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Travis Scott desativa Instagram após comentários racistas sobre sua fantasia de halloween

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No último final de semana (31), até o começo desta segunda-feira (2), muitas celebridades compartilharam suas fantasias de Halloween inspirados em diferentes personagens e entre eles, o rapper Travis Scott compartilhou a sua fantasia, como o Batman. Infelizmente, músico desativou sua conta no Instagram após uma enxurrada de comentários racistas na sua publicação.

A roupa que usava era inspirada no Batman de Michael Keaton, enquanto posava ao lado dos seus veículos marrons. O traje era, sem dúvida, bem elaborado e construído e a tonalidade marrom chamou a atenção e gerou comentários ofensivos a Travis, chegando a compararem o visual dele com o de uma barata.

Em outubro a Sony anúncio Travis como seu novo parceiro criativo, em depoimento sobre Travis Scott disse: “Estou realmente ansioso para poder mostrar tudo em que a Cactus Jack tem trabalhado em conjunto com a Sony e a equipe PlayStation. Mais importante, estou muito animado para ver como os fãs e famílias PlayStation irão reagir, e não vejo a hora de jogar alguns games com todos em breve!”

A publicação no blog do PlayStation não traz detalhes específicos sobre a parceria, apenas reforça a liberdade criativa para futuras ideias.

Travis é mais um rapper americano com uma mente incrível. Infelizmente até as mentes mais incríveis estão propensas a sofrer com o racismo, basta ser negro.

Sem romantizar, Tia Má compartilha sua rotina como mãe de uma recém-nascida

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a jornalista Tia Ma segurando sua Ayana - Foto: Reprodução Instagram

Uma das diversas razões pelas quais a jornalista Maíra Azevedo, a Tia Má, é admirada é o seu tom papo reto para falar sobre tudo, incluindo a maternidade. A escritora que deu a luz a sua primeira menina Ayanna, no dia 6 de outubro, tem usado sua conta no Instagram para compartilhar suas experiências. Maíra já mãe de Aladê de 12 anos vive entre criar um novo ser no mundo sem perder a atenção no filho adolescente.

Muitas das suas postagens ajudam mulheres a lidar com as diversas emoções que permeiam o puerpério. Na noite solitária das mães que pariram recentemente é normal achar que os medos e inseguranças só acontecem com a gente e ouvir outras mulheres falando sobre essas questões alivia.

O sorrisão da mãe com suas crias Aladê e Ayanna Foto: Reprodução Instagram

Em um dos seus vídeos, a jornalista destaca a importância da participação dos pais nesse momento e critica que define isso como ajuda.

“Tem homem que já some logo quando descobre a gravidez, tem aqueles que acreditam que basta dar o dinheiro (aquele 200 conto) e aqueles que acham que ser pai é postar foto em rede social! Bom, Marcus faz as obrigações dele, é isso não faz dele um alecrim dourado, mas sim um homem consciente do que é paternidade”.

Ela disse estar mais ativa no Twitter por conta dos horários de sono da filha e usa o espaço para fazer alguns desabafos.

Selecionamos uma das lições que ela dá que é uma das mais importantes: não se comparar com outras mães.

“Mulheres…quero fazer um pedido NÃO SE COMPAREM, nem comparem umas as outras. Somos únicas! Nossas formas são exclusivas, e o padrão é exatamente não ser esse padrão. Esse texto é muito clichê, mas é real, em especial para as mulheres que estão paridas, no puerpério. Não sejam cruéis com vocês mesmas, e tentem não permitir que a perversidade alheia te atinja. Recebo todo tipo de mensagem! Muitas pessoas dizendo que estou maravilhosa (e eu não me sinto assim) e outras mandando eu tomar vergonha na cara e me cuidar! E não querem saber como me sinto! Tem dias que choro, vendo minha diástase, e não é fácil quando existe toda uma pressão estética. O puerpério, o resguardo é um período tenso, difícil para mulher parida e toda essa exigência para que ela “volte a forma” (uma forma que talvez ela nunca tenha tido) adoece mais ainda. Faço questão de postar Fotos reais, da minha vida real, para que percebam que no MEU MUNDO PERFEITO, EXISTEM IMPERFEIÇÕES! Seja você é esqueça as comparações. Agora…se puder, use a cueca do seu companheiro…é uma 😋delícia! “.

Tecnologia e impacto social: Kelly Baptista é nova coordenadora da Fundação 1Bi

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A executiva da 1Bi Kelly Batista - Foto: Felipe Adati

Em um mundo digital e globalizado ter acesso a tecnologia é fundamental. Kelly Baptista, especialista em Gestão de Políticas Públicas assumiu a posição de Coordenação Geral da Fundação 1Bi, entidade apoiada pelo grupo Movile e que tem como foco fomentar projetos de tecnologia para impacto social.

A executiva tem experiência em projetos para geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social e em iniciativas para garantir a qualificação profissional de jovens periféricos. Em 2014, ela foi uma das 25 finalistas do Jovens Mulheres Líderes, um programa de fortalecimento em questões de gênero e juventude da ONU Mulheres.

A Fundação 1Bi , com foco em ensinar tecnologia por meio da tecnologia também apoia organizações que promovem  ações de educação por meios digitais, treinamentos e parcerias com outras instituições, cursos para formação de jovens em áreas de tecnologia e programação, hackathons sociais e consultoria para ONGs.

Conversamos com Kelly para saber mais sobre tecnologia e comunidade negra.

O Brasil tem esse apartheid tecnológico. De que forma a inserção da comunidade negra em espaços de tecnologia pode diminuir o racismo?

Hoje quando falamos e olhamos para o mercado de tecnologia, que tem como sinônimo ser um setor intelectualizado, elitista, masculino e branco, as pessoas não enxergam negros neste lugar, e a falta de diversidade e representatividade faz com que equipes criem por exemplo, algoritmos que classifiquem em um famoso site de busca negros como marginais, macacos ou cabelo crespo como esponja de aço. Ter pessoas negras inseridas nestes lugares além da redução do abismo social abre novos horizontes para as gerações futuras.

A segunda pergunta é por que ainda somos (povo preto) a minoria nos cursos de tecnologia? O que pode estimular as novas gerações a se interessarem por essa área?

A evasão escolar e o emprego prematuro é um fator que atinge em cheio a população negra e periférica, e influência diretamente a não ascensão em cursos de tecnologia. Inserir por exemplo na grade escolar pública matérias de raciocínio lógico que são o básico para a programação, inicia a redução desse abismo e desperta o interesse do jovem para um curso na área.  Este estímulo tirará no futuro do jovem aquele sentimento de não pertencimento, porque ele já trará uma bagagem, caso isso não ocorra nos próximos anos o abismo social digital tende a aumentar.

Foto: Felipe Adati

O futuro das periferias no pós-pandemia

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Thiago Vinicius da Agência Solano Trindade / Foto: Divulgação

*Por Amanda Gomes, Alex Barcellos e Thiago Vinicius

A crise do novo coronavírus afeta a humanidade em nível global e demonstra a necessidade de criar empatia por nossos semelhantes. Mais do que nunca é preciso tecer um olhar colaborativo, coletivo e de responsabilidade. Para sairmos fortalecidos da crise que se instalou na pandemia, o Brasil precisa assumir seu compromisso em diminuir a desigualdade social que reduz inúmeras pessoas a condições sub-humanas de existência. Devemos construir outro pacto social e assumir que não é mais possível ter uma sociedade baseada no lucro excessivo e na competição individual, essa falácia da meritocracia envelopada no discurso neoliberal. 

Enquanto sociedade só podemos assumir a responsabilidade do nosso problema quando nos emanciparmos da condição de subalternos perante o global, mas isso só é possível se olharmos para dentro. Nesse sentido, as periferias têm muito a dizer, mas essas regiões, identificadas por uma questão geográfica, possuem pouca ou nenhuma participação nas decisões políticas e econômicas do país.

Dentro desses territórios, a lógica de existência sempre foi pautada por necessidades, sejam elas sanitárias, de alimentação, de moradia, de educação, de cultura, mas, principalmente, de reconhecimento como seres humanos dignos de cidadania. O Brasil possui uma dívida histórica com seus cidadãos, que é a herança do tráfico internacional de mão de obra escravizada. O país foi o último no mundo a abolir a escravidão, essa nefasta herança econômica. 

Falar de futuro é compreender o presente e seu passado. Por essa razão, nesse momento de pandemia, buscamos construir um advocacy negro de inteligência para garantir a sustentabilidade de redes que fazem parte de organizações negras, que nasceram para atender a uma necessidade local, que estava sendo negligenciada. A periferia quer viver, quer alimentação saudável, as mães querem a segurança de que seu filho vai chegar em casa com segurança, quer construir renda, fazer cultura, se manifestar e ocupar esse país racista e classista. 

Trata-se de compreender na base que economia na periferia é emprestar a calça do mais velho para o mais novo, é socorrer a vizinha quando o gás acaba, é fazer um mutirão no dia de enchente é uma lógica genuinamente de coletividade, onde o equilíbrio só pode existir se garantirmos o bem estar social de todas as pessoas. Dados da ONU apontam que teremos problemas civilizatórios se continuarmos negligenciando a educação como um direito e a fome como uma meta a se erradicar no mundo. 

A compreensão da economia como espinha dorsal das famílias populares é o que rege as nossas ações até hoje. A partir disso temos trabalhado com a pauta da cultura, da alimentação saudável, dos direitos humanos. Identificamos que desertos alimentares nas periferias vêm aumentando todos os anos com o avanço das redes de fast food, falta de pontos de venda de orgânicos e aumento de alimentos industrializados. Entendemos que é importante que o consumo e a compra sejam conscientes para fortalecer toda essa rede econômica de qualidade de vida saudável familiar e de responsabilidade ambiental.

São movimentos singulares de uma concepção de território que está para além de pensar as caixinhas da economia, pautada pelo mercado ou pelas políticas de Estado que muitas vezes não entende a necessidade real de seus cidadãos. São inúmeras as tecnologias sociais criadas pela lógica da criatividade, que entendemos como lógica de sobrevivência. Desta forma, nos organizamos, compreendendo nosso lugar de origem e fazendo o resgate de nossas narrativas para reforçá-las perante o mundo, assim não nos resignamos pela falta, mas potencializamos a nossa existência de maneira a atingir soluções para os problemas sociais que o nosso povo enfrenta. Milton Santos já dizia que um novo mundo possível surgirá das periferias. 

Refletindo sobre esse mundo, precisamos confrontar a ideia de que a elite é vanguarda neste país. Por séculos fomos pautados pelo estigma social de sermos pobres, pretos, periféricos, favelados. As nossas tecnologias vêm de longe, bebemos nas fontes dos nossos ancestrais negros e indígenas, temos uma visão de cultura antropológica, não a da academia, mas a de sua essência, que procura compreender o saber do humano como um saber singular de povos, nascentes, florestas, árvores. Esses são os nossos territórios devastados por uma lógica de capital infrutífera.  

Como nossa tecnologia é agregadora, nos juntamos a outras organizações negras de impacto social (Afrobusiness, Afrolatinas, Pretahub, FA.VELA e Vale do Dendê) em uma coalizão e criamos a ÉDITODOS, com o objetivo de fomentar o empreendedorismo negro e periférico pela ótica de quem vive isso de verdade. Só podemos propor solução porque estamos nos becos, nas vielas, cotidianamente. Andando de rua em rua, atendendo com cesta básica ou auxílio financeiro, sabemos o que é necessário para que o nosso povo na periferia saia dessa crise: é mais que a garantia de não passar fome, é pertencer a uma de sociedade igualitária, que envolva seus cidadãos nas decisões. 

Temos realizado mudança na vida das pessoas, mas não podemos fazer isso sem que a sociedade compreenda essa luta como um fenômeno importante da transformação social contemporânea. É preciso olhar para empreendedorismo e renda no campo da cultura e em diversos outros campos sociais, é preciso pautar ações de emergência alimentar que sejam estruturantes e não apenas emergenciais. O Estado e os agentes da economia precisam se comprometer seriamente com a questão social do país. Precisamos de garantias para a união das favelas, para garantir o desenvolvimento local a partir dos territórios não só no pós pandemia, mas enquanto projeto de nação.   

Amanda Gomes, Alex Barcellos e Thiago Vinicius estão à frente da Agência Solano Trindade uma das organizações fundadoras da ÉDITODOS

Encontro das Pretas abre Festival 2020 com Live ‘Rap Solidário’

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Rapper BK, Dudu Mc, Budah e Fabriccio / Foto: Divulgação

A 7ª edição do Encontro Das Pretas 2020, abre neste domingo, 1º de novembro, a partir das 14h com a Live “Rap Solidário”. A apresentação que contará com cinco horas de música, dança e intervenções poéticas, será transmitida ao vivo pela TVE (TV Educativa), Facebook e Youtube do Das Pretas e pelas redes sociais da Secult (Secretaria da Cultura do Espírito Santo). No line up estão artistas como o rapper BK, Dudu MC, a rapper Budah e o cantor Fabriccio, acompanhando da DJ Miria Alves. A Live Rap Solidário é uma realização do DasPretas.Org, patrocinada pela Vale do Brasil, com apoio da Secretaria da Cultura do Espírito Santo.

Além da programação musical, o evento vai arrecadar doações para famílias periféricas em situação de vulnerabilidade atendidas pelo programa Estado Presente.

O projeto realiza doações em dinheiro, serviços, cestas básicas, além de kits de limpeza e de higiene pessoal para prestar suporte às pessoas afetadas pela pandemia do COVID19. Com foco especial ao meio artístico e de minorias sociais, como os artistas circenses, os técnicos das artes e as comunidades tradicionais, como as indígenas e quilombolas.⠀

O Festival Encontro Das Pretas é um dos maiores eventos afrocentrados do país. Com diálogos de igualdade e redução das desigualdades em linguagem contemporânea, tecnológica, diversa e inclusiva, o evento propõe soluções pras questões etnico-raciais e de gênero e um mundo conectado pelo respeito. O evento foi fundado por Priscila Gama, estrategista de inovação em tecnologia social considerada a mulher negra mais influente do Espírito Santo, e também CEO do ‘Festival Bekoo Das Pretas’ e do ‘A Tarja Preta Hip Hop Festival’. “A maior parte dos grandes eventos acontecem no eixo RJ-SP, a proporção que o Encontro das Pretas chegou ao reunir mais de 10 mil pessoas em um evento físico, mesmo fora desse eixo, é a consequência de um trabalho com o objetivo de inovar socialmente. Existe potência para além do eixo”, comenta a CEO.

SERVIÇO

Rap Solidário – Encontro das Pretas 2020

Atrações: BK, Dudu Mc, Budah, Fabricio & DJ Miria, Feijó, Melanina MCs e Kika 

Data: 01/11 

Horário: de 14h às 19h

Canal: Live nas redes sociais da Secretaria da Cultura do Espírito Santo, Facebook e Youtube Das Pretas e na TV Educativa (TVE).

Jordan Peele irá produzir remake do terror ‘As Criaturas Atrás das Paredes’

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O portal de notícias Collider divulgou nesta sexta-feira (30) que Jordan Peele fará um remake do filme de terror “As Criaturas Atrás das Paredes”, de 1991. A obra original foi dirigida por Wes Craven e completará 29 anos no próximo domingo, dia 1º de novembro.

A narrativa do filme acompanha o menino Fool, que está prestes a ser despejado e ainda precisa cuidar da mãe doente. Sem encontrar outra saída para melhorar de vida, o garoto acaba aceitando participar de um roubo com o cunhado, Leroy. Ao entrarem na casa, Fool descobre que os donos mantém a filha Alice trancafiada desde a infância e escondem um segredo. Para conseguir sair dali, ele precisa sobreviver às armadilhas e dispositivos de segurança do local.

O longa será feito pela Universal, a mesma produtora responsável por “Nós” e “Corra”, dois enormes sucessos do diretor. Peele produzirá o remake ao lado de Win Rosenfeld (“A Lenda de Candyman“) por meio do selo da Monkeypaw Productions e, embora não deva dirigir o filme, ainda não se sabe se ele e Win farão parte da redação do roteiro, como fizeram com “Candyman”. O longa ainda não tem data prevista para estreia.

Netflix anuncia anime sobre Yasuke, o primeiro samurai africano

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Nos dias 26 e 27 de outubro aconteceu o evento Netflix Anime Festival, que tinha como objetivo apresentar as novas animações da empresa, e uma das que mais se destacou foi o anime YASUKE, que contará a história do primeiro samurai africano que se têm registro.

Em 2019 Chadwick Boseman foi anunciado para interpretar o papel do samurai africano num filme que infelizmente não chegou a ser concretizado.

Yasuke era um escravo de Moçambique que teria chegado ao Japão em 1579, a serviço do jesuíta italiano, Alessandro Valignano. Rapidamente Yasuke despertou a atenção do povo japonês, que não tinha contato com homens de pele escura e, Oda Nobunaga ficou especialmente curioso e desenvolveu uma amizade com o africano, lhe concedendo posteriormente o título de samurai.

O anime tem previsão de estreia para 2021. O estúdio MAPPA, que produziu animes como Dororo, The God of High School e Jujutsu Kaisen será o responsável pela produção do anime, com direção de LeSean Thomas (responsável também por Cannon Busters). Foi divulgado inclusive os visuais do próprio Yasuke e de seu daimiô, Oda Nobunaga. Confira:

Mc Rebecca, Mumuzinho e a dupla Lucas e Orelha lançam música sobre ancestralidade e racismo

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Lucas & Orelha, Mc Rebecca e Mumuzinho lançaram a música “Mãe África” com questionamentos sobre racismo, violência policial, usando referências do candomblé os cantores exploram o orgulho de ser artista preto. O lançamento faz parte do projeto “Felicidade Black” que fala sobre origem, família e ancestralidade.

Com uma letra poderosa e uma sonoridade contagiante, os artistas cantam sobre o apagamento da história e da memória do povo preto, e elevam o orgulho. “Na escola, nossa história não foi contada”, reforça Mc Rebecca em um de seus versos da música composta por Jefferson Jr., Umberto Tavares e Romeu R3; Confira:

A produção da canção nasceu em meio aos episódios do Felicidade Black com a participação do cantor Buchecha, Mc Rebecca e Lucas e Orelha debateram e apresentaram perspectivas a respeito de famílias pretas e desenvolvimento do jovem em uma comunidade. Nos relatos o discurso convergia: ambos vivenciaram a ausência da figura paterna.

O projeto surgiu da necessidade de cantar ao povo preto uma mensagem de esperança e de amor em um ano com tantos fatos tristes envolvendo racismo. ‘I can’t breathe’ (últimas palavras de George Floyd, afro-americano assassinado brutalmente por um policial branco) é a frase do ano. E aquele sonho, lá de 1963, de Martin Luther King, ainda não se realizou. Nós, pretos, ainda sonhamos com igualdade, com oportunidade, com respeito”, diz Umberto Tavares, produtor e idealizador do projeto “Felicidade Black”, ao lado de Jefferson Junior.

Nova exposição do cabeleireiro Jawara é uma celebração virtual de penteados negros

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“Coarse: The Edges of Black Ingenuity”, exposição virtual de Jawara.

O artista, que criou editoriais gigantescos para Megan Thee Stallion , Zendaya entre outras celebridades negras, acredita que cabelos crespos e seus penteados são políticos. E o estilo de suas exposições, vem com uma narrativa que mostra a cultura, classe, gênero e raça.

“Sempre fiz muitos trabalhos com base no cabelo preto porque sinto que há uma deficiência de conhecimento sobre ele. Uma das minhas funções é tentar educar e destacar o quão incrível é o cabelo preto, quão versátil é. Em um ponto, era uma ferramenta usada para discriminar, então eu quero celebrar isso tanto quanto possível agora – a beleza do cabelo preto e o que ele significa para a cultura negra e os negros. contou Jawara em entrevista a VOGUE 

Para contemplar a jornada do cabelo crespo como uma narrativa de conquistas e vitórias, Jawara apresenta uma exposição virtual chamada “Grosso: As limites da ingenuidade negra. ” A exposição conta com trabalhos pessoais publicados e não publicados de Jawara, e os visitantes podem ver as imagens tiradas por  Tyler Mitchell, Kyle Weeks, Justin French, enquanto um aúdio de Jawara faz o guia da exposição digital.

“Há muita inteligência nos estilos de cabelo que as pessoas vivem nas comunidades Negras, e as pessoas sempre se perguntam por que são tão complicados. Por que parece arte? É uma auto-expressão que não foi permitida em nenhuma outra arena, mas as pessoas mostram isso com seus cabelos ”. conta Jawara.

Ao ser questionado sobre as obras incluídas e inspiração, Jawara disse que pensou sobre quais estilos de cabelo eram os mais performáticos para ele e os mais indicativos do que acreditava ser a singularidade da cultura do cabelo negro.

“Neste novo mundo em que estamos, era importante fazer uma exposição virtual como uma forma de criar comunidade – especialmente devido aos atos extremos de discriminação que vimos contra corpos negros e pardos nos Estados Unidos este ano, ”

O cabeleireiro leva através de seus modelos de penteados, o enaltecimento da cultura negra e restaura o amor pelo crespo/cacheado.

“Depois de ver esta exposição, espero que as pessoas saiam com um maior entendimento da cultura do cabelo preto como uma forma de performance, comunidade e catarse. É um meio para celebrarmos a nós mesmos e também a maneira única como fazemos as coisas.” disse Jawara.

Kennedi Carter se torna a fotógrafa mais jovem na história da Vogue Britânica após fotografar Beyoncé

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Beyoncé é a estrela da edição de dezembro da Vogue britânica. As fotos foram divulgadas nesta sexta-feira (30) e além de Beyoncé, o que também chama atenção é Kennedi Carter, responsável por fotografar Queen B. Em entrevista a Vogue Britânica Carter contou que é fã de Beyoncé desde que ela tinha três anos de idade. Kennedi tem apenas 21 anos e com o feito tornou-se a mais jovem fotógrafa da história da vogue britânica.

Segundo a Vogue, Beyoncé solicitou especificamente uma mulher negra para a filmagem. Ao ser perguntada se estava nervosa Kennedi Carter disse: “Eu estava indo apenas com o fluxo. Eu tinha feito muita pesquisa sobre como ela trabalha, e eu subestimei o quanto ela está disposta a se submeter a uma visão e verdadeiramente se tornar a musa de outra pessoa “, diz Carter, que trabalhou com o diretor criativo do Parkwood Entertainment Kwasi Fordjour na filmagem, A sensação resultante da liberdade foi uma surpresa para Carter, que diz a capacidade de Beyoncé de “controlar sua própria narrativa” sempre foi uma das coisas que ela mais admira sobre ela. “Além disso, ela é do Texas. Então ela tem essa energia“.

Agora que Carter tem uma capa da Vogue britânica em seu currículo, em apenas alguns anos depois de optar por fazer aulas de fotografia no colégio porque ela pensou que seria mais fácil. “Não era”, disse ela. Isso a levou a descobrir sua paixão. “Eu continuei fotografando e fotografando e fotografando”, diz Carter, que credita a colega fotógrafa Dana Scruggs por ajudá-la a entrar no radar dos editores.

Confira as capa da revista Vogue Britanica estrelada por Beyoncé e fotografada por Kennedi Carter:

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