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“Para que possamos nos enxergar verdadeiramente”: Georgia Niara abre vagas para segunda oficina de autorretrato

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Foto: Reprodução Instagram

No próximo dia 5 de outubro, a artista visual, fotógrafa e trabalhadora do audiovisual brasileiro Georgia Niara dará início a segunda oficina Abebé de Mim: Autoconhecimento baseado em autorretratos. Um projeto que entende o autorretrato como uma ferramenta para acessar nosso autoconhecimento. “Por enquanto a imersão tem como público mulheres racializadas e pessoas de gêneros dissidentes“.

A intenção desta oficina é que possamos encontrar caminhos para o diálogo saudável entre Eu&Eu, sendo nós o espelho de nós mesmos, utilizando nossa imagem refletida como ferramenta principal do estudo do Eu. Entendendo nossas subjetividades, reconhecendo nossas emoções e os ciclos que nos regem, estabeleceremos conexão de afeto com nós mesmos através do nosso corpo refletido em imagem, compreendendo que somos àquilo que nós temos de mais precioso neste mundo. Para que possamos nos enxergar verdadeiramente, é necessário que olhemos para dentro de nós para colhermos com maestria a nossa verdadeira essência.
Muito longe, além do padrão e da estética que vivemos no mundo internet, é sobre o que só se encontra por dentro
“, explica Georgia Niara.

Conteúdo

O curso abordará as tecnologias ancestrais para promoção da auto cura;
Consciência cenestésico corporal;
Ciclicidade;
Conceitos básicos de fotografia;
Conceitos básicos de direção de arte.

Serviço

As inscrições devem ser feitas até o dia 3 de outubro via direct no Instagram @georgianiara_
Investimentos:
Social R$30,00
Ideal R$50,00

Grupo Mulheres do Brasil, de Luiza Trajano, realiza Fórum de Igualdade Racial pelo Youtube

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O Comitê de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil realiza, nessa terça-feira (22), às 19h, o VI Fórum de Igualdade Racial, pelo canal do YouTube, respeitando o momento de distanciamento social.
Mesmo on-line, o evento não perde sua força na discussão de temas que são tão caros para a sociedade: a inclusão racial no mundo corporativo, o protagonismo negro e o antirracismo.

O Grupo Mulheres do Brasil tem como um de seus pilares combater a desigualdade racial, reconhecendo a dívida histórica e a injustiça racial“, afirma Eliane Leite, uma das líderes do Comitê de Igualdade Racial e organizadora do Fórum.

E para debater o tema, o VI Fórum de Igualdade Racial convidou CEOs, artistas e sociedade civil para propor soluções rumo a uma sociedade antirracista e antidiscriminatória. Durante o evento, o Comitê de Igualdade Racial apresentará ações concretas que estão sendo implantadas para reduzir essa desigualdade.

Na programação estão previstas a presença de importantes e representativos espaços de fala como Lázaro Ramos (ator e escritor), Tais Araújo (atriz), Theo van der Loo (CEO Bayer), Rachel O. Maia (CEO e executiva Executiva de Varejo), Rejane Santos (Líder Comunitária de Paraísópolis), Caio Maia (jornalista e empreendedor), Marcelo Melchior (CEO Nestlé), Mauricio Barros (CEO DHL), Jean Jereissati (CEO Ambev), Luiza Helena Trajano (Presidente do Grupo Mulheres do Brasil).

Realizado anualmente, o Fórum de Igualde Racial é um espaço, acima de tudo, de diálogo. “Nosso objetivo é contribuir para a conscientização da importância de aumentarmos a diversidade nas posições de liderança na sociedade brasileira“, explica Elizabete Scheibmayr, também uma das líderes do Comitê de Igualdade Racial.

Além dos painéis, haverá duas performances musicais com as participações do coral Zumbi dos Palmares e da cantora Sarah Roston.

Segundo Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil, o Fórum de Igualdade Racial é um importante espaço de diálogo, assim como as diversas ações de conscientização sobre o racismo estrutural que o grupo vem realizando. “Combater o racismo está entre nossas prioridades. A transformação e justiça social necessariamente passa igualdade racial“, enfatiza.

Diego Mouro, Lídia Viber, Daiara Tukano e Robinho Santana estão no Circuito Urbano de Arte

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O Diego Mouro, autor de um painel em homenagem a Mandela, foi vencedor da convocatória do CURA

A 5ª edição do Cura – Circuito de Arte Urbana acontece entre os dias 22 de setembro e 04 de outubro em Belo Horizonte. Desta vez, serão pintadas 04 empenas no hipercentro da cidade, que também receberá outras intervenções artísticas. Por conta da pandemia, o restante da programação acontece exclusivamente online.

Neste ano, o festival convidou duas artistas para compor a comissão curadora: Arissana Pataxó, de Coroa Vermelha – Cabrália, e Domitila de Paulo, de BH. Elas, juntamente com as criadoras do festival – Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni – são os nomes por trás de tudo. O festival defende a resistência através da arte e cuidado com as pessoas, afetos e natureza e decide por uma curadoria que se aprofunda em um Brasil que não é somente urbano, trazendo artistas de diversas regiões e por isso com perspectivas estéticas diversas no seu lineup de obras públicas e também na Galeria CURA. É urgente ouvir as vozes que apontam outros caminhos.

Na Rua

Diego Mouro (São Bernardo do Campo/ SP) – o selecionado da convocatória promovida pelo festival – Lídia Viber (Belo Horizonte/MG), Robinho Santana (Diadema/SP) e Daiara Tukano (São Paulo/SP) são os artistas responsáveis pelas artes nas empenas dos edifícios Almeida, Cartacho, Itamaraty e Levy respectivamente. Todas visíveis da rua Sapucaí, bairro Floresta, consolidando o Mirante CURA na rua Sapucaí com 14 murais gigantes.

Bandeiras produzidas pelos artistas Denilson Baniwa (Bercelos/AM), Randolpho Lamonier (Contagem/MG), Célia Xakriabá (São João das Missões/MG), Ventura Profana (Salvador/BA) e Cólera e Alegria (diversos/Brasil) serão instaladas no antigo prédio da Faculdade de Engenharia da UFMG. A obra também será vista do Mirante CURA.

Programação

Toda a programação virtual do Cura 2020 é gratuita e acessível. Uma programação diversa, que discute a atualidade e traz nomes em destaque no cenário nacional, entre eles Preta Rara, rapper e arte-educadora, importante nome do feminismo negro brasileiro e Ailton Krenak, uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro.

28/09 – segunda-feira, 19h30

Bate Papo – Imaginar caminhos: ocupando o mercado de arte contemporânea 

Convidados: Thiago Alvim e Comum, artistas e idealizadores do JUNTA; Cristiana Tejo, curadora e uma das idealizadoras do Projeto Quarantine; Micaela Cyrino, artista visual e integrante da Nacional Trovoa. 

Mediação: Fabiola Rodrigues, MUNA – Mulheres Negras nas Artes

29/09 – terça-feira, às 19h30

Bate Papo – Transformando, ocupando e criando novas narrativas: os olhares de artistas, curadores e pesquisadores contra o colonialismo sobre suas produções

Convidadas: Nathalia Grilo Cipriano, pesquisadora de cultura e cosmovisões negro-africanas, editora da revista digital diCheiro; Ventura Profana, escritora, cantora, performer e artista visual; Sandra Benites, antropóloga, arte-educadora e curadora-adjunta do MASP – Museu de Arte de São Paulo.

Mediação: Luciara Ribeiro, educadora, pesquisadora e curadora independente.

30/09 – quarta-feira, às 19h30

Aulão – O hip-hop resiste

Com Preta Rara, rapper, historiadora, turbanista, e influenciadora digital.

01/10 – quinta-feira, às 19h30

Bate Papo – Arte e Vida, Arte é Vida

Covidados: Maurinho Mukumbe, ferreiro; Ibã Hunikuin (Isaías Sales), txana, mestre dos cantos na tradição do povo huni kuin e pintor. Integra o coletivo MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin; Bordadeiras do Curtume (Vale do Jequitinhonha).

Mediação: Célia Xakriaba, professora e ativista indígena

02/10 – sexta-feira, às 19h30

Aulão – A Vida não é útil

Com Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista e escritor brasileiro. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.

Galeria de Arte Virtual

A Galeria de Arte CURA vai funcionar no site www.cura.art durante o período do festival com mais de 30 artistas de todo o Brasil, que terão suas obras expostas e disponíveis para compra. Entre eles artistas que já participaram de outras edições do CURA ou participam desta edição como Thiago Mazza e Davi DMS (Cura 2017), Criola (Cura 2018), Luna Bastos (Cura 2019) e Diego Moura (Cura 2020) e artistas contemporâneos entre eles Heloísa Hariadne (São Paulo/SP); Mulambö (Saquarema/RJ), Alex Oliveira (Jequié/BA) e Luana Vitra (Belo Horizonte/MG).

Emmy 2020: Ron Cephas Jones levou o prêmio de Melhor Ator Convidado em Série de Drama, por This is Us

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Reprodução/Internet

O ator Ron Cephas Jones que interpreta o querido vovô William em “This is us” foi o vencedor da categoria de Melhor Ator Convidado em Série de Drama”.

Ron foi nomeado 4 vezes pela sua participação na série de sucesso da NBC e levou o prêmio 2 vezes, em 2018 e na edição deste ano.

“#ThisIsUs está se sentindo tão grata por William ter entrado em nossas vidas. Parabéns, @cephasjaz Parabenizou a conta oficial da série.

Reprodução/Instagram

“Melhor pai biológico fictício! Parabéns, @cephasjaz“, parabenizou Sterling Kbrown que interpreta Randall o filho de William

Além da sua premiação, o Ron foi um dos assuntos mais falado do Emmy 2020 por outro motivo. Pois, com a premiação da sua filha Jasmine Cephas Jones que levou o prêmio de melhor atriz em série de comédia curta ou de drama eles se tornaram os primeiros pai e filha a serem premiados na mesma edição.

Reprodução/Instagram

O ator de This Is Us falou sobre sua premiação e a da sua filha: “Ganhar outro Emmy é a cereja do bolo, mas ver minha filha progredir e estar neste lugar em que ela ganhou um Emmy está além das palavras. Ron disse emocionado.

“Para ser honesto com você, eu choro sempre que penso nisso, o ponto alto de toda esta jornada é fazer com que minha filha siga nossos passos e se torne bem-sucedida, feliz e saudável. Esse é o sonho de qualquer pai” . Ele completou.

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ID_BR promove Fórum e Prêmio “Sim à Igualdade Racial” com exibição no Multishow

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O Instituto Identidades do Brasil promove no próximo dia 10 de outubro, a partir das 10h, o Fórum e o Prêmio “Sim à Igualdade Racial”. Organizado anualmente pelo Instituto, o primeiro tem o objetivo de discutir a empregabilidade negra, criando debates, apresentando tendências e trajetórias profissionais para inspirar soluções. Já a premiação busca reconhecer os principais nomes e instituições que atuam em prol da igualdade racial no Brasil. Os dois eventos terão formato virtual e serão exibidos em sequência no Facebook e canais digitais do ID_BR. O Prêmio “Sim à Igualdade Racial” também terá exibição no Multishow, a partir das 17h.

Estamos unindo o Prêmio e o Fórum pela primeira vez na história do ID_BR, pois entendemos que seria uma grande oportunidade de desenvolver ações em formatos diferentes para conscientizar e engajar ainda mais organizações e sociedade em prol da igualdade racial. O Prêmio é uma forma de homenagearmos os agentes dessa mudança no Brasil, que são exemplos de engajamento, comprometimento e influência na causa. Já o Fórum é uma oportunidade de discutirmos mais a fundo as questões raciais dentro do mercado de trabalho divulgando vagas de emprego, programas e posicionamentos corporativos relativos à promoção da igualdade racial, aproximando empresas que intencionalmente querem atrair este público por entender que sem ele não conseguirão avançar em um país de maioria negra. Serão, no total, oito horas de conteúdo. E toda e qualquer pessoa poderá ter acesso aos dois eventos através dos nossos canais digitais”, afirma Luana Génot, Diretora-Executiva do ID_BR.

Para aproveitar o ineditismo, o ID_BR, em parceria com a agência Ogilvy, inspirado no conceito desenhado por Elísio Lopes Jr., optou por criar uma mesma narrativa para os dois eventos, inspirada no movimento Griô, tradição oral de diversos povos africanos, que é a transmissão de vivências e saberes culturais de uma comunidade. Através dos chamados contadores de história, a ideia é mostrar da tradição à contemporaneidade, se apoiando em saberes e conectividade, em um formato dinâmico e divertido para comunicar diretamente aos jovens e marcas empregadoras. O Fórum será transmitido do estúdio OtaLab, enquanto o Prêmio do Teatro Riachuelo, e ambos os cenários vestirão o afrofuturismo para dialogar com a tradição e sabedoria Griô, no Prêmio representados por Antônio Pitanga e Isabel Fillardis, em performances artísticas, e com depoimentos de Helena Theodoro e Zulu Araújo. A captação e edição de imagens do Prêmio ficará por conta do Multishow, já a edição do Fórum será realizada pela Play 9, empresa de conteúdo digital comandada pelo influenciador Felipe Neto e pelo jornalista João Pedro Paes Leme. 

Fórum “Sim à Igualdade Racial”

Com foco em profissionais negros e marcas que dialogam com a causa racial, o Fórum também poderá ser acompanhado pelo Facebook e canais digitais do ID_BR, a partir das 10h, e será dividido em três atividades:

– Painéis de Debates: rodas de conversas, com tempo médio de 40 minutos por painel, que abordarão diversas temáticas, como a saúde da população negra em tempos de pandemia, liderança responsável, saúde financeira da mulher negra, entre outros. 

– Oráculos: exposição de ideias, performances e palestras com o objetivo de inspirar e mostrar possíveis caminhos sobre como construir uma história de sucesso.

– Trampa Comigo: ação em parceria com a 99 Jobs em que empresas parceiras e patrocinadores mostram para profissionais negros os benefícios de se trabalhar nas instituições. É uma inversão do que geralmente acontece nos processos de seleção: no Fórum quem define onde quer trabalhar é o candidato e os interessados poderão se inscrever para as vagas via QRCode.

Com apresentação de Ícaro Silva e Dandara Mariana, durante a transmissão do Fórum, o público ainda poderá assistir pocket shows com Késia Estácio, Rico Dalasam e da Banda Black Pantera. O evento conta com direção artística de Shirlene Paixão e orientação de direção de Dani Gleiser. 

O Fórum conta com o patrocínio de Bradesco, Itaú e Renner, como cotistas prata, Ambev, BMS, DSM, EF, Ifood, O Boticário, P&G e Suzano, como cotistas bronze, e o apoio da BMW Foundation Herbert Quandt e do Consulado Americano.

Prêmio “Sim à Igualdade Racial”

O Prêmio é uma celebração da arte negra. Apresentado por Lellê e Ludmilla, o evento conta com O Boticário como cotista premium e será exibido a partir das 17h, no Facebook e canais digitais do ID_BR e na TV, pelo Multishow, intercalando momentos gravados no Teatro Riachuelo e outros produzidos remotamente. O teatro e a dança negra estarão em cena, a música fica a cargo de convidados especiais em performances exclusivas, entre eles Iza, Martnália, Margareth Menezes, Rosa Maria Calling, entre outros. O espetáculo contará ainda com uma roda virtual de convidados entre eles Thelminha Assis, Babu Santana, Flávia Oliveira, Rodrigo França, Mc Sophia, Luís Miranda, entre outras personalidades negras. A direção musical é de Zé Ricardo, o  roteiro final e a direção artística de Elísio Lopes Jr.

Com 11 categorias divididas entre os pilares de educação, empregabilidade e cultura, a premiação reconhece pessoas, empresas e organizações que são agentes da mudança na questão da igualdade racial. As indicações aconteceram nos meses de janeiro e fevereiro de 2020 e o Instituto recebeu mais de 16 mil nomes e projetos, mas, o Prêmio, que aconteceria presencialmente no mês de maio, precisou ser adiado por conta da pandemia. 

Os vencedores serão escolhidos por um conselho julgador formado por nomes como o advogado Silvio Almeida, a jornalista Flávia Oliveira, o chef João Diamante, a publicitária Samantha Almeida, o apresentador Luciano Huck, a VP de marketing da Pepsico Daniela Cachich, as atrizes Regina Casé e Patrícia Pillar, entre outros. Os ganhadores receberão em casa suas estatuetas, que levam a obra “Mad World”, de Vik Muniz. 

Além de O Boticário, o Prêmio “Sim à Igualdade Racial” tem como parceiros a Oreo e Pepsico, com a cota ouro; Coca-cola, Citi e Suzano com a prata; Aegea, BMS, Cisa Trading, EGCN, Extra/Instituto GPA, Farm, iFood, Ipiranga, Metrô, Ogilvy, Takeda, Ambev e Unisuam, com a bronze. 

Para obter mais informações sobre os dois eventos, assim como perfil completo dos indicados e agenda de palestras e debates, acesse: http://simaigualdaderacial.com.br/site/

https://www.instagram.com/p/CFZ5MyZplts/

Kristal Hansley é a primeira mulher negra a lançar uma empresa de energia solar

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Foto: Reprodução

Determinada a ajudar famílias de comunidades carentes que enfrentam problemas com contas de serviço público altas, a empresária e defensora do uso da energia solar Kristal Hansley lançou a WeSolar a primeira empresa de energia solar comunitária comanda por uma mulher negra.

A empresária que liderou por um bom tempo a política de assuntos comunitários no escritório da congressista Eleanor Norton. Disse ter entendido como “A energia solar poderia reduzir efetivamente o custo da eletricidade para as famílias” e então passou a se envolver no mundo da comunidade solar.

Hansley já tinha contato com assuntos envolvendo energia solar quando trabalhou para uma companhia regional em Maryland. E ao acompanhar o impacto positivo desta energia na vida de pessoas negras e baixa renda decidiu criar sua própria companhia. Que beneficiará especificamente famílias de comunidades como Baltimore.

Sabendo que pessoas negras de Baltimore têm enfrentado problemas em obter uma parcela justa de energia do governo, Hansley garantirá que pessoas negras e pobres tenham acesso aos benefícios trazidos pela energia solar, e a redução de gastos com as contas de luz são um deles.  

Kristal é a primeira mulher negra a frente de uma companhia de energia solar. Por isso visa desestabilizar a indústria, que hoje é majoritariamente comandada por homens brancos. Embora recente, a “WeSolar” tem crescido rapidamente sendo a única a oferecer energia solar a preços acessíveis e priorizando comunidades carentes. 

Emmy 2020: Tyler Perry recebe o prêmio Governors e conta emocionante história sobre a colcha de sua avó

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Na 72ª edição do Emmy, que aconteceu na noite deste domingo (20), Tyler Perry recebeu um prêmio especial de reconhecimento pela sua carreira. A estatueta de ‘Governors‘, que reconhece realizações extraordinárias ou cumulativas: “Isso é incrível”, disse ele.

Leia também: Emmy Awards 2020: Confira o que rolou na noite mais importante da TV norte americana

Ao receber o prémio, Tyler fez um discurso sincero que ligou uma história sobre a sua avó às experiências de vida dos afro-americanos. O ator expandiu a metáfora central de uma colcha ao aceitar o prêmio anual, que homenageia um indivíduo ou organização que fez um trabalho “excepcional” na televisão que transcende as categorias tradicionais do Emmy.

Os homenageados anteriores incluem Star Trek (2018), a empresa de televisão ITVS (2017), American Idol (2016) e A + E Networks (2015). indivíduos como Norman Brokaw, Marian Dougherty e Sheila Nevins também receberam o prêmio. Nenhum Prêmio Governadores foi entregue em 2019.

“Isso é incrível, eu não esperava me sentir assim”, começou Perry. Ele então contou a história de sua avó que lhe deu uma colcha feita à mão quando ele saiu de casa aos 19 anos. Perry não ligou para isso, disse ele; na verdade, ele estava “bastante envergonhado com isso. Eu não via nenhum valor nisso … Eu não tinha respeito por esta colcha.” Mas um dia, ele passou por uma loja de antiguidades e viu uma colcha igual à que sua avó lhe dera. Ele descobriu que uma mulher que foi escravizada havia feito uma colcha semelhante para refletir suas experiências de vida: “uma parte era de um vestido que ela estava usando quando descobriu que estava livre, outra parte era de um vestido de noiva”. Perry lembrou. “Ao ouvir essa história, fiquei muito envergonhado”, acrescentou. “Aqui estava eu, uma pessoa que se orgulha de celebrar nossa herança, nossa cultura, e eu nem reconheci o valor da colcha da minha avó. Eu descartei seu trabalho e sua história”.

“A história se aplica de forma mais universal, disse ele, porque “quer saibamos ou não, estamos todos costurando nossas próprias colchas com nossos pensamentos, nossos comportamentos, nossas experiências e nossas memórias”. Perry, o diretor por trás de 22 filmes, 13 programas de televisão e 20 peças de teatro, então se lembrou de como sua mãe, na colcha de sua própria vida, não poderia ter imaginado suas realizações até o momento. “Estou aqui esta noite para agradecer a todas as pessoas que estão celebrando, que sabem o valor de cada remendo, cada história e de cada cor que compõe esta colcha que é o nosso negócio, esta colcha que é a nossa vida, esta colcha que é a América “, disse ele. Não havia remendos que representassem os negros na televisão. Mas, na minha colcha, o neto dela está sendo homenageado pela Academia de Televisão”.

Perry aceitou o desafio dos meios de produção durante a COVID-19 no Tyler Perry Studios de Atlanta ao criar um modelo de “Camp Quarantine” para segurança no set. O método de produção, que Perry usou para reiniciar a produção em seus programas exige que os atores se isolem antes da produção, permaneçam no campus dos estúdios durante a produção e sejam testados na chegada, passem quatro dias em produção e realizem o testes novamente antes de sair.

A espera valeu a pena: Novo álbum de Alicia Keys conquista a crítica especializada

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Alicia em sessão de fotos para o álbum ALICIA.

Finalmente, ele saiu. O sétimo álbum de estúdio de Alicia Keys foi lançado na ultima sexta-feira dia 18. A principio, seu lançamento estava marcado para o dia 20 de março, entretanto, como tudo esse ano, precisou ser remanejado devido a pandemia de Covid-19. Os fãs então ficaram ansiosos para ouvir o lançamento no dia 15 de maio, quando mais um balde de aguá fria foi derramado sob suas cabeças: Uma nova data foi marcada para o lançamento: dia 18 de setembro.

Entretanto, se para os fãs a situação não era confortável, tampouco era para Alicia que precisou enfrentar um vazamento ilegal do álbum na internet poucos dias antes de seu lançamento oficial nas plataformas digitais, e também em formato físico já que para quem gosta o novo trabalho da cantora está sendo lançado em CD e vinil.

Enquanto esperávamos para ouvir o disco completo, Alicia nos presenteou com alguns singles do projeto como Good Job, onde os profissionais na linha de frente da quarentena são homenageados, Perfect Way To Die que fala sobre violência policial, além de canções como Underdog, Love Looks Better, e a dançante Time Machine.

Outro ponto alto do novo álbum da nova iorquina, são as participações especiais. Ela conseguiu reunir um time que conta com nomes como Miguel (na faixa Show Me Love), Khalid (na faixa So Done), Jill Scott, Sampha, Tierra Whack, Diamond Platnumz e Snoh Aalegra. Mais uma vez, Alicia nos mostra ser uma artista completa. Ela co-escreveu todas as 15 faixas do álbum ”Alicia”, e co-produziu 10 delas.

O álbum que foi lançado sob o selo da gravadora RCA, recebeu avaliações majoritariamente positivas da critica especializada. ”Este é um álbum que brilha com calor e otimismo cauteloso do início ao fim.”– reconheceu a revista NME. Já a revista Slant afirma que ”Alicia é ao mesmo tempo seu álbum mais acessível e inovador em anos.” Quem também não economizou elogios, foi a Slant Magazine. Em sua avaliação do álbum, a publicação diz: ”Um álbum perfeitamente equilibrado que combina com sua vibe recém-descoberta como uma mulher pronta para dizer a verdade. Este álbum é uma nota de que coisas boas vêm para quem espera.”

O álbum, ira ganhar um turnê de divulgação (antes prevista para esse ano), mas que agora acontecerá em 2021, com datas já marcadas entre 3 de junho e 21 de setembro em diversos países da Europa e cidades norte-americanas. Ainda não se sabe se a turnê ganhará novas datas e lugares, incluindo o Brasil.

Vale lembrar que São Paulo é a cidade no mundo que mais ouve Alicia Keys no Spotify, com mais de 341 mil ouvintes mensais. E a segunda cidade que mais a assiste no Youtube, com 837 mil visualizações por mês.

Emmy Awards 2020: Confira o que rolou na noite mais importante da TV norte americana

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Regina King recebe seu premio por Watchmen. Imagem: Los Angeles Times

Nada em 2020 está sendo normal, e no Emmy as coisas não seriam diferentes. A cerimônia desse ano teve que ser sem platéia e para a tristeza dos apaixonados por moda, sem red carpet. A premiação que é considerada o Oscar da televisão teve que ser toda repensada para ser realizada durante esse período de isolamento social. Tivemos alguns dos nossos saindo vitoriosos na noite de ontem.

Confira quem foram eles.

Melhor Elenco de Minissérie ou Filme para a TV: Watchmen
Melhor Ator Convidado em Série de Comédia: Eddie Murphy – SNL
Melhor Apresentação de Realidade ou Programa de Competição: – RuPaul – RuPaul’s Drag Race
Melhor Edição de Som em Minissérie ou Filme para TV: Watchmen
Melhor Design de Abertura: Godfather of Harlem
Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia: Maya Rudolph – SNL
Melhor Edição de Sitcom de Comédia: Insecure
Melhor Série Documental: Arremesso Final
Melhor atriz em série limitada ou filme para TV: Regina King – “’Watchmen”
Melhor ator coadjuvante em uma série ou filme limitado: Yahya Abdul-Mateen II
Excelente desempenho de locução de personagem: Maya Rudolph- Big Mouth
Melhor atriz coadjuvante em uma série ou filme limitado: Uzo Aduba
Melhor direção em série limitada ou telefilme: Damon Lindelof & Cord Jefferson, “This Extraordinary Being” (“Watchmen”)
Melhor Atriz em Série dramática: Zendaya- Euphoria

Em um prêmio apresentado por ninguém menos que Oprah Winfrey, Tyler Perry recebeu um prêmio especial de reconhecimento pela sua carreira. O lendário ator, autor, cineasta, roteirista e produtor, que tem em seu curriculo inumeros trabalhos afrocentrados, e que sempre levou diversidade para Hollywood, fez um discurso emocionante ao receber sua estatueta de ”Governors”, o artista falou sobre sua avó e sobre a importância da herança negra.

Outro ponto emocionante da cerimônia, foi a homenagem da cantora H.E.R a todos aqueles que faleceram nesse ultimo ano. A artista interpretou a canção Nothing Compares 2 You de Sinnéad O’Connor, além de tocar piano e guitarra durante a apresentação que lembrou de nomes como Chadwick Bosemen.

Para apresentar a categoria de melhor série dramática, a convidada Laverne Cox ironizou: ”Eu sou a prova viva de que alguém pode perder por 4 anos no Emmy, na mesma categoria, e ainda assim ser convidada para entregar o prêmio para alguém que nem deve ter votado por mim. O que acontece com o sonho americano quando ele é postergado? Mas vamos deixar o drama de lado”- em um trocadilho com o nome da categoria. Apesar de ter sido tudo uma grande brincadeira, nós devemos concordar que o Emmy foi um tanto quanto injusto com a Laverne nos últimos anos, mas esperamos que a situação seja revertida logo.

Em um tom de bom humor, quem encerrou a premiação foi Sterling K Brown apresentando a ultima categoria. A cerimonia, tambpem teve um tom de protesto politico, seja nos discursos pedindo para que a população norte americana vote ou por exemplo na camiseta que Regina King usou, em protesto a morte de Breonna Taylor.

Nossos parabéns a todos os vencedores e indicados da noite, principalmente os negros, pois sabemos o quão difícil foi esse caminho, mas o quão gratificante e inspirador é cruzar a linha de chegada!

Escritor Wesley Barbosa publica livro sobre os efeitos do coronavírus nas prisões

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Os efeitos da pandemia da Covid-19, nas prisões brasileiras é tema da nova obra ficcional do escritor Wesley Barbosa, que será lançada em setembro, pela editora Ficções. 

O livro intitulado “Parágrafos Fúnebres” conta em 52 páginas a história de Joaquim, um homem que está preso há dez anos acusado de praticar crimes como assaltos e homicídios. Na prisão, o personagem aprende a escrever e a ler autores como Dostoievski e Victor Hugo. É quando a pandemia se espalha pelo mundo e os prisioneiros não têm ao menos sabão e água para lavar as mãos.

O autor optou por realizar o livro no formato de bolso para as pessoas refletirem dentro dos ônibus, estações de trem, a caminho de casa ou do trabalho acerca dos impactos da Covid-19 na população prisional. “É também um livreto de guerra contra o governo instaurado”, diz Barbosa.

O escritor Pedro Rogério Moreira, autor do romance ‘Bela noite para voar’ assim que leu Parágrafos Fúnebres o definiu como realismo cruel. O livro, que também estará disponível em formato digital, conta com uma apresentação do dramaturgo Mário Bortolotto.

Wesley escreve como se incitasse aos condenados que façam a última oração para que suas almas atravessam o pátio, escalem os muros e como se aproveitando do indulto derradeiro lhes  fosse permitido sobrevoar a cidade com suas fitas negras nos calcanhares e moedas sobre os olhos”, diz trecho da apresentação.

Barbosa também é autor de “O diabo na mesa dos fundos”, lançado pela Selo Povo Editora. O autor realiza a venda dos livros de mão em mão ao sair de sua casa em Itapecerica da Serra para o centro de São Paulo. O escritor enchia a mochila de livros e abordava as pessoas na rua para divulgação do título.

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