Dia 12 de junho e o assunto não poderia ser diferente: amor. Nós do Mundo Negro separamos alguns casais afrocentrados, famosos e não famosos mas que amamos seguir, acompanhar e admirar e agora vamos dividir com você. Afinal, as últimas semanas tem sido muito tensas (mas necessárias) e o “descansa militante”, para nós negros nunca chega, porque ter consciência de raça, classe e gênero tira a nossa tranquilidade.
Em meio a tudo isso, precisamos lembrar que também é fundamental mostrar e enaltecer o amor preto; Confira a nossa lista e caso falte algum casal preto que você segue e ama, conta pra gente lá no Instagram MN.
Nesta semana o rapper Djonga participou do “Poucas” com Cauê Moura, e antecedendo o programa respondeu algumas perguntas de seu público no “pouquíssimas”
Ao ser questionado pelo apresentador sobre o grito “fogo nos racistas” estar sendo reproduzido por brancos e ricos, o rapper explicou.
“Tô fazendo arte para todo mundo ouvir, meu objetivo com essa galera é que eles mudem a cabeça deles, entendam os privilégios deles e façam uma luta mais leve e real contra as injustiças que estão rolando no país, mas sem se apropriar e fazer a gente de bandeira ou escada.”
“O racismo é uma coisa estrutural no nosso país, todo mundo é racista, principalmente as pessoas brancas.” Complementou o rapper.
Djonga comparou a reprodução do racismo pelos brancos, com a reprodução do machismo pelos homens, e contou sua história sobre como foi ensinado a ser machista desde cedo, e ainda luta todos os dias para se livrar desse ensinamento. “Querendo ou não, toda galera branca é ensinada a ser racista.” Afirmou o cantor.
“FogoNosRacista não é fogo em todas as pessoas brancas, apesar de muitos serem.” Djonga publicou uma vez em postagem na sua conta do twitter.
A expressão presente em um trecho da sua música “Olho de tigre” tomou proporções inalcançáveis, se tornando um forte grito de denúncia diante dos casos de racismo.
Às vésperas do Dia dos Namorados os atores Dan Ferreira e Jéssica Ellen falaram ao Gshow sobre a relação, a admiração que sentem um pelo outro e como tem sido passar juntos por esse período de isolamento social.
“A atriz mais talentosa e a mulher mais bonita do mundo”. É assim que Dan Ferreira define Jéssica Ellen, sua namorada. Os atores se conheceram em 2012, quando trabalharam juntos em Malhação e, primeiro, construíram uma grande amizade. Com o tempo, no entanto, o sentimento foi se transformando em algo mais e decidiram dar uma chance ao amor.
“Cultivamos uma amizade muito bonita e, quando percebemos que esse sentimento estava mudando, tivemos a certeza de nos deixar viver. Quando os encontros acontecem, temos que nos permitir amar intensamente. Compartilhamos olhares, desejos e planos para o futuro”, diz Dan.
A troca de afetos se estendeu por toda gravação do especial Gshow, ao contar a impressão que teve ao ver a Jéssica pela primeira vez, há oito anos: “Foi numa dinâmica de grupo, primeiro encontro do elenco. Estava todo mundo se conhecendo e ela sozinha se alongando, fazendo os exercícios dela. Pensei: ‘Pô, essa menina é cheia de marra, não interage com ninguém'”, contou, aos risos. “Brinco com isso porque ela estava lá reservada, mas me identifico com essa característica também. Apesar dessa blindagem, foi inevitável notar a luz que sai dela, o quão potente e especial ela é”, completa.
Jéssica também não fica atrás nos elogios ao descrever o namorado: “Estava na minha, como ele bem falou, e, quando vi aquele sorriso largo e iluminado, pensei: ‘Nossa, que cara lindo’. Lembro de sentir uma grande alegria”, recorda ela, revelando que, naquele momento, já soube que os dois iriam construir algo juntos.
“O Dan tem um sorriso muito potente e acho que, através do sorriso, a gente consegue acessar a alma dele, que é muito bonita e muito profunda. Ele é um homem lindo por dentro e por fora, acho que é isso uma das coisas que mais me encanta nele”, contou Jéssica.
O jogador de futebol Moussa Marega (Foto: Reprodução Instagram)
Após a onda de protestos por conta da morte de George Floyd, passando pela subida das famosas hashtags #BlackLivesMatter e #VidasNegrasImportam, até o Blackout Tuesday, o racismo tornou-se pauta em diversas áreas. Com o esporte não foi diferente. O meio esportivo já possui um histórico de episódios racistas desde muito tempo. Em fevereiro, o atacante Moussa Marega, do Porto, abandonou o campo de futebol após ouvir cânticos racistas e sons que imitavam macacos. Quando marcou um gol, o jogador foi em direção aos torcedores e apontou para a pele. Mais recentemente, o atacante Diego Maurício, que atualmente está no CSA, revelou que já foi vítima de racismo quando jogava na Rússia e que episódios também aconteceram enquanto era jogador no Brasil.
O caso mais recente de racismo no esporte aconteceu na comunidade do CrossFit, quando o CEO Greg Glassman, publicou um tweet racista após um post feito pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) sobre racismo. A instituição postou que o racismo era uma questão de saúde pública, e em tom de ironia, Glassman respondeu ao tweet com: “It’s FLOYD-19” (É FLOYD-19), em alusão a morte de George Floy e inferindo que os protestos foram responsáveis pelo aumento dos casos de infectados por coronavírus.
Porém, no caso de Greg Glassman e da marca CrossFit, as consequências foram imediatas e drásticas. A marca perdeu diversas boxes (academias) afiliadas ao redor do mundo (a mensalidade de filiação custa aproximadamente 3 mil dólares), e grandes marcas apoiadoras da CrossFit como a Rebook, Rogue e outras gigantes do esporte, romperam com Greg e a CrossFit. Além disso, os grandes atletas do esporte, como forma de protesto, retiraram as suas participações do CrossFit Games, o maior evento esportivo da categoria, que movimenta milhões de dólares e atrai atletas e amadores do mundo inteiro.
Ainda não se sabe se Greg Glassman deixará ou não de fazer parte da marca CrossFit, mas o impacto da perda de contratos e boxes afiliadas está gerando um prejuízo da ordem de milhões de dólares para a marca.
Greg postou uma retratação no seu twitter, mas não foi o suficiente para reparar o comentário racista que foi feito. O esporte é considerado como elitizado por conta das mensalidades caras, assim como os seus acessórios que possuem alto custo. Além disso, no CrossFit Games, o maior evento da categoria, a representatividade de atletas negros, homens e mulheres é baixa.
Os posicionamentos antirracistas dentro do esporte ainda são rasos e o mesmo acontece no Brasil, que perde a oportunidade de discutir o tema. Quando acontece, a pauta perde visibilidade rapidamente. Ano passado, o técnico do Bahia Roger Machado, fez um grande discurso sobre a discriminação racial, após o jogo do Bahia contra o Fluminense, que promoveu o encontro em campo dos dois únicos técnicos negros da série A do Campeonato Brasileiro em 2019. O discurso de Roger viralizou nas redes sociais e na televisão, mas o assunto logo perdeu visibilidade no meio esportivo.
Os casos de racismo no ambiente esportivo e a forma como eles perdem espaço rapidamente no meio, é uma das formas de silenciamento da luta antirracista. Porém, com a morte de George Floyd e as famosas #BlackLivesmatter e #VidasNegrasImportam, talvez seja a chance de fazer com que a pauta não se perca rapidamente como das outras vezes e que medidas de reparação comecem a ser estabelecidas dentro do esporte para que cada vez mais negros e negras se tornem presentes na área. É hora da luta antirracista ser colocada em prática.
A jornalista e diretora de conteúdo do site Mundo Negro, Silvia Nascimento, promove uma série de lives com influencers, estudiosos e gente que faz o black money girar em várias áreas diferentes. Kenia Maria, Érico Brás; Jeniffer Dias e Yuri Marçal participaram de duas lives no nosso Instagram.
Em celebração ao dia dos namorados e ao amor preto, ambas as lives estão disponíveis no Youtube do Mundo Negro. Kenia Maria e Érico Brás bateram um papo muito especial sobre ancestralidade, axé, palmitagem, relação com os pais e outras formas de amor preto; Confira:
Amor preto em tempos de isolamento, esse foi o tema da conversa imperdível com Jeniffer Dias e Yuri Marçal, recheado de humor o casal também falou sobre cultura negra e saúde mental; Veja:
O ex-policial Thomas Lane, um dos quatro oficiais acusados no caso de George Floyd, foi solto nesta quarta-feira (10), após pagar a fiança de US$ 750 mil – cerca de R$ 3,7 milhões. De acordo com o E! News, Lane foi solto logo depois das 16h. Ele passou exatamente uma semana atrás das grades.
O advogado dele, Earl Gray, disse ao site: “Estamos felizes que ele está solto. É muito mais fácil defender um cliente que está fora da cadeia. Agora, nós podemos defender o caso como pretendemos fazer”. Na filmagem, Lane e os demais policiais ajudaram Derek Chauvin a pressionar o corpo de George Floyd.
No dia 3 de junho, Lane foi acusado de cumplicidade nas duas acusações de assassinato que recaíram sobre Derek Chauvin, flagrado em vídeo ajoelhado sobre o pescoço de Floyd, que morreu por asfixia. A próxima audiência de Lane com um juiz está prevista para 29 de junho. Os demais policiais continuam presos.
O capitão do time do Flamengo, deixou sua conta no instagram com 3 milhões de seguidores no comando de William Reis, ativista, colunista da veja e coordenador do grupo Afroreggae.
“Será uma oportunidade para todos entenderem mais sobre um assunto tão importante para o nosso país. Eu estarei assistindo, aprendendo também e convido a todos para essa reflexão. Vamos nessa?”
No total foram 4 lives no perfil do jogador, abordando diversos temas como: Escravidão no Brasil, Pós escravidão, Políticas afirmativas, e o racismo na atualidade.
Os convidados foram, Rodrigo França, diretor, filósofo, conhecido por sua participação no BBB19, Jonathan Raimundo, professor de história, Ad Junior, digital influencer e Marco Luca Valentin, que lidera o coletivo negro do grupo Globo. As lives foram salvas e estão disponíveis no perfil do jogador.
Nas últimas semanas diversos jogadores de futebol se posicionaram na luta antirracista, sendo Everton Ribeiro o único a estender seu posicionamento para além das hashtags.
O Programa Diversidade da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio) promove na próxima segunda-feira (15), o webinar “Vidas negras importam: movimentos e reflexões”. O debate será realizado no canal do YouTube da FGV, às 17h, e contará com a participação de pesquisadores e ativistas para tratar das diferentes formas assumidas pelo racismo na sociedade brasileira e o papel da universidade em seu combate.
Os participantes do encontro são: Adilson Moreira, professor, doutor em Direito pela Universidade de Harvard e pela UFMG, autor do livro “O que é racismo recreativo?”; Mafoane Odara, psicóloga, mestra em Psicologia Social pela USP, gerente do Instituto Avon, integrante da Rede pela Diversidade da Avon e Maria Priscila S. de Jesus, pedagoga, mestra em Educação e Contemporaneidade pela UNEB e diretora da Associação Elas Existem – Mulheres Encarceradas.
As inscrições para o webinar são gratuitas e podem ser feitas através deste link: evento.fgv.br
Serviço:
Evento: Webinar “Vidas negras importam: movimentos e reflexões” Data: 15/06/2020 (segunda-feira) Horário: às 17h Local: Canal do YouTube da FGV Inscrições: https://evento.fgv.br/vidasnegrasimportam/
Nesta quarta-feira (10), foram revelados os vencedores do Peabody Awards 2020. O prêmio George Foster Peabody, reconhece órgãos de mídia, associações e indivíduos que tenham prestado serviços públicos dignos de distinção e mérito, através de seus respectivos veículos de comunicação.
A organização premiou as 30 histórias mais poderosas e interessantes lançadas e transmitidas em mídia digital no ano de 2019. Mais de 1,3 mil produções, entre programas de TV, séries, documentários, podcasts, foram submetidas a análise do prêmio. Dentre elas, Watchmen, Olhos Que Condenam, Fleabag e o documentário brasileiro Democracia em Vertigem foram honradas.
Além disso, “Os Simpsons” recebeu um prêmio honorário por toda trajetória da série e pelas 31 temporadas já produzidas. A série documental “Frontline”, lançada em 1983 também recebeu uma medalha por todo trabalho jornalístico realizado.
Confira a lista dos 30 vencedores desta edição:
Entretenimento: “Chernobyl” “David Makes Man” “Dickinson” “Fleabag” “Ramy” “Stranger Things” “Succession” “Unbelievable” “Watchmen” “Olhos Que Condenam”
Documentários: “Apollo 11” “For Sama” “Independent Lens: HALE COUNTY THIS MORNING, THIS EVENING” “POV: Inventing Tomorrow” “POV: Midnight Traveler” “POV: The Distant Barking of Dogs” “POV: The Silence of Others” “Surviving R. Kelly” “Democracia em Vertigem” “True Justice: Bryan Stevenson’s Fight for Equality”
Podcast & Rádio: “Dolly Parton’s America” “Have You Heard George’s Podcast?” “In the Dark: The Path Home” “Threshold: The Refuge”
Notícias: “A Different Kind of Force: Policing Mental Illness” “American Betrayal” “Long Island Divided” “The Hidden Workforce: Undocumented in America” “Unwarranted”
A SumUp fintech, empresa que oferece soluções financeiras, especialmente máquinas de cartão, anunciou apoio à instituição Desabafo Social, que promove a educação nas comunidades periféricas. Além de suporte financeiro, a fintech disponibilizou um link de pagamento para que qualquer pessoa possa fazer sua doação à organização.
Nessa iniciativa, durante essa semana, para cada Real doado, a empresa contribuirá com mais um até o limite de 50 mil reais, aumentando o potencial de pessoas alcançadas pelo projeto.
No Brasil, a SumUp está presente desde 2013 com escritórios nas cidades de São Paulo e São José dos Campos, empregando 900 funcionários, sendo 24% LGBTI+. Foi reconhecida em 2018 como uma empresa Great Place to Work no País. Em abril de 2016, a SumUp uniu forças com a payleven e aumentou ainda mais sua presença de marca no mercado nacional.
Nesse contexto, na próxima sexta-feira (12), às 11h30, a SumUp promoverá uma live em seu perfil no Instagram com a ativista do movimento negro, Monique Evelle. Monique é fundadora do laboratório de tecnologias sociais aplicadas à geração de renda, comunicação e educação, além de representante da Desabafo Social. O encontro digital debaterá a importância do momento para o contexto mundial, as ações que estão sendo realizadas e como as pessoas podem ajudar.