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Madam C.J. Walker : Nova série da Netflix conta a história da primeira negra milionária dos EUA

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Não é de hoje que produtos para os cabelos das mulheres negras movimentam muito dinheiro.

Se no Brasil as grandes marcas de produtos para cabelos crespos e cacheados estão sendo comandadas por pessoas brancas, nos EUA a primeira milionária de pele negra construiu seu patrimônio vendendo cremes para mulheres como ela.

Madan C.J. Walker entrou para história americana por ser uma mulher com senso de negócios acima da média e a partir do dia 20 de março poderemos saber mais sobre essa trajetória por meio da série da Netflix  “A vida e história de Madam CJ Walker” ( uma tradução meio sem sentido se comparada ao título original “Self Made”, algo como Por si mesma ou Por contra Própria em tradução livre).

A série é baseada no livro “On Her Own Ground”, de A’Lelia Bundles.

Octavia Spencer (Estrelas Além do Tempo) será a protagonista Sarah Breedlove, mais conhecida como Madam CJ Walker ela também produz a série juntamente com Lebron James, Maverick CarterMark HolderChristine Holder .

A diretora e produtora executiva do primeiro episódio será Kasi Lemmons (Eve’s Bayou, Talk to Me). Nicole Asher é a roteirista.

Confira o trailer :

Katherine Johnson, matemática que virou personagem do “Estrelas Além do Tempo”, morre aos 101 anos

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Katherine Johnson, a matemática cuja vida e realizações a tornaram personagem do filme “Estrelas Além do Tempo” (2016) faleceu nessa segunda-feira (24) aos 101 anos.

Johnson, era dona de uma mente afiada que fez com que ela terminasse a faculdade aos 18 anos, trabalhou por mais de três décadas na NASA. Lá, ela realizou cálculos essenciais que tornaram possível o voo espacial, incluindo a viagem de 1962 que viu John Glenn se tornar o primeiro americano a orbitar a Terra.

“Senhora Johnson ajudou nossa nação a ampliar as fronteiras do espaço, enquanto fazia grandes progressos que também abriam portas para mulheres e pessoas de cor na busca humana universal de explorar o espaço “, disse o diretor da NASA,  Jim Bridenstine,  em comunicado.

Taraji P. Henson que interpretou a Matemática no longa, usou seu Instagram para prestar sua homenagem.

“Obrigado RAINHA #KatherineJohnson por compartilhar sua inteligência, equilíbrio, graça e beleza com o mundo!” Henson escreveu no Instagram. “Por causa do seu trabalho duro, garotinhas EM TODA PARTE podem sonhar tão grandes quanto a LUA !!! Seu legado viverá para sempre e sempre !!! Você correu para que pudéssemos voar !!! Ficarei para sempre honrada por ter trazido sua história à vida.  ”

https://www.instagram.com/p/B89N3JCp5_O/

Enquanto “Estrelas Além do tempo” focava em três mulheres afro-americanas que trabalhavam como “computadores humanos” na NASA na década de 1960, Johnson era o única viva quando o filme foi lançado. Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) morreu em 2008 e Mary Jackson (Janelle Monáe) morreu em 2005.

A versão negra do Oscar e Grammy. NAACP é a premiação que celebridades negras aparecem em peso nos EUA

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Eu sou do time que criar e prestigiar nossos próprios espaços é mais revolucionário do que ocupar espaços onde nunca fomos bem-vindos.

O processo de inclusão e diversidade é tudo menos espontâneo. Tudo acontece por uma pressão de uma camada da sociedade que exige ser incluída.

O problema é que a camada privilegiada não vê motivos para dividir o espaço à mesa, porém como diz o Tayler Perry nada melhor que construir a própria mesa.

O NAACP Image Awards, promovido pelo National Association for the Advancement of Colored People  (NAACP) é uma premiação que acontece anualmente nos EUA para reconhecer o talento da comunidade negra na música e audiovisual.

A 51ª edição aconteceu no último sábado, 22 de fevereiro e levou uma constelação negra para Califórnia. A cereja do bolo é a parceria com a BET, canal de conteúdo negro,  responsável pela exibição do programa na TV.

https://www.instagram.com/p/B846rd4lBZz/?igshid=1rvhmrjyg4sp0

Google, Hyundai, Ford, ESPN e American Airlines foram, alguns dos vários e grandes patrocinadores e co-patrocinadores do evento ( e olha que nos EUA negros são menos de 20% da população).

A cantora e empresária Rihanna foi uma das personalidades a receber o “Prêmio do Presidente” durante o evento, juntamente com o lendário ativista e congressista John Lewis.

Riri além de comparecer ao evento,  fez um discurso muito importante sobre união. A milionária, dona da marca Fenty, também já recebeu homenagens da Harvard por sua atuação na área filantrópica.

Michael B. Jordan, Lizzo, Trace Ellis e quase todo elenco de Black-ish, Angela Basset , Jammie Foxx, Janelle Monae, Octavia Spencer foram alguns dos presentes e os que levaram a estatueta do prêmio para casa, mostraram em seus discursos o reconhecimento da importância de um prêmio como esse feito por e para pessoas negras. “É sempre lindo quando nosso povo celebra o que é nosso”, disse Jamie Fox.

Aqui no Brasil ainda estamos no processo de convencer a branquitude de que é o nosso suor e dinheiro que movem o país. Os mais pacientes ainda ensinam os brancos o que é racismo e como somar na luta.

Nos EUA sabemos que as tensões raciais são tão acirradas quanto as nossas aqui, mas qual marca que não quer seu nome associado a um evento com tantas pessoas famosas e influentes?

Sem nem 1/3 de toda badalação e principalmente investimento de empresas, o mais próximo de um evento nesse estilo aqui no Brasil são o Troféu Raça Negra promovido pela Afrobras e o Prêmio Sim à Igualdade Racial, do ID_BR.

A participação das marcas é fundamental, mas o envolvimento da comunidade negra, famosa e não famosa é o motivo pelo qual o NAAPC tem mais de meia década.

 

Nem só de Sapucaí vive o Carnaval carioca. Conheça os desfiles da Intendente Magalhães

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Fotos: Fernando Ben / Agência Is

Não só na Marques de Sapucaí acontecem os desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, você sabia? No meio da Avenida Intendente Magalhães, que liga os bairros do Campinho a Vila Valqueire, na Zona Norte do Rio, acontece os desfiles das escolas do Série B.  Lá, os desfiles são gratuitos, com um quê de nostalgia, como eram realizados os desfiles há 50 anos, quando aconteciam na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, e eram gratuitos.

 

Fotos: Fernando Ben / Agência Is

Para chegar a Intendente, não tem segredo: Você pode pegar trem, BRT ou ônibus que passe no Campinho. Tem ônibus saindo até da Baixada Fluminense, de cidades como Belford Roxo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Não há lugares marcados na arquibancada, basta sentar aonde quiser, nas arquibancadas ao redor.

Foto: Fernando Ben / Agência Is

O Carnaval da Intendente é um dos passos para a escola chegar ao Grupo Especial e desfilar na Sapucaí. As escolas mais bem colocadas sobem para o grupo de Acesso, e as mais bem colocadas no Grupo de Acesso pode ir para o Grupo Especial ou seja: Os desfiles da Intendente são a base. As escolas que ficam com as notas mais baixas no Grupo de Acesso também voltam para lá. Confira a lista dos desfiles de 2020:

rupo de Acesso da Intendente Magalhães – 23/02 – Domingo – Liesb – A partir das 20h

1. G.R.E.S. IMPERADORES RUBRO-NEGROS
2. G.R.E.S. ACADÊMICOS DA ABOLIÇÃO
3. G.R.E.S.ROSA DE OURO
4. G.R.E.S. LEÃO DE NOVA IGUAÇU
5. G.R.E.S. ACADÊMICOS DA DIVERSIDADE
6. G.R.E.S. INDEPENDENTE DA PRAÇA DA BANDEIRA
7. G.R.E.S. UNIDOS DE COSMOS
8. G.R.C.E.S. VICENTE DE CARVALHO
9. G.R.E.S. UNIDOS DE MANGUINHOS
10. G.R.E.S. IMPÉRIO RICARDENSE
11. C.C..E.S. UNIDOS DO CABUÇU
12. G.R.E.S. CAPRICHOSOS DE PILARES

 

Grupo Especial da Intendente Magalhães – 24/02 – Segunda-feira – Liesb – A partir das 20h

1. G.R.E.S. INDEPENDENTES DE OLARIA
2. G.R.E.S. PASSA RÉGUA
3. S.R.E.S. ARRANCO
4. G.R.E.S. UNIDOS DA VILLA RICA
5. G.R.E.S. SERENO DE CAMPO GRANDE
6. G.R.E.S. DIFÍCIL É O NOME
7. G.R.E.S. UNIDOS DA VILA SANTA TEREZA
8. G.R.E.S. UNIDOS DO JACAREZINHO
9. BOTAFOGO SAMBA CLUBE
10. G.R.E.S. UNIDOS DA VILA KENNEDY
11. C.C..E.S. UNIDOS DO FLOR DA MINA DO ANDARAÍ
12. G.R.E.S. UNIÃO DE JACAREPAGUÁ

 

Grupo Especial da Intendente Magalhães – 25/02 – Terça-feira – Liesb – A partir das 19h

1. G.R.E.S. ACADÊMICOS DO JARDIM BANGU
2. G.R.E.S. UNIÃO DO PARQUE ACARI
3. G.R.E.S. UNIÃO DE MARICA
4. G.R.E.S. UNIÃO DO PARQUE CURICICA
5. G.R.E.S. EM CIMA DA HORA
6. G.R.E.S. ACADÊMICOS DO ENGENHO DA RAINHA
7. S.R.E.S. LINS IMPERIAL
8. G.R.E.S. IMPÉRIO DA UVA

 

Livres 25/02 – Terça-feira (logo após as escolas da Liesb)

1. ARAME DE RICARDO
2. UNIDOS DE LUCAS
3. TRADIÇÃO
4. SIRI DE RAMOS
5. VIZINHA FALADEIRA
6. ALEGRIA DA ZONA SUL

 

Grupo de Avaliação – 29/02 – Sábado – Liesb – A partir das 18h

1- GRES UNIÃO DE VAZ LOBO
2-GRES FEITIÇO DO RIO
3- GRES UNIDOS DA BARRA DA TIJUCA
4- GRES ACADÊMICOS DE JACAREPAGUÁ
5- GRES UNIDOS DO CABRAL
6- GRES FLOR DA PRIMAVERA
7-  GRES IMPÉRIO DE PETRÓPOLIS
8- GRES PEIXE VAGABUNDO
9- GRES GURREIROS TRICOLORES
10-  GRES ARRASTÃO DE CASCADURA
11- GRES MOCIDADE UNIDA DO SANTA MARTA
12- GRES MOCIDADE UNIDA DA CIDADE DE DEUS
13- GRES ALEGRIA DO VILAR
14- GRES CHATUBA DE MESQUITA
15- GRES ACADÊMICOS DO DENDÊ
16- GRES UNIÃO CRUZMALTINA
17- GRES COROA IMPERIAL
18- ARES NOVO IMPÉRIO
19- GRES MAJESTADE DO SAMBA
20- GRES RIO MINAS

Negro periférico, indígena e mulher preta: as diversas representações de Jesus no desfile da mangueira.

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Com diversas representações de Jesus, a Estação Primeira de Mangueira deu um show na avenida.

A escola com o enredo “A verdade vos fará livre” falou sobre hipocrisia e intolerância e teve representação de Jesus Cristo negro, indígena, mulher e LGBT.

Na ala “Bandido bom é bandido morto” havia um Jesus negro, de cabelo loiro, crucificado com buracos de tiro pelo seu corpo.

E no enredo questiona “Mas será que todo povo entendeu o meu recado?Porque de novo cravejaram o meu corpo”

E não para por aí, Evelyn Bastos a rainha da mangueira nos apresentou Jesus como mulher, melhor ainda, como mulher negra.

E na entrevista para TV ela soltou: “Se fossemos ensinados desde pequenos que Jesus poderia ser uma mulher, será que estaríamos no topo do feminicídio?”

https://www.instagram.com/p/B87uCkmJ_sq/

No desfile da Mangueira teve críticas ao racismo, que recusa a imagem de um Jesus preto, a homofobia, a violência nas periferias e o genocídio da população negra no Brasil.

“Preto é tudo igual, né?”: Hélio de La Penã da puxão de orelha na UOL que o confundiu com Luis Miranda

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Elisa Lucinda disse que já foi confundida várias vezes com Zezé Motta. Milton Nascimento já reclamou por ser sempre confundido com Djavan. E parece que para algumas pessoas, rostos negros são todos iguais, sem identidade.

Se foi distração, erro do estagiário, ou preguiça, o fato é que o comediante Hélio de Lã Penha ficou bem aborrecido com uma nota de carnaval publicada no site da UOL.

A publicação era ilustrada com uma foto do ator Matheus Solano com o ator Luis Miranda, mas na legenda Miranda foi identificado como Hélio de la Peña.

“Tem certeza, @UOL? Acho que não. Mas… preto é tudo igual mesmo né
@LuisMiranda40?”

O portal de notícias admitiu o erro e pediu desculpas:

 

Criando crianças pretas: O carnaval chegou e boas oportunidades também

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Muitas pessoas enviam para o nosso perfil a seguinte pergunta: “Qual é o melhor momento para falar com a criança sobre a questão racial?”

A gente sempre responde: Não há uma fórmula certa, já que cada criança tem um perfil e um modo de perceber o mundo. Mas também falamos que essa conversa precisa acontecer de forma natural, com exemplos do cotidiano.

A gente fala também, que esse assunto pode estar implícito nos brinquedos, nos desenhos, animações, nos passeios, nos livros. Onde der para colocar uma referência negra, coloca!

Outra fala nossa é que essa conversa não precisa e nem deve ser somente sobre dores e escravidão. Enaltecer a beleza, a criatividade, a inteligência e a cultura negra, também é falar sobre questões raciais. Nesses momentos, inclusive, é que acontecem aquelas perguntas importantes para a compreensão da questão.

Enfim, o carnaval chegou e você tem 5 dias de boas oportunidades para envolver as crianças nesse assunto. E como sempre aqui vão alguma dicas:

Que tal pensar numa fantasia que contemple a nossa cultura ou personagens negros de animações e desenhos. Tenho visto muito reis, rainhas, príncipes e princesas de Wakanda desfilando por aí. Aproveite para conversar sobre o que não é fantasia, como, por exemplo, a identidade das pessoas.

Essa festa grandiosa como ela é hoje saiu da cabeça de quem? Você pode lançar um desafio para ver se a criança descobre ou mesmo pesquisar com ela sobre a origem do carnaval no Brasil, o nascimento do samba na Bahia a partir da cultura afro-brasileira, a influência política e econômica do Carnaval, até chegar no modelo atual.

Já que entrou no assunto, já emenda falando sobre as nossas origens, das tradições africanas, da mitologia, folclore, língua, culinária, música, dança, religião e de como o imaginário cultural brasileiro deve reverência aos negros brasileiros. Fale da nossa genialidade, criatividade, inteligência e capacidade de fazer uma grande festa.

São tantos os blocos que a gente fica até com dúvida para escolher, mas que tal, além dos blocos infantis a gente prestigiar blocos da cultura afro-brasileira, blocos negros, blocos tradicionais, blocos de maracatu, blocos que enaltecem e homenageiam personalidades negras e a cultura afro-brasileira? Ah, não vai rolar bloquinho aí onde você está? Que tal assistir, pela televisão mesmo, o desfile de algumas escolas de samba que vão falar sobre a nós?

Com tanta gente diferente nos blocos, desfiles e festas, que tal falar sobre como é chato esse lance de padrão de beleza? Desconstrua a beleza perfeita. O corpo perfeito é aquele que é saudável e ponto final! Somo todos bonitos e bonitas do jeitinho que somos, sem padrões nem regras. Vá para frente do espelho, bota uma música animada e celebrem a beleza de vocês!

E por fim, fale que elas, as nossas crianças pretas são herdeiras diretas de toda essa cultura, de toda essa beleza e grandiosidade, afinal, eles é que vão dar continuidade à nossa resistência enquanto povo, cultura, ancestralidade, história, memória, etc.

Não se esqueça de beber água, passar protetor solar, brincar com responsabilidade sem deixar de lado a alegria.

Texto de Paula Batista e Deh Bastos do @criandocriancaspretas com participação de Táti Fávaro do perfil @criarfilhos
Foto: @ileaye

 

Carta de uma empregada doméstica para o Ministro Paulo Guedes

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Texto: Ana Flávia Cavalcanti

Pros outro cê podí até sê esse negócio di Ministro da Economia
mas pra mim
tu sempre vai sê o Paulinho que eu vi crescê
que eu cuidei como se fosse um fio meu

Cê tá bom fio?

Num tá trabalhando muito não?

Paulo miníno
qui história foi essa desse negócio di dólar
virge maria
qui tá todo mundo falanu nisso
Achei tão esquisito
um troço desse vinú di tu
um minino bom
educado “pelo menos enquanto tarra comigo né
qui depois qui cresce
a gente nunca sabe o que qui a pessoa vira”

Ói
to lhe escrevenu pá dizê qui esse negócio di dólar alto
num é bom não
isso num pegou bem não Paulinho

Aqui no bairro tá todo mundo virado com tu
tarra todo mundo amanu viajá
agora pararam né
ta caro dimais

Paulinho
o povo tá querenu ir pra Disney di novo
gostaram

OOOh Meu fio
vê se melhora essa disgrama aí pra nóis
tamô contando com tu
visse

Agora tamém num vô ficá aqui só ti danu esbrega não
qui eu gosto de tu

Por isso qui eu to te mandanu essas foto
é eu nas foto
tu tá me venu?

Paulinho do céu
to aqui
no aeroporto internacional
o mermo qui vai pá Disney

Mas num to inú pa Disney não

Dessa vez aqui
eu to inú pa Berlim
Tu já foi lá?
eu nunca fui

Pior qui tá todo mundo querenu sabê como qui deu peuí.

falei a verdade
eu parcelei as passagi no cartão da Neide
E pra ficar os dia eu fiz o saque aniversário do meu FGTS
Uma benção de Nazinha
Viu
Aqui

Qui eu tarra te falanu
essas foto aí
é pra vê se a gente disfaz esse malentendidu

Vê si tu consegue baxá esse diaxo desse dólar

E o euro também

É qui pra Berlim Paulinho né dólar não qui usa o Edinho falou
Pra Berlim é negócio di euro
Ele que viu tudo pra mim.

Psiu

Ói

To com saudade de tu
visse

Eita que a moça tá me chamanu aqui
Depois te amostro mais foto da viagi
Vê se come meu fio
Tu tá ka cara muito chupada

Tá prestando atenção Paulinho?

Si eu tivesse aí te fazia uma gemada
um cheiro ni tu
Tiquinha

 

Ana Claudia Cavalcanti é atriz, atua na novela Amor de Mãe e faz intervenções artísticas, como esta que você leu

Sem “mulata” ou “nega maluca”: jornalistas fazem cartilha para orientar a imprensa durante o carnaval

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Um carnaval com conteúdo divertido, mas sem racismo. Duas jornalistas, Helaine Martins e Karoline Gomes resolveram dar uma forcinha aos jornalistas para que o carnaval além de preservar a diversidade e tradição tenha um conteúdo antirracista.

As duas, que fazem parte do projeto Entreviste um Negro criaram uma cartilha por meio de uma postagem no Instagram com  5 dicas para uma cobertura jornalística livre de racismo. “Nós apontamos os erros mais comuns nessa época e explicamos por que eles são problemáticos. Sempre indicando caminhos para evitá-los, como entrevistar especialistas negros e racializar as pautas”, contam.

O conteúdo tem orientações jornalísticas, exemplos positivos e negativos publicados nos mais diversos veículos em anos anteriores e indicação de fontes especialistas – todos pesquisadores negros sobre samba, carnaval e cultura popular.

Entre os erros apontados pelas jornalistas, estão casos como o uso do termo “mulata” para se referir às mulheres negras, especialmente passistas, e a publicação de imagens racistas, como fantasias de nega maluca e black face.

A cartilha, no entanto, também vale para o resto do ano. Para além do carnaval, dicas como não reforçar estereótipos e produzir pautas partindo de uma perspectiva racial são determinantes para se acabar com a difusão de um discurso fortemente racista e naturalizado na imprensa. “Elas são um primeiro passo para evitar a publicação recorrente de equívocos grosseiros, que só demonstram o desconhecimento da temática étnico-racial dentro das redações. Infelizmente, ainda majoritariamente brancas”.

Sabia mais sobre o projeto: www.entrevisteumnegro.com.br

 

Morte de Malcolm X completa 55 anos e caso pode ser reaberto

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Malcolm X foi assassinado em 21 de fevereiro de 1965, completando 55 anos nesta sexta-feira. Ativista, negro e mulçumano Malcolm atuou em defesa dos direitos da comunidade afro-americana pregando a luta contra os brancos nos direitos civis.

Em janeiro a Netflix lançou a série documental  ‘Quem Matou Malcolm X?‘, que examina o assassinato e identifica o suposto assassino real por nome: William X Bradley, também conhecido como Almustafa N. Shabazz. Com base em uma teoria existente, o historiador Abdur-Rahman Muhammad analisou mais profundamente o mistério e conectou as evidências ao investigar documentos do FBI.

Segundo o jornal The Washington Post, agora, depois da série documental ter revisado extensamente as provas que apontam para a inocência dos dois condenados, o homicídio pode voltar a ser investigado. Em fevereiro, a Procuradoria Pública do distrito de Manhattan informou ao jornal que iniciaria “uma revisão preliminar” do caso a fim de decidir se deveria haver uma reinvestigação.

Se a procuradoria distrital reabrir o caso, a revisão pode tentar responder perguntas sobre possíveis suspeitos adicionais ou erros policiais em um dos assassinatos políticos de maior destaque na história dos Estados Unidos.

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