: Um reencontro de ancestralidades perdidas
Exposição Fotográfica de Pola Fernandez
Até 10/06/2017
8h às 18h
Livre
–
ESTAÇÃO HIP HOP CCNJabaquara
Danças urbanas, música e grafite (à confirmar)
28 de maio – domingo
10h às 16h
LIVRE
500
YEBO
Cia. Gumboot Dance Brasil
28 de maio – domingo
16h
LIVRE
250
VIRADA CULTURAL – PEÇAS TEATRAIS E SHOWS GRATUITOS
Beleza é questão de opinião? Talvez. Beleza é um fator construído por meio da nossa cultura e referência estéticas a que somos expostos? Sim, com certeza e nossa opinião se constrói por essas imagens que ficam no nosso inconsciente.
Ao buscar imagens usando as palavras MULHER BONITA olha o que o Google mostra, ou seja, a referência de beleza na mente da maioria das pessoas.
Não vamos entrar aqui na questão dos algoritmos que tem sim uma participação humana no processo, mas sim ao fato de que nós negros celebramos nossa beleza como um ato de resistência de um povo carimbado como feio, sujo ou desarrumado por conta do racismo.
No começo dessa semana, Joyce Fernandes, a Preta Rara, professora de história, modelo Plus Size, ativista e famosa por conta do seu projeto Eu, Empregada Doméstica, publicou uma foto na página da sua banda vestindo uma camiseta com a frase. “Feio é o seu preconceito”, uma provocação baseada parcialmente no que falei acima, sobre beleza nem sempre ser questão de opinião.
Foto: Reprodução Facebook
Não precisou muito tempo para que sua página fosse invadida por “críticos” de moda, estilo e claro, beleza com comentários de cunho racista, machista e gordofóbicos, traduzidos de opinião.
Reprodução Facebook
Tudo pareceu uma ação orquestrada de pessoas querendo desmoralizar a artista que usa suas redes sociais para falar sobre autoestima.
Na própria página Joyce já disse estar tomando as medidas legais por meio de uma nota de repúdio.
“Após uma série de ofensas racistas, gordofóbicas e machistas feitas a artista Preta-Rara, informamos que as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas. Todos os perfis que comentaram na foto onde a rapper aparece com uma camiseta escrita “Feio é seu preconceito” serão enviadas a delegacia de crimes virtuais para que as ações criminais sejam tomadas”, diz a declaração da assessoria de Joyce.
Felizmente ela não se intimidou e segue postando suas fotos e celebrando seu amor próprio. Empoderamento é isso, não precisar de validação de ninguém para amar quem você é.