Home Blog Page 1060

Muato lança segundo single e clipe do projeto “AfroLove Songs”

0
Foto: Divulgação

O cantor e compositor Muato, artista da nova geração da MPB, lançou recentemente o segundo episódio do projeto “AfroLove Songs ou A Canção Urbana de Amor Política”, série musical de singles e clipes que expressam o amor dentro do contexto social vivido pela população preta. O novo hit “Me Ganhar”, é de composição própria e mescla alguns rítmos musicais como hip hop, funk e música brasileira.

– ‘Me Ganhar’ vem pra afirmar a potência criativa do projeto em um universo dançante entre beat, tamborins, guitarras e vozes ancestrais. O clipe, realizado no atelier da artista visual Brigida Murtas, expressa o próprio movimento da dança dos relacionamentos, entre manipulações, sufocamentos, cores e sexualidade – descreve Muato. 

No clipe, dirigido por Yago Nauan, Muato contracena com a atriz Lorena Lima. A atuação do casal, de acordo com o cantor, é “uma grande metáfora dos encontros da vida real, da resistência a se entregar à relação”. O single tem um ritmo dançante e uma letra marcante que promete ficar na cabeça

– ‘Me Ganhar’ é a resistência a se entregar à relação mesmo no momento em que a paixão já é um fato. É uma dançante reflexão sobre uma comum tendência à ‘autoproteção’ nas relações amorosas – explica o músico.

O clipe de “Me Ganhar” já está disponível em todas as plataformas digitais. Para conferir o seu clipe e acompanhar a série, clique aqui 

Muato assina a concepção artística, o roteiro do clipe e, em parceria com Rodrigo Gavião (responsável também pela mixagem e masterização), a produção musical.    

Sobre Muato:

O cantor, ator, diretor e produtor musical de Vila Isabel, bairro do subúrbio carioca famoso por revelar ícones da nossa cultura, como Noel Rosa e Martinho da Vila, iniciou sua trajetória no estudo da música de concerto e tem se destacado pela sua atuação em diversas funções artísticas. Diretor musical de espetáculos teatrais, recentemente recebeu o prêmio APTR pela canção de “OBORÓ, Masculinidades Negras”, ao lado Cesar Lira. A sua linguagem é marcada pela utilização de recursos expressivos, como percussão vocal e corporal e arranjos vocais com sonoridades não convencionais. Fundou a Orquestra de Pretxs Novxs, que estreou em 2019 com o espetáculo “Reza”, realizando as composições, arranjos e direção musical da peça, dirigida por Carmen Luz, além de estar em cena como ator. Atuou em produções aclamadas por público e crítica, como “Andança – Beth Carvalho”, “Cartola – O Mundo é um Moinho”, “Rio Mais Brasil – O Nosso Musical”, “Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro” e “Quando a Gente Ama”. Como produtor musical, foi premiado na Europa pelo Awards Deutscher Rock & Pop Preis 2019, ganhando em sete categorias, entre elas, “Melhor Disco de World Music”, “Melhor Disco de Pop Latino” e “Melhor Arranjo”

Raoni Oliveira concederá bolsas para curso de jornalismo a estudantes de periferia

0
Foto: Arquivo pessoal

O apresentador, influencer e jornalista Raoni Oliveira está lançando, em comemoração aos seus 10 anos de formação, o concurso #RAONIÉ10. Com inscrições até o próximo dia 30 de novembro, o intuito é tornar realidade o sonho de jovens moradores da periferia que desejam seguir carreira no jornalismo. Raoni, em parceria com a UniFTC (Faculdade UniFTC Itabuna), premiará com bolsas integrais os ‘produtores’ das três melhores matérias audiovisuais que mostrem o impacto da COVID-19 nas suas comunidades. 

Para participar, os candidatos e candidatas devem preparar uma matéria no estilo jornalístico com duração limite de cinco minutos e postar no IGTV pessoal, acompanhado da hashtag #RAONIÉ10. Podem participar jovens de 17 a 28 anos, moradores de periferia e que cursam ou concluíram o ensino médio em escola pública.

Para selecionar os melhores vídeos na 1º etapa do concurso, Raoni escalou um reconhecido trio de jornalistas: Marcos Lucas Valentim (SporTV), Vanderson Nascimento (TV Bahia) e Rita Batista (Rádio Globo Salvador). Os três profissionais estão encarregados de averiguar todas as produções e enviar as matérias escolhidas para um site que será anunciado em breve.

Passando para a 2º e última etapa do concurso, os pré-selecionados irão à votação popular e serão escolhidos em definitivo pelo público no próprio website. Os três futuros jornalistas ganhadores do #RAONIÉ10 serão premiados com bolsas integrais (até o final do curso) na Faculdade de Tecnologia e Ciências (UniFTC) — localizada na Av. Luís Viana, Paralela.

Segundo Raoni Oliveira, a comunicação é uma paixão que o levou a conquistar um mundo de sonhos e possibilidades. Movido pelas mensagens de carinho e admiração dos jovens que se espelham em sua carreira e que desejam se tornar futuros comunicólogos, o apresentador do TVE Revista está levando oportunidade para os jovens da periferia e mudando a realidade social de famílias impactadas pela crise da COVID-19.

“Com o concurso #RAONIÉ10, o próximo sonho a ser realizado pode ser do jovem garoto ou garota da periferia. Desde que eu entrei na TV eu entendi, na prática, a importância da representatividade, pois vários jovens nas ruas e nas redes dizem que se inspiram em mim e que desejam ser que nem eu. Em um país onde o acesso à educação ainda é muito elitista, acredito que na posição que eu cheguei, posso oportunizar sonhos e fazer a diferença. São três bolsas, três sonhos, três novos profissionais que serão formados. Você é um jovem de periferia? Não perca a oportunidade e faça um trabalho fantástico e criativo para seguir transformando a sua realidade e a de todos ao seu redor”, destaca Raoni.

SERVIÇO 

Concurso #RAONIÉ10

  • Quando: até 30 de novembro
  • Quem pode participar: jovens de 17 a 28 anos, moradores de periferia, que estejam cursando ou já concluíram o ensino médio pela escola pública.
  • Como fazer: postar uma matéria sobre o impacto da COVID-19 no bairro onde mora através do IGTV, com a hashtag #RAONIÉ10. Os perfis devem estar abertos.

Em celebração a Consciência Negra Google promove mentoria gratuita a profissionais negros

0

A fim de iniciar as celebrações para o Mês da Consciência Negra, o Google anuncia uma edição especial do seu programa de mentoria de carreiras Cresça com o Google, a mentoria ocorrerá on-line no próximo dia 11, às 18h, focada em profissionais negros que buscam novas oportunidades de trabalho. A sessão terá como tema “Carreiras Pretas Importam: Um guia básico para o seu próximo passo profissional”.

As palestrantes serão Luana Nazareth e Karen Novaes, recrutadoras do Google Brasil. Uma das idealizadoras do projeto, Karen explica que a sessão será para profissionais em diferentes momentos de suas carreiras, buscando recolocação, uma mudança de área ou até a primeira oportunidade no mercado. “O objetivo é fortalecer os participantes para que possam contar suas histórias, com autoestima e confiança para elucidar suas trajetórias durante o processo seletivo ou até mesmo na sua carreira como um todo.”

“A ideia é que a palestra se transforme em um grande kit de boas práticas para profissionais pretos e pretas ao buscarem o próximo passo de carreira, seja ele qual for”, explica Jimena Tomás, gerente de Marketing do Google Brasil. 

Para participar da sessão, basta se inscrever neste link.

44ª Mostra Internacional de Cinema premia ‘Chico Rei Entre Nós’ como Melhor Documentário Brasileiro

0
Imagem: Divulgação

Dirigido por Joyce Prado, o longa Chico Rei Entre Nós, acaba de ganhar o prêmio do público de Melhor Documentário Brasileiro e Menção Honrosa do Júri da 44ª Mostra Internacional de Cinema. O filme tem como ponto de partida a história de Chico Rei e explora os ecos da escravidão brasileira na vida das pessoas negras nos dias de hoje, entendendo seus desafios e indicando alguns caminhos.  

O filme partiu de uma ideia original da Abrolhos Filmes e após um longo trabalho de pesquisa chegou-se no recorte atual, onde Chico Rei Entre Nós investiga quem foi Chico Rei, também conhecido como Galanga, e conta sua história de amor à sua comunidade. Segundo se conta, através da tradição oral, principalmente na região de Ouro Preto, em Minas Gerais, Chico Rei, foi trazido do Congo, onde era Rei, para o Brasil em 1740, e ele compra a própria liberdade, e após esse acontecimento, libertou muitas pessoas ao seu redor. Em gratidão, elas o coroaram em uma cerimônia que ficou conhecida como “Reinado” que ocorre anualmente na cidade de Ouro Preto.

O documentário busca entender quem são os Chico Reis dos dias de hoje, mostrando ao espectador o quão emancipador pode ser o sentimento de pertencimento à um coletivo, “A história das pessoas negras nos países colonizados, quando narrada, é geralmente contada através da perspectiva dos colonizadores. Pouco ou nada se sabe sobre quem foram as milhões de pessoas trazidas para o Brasil durante a escravidão. A População do país que precisa conhecer e reconhecer a história de seus antepassados. Compreender o impacto de suas ações para a sociedade atual.”, explica a diretora Joyce Prado.

Ao apresentar Chico Rei, o filme realiza uma contranarrativa ao apresentar a trajetória de resistência das pessoas negras e seus coletivos durante o período da escravidão, uma perspectiva negra sobre parte da história brasileira. Da mesma forma, os outros personagens narrados no documentário também encontram a si mesmos a partir da organização em grupo, mostram que o impacto é possível.

A equipe de filmagem foi inteiramente feminina e majoritariamente negra, fazendo com que os negros sejam protagonistas do filme em frente as câmeras, e donos de sua própria história. 

Ficha técnica  

Direção: Joyce Prado  

Produção: André Sobral  

Produção Executiva: Juliana Vedovato e Laura Barzotto 

Roteiro: Natália Vestri  e Joyce Prado

Pesquisa: Luana Rocha

Direção de Fotografia: Nuna Nunes  

Técnica de som: Evelyn Santos  

Edição: Tatiana Toffoli  

Edição de som: João Victor dos Santos  

Correção de cor: Henrique Raganatti  

Trilha sonora original: Sérgio Pererê com uma faixa por Emicida  

Produtora: Abrolhos Filmes  

País: Brasil  

Duração: 95 min  

Classificação: Livre

2ª edição do Nicho Novembro discute direito ao trabalho no audiovisual brasileiro

0
Raul Perez, Fernanda Lomba e Heitor Augusto - Fundadores do Nicho 54 / Foto: Nathalia Henrique

Entre os dias 9 e 15 de novembro, o Nicho 54, instituto que atua no desenvolvimento de carreira de profissionais negros no audiovisual, realiza a segunda edição do Nicho Novembro. O evento, que neste ano ganha versão virtual devido à pandemia do COVID-19, reúne mostra de filmes, laboratório de desenvolvimento de projetos de criadores negros e painéis que reverberam o tema da edição deste ano “Audiovisual como direito ao trabalho”. As atividades são gratuitas e serão transmitidas pela plataforma Zoom e na página do Nicho 54 no Facebook. Os filmes da mostra serão exibidos em uma plataforma exclusiva disponível no site do instituto, desenvolvida em parceria com a Quanta.

A escolha do tema da edição tem como base o aprofundamento em diferentes aspectos sobre como a cultura desse setor impacta profissionais negros e quais são os paradigmas que devem ser questionados rumo a uma cultura de trabalho não-excludente. “O setor audiovisual se apoia na ideia da ‘fábrica de sonhos’, definição pode esconder relações de trabalho nebulosas, calcadas no deslumbramento e no discurso de meritocracia. Sendo uma atividade historicamente relegada às elites, o mercado de cinema brasileiro reproduz vícios de espaços construídos sem a participação das múltiplas perspectivas negras”, afirma Raul Perez, cofundador do instituto Nicho 54.

A programação inclui atividades que refletem os três eixos de atuação do instituto: formação, mercado e curadoria. No eixo formação, o Lab Nicho 54 será a grande novidade desta edição. Trata-se de um laboratório de desenvolvimento de projetos audiovisuais de criadores negros.  Já os painéis irão nortear o eixo mercado, a partir do tema “Audiovisual como Direito ao Trabalho”, e irá reunir profissionais, intelectuais e especialistas brasileiros e internacionais. No eixo curadoria, a mostra de filmes exibe quatro longas-metragens e 12 curtas. São histórias oriundas do Brasil, Quênia, Estados Unidos, Angola, Ruanda e França. 

MAPEAMENTO

Durante a abertura do Nicho Novembro, o Nicho 54 lança o Mapeamento de Profissionais Negros, uma convocatória aberta para todo o Brasil com o intuito de reunir informações quantitativas e qualitativas sobre a participação negra no mercado audiovisual. 

As informações serão utilizadas como base para a formulação de políticas e programas do instituto Nicho 54, bem como em ações de sensibilização com agentes de mercado para a criação de oportunidades para profissionais negros. Os participantes terão disponíveis um portfólio online com informações sobre formação, experiência, área de atuação, área de interesse, entre outros dados profissionais para apresentar a possíveis contratantes.

A ação tem apoio do Instituto Ibirapitanga, que oferece suporte econômico e institucional a organizações que contribuem para o fortalecimento da equidade racial no país. 

Todas as atividades do Nicho Novembro são gratuitas e abertas ao público. 

SERVIÇO

O quê? Nicho Novembro – 2ª edição

Quando? De 9 a 15 de novembro

Onde? Pela plataforma www.nichonovembro.com.br e pelo Facebook do Nicho 54 www.facebook.com/nicho54brasil

Novo podcast original Spotify narra a história de personalidades negras

0

A partir do dia 04 de novembro, todas as quartas-feiras, serão disponibilizados na plataforma episódios inéditos retratando a vida de homens e mulheres negros que fizeram sua contribuição à comunicação, literatura, filosofia, música, ciência, política, religiosidade e diversidade, entre outros temas. Dividido em 2 temporadas, o podcast Vidas Negras abordará um tema em cada episódio sempre com a premissa de entrelaçar as biografias das personalidades negras, sejam elas do passado ou da atualidade, como por exemplo: Grande Otelo, Mussum, Chica Xavier, Linn da Quebrada, Jorge Lafond, Rene Silva, Djamila Ribeiro, entre outros.

O novo podcast conta com apresentação do jornalista Tiago Rogero e será recheado de biografias para contar a história do negro. “Buscamos um espaço que contasse e celebrasse a luta das pessoas em vida mas que também honrasse o legado de quem não está mais entre nós e o Spotify foi o melhor aliado para essa missão. Como narrador, entendo a importância de oferecer ao usuário a emoção e transmitir a luta que as personalidades enfrentaram e enfrentam até hoje“, afirma Tiago Rogero.

Esse novo podcast original e pode ser acessado gratuitamente na plataforma do Spotify.

“Racismo não é só do branco pro negro” Mc Biel acusa Jojo Todynho de racismo reverso

0
Foto: Divulgação

Nas últimas semanas Jojo Todynho foi questionada pelo Mc se ela não gostava dele por ele ser branco e na formação da roça na última terça-feira, a cantora afirmou ao vivo que racismo reverso não existe. 

Logo após a formação o Mc Biel tentou conversar com Jojo Todynho sobre suas desavenças na casa, e alegou que o racismo reverso por parte da cantora fosse o fator principal para a falta de afinidade entre os dois.

“Você acha que gosto do jeito que me trata? Me faz pensar o quê? Racismo não é só do branco para o negro Jojo, pelo amor de Deus!”, disse Biel ao reclamar da forma em que Jojo o trata dentro do programa.

Já Jojo Todynho tentou explicar para o Mc Biel que não existel tal coisa -racismo reverso- “Você precisa estudar porque não sabe das coisas então”. O Mc insistiu na tecla e disse que se ele tratasse a Jojo do jeito que ela o trata “diriam” que é racismo.

Entenda de uma vez porque o Mc Biel está equivocado e, porque racismo reverso não existe:

Especial Falas Negras: Tulanih Pereira interpretará depoimentos sobre a morte de George Floyd

0

A Globo exibe no dia 20 de novembro o “Falas Negras”, um especial pelo Dia da Consciência Negra. Idealizado e organizado por Manuela Dias, o programa é dirigido por Lázaro Ramos, conta com Thaís Fragozo na pesquisa e Aline Maia como consultora e pesquisadora. Nele, 22 atores interpretam depoimentos reais de pessoas que lutaram contra o racismo e pela liberdade, a favor da justiça ou em registros biográficos.

Em um dos episódios, a atriz Tulanih Pereira interpretará um misto de depoimentos de manifestantes à época do trágico episódio que culminou com a morte de George Floyd, que deu início a uma onda de protestos em várias partes do mundo. A jovem atriz que chegou ao projeto, após testes de elenco, é formada em teatro na Unirio, e além de participações em novelas, curtas e longas metragens, dá aulas de teatro para todas as idades.

Sabe quando a gente sorri sem motivo? Como se uma felicidade inundasse o peito e transbordasse tudo ao redor? É assim que tenho me sentido todos os dias. Imensamente grata a vida por este momento e mais ainda ao Lázaro Ramos e a Manuela Dias por este projeto lindo, cheio de força e que tenho a hora de fazer parte ao lado de um elenco fabuloso. É brilhante que o especial Falas Negras esteja também dando espaço para novos rostos e vozes na cena”, celebra Tulanih.

Tulanih, que é mãe de um menino negro, relembra dos sentimentos que assassinato de George Floyd provocaram nela: “Outro dia ouvi que todo o povo negro está com esse joelho no pescoço que assassinou Geroge Foyd, pois a verdade é que nós não respiramos há séculos. Eu sou mãe de um menino negro e toda noite antes de dormir eu agradeço por sua tê-lo comigo e por poder garantir sua segurança, mas até quando? A vida do George nos foi tirada, assim como as vidas de tantos outros corpos negros que diariamente são assassinados aqui e ao redor do mundo, só que ninguém aguenta mais! Assim como Marielle Franco, George é mais uma semente. A gente quer e vai viver! Ainda estamos respirando!” .

O especial vai ao ar no dia 20 de novembro. Também estão no elenco: Taís Araújo que viverá a ex-vereadora Marielle Franco; Fabrício Boliveira como Olaudah Equiano; Guilherme Silva como Martin Luther King; Ivy Souza como Nina Simone; Babu Santana como Muhammad Ali e Naruna Costa como Angela Davis.

Em clipe com muita representatividade Ivete Sangalo e Emicida lançam”Mulheres não têm que chorar”

0
Foto: Divulgação

Com muita originalidade e representatividade o clipe gravado com mulheres da vida real mostra a rotina de cuidados com o corpo e aborda temas como autoestima e empoderamento feminino.

Essa música é uma das canções mais lindas que já gravei. Eu gostei de cara da poesia, da melodia e da mensagem que ela traz. E essa parceria não podia ser com outra pessoa se não com Emicida, que é esse cara gentil, inteligente, que sabe como ninguém ler a poesia da mulher. Um amigo querido que a vida me deu!” comentou Ivete sobre a parceria com Emicida.

A letra da música e o clipe são leves, no vídeo, encontramos mulheres comuns, com diferentes corpos e etnias, a representatividade é forte e a mensagem passada também. A música contempla mulheres em geral, e menciona a força feminina. “O mundo te chama, só você não percebeu” diz um trecho da música.

“A gente inicia a música falando de um despertar, que é sobre se levantar da cama, sim, mas também sobre entender que cada pessoa carrega uma força e uma luz dentro de si“, complementa Emicida.  

Emicida comentou também sobre a rotina de sua mãe, quando ele era só uma criança, que se parece bastante com a rotina de outras mulheres pretas, e mães brasileiras:

 “Quando eu tinha sete anos de idade, minha mãe arrumou três empregos em casa de família e ela também decidiu voltar a estudar. Mesmo trabalhando exaustivamente, ela não tinha dinheiro para arcar com o mínimo das nossas contas. Um dia, eu a vi chorando e sussurrando que não tinha dinheiro. No dia seguinte, fui atrás de um emprego. Passei o dia inteiro no mercado, carregando sacola e carrinho de feira. Na época, ganhei, sei lá, R$ 2,50. Cheguei em casa bem tarde e minha mãe achou que tivesse acontecido alguma coisa de ruim comigo. Quando dei o dinheiro pra ela, ela começou a chorar por isso também. Vendo a minha mãe naquela situação, me fazia pensar que não deveria ser permitido que ela chorasse, não queria vê-la daquele jeito. Eu enxergava a força que ela tinha no interior dela para ir atrás dos sonhos, como os estudos, e também para cuidar dos quatro filhos. Trazer um pouco dessa lembrança nessa nova parceria com a Ivete é muito especial para mim“.

Confira a música e o clipe desta parceria aqui

Cultne realiza a primeira edição do Festival Ori produzido, totalmente, por pessoas negras

0

O Festival Ori que chega, em sua primeira edição, com uma grade de mais de seis horas de produção audiovisual, desenvolvido e realizado pelo Cultne, o maior acervo digital de conteúdo negro do país, ocorrerá no Dia da Consciência Negra de 2020 com uma programação diversa para celebrar a memória, o presente e a continuidade do legado do povo negro brasileiro.

O Ori é um Festival Digital Transmídia, plataforma virtual de discussão e o fomento da memória cultural negra, mediante o uso de novas tecnologias de informação e comunicação no campo da cultura digital. A proposta é aproximar e integrar a audiência de todas as idades e classes sociais ao mundo digital, de inovação e cultura, a partir do uso de novas tecnologias de informação e comunicação em plataformas digitais.

A programação inédita é no formato de revista eletrônica, apresentada, dirigida e produzida – desde a captação de imagens até a edição – por pessoas negras. Com mais de seis horas de duração, a transmissão ao vivo do ORI agrega entrevistas, matérias, humor, música, poesia, história e narrativas negras. O evento é co-realizado pelo Olabi, em parceria com Open Society Foundations e Ford Foundation; uma iniciativa online que envolve tecnologia, inovação e cultura negra.

As gravações acontecem desde setembro, com locações no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, com pessoas e organizações negras que protagonizam iniciativas nas artes, finanças, estética, moda, educação, empreendedorismo, projetos sociais, entre outros. Apresentada por Lica Oliveira, Rafael Mike, Aza Njeri e Carlos Alberto Medeiros, em transmissão ao vivo a partir de estúdio montado no Rio de Janeiro, a revista eletrônica inédita promete tornar o Dia Nacional da Consciência Negra deste ano um momento histórico para a comunicação.

Talentos da música e poesia

Uma estreia, em especial, está em fase final de produção para apresentação exclusiva: da composição dos Mestres Altay Veloso e Paulo Cesar Feital, música inédita, com participação de sete talentosas cantoras negras do Rio de Janeiro (Marcelle Motta, Fabíola Machado, Amanda Machado, Flávia Santana, Tabatha Aquino, Gil Miranda e Rafaela Soares). Áudio e vídeo dessa música, feita exclusivamente para esse momento, estreiam no dia 20 de Novembro. .

A juventude negra e sua poesia potente também integram a grade, o Slam Ori Lonan é uma competição de poesia falada que será transmitida ao vivo, durante o Festival. Essa mostra de criatividade e talentos acontece com a presença de poetas e poetisas urbano/as a partir de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia.

Serviço

FESTIVAL ORI – De cabeça na consciência
Data: 20 de Novembro de 2020
Hora: Das 15 às 21h
Local: Youtube do Cultne – bit.ly/FestivalOri
Teaser: http://bit.ly/FestivalOriChamada
Facebook: https://www.facebook.com/cultne
Instagram: https://www.instagram.com/cultne/

error: Content is protected !!