Nesta semana, o shopping Rio Mar Recife publicou a foto do modelo Dalligton Person divulgando peças que estão à venda em lojas do shopping. Desde então, a publicação vem sendo bombardeada por comentários racistas. Um dos comentários foi: “Ele está mais para modelo do Aníbal Bruno!’’, se referindo a um presídio localizado na cidade do Recife.
Outro comentário questionava quando o shopping colocaria um modelo “normal”. Os ataques tomaram uma proporção cada vez maior, e o shopping ao invés de se posicionar preferiu apagá-los. Com tal atitude, muitos seguidores estão cobrando, na publicação, um posicionamento da rede de lojas.
O ator Erico Brás chegou a marcar o Instagram da pessoa que escreveu vários dos comentários racistas “Diante do comentário do Décio Nunes Filho, gostaria de saber a posição do Rio Mar Recife“, em resposta o ator recebeu comentários como “vai lá dá beijinhos no Pablo Vittar que é melhor“.
Pessoas negras, antirracistas, amigas e seguidoras do modelo seguem pedindo um posicionamento do Rio Mar Recife, que por sua vez, continua ignorando todas as ofensas, ou melhor, continua deletando todas sem ao menos uma publicação de repudio por tal ação.
Até o momento desta publicação o shopping não se posicionou a respeito.
Curso online ministrado pela chef Aline Chermoula, que é pesquisadora da cozinha diaspórica africana pelas Américas, trará questões sobre a cultura culinária africana e ensinará preparar o prato Jambalay e sua versão vegetariana.
O prato Jambalaya é um prato diaspório, cheio de sabores e aromas, faz parte da Culinária Creole e Cajun de New Orleans, que é composta por uma comida bem elaborada e robusta. De estilo campestre, ela é encontrada em toda a Louisiana, estado localizado no sul dos Estados Unidos.
Segundo o anuncio do curso, antes de falar na comida é preciso voltar na história e saber um pouco mais das aclamadas Cultura Cajun e Creole, que começaram no século XVII. Essa culinária conta com pratos cheio de influências (africana, espanhola, francesa, ameríndia).
A oficina de gastronomia está marcada para o dia 25/09, no site da diáspora africana, mesmo site onde pode fazer as inscrições, com o valor de 100 reais por pessoa.
Lebrom e sua rainha Savana -Foto: Reprodução Instagram
Casado com uma mulher negra a empresária Savannah Brinsone e pai de uma menina negra (e dois meninos), o jogador de basquete Lebron James usou suas redes sociais para defender as mulheres negras.
“A pessoa mais desrespeitada do mundo é A MULHER NEGRA! Prometo que farei o meu melhor para mudar isso o máximo que puder e ainda mais !! AMOR para vocês QUEENS em todo este país e além!”, disse o jogador em seu Twitter.
Em seguida ele citou os nomes de algumas mulheres importantes na sua vida. “Amo vocês, minhas rainhas, mais do que a vida em si”.
Errado ele não está. Mulheres negras são a base da pirâmide econômica e ganham menos para exercer as mesmas funções de homens brancos e negros e mulheres brancas. Elas ainda são as maiores vítimas de violência doméstica e o grupo que menos se casa.
Patti LaBelle e o rapper 50 Cent cozinham juntos no programa da cantora
Grandes astros de Hollywood já se aventuraram pela cozinha: Tia Mowry, Selena Gomez e também de Patti Labelle. A dona dos sucessos Lady Marmalade e On My Own, fará sua estreia no canal Food Network Brasil, essa sexta dia 25, às 22h00.
Como se a apresentadora já não fosse o suficiente pra te fazer sentar no sofá por algumas horas com um lápis e um papel na mão anotando todas as receitas, ”Na Cozinha Com Patti LaBelle” também trará alguns convidados super especiais como 50 Cent, Kirk Franklin, Estelle e Laverne Cox.
Nos EUA, a primeira temporada do programa (lá intitulado Patti LaBelle’s Place e exibido pelo Cooking Chanel) chegou em 2015, e a segunda ainda está a caminho, mas por aqui ainda é uma novidade. A ídola de Rochelle Rock em ”Todo Mundo Odeia o Chris”, trará receitas como linguini com almôndegas, frango frito com batatas salteadas e cebola, e uma série de outras delicias.
Antes mesmo de fazer sua estréia na TV com o Patti LaBelle’s Place, a artista já havia lançado quatro livros sobre culinária. Em uma entrevista para a revista Vanity Fair, ela declarou que “Cada vez que alguém comia as sobremesas de Patti, eles diziam: ‘Garota, você deveria escrever um livro de receitas, ou deveria fazer um show, deveria, deveria, deveria,’” . Nessa mesma entrevista, ela conta que o programa não é a primeira vez em que ela cozinha para amigos famosos: Elton John e os Rolling Stones já provaram os pratos de LaBelle tempos atrás.
A cantora, compositora, atriz e empresária é considerada a Madrinha do Soul. Ao longo de sua carreira, Patti influenciou nomes como Christina Aguilera, Mariah Carey e uma série de outros artistas, vendeu milhões de discos e ganhou inúmeros prêmios, incluindo três Grammy Awards.
Na segunda-feira (21), o Museu da República recebeu um precioso acervo de religiões de matriz africana. Fruto de grande mobilização do movimento “Liberte Nosso Sagrado” que conseguiu a importante vitória com a assinatura do termo de transferência do acervo da Polícia Civil ao Museu da República.
Breve histórico
O material que integra o acervo, que estava sob tutela da Sepol, conta com objetos sagrados para as religiões de umbanda e candomblé, apreendidos entre 1889 e 1945. Tais violações ocorreram nas primeiras décadas da República, particularmente nos anos 1920 e 1930, ainda que desde a Carta Constitucional de 1891 já se estabelecesse no país o Estado laico e a liberdade de crença e culto.
Os objetos apreendidos a partir dessas invasões foram depositados no Museu da Polícia Civil do Rio de Janeiro, compondo, ao lado de outros materiais apreendidos por forças policiais, exposições organizadas na instituição. Em 1999, quando a sede desse Museu é transferida para o prédio histórico da Rua da Relação, nº 40, no centro carioca, todos os objetos da Coleção Museu de Magia Negra foram guardados em caixas e assim permanecem até o momento, com acesso vetado ou muito restrito de pesquisadores e da comunidade de terreiro.
O acervo
Trata-se hoje de 523 peças. O seu primeiro conjunto reunia 126 peças que, em 1938, foram tombadas pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-SPHAN, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN, constituindo o primeiro tombamento etnográfico do país inscrito no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico. Neste ano de 2020, a transferência desses objetos para o Museu da República foi acordada entre a Secretaria de Estado da Polícia Civil, o Museu da Polícia do Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Museus e o Museu da República, com amplo apoio do povo do terreiro, de autoridades políticas, artistas e intelectuais engajados na campanha Liberte Nosso Sagrado, formalizada em 2017 para reivindicar a retirada desse acervo do Museu da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
A transferência da Coleção ”Museu de Magia Negra” para o Museu da República é um passo preciso na direção de projetos que lancem luz sobre esse patrimônio cultural, garantindo, não somente a sua organização, preservação, comunicação e acesso, mas também justiça e reparação social, com afirmação do direito e do respeito à diversidade religiosa brasileira. E um dos primeiros passos rumo a mais avanços, nesse sentido, também vale destacar a reivindicação dos povos de terreiro para a troca do nome da coleção para Acervo Sagrado Afro-Brasileiro e assegurar medidas que visem garantir a cessão definitiva do acervo.
Transporte e recebimento
A verificação técnica do acervo foi conduzida por uma equipe do Iphan e do Departamento Regional de Museus, e entre os dias 16 e 18 foi feita a embalagem de todo o acervo, por empresa especializada. Na manhã de segunda-feira (21), o acervo chegou ao Museu da República e, em função do isolamento social, ocorreu uma cerimônia simbólica reservada às Yalorixás e Babalorixás representando toda a comunidade dos povos de santo. O ato contou com a presença de lideranças religiosas da Umbanda e do Candomblé, com destaque para Mãe Meninazinha de Oxum – uma das pioneiras em todo o processo há mais de 30 anos. Além de técnicos do Museu da República, do Iphan, e representantes do Ministério Público Federal.
A história do acervo virou filme
Em 2017 essa história foi contada a partir desses objetos sagrados e mostra como as comunidades tradicionais de terreiro eram criminalizadas, seus religiosos perseguidos e seus objetos sagrados apreendidos. O documentário Nosso Sagrado, (dirigido por Fernando Sousa, Gabriel Barbosa e Jorge Santana) produzido pela Quiprocó Filmes em parceria com a campanha Liberte Nosso Sagrado, impulsionada por diversas lideranças religiosas e organizações da sociedade civil, traz à tona o passado dessas comunidades. Além, também, da coleção que levava o nome de “Museu Magia Negra” e o processo para libertar os objetos sagrados que estavam há mais de 100 anos no antigo DOPs do Rio de Janeiro. O documentário foi licenciado para o Canal Futura e, atualmente, está disponível na plataforma kweli.tv
Nesta quarta-feira (24) foram anunciados os finalistas na 48ª edição do Emmy Internacional de 2020. Entre os indicados está o ator Raphael Logam que concorre pela segunda vez ao prêmio de Melhor Ator por Impuros, série exibida na Fox.
“Eu amo a minha Família e meus Orixás….Um beijo na boca de todo mundo da equipe! Avante, meu povo!”, comemorou o ator em publicação feita em seu Instagram.
Impuros se passa no Rio de Janeiro dos anos 1990, em um território conflagrado por problemas sociais e onde a oportunidade do crime é muito tentadora, Evandro (interpretado por Raphael) enfrenta as complexidades do mundo do tráfico e a relação complicada com a própria mãe.
Dentre as produções brasileiras indicadas também está a novela Órfãos da Terra concorrendo ao prêmio de Melhor Telenovela e Elis – Viver é Melhor que Sonhar está entre as finalistas para Melhor Minissérie ou Filme para a TV.
Já a Record concorre com o programa Canta Comigo, que foi apresentado por Gugu Liberato, na categoria de Entretenimento não-roteirizado. E o Brasil ainda aparece na categoria Comédia com a série da Netflix ‘Ninguém Tá Olhando’, e com ‘Refavela 40’ em Melhor Programa de Arte.
This Is Us estava programada para voltar no dia 10 de novembro, com a quinta temporada, mas foi adiantada para o dia 27 de outubro com um especial de duas horas. A série é protagonizada por Milo Ventimiglia, Mandy Moore, Sterling K. Brown, Chrissy Metz, Justin Hartley, Chris Sullivan e Susan Kelechi Watson.
A série conta história da família Pearson que começa em 1979, no dia que os trigêmeos Jack, Kate e Randall chegam em casa da maternidade. Revelações sobre os pais Jack e Rebecca surgem nos momentos de amor, mas também de dor, e moldam para sempre a vida de todos.
Recentemente, o criador Dan Fogelman revelou que os novos episódios vão abordar a pandemia da Covid-19. “Decidimos atacar as coisas de frente. Estou muito orgulhoso dos roteiristas”, escreveu em uma publicação feita em agosto. Ele também disse que, apesar dos últimos acontecimentos, o final planejado para a série continua.
O seriado navega entre os anos 1980 e os dias atuais, contando a história das gerações da família Pearson. A produção foi renovada até a 6ª temporada – que pode ser a última. Os episódios estão disponíveis no Amazon Prime Video.
A Justiça do estado americano de Kentucky anunciou, nesta quarta-feira (23), a abertura de um processo contra um dos policiais envolvidos no assassinato da técnica em emergências médicas Breonne Taylor, por “conduta perigosa”. Breonne foi morta a tiros pela polícia em sua própria casa, durante uma operação malsucedida. Ao menos três agentes brancos estavam envolvidos no episódio, mas o grande júri que analisou o caso decidiu pela denúncia de apenas um deles, o detetive Brett Hankison.
No sistema judicial americano, o grande júri, formado por cidadãos, analisa se as provas apresentadas pela Promotoria justificam a abertura de um processo formal contra um investigado. Caso seja condenado, o policial pode pegar até cinco anos de reclusão, segundo informou o procurador-geral de Kentucky, Daniel Cameron, que também é negro e filiado ao Partido Republicano. A Justiça também determinou a prisão de Hankison e estabeleceu uma fiança de US$ 15 mil (R$ 75 mil). A decisão, que não abriu processo contra nenhum dos agentes por homicídio, foi criticada pelo advogado da família de Taylor e por manifestantes, que iniciaram protestos na cidade de Louisville.
Logo após o anúncio da decisão, manifestantes tomaram as ruas de Louisville exigindo a responsabilização dos três policiais, todos. Protestos similares foram registrados em Nova York, Chicago e Milwakee. Aos gritos de “nenhuma vida importa até que vidas negras importem”, o ato no Kentucky foi majoritariamente pacífico até por volta de 20h30, meia-hora antes do toque de recolher imposto pelo governo entrar em vigor.
Segundo vídeos, os policiais lançaram diversos projéteis não letais para tentar pôr um fim ao protesto, quando tiros foram disparados em sua direção. Em entrevista coletiva, o chefe interino da polícia de Louisville, Robert Schroeder, confirmou que dois agentes foram baleados, mas não correm risco de vida. Um suspeito, de identidade ainda desconhecida, foi preso. Ao menos um manifestante foi ferido pela polícia.
Na thread do twitter nosso colaborador Gerson Saldanha cita 12 personalidades negras que estão na lista das “100 pessoas mais influentes” da Time.
Megan Thee Stalion: que conseguiu seu primeiro hit #1 na hot 100 da Billboard com seu hit “Savage”, em participação com a Beyoncé. Há muito tempo, colaborações femininas não chegavam ao mais alto posto da @billboard
Ibram X. Kendi: Autor, historiador e estudioso sobre política racial e discriminatória nos Estados Unidos. Dono e proprietário do aclamadaço livro “Como ser antirracista”
Tomi Adeyemi: Escritora americana de ascendência nigeriana, cujo seu forte é ficção e fantasia. Pra quem não sabe ela é autora do livro “Filho de Sangue e osso”
The Weeknd: Hitmaker do ano, o canadense de 30 anos lançou inúmeros hits em 2020 com pegada retrô que, junto de Dua Lipa e outros artistas, acabaram se tornando a tendência musical do ano. A moral foi tão grande, que seu texto foi feito pelo Elton Jhon
Michal B Jordan: Dispensa apresentação, mas vamos falar, porque sim. O astro teve seu texto escrito por Denzel Washington que elogiou sua “ética de trabalho e desejo por excelência”.
Halsey: Num texto feito pelo BTS, onde eles tem um feat, o grupo enfatiza que o espírito da voz de “Closer” e outros hitaços, “brilha para além da música”.
Michaela Coel: A atriz de Chewing Gum, entra na lista em um belíssimo texto de Lena Waithe. Michaela teve muito destaque este ano pela série “I May Destroy You”, da HBO no qual fala sobre um caso em que foi estuprada.
Gabrielle Union e Dwayne Wade: A atriz e autora (best seller, ok? Rs) e seu marido o campeão da NBA (brabo) figuram na lista dos 100, ambos na categoria “titãs”. Quem os segue nas redes sabem o grande amor de ambos pela filantropia e pela flha Zaya.
Tyler Perry: O novo bilionário de Hollywood figura na lista com um trecho escrito por ninguém menos que Oprah, a mesma que discursou no seu “Governor Award”, entregue pelo Emmy no domingo.
Lewis Hamilton: O piloto que bate um recorde atrás do outro na F1, até esse final de semana, acumulou 91 vitórias no Grande Prêmio tá vindo com tudo para ser um dos grandes.
Fundadoras do Black Lives Matter (Patrisse Cullors, Alicia Garza e Opal Tometi) e num ano em que foi gritado mundialmente que vidas negras importam, é mais que merecida a entrada delas na lista.
Naomi Osaka: A tenista japonesa de 22 anos também vem fazendo história acumulando recorde atrás de recorde no tênis.
Dapper Dan: o estilista do Harlem, ficou famoso há mais de 30 anos com seu estilo hip hop conquistando grifes famosas mundialmente e se reinventa a cada ano que passa.
A turnê “Tardezinha“, do cantor Thiaguinho, vai virar série documental do Globoplay. A produção, que terá quatro episódios, estreará na plataforma de streaming no dia 15 de outubro. No mesmo dia, o cantor também lançará um álbum, com 20 canções, registradas ao vivo.
O projeto musical foi idealizado por Thiaguinho e pelo ator Rafael Zulu. A série vai mostrar desde a concepção de “Tardezinha” até a última apresentação no Macaranã, no Rio de Janeiro, no encerramento da série de shows que rodou o país – a apresentação teve os ingressos esgotados e mais de 40 mil pessoas presentes.
A turnê durou quatro anos e meio e promoveu o encontro de Thiaguinho com outros artistas no palco, interpretando clássicos do samba e do pagode dos anos 1990 e 2000.