Preta Alves em foto enviada para @pretxseplantas - Crédito da Foto @negrojunior
Os corpos negros sempre estão associados às imagens de dor e violência. Pretxs e Plantas é um projeto que veio tentar mudar esse cenário e mostrar nossa pluralidade, mas especificamente, o amor das pessoas pretas pelo verde, pela natureza.
Desde um vasinho no apê até a um quintal repleto flores e pés de frutas, a ideia do projeto é compartilhar o amor que a comunidade negra tem com as plantas por meio de fotos no Instagram.
Silvia e Patricia em foto do Pretxs e Plantas – ( clique na foto para abrir o perfil no Instagram)
O jornalista Anderson Ferchá, responsável pelo Pretxs e Plantas dá mais detalhes:
“A gente está formando uma comunidade. Tem pessoas que entendem mais e vão usar o nosso canal pra trocar. Sou jornalista, então estou buscando as pessoas especialistas pra falar. Mas a questão das plantas vai além, estamos trabalhando com memória, relação de pais e filhos usando o cultivo como elemento facilitador. E a questão da imagem como inspiração. Vou trazer pessoas pra conversar sobre seus cuidados com as plantas, suas relações. Acho que todo mundo tem algo para ensinar”.
Durante a pandemia aumentou o interesse das pessoas pelas plantas, afinal, elas acabam sendo uma das formas de estarmos perto da natureza e ajudam muito nas questões de saúde mental.
Foto de Aime Dias para o @pretxseplantas
E essa é uma das outras motivações de Anderson.
“Nosso povo está desconectado da terra. E cada um está em um ponto dessa jornada de reconexão. Eu estou no meu tempo. Posso ajudar, mas também aprender com quem está mais avançado. No fim, o importante vai ser a troca, formação de comunidade”, comenta Ferchá que detalha: “Eu sempre tive plantas. Faço mudas, estou num processo de cuidar de um jardim pra ajudar na recuperação de uma tia preta com depressão”.
Preta Paes no perfil @pretxeplantas
Como participar:
Para participar do projeto ou buscar parceria, basta enviar um e-mail com suas fotos cercado de plantas, com os devidos créditos, para pretxseplantas@gmail.com elas serão publicadas no Instagram: @pretxseplantas
Entre os meses de setembro e novembro, a Mostra de Cinemas Africanos apresenta a nova edição do Cine África, com vários títulos de ficção e documentários, alguns inéditos no Brasil. O projeto online e gratuito traz 12 sessões (dez longas e dois programas de curtas) – todos legendados em português – com filmes de destaque de Burkina Faso, Camarões, Egito, Etiópia, Nigéria, Quênia, Senegal e Sudão, e outras atividades. As exibições serão realizadas no site da plataforma Sesc Digital.
Todas as quintas, a partir do dia 10 de setembro, a mostra estreia um filme novo, que ficará disponível por uma semana na plataforma, acompanhado de uma entrevista exclusiva com seu diretor ou diretora. Está previsto um bate-papo com o tema “cinemas africanos em contexto digital”, na live do Cinema da Vela, tradicional encontro no Cinesesc, em São Paulo, que durante a pandemia de Covid-19, ganhou sua versão online. O Cine África inclui também o curso “Cinemas Africanos: trajetórias e perspectivas” com duração de três meses e o lançamento de um e-book ao final da temporada. A curadoria da mostra é assinada por Ana Camila Esteves.
O filme de abertura é o drama “Fronteiras” (2017), da diretora Apolline Traoré. Produção de Burkina Faso, acompanha quatro mulheres que fazem uma perigosa viagem do Senegal à Nigéria. Entre os destaques inéditos está a comédia “aKasha” (2019), de hajooj kuka, primeiro longa de ficção do cineasta e ativista sudanês. Teve sua estreia no Festival de Toronto. “O Fantasma e a Casa da Verdade (2019), de Akin Omotoso, mesmo realizador do longa “Vaya” (2016), acompanha uma mulher que tem a filha sequestrada em Lagos (Nigéria). Outros títulos importantes da mostra são “Nada de errado” (2019), documentário coletivo sobre imigrantes africanos (legais e ilegais) na Suíça e o drama queniano “Supa Modo”, sobre uma menina com uma doença terminal que sonha ser uma super heroína.
Programação Cine África – Nova Temporada
Todas as atividades são gratuitas e os filmes serão exibidos na plataforma Cinema #emcasacomsesc.
Maiores informações no site: mostradecinemasafricanos.com
Setembro
10/09 (qui) – “Fronteiras”, de Apolline Traoré (Burkina Faso, 2017) – Drama – 91 min;
17/09 (qui) – “O Enredo de Aristóteles”, de Jean-Pierre Bekolo (Camarões, 1996) – Comédia – 71 min;
24/09 (qui) – “aKasha”, de hajooj kuka (Sudão, 2019) – Comédia – 78 min;
02/10 (sex), às 17h – Cinema da Vela – com o tema Cinemas africanos em contextos digitais. Participantes: Ana Camila Esteves (Brasil), Marina Gonzaga (Brasil/França) e Jorge Cohen (Angola).
08/10 (qui) – “O Fantasma e a Casa da Verdade”, de Akin Omotoso (Nigéria, 2019) – Drama – 107 min;
15/10 (qui) – “Rosas Venenosas”, de Fawzi Saleh (Egito, 2018) – Drama – 70 min;
22/10 (qui) – “Madame Brouette”, de Moussa Sene Absa (Senegal, 2002) – Drama – 101 min;
29/10 (qui) – “Beyond Nollywood – Sofrendo e Sorrindo” (Nigéria) – Programa de curtas – 99 min;
Novembro
05/11 (qui) – “Nada de errado”, de vários diretores (Suíça, 2019) – Documentário – 49 min;
12/11 (qui) – “O Preço do Amor”, de Hermon Hailay (Etiópia, 2015) – Drama – 99 min;
19/11 (qui) – “Quartiers Lointains – Afrofuturismo” (diáspora francesa) – Programa de curtas – 100 min.
26/11 (qui) – “Supa Modo”, de Likarion Wainaina (Quênia, 2018) – Drama – 74 min.
Cinema da Vela (02/10 às 17h)
Tema: Cinemas africanos em contextos digitais. Participantes: Ana Camila Esteves (Brasil), Marina Gonzaga (Brasil/França) e Jorge Cohen (Angola). No canal do Cinesesc no YouTube: https://www.youtube.com/CineSesc
Curso
Com duração de três meses, a atividade oferece um panorama sobre os cinemas africanos. As inscrições gratuitas abrem no dia 10 de setembro e são oferecidas 35 vagas. Facilitadores: Ana Camila Esteves, Jusciele Oliveira, Morgana Gama e Marcelo Ribeiro.
Articulação Negra de Pernambuco se une à mãe, ativistas e familiares do menino Miguel, em campanha por justiça. Miguel foi morto no dia 2 de junho após ser abandonado em um elevador por Sarí Corte Real, Primeira–dama de Tamandaré e ex-patroa de Mirtes. Miguel caiu do 9º andar do prédio onde Sarí morava.
“Tudo em mim agora é vazio desde que meu filho MIGUEL se foi. Irei chorar e rezar eternamente, irei lutar para que não haja impunidade.” Publicou Mirtes.
https://www.instagram.com/p/CDY44-WhgUy/
A campanha #JustiçaPorMiguel terá live de lançamento no facebook da Articulação Negra de Pernambuco no dia 2 de setembro às 18hrs e conta com o apoio de artistas, influenciadores, advogados e todos que estão indignados com o caso.
No dia da morte de Miguel Sarí foi presa em flagrante por homicídio culposo, mas foi liberada diante fiança de R$20 mil. Em 1º de julho Sarí Corte Real foi indiciada por abandono de incapaz com resultado de morte e na última terça-feira (1) o prazo para Sarí apresentar defesa foi prorrogado e ela aguarda julgamento em liberdade.
As atrizes Erika Januza, Débora Nascimento, Mariana Ximenes, Nina García, Glória Pires entre outras e diversos movimentos sociais de Pernambuco vestiram a camisa da campanha. Com as frases “Ouçam a Mirtes, mãe do Miguel”, “Ela não trataria assim o filho de uma amiga” e “Se é lei, é para todos” os adeptos a campanha trazem visibilidade para a luta de Mirtes que hoje completa 3 meses.
”Muito grata a todos que estão participando da campanha, que vai fortalecer a nossa batalha e nossa busca de Justiça por Miguel” Agradeceu Mirtes Renata.
O ano da cantora Ludmilla tem sido bastante movimentado, com diversos lançamentos e parcerias envolvendo pagode, axé e sertanejo a funkeira se tornou uma das vozes mais ouvidas do Brasil.
E hoje, em um vídeo que reunia alguns de seus maiores sucessos a artista divulgou que se tornou a primeira mulher negra latina a bater a marca de 1 bilhão de streams em suas músicas no Spotify.
“Pra uma mulher preta, que veio da baixada, isso é muito. E saber que sou a primeira negra latina a fazer isso só me impulsiona e me lembra que, sim, somos possíveis e cada vez mais estamos sendo mais e mais possíveis.” Desabafou a cantora.
Ludmilla que é a nossa e também a artista favorita do momento da rapper Cardi B, começou sua carreira aos 15 anos de idade, enfrentando todas as dificuldades que uma mulher preta e favelada poderia enfrentar, ter esse reconhecimento atualmente é resultado de muito talento e resistência.
“Quando comecei a cantar, aos 15 anos, fazendo shows em cima de cadeiras – pq não tinha palco para me apresentar – jamais poderia imaginar que eu teria milhões de visualizações, muito menos que chegaria a um BILHÃO.” Publicou Ludmilla.
É HOJE o dia de uma mulher preta quebrar mais um recorde.
O novo bilionário de Hollywood Typer Perry _ Foto - Reprodução Twitter
Um negro bilionário na capa da Forbes não é algo que a gente vê todo dia. E temos que celebrar essa conquista do ator, produtor e diretor americano Tyler Perry.
O dono de uma dos maiores estúdios de cinema do planeta , o Tyler Perry Studios não escondeu seu começo de muitas dificuldades em entrevista para Forbes. “Eu amo quando dizem que eu vi de origem humilde. Significa que eu era pobre para caramba, o que deixa o sucesso mais doce”, disse o empresário.
E quem for procurar títulos em grandes universidades para justificar a excelência de Perry para tocar seus negócios, vai se decepcionar. “Eu não tive mentor, não fui para nenhuma escola de negócios. Tudo o que eu aprendi, aprendi durante o processo”, detalhou o bilionário.
Ao longo de 14 anos os filmes Madea , franquia onde a protagonista é uma personagem negra e idosa, criada por Perry, foi a fonte principal para ele alcançar essa cifra bilionária. A Forbes informa que em 2019, quando Tyler decidiu se aposentar, a franquia de Madea já havia arrecadado US $ 670 milhões nas bilheterias e rendido a ele cerca de US $ 290 milhões em taxas e lucros
Vale lembrar que algumas cenas do Pantera Negra e Bad Boy 2 e a continuação de um Príncipe em NY, foram filmadas no Typer Perry Studio.
Essa foto icônica foi feita no Tyler Perry Studio
Tyler Perry tem um fortuna de 1 bilhão de dólares. Oprah Winfrey, uma das suas melhores amigas e outra bilionária de Hollywood tem $ 2,5 bilhões. O diretor George Lucas é o primeiro da lista nessa categoria hollywoodiana, com $ 5,7 bilhões.
Após liberar na última sexta (28) o single “Cidade dos Anjos” nas plataformas de música pela Som Livre, Filipe Ret lançou o filme da faixa neste domingo (30) no YouTube. A produção cinematográfica, com quase dez minutos de duração, faz uma alusão à primeira vítima de Covid-19 no Brasil, ocorrida em março deste ano. Além da música, composta apenas pela sonoridade acústica do violão, sem o beat predominante do rap, a produção audiovisual é embalada por impactantes diálogos entre os personagens Tereza, Maria e João, que levantam importantes questões sociais e trabalhistas recorrentes no país. A direção é de Samuel Costa, da produtora Capuri.tv, que assina o roteiro ao lado de Ayana Amorim e Juliana Jesus – assista aqui.
O filme que ilustra a faixa “Cidade dos Anjos” aborda a trágica história de Tereza, uma empregada doméstica de meia-idade, moradora de uma comunidade, como tantas que existem no nosso país, que trabalha para sustentar a família. A falta de opção de abdicar do trabalho em tempos de pandemia é uma realidade que atingiu em cheio a população, em especial a categoria das empregadas domésticas, o que trouxe terríveis consequências para muitas famílias.
Das roteiristas, ao elenco e produção, a equipe foi formada majoritariamente por pessoas pretas, que contribuíram em cada detalhe para extrair a veracidade da luta de classes no Brasil. Filipe Ret optou por dar protagonismo à trama e não aparece no filme, que é representado por um elenco de atores. Trazendo cada vez mais questionamentos incisivos e urgentes em seus trabalhos, ele analisa este processo de criação: “Tive a sorte de encontrar a equipe ideal para o projeto. O Samuel (diretor) deu forma para a história e elegeu as roteiristas (Juliana e Ayana) e o elenco com muita sensibilidade e representatividade. Ele superou os clipes tradicionais e conseguiu transmitir a mensagem com profundidade, beleza e esperança. No resultado eu vi que o meu sentimento germinou através do trabalho da equipe. É sem dúvidas o projeto audiovisual mais especial da minha carreira”, declara.
Mandatory Credit: Photo by Shutterstock (10519375x)
Jamie Foxx
'Just Mercy' Screening, Arrivals, Cinemark Baldwin Hills, Los Angeles, USA - 06 Jan 2020
Intitulada “Dad Stop Embarrassing Me” (Pai, pare de me constranger), a série é uma comédia inspirada no relacionamento de Foxx com sua filha, Corinne. Jamie Foxx estrelará e produzirá a série para a Netflix. Na comédia, Kyla-Drew fará o papel da filha enquanto Foxx será o pai. David Alan Grier, Porscha Coleman, Jonathan Kite, Heather Hemmens e Valente Rodriguez também estão no elenco.
O projeto é a primeira série de Foxx em 20 anos, desde que ele saiu da TV para o cinema. A produção do programa estava começando em fevereiro, antes que a pandemia de coronavírus interrompesse as atividades. O showrunner original, Jim Patterson, foi substituído por Bentley Kyle Evans, que também atua como produtor executivo.
Ken Whittingham (“Black-ish”, “Grace & Frankie”) dirigirá todos os episódios. Ainda não há previsão de estreia.
O canal Nath Finanças surgiu em 2019, idealizado pela estudante de administração Nathália Rodrigues. Com maneira simples de se comunicar, Nath busca ajudar pessoas de baixa renda a manterem uma relação saudável com o dinheiro. Hoje, ela conta com mais 828 mil seguidores em suas redes sociais. “Meu objetivo na internet sempre foi falar de finanças de um jeito acessível, que a maioria das pessoas pudesse entender. Eu queria manter essa característica no podcast e me aprofundar ainda mais em assuntos complexos, trazendo especialistas. O Brasil tem um alto índice de famílias endividadas e isso acontece, em parte, porque a maioria da população não tem acesso à educação financeira”, explica Nath.
Com isso, o Spotify anunciou nesta terça-feira (1), o novo podcast original comandado pela orientadora financeira e criadora de conteúdo Nath Finanças. O programa Boletos Pagos com Nath Finanças, tem como objetivo popularizar o acesso à educação financeira e empoderar seus ouvintes, explicando conceitos de economia e levando dicas de organização financeira.
O episódio de estreia conta com a participação de Alan Soares, criador do projeto de orientação financeira Boletinhos. No programa, Nath e Alan trazem dicas de planejamento financeiro na compra de itens considerados caros e discutem sobre desigualdade social e meritocracia.
Os episódios serão publicados toda terça-feira e podem ser ouvidos gratuitamente na plataforma do Spotify.
O Mundo Negro juntamente com Squid, Black Influence, Sharp e YouPix realizou um estudo para comprovar em números o que quem produz conteúdo na Internet já desconfiava: criadores não brancos, têm menos oportunidades e ganham menos que os brancos. “Black Influence: um retrato dos creators pretos do Brasil” é um estudo inédito divulgado hoje, (01/09), durante o Youpix Summit 2020. Foram entrevistadas 760 influenciadores.
Reprodução do gráfico da pesquisa
Interpretar os dados dessa pesquisa é fundamental para entender a dinâmica perversa entre pessoas negras quem produzem conteúdo e agências que renumeram esse tipo de trabalho.
Mesmo representando pelo menos 54% da população, os pretos que usam a Internet como ferramenta de trabalho para criar o que a gente consome nas redes sociais ganham bem menos que pessoas brancas fazendo o mesmo trabalho.
Um exemplo comparativo apresentado na pesquisa mostra que em uma campanha que um influenciador branco recebe R$ 2.426,92 um negro recebe R$ 1.626,83 para fazer a mesma coisa. Uma diferença de 51,1 %. O valor é ainda menor se o produtor de conteúdo for indígena, como mostra o gráfico abaixo.
Reprodução do gráfico da pesquisa
A apresentação dos dados da pesquisa foi feita por Ricardo Silvestre da Black Influence (Fundador) e Lara Lages da Sharp (Líder de Projetos). Eles comentaram alguns dos dados das pesquisas. Um dado válido para se destacar a maioria dos criadores de conteúdo preto são chamados para falar sobre temas ligados ao racismo, mesmo que essa não seja a linha de conteúdo principal do canal ou do perfil.
“Apesar do creator ter definido um tema pelo qual ele se interessa e fala, ele ainda assim não é chamado para falar sobre esse tema. A gente tem uma falta de interlocução e precisa de um caminho de construção conjunta para mudar esse cenário”, diz Lara.
Ricardo lembra que ser chamado para falar só sobre racismo pode ser muito cruel para quem não escolheu esse tema como linha editorial.
“É violento quando as marcas chamam somente para falar sobre racismo e temas correlatos à racialidade, principalmente porque eles [ influenciadores pretos ] estudam para ter qualificação para falar com propriedade sobre determinados assuntos. Então quando a marca nos chama para falar só sobre esse tema, é violento. É como se a gente vivesse o ato racista duas vezes”, conclui o empresário.
Uma das criadora do selo BuzzFedd Vozes – produtora de entretenimento de inclusão multirracial da plataforma – Priscila Mendes está agora em um novo desafio de sua vida profissional: ocupar a cadeira de Líder de Transformação na Grey Brasil. A nova cadeira do board tem a ambição de aumentar as parcerias da agência, principalmente com startups e clientes focados em tecnologia, inovação e cultura nativa do digital. Mas mais do que fortalecer o conceito de data driven na agência, utilizando sua experiência e conhecimento para direcionar os dados a favor da criatividade e efetividade, Priscila vem trazer para a empresa diversidade para os cargos de liderança.
A Grey é uma agência de publicidade internacional que existe desde 1917. Tem como missão transformar negócios e, principalmente, a vida das pessoas por meio de ideias culturalmente relevantes. Pertencente à nova era da comunicação, a agência enxerga a indústria de um jeito diferente, no qual a propaganda que realmente importa às pessoas, já não tem mais cara de propaganda. A movimentação não é um ato isolado da agência, que desde a mudança do comando no começo do ano com Luciana Rodrigues e Max Geraldo ocupando as cadeiras de CEO e CCO, ambos presidentes, têm movimentado toda estrutura da empresa.
Priscila Mendes comentou a sua chegada na empresa: “Narrativas únicas são perigosas. A diversidade deveria estar presente todos os dias, não apenas quando um cliente tem um job específico, ou quando a sociedade se mobiliza em frizz em torno do assunto. Os cargos de decisão no marketing e na publicidade são em geral ocupados por pessoas parecidas, com o mesmo background, o mesmo modelo de vida. E é aí que acabamos com a mesma agenda e os mesmos protagonistas. É gratificante poder ocupar uma cadeira de liderança em uma agência que realmente tem esse compromisso com a mudança, com projetos como o MovimentAr. Meu objetivo é garantir uma atuação integrada, permitindo que a área de criação, planejamento e conteúdo funcionem como um só time, utilizando big data como vetor para identificar, criar e produzir soluções cada vez mais precisas para cada job. A ideia é unir a força criativa da Grey com parceiros que possam fortalecer uma cultura Data Driven que vai buscar olhar dentro da pluralidade do público de cada marca, deixando o trabalho cada vez mais assertivo e identificável”.