O canal Nath Finanças surgiu em 2019, idealizado pela estudante de administração Nathália Rodrigues. Com maneira simples de se comunicar, Nath busca ajudar pessoas de baixa renda a manterem uma relação saudável com o dinheiro. Hoje, ela conta com mais 828 mil seguidores em suas redes sociais. “Meu objetivo na internet sempre foi falar de finanças de um jeito acessível, que a maioria das pessoas pudesse entender. Eu queria manter essa característica no podcast e me aprofundar ainda mais em assuntos complexos, trazendo especialistas. O Brasil tem um alto índice de famílias endividadas e isso acontece, em parte, porque a maioria da população não tem acesso à educação financeira”, explica Nath.
Com isso, o Spotify anunciou nesta terça-feira (1), o novo podcast original comandado pela orientadora financeira e criadora de conteúdo Nath Finanças. O programa Boletos Pagos com Nath Finanças, tem como objetivo popularizar o acesso à educação financeira e empoderar seus ouvintes, explicando conceitos de economia e levando dicas de organização financeira.
O episódio de estreia conta com a participação de Alan Soares, criador do projeto de orientação financeira Boletinhos. No programa, Nath e Alan trazem dicas de planejamento financeiro na compra de itens considerados caros e discutem sobre desigualdade social e meritocracia.
Os episódios serão publicados toda terça-feira e podem ser ouvidos gratuitamente na plataforma do Spotify.
O Mundo Negro juntamente com Squid, Black Influence, Sharp e YouPix realizou um estudo para comprovar em números o que quem produz conteúdo na Internet já desconfiava: criadores não brancos, têm menos oportunidades e ganham menos que os brancos. “Black Influence: um retrato dos creators pretos do Brasil” é um estudo inédito divulgado hoje, (01/09), durante o Youpix Summit 2020. Foram entrevistadas 760 influenciadores.
Reprodução do gráfico da pesquisa
Interpretar os dados dessa pesquisa é fundamental para entender a dinâmica perversa entre pessoas negras quem produzem conteúdo e agências que renumeram esse tipo de trabalho.
Mesmo representando pelo menos 54% da população, os pretos que usam a Internet como ferramenta de trabalho para criar o que a gente consome nas redes sociais ganham bem menos que pessoas brancas fazendo o mesmo trabalho.
Um exemplo comparativo apresentado na pesquisa mostra que em uma campanha que um influenciador branco recebe R$ 2.426,92 um negro recebe R$ 1.626,83 para fazer a mesma coisa. Uma diferença de 51,1 %. O valor é ainda menor se o produtor de conteúdo for indígena, como mostra o gráfico abaixo.
Reprodução do gráfico da pesquisa
A apresentação dos dados da pesquisa foi feita por Ricardo Silvestre da Black Influence (Fundador) e Lara Lages da Sharp (Líder de Projetos). Eles comentaram alguns dos dados das pesquisas. Um dado válido para se destacar a maioria dos criadores de conteúdo preto são chamados para falar sobre temas ligados ao racismo, mesmo que essa não seja a linha de conteúdo principal do canal ou do perfil.
“Apesar do creator ter definido um tema pelo qual ele se interessa e fala, ele ainda assim não é chamado para falar sobre esse tema. A gente tem uma falta de interlocução e precisa de um caminho de construção conjunta para mudar esse cenário”, diz Lara.
Ricardo lembra que ser chamado para falar só sobre racismo pode ser muito cruel para quem não escolheu esse tema como linha editorial.
“É violento quando as marcas chamam somente para falar sobre racismo e temas correlatos à racialidade, principalmente porque eles [ influenciadores pretos ] estudam para ter qualificação para falar com propriedade sobre determinados assuntos. Então quando a marca nos chama para falar só sobre esse tema, é violento. É como se a gente vivesse o ato racista duas vezes”, conclui o empresário.
Uma das criadora do selo BuzzFedd Vozes – produtora de entretenimento de inclusão multirracial da plataforma – Priscila Mendes está agora em um novo desafio de sua vida profissional: ocupar a cadeira de Líder de Transformação na Grey Brasil. A nova cadeira do board tem a ambição de aumentar as parcerias da agência, principalmente com startups e clientes focados em tecnologia, inovação e cultura nativa do digital. Mas mais do que fortalecer o conceito de data driven na agência, utilizando sua experiência e conhecimento para direcionar os dados a favor da criatividade e efetividade, Priscila vem trazer para a empresa diversidade para os cargos de liderança.
A Grey é uma agência de publicidade internacional que existe desde 1917. Tem como missão transformar negócios e, principalmente, a vida das pessoas por meio de ideias culturalmente relevantes. Pertencente à nova era da comunicação, a agência enxerga a indústria de um jeito diferente, no qual a propaganda que realmente importa às pessoas, já não tem mais cara de propaganda. A movimentação não é um ato isolado da agência, que desde a mudança do comando no começo do ano com Luciana Rodrigues e Max Geraldo ocupando as cadeiras de CEO e CCO, ambos presidentes, têm movimentado toda estrutura da empresa.
Priscila Mendes comentou a sua chegada na empresa: “Narrativas únicas são perigosas. A diversidade deveria estar presente todos os dias, não apenas quando um cliente tem um job específico, ou quando a sociedade se mobiliza em frizz em torno do assunto. Os cargos de decisão no marketing e na publicidade são em geral ocupados por pessoas parecidas, com o mesmo background, o mesmo modelo de vida. E é aí que acabamos com a mesma agenda e os mesmos protagonistas. É gratificante poder ocupar uma cadeira de liderança em uma agência que realmente tem esse compromisso com a mudança, com projetos como o MovimentAr. Meu objetivo é garantir uma atuação integrada, permitindo que a área de criação, planejamento e conteúdo funcionem como um só time, utilizando big data como vetor para identificar, criar e produzir soluções cada vez mais precisas para cada job. A ideia é unir a força criativa da Grey com parceiros que possam fortalecer uma cultura Data Driven que vai buscar olhar dentro da pluralidade do público de cada marca, deixando o trabalho cada vez mais assertivo e identificável”.
Nesta terça-feira (1), a Netflix divulgou o trailer da série “Histórias que Importam”. O projeto é apresentado por Marley Dias, ativista e escritora de 15 anos que fundou o movimento #1000BlackGirlBooks. A produção traz celebridades negras lendo histórias escritas por autores negros e até mesmo seus próprios livros. Como Lupita Nyong’o (“Sulwe”) e Grace Byers (“I Am Enough”), enquanto outras encaram livros escritos por autores infantis de renome, como Tiffany Haddish (“I Love My Hair”, de Natasha Anastasia Tarpley) e Common (“Let’s Talk About Race”, de Julius Lester).
Em “Sulwe”, Nyong’o retrata as próprias lutas durante a infância. “Meu objetivo era plantar uma semente de autoestima nas crianças assim que elas começam a ter uma sensação de mundo mais amplo, e internalizando como as outras pessoas os veem”. A atriz sentiu que era importante abordar o problema de uma forma que a mente jovem pudesse entender facilmente. “Embora o colorismo seja um assunto pesado, era importante para mim que a história de Sulwe fosse calorosa, extravagante e existisse em uma terra de sonhos”, disse Nyong’o.
A ativista Marley Dias, atua como apresentadora e produtora executiva da obra. “A série não está apenas fornecendo representação para pessoas que se parecem comigo, mas está ajudando a educar outras crianças sobre maneiras de se tornarem mais socialmente conscientes”, afirmou Dias.
O elenco de leitores também inclui nomes como Caleb McLaughlin, Marsai Martin, Karamo Brown, Jill Scott, Misty Copeland, Jacqueline Woodson e Kendrick Sampson. A estréia da série está prevista para amanhã, quarta-feira (2).
A auxiliar de cozinha Nataly Ventura da Silva encontrou em seu ambiente de trabalho um avental com a frase “Só para branco usar” e denunciou ao Ministério Público do Trabalho.
Nataly de Ventura da Silva, mulher negra de 31 anos foi vítima de racismo e intolerância religiosa em um hipermercado “Atacadão” na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e após denunciar o crime a empresa demitiu Nataly, alegando “envolvimento em conflito com outros funcionários”.
Em entrevista a GloboNews, Nataly contou que desde os primeiros dias de trabalho já sofria diversas discriminações de um colega de trabalho, o suspeito de ter escrito o bilhete ofensivo é Jeferson Emanuel Nascimento que ofendeu a auxiliar de cozinha por conta de sua religião que é o candomblé e sua raça.
Segundo documento acessado pela GloboNews, o Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação contra o estabelecimento e pede indenização de R$50 milhões por dano moral coletivo, e a recontratação da vítima.
Após ser procurado pela imprensa, o Atacadão se pronunciou, alegando que o colaborador acusado já havia sido desligado. Jeferson Emanuel, que já foi acusado de atitudes racistas contra outros colegas de trabalho disse que tudo não passou de “brincadeira”.
“Eu me senti menor que uma formiguinha. Eu me senti tão mal que eu fui pra trás chorando, cheguei em casa chorando e fiquei com aquilo na cabeça perguntando o porquê, mas não sou eu que tenho que me perguntar o porquê”, desabafou Nataly em entrevista à GloboNews.
Antes do caso sair na mídia, o posicionamento do Atacadão foi solicitar que Jeferson excluísse o bilhete, além da demissão da vítima. Nataly contou que após ter sido desligada, retornou para pegar seus pertences e ainda se deparou com o bilhete no mesmo lugar, foi quando a foto foi tirada.
O Atacadão pressionado pelo Ministério Público desligou o funcionário racista e em seguida publicou uma nota alegando que “Repudiam todos os tipos de discriminação e atuam com políticas severas de diversidade.”
A Tela Quente teve o melhor ibope do ano na segunda-feira (31). Pantera Negra, até então inédito na TV aberta, marcou 27,1 pontos e teve share de 50,5%. Ou seja, pouco mais da metade de todos os televisores ligados na Grande São Paulo no horário assistiram ao filme do primeiro super-herói negro dos cinemas. Essa média é equivalente a 5,5 milhões de telespectadores apenas em SP. Esse foi o melhor resultado da Tela Quente desde 7 de outubro do ano passado, quando Manifest: O Mistério do Voo 828 marcou 27,7 de ibope.
Inicialmente, o drama O Que Te Faz Mais Forte (2018) estava programado para ser exibido mas com a morte do ator a emissora escalou Pantera Negra para ser exibido. Antes do recorde de Pantera Negra, o filme mais visto da Tela Quente em 2020 era Velozes & Furiosos 8, que registrou 24,4 de média em 4 de maio.
Antes da exibição do filme, o apresentador Manoel Soares, que compõe o time do ‘É de Casa’, falou sobre a importância histórica de um filme de super-herói ter sido protagonizado por um ator negro. “Eu esperei quase 40 anos para ter um super-herói parecido comigo e a pessoa que personificou esse sonho não está mais entre nós. Chadwik Boseman representou essa geração que ansiava por isso e se espelhou nessa conquista. Nesse momento em que o povo negro luta muito por representatividade, é lindo a TV Globo fazer essa homenagem para um homem e um filme que transformaram o imaginário social. Hoje, quando se pensa em África não se pensa só em pobreza e morte, mas também em Wakanda”, acredita o apresentador de 40 anos, que gravou a chamada para o filme de sua casa, com direito a cartaz e bonecos do personagem de seu acervo pessoal no cenário. “Me fantasio de Pantera Negra para os meus filhos. Tenho paixão pelo personagem e também por isso é um orgulho imenso interagir com o filme através dessa homenagem”, completa Manoel.
“Numa Terra Estranha – 12 Respirações” é um convite para adentrar um ‘barraco virtual’ e acompanhar um carteiro, uma passista de escola de samba, um peixeiro e uma empregada doméstica; figuras alegóricas que aparecem neste jogo emblemático entre ser e estar. Estas figuras marginais reivindicam a palavra para falar em primeira pessoa e em legítima defesa sobre amor, rebeldia e afeto.
A partir de 12 respirações o público é convidado a repassar o olhar sobre aqueles que normalmente são subalternizados, mas guardam consigo uma joia rara: A Luta pela liberdade. Entre denúncia, imobilidade e traumas, o amor e o amor próprio são plataformas de superação do ressentimento e passa a ser um signo constante da encenação pela liberdade.
“Numa Terra Estranha – 12 Respirações”, é um mergulho na poesia negra e de protesto contemporânea. Poetas como Cruz e Souza, Solano Trindade, Oswaldo de Camargo, Cristiane Sobral, Marcelino Freire, entre outros constróem a teia dessa narrativa, que não abre mão da ternura para falar de emancipação.
A Dramaturgia do projeto é do interprete Sidney Santiago Kuanza, e conta com uma seleção de 12 poetas importantes dentro da poesia negra brasileira, e ainda constam poesias de dois autores brancos que são aliados na luta antirracista. Nomes como Cristiane Sobral, Carlos Assumpção, Oswaldo de Camargo, José Fernando Peixoto de Azevedo, Abdias Nascimento e Marcelino Freire estão entre os selecionados.
A Montagem é uma continuidade da pesquisa do interprete que fundou a Cia Os Crespos (2005) e em 2013 o Selo Homens de Cor, que mantém uma pesquisa sobre masculinidades negras, racismo e o impacto da escravidão na afetividade brasileira.
“Numa Terra Estranha – 12 Respirações” é a continuidade dessa pesquisa que aposta na poesia como uma tábua estética para tematizar a sobrevivência, a resistência e anunciação negra.
SINOPSE: Um carteiro, uma passista de escola de samba, um pai , uma empregada doméstica são as figuras/personas que aparecem neste jogo emblemático entre ser e estar. Figuras marginais que em primeira pessoa, tomam a palavra encarando o amor, rebeldia e o afeto. Entre 12 respirações dentro de uma instalação audiovisual, o público é convidado a repensar um olhar, sobre os que normalmente são subalternizados, mas guardam consigo uma jóia rara.
SERVIÇO:
“Numa Terra Estranha – 12 Respirações” Com Sidney Santiago Kuanza
Sábado, 12 de Setembro, às 20h Live pelo projeto Teatro Vivo em Casa (Teatro Vivo) Os ingressos são gratuitos e limitados, disponíveis a partir de inscrição via plataforma @vivo.cultura, no Instagram.
Duração 37 min. | 14 anos
Ficha Técnica Concepção, direção e interpretação: Sidney Santiago Kuanza Desenho de Luz e Dramaturgia de Imagens: Edu Luz Direção de Movimento: Kenia Dias Trilha Sonora: Dani Nega Fotos: Pedro Jackson Assessoria de imprensa: Rafael Ferro Produção: Rafael Ferro e Sidney Santiago Kuanza Uma realização – Selo Homens de Cor
Michael B. Jordan se pronunciou pela primeira vez hoje, segunda-feira (31), sobre Chadwick Boseman, que morreu na última sexta (28) em decorrência de um câncer. Em uma emocionada publicação, o ator escreveu que não estava conseguindo encontrar uma maneira para se despedir do astro: “Eu estava tentando encontrar as palavras, mas nada chega perto de como eu me sinto. Eu estive refletindo sobre cada momento, cada conversa, cada risada, cada discordância, cada abraço… sobre tudo”, iniciou o ator.
Michael B. Jordan contracenou com Chadiwck Boseman em “Pantera Negra”, ao interpretar o vilão Erik Killmonger; Veja o relato completo:
“Eu queria que nós tivéssemos mais tempo. Uma das últimas vezes que nós conversamos, você disse que estávamos para sempre ligados, e agora a verdade disso significa mais para mim do que nunca. Desde o início da minha carreira, começando com ‘All My Children’, quando eu tinha 16 anos, você abriu o caminho para mim. Você me ensinou a ser melhor, honrar o propósito e criar um legado. E quer você saiba disso ou não… Tenho observado, aprendido e sendo constantemente motivado por sua grandeza “
“Tudo o que você deu ao mundo; as lendas e heróis que você nos mostrou que somos nós viverão para sempre. Mas o que mais dói é que agora entendo o quanto você é uma lenda e herói. Em meio a tudo isso, você nunca perdeu de vista o que mais amava. Você se importava com sua família, seus amigos, sua arte, seu espírito. Você se preocupou com as crianças, a comunidade, nossa cultura e humanidade. Você se importava comigo. Você é meu irmão mais velho, mas nunca tive a chance de lhe contar ou de lhe dar flores enquanto você estava aqui.”
“Eu queria que tivéssemos mais tempo. Estou mais ciente agora do que nunca de que o tempo é curto com pessoas que amamos e admiramos. Vou sentir falta da sua honestidade, generosidade, senso de humor e dons incríveis. Vou sentir falta do presente que era compartilhar o espaço com você nas cenas. Estou dedicando o resto dos meus dias para viver como você viveu. Com graça, coragem e sem arrependimentos. ‘Este é o seu rei!?’ Sim. Ele é! Descanse no poder, irmão”, finalizou.
“Um maluco no pedaço” vai ganhar um episódio especial com reunião do elenco para celebrar os 30 anos da série. O encontro sem roteiro vai contar com participação dos atores: Will Smith, Tatyana Ali, Karyn Parsons, Joseph Marcell, Daphne Maxwell Reid e Alfonso Ribeiro e do DJ Jazzy Jeff. A gravação está prevista para acontecer para acontecer no dia 10 de setembro, e estreia no final de novembro na plataforma de vídeos HBO Max nos Estados Unidos.
A série foi exibida nos EUA por seis temporadas, entre 1990 e 1996, tornando-se um sucesso global. No Brasil, foi exibido pelo SBT a partir do ano 2000. O clássico revelou os talentos cômicos e de atuação de Smith, um jovem rapper que viria a se tornar um dos maiores astros do cinema de Hollywood.
A notícia da reunião de Um Maluco no Pedaço chega após o anúncio de que Will Smith está desenvolvendo um reboot da série mas com uma leitura mais dramática. O projeto, a ser co-escrito por Cooper e Chris Collins (The Wire, Sons of Anarchy), está sendo apresentado para diferentes serviços de streaming.
Já questionamos em outras publicações quantas vezes você já foi atendido por profissionais da saúde negros. Nesse dia do nutricionista, queremos homenagear os profissionais que cuidam da nossa nutrição, saúde corporal e, sobretudo, qualidade de vida!