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Salgadinho e Alexandre Pires lançam single ‘reencontro’ para o dia dos namorados

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Amigos há mais de 30 anos, os cantores Salgadinho e Alexandre Pires,
duas das figuras mais icônicas do samba e do pagode, acabam de anunciar
o lançamento do single “Reencontro”. Em parceria inédita, a faixa
chega aos apps de música e no Youtube no dia 10 de junho, quarta-feira.

“Reencontro” é a primeira parceria entre os cantores e marca a consagração de uma amizade inabalável entre eles. “Lá se vão mais de 30 anos de uma amizade intacta, inabalável e cheia de respeito e admiração mútua”, contou Salgadinho.

A canção conta a história de um final de um relacionamento, que acaba
ganhado uma segunda chance do destino e uma nova oportunidade para
finalmente ter um final feliz.

“Assim que recebi a faixa, achei que era a cara dele. Como nunca
havíamos feito nada juntos, achei que seria o momento perfeito para
coroar nossa amizade e fiz o convite. Não poderia estar mais feliz!
Tudo aconteceu no momento que deveria acontecer”, revela o cantor Salgadinho.

“A Bird Called Innocence” O artista Samuel de Saboia apresenta sua primeira solo

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O artista Recifense de apenas 22 anos já fez exposições para New York, Paris e Los Angeles. Mostrou suas conexões espirituais e retratou a violência do Brasil em seus quadros. Hoje, Samuel mostra suas novas obras em Zurique, Suíça.

Com quadros cheios de dramacidade e emoções, Samuel começou a pintar sozinho aos 12 anos. Os pais, que são pastores, pensaram que ele estava ‘possuído’ por forças malignas, mas a arte de Samuel é mais profunda do que isso, ela nos faz refletir e alcançar aos céus sem sair da terra. A exposição está disponível entre 6 de junho a 15 de agosto no Centro de Arte Contemporânea Löwenbräukunst, o artista demostra uma nova serie de 19 peças, 10 pinturas e 9 esculturas, feitas entre Recife e Zurique. “No meio do caos fico feliz de trazer vida e de continuar a mostrar que somos possíveis”, explica ele.

Inocente. 40×60. Foto/Reprodução: Instagram, Samuel de Saboia.

Além de suas telas, existe esculturas nessa nova exposição. Em uma delas, chamada Mariposa, Samuel retrata a transformação do ser humano em borboleta, mostrando a associação do homem aos seus milhares de seres.

Samuel explica para a revista Gama que “No primeiro dia em Zurich fui avisado que meu avô faleceu! Um homem lindo, sabe? Representante e patriarca de uma família preta, dono de um senso de humor absurdo. Cheguei aqui achando que o veria mais uma vez. Foi daí que veio o título, “Um Pássaro Chamado Inocência”. O ato de pegar o avião achando que iria vê-lo de novo”, relata o Samuel em conversa com a artista Igi Ayedun.

Vindo de um bairro muito pobre do Recife, Samuel chegou a ser comparado com Baskiat – artista estadunidense e neo-expressionista – por vim de família pobre e periférica, assim como ele. Diante de quadros e exposições que mostram sua verdadeira alma, Samuel só pode ser comparado com o próprio Samuel. Não há igual!

Vinhos: a relação do continente africano com esta bebida vai além da África do Sul

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De acordo com o mais recente relatório da Organização Internacional de Vinhos, o Brasil é o 18º maior produtor mundial da iguaria, tendo grande parte de sua produção concentrada no sul do país. Porém, no nordeste, o Vale do São Francisco ganha destaque não apenas por ser a 2ª região neste ranking nacional, mas por ser a única do mundo a produzir vinho o ano todo, colhendo uvas até 3 vezes ao ano.

Apesar de ter como produtores mundiais de destaque a França, Itália e Espanha, o mar mediterrâneo também favorece países do continente africano, como é o caso da Argélia, Tunísia e Marrocos, que também fabricam o produto, mas foi no Egito que os primeiros registros da produção foram feitos, entre 1000 e 3000 a.C, descrevendo etapas como colheita, pisada, prensagem, fermentação, engarrafamento e vedação, rotulagem e armazenamento. Os egípcios conheciam com tanta precisão este procedimento e as uvas que são considerados os primeiros enólogos da história. 

Como se vê, tratando-se de África, os holofotes para produção de vinho estão mesmo na África do Sul, que ocupa a 8ª posição do ranking global e assume também o posto de principal exportador da famosa bebida à base de uva do continente. O país é grande produtor de Cabernet Sauvignon e Chenin, mas Pinotage é o queridinho do país, visto que surgiu lá, resultante de uma combinação das uvas Pinot Noir e Cinsaut.

Observando estes diferentes tipos de uvas e vinhos, parece existir uma relação exclusiva entre a classe alta e a bebida, assim como era no Egito, onde era acessível apenas à realeza e elite, e até os deuses sepultados tinham, junto aos túmulos, jarras (ânforas) para apreciação pós-vida. Mas, para uma das poucas negras do único curso superior de Bacharelado em Enologia do Brasil, Larissa Bezerra, de 29 anos, vinho não deve ser considerado uma bebida elitizada e pode ser apreciado em momentos que vão da faxina ao casamento glamouroso! “Vinho bom é o que você gosta” enfatiza ela, recomendando que quem deseja iniciar ou aprofundar sua apreciação experimente o  número máximo de tipos de vinho, assim poderá formar uma opinião do que agrada o seu paladar.

“Eu tenho um gosto muito eclético pra vinho, e, particularmente, acho isso uma coisa positiva, porque existe uma infinidade de vinhos no mundo pra ser experimentada, então eu não me limito muito. Mas, geralmente, os vinhos que eu consumo são espumantes e rosés, os que mais agradam meu paladar”, diz Larissa, futura enóloga, uma cientista do vinho que estuda desde a plantação da videira, produção do vinho até a sua comercialização. Natural de Porto Seguro, na Bahia, se apaixonou por vinhos durante uma experiência de trabalho em um hotel, onde apresentava opções de vinhos aos hóspedes, uma das atividades de um sommelier, que estuda e trabalha com o vinho após a sua produção. Buscou aprimorar seu conhecimento no ramo com livros até ingressar na Universidade Federal de Pampa, no Rio Grande do Sul, e hoje deseja se tornar uma produtora de vinho, sendo referência e entrando assim para uma pouco comentada lista de produtores negros do item, onde prevalecem norte-americanos e sul-africanos.

Gostou e quer saber mais? Além de Larissa (@enotrajectory), que deseja que mais pessoas negras possam entrar na universidade e se tornem referências no assunto, há outros perfis interessantes para inspirar e compartilhar mais sobre o mundo dos vinhos, seguindo assim uma tradição ancestral e cada dia mais atual:

  • Ricardo Gonçalves (@mister.vinhos)
  • Monique Berçot (@moniiquebercot)
  • Confraria das Pretas (@confrariadaspretas)
  • Aretha Prazeres (@sobre_prazeres)
  • Ray Cachoeira (@bagagemdaray)
  • Kenedy Santos (@sommelierkenedysantos)

Esporte Espetacular deste domingo aborda o tema racismo com jornalistas e atletas negros

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O Esporte Espetacular deste domingo (7) vai seguir o exemplo de vários programas da casa…Dar voz aos negros. O programa terá reportagens especiais sobre o que tem acontecido nos Estados Unidos e o posicionamento dos atletas brasileiros sobre o que acontece aqui no Brasil com as mortes de João, Matheus e Miguel.

Além disso, o jornalista e karateca Diego Moraes participará do programa junto com colegas de profissão, narradores e comentaristas negros da emissora contando sob a ótica de cada um o que acontece no Brasil e no mundo e o que acontece nas suas vidas desde que perceberam e tomaram consciência das consequências do racismo. “Não é proibido brancos falarem sobre racismo, mas de racismo só preto pode falar. Podemos falar sobre vários assuntos, agora discutir o que sentimos, só podemos nos expressar quando sentimos. Por isso é importante quando o racismo vem à tona, os negro terem voz e trazer o olhar, o sentimento do negro do que ele vive no dia a dia. Nós não deveríamos pedir espaço pra falar das nossas sensações, deveríamos ser convidados pra falar e sermos ouvidos.”, disse Diego.

Em entrevista ao Mundo Negro Diego Moraes falou sobre toda articulação e movimento que está surgindo por parte da sociedade branca em prol de apoiar o movimento negro: “Acredito que estamos num processo e num movimento cada vez maior dos brancos entenderem que o racismo estrutural é um problema que eles criaram e podem resolver também, nos dando voz. Nos deixando ocupar espaços de destaque e liderança nas empresas. Diversidade é uma palavra muito bonita pra ficar na fachada, mas tem que estar presente nas atitudes do dia a dia. O que vai acontecer depois as manifestações esfriarem? Não faço ideia. Mas espero que a mudança não seja em passos lentos, seja em passos urgentes”.

Confira os participantes dessa edição do Esporte Espetacular:

Julio Oliveira – narrador

Thiago Oliveira – apresentador

Karine Alves – apresentadora

Debora Gares – repórter

Denise Bastos – repórter

Lucas de Sena – repórter

Rodrigo Franco – repórter

Diego Moraes – repórter

Grafite – comentarista e ex-jogador

Paulo Cesar Oliveira – comentarista e ex-árbitro

PC Vasconcelos – comentarista

Esporte Espetacular deste domingo aborda o tema racismo com jornalistas e atletas negros

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O Esporte Espetacular deste domingo (7) vai seguir o exemplo de vários programas da casa…Dar voz aos negros. O programa terá reportagens especiais sobre o que tem acontecido nos Estados Unidos e o posicionamento dos atletas brasileiros sobre o que acontece aqui no Brasil com as mortes de João, Matheus e Miguel.

Além disso, o jornalista e karateca Diego Moraes participará do programa junto com colegas de profissão, narradores e comentaristas negros da emissora contando sob a ótica de cada um o que acontece no Brasil e no mundo e o que acontece nas suas vidas desde que perceberam e tomaram consciência das consequências do racismo. “Não é proibido brancos falarem sobre racismo, mas de racismo só preto pode falar. Podemos falar sobre vários assuntos, agora discutir o que sentimos, só podemos nos expressar quando sentimos. Por isso é importante quando o racismo vem à tona, os negro terem voz e trazer o olhar, o sentimento do negro do que ele vive no dia a dia. Nós não deveríamos pedir espaço pra falar das nossas sensações, deveríamos ser convidados pra falar e sermos ouvidos.”, disse Diego.

Em entrevista ao Mundo Negro Diego Moraes falou sobre toda articulação e movimento que está surgindo por parte da sociedade branca em prol de apoiar o movimento negro: “Acredito que estamos num processo e num movimento cada vez maior dos brancos entenderem que o racismo estrutural é um problema que eles criaram e podem resolver também, nos dando voz. Nos deixando ocupar espaços de destaque e liderança nas empresas. Diversidade é uma palavra muito bonita pra ficar na fachada, mas tem que estar presente nas atitudes do dia a dia. O que vai acontecer depois as manifestações esfriarem? Não faço ideia. Mas espero que a mudança não seja em passos lentos, seja em passos urgentes”.

Confira os participantes dessa edição do Esporte Espetacular:

Julio Oliveira – narrador

Thiago Oliveira – apresentador

Karine Alves – apresentadora

Debora Gares – repórter

Denise Bastos – repórter

Lucas de Sena – repórter

Rodrigo Franco – repórter

Diego Moraes – repórter

Grafite – comentarista e ex-jogador

Paulo Cesar Oliveira – comentarista e ex-árbitro

PC Vasconcelos – comentarista

Esporte Espetacular deste domingo aborda o tema racismo com jornalistas e atletas negros

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O Esporte Espetacular deste domingo (7) vai seguir o exemplo de vários programas da casa…Dar voz aos negros. O programa terá reportagens especiais sobre o que tem acontecido nos Estados Unidos e o posicionamento dos atletas brasileiros sobre o que acontece aqui no Brasil com as mortes de João, Matheus e Miguel.

Além disso, o jornalista e karateca Diego Moraes participará do programa junto com colegas de profissão, narradores e comentaristas negros da emissora contando sob a ótica de cada um o que acontece no Brasil e no mundo e o que acontece nas suas vidas desde que perceberam e tomaram consciência das consequências do racismo. “Não é proibido brancos falarem sobre racismo, mas de racismo só preto pode falar. Podemos falar sobre vários assuntos, agora discutir o que sentimos, só podemos nos expressar quando sentimos. Por isso é importante quando o racismo vem à tona, os negro terem voz e trazer o olhar, o sentimento do negro do que ele vive no dia a dia. Nós não deveríamos pedir espaço pra falar das nossas sensações, deveríamos ser convidados pra falar e sermos ouvidos.”, disse Diego.

Em entrevista ao Mundo Negro Diego Moraes falou sobre toda articulação e movimento que está surgindo por parte da sociedade branca em prol de apoiar o movimento negro: “Acredito que estamos num processo e num movimento cada vez maior dos brancos entenderem que o racismo estrutural é um problema que eles criaram e podem resolver também, nos dando voz. Nos deixando ocupar espaços de destaque e liderança nas empresas. Diversidade é uma palavra muito bonita pra ficar na fachada, mas tem que estar presente nas atitudes do dia a dia. O que vai acontecer depois as manifestações esfriarem? Não faço ideia. Mas espero que a mudança não seja em passos lentos, seja em passos urgentes”.

Confira os participantes dessa edição do Esporte Espetacular:

Julio Oliveira – narrador

Thiago Oliveira – apresentador

Karine Alves – apresentadora

Debora Gares – repórter

Denise Bastos – repórter

Lucas de Sena – repórter

Rodrigo Franco – repórter

Diego Moraes – repórter

Grafite – comentarista e ex-jogador

Paulo Cesar Oliveira – comentarista e ex-árbitro

PC Vasconcelos – comentarista

Justiça para Miguel: O movimento negro e nordestino foi às ruas motivado pela morte do garoto de 5 anos

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Foto: Joe Andrade

Texto e imagens: Joe Andrade *

Estamos em uma pandemia mundial as recomendações da  OMS é para que fiquemos em casa, mas o  assassinato brutal  de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos fez com que a população recifense saísse nas ruas para protestar contra a impunidade que é privilégio branco nesse país.

Miguel foi morto  na última terça-feira (02), após cair do 9º andar do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, conhecido como Torres Gêmeas, localizado no bairro de São José, no centro  do Recife.  A mãe do Miguel trabalhava como empregada doméstica para Sarí Gaspar  Côrte Real e o atual prefeito de Tamandaré Sergio Hacker Corte Real que mesmo o país passando por uma pandemia não dispensaram suas empregadas.

Sari pediu para que Mirtes levasse sua cadela para passear, nesse intervalo de tempo a mãe do Miguel confiou em sua patroa para observar o seu filho, a próxima vez que Mirtes veria seu filho seria estirado no chão, morto. Sarí Gaspar  Côrte Real  foi autuada por homicídio culposo por ter deixado a criança sozinha no elevador, a  primeira dama pagou 20 mil reais de fiança e responde em liberdade.

O ato contra essa impunidade  foi organizado pela família do Miguel e recebeu um grande apoio do movimento negro local, faixas, gritos de revolta e uma tremenda dor tomou conta do ambiente.

Um pouco antes do protesto começar, carros passavam buzinando e ouvia-se gritos ‘’ ASSASSINA!’’.  Nossas vidas valem 20 mil reais? E se fosse o contrário? Provavelmente o rosto de Mirtes estaria estampado nos principais jornais. A impunidade quando o assassino é um sujeito branco fica evidente nesse caso. 

https://twitter.com/sitemundonegro/status/1268989611587616769

Estamos em isolamento social, quebramos uma recomendação importantíssima  da OMS porém não dá para ficar em casa no meio de tanta impunidade. Mesmo dentro de casa estamos morrendo. O  Miguel  morreu duas vezes, quando caiu do nono andar  e pela  pela negligência desse Estado racista.  

Existe um grande mito na internet onde acredita-se que o movimento negro brasileiro não se mobiliza quando trata-se de injustiças. Nesta sexta-feira (05/06/2020) um movimento negro e nordestino esteve nas ruas por Miguel e por tantas outras pessoas negras vítimas do nosso deste estado genocida. A mobilização acontece.  Sem pandemia ou com pandemia nós não deixaremos que essas mortes passem em branco. deixamos passar em branco!

Fique em casa, mas se tiver que sair que seja para protestar contra o extermínio da população negra.

* Joe Andrade é estudante de Teatro na UFPE é criadora da página Desenrolando no Facebook.

PEC das domésticas completa sete anos com a maioria sendo mulher negra e sem direitos

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Fotografia: Zanele Muholi

O debate da morte de Miguel mostra, além de tudo, uma realidade gritante da sociedade brasileira, a deslegitimação e excludência da empregada doméstica. Mirtes, mãe de Miguel, mulher preta e periférica que trabalhava limpando a casa de outros e sem seus verdadeiros direitos reconhecidos, é a representação de mais de 3,9 milhões – entre 6,2 milhões empregadas domesticas – de mulheres negras e brasileiras.

No ano de 2020, a PEC das Domésticas completa sete anos com uma realidade não muito diferente de 2013, ano em que foi assinado a lei que dava mais direitos a essa população. A renda mensal desse público, muitas vezes, ainda é menor do que um salário mínimo e a carga de trabalho excede o limite estabelecido. Muitos patrões arrumaram uma solução para não obter vínculos com suas empregadas ou precisar assinar suas carteiras de trabalho, as diaristas.

No ano de 2018, o número de trabalhadoras domésticas com carteira assinada desce a 43,5%. Sendo composta em sua maioria por mulheres (95,6%) e com um grande percentual de mães que não completaram o ensino básico educacional.

A historiadora e rapper Preta Rara, que trabalhou como empregada doméstica por sete anos, descreve em seu livro ‘Eu, empregada doméstica’ relatos sobre a profissão e fala que conseguiu entender a representação da função para os empregadores. Segundo a mesma, “O que eram as mulheres pretas escravizadas, hoje são as empregadas domésticas e as senzalas é o quartinho da empregada”.

Preta Rara explica, ainda, que o trabalho doméstico é hereditário para mulheres pretas. Assim como ela, sua mãe e sua avó também foram empregadas. Romper com esse ciclo é extremamente complexo e demanda anos de luta. “Esse não pode ser o único lugar para essas mulheres”, relata.

A Emenda Constitucional 72 homologada no ano 2013, também chamada de PEC das Domésticas, reconheceu que a classe precisa de direitos centrais. Como recebimento de um salário mínimo ao mês, pagamento garantido por lei, jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 semanais e hora extra. Contudo, os índices do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, cada dia mais, a informalidade cresce na área.

Mulheres que são contratadas como Mirtes – que trabalhava na casa do prefeito de Tamandaré, Estado de Pernambuco, e constava na folha de pagamento da prefeitura – demostram que a irregularidade da profissão só aumenta.

A desqualificação das empregadas é ainda mais exorbitante quando são mulheres negras. O racismo deixa escancarado sua relação com a profissão quando as profissionais são desrespeitadas e ridicularizadas em seu ambiente de trabalho. Silva Santos, presidente do Sindicato Das Empregadas de São Paulo, falou em uma entrevista para o site ‘Gênero e número’ que vêm recebendo inúmeras denúncias de abusos e ameaças raciais.

Diante de uma herança escravocrata, nota-se que as antigas amas de leite e mucamas são as cozinheiras, governantas, lavadeiras e babás de hoje em dia.

Tia Má estreia quadro semanal no programa ‘Encontro’

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O programa Encontro com Fátima Bernardes estreou nesta sexta-feira (5) o novo quadro: ‘Você Viu?’, apresentado por Maíra Azevedo mais conhecida como Tia Má. A jornalista e influencer trará análises bem-humoradas sobre entretenimento e o que mais repercutiu na internet. “O quadro é um olhar do telespectador sobre a programação dos canais da globo mas com o meu jeitinho sempre usando o humor pra levar um pouco de reflexão”, disse Tia Má em entrevista ao Mundo Negro.

O quadro vai ao ar toda sexta-feira e será um grande resumo da semana. Tia Má comentará os acontecimentos e as possibilidades de entretenimento durante a quarentena. Maíra participou do programa Encontro de ontem, quinta-feira (4), em um painel que abordou o tema do racismo. Na discussão, ela revelou que ensina o seu filho de 12 anos a não correr, “para não chamar a atenção da polícia”.

https://twitter.com/RedeGlobo/status/1268889651852558336


A jornalista que está grávida do seu segundo filho diz que não deixará de falar das coisas que são importantes “para a gente”. “Vai ser um grande desafio porque esperam que nós que somos forjado na luta antirracista tenhamos sempre um posicionamento mais ferrenho diante dessas situações mas eu acredito que o amor e o riso também podem ser um grande instrumento de empoderamento e conscientização”. 

Kanye West participa de protestos e doa US$ 2 milhões para família de vítimas da violência policial nos EUA.

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O cantor foi visto em protestos em Chicago.

As doações incluem o financiamento de advogado para as famílias de Breonna Taylor, e Ahmaud Arbery, outras vítimas do racismo e violência policial nos EUA em 2020.

West também iniciou plano financiado de educação para arcar com a faculdade da filha de Floyd, Gianna Floyd de 6 anos.

Além disso, o rapper também investiu em negócios dirigidos por pessoas negras que foram afetados pela crise devido ao COVID-19.
As informações foram confirmadas a CNN norte-america pelo representante do cantor.

As doações de Kanye aconteceram após a uma semana marcada por ondas de manifestações, que tomaram diversos estados dos EUA e até outros países, em repúdio a morte brutal de George Floyd e outras vítimas negras pelas mãos da polícia.

Na última quinta-feira (4), o rapper foi visto em um dos protestos que ocorriam em Chicago, contra a violência policial e o racismo que custaram a vida de George Floyd, Breonna Taylor, Ahmaud Arbery e tantos outros.

https://www.instagram.com/p/CBCPaq7Bo97/

 

Outras vítimas:
Breonna Taylor, paramédica que foi assassinada em março desse ano, em sua casa com 8 tiros durante uma operação contra o tráfico de drogas em seu bairro, não foi encontrado nenhum tipo de drogas em sua casa. Nenhum policial foi acusado por sua morte.


Ahmaud Arbery, foi assassinado em fevereiro desse ano, por dois policiais brancos, enquanto praticava exercícios em seu bairro. Um vídeo gravado por um outro policial mostra que insultos racistas foram as últimas palavras ouvidas por Arbery. Os policiais culpados foram detidos dois meses depois do crime.

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