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Após ser, mais uma vez, vítima de ataques nas redes sociais, Maju Coutinho faz esclarecimentos ao vivo

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Na segunda-feira (24) o Jornal Hoje (da rede Globo) apresentou uma reportagem a respeito do evento Brasil Vencendo a Covid-19, e a apresentadora Maju Coutinho finalizou com o comentário que ninguém do governo havia prestado nenhuma solidariedade aos mortos pela doença.

Por conta do episódio, o presidente Jair Bolsonaro compartilhou o vídeo do momento dizendo que: “a Globo, como sempre, mentindo a meu respeito”. Usuários da rede social se uniram e levantaram a hashtag #MajuMentirosa  que chegou a ser um dos assuntos mais comentado do Twitter.

Após a manifestação nas redes sociais, durante a edição do Jornal Hoje (JH) de terça-feira (25), Maju Coutinho esclareceu que uma médica da Bahia prestou um minuto de silêncio pelos óbitos, o que foi seguido pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos presentes. “E agora deixa eu fazer um esclarecimento. Ontem, o JH noticiou que durante o evento ‘Brasil Vencendo a Covid’, nem o presidente Jair Bolsonaro e nem nenhuma autoridade do governo prestou solidariedade às vítimas. Mas uma médica da Bahia, doutora Raíssa Soares, que não faz parte do governo, pediu um minuto de silêncio. E o pedido foi respeitado por todos os presentes, inclusive pelo presidente. Fica aqui o esclarecimento”, afirmou.

Essa não é a primeira vez que Maju Coutinho tem que lidar com ataques nas redes sociais, os episódios acontecem desde 2015. E, em março a justiça de São Paulo condenou Erico Monteiro dos Santos e Rogério Wagner Castor Sales a penas que variam de cinco a seis anos de prisão em regime semiaberto e aplicação de multa por racismo e injúria racial. Os dois homens usaram perfis falsos para praticar racismo em páginas nas redes sociais. Por terem recrutados três adolescentes para a ação criminosa, eles também foram condenados por corrupção de menores.

Terceira noite de protestos antirracismo deixam dois mortos nos EUA

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Duas pessoas foram mortas a tiros na noite de terça-feira à noite (25), na cidade americana de Kenosha, em meio a protestos antirracistas que iniciaram depois que o afro-americano Jacob Blake foi baleado por um policial branco. Jacob foi baleado oito vezes e no momento está paralisado da cintura pra baixo, os médicos não sabem se a paralisia será permanente. O pai, também chamado Jacob Blake, disse que o filho está com “oito buracos” pelo corpo, em referência aos ferimentos causados pelas balas.

Essa foi a terceira noite em que centenas de manifestantes marcharam para protestar. Imagens gravadas por uma testemunha mostram Jacob, no domingo (23), saindo de trás de um carro onde estão também três policiais. Dois deles sacam as armas e o seguem. O homem abre a porta do carro, um policial puxa a camiseta dele e começa a atirar. Jacob estava acompanhado dos seus filhos que presenciaram todo o ocorrido.

Sobre as mortes durante o protesto, o Departamento de Polícia de Kenosha disse que seus oficiais responderam, junto com outras agências, a relatos de um tiroteio com várias vítimas: “O tiroteio resultou em duas mortes, e uma terceira vítima baleada, que foi levada ao hospital com ferimentos graves, mas não fatais”, anunciou o Departamento de Polícia de Kenosha em um tuíte.

Mais cedo, vídeos divulgados na Internet mostraram pessoas correndo pelas ruas de Kenosha, enquanto tiros eram ouvidos. Outras gravações mostraram homens feridos deitados no chão. O comunicado policial disse ainda que “Os investigadores estão cientes dos vídeos que estão circulando nas redes sociais ligados a este incidente”.

Novo single de Doralyce e Bia Ferreira terá duas versões de clipe com rituais diários e íntimos de autocuidado

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O novo single e clipe de Doralyce com participação de Bia Ferreira chegará às plataformas nessa quinta-feira (27). “Acenda a luz” celebra o amor como uma invocação de ferramentas de auto-estima que acende a luz do autocuidado como ritual de devoção, a si ou ao outro. A canção é intuitiva e sensorial, que se retrata na simplicidade e na riqueza dos de dormir e acordar ao lado de alguém.

Produzida musicalmente por dj Thai a música ganhará duas versões de clipe: uma versão interativa feita pela construção de afeto entre seu público e celebridades da cultura nacional. E, a versão oficial do clipe feita de forma independente através da Colmeia 22 e co produção do coletivo Fuligem que retrata a vivência amorosa entre duas mulheres pretas.

Num país que pratica o genocídio do povo preto, celebrar o amor pelo olhar de mulheres pretas é devolver simbolicamente o direito de amar e ser amada.

Blitz Bazawule atuará como diretor em nova versão de “A Cor Púrpura”

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Blitz Bazawule atuou na co-direção de Black Is King, filme de Beyoncé para o Disney+. Em seu Instagram, o artista divulgou e celebrou que irá dirigir uma nova interpretação do clássico “A Cor Púrpura“, livro lançado em 1982 que ganhou um filme em 1986 com direção de Steven Spielberg, protagonizado por Whoopi Goldberg, e rendeu 11 indicações ao Oscar.

“É uma honra reinventar o romance clássico de Alice Walker, ‘A Cor Púrpura’ para uma nova geração. Além de estar grato por ter Oprah Winfrey, Steven Spielberg, Quincy Jones e Scott Sanders como meus produtores ao lado da Warner Bros Studios. Prepare-sem para uma jornada INCRÍVEL”, publicou Blitz.

A versão de Bazawule será lançada pela Warner Bros e terá produção de Oprah Winfrey, Spielberg, Quincy Jones e Scott Sanders. Em entrevista ao portal Deadline, Winfrey elogiou o trabalho de Blitz: “Ficamos todos maravilhados com a visão única de Blitz como diretor e estamos ansiosos para ver como ele traz a próxima evolução dessa história amada para a vida”.

TSE aprova financiamento e tempo de propaganda proporcionais para candidaturas negras

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A deputada federal Benedita da Silva - Foto: Reprodução Facebook

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na terça-feira, 26, a distribuição proporcional do fundo eleitoral partidário e do tempo de propagandas na TV e rádio para candidaturas negras .

A decisão obriga que se, por exemplo, um partido que tenha 50% de candidatos negros, esse grupo [negro] deve receber 50% do Fundo Partidário e Eleitoral.

Esse avanço entra para história sendo resultado da luta de quase 10 mil pessoas e 150 organizações que pressionaram o órgão pela mudança fruto da consulta feita pela Deputada Federal Benedita da Silva (PT/RJ). A obrigação, no entanto, só passar a valer a partir de 2022.

O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso ressaltou a importância histórica do julgamento. “Há momentos da vida em que cada um precisa escolher de que lado da história deseja estar. Hoje o Tribunal Superior Eleitoral afirmou que estamos do lado dos que combatem o racismo, dos que querem escrever a história do Brasil com tintas de todas as cores”, disse Barroso.

Cabeleireiro diz “Patrão comeu aqui e gerou isso” para definir cabelo crespo de modelo negra

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O cabeleireiro Wilson Eliodorio e a modelo Mariana Vassaqui - Foto: Reprodução Instagram

Palavras grotescas usadas para descrever o cabelo crespo é uma das manifestações racistas mais sofridas por mulheres negras. Triste constatar que em 2020, depois de meses de discussão global sobre o racismo, o cabeleireiro Wilson Eliodorio, bem conhecido no mundo da moda, colocou  a modelo Mariana Vassequi em uma situação constrangedora por conta da textura do cabelo dela.

Eliodorio usou duas modelos negras para falar sobre cabelos crespos durante uma aula em seu salão para alunos brancos. Mariana tinha o cabelo mais crespo e volumoso. Eliodorio posicionado atrás da modelo e mexendo em seus cabelos disse. “Filhote do patrão, né? Patrão comeu e gerou isso”. Em seguida ele se dirigiu à outra modelo de cabelo crespo. “Esse também é um cabelo brasileiro, pela ascendência étnica, mas aqui é mais comum. Esse é um cabelo que a gente encontra mais na Europa”, ele tenta explicar.

Vídeo: Reprodução Instagram @kemilly_fox

Nenhuma das falas sobre cabelos durante a aula para alunos brancos fazem sentido, mas uma é bem racista. Ao explicar que as modelos seriam miscigenadas, Eliodorio sugere que mulheres como Mariana são filhas de empregadas que se relacionam com o patrão ou talvez ainda, filha de mulheres que foram abusadas por seus donos nos tempos de escravidão.

É dessa forma que mulheres com cabelos crespos são lidos por Eliodorio  que no seu feed no Instagram tem fotos com muitas celebridades negras, como Cris Viana, Tais Araújo, Gaby Amarantos e Naruna Costa.

Não demorou muito para o vídeo cair nas redes sociais e o profissional, obviamente pedir desculpas.

“Eu estou arrasado, eu estava tentando explicar o que era a miscigenação e a mistura de cabelos e fiz [sic] uma expressão péssima e aí tirada de contexto fica mais horrível ainda. Preciso pedir desculpas e me redimir. É uma vida defendendo esse cabelo. E só tenho que pedir desculpas” disse Eliodorio que se define como negro.

O momento que vários alunos tocam ao mesmo tempo no cabelo na Mariana, que também foi criticado, foi descrito pelo profissional, como uma experimentação, porque, de acordo com ele, o perfil dos seus alunos não têm muito contato com esse tipo de cabelo. “As pessoas precisavam por a mão, mas eu estava longe e não vi o que aconteceu”, explicou o cabeleireiro.

Wilson ao fundo enquanto 4 pessoas tocavam no cabelo de Mariana – Reprodução Instagram

Músicas de Aaliyah podem, finalmente, chegar nas plataformas de streaming

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Morta em 2001 vítima de um acidente aéreo, a cantora Aaliyah nunca teve seus trabalhos disponibilizados em streaming. Dezenove anos após o trágico fim da vida da artista, representantes informaram em nota que estão trabalhando junto às gravadoras para disponibilizar sua obra em formato digital.

“Para os nossos fãs fieis: estamos animados em anunciar que teve início uma comunicação sobre o status do catálogo musical da artista, bem como sua disponibilidade em plataformas digitais em um futuro próximo”, escreveram no Twitter.

O trabalho de Aaliyah tem sido alvo de uma disputa há anos, iniciada por uma ação movida na Justiça por seu tio e ex-empresário, Barry Hankenson. É dele a propriedade das gravações originais e dos direitos autorais das faixas. Nos últimos anos, Hankerson e sua gravadora, a Blackground Records, enfrentaram outras ações movidas por Timbaland, Toni Braxton e JoJo, todas elas relacionadas a reclamações de má gestão.

The Weeknd está enfrentando o isolamento social criando um universo paralelo onde não existe pandemia

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Abel Tesfaye, também conhecido como Weeknd, está sozinho no condomínio Westwood, desde março, imaginando o que estaria fazendo agora, em uma típica noite de verão em turnê. Em entrevista ao site Esquire o artista construiu uma linha do tempo alternativa. Um que não inclua uma pandemia e vários graus de bloqueio e isolamento social.

Essa é a linha do tempo que o artista criou, projetando que estaria em mais um dia de viagem em turnê: São 19h00 em L. A., mas às 22h00 na Costa Leste, onde, se fosse em tempos normais, faria uma parada na turnê de After Hours, seu novo álbum – que por acaso foi lançado em 20 de março.

Se a pandemia causada pelo coronavirus não tivesse acontecido, ele estaria nos bastidores, se preparando para se apresentar para uma multidão de vinte mil pessoas no TD Garden de Boston. Teria aquecido a banda, e talvez agora estivesse fazendo uma foto antes do show ou apenas trocando piadas com a equipe. Eu sinto que meu corpo foi programado e ajustado para estar no palco ele diz.

O show – toda a turnê – seria maior, mais grandioso, mais ambicioso do que tudo o que ele fez antes. Ele e sua equipe haviam imaginado uma experiência teatral, como uma peça de três atos ou uma ópera rock contando a história do personagem do vídeo “Blinding Lights”, um homem ensanguentado e surrado em uma jaqueta vermelha elegante, tentando desesperadamente beber e se drogar.

Ainda em entrevista, Weeknd disse que essa foi a primeira vez em que usou o aplicativo Zoom (APP para chamadas de vídeo) totalmente sozinho: “Tenho tentado descobrir isso nos últimos dez minutos. Normalmente tenho alguém que simplesmente, tipo, arruma isso para mim e eu acabo de entrar. Hoje, estou sozinho”.



Kobe Bryant é homenageado e vira nome de rua em Los Angeles

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A Câmara Municipal de Los Angeles, nos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira (24) que renomeará parte da rua Figueroa, que dá acesso ao ginásio Staple Center, de Kobe Bryant Boulevard, em homenagem ao astro da NBA Kobe Bryant.

Kobe e sua filha mais velha, Gianna, morreram em um acidente de helicóptero em janeiro deste ano. No último domingo (23) Bryant completaria 42 anos. Também em homenagem a ele, os Lakers usaram uniformes especiais no jogo desta segunda.

O trecho que ganhará o nome do jogador é entre Olympic Boulevard e a Martin Luther King Jr. Boulevard, a mudança foi anunciada por Herb J. Wesson Jr., membro do Conselho Municipal de Los Angeles.

“O que justificou todos aqueles tiros na frente dos meus netos?”, diz pai de Jacob

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O pai de Jacob Blake, que foi baleado pela polícia norte-americana no último domingo (23), declarou ao Chigado Sun Times que o filho estaria paralisado da cintura para baixo após levar oito tiros durante abordagem policial em Kenosha, Winsconsin, nos Estados Unidos.

Ele afirma que Jacob foi baelado oito vezes e que os médicos não sabem se a paralisia será permanente. O pai, também chamado Jacob Blake, diz que o filho está com “oito buracos” pelo corpo, em referência aos ferimentos causados pelas balas.

Inconsolável o pai questiona: “O que justificou todos aqueles tiros?” disse seu pai. “O que justificava fazer isso na frente dos meus netos? O que estamos fazendo?”.

O pai de Jacob disse que o filho “é um indivíduo muito generoso”. “Se você estivesse precisando de algo e meu filho tivesse, ele não hesitaria em dar. Ele é um indivíduo muito generoso.”

“Quero colocar minha mão no rosto do meu filho e beijá-lo na testa, então vou ficar bem”, disse o pai de Blake. Ele está em Charlotte, na Carolina do Norte, e espera encontrar o filho ainda hoje.

Blake vive em Kenosha há três anos, segundo contou o pai. Ele tem seis filhos, com idades entre 3 e 13 anos.

Imagens gravadas por uma testemunha mostram Jacob saindo de trás de um carro onde estão também três policiais. Dois deles sacam as armas e o seguem. O homem abre a porta do carro, um policial puxa a camiseta dele e começa a atirar.

O advogado da família disse que Jacob tentava separar uma briga entre duas mulheres quando a polícia chegou e que os filhos de três, cinco, e oito anos estavam no carro no momento dos tiros.

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