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Produtora FOCUS Moda realiza “Desfile Manifesto Navio Negreiro” no Pelourinho

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O Monumento da Cruz Caída — Praça da Sé, Pelourinho, recebe nesse sábado (28)às 15h30, a 2ª edição do “Desfile Manifesto Navio Negreiro — tempos atuais”. O evento é uma realização da FOCUS Moda & Produções, com apoio da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (ABAM), Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS (GAPA Bahia) e a União de Negros pela Igualdade (Unegro).

entrada para o evento é gratuita, no entanto, é obrigatório o uso de trajes brancos para assistir as atividades —que serão voltadas ao teatro, seguido por um desfile de moda. A manifestação em forma de espetáculo contra o racismo, genocídio, feminicídio e intolerância religiosa, segundo o idealizador do projeto e criador da Focus ModaJonas Bueno, faz um paralelo entre a antiguidade e os dias atuais.

“Todo camburão existe um pouco de navio negreiro. Por isso a gente aborda o espetáculo de 1500 anos atrás aos dias de hoje, falando sobre genocídio, feminicídio, intolerância religiosa, racismo, fazendo com que o jovem se perceba nesse universo de tanta crueldade com nossos povos e corpos. A intenção do evento é sensibilizar e motivar o outro a agir diferente dentro dessa realidade que vivemos”, pontua Jonas

SARAU CULTURAL “MOVIMENTE-SE NEGRO”

Na sequência de ações, a FOCUS Moda & Produções realiza no próximo dia 5 de dezembro — sábado, às 10h, no Espaço Cultural Casarão das Artes (Setor 1), o sarau cultural “Movimente-se Negro”, com ações voltadas para música, dança, poesia, desfiles, cinema, teatro, sorteio, hip-hop, bate-papo, dinâmicas variadas, além do espetáculo “Na Pele Preta” e a exibição do filme “Na Quebrada” (2014). 

Contra o genocídio da juventude negra, o sarau terá inscrições abertas para jovens e adolescentes no entorno dos bairros de Fazenda Coutos, Paripe e Lagoa da Paixão, com idade entre 16 e 25 anos. Após a primeira apuração, os candidatos passarão por uma seletiva interna para identificar seus potenciais e as condições sociais em que vivem. 

Com foco no acolhimento, o sarau cultural promove a participação ativa dos jovens, ausente de qualquer tipo de preconceito na cooperação com as atividades e apresentações. O projeto contará também com um espaço de microfone aberto para o público que queira apresentar intervenções artísticas, a exemplo de cantos, danças ou recitais.

A caminho da 2ª edição, o “Movimente-se Negro” surge com o intuito de reforçar o diálogo artístico cultural com a juventude negra do subúrbio ferroviário de Salvador, recrutando jovens de comunidades carentes para somar às atividades ao decorrer do projeto.

A ideia, segundo Jonas Bueno, “é apresentar ações já existentes nos núcleos de arte Focus, como o ‘Desfile/Manifesto Mona Crespa’, ‘Garoto e Garota Ewá’, e o espetáculo de ‘Genocídio Negro Rei’, que em suas diversas edições levou ao público discussões de extrema importância social, falando sobre genocídio do jovem negro, luta contra o racismo, feminismo, intolerância religiosa, feminicídio e diversidade de gênero. Essa iniciativa foi idealizada a partir da necessidade de mostrar aos jovens negros e negras que existe lugar para eles no mundo da arte, onde infelizmente sempre foi um espaço de pouca representatividade”, ressalta. 

Programação 

sarau cultural “Movimente-se Negro” contará com a apresentação de oficinas de turbante; grupo de rap local; prosa preta com os temas feminismo, empoderamento, saúde mental dos jovens e “mulheridade”; cinema na quadra; oficinas de dança afro, poesias e rimas. 

O evento será transmitido e salvo na rede social da FOCUS Moda & Produção (Instagram) na quadra da comunidade da Lagoa da Paixão. A lotação máxima estará reduzida a 30 pessoas, respeitando as leis municipais de prevenção contra o novo coronavírus (COVID-19).

O sarau “Movimente-se Negro” é uma realização da FOCUS Moda & ProduçãoTerre des Hommes Schweiz eCIPÓ — Comunicação Interativa, com apoio do Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS (GAPA Bahia) e a União de Negros pela Igualdade (Unegro).

SERVIÇOS

2ª edição do Desfile Manifesto Navio Negreiro
Quando: 
sábado (28), às 15h30;
Onde: Monumento da Cruz Caída — Praça da Sé, Pelourinho;
Entrada Franca | Traje branco obrigatório;

Sarau Cultural “Movimente-se Negro”
Quando: sábado (5), às 10h;
Onde: Espaço Cultural Casarão das Artes (Setor 1);

Diego Queiroz lança seu novo livro “Todo Amor do Mundo”

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O autor e produtor de conteúdo Diego Queiroz apresenta seu novo livro “Todo amor do mundo” – em pré-venda exclusiva na Amazon. O livro, que é o segundo do escritor, narra o amor em suas mais diversas formas. Fala de paixões, afetos e vulnerabilidades e destaca a humanidade em sua forma mais pura.

…o amor não é uma coisa só. Ele está em tudo que é importante para quem sente. Pode ser uma pessoa, uma coisa, um destino, uma memória, uma história, expectativa e realidade. Pode ser um sonho ou até mesmo uma decepção. Às vezes suave, às vezes feroz. Machucando e curando. Sendo simples e complexo. E até ausente. Porque para falar de amor, também é preciso falar da falta dele.”

Além disso todo projeto foi desenvolvido por profissionais pretos. Ilustracão, revisão, diagramação, capa… Em uma versão Tupiniquim de Wakanda, ele reuniu uma equipe inteira de talentosos artistas de nossa comunidade para tornar a publicação uma realidade. Com ilustrações de @KoraIlustra, o livro será lançado no dia 12/12, mas você já pode garantir em pré-venda autografada clicando aqui.

LADYBIRD: produtora de equipe diversa tem a proposta de construir novas narrativas no audiovisual

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Foto: Maisa Valfré e Camila Othon

“É importante ir contra a hegemonia e entender que ocupar diversos espaços é uma das maneiras de contribuir na luta anti-racista.” Diz Helder Fruteira

Helder Fruteira, diretor criativo e Gabi Brites, diretora-executiva apresentam ao mercado a LADYBIRD, uma produtora criativa audiovisual que constrói e vivencia narrativas diversas. O time é composto por profissionais diversos, que contam diferentes histórias e experiências. Sandra Othon, é a responsável pela produção executiva; Mari Santos e Monique Lemos, na estratégia; e os diretores Aisha Mbikila, Diego Martins, Giorgia Prates, Hudson Rodrigues, Lili Fialho, Luisa Dalé e Zoe Guglielmoni. 

“Essa empresa que representa a junção de esforços, onde fazemos o que acreditamos. A gente não abre câmera se não acreditar no projeto. (…) A mudança vem quando você impacta vidas reais diariamente.” diz Helder Fruteira ao Mundo negro

A proposta da LADYBIRD é de através da diversidade de seus idealizadores, poder levar um conteúdo mais diverso para o audiovisual, podendo representar diferentes pessoas e narrar outros tipos de histórias, que antes eram silenciadas.

“Como resultado desta equipe diversa, conseguimos oferecer, a cada trabalho, recortes contemporâneos, permitindo processos de aprendizagem e promovendo transformações sociais visíveis”, diz Helder Fruteira, diretor criativo da LADYBIRD, que concorre essa semana como “Jovem Realizador”, uma categoria de um festival chamado “El Ojo” um importante festival de publicidade e propaganda da América Latina e Países Ibéricos que reúne talentos do mundo inteiro para debater o futuro da comunicação.

Em um mercado predominantemente branco e masculino é importante se atentar as questões de inclusão desde os bastidores até as telas, e dessa forma, se preparar ir contra essa realidade levando equidade racial e de gênero para a Indústria Audiovisual Brasileira e ocupando esses espaços;

“Estamos passando por um período de profundas transformações dentro da sociedade, onde lutamos por um mercado verdadeiramente plural. É preciso haver uma real diversidade estrutural nos diferentes campos de atuação dentro do universo audiovisual. Esse mercado é muito amplo e existem milhares de novos talentos e outras narrativas, perspectivas e trajetórias a serem contadas.” destacou Helder, sócio da LADYBIRD

Sobre a LADYBIRD:

Nossa criatividade nasce da complementariedade, do comprometimento coletivo, dos novos olhares, da agilidade e dos pontos de vista plurais e únicos. Transformamos identidade em linguagem. Transformamos os caminhos que já percorremos em caminhos que só nós podemos percorrer. Nos orgulhamos de tudo que somos e exploramos tudo o que podemos ser.

A LADYBIRD conta como sócio o Grupo Papaki e atua na produção e na direção de brand content, filmes publicitários, canais de YouTube e séries. Entre os projetos realizados pela empresa estão os filmes para Unilever, Itaú, Nestlé e Salt Our Nature (marca americana de produtos naturais voltada para mulheres) e clipes para SomLivre e Universal.

Povopreto.com: plataforma pretende incluir profissionais negros no mercado de trabalho

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Foto: Reprodução

De acordo com o IBGE, os negros representam 57% dos brasileiros, mas ainda são os mais desfavorecidos no que diz respeito a inclusão no mercado de trabalho. De acordo com o IBGE, em 2019 os negros representavam 64% das pessoas desempregadas no Brasil e o racismo é o que mantém pessoas negras fora do mercado de trabalho.

Algumas grandes empresas estão adotando medidas exclusivas para a inclusão de negros no mercado, como processos seletivos para pessoas negras, mas a ausência de representatividade preta no mercado ainda é grande e quando se trata de cargos de liderança os números são ainda menores.

De olho nessa situação, o empreendedor paulista Laudo Nascimento acaba de lançar no mês da Consciência Negra o site povopreto.com.br. O objetivo é cadastrar de forma gratuita todos os prestadores de serviços negros, independente da área de atuação.

“Queremos ter diaristas, mecânicos, tatuadores, cabeleireiros, encanadores, psicólogos, advogados, arquitetos, médicos, dentistas, fisioterapeutas, etc… Queremos o black money primeiramente circulando entre nós pretos, pois nossa representatividade começa por nós quando consumimos produtos e serviços do nosso povo preto.”, define Laudo. 

A plataforma de serviços quer funcionar como uma vitrine digital para profissionais negros, em grande parte invisibilizados pelo mercado. 

“Muitas pessoas têm aquela desculpa de dizer que não contratam negros porque não sabem em qual lugar encontrar. Agora com a plataforma já vão poder conhecer.”, afirma o empreendedor. 

O serviço é totalmente gratuito para pessoa física. Já para empresas que queiram se cadastrar no site é cobrado um valor simbólico de adesão, de R$ 47,00. A contribuição visa ajudar na manutenção da iniciativa, que está sendo financiada com recursos próprios. 

Diante do cenário atual, de grande racismo estrutural e institucional,  iniciativas como a do Laudo procuram estabelecer um parâmetro na luta por maior igualdade racial no Brasil. E assim contribui para que daqui pra frente mais negros possam ter a oportunidade de crescer nas empresas e liderar grandes companhias.

Sobre Laudo Nascimento:

O empreendedor paulista Laudo Nascimento, atuou na área financeira de grandes empresas de automação bancária. Também atuou na área financeira de um tradicional grupo hoteleiro irlandês e uma instituição financeira britânica. Em 2009, ele começou empreender no comércio varejista. Por fim em 2018, Laudo iniciou um novo projeto no Brasil, empreendendo no setor de hospitalidade. Em agosto de 2020, Laudo Nascimento decidiu fazer algo de peso com impacto social positivo visando a população preta no Brasil.
Foi daí que surgiu a projeto povo preto, uma plataforma de serviços que funciona como uma vitrine digital para prestadores de serviços do povo preto, que visa dar visibilidade a profissionais pretos, pretas & pretxs, além de incentivar o consumo solidário de serviços entre o povo preto e pessoas não racistas em nossa sociedade.

Advogadas Juliana Souza e Silvia Souza lançam curso ‘Racismo Estrutural e Práticas Antirracistas’

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A primeira aula do curso, Racismo Estrutural e Práticas Antirracistas, iniciativa das advogadas Juliana Souza e Silva Souza, será disponibilizada nesta sexta-feira, (27). Com o intuito de traçar um panorama sobre a questão racial na formação do Brasil, as aulas contam com cinco módulos e o valor de investimento é de R$ R$ 100,00. As pessoas interessadas devem se cadastrar no site www.cursobrasilantirracista.com.

De acordo com as advogadas, o curso surgiu para concretizar a ideia da conscientização no combate ao racismo e na contribuição de melhor sapiência sobre a estrutura racial do país.”Entendendemos que a educação emancipatória é fundamental para formar uma sociedade mais justa e igualitária racialmente“, explica Juliana Souza. Para Silvia Souza, a ideia remete a composição da sociedade e às individualidades que nos compõem.

Recentemente, as advogadas lançaram uma campanha na internet chamada #LevanteAntirracista. A ideia foi conscientizar as pessoas que o combate ao racismo não é somente no dia 20 de novembro, data em que celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, mas sempre, bem como para convidar a sociedade ao enfrentamento do racismo com práticas efetivas e cotidianas.

O vídeo contou com a participação de ativistas, como Débora Silva, personalidades e formadores de opinião, a exemplo, a advogada Gabriela Prioli, o fundador da Agência Brecha, Raul Santiago, as atrizes Juliana Alves, Ana Flavia Cavalcante, Sophie Charlotte e as ex-BBBs Thelma Assis e Marcela Gowan.

Sobre as aulas

Aula 1- Se somos todos iguais, por que falar sobre racismo? Breve resgate histórico sobre escravidão e abolição inconclusa, formação do brasil e o mito da democracia racial, a ideia de igualdade formal e material. Além de abordarmos temas como responsabilidade, patrimônio, reparação e privilégios

Aula 2 – O antirracismo é uma onda ou um movimento? Contextualização do atual momento da luta antirracista e retomada da luta dos movimentos negros no Brasil e no mundo

Aula 3- Há limite para a liberdade? A partir do momento político atual vamos refletir qual o limite tênue entre liberdade de expressão e discurso de ódio. Além adentrarmos no campo da empatia, alteridade, atos racistas, crimes raciais e os meios de denúncias

Aula 4 – O que são práticas antirracistas? Em 2020, os discursos antirracistas tomaram conta do Brasil e de outros países. Mas, afinal, o que são realmente práticas práticas antirracistas? Quais os meios de efetivar os discursos antirracistas?

Aula 5 – Como se engajar na luta antirracista? Como podemos nos engajar e gerar engajamento na luta antirracista? O que você pode fazer na sua sua casa, com sua família, nas relações pessoais e sociais, no trabalho e em outros lugares para efetivar esse discurso?

Serviço

Curso – Racismo Estrutural e Práticas Antirracistas

Idealizadoras: Juliana Souza e Silvia Souza

Preço: R$ 100,00

Inscrição: www.cursobrasilantirracista.com

‘Melhores atores e atrizes do século’ Confira os atores pretos que entraram na lista feita pelo New York Times

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Viola Davis. Imagem/Reprodução: Google

Elaborada pelos críticos Manohla Dargis e A. O. Scott, o jornal americano The New York Times, divulgou nesta quarta-feita (25) uma lista dos “melhores atores e atrizes do século”.

A lista inclui nomes norte-americanos bem conhecidos, mas além da prevalência de atores do país, os críticos afirmaram que quiseram olhar ‘além de Hollywood’, colocando ator mexicano, sul-coreano e até 1 brasileira na lista.

“Essa lista é necessariamente subjetiva e possivelmente escandalosa em suas omissões. Alguns desses artistas são novos na cena; outros já existam há décadas. Ao fazer nossas escolhas, nos concentramos neste século e olhamos para além de Hollywood”, anunciaram eles.

Em referencia aos atores negros lembrados, temos a nossa querida Viola Davis e os talentosíssimos, Michael B. Jordan, Mahershala Ali, Denzel Washinton, Alfre Woodard e Rob Morgan.

Apesar da pouca quantidade de atores negros que foram mencionados pelo New York Times, a lista conta com 25 nomes e a única brasileira que está entre eles é a Sônia Braga, por causa de seus papéis em Aquarius e Bacurau.

Confira a lista completa:

  1. Denzel Washington
  2. Isabelle Huppert
  3. Daniel Day-Lewis
  4. Keanu Reeves
  5. Nicole Kidman
  6. Song Kang-Ho
  7. Toni Servillo
  8. Zhao Tao
  9. Viola Davis
  10. Saoirse Ronan
  11. Julianne Moore
  12. Joaquin Phoenix
  13. Tilda Swinton
  14. Oscar Isaac
  15. Michael B. Jordan
  16. Kim Min-hee
  17. Alfre Woodard
  18. Willem Dafoe
  19. Wes Studi
  20. Rob Morgan
  21. Catherine Deneuve
  22. Melissa McCarthy
  23. Mahershala Ali
  24. Sônia Braga
  25. Gael García Bernal

Mais usado por negras, transportes públicos são locais de assédio e medo entre as mulheres, diz pesquisa

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(FOTO: RICARDO MORAES / REUTERS)

Embora as mulheres sejam as pessoas que mais caminham e mais utilizam o transporte público a rua é um lugar de muita vulnerabilidade e insegurança para nós. Segundo levantamento realizado pela Think Olga e pela ASK-AR e divulgado nesta quarta-feira (25), 97% das mulheres já sofreram assédio no transporte público e as mulheres negras são as que mais usam transportes público e portanto as maiores vítimas de assédio em pontos de ônibus.

A Think Olga criou a jornada Cidades para Mulheres: O Caminhar é Feminino, para pensar em como construir cidades mais seguras para as mulheres. Após investigar os principais desafios que elas enfrentam nas ruas, junto a especialistas, gestores públicos, ativistas, motoristas, chegamos ao estudo Meu PONTO Seguro, lançado dentro da mobilização dos 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, campanha da ONU Mulheres.

Embora as mulheres sejam as pessoas que mais caminham e mais utilizam o transporte público, o estudo aponta que 77,8% delas se sentem inseguras nos pontos de ônibus, o que mostra como esse espaço (a rua) é um lugar de muita vulnerabilidade e insegurança.

Empreendedorismo e resistência: Nath Finanças, MC Rebecca, Raquel Virgínia e Adriana Barbosa em bate-papo sobre o assunto

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Imagem/Reprodução: Instagram

A sexta edição do projeto “Conversas Que Importam”  vai trazer um bate-papo virtual entre a, a YouTuber e orientadora financeira Nath Finanças; a compositora MC Rebecca, a compositora Raquel Virgínia, a atriz Nathália Rodrigues e Adriana Barbosa, CEO do Instituto Feira Preta (maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina).

Durante a conversa, as participantes comentam seus projetos profissionais e como o empreendedorismo está envolvido em suas vidas. O papo também traz uma reflexão sobre como o conceito “empreender”, no sentido de reinvenção e busca por uma ascensão autônoma, sempre esteve presente na vida de mulheres negras.

Para falar sobre empreendedorismo e a força e resistência para empreender, a Play9 e o YouTube Brasil reuniram quatro mulheres negras com ampla experiência sobre o assunto para mostrar que empreender é uma forma de resistência.

O bate-papo vai mostrar que empreender vai além de somente abrir um negócio, mas sim impactar e inspirar outras jovens e mulheres a seguirem na jornada de uma transformação coletiva.

O vídeo vai ao ar no canal de Nath Finanças e do YouTube Brasil, no sábado, dia 28 de novembro. Essa é a sexta edição do #ConversasQueImportam, que promove diálogos embasados em narrativas plurais e diversas em diferentes formatos e nas redes sociais do YouTube.

Coletivo de Música Negra do Grammy comemora “ano histórico” nas nomeações

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Foto: Divulgação

O Coletivo de Música Negra do Grammy enviou uma carta para artistas falando sobre as indicações e elogiou os indicados negros da premiação. Recém-lançado, o coletivo compreende um grupo de proeminentes criadores de música negra e profissionais que compartilham o objetivo comum de amplificar as vozes negras dentro da Recording Academy e da comunidade musical em geral.

“Durante um ano e tempos tão difíceis em nossa sociedade, as nomeações do GRAMMY anunciadas ontem foram um ousado lembrete para o mundo e nossa indústria, mais uma vez, do impacto global inovador, da influência e contribuições da música negra.” inicia a carta enviada.

Na carta, o coletivo também parabenizou todos os indicados a premiação do ano de 2021, que é a premiação com mais indicados negros da história

Carta do Coletivo de Música Negra

[Parabéns] especialmente aos indicados negros que representam uma das listas de indicados mais inclusivas em anos. É um ano histórico, pois dez mulheres negras estão indicadas nas quatro categorias principais e mais de vinte negros indicadas estão representados nas categorias gerais. Além disso, pela primeira vez, todos os seis indicados para Melhor Álbum de Rap são artistas negros independentes. Isto é progresso.

O coletivo reconheceu ainda que “cada ciclo de premiação” pode trazer decepções, mas que a The Recording Academy está procurando se tornar mais inclusiva, e ainda há trabalho a ser feito.

Também houve polêmica após a divulgação dos indicados, o cantor The Weeknd que não foi indicado a nenhuma categoria apontou corrupção na premiação.

“Planejando colaborativamente uma apresentação por semanas para não convidado? Na minha opinião zero nomeações = você não está convidado.” Postou o cantor em suas redes sociais.


Confira a lista completa dos indicados aqui

Coletivo Di Jejê oferece curso gratuito de Psicanálise e Racismo com certificado

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Foto: Divulgação

A instituição fundada por Jaqueline Conceição, doutoranda em antropologia pela UFSC, mestre em educação pela PUC SP, psicanalista e consultora da ONU oferece durante todo o mês de novembro três cursos voltados para profissionais do campo da saúde mental. Além do curso de Psicanálise e Racismo a instituição também conta com cursos focados nos estudos de pensadores contemporâneos como Steve Biko e Lelia Gonzalez

Sobre os cursos gratuitos:

Psicanálise e Racismo: O que é psicanálise? Por que discutir racismo e Psicanálise? Racismo e dominação psíquica em Frantz Fanon; Da dor ao corpo: a violência do racismo; Narcisismo e o ideal do ego Virgínia Bicudo: uma história da psicanálise brasileira; Educação sanitária, estudos de atitudes raciais e psicanálise na trajetória de Virgínia Leone Bicudo; Considerações psicanalíticas sobre preconceito racial: um estudo de caso; racismo como meta enquadre; racismo e psicanálise em produções acadêmicas.

O pensamento de Steve Biko 

Você já ouviu falar sobre consciência negra?

Biko foi o percursor dela. Steve Biko é um dos principais nomes na história internacional do movimento negro e anticolonial. O ativista foi um dos principais nomes na luta contra o Apartheid e foi um mobilizador da juventude negra daquele país. O nome de Steve Biko é recordado e utilizado por organizações sociais em todo o mundo. Em Liverpool, Inglaterra, a Associação Steve Biko para Sem-Teto recebe grupos sociais marginalizados, e na África do Sul há a Fundação Steve Biko, que desenvolve programas de combate às desigualdades raciais.

O pensamento de Lélia Gonzalez:

Lélia Gonzalez, Mulher, negra, intelectual e ativista foi pioneira nas discussões sobre relação entre gênero e raça, ao propor uma visão afro-latino-americana do feminismo. A abrangência de seu pensamento, que atravessa filosofia, psicanálise e candomblé, pode ser vista em uma nova coletânea, a primeira em uma editora comercial.

Os cursos serão realizados pela plataforma online do Coletivo Di Jejê, a plataforma Ionene com foco em estudos psicanalíticos sobre raça e gênero. A plataforma conta com 24 cursos de formação, divididos em 10 meses e seis módulos, focados na discussão sobre psicanálise, racismo e gênero.

Os cursos acontecem virtualmente e os inscritos podem acessar o conteúdo dos encontros que são gravados por até 30 dias. A plataforma conta com apoio bibliográfico e uma equipe de docentes com solida experiência em formação e Psicanalise. Os módulos abordam a formação inicial do psicanalista e as implicações da escuta racial, mulher negra, homem negro, famílias negras e interraciais e o sujeito pardo.

*Programas:*

Módulo I – Pensando os estudos sobre psicanálise, raca e gênero no Brasil – uma introdução.

Módulo II – A formação do analista e a escuta racializada.

Módulo III – Mulher Negra

Módulo IV – Homem Negro

Módulo V – Sujeito/a pardo/a

Módulo VI – Famílias negras/ Famílias inter-raciais

Interessados podem realizar a inscrição aqui

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