O filme “Medida Provisória”, primeiro longa de ficção dirigido por Lázaro Ramos, já está disponível para aluguel nas plataformas e operadoras Claro, Sky, Oi, Vivo, Google e Itunes. Sucesso de bilheteria pelo país, a obra se passa num futuro distópico em que o governo brasileiro decreta uma medida que obriga os cidadãos negros a voltarem à África como forma de reparar os tempos de escravidão. A partir desse conflito e da história de amor vivida por Capitu (Taís Araújo) e Antonio (Alfred Enoch), o longa passa a debater questões sociais numa mistura drama e thriller.
“Uma das principais ideias que ‘Medida Provisória’ busca levar para o público é a de coletividade, o que fortalece ideias e torna nossa vivência mais potente”, disse Lázaro sobre o filme. “E eu fiquei feliz demais em ver que o público percebeu isso e se sentiu a vontade para contribuir, através da sua arte, textos, das fotos e todo o material que venho recebendo desde antes do Medida estrear“.
Notícias Relacionadas
Angela Bassett volta ao papel de diretora da CIA em 'Missão: Impossível 8' e confirma novo suspense da Netflix em 2025
'Sintonia de Natal': nova comédia romântica natalina estreia na Netflix
O roteiro é baseado no sucesso teatral brasileiro “Namíbia, Não!”, de Aldri Anunciação – que também integra o elenco como ator. Escrito originalmente em 2011, Lázaro se apaixonou pelo texto e o adaptou para o cinema em 2015, sendo ele filmado em 2019 em diversas locações na cidade do Rio de Janeiro. Para além do elenco estelar, vale destacar a trilha sonora com direção musical assinada por Plínio Profeta, Rincon Sapiência e Kiko de Souza, que pinça para o espectador canções nas vozes de nomes como Elza Soares, Xênia França e Liniker – coube a Plínio trazer a carga cinematográfica necessária e a dupla Rincon e Kiko a busca por sonoridades do hip hop paulista contemporâneo.
Notícias Recentes
'Vim De Lá: Comidas Pretas': Mariana Bispo apresenta especial sobre gastronomia brasileira com origem africana
Ministério da Igualdade Racial lança projeto para enfrentar racismo no transporte público do Rio