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Encontro das Pretas abre Festival 2020 com Live ‘Rap Solidário’

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Rapper BK, Dudu Mc, Budah e Fabriccio / Foto: Divulgação

A 7ª edição do Encontro Das Pretas 2020, abre neste domingo, 1º de novembro, a partir das 14h com a Live “Rap Solidário”. A apresentação que contará com cinco horas de música, dança e intervenções poéticas, será transmitida ao vivo pela TVE (TV Educativa), Facebook e Youtube do Das Pretas e pelas redes sociais da Secult (Secretaria da Cultura do Espírito Santo). No line up estão artistas como o rapper BK, Dudu MC, a rapper Budah e o cantor Fabriccio, acompanhando da DJ Miria Alves. A Live Rap Solidário é uma realização do DasPretas.Org, patrocinada pela Vale do Brasil, com apoio da Secretaria da Cultura do Espírito Santo.

Além da programação musical, o evento vai arrecadar doações para famílias periféricas em situação de vulnerabilidade atendidas pelo programa Estado Presente.

O projeto realiza doações em dinheiro, serviços, cestas básicas, além de kits de limpeza e de higiene pessoal para prestar suporte às pessoas afetadas pela pandemia do COVID19. Com foco especial ao meio artístico e de minorias sociais, como os artistas circenses, os técnicos das artes e as comunidades tradicionais, como as indígenas e quilombolas.⠀

O Festival Encontro Das Pretas é um dos maiores eventos afrocentrados do país. Com diálogos de igualdade e redução das desigualdades em linguagem contemporânea, tecnológica, diversa e inclusiva, o evento propõe soluções pras questões etnico-raciais e de gênero e um mundo conectado pelo respeito. O evento foi fundado por Priscila Gama, estrategista de inovação em tecnologia social considerada a mulher negra mais influente do Espírito Santo, e também CEO do ‘Festival Bekoo Das Pretas’ e do ‘A Tarja Preta Hip Hop Festival’. “A maior parte dos grandes eventos acontecem no eixo RJ-SP, a proporção que o Encontro das Pretas chegou ao reunir mais de 10 mil pessoas em um evento físico, mesmo fora desse eixo, é a consequência de um trabalho com o objetivo de inovar socialmente. Existe potência para além do eixo”, comenta a CEO.

SERVIÇO

Rap Solidário – Encontro das Pretas 2020

Atrações: BK, Dudu Mc, Budah, Fabricio & DJ Miria, Feijó, Melanina MCs e Kika 

Data: 01/11 

Horário: de 14h às 19h

Canal: Live nas redes sociais da Secretaria da Cultura do Espírito Santo, Facebook e Youtube Das Pretas e na TV Educativa (TVE).

Jordan Peele irá produzir remake do terror ‘As Criaturas Atrás das Paredes’

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O portal de notícias Collider divulgou nesta sexta-feira (30) que Jordan Peele fará um remake do filme de terror “As Criaturas Atrás das Paredes”, de 1991. A obra original foi dirigida por Wes Craven e completará 29 anos no próximo domingo, dia 1º de novembro.

A narrativa do filme acompanha o menino Fool, que está prestes a ser despejado e ainda precisa cuidar da mãe doente. Sem encontrar outra saída para melhorar de vida, o garoto acaba aceitando participar de um roubo com o cunhado, Leroy. Ao entrarem na casa, Fool descobre que os donos mantém a filha Alice trancafiada desde a infância e escondem um segredo. Para conseguir sair dali, ele precisa sobreviver às armadilhas e dispositivos de segurança do local.

O longa será feito pela Universal, a mesma produtora responsável por “Nós” e “Corra”, dois enormes sucessos do diretor. Peele produzirá o remake ao lado de Win Rosenfeld (“A Lenda de Candyman“) por meio do selo da Monkeypaw Productions e, embora não deva dirigir o filme, ainda não se sabe se ele e Win farão parte da redação do roteiro, como fizeram com “Candyman”. O longa ainda não tem data prevista para estreia.

Netflix anuncia anime sobre Yasuke, o primeiro samurai africano

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Nos dias 26 e 27 de outubro aconteceu o evento Netflix Anime Festival, que tinha como objetivo apresentar as novas animações da empresa, e uma das que mais se destacou foi o anime YASUKE, que contará a história do primeiro samurai africano que se têm registro.

Em 2019 Chadwick Boseman foi anunciado para interpretar o papel do samurai africano num filme que infelizmente não chegou a ser concretizado.

Yasuke era um escravo de Moçambique que teria chegado ao Japão em 1579, a serviço do jesuíta italiano, Alessandro Valignano. Rapidamente Yasuke despertou a atenção do povo japonês, que não tinha contato com homens de pele escura e, Oda Nobunaga ficou especialmente curioso e desenvolveu uma amizade com o africano, lhe concedendo posteriormente o título de samurai.

O anime tem previsão de estreia para 2021. O estúdio MAPPA, que produziu animes como Dororo, The God of High School e Jujutsu Kaisen será o responsável pela produção do anime, com direção de LeSean Thomas (responsável também por Cannon Busters). Foi divulgado inclusive os visuais do próprio Yasuke e de seu daimiô, Oda Nobunaga. Confira:

Mc Rebecca, Mumuzinho e a dupla Lucas e Orelha lançam música sobre ancestralidade e racismo

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Lucas & Orelha, Mc Rebecca e Mumuzinho lançaram a música “Mãe África” com questionamentos sobre racismo, violência policial, usando referências do candomblé os cantores exploram o orgulho de ser artista preto. O lançamento faz parte do projeto “Felicidade Black” que fala sobre origem, família e ancestralidade.

Com uma letra poderosa e uma sonoridade contagiante, os artistas cantam sobre o apagamento da história e da memória do povo preto, e elevam o orgulho. “Na escola, nossa história não foi contada”, reforça Mc Rebecca em um de seus versos da música composta por Jefferson Jr., Umberto Tavares e Romeu R3; Confira:

A produção da canção nasceu em meio aos episódios do Felicidade Black com a participação do cantor Buchecha, Mc Rebecca e Lucas e Orelha debateram e apresentaram perspectivas a respeito de famílias pretas e desenvolvimento do jovem em uma comunidade. Nos relatos o discurso convergia: ambos vivenciaram a ausência da figura paterna.

O projeto surgiu da necessidade de cantar ao povo preto uma mensagem de esperança e de amor em um ano com tantos fatos tristes envolvendo racismo. ‘I can’t breathe’ (últimas palavras de George Floyd, afro-americano assassinado brutalmente por um policial branco) é a frase do ano. E aquele sonho, lá de 1963, de Martin Luther King, ainda não se realizou. Nós, pretos, ainda sonhamos com igualdade, com oportunidade, com respeito”, diz Umberto Tavares, produtor e idealizador do projeto “Felicidade Black”, ao lado de Jefferson Junior.

Nova exposição do cabeleireiro Jawara é uma celebração virtual de penteados negros

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“Coarse: The Edges of Black Ingenuity”, exposição virtual de Jawara.

O artista, que criou editoriais gigantescos para Megan Thee Stallion , Zendaya entre outras celebridades negras, acredita que cabelos crespos e seus penteados são políticos. E o estilo de suas exposições, vem com uma narrativa que mostra a cultura, classe, gênero e raça.

“Sempre fiz muitos trabalhos com base no cabelo preto porque sinto que há uma deficiência de conhecimento sobre ele. Uma das minhas funções é tentar educar e destacar o quão incrível é o cabelo preto, quão versátil é. Em um ponto, era uma ferramenta usada para discriminar, então eu quero celebrar isso tanto quanto possível agora – a beleza do cabelo preto e o que ele significa para a cultura negra e os negros. contou Jawara em entrevista a VOGUE 

Para contemplar a jornada do cabelo crespo como uma narrativa de conquistas e vitórias, Jawara apresenta uma exposição virtual chamada “Grosso: As limites da ingenuidade negra. ” A exposição conta com trabalhos pessoais publicados e não publicados de Jawara, e os visitantes podem ver as imagens tiradas por  Tyler Mitchell, Kyle Weeks, Justin French, enquanto um aúdio de Jawara faz o guia da exposição digital.

“Há muita inteligência nos estilos de cabelo que as pessoas vivem nas comunidades Negras, e as pessoas sempre se perguntam por que são tão complicados. Por que parece arte? É uma auto-expressão que não foi permitida em nenhuma outra arena, mas as pessoas mostram isso com seus cabelos ”. conta Jawara.

Ao ser questionado sobre as obras incluídas e inspiração, Jawara disse que pensou sobre quais estilos de cabelo eram os mais performáticos para ele e os mais indicativos do que acreditava ser a singularidade da cultura do cabelo negro.

“Neste novo mundo em que estamos, era importante fazer uma exposição virtual como uma forma de criar comunidade – especialmente devido aos atos extremos de discriminação que vimos contra corpos negros e pardos nos Estados Unidos este ano, ”

O cabeleireiro leva através de seus modelos de penteados, o enaltecimento da cultura negra e restaura o amor pelo crespo/cacheado.

“Depois de ver esta exposição, espero que as pessoas saiam com um maior entendimento da cultura do cabelo preto como uma forma de performance, comunidade e catarse. É um meio para celebrarmos a nós mesmos e também a maneira única como fazemos as coisas.” disse Jawara.

Kennedi Carter se torna a fotógrafa mais jovem na história da Vogue Britânica após fotografar Beyoncé

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Beyoncé é a estrela da edição de dezembro da Vogue britânica. As fotos foram divulgadas nesta sexta-feira (30) e além de Beyoncé, o que também chama atenção é Kennedi Carter, responsável por fotografar Queen B. Em entrevista a Vogue Britânica Carter contou que é fã de Beyoncé desde que ela tinha três anos de idade. Kennedi tem apenas 21 anos e com o feito tornou-se a mais jovem fotógrafa da história da vogue britânica.

Segundo a Vogue, Beyoncé solicitou especificamente uma mulher negra para a filmagem. Ao ser perguntada se estava nervosa Kennedi Carter disse: “Eu estava indo apenas com o fluxo. Eu tinha feito muita pesquisa sobre como ela trabalha, e eu subestimei o quanto ela está disposta a se submeter a uma visão e verdadeiramente se tornar a musa de outra pessoa “, diz Carter, que trabalhou com o diretor criativo do Parkwood Entertainment Kwasi Fordjour na filmagem, A sensação resultante da liberdade foi uma surpresa para Carter, que diz a capacidade de Beyoncé de “controlar sua própria narrativa” sempre foi uma das coisas que ela mais admira sobre ela. “Além disso, ela é do Texas. Então ela tem essa energia“.

Agora que Carter tem uma capa da Vogue britânica em seu currículo, em apenas alguns anos depois de optar por fazer aulas de fotografia no colégio porque ela pensou que seria mais fácil. “Não era”, disse ela. Isso a levou a descobrir sua paixão. “Eu continuei fotografando e fotografando e fotografando”, diz Carter, que credita a colega fotógrafa Dana Scruggs por ajudá-la a entrar no radar dos editores.

Confira as capa da revista Vogue Britanica estrelada por Beyoncé e fotografada por Kennedi Carter:

São Paulo Fashion Week estabelece cota racial obrigatória em seus desfiles

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(Photo: NELSON ALMEIDA / AFP)

Apesar do crescimento de diversidade racial na mídia e em diversas áreas nos últimos anos no Brasil, o mundo da moda ainda mantinha um modelo padrão majoritariamente branco. 

Para mudar esta realidade, em recente carta enviada às marcas a SPFW estabeleceu a obrigatoriedade de diversidade racial em seus desfiles, sendo necessário conter 50% de representatividade de “negros, afrodescendentes e (ou) indígenas” no casting de modelos em todos os desfiles.


Antes disso, havia somente uma recomendação de que as grifes deveriam ter até 20% de cotas raciais, a decisão já entra em vigor na edição de Nº50 do evento que ocorrerá virtualmente na próxima semana.

“Serão considerados modelos afrodescendentes aqueles com ascendente por consanguinidade até o 2º grau. Os nomes destes modelos devem ser destacados na lista de casting”. diz o comunicado obtido pelo G1.

O documento ainda diz que, em caso de não cumprimento da regra a marca estará fora do line-up da próxima temporada.

Ludmilla é confirmada como jurada no The Voice

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Foto: Reprodução Twitter

Nesta sexta-feira, 30, a cantora e empresária Ludmilla, foi confirmada como última jurada da nova versão do reality musical ‘The Voice’. Confirmada por Boninho, a dona do hit ‘Verdinha’ estará ao lado de Mumuzinho, Claudia Leitte e Daniel – já anunciados na semana passada. A edição com foco em artistas acima dos 60 anos de idade, estreia em 2021, com data ainda não revelada.

A cantora substituiu o rapper Emicida, que havia sido anunciado em evento da Globo para o mercado publicitário na última semana, mas que devido à conflitos na agenda não prosseguiu no projeto. 

ID BR e Iniciativa Jovem lançam capacitação online para profissionais negras

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Com o apoio da Iniciativa Jovem, o ID_BR desenvolveu o projeto Retomada Antirracista, visando impulsionar o desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres negras na retomada pós-pandemia. Serão oferecidas 120 vagas para mulheres a partir de 25 anos que estejam desempregadas ou seja empreendedora de todo o Brasil. O processo seletivo está aberto até o dia 08/11 e a inscrição deve ser feita por este formulário

As profissionais selecionadas irão participar de uma trilha de mentoria e capacitação online, focada no autoconhecimento no desenvolvimento pessoal, usando ferramentas como SWOT, análise Smart, Pitch e Storytelling e mais o nosso curso ABC da Raça.

A iniciativa foi motivada a partir da pesquisa “Saúde financeira das mulheres negras em tempos de Covid-19”, realizada no início da pandemia, pelo ID_BR e parceiros. O levantamento demonstra, em sua 1ª e 2ª fase, os impactos das medidas do isolamento na vida econômica de mulheres negras do Brasil. 

A partir da pesquisa, foi possível verificar que 48% das mulheres respondentes precisavam de auxílio financeiro para manter o negócio ativo e 56% afirmavam ter custo mensal médio entre 1 mil a 5 mil reais, orçamento superior à ajuda oferecida pelo governo, de R$600.

Lebron James produzirá documentário sobre o massacre da ‘Wall Street Negra’ em 1921

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Foto: Divulgação/CNN Films

Com a produção do documentário, Lebron James espera trazer visibilidade para a tragédia que ficou de fora dos livros de história americanos

O documentário da James’s SpringHill Company em parceria com a CNN Films irá explorar a história da ‘Wall Street Negra’ e o massacre do final de maio e junho de 1921 em Tulsa, que resultou na morte de centenas de afro-americanos. 

O filme será chamado de “DREAMLAND: The Rise and Fall of Black Wall Street,” na tradução literal “Terra dos sonhos: A ascensão e a queda da Wall Street Negra”.

“Não podemos avançar até que reconheçamos nosso passado e se trata de homenagear uma próspera e próspera comunidade negra, uma de muitas, que foi encerrada por causa do ódio”, Jamal Henderson, diretor de conteúdo da SpringHill e um dos produtores executivos do documentário, disse no comunicado à imprensa.

“Com a falta de jornalismo histórico em torno de ‘Black Wall Street’ e do Massacre de Tulsa de 1921, estamos honrados em fazer parceria com a CNN, que tem um longo histórico de jornalismo confiável e inovador”, continuou ele.

De acordo com o comunicado à imprensa, o filme ainda está em sua etapa de produção e os telespectadores poderão esperar “uma mistura de mídia de arquivo, entrevistas contemporâneas e elementos narrados como cartas e entradas de diário”, de acordo com o comunicado. Isso se soma às “imagens da busca quase no século passado por evidências físicas do assassinato em massa que alguns tentaram apagar do registro histórico”.

O documentário também incluirá imagens da busca do próximo século por evidências físicas do assassinato em massa que alguns tentaram apagar do registro histórico.

“A CNN Films não poderia estar mais orgulhosa de ser parceira da The SpringHill Company por este reconhecimento há muito esperado da tragédia do que aconteceu em Greenwood e de contribuir para a reconciliação que vem com o reconhecimento da história”, disse Amy Entelis , vice-executiva presidente de desenvolvimento de talentos e conteúdo da CNN Worldwide. “A visão de Salima Koroma renderá um filme verdadeiramente pensativo.”

Salima Koroma será a diretora do filme, enquanto James será o produtor executivo.

Sobre o massacre:

Antes do massacre racial de 1921, a comunidade era muito próspera apelidada de “Wall Street Negra”, lá viviam banqueiros, advogados e proprietários de negócios, e era também uma comunidade de descendentes de escravos americanos. 

No final de maio de 1921, uma mulher branca de 17 anos acusou um afro-americano de 19 anos de comportamento impróprio em um elevador dentro do Edifício Drexel. Quando uma multidão de brancos tentou linchar o acusado, eles foram repreendidos por veteranos afro-americanos da Primeira Guerra Mundial.
Os protestos nos dias que se seguiram resultaram na destruição de 35 quarteirões da cidade e centenas de afro-americanos mortos. Segundo o comunicado TERRA DOS SONHOS: A ascensão e queda da Wall Street Negra revelará essa história, contará as histórias dos descendentes dos sobreviventes e explorará as descobertas da busca arqueológica pelas valas comuns.

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