Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, foi eleita pela Forbes, revista norte-americana, como a 18ª mulher mais poderosa do mundo. Ela é a única brasileira na lista que reconhece 100 mulheres, divulgada na quarta-feira (11).
A Forbes reconhece Tarciana como uma “defensora fervorosa de políticas ambientais”, como evidenciado por seu discurso na Assembleia Geral da ONU em 2023. Na época, a presidente do BB falou sobre a importância de ampliar o financiamento para negócios sustentáveis.
“No mesmo mês, ela firmou uma parceria entre o Banco do Brasil e o Banco Interamericano de Desenvolvimento para investir US$ 250 milhões em recursos de energia renovável e infraestrutura sustentável”, destacou a revista.
“Figurar numa lista em que você é colocada como uma das mulheres mais influentes do mundo e quando você olha quem são as mulheres que estão nessa lista, que são mulheres que também me influenciam, eu só posso dizer que todos os dias é engrandecedor ser influenciada por mulheres como você [repórter Karla Lucena], por mulheres como a Ministra Anielle [Franco]”, disse Tarciana em entrevista à jornalista da GloboNews, nesta quinta-feira.
“O nome que está naquela lista é o meu, hoje, mas é o nome de todas as mulheres brasileiras. Eu acho que é um fator de extremo orgulho para nós termos listada entre as 100 mulheres mais influentes do mundo, uma brasileira. Fico extremamente honrada e lisonjeada que nesse instante seja eu, mas eu diria que ali está o que eu acredito, de fato”, completa a executiva.
“O nome é o meu, mas a gente tem aqui mais de 100 milhões de mulheres brasileiras juntas, todas, naquela lista. Então eu tenho uma alegria imensa, eu me sinto orgulhosa, um orgulho que não há como descrever”, finalizou sua declaração emocionada.
Em uma entrevista recente, o rapper Pharrell Williamsafirmou que é um pai rigoroso na criação dos filhos e preocupado com as habilidades que eles precisam desenvolver para enfrentar dificuldades ao longo da vida.
“Sou um pai rigoroso porque o mundo é duro. Eu acho que quando os pais dizem coisas como: ‘eu nunca quero que meus filhos lutem do jeito que eu lutei’, bem, você tem que entender a maneira como sua luta fez com que você se tornasse um trabalhador, indivíduo com pensamento crítico”, disse no podcast Tetragrammaton com o apresentador Rick Rubin.
“Quando você não permite que seus filhos tenham luta guiada, eles não desenvolvem habilidades de enfrentamento, não têm coragem, não conseguem lidar com desafios e muitas vezes não terminam tão bem”, afirmou o artista.
O produtor musical ainda deu um exemplo pessoal de como educa seus filhos. “Durante os feriados, nós alimentamos e atendemos os desabrigados. Nós vamos a diferentes hospitais infantis onde há muitas crianças que enfrentam problemas que muitas vezes são incuráveis ou ainda não foram curados. E isso porque eu quero que meus filhos entendam que é preciso ter habilidades reais de enfrentamento e ver como é a verdadeira coragem”, contou.
“Uma criança que acorda e recebe más notícias naquele dia e percebe que vai ser uma jornada difícil e onde eles acordam todos os dias e encaram aquele dia como ele é. Eu queria que meus filhos tivessem isso, e é por isso que estou fazendo isso”, detalhou. “Eu não brinco. Sou um pai rigoroso”, finalizou sobre a sua experiência em família.
Pharrell tem quatro filhos. Junto com a sua esposa Helen Lasichanh, em 2008, nasceu Rocket Ayer Williams, e em 2017, nasceram os trigêmeos, cujo os nomes não foram revelados.
Em 2024, a primeira turma de alunos negros do curso de Medicina que ingressaram através do programa de cotas-raciais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) se formou, representando um marco histórico para a universidade. A ação afirmativa foi implementada pela instituição no ano de 2019. Como símbolo dessa conquista, os alunos plantaram uma muda de baobá no câmpus.
Keyla Sacramento, aluna de medicina na universidade, compartilhou o vídeo do momento em que o baobá foi plantado: “Tenho nem legenda para falar o que foi o dia de hoje, é histórico para o movimento negro da nossa universidade e para mim, pessoalmente, conhecendo as pessoas incríveis que estão formando hoje! Temos muito orgulho de vocês, o Brasil não tem nem noção dos médicos incríveis que tá recebendo”, escreveu na legenda.
A Unicamp, considerada uma das três melhores universidades da América Latina e a segunda mais renomada do Brasil, viu a entrada de estudantes negros em seus cursos saltar de 22% em 2018 para 35% em 2019, após a adoção das cotas. Apesar do avanço, o caminho foi marcado por preconceitos enfrentados pelos alunos ao longo da graduação.
O baobá, árvore de origem africana, é símbolo de vida e pode viver milênios. Além de sua beleza singular e resistência à seca, graças ao tronco que armazena água, possui propriedades curativas e nutricionais que despertam interesse em pesquisas farmacêuticas e cosméticas. No Brasil, seu cultivo ainda enfrenta desafios, sendo mais comum pela germinação de sementes, que exigem preparo especial para quebrar a dormência, como imersão em água quente e lixamento. O plantio demanda solo bem drenado, irrigação equilibrada, adubação anual e deve respeitar distâncias de estruturas. A conscientização sobre seu cultivo pode incentivar a preservação dessa árvore icônica.
A Netflix anunciou nesta quinta-feira, 12, que Mariah Carey será a estrela do show de abertura dos jogos natalinos da NFL, transmitidos globalmente pela plataforma no dia 25 de dezembro. A cantora fará uma performance gravada de “All I Want for Christmas Is You”, seu maior hit, antes de duas partidas da liga de futebol americano.
Os jogos, parte de um acordo bilionário entre a Netflix e a NFL, prometem movimentar o Natal dos fãs de esporte e música. Às 15h (horário de Brasília), os atuais campeões do Super Bowl, Kansas City Chiefs, enfrentam o Pittsburgh Steelers. Em seguida, às 18h30, Baltimore Ravens e Houston Texans se enfrentam em uma partida marcada por outra grande atração: um show ao vivo de Beyoncé no intervalo.
Beyoncé fará sua primeira apresentação da nova fase country de sua carreira com o especial “Cowboy Carter Christmas”. Entre as músicas prometidas estão “Texas Hold ‘Em” e uma versão inédita de “Crazy in Love”.
Mariah Carey, por sua vez, comemora a 15ª semana de “All I Want for Christmas Is You” no topo da parada norte-americana Billboard Hot 100, um recorde histórico para canções natalinas. A música alcança a liderança todos os anos desde 2017 e já acumula 16 certificações de platina.
Os jogos de Natal também serão transmitidos pela TV aberta nas cidades dos times participantes, além de estarem disponíveis na plataforma NFL+ para dispositivos móveis nos EUA. O acordo entre a Netflix e a NFL inclui a transmissão de jogos especiais durante as próximas três temporadas natalinas e, segundo o Wall Street Journal, custou à plataforma cerca de US$ 150 milhões.
A 7ª Celebração Anual do Cinema e Televisão Negros, promovida pela Critics Choice Association, reuniu um elenco de estrelas na noite de segunda-feira, 9, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O evento homenageou contribuições e performances de destaque no entretenimento negro.
Comandada pelo ator e comediante Jay Pharoah, conhecido por suas imitações no Saturday Night Live e pelo especial de comédia Jared, a cerimônia celebrou nomes de peso da indústria. Regina King recebeu o Trailblazer Award por sua carreira excepcional e projetos recentes, como Shirley, da Netflix. Tyler Perry foi reconhecido com o Icon Award, em celebração à sua trajetória de impacto no cinema e na televisão.
Entre os premiados da noite, Cynthia Erivo levou o Film Actress Award por sua atuação em Wicked, da Universal Pictures. John David Washington foi homenageado com o Film Actor Award por seu papel em The Piano Lesson, da Netflix. Já Jharrel Jerome recebeu o Breakthrough Actor Award, enquanto Michael Rainey Jr. foi premiado com o Series Rising Star Award por seu trabalho em Power Book II: Ghost, da STARZ.
A cerimônia também foi marcada por momentos de estilo no tapete vermelho, com escolhas de moda que refletiram o glamour da noite. Estrelas como Kelly Rowland e outras figuras de destaque no entretenimento exibiram trajes sofisticados, transformando o evento em uma vitrine de elegância e celebração cultural.
Confira as fotos das celebridades que estiveram no evento:
Não havia dúvidas de que Kamala Harris, que concorreu à presidência dos Estados Unidos da América juntamente com Donald Trump, seria a representação histórica atual e necessária: mulher, negra e do partido dos democratas — uma política atuante e empenhada em inovação de direitos civis — para ser a sucessora de Joe Biden, 46° presidente dos EUA e também do partido dos democratas. Mas o que podemos esperar para o próximo ano com a vitória de Trump é o que quero dividir com vocês juntamente com o meu amigo Antonio Isuperio, arquiteto brasileiro residente em Nova York.
Arquiteto e ativista, Antonio Isupério – Foto: Wesley Alisson
Antonio é homem negro, LGBTQ+, e originário de uma comunidade periférica. Sua trajetória de mais de 10 anos como defensor de direitos humanos é marcada por uma profunda conexão com suas origens, sendo filho de uma empregada doméstica. Em 2024, se juntou à Anistia Internacional USA como Country Specialist do Brasil, como imigrante e pesquisador do tema social e político, e de seu lugar de fala ele traz suas considerações em tópicos:
“A análise das perspectivas afro-americanas sobre a eleição de Trump baseia-se em dados e análises de fontes como o Pew Research Center. Essas visões refletem a complexidade das dinâmicas raciais e políticas nos Estados Unidos, considerando que a grande maioria dos afro-americanos votou e provavelmente continuará apoiando o Partido Democrata. A eleição de Trump em 2016 e 2020 foi amplamente vista com preocupação por essa comunidade. Algumas razões são:
Justiça Racial: Muitas pessoas negras americanas viram a retórica e as políticas de Trump como prejudiciais para os esforços de justiça racial, especialmente em questões como a violência policial e o racismo sistêmico.
Políticas de Imigração: As políticas de imigração mais rigorosas de Trump também afetam muitos afro-americanos, especialmente aqueles com familiares ou amigos em comunidades imigrantes.
Direitos Civis e Sociais: Há preocupações de que o governo Trump tenha tentado reverter os avanços em direitos civis, incluindo proteções para grupos marginalizados.
Economia e Emprego: Embora alguns afro-americanos tenham se beneficiado da economia sob Trump, há um sentimento de que suas políticas econômicas, em geral, não abordaram adequadamente as disparidades raciais no emprego e na riqueza.
Impactos na Comunidade: Muitas pessoas negras perceberam o governo Trump como um período de retrocessos nos direitos civis, com pouca ou nenhuma iniciativa que beneficiasse diretamente a comunidade afro-americana em larga escala.
Movimentos de Resistência: A ascensão de Trump e sua retórica supremacista também serviu como catalisador para a mobilização de movimentos sociais, como o Black Lives Matter, que ganhou ainda mais força durante sua presidência.
Perspectivas Diversas: Embora a maioria tenha se oposto a Trump, uma pequena parcela dentro da comunidade negra americana, especialmente empresários e líderes religiosos conservadores, apoiou algumas de suas políticas, como as relacionadas à reforma tributária e ao empreendedorismo”, salienta Antonio.
As comunidades negras norte-americanas viam em Kamala, vice-presidente do atual presidente Biden, a esperança de seguirem rumo ao progresso social e representativo, mas, de acordo com matéria publicada no portal BBC News — Como usuários de X ganham milhares de dólares espalhando fake News sobre as eleições dos EUA — aponta que a reeleição de Donald Trump, que também foi eleito em 2016, teve a proliferação de notícias fraudulentas como fator decisivo nos resultados. Os meios de comunicação de massa pela internet têm sido uma ferramenta perigosa. Nos fortalecer para que toda a nossa história não seja mais uma vez levada ao descaso político se faz necessário a todo o momento. Neste em especial, é considerável afirmar que aqui no Brasil nós também precisamos ficar alerta para que o retrocesso não nos alcance, e para colaborar com as pessoas que sempre são afetadas quando as ações políticas não coincidem com a narrativa das oportunidades e expansão econômica.
A judoca Beatriz Souza, 26 anos, única brasileira a conquistar a medalha de ouro no judô na Olimpíada de Paris, foi indicada ao prêmio de Melhor Judoca Mulher do Mundo em 2024, promovido pela Federação Internacional de Judô (IJF). A votação, aberta ao público no site da IJF, já está em andamento e segue até 10 de janeiro de 2025.
Bia, que brilhou em sua estreia olímpica, compete com outras seis campeãs olímpicas: Natsumi Tsunoda (Japão), Diyora Keldiyorova (Uzbequistão), Christa Deguchi (Canadá), Andreja Leski (Eslovênia), Barbara Matic (Croácia) e Alice Bellandi (Itália).
Ao destacar a indicação de Bia para o IJF Judo Awards, a federação enfatizou “a técnica poderosa e a resiliência [da atleta], que a transformaram em uma das mais formidáveis estrelas do judô, uma verdadeira campeã do povo em seu país natal, o Brasil”. Os vencedores serão anunciados em 2 de fevereiro, durante o Grand Slam de Paris, evento que abre o calendário do judô em 2025.
Além de seu ouro olímpico na categoria acima de 78 quilos, Bia também conquistou uma medalha de bronze na disputa por equipes em Paris.
A atleta natural de Itariri (SP) vive um momento histórico em sua carreira: foi eleita a melhor judoca do ano no Prêmio Brasil Olímpico e indicada à categoria Atleta Mulher do Ano na mesma premiação. Ela também concorre nas categorias Atleta da Torcida, Prêmio Inspire e Influenciador do Ano. A cerimônia de entrega dos troféus será realizada nesta quarta-feira (11), às 19h (horário de Brasília), no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo no canal do Time Brasil no YouTube.
Antes do sucesso em Paris, Bia já acumulava conquistas importantes em 2024. Ela foi campeã do Grand Prix da Áustria, em março, e levou o ouro no Campeonato Pan-Americano de Judô, realizado em abril no Rio de Janeiro. Encerrando o ano, Bia ocupa a vice-liderança no ranking mundial da categoria acima de 78 kg (pesos-pesados).
O Projeto Paradiso e o Empoderadas anunciaram, neste domingo (8), uma residência artística exclusiva voltada para roteiristas e diretoras negras brasileiras. A iniciativa acontecerá em setembro de 2025, na cidade de Toledo, na Espanha, e é destinada a profissionais que estejam desenvolvendo seu primeiro ou segundo longa-metragem de ficção. A residência integra o programa Residências Paradiso, que busca fortalecer a produção audiovisual e ampliar a diversidade no setor.
Com parceria da Ibirí Filmes, uma produtora especializada em temáticas afrocentradas, a residência proporcionará à profissional selecionada uma estadia de quatro semanas, com todas as despesas de deslocamento e acomodação cobertas. Durante o programa, a roteirista terá acesso a mentorias em português e poderá desenvolver a primeira versão de seu roteiro ou aprimorar um projeto já iniciado, promovendo a internacionalização de cineastas negras brasileiras.
As inscrições estarão abertas entre fevereiro e março de 2025, e o regulamento completo será divulgado no início do período. A profissional escolhida será anunciada em abril de 2025. O objetivo da residência é promover o fortalecimento da narrativa negra no audiovisual, conectando talentos emergentes a oportunidades de desenvolvimento e a mercados internacionais.
O Empoderadas, idealizado pela cineasta Renata Martins, é uma referência na valorização de mulheres negras no cinema. Desde 2015, a iniciativa tem criado espaços de formação e visibilidade para profissionais negras no audiovisual brasileiro. Já o Projeto Paradiso, ligado ao Instituto Olga Rabinovich, é conhecido por apoiar talentos brasileiros por meio de mentorias, bolsas de estudo e programas de internacionalização desde sua criação em 2019.
Com o apoio da Ibirí Filmes, que tem um compromisso com a produção de obras antirracistas e afrofeministas, a residência reforça a importância de criar narrativas que rompam com os imaginários coloniais e racistas no audiovisual. A iniciativa celebra o protagonismo das mulheres negras, reafirmando o compromisso de transformar o setor em um espaço mais inclusivo e representativo.
A Justiça Federal condenou o médico recém-formado Pedro Fellipe Pereira da Silva Rocha a pagar uma indenização de R$ 550 mil por fraude ao sistema de cotas raciais para ingresso no curso de medicina da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). A decisão, que atende a um recurso do Ministério Público Federal (MPF), foi tomada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) no último dia 5 de dezembro.
Do valor total, R$ 50 mil correspondem a danos morais à sociedade brasileira, enquanto cerca de R$ 500 mil foram determinados como indenização por danos materiais à UFAL, calculados com base na duração média do curso de medicina e no valor das mensalidades em instituições privadas.
O MPF apontou que Rocha ingressou na universidade em 2017 por meio de uma vaga destinada a cotas raciais, mas não apresentava características físicas que corroborassem sua autodeclaração como pardo. “A aparência física do candidato é imprescindível para assegurar o direito à cota racial, pois são justamente as características físicas (fenótipo) próprias das pessoas negras (pretas ou pardas) que as tornam vítimas de preconceito racial na sociedade brasileira”, destacou o órgão.
A ação civil pública foi ajuizada em 2021, após denúncias feitas por estudantes da UFAL sobre possíveis fraudes no sistema de cotas. Segundo o MPF, a universidade não tomou providências, o que levou o órgão a buscar a responsabilização judicial de Rocha.
Na ocasião, o MPF optou por não solicitar o cancelamento da matrícula do estudante, já que o prazo para convocar o candidato que teria direito à vaga havia expirado. Em vez disso, pediu a indenização pelos prejuízos causados.
Inicialmente, a 2ª Vara da Justiça Federal em Alagoas negou os pedidos, mas a decisão foi revertida pelo TRF5. A corte entendeu que o médico não atendia aos critérios exigidos para as cotas raciais.
A advogada Paula Falcão, que representa Rocha, informou que irá recorrer. “A autoidentificação é um direito da personalidade, vinculado aos aspectos existenciais, emocionais e sociais de cada indivíduo. Portanto, sua participação no processo seletivo foi legítima”, argumentou em nota.
Ela também afirmou que o médico “sempre se reconheceu como pardo” e que sua atuação foi pautada pela boa-fé e pelas normas legais. “A decisão viola preceitos constitucionais”, defendeu.
O caso reacende o debate sobre os critérios para validação de autodeclarações no acesso às políticas de ações afirmativas e a necessidade de mecanismos mais rígidos para evitar fraudes no sistema.
A retrospectiva das buscas no Google em 2024 revelou Rebeca Andrade como a personalidade mais procurada pelos brasileiros ao longo do ano. A ginasta, que brilhou nas Olimpíadas de Paris, se tornando a maior medalhista brasileira de jogos olímpicos ao conquistar quatro medalhas na competição deste ano somando um total de seis medalhas olímpicas conquistadas na carreira.
Além do destaque de Rebeca, a atleta norte-americana, Simone Biles, principal oponente da brasileira, também esteve na lista das personalidades mais buscadas na plataforma. O levantamento também apontou a paixão nacional pelo futebol, que impulsionou buscas relacionadas à Copa América, Eurocopa e Copa do Brasil. O esporte esteve no centro das atenções ao lado de eventos como as eleições municipais e os desastres climáticos que marcaram o ano, incluindo inundações que atingiram o Rio Grande do Sul e a onda de calor excessivo no país.
No universo da cultura pop, os brasileiros acompanharam de perto o sucesso de Divertida Mente 2, o destaque nacional de Ainda Estou Aqui – que disputa uma vaga no Oscar –, e shows de grandes artistas como Madonna, Bruno Mars e Caetano & Bethânia. Entre as músicas, “Só Fé”, do cantor Grelo, foi a mais buscada e viralizou nas redes sociais. Já entre os podcasts mais buscados, o ‘Não Inviabilize’, criado e apresentado por Déia Freitas se destacou.
Nas séries, produções inspiradas em games e doramas dominaram as pesquisas, refletindo o gosto diversificado do público por entretenimento. Já no campo das dúvidas, a pergunta mais feita foi “o que é mpox?”, acompanhando discussões de saúde que marcaram o ano.
Outro momento de grande comoção para os brasileiros foi a morte do apresentador Silvio Santos, em agosto deste ano, que liderou as buscas, além do músico, vocalista do grupo Molejo, Anderson Leonardo, falecido em abril. O nome do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, também ficou entre os mais buscados entre os nomes relacionados às tendências de Política.