Home Blog Page 1140

Dia da Mulher Negra: conheça projetos transformadores de alunas que promoveram reflexões e combateram preconceitos

0

Três alunas do Ensino Fundamental da Escola Estadual Profª Leila Mara Avelino, em Sumaré (SP), notaram que diversas jovens negras recorriam ao alisamento de seus cabeços para escapar de alguma maneira de comentários racistas e decidiram dar um basta nisso através do projeto “Cabelo, autoestima e construção da identidade da menina negra“, um dos 11 premiados da 4ª edição do Desafio Criativos da Escola.

O programa Criativos da Escola, do Instituto Alana, apresenta oito projetos transformadores de estudantes do ensino fundamental ou médio que promoveram reflexões sobre a luta que as mulheres negras enfrentam dia a dia em todos os seus ambientes (escola, trabalho e família), sendo impactadas por um preconceito duplo, de gênero e de raça.

A iniciativa veio a partir da aplicação de uma pesquisa entre colegas e os dados levantados entre os 317 estudantes do colégio deixaram as meninas surpresas: 48% dos alunos afirmaram ter feito piadas sobre o cabelo das colegas, e 30% das alunas declararam ter sido vítima dessas situações.

A negação da própria identidade entre os jovens foi outro dado que chamou a atenção. Mesmo sendo a maior parcela dos estudantes, apenas 18% se declararam pardos e 23% pretos. Paralelamente às pesquisas, as jovens criaram o clube juvenil “Naturalmente Cacheadas”, um espaço de diálogo sobre autoestima, empoderamento e incentivo para que as garotas assumam a beleza natural dos seus cachos.

As idealizadoras conseguiram tanto sucesso com o projeto, que têm sido convidadas para palestrar em universidades e em seminários nas cidades vizinhas, além de firmarem parcerias com grupos como “Ponto de Cultura e Memória Ibaô” e com a “Pastoral do Negro“. Recentemente, o grupo soube que inspirou uma escola em Campinas (SP) a realizar ações semelhantes.

A pesquisa, que inicialmente era um projeto escolar, virou um projeto de iniciação científica com direito a financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), e foi expandido para outras quatro escolas de Sumaré.

Conheça outros sete casos protagonizados por crianças e jovens que abordam a valorização da mulher negra na sociedade e que também foram destaque nas premiações do Desafio Criativos da Escola:

Minas na Ciência: alunas de São Miguel das Matas (BA) criaram um aplicativo, jogo da memória e outros materiais para evidenciar o trabalho de mulheres cientistas (inclusive brasileiras e negras). Agora, ocupam diferentes eventos e espaços na cidade disseminando conhecimento.

Meu cabelo é um ato político: alunas negras de Maracanaú (CE) se reúnem mensalmente e promovem ações contra o racismo dentro e fora da escola.

Lugar de mulher é onde ela quiser: estudantes do Rio de Janeiro (RJ) utilizam a arte para educar a comunidade escolar sobre os direitos das mulheres.

Bonecas Negras, Cadê?: estudantes de Serra Preta (BA) produzem e distribuem bonecas negras, elevando autoestima de alunas e fomentando o debate sobre racismo na escola.

Danças Ancestrais: para valorizar cultura quilombola, estudantes de comunidade em Candiba (BA) criam grupo de dança de ritmos africanos.

Crespianas: estudantes de Senador Pompeu (CE) provocam discussão sobre representação negra e questionam estereótipos de beleza.

Solta esse Black: alunas do Rio de Janeiro (RJ) formam um coletivo para empoderar garotas e combater machismo e racismo dentro da escola.

A 5ª edição do Desafio Criativos da Escola, em 2019, recebeu 1443 inscrições de todos os estados do Brasil. A divulgação dos sete projetos selecionados será feita até agosto, após um grupo de jurados selecionar as experiências que mais se destacarem pelos seguintes critérios: protagonismo, empatia, criatividade e trabalho em equipe. A novidade desta edição fica por conta da premiação deste ano: uma viagem para Roma, na Itália, onde as crianças e jovens premiados participarão da Conferência Global “Eu Posso”, com a presença do Papa Francisco, de artistas e demais lideranças mundiais, em novembro.

Sarau “Juventudes na Casinha” reúne diversos coletivos periféricos para debater cultura, saúde, educação e diversidade

0

Com a proposta de reunir diversos coletivos periféricos, atuantes na defesa do direito à cidade, o Sarau “Juventudes na Casinha”, que acontecerá no próximo domingo (21), leva ao espaço Casinha de Sonhar, importantes temas como; cultura, saúde, educação, respeito a diversidade, entre outros.

A iniciativa surgiu da necessidade destes jovens de compartilhar estratégias e tecnologias de resistência e é uma ação afetiva, efetiva e estratégica de fortalecimento de coletivos que compõem o Projeto Juventudes nas Cidades. Com direção de Miriam Selma, do Levante Mulher, a “Casinha”, como é chamada pelos frequentadores, é um espaço cultural que educa para a arte, amor e cidadania nestes tempos de desencanto.

No dia do evento haverá uma feira com expositores de produtos variados e uma campanha para doação de alimentos de 1Kg. A entrada é gratuita!

Link: Evento: https://www.facebook.com/events/1161871234000375.

Festival Latinidades estreia 12ª edição em São Paulo com programação gratuita

0

O Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha, Latinidades, estreia em São Paulo neste ano e com programação gratuita. É a primeira vez que a edição acontecerá fora de Brasília, onde é realizado há mais de uma década. O evento acontece entre os dias 23 e 27 de julho, no Centro Cultural São Paulo, a festa de encerramento terá shows na Casa Natura Musical, a única atração com venda de ingressos. A abertura do festival no CCSP traz a força dos tambores femininos do Bloco Ilú Obá De Min.

O Latinidades ganhou maior proporção ao promover diálogos fundamentais e um intercâmbio cultural entre estados brasileiros e países. A iniciativa tem sido uma plataforma de impulsionamento de trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.

Além de pautar fortalecimento de identidades, da formação política e técnica, do empreendedorismo e estímulo à produção artística, cultural e intelectual de mulheres negras, traz uma programação que oferece mesas de debates, vivências, oficinas, shows, feira e, principalmente, muita reflexão.

Realizado pela Griô Produções e Instituto Afro Latinas, em parceria com diversas organizações sociais e redes de mulheres negras no Brasil, África e América Latina. Tem apoio do Centro Cultural São Paulo, Oxfam, Fundo Elas, Casa Natura, Instituto Vladmir Herzog e Cese. Todas as atividades precisam de pré-inscrição pelo site https://www.afrolatinas.com.br.

O tema do festival em 2019 é “Reintegração de Posse“. A inspiração veio da historiadora, multiartista e ativista Beatriz Nascimento, do quilombo urbano Aparelha Luzia e da sua idealizadora, Erica Malunguinho. O Latinidades coloca em evidência a produção de conhecimento de mulheres negras e a sua importância na sociedade. Ao mesmo tempo em que denuncia o racismo e machismo e as condições a que são submetidas no continente africano e na diáspora.

É uma grande alegria chegar com o festival em São Paulo, cidade de onde o público marcou presença desde as primeiras edições. O Latinidade, mais uma vez, vai articular conexões, fortalecer redes e apresentar uma mostra expressiva da produção artística e intelectual de mulheres negras com uma programação multilinguagens. Em 2019 temos dez países envolvidos: Moçambique, Guiné Bissau, Angola, Camarões, Jamaica, República Dominicana, Argentina, Estados Unidos e Brasil. Pela primeira vez realizaremos uma edição inteira fora do Distrito Federal e este é um desafio e tanto, depois de doze anos. O carinho que já estamos recebendo por aqui, nos fortalece ainda mais“, compartilha Jaqueline Fernandes, coordenadora geral do evento.

O evento ainda conta com a Feira Latinidades, que funcionará no decorrer de todo o evento no CCSP e traz diversas empreendedoras negras do Afrolab, projeto da Feira Preta. As mesas e debates trazem como convidadas intelectuais, pesquisadoras, ativistas, escritoras e produtoras culturais. No final da semana, o Festival celebrará com show no CCSP e na Festa Latinidades na Casa Natura, que encerra a edição com muita música e moda afro.

Confira abaixo a programação completa:

Dia 23 de julho (terça-feira)
Abertura do Festival Latinidades
14h – Saudação às ancestrais e acolhimento: cortejo com o Bloco Ilú Obá de Min.
Local: Sala Jardel Filho
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/abertura-com-bloco-afro-ilu-oba-de-min/

Das 14h às 19h – Feira Latinidades Afrolab
Afrolab é o projeto da Feira Preta voltado ao empreendedor negro.
Local: espaços anexos da Sala Adoniran Barbosa
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/feira-afrolab/

Mesa de abertura
15h – Ancestralidades como pertencimento: as religiosidades negras e práticas de resistência
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Analia Santana (Irmandade do Rosário dos Pretos – Salvador/Brasil), Ekedi Sinha (Terreiro da Casa Branca/ Ilê Axé Iyá Nassô Oká – Salvador/Brasil), Juliana Maia Victoriano (Comunidade Batista de São Gonçalo – Rio de Janeiro/Brasil) e Iyá Karen D’Osún (Tradição Africana – São Paulo/Brasil). Mediação – Elizandra Souza.
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/ancestralidades/?tickets_process=#buy-tickets

Mesa
17h – Eu me vejo em nós: imagens, escritas da gente negra e o poder sobre as nossas histórias
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Deborah Willis (Fotógrafa e Historiadora – Nova York/EUA), Rosana Paulino (Artista Plástica – São Paulo/Brasil), Miriam Victoria Gomes (Professora de Literatura –Argentina/Cabo Verde) e Fernanda Oliveira (Historiadora e Atinuké – Pelotas/Brasil). Mediação – Allyne Andrade.
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/eu-me-vejo-em-nos/

Apresentação
19h – 1ª Mostra de Autoestilismo do CCSP
Local: Sala Jardel Filho
Orientação: Jaergenton Corrêa (curador de moda do CCSP)
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/1a-mostra-de-autoestilismo-do-ccsp/

Dia 24 de julho (quarta-feira)
Vivência
10h – O Toque da Empoderada: Caminhos Diretos ao Prazer
Local: Sala Jardel Filho
Condução: Diane Ghogomu (EUA)
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/toque-da-empoderada/

Das 14h às 19h – Feira Latinidades Afrolab
Afrolab é um projeto da Feira Preta voltado ao empreendedor negro.
Local: espaços anexos da Sala Adoniran Barbosa
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/feira-afrolab/

Mesa
14h – Onde nos cabe na riqueza que produzimos? Tema: Economia, trabalho e impasses ético-psicológicos
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Clarice Val (Terapeuta holística – Salvador/Brasil), Ochy Curiel (Feminista negra decolonial – República Dominicana/Colômbia) e Thiago Vinicius (Agência Popular Solano Trindade – São Paulo/Brasil). Mediação – Sueide Kintê (Jornalista Griô – Salvador-São Paulo/Brasil).
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/riqueza-que-produzimos/

Mesa
16h – Em defesa de nossos territórios: trânsitos e permanências das vidas negras
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Keisha-Khan Perry (Brown University – Jamaica/EUA), Adriana Gomes (Comuna Panteras Negras – Planaltina/Brasil), Josemeire Alves (Casa do Beco – Belo Horizonte/Brasil) e Thabata Lorena (Mercado Sul – Taguatinga/Brasil). Mediação – Thamiris Flora (Unegro/UBM).
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/em-defesa-de-nossos-territorios/

Performance participativa
18h – “Corpo Fechado para Balanço”
Local: Sala Jardel Filho
Concepção e coreografia: Paulo Lima
Bailarina intérprete: Léya Ramos.
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/performance-corpo/

Dia 25 de julho (quinta-feira)
Das 10h às 17h – Feira Latinidades Afrolab
Local: espaços anexos da Sala Adoniran Barbosa
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/feira-afrolab/

Mesa
10h – Na luta é que a gente se encontra! Tema: antirracismo e lutas por direito
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Marivaldo Pereira (PSOL – Distrito Federal/Brasil), Lúcia Xavier (Criola – Rio de Janeiro/Brasil), Ivana Leal (MNU – Goiânia/Brasil), Sonia Guajajara (APIB – Imperatriz/Brasil) e Douglas Belchior (Uneafro e PSOL– São Paulo/Brasil). Mediação: Taina Aparecida dos Santos.
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/na-luta/

Vivência
13h – Erótico como Poder: poder através do Prazer
Local: Sala Jardel Filho
Condução: Diane Ghogomu (EUA)
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/vivencia-erotico/

Mesa
15h – Somos sementes: representatividade negra e disputa política no Estado brasileiro.
Tema: participação política negra
Local: Sala Jardel Filho
Debatedoras: Erica Malunguinho (PSOL – São Paulo/Brasil), Regina Sousa (PT – Teresina/Brasil) e Olívia Santana (PCdoB – Salvador/Brasil). Mediação: Amarílis Costa.
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/somos-sementes/

17h – Partida para a concentração da Marcha das Mulheres Negras SP.
O Latinidades aproveita a realização do festival em SP para participar desta importante manifestação.

Dia 26 de julho (sexta-feira)
Oficina
10h30 – Ritmos africanos
Local: Sala Jardel Filho
Condução: Kety Kim
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/oficina-ritmos-africanos/

Das 14h às 19h – Feira Latinidades Afrolab
Local: espaços anexos da Sala Adoniran Barbosa
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/feira-afrolab/

Mesa
14h – Estéticas do ativismo negro, arte-educação e produção cultural
Local: Adoniran Barbosa
Debatedoras: Preta Rara (rapper, turbanista, professora de história, modelo Plus Size e influenciadora digital – São Paulo), Vanessa Kanga – (Festival Afropolitain Nomad – Camarões/Canadá), Carol Barreto (designer/professora UFBA – Salvador), Diane Lima (Projeto AfroTranscendence – São Paulo). Mediação: Hanayrá Negreiros (pesquisadora em indumentária e memórias negras – São Paulo).
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/esteticas/

Mesa
16h – Chega mais, parente! ‑ Diálogos com masculinidades negras
Local: Adoniran Barbosa
Debatedores: Túlio Custódio (sociólogo – São Paulo), Spartakus Santiago – (youtuber/publicitário – Rio de Janeiro), Lam Mattos (Ibrat – São Paulo), Sidney Santiago (Cia Os Crespos – São Paulo) e Roger Cipó (fotógrafo/educador – São Paulo). Mediação – Marilea Almeida.
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/masculinidades-negras/

Oficina
17h – Amarrações e turbantes
Condução: Bangé Yhodhy (Guiné Bissau)
Espaço: Anexo Sala Adoniran Barbosa, na Feira Latinidades Afrolab
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/oficina-turbantes/

Show
19h – Eva RapDiva (Angola)
Local: Arena Adoniran Barbosa
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/show-com-eva-rapvida-angola/

Dia 27 de julho (sábado)
20h – Festa de encerramento
Local: Casa Natura Musical
Abertura com Dj Donna (DF)
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/dj-donna/
20h30 Desfile África Plus Size (São Paulo)
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/desfiles/
20h45h Desfile Baobá Brasil (Rio de Janeiro)
21h Desfile Pinto Música (Moçambique)
21h15 Desfile Mônica Anjos (Salvador)
21h30 Show A.M strings (EUA) participação Laylah Arruda (Feminine Hifi) https://www.afrolatinas.com.br/eventos/a-m-strings-eua-part-laylah-arruda-feminine-hifi/
23h15 Show ZAV (Moçambique)
https://www.afrolatinas.com.br/eventos/zav/
0h Bia Ferreira e Doralyce – lançamento do show Preta Leveza (MG/PE) https://www.afrolatinas.com.br/eventos/pretaleveza/

Jharrel Jerome é indicado ao Emmy por atuação em “Olhos que Condenam”

0

Após atuação brilhante em “Olhos que Condenam“, Jharrel Jerome foi indicado ao Emmy Awards 2019 na categoria melhor ator principal em série limitada por interpretar Korey Wise, na produção Netflix de Ava DuVernay.

Ele, que está animado com a indicação, declarou em entrevista ao The Hollywood Reporter que está se “sentindo em outro planeta”. “A primeira vez que encontrei Korey Wise, ele tirou a corrente em volta de seu pescoço e colocou no meu pescoço e disse: ‘Você é o rei agora. Você é Korey Wise‘”, Jerome lembrou, acrescentando que nunca deixa de ser guiado por Korey.

E ainda ressaltou a importância de DuVernay pela estrutura da série: “Estou muito orgulhoso dela. Eu estava esperando que os Emmys realmente acontecessem quando o público compreendesse a maneira como o mundo os recebeu e entenderiam a importância disso. Apenas respeitem seu brilho e sua integridade. O motivo que nós fizemos o que fizemos foi por causa dela“.

Já em entrevista a Complex, chegou a admitir que algumas experiências a partir de sua atuação na série afetaram sua saúde mental. “Eu estava ficando melhor com o tempo e então, comecei a filmar algumas cenas solitárias. Esse tipo de coisa me colocou de volta à estaca zero porque você leva o trabalho para casa”.

E agora, Jerome só pensa em descansar, respirar fundo e comemorar com Korey Wise: “Não tive a chance de falar com ele. Isso tudo está acontecendo muito rápido. Mas eu estou aqui em Nova York, então talvez eu o veja hoje à noite se eu tiver sorte“.

A maternidade de Taís Araújo: “Por não poder amamentar criei outros vínculos com a minha filha”

0

Os dilemas fazem parte da maternidade e parece que por mais que nós mulheres avancemos na questão sobre o feminismo, nossa individualidade sempre fica mais sensível quando falamos sobre balancear os filhos e a carreira.

Não foi diferente para atriz Taís Araújo, mãe de João Vicente(8) e Maria Antonia (4) anos, filhos que ela teve com o marido, o ator Lázaro Ramos Durante sua participação no programa Lady Night da Tatá Werneck, no Multishow, a atriz foi muito generosa em dividir com o público seus dilemas como mãe que ama o trabalho ( isso depois de muitos momentos hilários dela no programa).

“Eu não me entendo muito como pessoa, como mulher, sem estar trabalhando. Acho que sem trabalhar eu vou ser uma mulher infeliz e consequentemente uma péssima mãe”, explicou Taís muito emocionada.

Ela lamentou ter perdido o primeiro aniversário do filho, pois estava trabalhando nesse dia. “Deveria ter usado a minha flexibilidade”, disse Taís sobre a possibilidade de poder estar em casa no dia que João Vicente completou um ano de idade.

Quando Maria Antônia nasceu, Taís não pode amamentá-la por conta de antibióticos que tomou para tratar de uma infeção durante a gravidez. “Diziam que eu deveria descansar, dormir mas eu queria ficar levantando de madrugada , eu queria mesmo era poder amamentar a minha filha”.

Felizmente a atriz com a ajuda da irmã conseguiu entender que a amamentação é apenas um dos diversos vínculos que mães criam com os filhos. “A Maria hoje é muito apegada a mim, criei outros vínculos com a minha filha”, detalhou a atriz.

Esse depoimento de alguém tão influente é importante para diminuir a autocobrança das mulheres. Ser mãe vai além do tipo de parto e de quanto tempo durou a amamentação. O que nossos filhos precisam de nós é maior que necessidades dos recém nascidos e varia de lar para lar, ou seja não existe padrão. O importante é saber que a nossa dedicação é necessária, mas nunca deve sacrificar a nossa saúde mental.

Foto: Amanda Scarta/BRazilNews

Spirit : Em clipe para “O Rei Leão”, Beyoncé mostra porque o filme é sobre nós

0

Não tem muito o que ser dito, mas muito a ser sentido. O Rei Leão é sobre o poder ancestral de África, a Terra Mãe e quem é mais velho como eu, não sentiu isso de forma tão intensa como as novas gerações sentirão ao verem o longa que estreia essa semana, no dia 18 de Julho.

Na minha infância eu sabia que o filme era em África, mas ver o Elton John cantando a trilha, não criou a conexão que sinto dessa vez.

Juntamente com Donald Glover, como Simba, Beyoncé estreia o filme e lançou nessa terça, 16, o clipe oficial da música tema do filme: Spirit.

O clipe mostra cenas inéditas do filme e ostenta a beleza da África e de nós, seus filhos e descendentes . Linda fotografia, coreografias, a presença de Blue Ivy e claro, a Beyoncé cantando e dançando muito como a gente gosta.

Confira:

 

 

Casa das Pretas dispõe de aula de Dança Africana por preço de contribuição consciente

0

Com o intuito de propor conhecimento sobre polirritmos criados por grupo étnicos habitantes da África do Oeste, a facilitadora Sabrina Chaves e a percussionista Ana Magalhães, ministram as aulas de Dança Africana, segundas-feiras, às 19h, na Casa das Pretas.

Para tornar mais acessível, as aulas funcionam com contribuição consciente, o preço R$10 a 25 a aula avulsa e de R$50 a R$80 mensal.

A casa das Pretas fica na Rua dos Inválidos, n° 122, Centro, Rio de Janeiro.
Para mais informações, entre em contato: 21 3852-5267 / casadaspretas1@gmail.com – ou no instagram: @moussoloudon.

Sua melhor versão? Apps que mudam o rosto revelam o racismo clareando pessoas negras

0

Alguns filtros de celular, que mudam a fisionomia das pessoas, podem se tornar febres instantâneas, como foi o caso do Faceapp, que criou a versão idosa de milhares de pessoas jovens ao redor do mundo e de muitas celebridades negras brasileiras.

A atriz Camila Pitanga se rendeu a brincadeira do filtro FaceApp (Foto: Instagram)

Porém outras alterações realizadas por esses filtros são usadas de forma cotidiana por pessoas em suas redes sociais. Obviamente é interessante ter recursos que diminuam nossas imperfeições, ou ainda destaque os pontos fortes, mas se você é negra ou negro e reparar os que os aplicativos independentes ou filtros de Instagram, Snapchat fazem com seu rosto, você poderá notar algo que vai além de corrigir o que você não gosta.

Muitos filtros “embelezadores” afinam traços étnicos, como nariz largo e boca grossa e a grande maioria, clareia os tons de peles mais escuros, ou seja, uma versão mais bonita do seu rosto seria uma mais próxima de traços europeus e até asiáticos e mais distante dos seus traços originais africanos. Até na tecnologia a branquitude é soberana e o branco é o padrão.  E isso já virou estudos e é chamado de Racismo Algorítmico.

Repare no tom dele pele, lábio superior e largura do nariz (Foto: Reprodução Facebook)

Visão Computacional e Vieses Racializados – Branquitude como Padrão no Aprendizado de Maquina, é o artigo de Tarcízio Silva, Diretor de Pesquisa em Comunicação no IBPAD (Instituto Brasileiro de Pesquisas e Análises de Dados)  e Mestre (UFBA) em Comunicação que trata dessa questão.

Repercutindo a febre do “filtro de velho”do Faceapp, Silva explica  “Outra nota particularmente interessante foi emitida pelo CEO do aplicativo FaceApp. O aplicativo de edição de selfies possuía um filtro de “embelezar” o rosto dos usuários. Uma das principais edições automáticas era clarear a pele, gerando resultados aberrantes em fotos de pessoas negras ou indianas, por exemplo. Depois da divulgação dos problemas, Yaroslav Goncharov, CEO do aplicativo, alegou que é ‘um infeliz efeito colateral da rede neural subjacente causado pelo conjunto de dados de treinamento, não comportamento esperado’ . Como estamos falando de aprendizado de máquina (machine learning), os dados de treinamento são fator essencial em como o sistema vai performar“, detalhou Tarcízio.

Não menos importante é o fato que que esses aplicativos aparentemente inofensivos são fontes de coletas de dados que são vendidos para grandes empresas.  Ainda de acordo com Tarcízio esses dados podem ser usados pelo governo americano para perseguir imigrantes, por exemplo.

Tudo muito fofo, mas nada inofensivo.

 

 

 

 

Após ganharem dois prêmios, Rodrigo França e Cláudia Barbot reestreiam “Inimigo Oculto” nesta semana

0
Foto: Julio Ricardo

O espetáculo “Inimigo Oculto“, com Claudia Barbot e Rodrigo França, junto a um grande elenco, reestreia nesta segunda (15) e fica em cartaz até dia 6 de agosto, segundas e terças, às 19h, no Hotel Selina Lapa, localizado Largo da Lapa, n°9 Centro, Rio de Janeiro.

O projeto volta após Claudia e Rodrigo ganharem o Prêmio Shell de Teatro Rio, em março deste ano, e o Prêmio Questão de Crítica, na última semana, pelo projeto Segunda Black.

A peça itinerante dentro de um hotel, encenando as relações abusivas em nosso cotidiano doméstico e busca trazer empatia e reflexão.

Saiba como participar do curso “África & Diáspora: caminhos para a educação pluriversal”

0

A Professora Drª Aza Njeri vai ministrar o curso “África & Diáspora: caminhos para a educação pluriversal”, nos dias 31 de julho e 01 de agosto, de 18h à 21h, na Olabi, na Rua Martins Ferreira, 12, Botafogo, no Rio de Janeiro. O investimento do curso é de R$ 120,00 e tem como público alvo educadores, arteducadores, pesquisadores e público em geral.

O curso tem o objetivo trazer contribuições a partir da paradigma da pluriversalidade apresentado por Mogobe Ramose, para a implementação da Lei 10639/03 e o adendo 11645/08. A formação visa fazer os alunos refletirem sobre a África a afro diáspora no que tange cultura, história e sociedade, além de fortalecer a prática educacional (escolar e não escolar), a luta antirracista e anti genocida, focando na troca de saberes, apoderamento de conhecimento, produção pedagógica, aquilombamento, afeto e rede.

Para mais informações sobre a inscrição, entre em contato por e-mail – vivimpessoal@gmail.com. A inscrição e pagamento podem ser realizados até dia 25/07. Serão fornecidos certificados.

Para se inscrever, clique aqui: https://docs.google.com/forms/d/1mqVGH6SXzUAY9d0KHgOVBikI5KwVf4R62k4inhwl800/viewform?edit_requested=true.

error: Content is protected !!