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Duda Reis acusa Nego do Borel de racismo “Ele falava: Odeio negros, eles fedem”

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Fotos: Reprodução/Instagram

Na última terça-feira, um áudio da influenciadora Lisa Barcelos relatando uma relação sexual com o cantor Nego do Borel viralizou nas redes sociais. No áudio, Lisa descreve a relação com Nego quando o cantor ainda era casado com a atriz Duda Reis.

Nego do Borel e Duda Reis terminaram o relacionamento de 3 anos em dezembro de 2020, mas após o vazamento do áudio, a atriz e ex-namorada do cantor decidiu desabafar sobre tudo o que ocorreu no relacionamento dos dois. 

Duda Reis acusou o Nego do Borel de traição e agressão e chegou a mencionar nas redes sociais que iria abrir um b.o contra o cantor. Em uma das acusações, a atriz disse que as ações sociais e de caridade do cantor não passavam de estratégia para se autopromover,

“Ele parava de gravar e falava ‘eu odeio pobres, odeio negros! eles fedem’ Ué, cadê a representatividade? Eu ficava indignada, falava assim: gente, mas são pessoas normais, o que está acontecendo? Porque ele é racista com ele mesmo. Cuidado quando vocês forem aplaudir alguma ação social dele. Porque é sempre assim: ‘Está gravando?’ A fazia uma cena. E quando parava de gravar, tratava todo mal” afirmou Duda Reis.

Vídeo: Reprodução

O cantor Nego do Borel ainda não se pronunciou sobre as acusações da sua ex-namorada, mas postou em suas redes sociais que falará sobre o ocorrido em breve.

Documentário da HBO mostra altos e baixos da vida de Tiger Woods

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Foto: Reprodução

O documentário produzido pela HBO mostra fases da vida e carreira do maior jogador de golfe, Tiger Woods, e será exibido em duas partes. O documentário conta com relatos de pessoas próximas ao jogador, que não têm uma boa relação com a fama e os holofotes.

O documentário que será dividido em duas partes, mostra em detalhes a ascensão, queda e o retorno do golfista e um dos atletas de maior destaque da história mundial: Tiger Woods. Os dois episódios estreiam na terça-feira, 19 de janeiro às 20h, na HBO e na HBO GO.

Confira o trailer:


https://www.youtube.com/watch?v=CT-dTVVY8XM

A produção mostra imagens inéditas e entrevistas exclusivas com personagens que conhecem Woods bem o ídolo, sendo um deles seu antigo assistente e amigo, Steve Williams; a lenda do golfe e seis vezes campeão Sir Nick Faldo; o amigo e biógrafo de Earl Woods (pai de Tiger), Pete McDaniel; e o primeiro amor de Tiger, Dina Parr.

A produção também conta com a participação de Rachel Uchitel, a mulher no centro do escândalo sexual que abalou a carreira de Tiger Woods, que quebra o silêncio neste documentário em uma entrevista exclusiva na qual conta, pela primeira vez, como foi seu relacionamento com o golfista.

Lei Ágatha: Investigação de assassinatos de crianças e adolescentes no Rio torna-se prioritária

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A partir desta quarta-feira (13) são prioritárias as investigações de crimes contra a vida de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro. A lei 9180, batizada como “Lei Ágatha”, cuja autoria legislativa  é da deputada Renata Souza, em coautoria com Dani Monteiro (PSOL) e Martha Rocha (PDT), foi sancionada pelo governador do Estado, Cláudio Castro e publicada no Diário Oficial.

Renata Souza dedicou a aprovação da lei a todas as crianças e adolescentes assassinados e disse que, embora nada que o Estado faça vá reparar a dor das famílias, é necessário fazer Justiça. Além de saudar a entrada em vigor da lei, a deputada reafirmou a urgência de mudanças na política de segurança do país. “A política de segurança deve garantir o direito à vida e o seu potencial investigativo. Muitos dos assassinatos de crianças e adolescentes em decorrência de bala perdida e/ou ação policial não são esclarecidos. Nossa juventude, principalmente a negra e pobre, está sendo dizimada. E essa lei é resultado de muitas audiências públicas realizadas pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj, que ouviu familiares de vítimas da violência em diferentes situações. A dor de perder um ente querido é imensa e o mínimo que o Estado pode fazer é dar uma resposta que garanta investigação e a consequente responsabilização dos envolvidos. Vidas negras importam.”

A lei ganhou o nome da menina Ágatha Félix, assassinada em setembro de 2019 no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Vanessa Félix, mãe de Ágatha, quando da tramitação do projeto na Alerj, afirmou: “Acho um absurdo e, ao mesmo tempo, vergonhoso, em um Brasil tão rico, precisar de uma lei para que outras crianças não morram. Em vigor, dará visibilidade para outros casos. As leis são feitas para serem respeitadas. Espero que isso (mortes de crianças) não aconteça”.

No trâmite interno, para assegurar o andamento burocrático, a lei prevê que os procedimentos investigatórios instaurados devem ser identificados através de etiqueta na capa dos autos que faça referência aos termos “Prioridade – Vítima Criança ou Adolescente”. A mesma nomenclatura deve acompanhar as comunicações internas e externas referentes aos procedimentos investigatórios.

Ancestralidade Presente: curso conecta pessoas pretas a sua ancestralidade

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Foto: Reprodução/Internet

O curso atende pessoas que querem se conectar a sua ancestralidade negra diariamente de forma sistemática e consciente para ter mais força interior e potência de vida o ano todo.

Os encontros acontecerão ao vivo no dia 1,2 de fevereiro das 19h às 22hrs

Sobre o curso:

Por que precisamos dessa conexão ancestral?

  • Quase todas as pessoas de ascendência africana que vive no ocidente e cuja família está aqui há gerações tem uma dívida enorme de gratidão, solenidade, respeito e devoção a seus antepassados.Eles suportaram com sofrimento para que pudéssemos viver.
  • Muitos dos nossos problemas sociais é o resultado de não honrar devidamente a nossa herança, para que os nossos ancestrais curados possam nos dar força para superar as atuais circunstâncias que vivemos.
  • Um ancestral lesionado que tenha sido esquecido não tem poder para ajudar os seus descendentes. Mas aqueles que começam a honrar e prestar homenagem aos seus ancestrais percebem o valor de fazê-lo. 

Público alvo:

  • Mulheres negras que:
  • Descobriram a sua negritude e querem vivenciá-la mais intensamente. 
  • Se sentem divididas entre a beleza de viver sua negritude e a dureza de ter que se enquadrar no padrão branco de vida. 
  • Querem deixar fluir sua essência como mulheres negras. 
  • Desejam se conectar com sua ancestralidade negra para resgatar força e identidade. 
  • Estão exaustas com a exigência imposta pela família, amigos, companheiros, igreja, trabalho sobre o nosso modo de ser no mundo.

Benefícios:

Após a conclusão do curso, os alunos recebem acesso à gravação das aulas por 1 ano, documento com Apresentação das aulas, material para realizar práticas de vivência ancestral, acesso à gravação das Aulas do Despertar da Ancestralidade Negra, acesso à gravação dos encontros de Aquilomba e Cuidados para Mulheres Negras, 3 meditações guiadas para conexão com as forças ancestrais e mais de 100 provérbios africanos, apostilas com tecnologias ancestrais, palestra com profissionais que conduzem vivências de conexão ancestral negra.

Sobre a programação:

Dia 1 – Encontro ao vivo 19/01

das 19h às 22h

  • Cura ancestral – Meditação de cura ancestral.
  • Aprendizado – 10 valores civilizatórios.
  • Vivência – Aplicação dos valores civilizatórios na vida diária.

Dia 2 – Encontro ao vivo 20/01

das 19h às 22h

  • Cura ancestral – Meditação de cura ancestral.
  • Aprendizado – Ancestralidade presente.
  • O que a cultura ancestral negra revelação para 2021.
  • Vivência – Formas de vivenciar a ancestralidade presente.

As inscrições  para o curso ‘Ancestralidade Presente’ vão até o dia 17 de janeiro
Para realizar a inscrição clique aqui

Mc Carol, Spartakus e Nátaly Neri estão entre os criadores selecionados no Fundo Vozes Negras do YouTube

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O Fundo Vozes Negras do YouTube anunciou nesta semana os 132 criadores e artistas que fazem parte da primeira turma global a receber recursos para a produção de conteúdo em seus canais. Os selecionados são do Brasil, África do Sul, Austrália, Estados Unidos, Nigéria, Quênia, e Reino Unido e, entre eles, há músicos, empresários de beleza, comediantes, ativistas, poetas, treinadores, professores, pais e fotógrafos.

A lista dos 35 brasileiros contemplados inclui nomes como Ana Paula Xongani, Dois por Cento TV, Spartakus, Gabi Oliveira, Nátaly Neri, Profa Rafaela Lima e 10ocupados, além dos artistas Mc Carol, Péricles, Urias e Rael.

Nosso objetivo é apresentar narrativas inovadoras que enfatizem o poder intelectual, autenticidade, dignidade e alegria das vozes negras, bem como educar o público sobre a justiça racial. Esse anúncio é apenas o começo. Mal podemos esperar para assistir cada vez mais as estrelas dessa turma, enquanto elas continuam suas jornadas como criadores, compartilhando suas histórias e músicas. Em breve vamos convidar mais criadores e artistas para se juntarem ao Fundo Vozes Negras do #YouTubeBlack“, diz Bibiana Leite, diretora de desenvolvimento de parcerias de conteúdo no YouTube e líder do programa #YouTubeBlack no Brasil.

Anunciada em 7 de outubro de 2020, a iniciativa representa um compromisso global do YouTube para elevar e incentivar criadores e artistas negros na plataforma, bem como a produção e aquisição de novos programas do YouTube Originals com foco em justiça racial e na experiência negra. Ao todo serão 100 milhões de dólares dedicados a amplificar e desenvolver vozes e histórias negras.

Como funciona

Nos próximos meses, o YouTube trabalhará em estreita colaboração com os criadores para ajudá-los a prosperar na plataforma. Isso incluirá suporte dedicado do YouTube e um valor de financiamento para investir na estrutura do canal. Para esta primeira turma, o YouTube convidou a se inscreverem criadores que já haviam participado de algum evento do YouTube Black. As inscrições serão amplamente abertas a partir da próxima turma.

Os selecionados também participarão de programas de networking e treinamentos personalizados da Incubadora de Criadores do YouTube, uma experiência imersiva de três semanas que conta com workshops virtuais para ajudar em produções e na administração do negócio.

O YouTube assumiu o compromisso de manter o fundo ativo por pelo menos três anos, com expectativa de investimento em mais de 500 criadores no mundo todo. Nos próximos meses serão abertas as inscrições para a turma de 2022.

O futuro da moda é hoje e preto: 12 nomes para ficar de olho em 2021​

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Quais são os caminhos que vão ditar o futuro da moda? Para se pensar o futuro da moda é preciso entender o contexto atual dessa indústria. Segundo o relatório The State of Fashion 2020 da consultoria McKinsey e do portal The Business of Fashion, após um aumento de 4% em 2019, o setor experimentou um declínio de aproximadamente 90% no lucro econômico globalmente em 2020.  

Apesar dos números serem desanimadores, é fundamental saber que a moda é muito mais sobre gente do que roupas, sapatos e acessórios. Sendo assim, para compreender os próximos passos da indústria da moda faz-se necessário atentar-se às pessoas que têm feito diferente para torná-la melhor. 

Felizmente nos últimos anos o Brasil tem assistido marcas incríveis emergirem e trazerem ao mercado novas formas de se criar e produzir moda. Coincidentemente essas pessoas são pretas e são elas que têm ditado o que podemos aguardar da moda nos próximos anos.

Trata-se de uma nova geração de criativos que trazem em suas marcas propósitos que ficam nítidos em cada peça e coleção. Marcas criadas para uma nova geração de consumidores cada vez mais atentos e conscientes também.  A seguir, uma lista com nomes que merecem atenção em 2021:

Hisan Silva e Pedro Batalha da Dendezeiro

Hisan Silva e Pedro Batalha da Dendezeiro 

Sem dúvidas a marca Dendezeiro (@dendezeiro) foi uma das maiores revelações de 2020 e promete muitas novidades para 2021. Fundada em Salvador há dois anos por Pedro Batalha e Hisan Silva, a marca mostra todo o potencial criativo do nordeste por meio da representação e criação de peças autorais para corpos diversos. Só em 2020 a Dendezeiro lançou 3 coleções, estreou na Casa de Criadores e passou a assinar editoriais da FFW. Motivos não faltam para acompanhar os próximos passos da dupla.

Jal Vieira Brand da Jal Vieira

Jal Vieira Brand da Jal Vieira 

Moda como afetividade. Esse é o objetivo da Jal Vieria Brand (@jalvieirabrand), marca da paulistana Jal Vieira, que também integrou o coletivo Célula Preta da 47ª edição da Casa de Criadores. Por meio da coleção Minha pele costura a minha história, a estilista condensou de forma única os atravessamentos e resistências de ser mulher preta. Também em 2020, Jal viu as peças da coleção Ruptura – saia e blazer – serem usadas no clipe de Me Gusta da cantora Anitta com participações de Cardi B e Myke Towers. Vale aguardar o que Jal Vieira reserva para 2021.

Athos Henrique da NOVE

Athos Henrique da NOVE

Criada em 2019 pelo estilista Athos Henrique de Belo Horizonte, a marca NOVE (@nove.mp4) mostrou em 2020 que é possível criar uma moda autoral e consciente, adequando-se a realidade dos consumidores com a leveza e frescor do slow fashion, mesmo num contexto pandêmico, por meio de lançamentos memoráveis. Depois de trabalhar durante 10 anos em grandes marcas do mercado de luxo nacional, Athos transformou a NOVE num verdadeiro laboratório de experimentações em construção. A coleção cápsula intitulada Memórias remodeladas, consolidou os sucessos da marca,  que apesar de jovem, tem muito para mostrar ao mercado nos próximos anos. 

Milena Lima da Mile Lab

Milena Lima da Mile Lab

Capitaneada por Milena Lima, mulher preta, lésbica e periférica, nascida e criada no Grajaú, São Paulo, a Mile Lab (@mile.lab) é em sua essência, uma marca de moda marginal ativista.  Milena que é designer por formação, também é poeta e em incorpora em cada coleção o apelo por reconhecimento do corpo periférico e do pertencimento desses corpos em todos territórios possíveis por meio da arte, movimento e resistência. A coleção mais recente, Baobá, é um manifesto popular à valorização da cultura e identidade negra periférica. Fica aí uma marca revelação que promete gratas surpresas em 2021.

Helena Vieira, Luana Vitória e Thaiane Clarissa da STUDIO 64

Outra marca que tem como propósito reinventar e ressignificar a moda é a Studio 64 (@studio___64), das soteropolitanas Helena Vieira, Luana Vitória e Thaiane Clarissa. A marca nasce no final de 2019 com o garimpo de peças jeans que foram reutilizadas e transformadas em tops, biquínis, saias e regatas. O objetivo, segundo as sócias, é oportunizar peças que se adequem às formas e aos corpos das mulheres brasileiras. Em sua última coleção lançada no final do ano passado, Welcome Summer,  a marca celebra a diversidade e a estação mais quente do ano através de patchwork de tecidos. A Studio 64 também integra o coletivo criativo Pala. 

Gabriel Carneiro da Carneiro Studio

Gabriel Carneiro da Carneiro Studio

Apesar de ter nascido em meio ao caos (abril de 2020, auge da pandemia da covid-19 no Brasil e no mundo) a Carneiro Studio (@carneiro_sstudio) chegou trazendo todo o frescor e personalidade da nova geração de designers pretos à moda atual. Gabriel Carneiro, o jovem estilista de 25 anos por trás da marca, já assinou desfiles, editoriais e o estilo de artistas como Linn da Quebrada, Rincon Sapiência e Liniker. A marca de Gabriel, que também é publicitário,  carrega em sua essência memórias familiares e vivências enquanto homem preto no universo da moda. Vale acompanhar o que a Carneiro Studio apresentará em 2021.

Iury Aldenhoff da Negro Piche

Iury Aldenhoff da Negro Piche

Com estampas vibrantes e super coloridas as peças da marca Negro Piche (@negropiche) do jovem empreendeor cearense Iury Aldenhoff de 24 anos, aposta numa moda agênero carregada de empoderamento, ancestralidade, leveza e conforto. As coleções da marca possuem peças que vão desde camisas, vestidos a pijamas com tecidos leves e estampas características do nordeste brasileiro, com produção local e artesanal – as roupas costuradas pela mãe do Iury, Ionete Rodrigues.

Gláucia Lopes da 370

Gláucia Lopes da 370 

Despertar a consciência nos movimentos. Com esse propósito, Gláucia Lopes criou em 2016 a 370 (@370oficial). Gláucia sempre conviveu com a costura em sua vida por influência das mulheres de sua família, em especial, sua avó e sua tia. A marca se baseia em processos conscientes para oferecer uma moda que seja responsável, sem abrir mão do conforto. Dessa forma, uma pantalona da 370 pode ser facilmente transformada num macacão, acompanhando os movimentos do corpo nos diversos momentos do dia a dia. Vale acompanhar de perto os próximos lançamentos da marca em 2021. 

João Belfort da Moda do João

João Belfort da Moda do João

De São Luís no Maranhão vem a marca Moda do João (@modadojoao), que combina em suas peças alfaiataria, tecidos naturais, muitas cores e estampas transbordando as riquezas da região nordeste. João Belfort, publicitário e stylist de 30 anos, criador da marca, se inspira nas vivências locais para transformar cada coleção num verdadeiro manifesto de amor à moda autoral e regional. A Moda do João, que está presente no estilo de fashionistas como Luiza Brasil e Loo Nascimento, é uma das marcas residentes da HAUS 337, casa de criação coletiva localizada em São Luiz e grande aposta para este ano.

É revigorante ver marcas que nasceram ou que elevaram ao máximo suas criações mesmo em meio a um período tão conturbado sanitária, social e  economicamente. 2020 revelou o potencial de criação e experimentação dos novos estilistas e designers pretos que irão moldar a moda das próximas décadas. Uma moda que fala de ancestralidade, arte e resistência. 

Essa geração de criativos é a comprovação que o futuro da moda é sim preto. Que existem muitos caminhos a serem abertos e espaços que precisam ser ocupados. Agora é acompanhar os próximos passos, consumir e vibrar com cada uma dessas marcas e empreendedores. 

“Novo homem preto”: Estilistas baianos fazem ensaio abordando moda atemporal

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Foto: Kaila Campos e Gabriel Telles

Novo homem preto surge com o conceito de uma nova produção sem acúmulo de matérias e fundamentos que mostrem isso. A moda que pode ser não consumista e aatemporal.

Segundo o apresentador e idealizador do projeto, Uran Rodrigues, “é tempo do desapego e olharmos as nossas reais necessidades. Lembra quando ouvíamos que éramos o futuro da nação? O futuro é agora e se faz necessário pensarmos nesse instante e muitas são as preocupações.  O planeta clama por medidas eficientes para destinarmos de forma correta todo lixo que produzimos.”

 Feito por 11 estilistas baianos, foi abordado significado como as reais necessidades que podem aparecer diante as temáticas da vida no cotidiano.

“Minha criação para esse homem do futuro foi mostrar através da explosão de cores que podemos usar e ousar sempre . Calça , camisa e blazer, tudo na mesma estampa, materialização da força para imprimir toda nossa personalidade e estilo . Afinal, nós somos o que nós vestimos. As peças fazem parte da coleção Ghetto da Guiné, uma homenagem ao Guiné Bissau, país localizado na parte ocidental do continente africano” contou Júnior Rocha- estilista da Meninos Rei, um dos estilistas que participou do ensaio.

Muitas ideias inspirou os estilistas que participaram do movimento, um deles foi o pensamento de mostrar socialmente que roupa de homem não precisa se adequar aos padrões. O estilista Soujê revela que ao fazer o look para ensaio quis mostrar ancestralidade, liberdade, sensibilidade e força de forma leve.

Roupa feita pelo estilista Soujê; Imagem: Kaila Campos e Gabriel Telles

Além da Meninos Rei e Soujê, que foram citados na matéria, estão envolvidos no ensaio os estilistas Areia, Luciana Galeão, Rey Vilas Boas, Jeanne Gubert, Chato Afro Culture, Filipe Dias, Realce, KF Pratas, Fagner Bispo e Filipe Dias com produção de Moda assinada por Júnior Rocha e make por Beberes.

Pesquisa da FGV mostra que o impacto do Covid-19 em profissionais de saúde negras é maior

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Foto: Divulgação

Segundo pesquisa realizada pela FGV, mulheres negras na linha de frente no combate ao covid são mais impactadas que profissionais brancas. Elas representam a maioria das técnicas de enfermagem ou agentes comunitárias de saúde e estão mais expostas ao vírus pois recebem menos treinamento, orientação e equipamento para se proteger da doença.

A pesquisa aponta a desigualdade racial na área de saúde e expõe que mulheres negras estão mais expostas e recebem menos suportes para a segurança. Mostrando as diversas faces do racismo na nossa sociedade.

“Temos que olhar na dimensão da interseccionalidade. As mulheres negras que estão na base do sistema de saúde, são, em geral, técnicas de enfermagem ou agentes comunitárias de saúde, que são profissões menos valorizadas e com menor nível educacional. Por isso, elas estão mais expostas ao risco do contágio, recebem menos treinamento, orientação e equipamento de proteção. A pandemia exacerba uma desigualdade estrutural que já existe, e isso impacta na sensação de mais medo e despreparo em relação aos outros profissionais”, disse Gabriela Lotta, pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e uma das autoras do estudo.

A exposição não é somente ao vírus, além da falta de proteção, essas mulheres estão expostas diariamente ao assédio moral, segundo os dados da FGV as profissionais de saúde negras afirmaram sentir medo (84%), desconfiança (28%) e tristeza (53%), além de declararem mais sensação de despreparo (59%)

Sobre o assédio moral a pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas diz “É ser constrangida e obrigada a trabalhar em condições ruins sem o governo assumir a responsabilidade e sobre o risco de ser demitido. Isso aumentou profundamente na pandemia, o que mostra como as condições de trabalho desses profissionais são precárias e vulneráveis.”

Nova temporada de “American Gods” tem a presença dos orixás

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As Iabás dançam em American Gods - Foto - Reprodução

Oxum plena e dançando em um seriado americano? Sim! A nova temporada do seriado American Gods disponível no Amazon Prime Video (aqui no Brasil também) traz novos deuses, incluindo agora alguns da cultura iorubá como Oxum, Iemanjá e Iansã.

Para quem não conhece a história, o seriado que está na terceira temporada, conta a jornada de Shadow Moon (Ricky Whittle), um homem negro com uma vida complicada que começou com uma grande perda pessoal quando ele era adolescente e tudo se transforma quando ele, adulto, ao sair da prisão, começa a trabalhar para Mr Wednesday (Ian McShane).

No exercício do seu trabalho, Shadow conhece novos e antigos deuses que circulam em carne e osso nos EUA contemporâneo. Vale destacar as divindades negras das primeiras temporadas da série como Mr Nancy/Anansi (Orlando Jones),  Bilkis/Rainha de Sabá (Yetide Badaki)  , Mr Ibis/ Tote ( Demore Barnes) e Mr Jacquel/Anubis ( Chris Obi ).  

Mr Nancy/Anansi (Orlando Jones) aparece na primeira e segunda temporada da série – Foto: Reprodução

A série é baseada no livro American Gods de Neil Gaiman e se você curte histórias repletas de mitologia, com certeza vai se divertir.

“Vai tomar seus remédios”: negra e autista, ativista sofre ataques no Twitter

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Imagem: Reprodução/Instagram

A professora e ativista pelos Direitos Humanos, Luciana Viegas descobriu sozinha que tinha autismo. E isso não é tão raro. Para casos “mais brandos” da doença, sobretudo o autismo de alto funcionamento, em que a pessoa apresenta resultados acima da média em algumas atividades, é bem comum que o autista viva sem saber que faz parte do espectro e seja lido só como alguém muito sensível ou anti-social.

Por meio do Twitter, Luciana resolveu compartilhar suas experiência pessoais com o transtorno focando no que ela descobriu sozinha sem ajuda médica. E não precisou muito para que os “cientistas” brancos da rede a atacassem, defendendo a “ciência” e ignorando as narrativas íntimas de Luciana.

Em um vídeo em sua conta no Instagram, postado nessa segunda-feira, 11/12, a ativista relatou quer recebeu postagens racistas e capacitista na qual era chamada de “macaca” e outra postagem disseram: “vai tomar os seus remedinhos”.

Foto: Reprodução Twitter.

Viegas disse que estava bem, apesar de tudo, denunciou as redes das pessoas que fizeram os ataques e que não permitiria que alguém – sendo deficiente ou não – fizesse racismo. A conta dela do Twitter ficou trancada por 24 horas por causa das denuncias feitas e ela ainda disse que “o racismo dói, por mais que saibamos o que está acontecendo, ele dói”.

A professora foi chamada de ‘burra’ e outros adjetivos, por opinar em uma linha de estudo que ela pesquisa, sobre o modelo de denuncia no modelo biomédico. Luciana ainda falou que, uma das pessoas que a ofenderam, publicou uma foto (que foi apagada) imitando o bigode de Hitler.

Foto postada pelo perfil @pcdliberal no Twitter

Além de entender e denunciar os crimes ocorridos, ela rebate que não irá parar de lutar por aquilo que acredita e pela luta antirracista e anticapacitista.

Como era se de se esperar, depois das manifestações de Luciana, muitos dos links originais das postagens foram deletados e só restaram os prints.

O Mundo Negro procurou a assessoria de imprensa do Twitter durante a tarde, que disse que não teria tempo de responder às nossas dúvidas pelo volume de demandas.

Atualização:
O Twitter tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma, entre as quais as políticas que proíbem o comportamento abusivoe a conduta de ódio. Inclusive, a atualização da política contra conduta de ódio passou a incluir, recentemente, a linguagem que desumaniza alguém devido à sua raça, etnia ou origem. Violações a essas regras estão sujeitas às medidas cabíveis. Temos sido cada vez mais proativos em detectar conteúdos abusivos na plataforma, mas também contamos com as denúncias das pessoas de eventuais violações às nossas regras.

Edição: Silvia Nascimento

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