O escritor Fábio Kabral acaba de lançar a continuação do livro “O caçador cibernético da Rua Treze“, o romance afrofuturista “A cientista guerreira do facão furioso“, saga de uma jovem que almeja tornar-se a maior engenheira do mundo, ambos pela Editora Malê. A noite de autógrafos será nesta quinta-feira (4), às 19h, na Ação Educativa, localizada na Rua Gen. Jardim, 660, Vila Buarque, São Paulo.
A protagonista se chama Jamila Olabamiji, e reside em Ketu Três, uma metrópole governada por sacerdotisas empresárias e divindades ancestrais. “Uma cidade repleta de pessoas melaninadas, cabeleiras crespas, prédios espelhados, carros voadores, terreiros corporativos e tecnologias sobrenaturais movidas a fantasmas”, diz a descrição do autor.
A aventura é contada em uma linguagem contemporânea e mescla fantasia, ficção científica e tradições ancestrais. Com apenas três anos de idade, Jamila já havia criado um computador a partir de sucatas. Aos 15, já era capaz de revolucionar o mundo com seu mais novo invento e, ao mesmo tempo, destruir a cidade com seus recém-descobertos poderes. A partir disso, passa a ser perseguida e enfrenta desafios inesperados.
Além de escritor, Fábio é pesquisador e uma das principais referências em afrofuturismo no Brasil. Ele conta que seus leitores percebem influências de gibis e videogames em sua escrita. Para ele, Afrofuturismo é “esse movimento de recriar o passado, transformar o presente e projetar um novo futuro através da nossa ótica negra”.
Popularizado no Brasil a partir do filme Pantera Negra, o afrofuturismo é um movimento estético-artístico que mistura fantasia, tecnologia e referências africanas, em narrativas ficcionais criadas e protagonizadas por homens e mulheres negros.
O livro tem 252 páginas e custa R$ 42, poderá ser comprado durante a noite de autógrafos ou através do site da editora.
Com direção e dramaturgia de Gabriela Jonas, baseada na obra homônima de Castro Alves, o espetáculo retrata os anseios e as dores da população dos navios negreiros. A peça fica em cartaz nos dias 13, 20, 27, de julho e 03 de agosto, sempre às 20h, no Teatro dos Arcos, na Rua Jandaia, n° 218, Bela Vista (SP).
A narrativa traz o problemático processo de escravização e do corpo negro como mercadoria. Mostra a historia, pouco contada nos livros, e proporciona a reflexão para as heranças deste processo histórico na sociedade brasileira atual. Canções com origens de matrizes africanas serão tocadas ao vivo durante o espetáculo, trazendo a religiosidade, o rito e a celebração, destes povos.
A Cia Éna, a qual Gabriela faz parte, surgiu em 2016 a partir de um trabalho, extra classe, da Escola de Arte Eta (Estúdio de Treinamento Artístico). No mesmo ano, a companhia estreou uma adaptação de “O Retrato de Dorian Gray”, e foram premiados nas categorias de: melhor direção, melhor roteiro, melhor espetáculo, melhor ator e melhor atriz, nos festivais Festac e Festil.
Os ingressos custam R$ 22 e podem ser comprados no local. A classificação etária é de 14 anos.
Se há um espaço democrático onde a cor da pele não é um impeditivo de acesso, esse lugar se chama rede social. Sim, existe racismo dentro desses espaços, onde as mulheres negras são as maiores vítimas, mas todo mundo pode entrar, ler e produzir conteúdo.
Saindo dos aspectos narcisistas, das selfies e dos closes, ou da nova geração de influenciadores de dentro e fora do Youtube e analisarmos o aspecto mais jornalístico das redes sociais, temos o fato já declarado pelo Facebook, a diminuição do número de notícias do feed para valorizar o conteúdo mais social/pessoal dos seus usuários para rede voltar a ser o que era nos primórdios.
O Instagram é uma rede em franca expansão, mas com poucos recursos que valorizem a produção jornalística (para alguns leitores é difícil achar os links para uma notícia no site, por exemplo).
E aí temos o Twitter, uma plataforma importante para quem produz conteúdo, mas também, cada vez mais relevante para quem quer saber das coisas antes, porque sim, muitas das notícias que você vê na TV ou lê em outros portais de notícias, foram divulgadas primeiramente no Twitter.
Vale lembrar, que copiando o americano Donald Trump, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro dispensa o uso da Assessoria de Imprensa e noticia coisas em primeira mão via Twitter. Quem está longe desse tipo de rede social, está sabendo das notícias atrasado.
Se conhecimento é poder, é importante estar presente onde o conteúdo relevante é compartilhado.
Visibilidade negra tem aumentado dentro do Twitter on e off-line
Ale Santos, autor Indie de SCIFI & Fantasia Afro-americana, foi apontado pela revista Piauí como o “O Cronista dos negros no Twitter”. Santos teve sua vida revolucionada pela sua atuação, inicialmente solitária na plataforma. Hoje, com mais de 80 mil seguidores e apoio do Twitter Brasil, tem um dos melhores conteúdos histórico sobre negritude na Internet e está tudo lá, feito exclusivamente para o Twitter.
O escritor Ale Santos (Foto: Artigo pessoal
Para ele, o Twitter brasileiro tem se tornado uma plataforma parceira, quando falamos de questões raciais: “A plataforma tem se esforçado, eu conheço pessoalmente muita gente de dentro do TwitterBrasil que são grandes aliados na questão da diversidade aqui no país. As estruturas demoram pra mudar por conta do imaginário deixado pela escravidão e pelo racismo estrutural, mas tenho certeza que essas pessoas do twitter tem consciência de tudo isso“, detalha o escritor que participa da plataforma até nos encontros off-line.
“Estive em um painel inédito e histórico, quatro influenciadores negros falando diretamente com os criadores do Twitter, Jack e Bizz . Isso é um fato poderoso, saímos das periferias da capital, do Distrito Federal, do Interior de Sp e do RJ para impactar a alma dessa rede“, relata Ale Santos.
E não é só para quem produz conteúdo negro que o Twitter tem mostrado interesse. A plataforma também quer mais pessoas negras trabalhando em seus escritórios aqui no Brasil.
Em maio, o Twitter abriu inscrições para seleção da segunda turma de estagiários de 2019. O processo seletivo, feito em parceria com a Companhia de Estágios, contou com seis vagas para estagiários no escritório de São Paulo (SP). Nesta edição, também contou com a consultoria de desenvolvimento de carreira Empodera para atuar na atração dos candidatos e em treinamentos internos sobre diversidade e inclusão.
“Procuramos fazer da nossa equipe um reflexo da diversidade presente na plataforma – diferentes experiências de vida, formação, cultura e perspectivas. Por conta disso, temos ampliado o número de faculdades que fazem parte do campo de busca de estudantes e retiramos a obrigatoriedade do inglês para participação do processo”, afirma Francine Graci, diretora de aquisição, treinamento e desenvolvimento do Twitter para a América Latina.
Por que ainda não somos um Black Twitter potente como nos EUA?
Para Nadja Pereira, Analista de social data e pesquisadora, estudante de Big Data Analysis na FIA Business School, cada rede tem o seu perfil, mas os brasileiros e a maioria da comunidade negra, gostam de algo que era parecido com o Orkut.
Nadja Pereira (Foto: Arquivo Pessoal)
“O Orkut é a plataforma onde o brasileiro se criou nas redes sociais. O Twitter tem uma dinâmica de conversa, distante do formato de Orkut/Facebook que estamos acostumados, mas existe a possibilidade do Twitter ser ainda mais popular com o declínio do Facebook“, analisa Najda.
A hashtag #BlackLivesMatter (vidas negras importam), nasceu em Julho de 2013, sendo uma resposta ao assassinato do jovem negro Trayvon Martin, nos EUA. A hashtag foi um divisor de águas no ativismo online e toda essa movimentação nasceu no Twitter. Estima-se que #BlackLivesMatter é compartilhado mais de 17.000 vezes ao dia, já devendo ultrapassar a casa dos 40 milhões de compartilhamentos.
O próprio Twitter Brasil informa que, para estimular conversas em torno da questão racial no país, ativou de forma permanente um emoji especial a partir da hashtag #VidasNegrasImportam assim como já acontecia com a versão em inglês (#BlackLivesMatter). Além disso, nos último anos, o Twitter disponibilizou um emoji especial para estimular o debate sobre o mês da Consciência Negra na plataforma, visualizado ao Tweetar com as hashtags #VidasNegras ou #ConsciênciaNegra durante novembro.
Elaine Santos, Doutoranda em Sociologia na Universidade de Coimbra, onde integra o grupo de Pesquisa Latino-americano de Geopolítica, Energia e Bem Comum, é extremamente ativa no Twitter e tem suas impressões sobre pelos motivos pelos quais nosso ativismo online é diferente.
Elaine Santos (Foto: Arquivo pessoal)
“Em relação ao Black Twitter USA, acho que ficamos aquém, devido ao ainda escasso acesso à Internet na região norte e nordeste, onde temos um número expressivo de negros e negras, isso faz com que muitos ainda não tenham chegado até o Twitter. Segundo o relatório ‘Digital in 2019’, a rede mais usada no Brasil é o Youtube, depois o Facebook, seguido do Whatsapp, Instagram e só depois aparece o Twitter. Creio ser normal que não consigamos atingir uma enormidade de negros e negras, contudo, muitos de nós está em outras redes e neste sentido estamos nos movimentos e circulando informação em todos os espaços, que é o importante“, explica a futura Doutora em Sociologia.
#AfroSegueAfro e perfis que você deve seguir
Existe um movimento crescente da comunidade negra brasileira dentro do Twitter. Seja para se manifestar politicamente, ostentar sua beleza, compartilhar memes, é um espaço que está sendo ocupado cada vez mais.
“Penso que o Twitter me deu oportunidade de conhecer muitos negros e negras de outras regiões, saber dos problemas e realidades de cada canto e há pouco mais de um ano, por meio da #afrosegueafro, que foi nossa tentativa de ter um ‘black twitter brasileiro’ que tivesse ‘nossa cara’, pude também ter acesso aos diversos trabalhos, estudos e artigos que são divulgados pelos nossos pretinhos lá no perfil, também segui muitos outros perfis com informações relevantes para o debate que que faço na academia e na vida, sempre aprendemos com as pessoas e é isso q nos permite repensar“, diz Elaine sobre sua experiência dentro da plataforma.
Novo no Twitter ou procurando referências, veja alguns perfis legais para você se encontrar:
Nossos entrevistados:
Ale Santos @Savagefiction
Autor de SCIFI & Fantasia Afroamericana e Negro Drama do Storytelling. Colunista na @vicebrasil, escreve no @interessante e @theInterceptBr
Nany Saints @nanyhill Segue você
Socióloga e Doutoranda em Sociologia
Silvio Almeida @silviolual
Advogado e professor. Doutor em Direito pela USP. Professor da FGV e do Mackenzie. Presidente do Instituto Luiz Gama.
Criola @ONGCriola
Fundada em 92, CRIOLA trabalha com mulheres, adolescentes e meninas negras, instrumentalizando-as para o enfrentamento do racismo, do sexismo e das LGBTIfobias.
Lembram do rebuliço da campanha do O Boticário sobre o dia dos pais ano passado? Lembrei daquele filme publicitário ao ver essa capa da revista da Avon, a da campanha para o Dia dos Pais que tem o ator Lázaro Ramos e seu pai Ivan Ramos. Pai e filho, negros, sorrindo, assim como muitos dos nossos pais e avós fazem, mas que raramente vemos na mídia.
Foto: https://seusfolhetos.com.br – Avon
Lazinho foi escolhido como o rosto do novo perfume da Avon, Segno e no vídeo promocional do produto, ele fala sobre liderança:
E que mais marcas tenham a honestidade de mostrar a cara do Brasil, de forma livre de estereótipos.
Ah e que anuncie em mídias negras, isso também é importante.
Gadidé, Surumba-Surumba, Chakyti-Cha, Corrida de Três, Osani, A Serpente e Nngapi são algumas das brincadeiras presentes na obra. Entender e descobrir o que elas são e como se brinca, faz parte da brincadeira do livro.
Rogério é professor e palestrante, premiado em todo o mundo por seu trabalho na literatura infantojuvenil. Ele também é especialista em cultura africana e ex-voluntário das Nações Unidas na Guiné Bissau, possui mais de 100 livros publicados e com diversos prêmios, incluindo o Prêmio Ori, homenagem a profissionais que se destacam pela valorização da matriz negra na formação cultural do Brasil.
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Este livro reforça a universalidade do brincar na formação de identidade do sujeito. “Criança é criança em qualquer lugar. Não existe uma que não goste de se divertir por horas a fio por todos os recantos do nosso planeta. E no vasto continente africano não poderia ser diferente […] A África é imensa. E a palavra-chave para entendê-la é diversidade”, diz o autor
O livro reúne diferentes brincadeiras de países como Quênia, Angola, Marrocos e pode inspirar tanto as crianças quanto os adultos, que podem utilizar as ideias de brincar em casa e na escola, ampliando as possibilidades lúdicas da brincadeira.
A atriz e diretora Naruna Costa recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor diretora por seu trabalho na peça “Buraquinhos ou o Vento É Inimigo do Picumã“. Ela, que é de Taboão da Serra (SP), trabalha há mais de 15 anos com cultura.
Recentemente, em entrevista ao jornalista da UOL, Miguel Arcanjo, Naruna ressaltou a importância do prêmio em sua carreira e o fato das coisas estarem mudando, além de poder ver pessoas negras sendo representadas.
“É super importante esse prêmio no sentido de que além de reconhecer um trabalho fora dos padrões convencionais do teatro no Brasil, que nasce de corpos negros periféricos dirigido por uma mulher, ele vai na contramão do que a gente tem com maior visibilidade no teatro. Além de reconhecer o valor desse trabalho, o Prêmio APCA apresenta e revela um processo de luta que estamos vivendo. Acho que tudo isso é sinal de que estamos conseguindo avançar, ainda que minimamente, na conquista de alguns territórios. Essa disputa de territórios tem gerado resultados positivos tanto para a luta racial quanto a luta feminista. Então, é muito bom poder fazer parte disso“.
Em 61 anos de história do APCA, ela foi a primeira mulher negra a ganhar o prêmio de melhor direção. “Eu acho que sendo eu a pessoa que está inaugurando esse espaço me causa uma alegria muito grande e ao mesmo tempo uma responsabilidade por abrir esse caminho na expectativa de que muitas outras venham a partir disso. Mas, também tudo é muito frágil ainda e pode mudar a qualquer momento. Fica o alerta. O prêmio tem essas duas características: sim, ele reconhece isso, e isso é muito bom, mas ele também revela um processo de racismo estrutural e de machismo estrutural que nunca permitiu que mesmo sendo um prêmio tão tradicional com tantos anos de estrada, ele tenha colocado no palco mulheres, especialmente mulheres negras. Ano passado, se não me engano foi a primeira mulher a ganhar o prêmio [Bia Lessa, por “Grande Sertão: Veredas”] e, nesse ano, a primeira mulher negra“.
Naruna acredita que esse fato se devem as mudanças internas que estão acontecendo na organização do prêmio e também aos avanços. “Algo está mudando no miolo da comissão julgadora: a presença do crítico Miguel Arcanjo Prado, a presença de críticas mulheres [Kyra Piscitelli e Gabriela Mellão], tudo isso é bem significativo. Tudo isso revela um grande processo no Brasil, de luta, que é preciso ressaltar. Me sinto muito feliz e acredito, sim, que a representatividade importa muito. Então, é muito bom poder fazer parte disso“.
Atualmente e em comemoração ao recebimento do prêmio, o espetáculo “Buraquinhos ou O Vento É Inimigo do Picumã” faz sessões no Itaú Cultural (av. Paulista, 149), de 9 a 12 de julho, sempre às 19h, com entrada gratuita.
Uma lenda nunca morre. Whitney Houston tem uma das vozes mais lindas que o planeta já ouviu. Graças ao badalado DJ Kygo, que fez parcerias recentes com Selena Gomez e Ellie Gouldin, nós agora podemos ouvi-la novamente com arranjos inéditos.
Kygo remixou “Higher Love”, uma canção que Whitney gravou em 1990 e nunca foi gravada. O lançamento foi no dia 27 de junho e dois dias depois a música já está entre as cinco canções mais ouvidas do iTunes USA.
Dá um dor no coração ouvir, porque quem é fã sente saudade, mas é uma alegria que por meio de um jovem DJ, a nova geração poderá contemplar a voz de uma das melhores cantoras do mundo, que nos deixou muito cedo.
Fonte: Divulgação
Foto: Encontro Negras Plurais no RJ
O Negras Plurais é um projeto único e singular ao conectar empreendedorismo e afeto. A proposta é levar mulheres negras a reflexões e práticas sobre auto cuidado, protagonismo, mudança de mindset e conhecimento de ferramentas de aceleração profissional e pessoal para conectarem e expressarem seus propósitos.
A Imersão em SP terá como objetivo fornecer ferramentas de auto conhecimento empreendedor e técnicas pra melhorar e aumentar seus lucros e produtividade de seu negócio online e off-line!
Confira a programação:
09:00às 11:00 Adriana Barbosa
Feira Preta – Oficina de empreendedorismo
“Um universo de conhecimento à disposição de quem empreende no meio digital, de verdade, ocupemos este espaço!” é assim que define nossa CEO Maitê Lourenço sobre a nova atividade que o BlackRocks Startups estará realizando e que tem inscrições aberta até o dia 30 de Junho.
O IdeiAção BlackRocks foi construído para ajudar empreendedoras e empreendedores a tirar a ideia do papel, onde neste momento o principal apoio é a necessidade de conhecimento de ferramentas, networking, capacitações e etc, muito mais do que acesso a capital.
Nossa primeira edição foi realizada em parceria com o Facebook – FB Start – área responsável pelo desenvolvimento de ações para startups e foi um sucesso! Conseguimos que empreendedoras e empreendedores validassem suas hipóteses e hoje muitos deles estão se solidificando no mercado.
Agora o IdeiAção Tech, parceria entre o BlackRocks e a IBM, auxiliará empreendimentos que já estão operando, ou seja, que já estão usando os meios digitais para oferecer seu produtos e serviços, a terem acesso as ferramentas de Cloud da IBM para potencializarem ainda mais o alcance de seus negócios.
Vamos usar como exemplo aqui o ChatBot, ferramenta de comunicação que automatiza o atendimento ao cliente. Essa ferramenta será apresentada pelo time de voluntários da IBM durante o IdeiAção Tech e poderá ser implementada em seu negócio.
Para a seleção, uma banca avaliadora será responsável por identificar os negócios que farão parte desta edição, por isso fiquem ligados após preencher o formulário, pois a partir do dia 03/07 a equipe do BlackRocks entrará em contato com os finalistas.
O IdeiAção Tech tem apoio a Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto. A Aliança atua com a crença de que modelos de negócios podem resolver problemas sociais e possuem como financiadores ICE – Inovação em Cidadania Empresarial, BID Lab – Banco Interamericano de Desenvolvimento, Banco Itaú e LEW’LARA\TBWA Publicidade e Propaganda.
E parceria com a IBM – uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, sendo uma fábrica que vende hardware e software, oferece serviços de infraestrutura, serviços de hospedagem e serviços de consultoria nas áreas que vão desde computadores de grande porte até a nanotecnologia.
Se inscreva pelo site do BlackRockse não se esqueça, as inscrições vão até o dia 30 de Junho.
“Esperamos iniciativas inovadoras, que estejam conectadas ao processo de transformação digital e que tenham pelo menos uma/um fundador (a) negra/o, preferencialmente da periferia e grande São Paulo, queremos provar que nossos negócios também são disruptivos e que conhecimentos tecnológicos podem e irão agregar muito valor! ” Encerra Maitê Lourenço.
O IdeiAção Tech será realizado em dois sábados 13 e 27/07 das 09 às 16h (será oferecido café da manhã e almoço) na sede da IBM em São Paulo. Além de participar do workshop, as iniciativas farão parte do portfólio de negócios do BlackRocks, sendo possível serem apresentadas para grandes empresas e terem acesso ao ecossistema que o BlackRocks faz parte.
Só quando crescemos que nos damos conta que brincadeiras de criança têm grande influência no que nos tornamos quando adultos.Quem só brincou na rua não cresce da mesma forma dos que só jogaram video-game. Quando falamos de representatividade, dos brinquedos que se parecem com a gente, a coisa é ainda mais séria.
Felizmente as crianças da nova geração têm muito mais opções que nós tivemos e o pessoal da Era uma Vez o Mundo, conhecidos por terem criado bonecas negras de pano inspiradas em pessoas reais (tem até do Lázaro Ramos) e outros brinquedos afrocentrados, vão levar o termo representatividade na brincadeira para um outro patamar.
O EBBA, Espaço de Brincadeiras Artesanais Afrocentradas pretende tirar o foco high-tech das brincadeiras contemporâneas e trazer nossos pequenos de volta ao brincar que realmente estimula os sentidos e a criatividade, isso sem esquecer das nossas raízes.
“A ideia do EBAA é trazer o retorno ao brincar mais artesanal, desconectando a infância das tecnologias eletrônicas e conectando com o afeto, a troca, a colaboração e o brincar em família”, explica Jaciana Melquiades, fundadora do Era Uma vez o Mundo, juntamente com Leandro Melquiades. Ela também que é historiadora.
Para eles, é importante sensibilizar o público e trazer de volta o hábito das brincadeiras em coletivo. “Queremos possibilitar que crianças exerçam o direito ao lazer que lhes é assegurado, estabelecendo conexões entre seus pares. Com isso, é possível ampliar a relação de compartilhamento de saberes entre crianças e adultos através da colaboração”.
E já é possível se programar para se divertir com as brincadeiras do EBAA. Em julho, que é mês de férias e quando comemora-se o dia da mulher negra latino americana e caribenha, acontecerão dois eventos gratuitos. “A gente está organizando um encontro no Atelier Bonifácio, na rua do Senado, dia 20 de julho, e no Aterro do Flamengo, dia 27 de julho. Por lá, faremos venda de bonecas e livros”, diz Leandro.
A programação também se estende para outros estados. “Estamos planejando junto à organização da Feira Preta, que é nossa parceria desde 2014, uma ação de brincadeiras e jogos educativos, em São Paulo, para os meses de novembro e dezembro”.